EMPREENDEDORA FATURA COM ESCOLA DE BRINCADEIRAS

A Mamusca oferece um espaço de brincar que resgata a conexão entre pais e filhos

A empreendedora Elisa Roorda, proprietária da Mamusca, com suas filhas, Nina e Sofia (Foto: Divulgação)
Salão para almoço e café, cadeirões, louças de plástico e comidinhas orgânicas. Essa é a cara da Mamusca, espaço para brincadeiras que atende crianças de até seis anos.A ideia veio da publicitária Elisa Roorda, 36 anos, que criou o local para resgatar a conexão entre pais e filhos. “Em 2008, quando tive minha primeira filha, percebi que não existiam muitos lugares em que as crianças e os pais curtiam da mesma forma. Em parques, sempre encontrava as crianças com suas babás e, em locais próprios para diversão dos filhos, os pais sempre estavam um pouco entediados e na obrigação de acompanhar os pequenos”, conta Elisa.Com isso em mente, a empreendedora resolveu buscar referências no exterior de espaços que animassem os pequenos e não entediassem os pais. "Normalmente, os espaços para brincar são muito focados nas crianças, com elementos muito infantis e atividades que não envolvem os pais”, conta.Ao viajar para Europa percebeu que o estilo de vida dos pais com seus filhos era semelhante ao que ela queria resgatar: não era necessário esperar o filho crescer para criar uma relação real de convivência em brincadeiras e atividades. “Quando minha filha entrou na escola foi o primeiro momento que interagi com outras mães e percebi como a troca de experiências é importante desde os primeiros meses dos filhos”, diz.
Em 2013, ela inaugurou a Mamusca, em São Paulo (SP), no bairro de Pinheiros. “Além de focar na parte estética, usei três pilares como base no projeto: intensificar a conexão entre pais e filhos, respeitar a livre expressão das crianças, sem necessidade de impor como ela deve brincar, e encantar os dois mundos através de um espaço aberto, com árvores, brinquedos com bons materiais e acolhimento”, diz Elisa.
A sala de brinquedos com cantinho acolchoado é um dos espaços da Mamusca  (Foto: Divulgação)
O espaço conta com oficinas em ateliê, café, salas de brinquedo e cantos acolchoados para ficar com os bebês. Os valores variam de acordo com o tempo que a família permanece no local e as oficinas são cobradas separadamente.  Uma hora avulsa apenas no espaço custa R$ 40 para as crianças e pode chegar a R$ 1280 em pacotes mensais. Adultos pagam à parte e bebês com menos de três meses não pagam.O investimento superou R$ 1 milhão durante o primeiro ano do negócio e a empresa não revela seu faturamento. Para Elisa, franquias e expansão não estão nos planos. “O diferencial da Mamusca é o seu foco no desenvolvimento da primeira infância e na formação conjunta entre pais e filhos. Se abríssemos mais casas acabaria ficando mais operacional e menos prazeroso”, diz.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

Químico empreende com cosméticos veganos

Daniel Caldeira lançou a Brotto Brasil, empresa que não usa ingrediente de origem animal

Daniel Caldeira, proprietário da Brotto Brasil (Foto: Divulgação)
Muitas pessoas optam por cosméticos que não fazem testes em animais. Outras adotam opções veganas, que além de não fazer testes, não admitem qualquer ingrediente de origem animal. O químico Daniel Caldeira é uma delas. Depois de conhecer a causa, ele resolveu empreender no setor e lançou a empresa de cosméticos veganos, Brotto Brasil.Caldeira já trabalhava na indústria de cosméticos há 13 anos. Em 2010, conheceu a culinária vegana e sentiu dificuldade em encontrar restaurantes que fossem adeptos a este tipo de alimentação. “Percebi que não era fácil encontrar empresas que investissem no estilo de vida vegano. E, apesar de não ser especialista em alimentos, tenho muito conhecimento na área de cosméticos e isso me levou a criar a Brotto Brasil”, diz Caldeira.
De início, haveria somente dois produtos veganos: shampoo e condicionador isotônicos que seriam vendidos em academias. “Comecei a desenvolver o conceito da marca com esse objetivo. Contudo, percebi que não existia uma linha completa de cosméticos veganos no país e resolvi aumentar o número de produtos da empresa”, conta Caldeira.
Em 2011, o químico registrou a Brotto Brasil e desenvolveu os primeiros protótipos da linha. Hoje, a marca produz máscara capilar, shampoo, fixador de maquiagem, desodorantes íntimos, entre outros. A empresa substitui substâncias como a queratina, de origem animal, pela glicerina vegetal, em seus produtos.Os produtos custam entre R$ 37 e R$ 114. “Foram três anos de estudo e testes para chegar aos melhores resultados. Somente em 2015 conseguimos o resultado final: um produto de alta tecnologia sem derivados de animal”, diz Caldeira. O investimento total para lançar a marca foi de R$ 1 milhão.O foco da empresa começou no uso profissional em salões de beleza, mas Caldeira pretende expandir este público. “Apesar das vendas serem para o atacado, muitos consumidores diretos também compravam nossos produtos nos cabeleireiros”, diz o empreendedor, que percebeu a necessidade de vender para o varejo. Hoje, a Brotto Brasil terceiriza a produção em fábricas localizadas em Mairiporã (SP) e em Palmeira (PR).Ainda neste ano, a Brotto Brasil estará em perfumarias de todo o Brasil. “Nosso forte é no Norte e Nordeste do país”, conta Caldeira. Inicialmente com outros dois sócios do setor químico que não revelam suas identidades. Em dois meses de lançamento, a Brotto Brasil já paga suas despesas fixas e espera faturar R$ 1 milhão até o fim do ano.
Fonte: PEGN

