4 EMPREENDEDORES QUE CRIARAM GRANDES EMPRESAS EM MOMENTOS DE CRISE DO PAÍS

Bianca Laufer, fundadora da Greenpeople (Foto: Divulgação)

Como esses empresários aproveitaram momentos pouco atraentes das últimas três décadas para inventar seus negócios

Se fosse possível entrar em uma máquina do tempo e voltar 30 anos no passado, muita gente seria surpreendida pelo Brasil daquela época. É possível que alguns até pensassem que foram parar em outro lugar do planeta – algum canto remoto e esquecido – quando se compara a situação daqueles dias com o país de hoje. Afinal, em que pesem os problemas atuais, avançamos como nação em um mundo que ficou mais complexo, veloz, digital conectado.

Em 1990, por exemplo, quando a telefonia móvel fez sua estreia por aqui, no Rio de Janeiro, encerramos o ano com 700 aparelhos habilitados; hoje, temos 324 milhões de linhas de celular – mais de uma por habitante.

Rápidas também foram as mudanças de moeda durante esse período. Em menos de uma década, o país experimentou Cruzados, Cruzados Novos, Cruzeiro e Cruzeiro Real até chegar ao Real, em 1994. Um ano antes, a inflação tinha batido 2.477% por ano — surrealismo puro, se comparado ao índice atual, na casa dos 4%.

Desde 1988, PEGN é testemunha dessas transformações. A revista acompanhou períodos de bonança, como o crescimento acelerado que marcou parte dos anos 2000. Também esteve presente nos momentos agudos de crise, como no confisco das cadernetas de poupança no Plano Collor ou no racionamento de energia de 2001.

Ao longo dessa trajetória, o que fica claro é que mesmo as instabilidades não foram barreiras para gerações de empreendedores criativos, resilientes e ousados. Onde a maioria viu incerteza, eles enxergaram oportunidade. Acompanhe a seguir a história de quem criou grandes empresas em momentos pouco atraentes — e ajudou a construir o Brasil em que vivemos hoje.

Francisco Loschiavo, 54, sócio-fundador da CTI Global

“Quando abrimos as portas da CTI Global [especializada em soluções financeiras], em 1992, éramos apenas três jovens profissionais. Naquele momento de rescaldo da crise gerada pelo Plano Collor, apostamos em preços mais competitivos do que as gigantes do segmento.

Não demorou para que chegassem grandes clientes em busca de orçamento mais enxuto, devido à crise, mas que não abriam mão de soluções para analisar suas demonstrações financeiras em meio ao caos da hiperinflação. Não à toa, nosso primeiro carro-chefe foi uma ferramenta que expurgava a inflação dos demonstrativos. Dois anos depois, novas oportunidades surgiram com a estabilidade trazida pelo Plano Real.

Pela primeira vez, as empresas tinham condições de olhar adiante e planejar seu futuro, o que abriu caminho para o produto que até hoje é nosso campeão de vendas — um simulador financeiro que aponta alternativas com base nas perspectivas da economia. Hoje acrescentamos a ele novas tecnologias, como inteligência artificial.”

João Appolinário, fundador da Polishop

João Appolinário é presidente e fundador da varejista Polishop (Foto: Estadão Conteúdo)

João Appolinário é presidente e fundador da varejista Polishop

“O caminho natural seria suceder meu pai em seus negócios, no ramo de concessionárias de automóveis. Mas em meados da década de 90 eu já tinha detectado que a revolução digital mudaria o consumo. As pessoas estavam deixando de lado a lista telefônica para se aventurar pelas pesquisas online, o que me impulsionou a começar um negócio totalmente diferente do varejo tradicional.

Em 1999 fundei a Polishop, com o objetivo de levar qualidade de vida ao público por meio dos nossos canais de venda na TV [via call center] e na plataforma de e-commerce. Na época, 80% dos nossos produtos eram importados — uma operação que só se tornou viável com a queda de barreiras alfandegárias, a partir daquela década.

Outro aspecto determinante para o sucesso do negócio foi o fim da hiperinflação. Com a moeda estável e o cenário mais previsível, pude oferecer ao consumidor a condição de parcelar suas compras em dez vezes — algo incomum na época. Como resultado da oferta que cabia no bolso do brasileiro, cheguei a vender mais de 1 milhão de grills em menos de dois anos. 

O início da década seguinte foi marcado pela expansão dos canais de venda e da sinergia entre eles como parte da premissa do negócio. Em 2001, lancei os catálogos e, em 2003, as dez primeiras lojas físicas. Hoje, a marca já soma 286 lojas próprias, 145 mil parceiros de venda direta e 3,8 mil funcionários.”

Wilson Poit, 60, fundador da Poit Energia

Wilson Poit, empreendedor e fundador da Poit Energia (Foto: Rafael Jota)

Wilson Poit, empreendedor e fundador da Poit Energia

“Revendo minha trajetória, chega a ser uma ironia eu ter crescido em uma casa sem energia elétrica, no interior de São Paulo. Naquela época, nem sequer poderia imaginar que fundaria a maior empresa de geração de energia temporária da América Latina. A ideia nasceu quando fui mal atendido por um fornecedor de geradores. Como sou engenheiro eletricista, aquela experiência me mostrou que eu poderia oferecer algo muito melhor.