SP está na mira de marcas e universidades internacionais voltadas à inovação

Maior polo econômico do país, cidade abriga novo centro para empreendedores do Google e terá a segunda edição do programa Stanford Ignite, coordenado pela Universidade de Stanford

Que São Paulo é o principal centro econômico do país ninguém mais têm dúvidas. O bom desempenho e o prestígio da cidade são tanto, que o local se tornou um importante hub para inovação e empreendedorismo no Brasil. Prova disso é que grandes marcas desse segmento, como o Google, e importantes universidades internacionais, como a Stanford Graduate School of Business, estão investindo na região.
No mês passado, o Google inaugurou seu sexto centro para startups no mundo. Instalado no Paraíso, bem próximo ao coração financeiro da Avenida Paulista, o espaço é destinado a abrigar companhias e a conectar empreendedores interessados em criar ou impulsionar novos negócios. São Paulo é a primeira cidade da América Latina, e do continente americano, a receber o centro que já está instalado em Londres, Tel Aviv, Varsóvia, Seul e Madri.Quem também se interessou pelo município foi a Universidade de Stanford. Pelo segundo ano consecutivo, uma das maiores e mais importantes instituições de ensino dos Estados Unidos, traz ao país o Stanford Ignite, programa exclusivo com foco em inovação e empreendedorismo. Iniciativa da Escola de Graduação em Negócios de Stanford, as aulas estão marcadas para acontecer entre os dias 5 de agosto e 16 de outubro, na sede da Microsoft.O curso é composto por encontros presenciais com professores de Stanford que virão ao Brasil, além de interações remotas com um quadro de docentes da Instituição, usando tecnologia de ensino à distância de alta definição.Desde 2015, quando a Universidade trouxe o projeto ao país pela primeira vez, o Brasil passou a integrar uma seleta lista de seis locais que fazem parte do projeto global (Índia, China, Estados Unidos, Reino Unido e Chile). “Como o Stanford Ignite é um programa de certificação em inovação e empreendedorismo, olhamos para locais onde há uma presença empresarial forte. São Paulo tem esse perfil, por isso era natural escolhermos trazer para cá esse projeto”, explica Jonathan Levav, diretor acadêmico do curso na América Latina.Parceria de longa dataMais do que estar de olho em São Paulo para transformar a região em, quem sabe, um novo Vale do Silício, Google e Stanford têm muito mais coisas em comum. Além dos primeiros passos da gigante em inovação terem sido dados dentro da universidade, até hoje um de seus principais executivos faz parte do quadro de professores.Todos os anos, Eric Schmidt, Presidente executivo da empresa, se junta a Peter Wendell, fundador da Sierra Ventures, para o curso “Entrepreneurship and Venture Capital” (Empreendedorismo e Capital de Risco, em tradução literal), um dos mais populares do programa de inverno da Escola de Negócios de Stanford.À parte disso, diversas empresas que nascem nos programas da Universidade têm sido compradas pelo Google. No Stanford Ignite, por exemplo, foi criada a Katango, aplicativo de rede social projetado para melhorar as experiências dos usuários. Em 2011, a startup foi adquirida pelo Google, que utilizou a tecnologia para melhorar a sua própria rede social, o Google+.Outra companhia criada por um participante do curso foi a DailyDeal.de, um e-commerce que oferecia cupons de desconto diários para Alemanha, Áustria e Suíça. A companhia foi adquirida pelo Google por US$ 114 milhões, também em 2011.
Fonte: Empreendedor