O primeiro passo foi dado em 1999, ao comprar um caminhão e um gerador para formatar um pacote de serviços completo, com transporte, instalação e plantão de profissionais especializados. Meu primeiro grande destaque no mercado veio durante um show no Parque do Ibirapuera, que depois me rendeu trabalhos na Fórmula 1, em novelas e filmes. O impulso final veio com a privatização das empresas de telecomunicação, que demandou geradores para alimentar torres de transmissão instaladas em locais onde ainda não havia rede fixa de energia.

A crise do apagão, em 2001, me rendeu bons negócios em partidas de futebol e em
shows — só autorizados se iluminados por geradores. As operações atraíram o interesse de alguns fundos, cujos investimentos impulsionaram a expansão da empresa. Em 2012, vendi o empreendimento por mais de R$ 400 milhões para a líder mundial do setor, a Aggreko.”


Romero Rodrigues, 41, fundador do Buscapé

Ensaio 30 Anos de PEGN - ROMERO RODRIGUES 41 ANOS COFUNDADOR DO BUSCAPÉ E SÓCIO DO FUNDO REDPOINT EVENTURES (Foto: Samuel Esteves)

Romero Rodrigues, cofundador do Buscapé

“O início do site de comparação de preços Buscapé, em 1999, foi completamente diferente do que eu e meus três sócios imaginávamos. A gente achava que a parceria com o varejo ia estourar; na prática, fomos recebidos com ameaças judiciais. A última coisa que o comércio queria era ter seus preços expostos e sujeitos a comparação. Por outro lado, fomos surpreendidos com o assédio de fundos de venture capital.

Estávamos conversando com o banco Merrill Lynch quando a bolha da internet estourou, em 2000. Ainda assim, assinaram um acordo conosco. Um ano depois, diante da quebradeira das empresas pontocom, veio o ultimato: ou alcançávamos o ponto de equilíbrio em 12 meses, ou deveríamos fechar.

O jeito foi partir para cima das lojas e cobrar pelo tráfego que já estávamos gerando, além de licenciar nossa tecnologia de busca. Deu certo: o crescimento triplicou ano após ano, até que, em 2009, a sul-africana Naspers nos comprou por US$ 342 milhões.”

Thomaz Srougi, 42, fundador do dr.consulta

“A empresa nasceu da minha experiência pessoal com a medicina. Venho de uma família de médicos e cresci vendo meu pai  trabalhar por longas horas, sem receber uma remuneração justa. Ao mesmo tempo, via a realidade dos pacientes e desejava investir em um negócio que fosse tão ou mais eficiente que o sistema privado, além de acessível para um número maior de pessoas.

A primeira clínica que abri foi dentro da comunidade de Heliópolis [a maior da América Latina], em São Paulo, em 2011. Ali pude ver de perto quais eram as necessidades de quem se via à mercê do SUS [Sistema Único de Saúde]. Essa busca por mais qualidade nos serviços essenciais — em especial de saúde — é justamente um dos anseios da nova classe C, cuja renda aumentou ao longo dos anos.

O que explica nosso crescimento atual, mesmo com a recessão, é a consolidação da marca junto à população que não tem plano de saúde — ou seja, 77% dos brasileiros. Entre eles, estão aqueles que perderam seus planos nos últimos anos, o que nos permitiu mais recentemente alcançar também as classes A e B.”

Bianca Laufer, fundadora da Greenpeople (Foto: Divulgação)

Bianca Laufer, 45, fundadora da Greenpeople

“Nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar ter o Luciano Huck como sócio quando, em 2014, comecei a Greenpeople na cozinha da minha casa. A ideia de fabricar sucos prensados a frio começou de forma despretensiosa, depois que conheci essa tecnologia durante uma viagem de férias ao Havaí. No início, vendia só para as amigas.

Depois comecei a investir na divulgação para parceiros que tivessem sinergia com a marca — voltada para as classes A e B —, como empórios, academias, lojas de produtos naturais, personal trainers e nutricionistas.

O segredo estava na degustação dos sucos, que em 2015 tiveram a sorte de cair nas graças de artistas durante um evento da nutricionista Andrea Santa Rosa, esposa do ator Márcio Garcia. Os posts dos famosos nas redes sociais foram o impulso que faltava para a marca deslanchar. Em algum momento, até cheguei a temer que o movimento fitness fosse só uma moda, mas as tendências ao redor do mundo mostram que ele veio para ficar.

A entrada gradual de vários outros sócios-investidores, como o próprio Luciano, foi fundamental para expandir a produção. Nosso mais recente investimento, de R$ 50 milhões, foi a inauguração de uma nova fábrica, em agosto deste ano. Pode parecer ousadia, mas sabemos que é justamente nas crises que surgem as melhores oportunidades de negócio.”


Suzano Papel e Celulose apresenta copo 100% biodegradável

Produto de fonte renovável também é compostável e tem emissões de carbono neutralizadas

A Suzano Papel e Celulose, uma das maiores fabricantes de papéis de embalagem da América Latina, apresenta ao mercado o primeiro papelcartão para copos que é 100% biodegradável, compostável, de fonte renovável e produzido no Brasil. A principal novidade do produto é a substituição da presença de uma barreira protetora até então feita com polietileno por um material biodegradável que permite a degradação completa do copo quando descartado de maneira que entre em contato com o meio ambiente. Além disso, suas fibras são compostáveis, ou seja, nutrem o solo durante sua biodegradação.

Outro diferencial da nova linha é o fato de o Bluecup Bio® ser o único papelcartão do País totalmente integrado ao programa Carbono Neutro da empresa, tendo o excedente de carbono gerado durante o processo de fabricação do produto compensado pela Suzano, um diferencial compartilhado com os end-users do Bluecup Bio®.

A chegada ao mercado do novo produto está em consonância com as mudanças de comportamento dos consumidores, e também com o foco da Suzano em inovação e sustentabilidade. O desenvolvimento de produtos de base renovável para o mercado levou a empresa a lançar em julho deste ano o papelcartão Bluecup®, primeiro produto da linha destinada à produção de copos descartáveis e que visa revolucionar o mercado nacional, hoje abastecido majoritariamente por papéis importados.

O grande diferencial dos copos descartáveis produzidos com papelcartão, além da matéria-prima de fonte renovável, no caso o eucalipto plantado pela Suzano para essa finalidade, é a característica física propícia para o desenvolvimento de ações de marketing. Sua superfície uniforme, com alta lisura e brancura, permite impressão de alta qualidade para melhor divulgação da marca ou do propósito do cliente. O papelcartão também oferece melhor isolamento térmico, maior aderência na pegada e conforto ao beber.

A linha Bluecup®, há aproximadamente dois anos em desenvolvimento na área de pesquisas da Suzano, tem como objetivo atender um mercado de copos descartáveis de aproximadamente 600 mil toneladas anuais no Brasil, hoje suprido por matéria-prima de origem fóssil ou por papéis importados. “Há uma demanda crescente por produtos mais amigáveis ao meio ambiente e o Bluecup Bio® representa justamente isso. Falamos de uma revolução em um mercado que tem buscado soluções para se reinventar”, explica Alexandre Cezilla, Gerente Executivo de Estratégia e Marketing da Suzano Papel e Celulose.

A Suzano visa, com isso, oferecer competitividade e um serviço diferenciado para o mercado nacional. O novo produto já possui amostras disponíveis para realização da homologação em todos os convertedores. “Os clientes da Suzano têm à disposição uma rede composta por 24 endereços, o que propicia aos convertedores acesso facilitado a estoques e a produtos convertidos, além do suporte de uma equipe técnica especializada e dedicada para este processo” ressalta Leonardo Grimaldi, Diretor Executivo de Papel da Suzano Papel e Celulose.

Sobre a Suzano Papel e Celulose

A Suzano Papel e Celulose é a segunda maior produtora de celulose de eucalipto do mundo e a maior fabricante de papéis de imprimir e escrever da América Latina. Como subsidiária da Suzano Holding, reúne mais de 90 anos de tradição com o que há de mais moderno de tecnologia para a indústria de papel e celulose. Possui sete unidades industriais no Brasil, escritórios internacionais em seis países e estrutura de distribuição global preparada para abastecer mais de 60 países.

Produz, além de Celulose, Papéis de imprimir e escrever revestido e não revestido e de Embalagens, Tissue (papéis para fins sanitários) e celulose Fluff (usada na produção de fraldas e absorventes higiênicos), e está investindo na produção de Lignina e derivados, criando uma plataforma de química verde para a substituição de matéria-prima de origem fóssil, entre outras aplicações. Trabalha no desenvolvimento genético de culturas florestais e atua no setor de biotecnologia por meio de sua subsidiária FuturaGene.

A empresa possui capital aberto e integra o Novo Mercado, o que reforça seu compromisso com o avanço contínuo das práticas de governança corporativa.

www.suzano.com.br


Setor de TI representa 5,6% da economia de SC - R$ 15,5 bilhões ao ano 

O que falta para o setor que emprega 47 mil pessoas se tornar a nova matriz econômica do Estado na opinião de entidades e especialistas

O setor de tecnologia, que cresceu mais de 10.000% nas últimas três décadas
O setor de tecnologia, que cresceu mais de 10.000% nas últimas três décadas

Uma janela se abre para o futuro de Santa Catarina. O setor de tecnologia, que cresceu mais de 10.000% nas últimas três décadas e já representa 5,6% da economia catarinense (movimentando R$ 15,5 bilhões em faturamento e empregando 47 mil pessoas), traça uma trajetória progressiva que visa transformar a matriz econômica estadual. O plano é fortalecer o ecossistema de inovação existente no Estado e alçar as empresas de tecnologia ao pelotão de frente da sexta maior economia do País a médio e longo prazo.

Mais que uma reinvenção necessária diante das mudanças intangíveis da chamada “quarta revolução industrial” - que conecta tecnologias digitais, físicas e biológicas -, a intenção do setor está em ampliar o reconhecimento do Estado como um ser inovador. A ideia é valer-se da cooperação e unir os diversos pólos catarinenses para que Santa Catarina se torne para o Brasil uma inspiração como o Vale do Silício é para o mundo.

A pretensão não está em copiar o modelo da “meca da inovação” mundial, que reúne na Califórnia, nos Estados Unidos, gigantes tecnológicos como Uber, Facebook, Google e Apple, mas trocar experiências. Ideias que conduzam a economia estadual para o mesmo referencial que fez despontar os exemplos americano e de Israel, outra referência global. Em linhas gerais, formar o “Nosso Vale do Silício”.

Essa avaliação é partilhada pelos expoentes em tecnologia no Estado, entre eles, Daniel Leipnitz, presidente da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), que representa a maior fatia do setor “tech” em Santa Catarina. A entidade é uma das principais defensoras e articuladoras da convergência dos projetos espalhados no Estado. O objetivo é formar um ciclo virtuoso em torno da inovação.

— Temos conhecido diversos ecossistemas mundo afora e devemos continuar a buscá-los e absorver de cada um o que eles têm de bom para montar um modelo próprio e promissor para Santa Catarina. Possuímos uma força associativista única e estamos trabalhando nessa união de competências por entender que vamos ter marca e respaldo muito maiores perante outros estados e países — justifica ele.

A ambição da associação é que esse mesmo propósito aproxime a hélice tríplice da inovação, formada por governos, empresas e universidades, bem como fortalecer uma quarta espiral, as pessoas. Além disso, o apoio de instituições como a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Fundação Certi - Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras, Endeavor e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) - é considerado essencial para imprimir uma economia liderada pela tecnologia e a inovação em Santa Catarina.

— Visamos ser a maior economia catarinense e acreditamos que isso será possível num futuro próximo. Por dois motivos: primeiro o crescimento orgânico de novas empresas dentro do próprio setor; segundo, pela transformação de indústrias tradicionais em indústrias de tecnologia — analisa Daniel.

O setor de tecnologia, que cresceu mais de 10.000% nas últimas três décadas
O setor de tecnologia, que cresceu mais de 10.000% nas últimas três décadas

Projeção nacional com as staurtps

Esse crescimento vem impulsionado principalmente pelo boom das startups, criação de incentivos como o Sinapse da Inovação e o desenvolvimento de iniciativas voltadas à novas tecnologias nas seis mesorregiões catarinenses: Grande Florianópolis; Vale do Itajaí; Norte; Sul; Serra e Oeste. Calcula-se que atualmente mais de R$ 280 milhões em fundos de investimento transitem no Estado e a meta da própria Acate é que o fomento chegue a R$ 1 bilhão em até cinco anos para o desenvolvimento desses setores.

Somado a isso, apesar de ritmo ainda inicial no comparativo com outros lugares no mundo, a nível Brasil, Santa Catarina marca território entre os principais polos brasileiros de tecnologia.

Possui a terceira maior densidade nacional de trabalhadores do segmento, de 659,7 colaboradores em cada grupo de 100 mil/hab, atrás apenas de Amazonas (1.001,72) e Distrito Federal (975,51). Em outro indicador ocupa a quarta colocação na média ponderada de empreendedores, de 236,09 pessoas para cada 100 mil moradores - acima da média nacional de 204,49 por 100 mil/hab. Quanto a densidade de empresas a liderança é de São Paulo (334,45 em cada 100 mil/hab) e Santa Catarina vem no sexto lugar (176,61 a cada 100 mil/hab).

O setor de tecnologia, que cresceu mais de 10.000% nas últimas três décadas
O setor de tecnologia, que cresceu mais de 10.000% nas últimas três décadas

É preciso inovar e vencer desafios para continuar prosperando

Afinal, o que falta para termos o “Nosso Vale”? A aposta das lideranças locais está em manter a evolução constante no setor mirando a vocação empreendedora dos catarinenses para a “disrupção”, ou seja, desafiando o ‘status quo’ atual. Essas são exigências naturais frente aos velhos modelos de negócios e diante das novas tecnologias advindas da internet, que envolve conceitos até então desconhecidos como Nuvem, Big Data, Indústria 4.0, Comunicação Cognitiva e Internet das Coisas.

Outro desafio é capacitar e formar novos talentos e reciclar os profissionais que já estão mercado em conformidade com a reformulação exigida na indústria, nos serviços e demais setores econômicos - que hoje enfrentam escassez de talentos principalmente em funções antes inexistentes. Especialistas destacam ainda que faz-se necessário aumentar os investimentos aplicados à tecnologia, intensificar as parcerias público-privadas e aumentar o elo com as unidades de ensino.

Também é visto como fundamental ter ambiente de estímulo constante ao surgimento de ideias empreendedoras e novos negócios, além do envolvimento efetivo de cada uma das “hélices da inovação” (poder público, iniciativa privada, academia e sociedade) para que haja êxito ao que se espera alcançar nas próximas décadas.

— A inovação é um dos pilares do nosso planejamento estratégico e eu só vejo inovação quando se faz a união dessas quatro forças. Estamos no caminho do equilíbrio e vai ser este o nosso diferencial. Sempre fomos um Estado protagonista e temos indústrias de base tecnológica se desenvolvendo e em ascensão significativa, então novamente Santa Catarina vai ser um exemplo para o Brasil — observa Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc.

Daniel Leipnitz, presidente da Acate
Daniel Leipnitz, presidente da Acate
Nosso trabalho nos últimos anos tem sido no intuito de trabalhar a mentalidade das pessoas para a inovação e no convencimento de deixar os localismos de lado e construir uma proposta juntos em torno do ecossistema tecnológico. Acreditamos que com isso nós vamos ser mais fortes, porque uma coisa é chegar alguém e falar “eu sou do Estado de Santa Catarina”. O nosso concorrente não está em outra cidade, nosso concorrente é global, então essa união faz toda a diferença.
José Rizzo Hahn Filho, presidente da Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII)
José Rizzo Hahn Filho, presidente da Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII)
Santa Catarina no contexto de Brasil, está bem, acho que por ter uma força de trabalho competente, educada, uma indústria forte, ela percebeu a importância de se engajar nesse movimento e a gente tem hoje vários exemplos claros de que isso está acontecendo de forma acelerada aqui no nosso estado. Mas quando se fala em Vale do Silício, falta bastante, porque estamos conseguindo endereçar de forma correta as necessidades de capacitação de pessoas, mas para acelerar os negócios é preciso vencer duas grandes travas que temos no Brasil: acesso a capital e menos burocracia para criar e até para fechar uma empresa que não tenha dado certo.
Danilo Conti, Secretário de Planejamento Urbano de Joinville
Danilo Conti, Secretário de Planejamento Urbano de Joinville
No Brasil, o Estado que mais se aproxima do Vale do Silício talvez seja Santa Catarina, por ser aquele que pensa mais o todo. Existem centros de inovação atuantes ou sendo criados em todas as regiões catarinenses. O que está acontecendo agora é um movimento muito forte dessas iniciativas de dialogarem para que se tenha um ecossistema único e equilibrado. A ideia faz muito sentido porque não adianta criar ilhas de excelência enquanto o Estado fica carente em outras pontas. Isso não é algo que se vê em outras Regiões do País, então Santa Catarina está muito à frente dos outros estados quando se trata de inovação.
Miguel Abuhab, fundador da Datasul e da Neogrid
Miguel Abuhab, fundador da Datasul e da Neogrid
Hoje a nível Brasil certamente nós estamos muito evoluídos em termos de educação e de tecnologia. Penso que Santa Catarina é de destaque no Brasil e é curioso que em uma viagem que fiz recente a São Paulo, eu estava em um táxi e falei que sou de Santa Catarina e o taxista falou “ah, você é do Estado da tecnologia”. Então às vezes com uma pessoa humilde, que não é do nosso ramo, mas ele mesmo identificou que Santa Catarina é o estado da tecnologia.
Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc
Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc
Santa Catarina sempre foi um Estado protagonista e isso vem do próprio espírito catarinense de ser empreendedor, e com essa quarta revolução industrial nós também estamos despontando pela quantidade de empresas e pelo que elas já representam do PIB. Temos indústrias de base tecnológica se desenvolvendo no Estado e novamente Santa Catarina vai ser um exemplo para o Brasil. Acho que se não somos já o mais avançado estamos seguindo para ser o estado mais preparado para que nós tenhamos aqui o nosso Vale do Silício.
Marcelo Hack, presidente do Perini Business Park
Marcelo Hack, presidente do Perini Business Park
Santa Catarina tem uma cultura empreendedora fantástica, somos o segundo estado brasileiro em número absoluto de startups. E no final do dia a inovação vem das pessoas, então se elas têm essa cultura e querem inovar, a inovação acontecerá. Acredito que se nós tivermos boas políticas públicas, a universidade com qualidade e a iniciativa privada entendendo que inovar é fundamental para sua existência, vamos conseguir atrair empresas de todo o mundo para que invistam no Estado e desenvolvam novas tecnologias. Então, Santa Catarina tem hoje, na minha opinião, as melhores condições para se tornar o Vale do Silício Brasileiro, e vai ser, pode ter certeza.


Neogrid amplia parceria com Microsoft para projetos de transformação digital

Neogrid, de Joinville, empresa especializada na sincronização automática da cadeia de suprimentos, está ampliando sua parceria com a Microsoft para a adoção da plataforma Azure na América Latina, ganhando escala no processamento dos dados.Edimilson Corrêa, vice-presidente de tecnologia e produto da Neogrid, destaca que “a parceria traz uma vantagem competitiva para a Neogrid. Passamos a contar com a inteligência e o suporte técnico da Microsoft para uma tecnologia na nuvem mais eficiente e, assim, alavancar os projetos de inteligência artificial, blockchain e virtualização dos nossos servidores na nuvem”.Em julho, uma equipe de arquitetos e desenvolvedores da Neogrid na sede da Microsoft, no Estados Unidos, participando de palestras, treinamentos e discussões sobre inovações tecnológicas.Os projetos com a multinacional americana têm sido acompanhados de perto pelo fundador e CEO da Neogrid, Miguel Abuhab.Além de toda a interação entre as tecnologias, a empresa catarinense ainda reduzirá custos com hardware e treinamento de pessoas e poderá, principalmente, evoluir em suas operações internacionais.A companhia mantém escritórios em Chicago (EUA), Londres (Inglaterra), Amsterdã (Holanda) e Tóquio (Japão).PROGRESSOA parceria também visa deixar mais eficiente e inteligente a plataforma da Neogrid.Com o Azure, que traz ferramentas abrangentes e produtivas para codificação e gerenciamento de informações coletadas dos varejos e distribuidores, a empresa ganha capacidade de análises em escala global.Segundo Corrêa, a empresa já utiliza o machine learning e a inteligência artificial em ferramentas de suporte e atendimento ao cliente, permitindo maior produtividade e assertividade nas respostas:“Esses conceitos também já são aplicados em nossas soluções de planejamento e reposição e visibilidade do pequeno varejo (Small Retail Insights) e proporcionam a nossos clientes ganhos de qualidade, melhores resultados e acesso ao que existe de mais atual em tecnologia”, revela o executivo. “Nosso objetivo é cada vez mais oferecer um relacionamento baseado em autosserviço, de forma automatizada e intuitiva, sem a necessidade de intervenção de nossos profissionais e proporcionar melhor experiência aos clientes”.

Como após o fechamento de empresas, Feliz no RS, voltou a sorrir?

Indústrias que eram símbolo do município cerraram as portas e cidade buscou diversificação

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João Fernando Müller: know how ajudou a impulsionar novo negócio
Foram 10 bons anos na Antarctica – antes Serramalte, que por sua vez havia adquirido a Cervejaria Polka, nascida como Ruschel, em 1893. O empresário João Fernando Müller, 55 anos, trabalhou na área de recursos humanos da empresa até 1996, quando uma reestruturação do grupo levou à decisão de fechar a fábrica, onde a produção já vinha caindo. Teve a oportunidade de ir para outra planta da empresa, mas preferiu sair.
– Fiquei a ver navios por um tempo – admite Müller, referindo-se a tentativas em outros empregos e negócios.
Até que, em 2005, começou a estudar o mercado em ascensão das cervejas artesanais. Era um tipo de consumo que começava a crescer no país. Com três ex-colegas da Antarctica, de diferentes especialidades, lançou em 2006 e pedra fundamental da cervejaria, inaugurada no ano seguinte. Nasceu como Eisenbrück, mas teve de mudar de nome para Altenbrück, por pressão de uma cervejaria maior que tinha a pronúncia semelhante em um de seus rótulos.
Cada um dos sócios investiu um pouco de suas economias na companhia. Começou com capacidade para 6 mil litros ano. Hoje, são 40 mil. E a empresa emprega 10 funcionários.
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A entrada da velha fábrica da Antarctica em Feliz
– Nos primeiros cinco, seis anos, não saía nada para o bolso dos sócios. Era tudo reinvestido na empresa – conta Müller, ressaltando que só agora a microcervejaria começa efetivamente a dar retorno.
Parte do sucesso do negócio, entende o empresário, vem da própria ligação de Feliz com a bebida. Cerca de 70% das vendas ocorrem no próprio município ou em um raio de 15 quilômetros. O resto é vendido para clientes da Serra e de Porto Alegre.
– Foi a comunidade que abraçou essa ideia. Fomos crescendo com a propaganda boca a boca – conta. A tradição cervejeira da cidade, que impulsionou a industrialização do município, se renova e ajuda na reinvenção da economia de Feliz.Assista o vídeo e entenda a reinvenção da Feliz!
 

Natura abre inscrições para programa de empreendedorismo ‘corageN’

Com inscrições abertas até 30/09/18, iniciativa feita em parceria com a ACE Aceleradora terá duração de 20 meses

Resultado de imagem para naturaA Natura anunciou nesta semana a abertura das inscrições para o seu programa de empreendedorismo, intitulado “corageN”, que é realizado em parceria com a ACE Aceleradora.

Com inscrições abertas até o próximo dia 30 de setembro (via coragenatura.com.br), a iniciativa tem o objetivo de “formar uma rede diversa de pessoas com vivências e olhares únicos sobre o mundo”, segundo a empresa.

No total, serão selecionados 20 participantes, que terão de atuar juntos, como uma startup, em projetos especiais dentro de um ambiente de aceleração na companhia.

Ao longo dos 20 meses do programa, os participantes terão um horário de trabalho flexível e os mesmos benefícios dos demais colaboradores da Natura, conforme a empresa.

Ao final deste período, tanto o empreendedor quanto a Natura estarão livres para avaliarem juntos como escolhem seguir conectados — em novo contrato de trabalho, como prestador de serviços ou outros formatos na rede.

Processo seletivo

“O fundamental aqui é a diversidade e o espírito empreendedor”, afirma a companhia.

A ideia desse processo seletivo mais simples, explica a empresa, é poder avaliar características como o perfil empreendedor do participante e a sua identificação com a cultura da companhia, tudo por meio de questionários on-line avaliados por meio de Inteligência Artificial (AI).

Vale notar que a etapa final da seleção terá uma fase presencial – em São Paulo (SP) ou Belém (PA).


Conheça a estrutura da Havan Liberty Gaming no esport

Conheça a estrutura da Havan Liberty Gaming no esport

(Foto: Reprodução/Havan)
Na última quinta-feira (30/08/18), aconteceu o primeiro evento de esport de Brusque, cidade no interior de Santa Catarina. A inauguração do gaming office da Havan Liberty Gaming reuniu os jogadores, empresários, imprensa e convidados para expor a estrutura da também recém-anunciada equipe de League of Legends da Havan, uma das maiores redes de lojas de departamento do Brasil.O time, que almeja a vaga no Circuito Desafiante através das qualificatórias abertas — o popular tier 3 de LoL — perdera a segunda e última chance em 2018 de lutar pela vaga uma semana antes, no dia 23 de agosto, ou seja, caso não haja a negociação de uma vaga direta, a equipe não estará presente no circuito oficial em 2019.

A escolha do Gaming Office em Brusque

Contrariando o modelo usado pela maioria das equipes já consolidadas no cenário nacional, a Havan negou a ideia de uma Gaming House, dispensando a ideia de que os jogadores morem juntos em seu centro de treinamento. O mais impactante, na prática, é a localização — fora de São Paulo, onde o estúdio dos dois principais campeonatos de LoL no Brasil é sediado.O CEO da Havan Liberty Gaming, Samuel Walendowsky, explicou a decisão à nossa reportagem considerando, além dos custos operacionais reduzidos em comparação a uma sede em São Paulo, a intenção da equipe de expandir o esport brasileiro para além da região sudeste. “Temos a intenção de desenvolver o cenário daqui. Nada impede de que haja uma equipe de esport no sul, é um jogo online. Por que não utilizar isso pra fomentar o cenário fora de São Paulo?”De acordo com ele, a medida deve ir além da equipe profissional com o nome da empresa e chegar a peneiras e campeonatos amadores, que devem utilizar a estrutura em Brusque para iniciativas maiores do que a busca pela vaga no Circuito Desafiante e, pensando à frente, no CBLoL.

Confira as fotos do escritório da Havan Liberty Gaming:

(Foto: Reprodução/Havan)
(Foto: Reprodução/Havan)
(Foto: Reprodução/Havan)
(Foto: Reprodução/Havan)
(Foto: Reprodução/Havan)
(Foto: Reprodução/Havan)

Fábrica da General Motors mostra o carro elétrico Bolt

Fábrica da GM em Gravataí recebe certificação ambiental e mostra carro elétrico Bolt

Veículo norte-americano chegará importado ao mercado brasileiro em 2019

Design limpo privilegia a aerodinâmica
Uma das plantas mais modernas da General Motors  no mundo, a fábrica de Gravataí (RS) recebeu nova Certificação Internacional Energy Star. Concedida pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos,  o título global é destinado às empresas que são referência na utilização de recursos naturais. No evento, a GM mostrou o seu carro elétrico, o Chevrolet Bolt produzido nos Estados Unidos.
Diretor da GM Mercosul, Nelson Silveira (E)
A certificação é concedida às empresas que reduzem o consumo energético em 10% num período de cinco anos. Em 2014, planta gaúcha foi destaque pelo período 2009/2013. Agora, repete pelo ciclo 2013/2017, com  redução de 10,2%, economia igual ao consumo de energia de cerca de 9.550 residências durante um ano.
Gilberto Leal
Economia igual consumo de 9.950 casas por ano
Desligamentos programados de energia elétrica, substituição dos queimadores da pintura de veículos, melhorias na iluminação interna e externa e de processos associados à implantação de projetos, entre outras ações, garantiram  atingir a meta.
General Motors / Divulgação
Complexo se prepara para produzir novos carros
No evento, que contou com o diretor de comunicação da GM Mercosul, Nelson Silveira, foi mostrado o Chevrolet Bolt EV. O diretor de Engenharia Elétrica da GM América do Sul, Plínio Cabral Junior, explicou os principais objetivos da corporação - zero acidentes, zero emissões e zero congestionamentos - e o carro elétrico que é referência da corporação.
Priscila Nunes / Especial
Avançadas tecnologia e conectividade
Lançado em outubro de 2016 nos Estados Unidos, o Chevrolet Bolt EV está entre os carros elétricos mais vendidos do mundo. Autonomia de 380 quilômetros, a bateria de íons lítio aproveita a  própria energia dissipada em frenagens e em desacelerações para recarrega. Basta tirar o pé do acelerador para ativar esta função.
Priscila Nunes / Especial
Motor elétrico leva Bolt aos 148 km/h
Com o motor elétrico que gera 203 cv de potência e força (torque) de 36,8 kgfm, o Bolt acelera de 0 a 100 km/h em 6,5 segundos e chega a velocidade máxima de  148 km/h. O carro pesa 1.600 quilos, dos quais, 429 quilos das duas baterias de íon de lito pesam 429 quilos que ficam sob o assoalho plano
Priscila Nunes / Especial
Baterias podem ser recarregadas em casa
As baterias do Bolt podem ser recarregada na garagem de casa. Plugado o cabo de energia na tomada de 240 V, a carga rápida de uma hora dará autonomia para cerca de 40 quilômetros ou nove horas para a recarga toral. Nas estações públicas de alta voltagem, trinta minutos permitirão rodar cerca de 150 quilômetros, e três hora para carga total
Quadro digital de instrumentos
Capô curto, os faróis e as luzes diurnas em LED são separados pela grade ativa. Na traseira lanternas também em LED.  Com 4,16 metros de comprimento e entre-eixos de 2,60 m, o interior do Bolt tem revestimento em couro de duas cores,  o  quadro de instrumentos  tem tela digital de oito polegadas  e mostra diversas informações.
Volante multifuncional, o sistema multimídia MyLink com tela de 10,2 polegadas e sistema de navegação integrado é interativo com Android Auto e Apple CarPlay. Exibe também as operações do carro como carga e recuperação de energia e as imagens das câmeras que geram visão de 360°.
Comandos e instrumentos intuitivos
O  Chevrolet conta com recursos de auxilio a condução e segurança: controle eletrônico de velocidade adaptativo, alertas de  tráfego cruzado e de manutenção de faixa, freios ativos na detecção de pedestres,  dez airbags, câmera 360º, sistema OnStar, freios a disco nas quatro rodas e uma ótima posição de dirigir tornam a vida a bordo confortável.
Imagens no retrovisor da movimentação atrás do carro
No rápido test-drive em no Complexo de Gravataí,foi possível destacar alguns detalhes do carro.  Basta ligar o carro, engatar a marcha para a frente – a outra é a marcha ré – para o carro sair em silêncio. O Bolt arranca fácil, a velocidade acompanha a pressão no acelerador e comportamento é igual ao do carro convencional.
Posição elevada de dirigir e condução fácil
Adaptação rápida, a jornalista Priscila Nunes percorreu cerca de  seis quilômetros em menos de dez minutos.  Chamou a atenção a posição elevada de dirigir como num crossover, a condução foi tranquila, facilitada pelos comandos e instrumentos intuitivos.
Carga da bateria e recuperação de energia
Priscila  destacou  a possibilidade de frear através de uma haste à esquerda do volante para aumentar recuperação de energia para a bateria. Ou câmbio na posição Low, quando basta tirar o é do acelerador para o carro frear rápido.
Revestimento interno em couro de dois rons
O Chevrolet Bolt EV custa 37.500 dólares nos Estados Unidos, mas o comprador tem incentivos que baixam quase dez mil dólares.  O preço no mercado brasileiro só será divulgado na chegada do carro, prevista para 2019.

Grátis - Totvs oferece 2 mil vagas para treinamentos on-line em TI

Empresa está investindo cerca de R$ 1,5 milhão para formar cem turmas em todo o País

A Totvs anuncia a abertura de 2 mil vagas para treinamentos on-line em soluções de TI. A iniciativa tem como objetivo especializar os interessados em trabalhar com os principais sistemas de mercado da empresa, aumentando a chance para quem procura por uma oportunidade de trabalho. Ao todo serão disponibilizados mais de 25 temas, divididos em cem turmas, com um vasto conteúdo programático e carga horária variada.De acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), existem no país mais de 50 mil vagas de TI abertas. As oportunidades crescem, mas como a formação de mão de obra qualificada não evoluiu na mesma proporção, há um déficit de profissionais preparados.As capacitações acontecerão remotamente, em ambiente virtual e em tempo real, para pessoas de todo o Brasil. Entre os cursos oferecidos, de agosto até dezembro, estão o de Arquitetura e Instalação, Estoque, Controle da Produção, Fluxo de Caixa e Introdução ao ERP. Todos serão pautados no portfólio da companhia, com foco em soluções dos ERPs Totvs e fluig.Para saber mais sobre os treinamentos disponíveis, horários, requisitos e conteúdos programáticos, acesse o site da iniciativa. Os interessados devem solicitar a inscrição em até 7 dias úteis antes do início do curso, pelo mesmo site. As vagas são limitadas e as primeiras aulas começam dia 13 de agosto.A empresa investiu cerca de R$ 1,5 milhão para oferecer essa grade de treinamento.

Banco do Brasil - lança serviço de envio de dinheiro ao exterior via App BB

Banco do Brasil permite envio de dinheiro via app para o exterior

 Financie seu Veiculo
Os clientes pessoa física do Banco do Brasil já podem enviar recursos para o exterior via App BB. A solução permite o envio de até quatro remessas em um período de 30 dias, cada uma de valor até USD 3 mil ou o equivalente em outras moedas. O recurso permite remessas via Swift e convênio Western Union - sendo que neste último o envio é permitido somente em dólar dos EUA com a finalidade de manutenção de residentes e de estudantes.A novidade traz uma série de vantagens para o cliente como agilidade no envio de remessa para o exterior, transação com fluxo simples, débito direto na conta corrente e atendimento totalmente digital. O serviço já estava disponível para os clientes na internet desde 2015, e agora, migra também para o App.O produto vem complementar as soluções de câmbio para mobile do BB. Em fevereiro deste ano, o BB disponibilizou a compra de dólar pelo App, dois meses depois expandiu o serviço, ofertando também a compra do Euro, de forma pioneira entre os Bancos."O BB tem trabalhado constantemente para oferecer aos clientes as melhores soluções em negócios internacionais. Nosso objetivo é continuar inovando para proporcionar a melhor experiência e facilidades para o cliente BB", avalia Thompson Cesar, gerente geral da Unidade de Comércio Exterior do Banco do Brasil.As transferências financeiras para o exterior impactam nos limites diários e mensais de transferências por meio dos canais de autoatendimento, que podem ser personalizados pelo cliente. Para emissão e recebimento de ordens de pagamento do exterior pelo celular, após acessar a área logada no App, basta acessar a opção Câmbio no menu e depois Ordens de Pagamento. 

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