Casal larga emprego, viaja o mundo e lança empresa de sucesso

Gabriel e Lívia Lorenzi saíram do mundo corporativo e abriram o Grupo Dicas, que já se tornou uma das maiores redes de sites de viagem do Brasil

De acordo com cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas que trabalham por conta própria subiu de 17,9% (janeiro de 2013) para 19,8%  (novembro de 2015). Além disso, atualmente, aproximadamente 44% dos brasileiros sonham em ter o próprio negócio, frente aos 25% que almejam seguir carreira como empregado, segundo informações da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor 2012 (GEM), realizada pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP).
Fazendo parte das estatísticas, há sete anos, o publicitário, Gabriel Lorenzi viajou, pela primeira vez, para Orlando e Miami com a esposa, Lívia Lorenzi. Quando voltaram para o Brasil, Lorenzi decidiu criar o blog de viagem Dicas da Flórida, com conselhos para os brasileiros que planejavam embarcar para as cidades norte-americanas.Com o conhecimento que tinha em Marketing Digital, Lorenzi se dedicou e, em pouco tempo, o blog começou a ter um crescimento surpreendente, alcançando números significativos que os levaram a rentabilizar o blog. Na época, mal sabiam eles que ali nascia o quer seria, anos mais tarde, o Grupo Dicas. “Um ano após a viagem para Flórida, fizemos um intercâmbio para a Califórnia e resolvemos criar o blog de Las Vegas. Em pouco tempo o site teve o mesmo sucesso do anterior e a partir daí nasceu o de Nova York, Barcelona, Paris, Londres e o de Lisboa”, recorda o empreendedor.Tocando o negócio em paralelo com a sua carreira, Lorenzi seguiu trabalhando “madrugadas a fio” para manter os blogs. Somente no final de 2014, ao perceber que o negócio era viável, resolveu largar sua carreira e unificar os blogs, abrindo oficialmente a empresa Grupo Dicas.Em poucos meses os números de acessos dobraram e os parceiros cresceram ainda mais e, seis meses depois, a esposa, Lívia, deixou a carreira de pesquisadora clínica em uma grande empresa de cosméticos e embarcou de vez no negócio. “Largar o emprego foi uma decisão difícil, mas quando eu senti a confiança que precisava e que tinha um negócio sólido nas mãos, não pensei duas vezes em arriscar tudo e seguir em frente nessa nova jornada. Foi preciso muita coragem, anos de dedicação e noites de sono perdidas, mas valeu cada esforço. Hoje, poder ter a nossa própria empresa, fazendo o que a gente ama, tendo resultados e dividindo toda essa experiência com a minha esposa, mulher que eu amo e que sempre me apoiou, é sensacional”, admite Lorenzi.Com a paixão da dupla por viagem e o conhecimento de todos os destinos, o sucesso da empresa era inevitável. Hoje o Grupo Dicas conta com mais de 12 sites de viagem que somam por mês uma média de 1,5 milhão de páginas vistas; uma média de 500 aluguéis de carros vendidos; 300 seguros viagens; 150 reservas em hotéis; e mais de 100 chips de telefonia internacional.O casal montou um escritório em Perdizes, zona Oeste de São Paulo, e neste ano criaram outros blogs sobre mais destinos turísticos: Califórnia, Disney e Orlando, Amsterdã, Berlim, Itália, Miami, Canadá, Chile, Argentina  e o de Dicas de Aluguel de Carro. Além de recém-lançarem dois sites em inglês para atingir o público internacional, o Trip Tips Las Vegas e o Tips Trip Florida.Fonte: Empreendedor

Serviço inédito de aconselhamento corporativo é lançado no Brasil

Talk2Top visa aproximar pessoas comuns e gestores de líderes inspiradores

Aproximar pessoas comuns e gestores de líderes inspiradores, que sejam capazes de fornecer subsídios para soluções transformadoras em suas jornadas profissional e pessoal. Esse é o objetivo do Talk2Top, iniciativa inédita no mercado brasileiro. De acordo com a diretora da People Executive e idealizadora do projeto, Simone Madrid, o Talk2Top chega em um contexto econômico e político propício, em que as pessoas buscam um aconselhamento para superar as dificuldades do cenário brasileiro.
“Vários gestores já fazem conversas com empresários e querem dicas, mas sempre de uma maneira informal. O Talk2Top vem formalizar e possibilitar essa conexão de profissionais com líderes inspiradores, muito adequada ao momento de mercado em que vivemos atualmente”, explica Simone. “A ideia é aproximar esses líderes de pessoas que queiram ter ideias ou respostas para angústias corporativas e de vida”, esclarece.Com um histórico de gerenciamento de recursos humanos em empresas como Souza Cruz e Pepsico, Simone Madrid tem em seu currículo a contratação de centenas de executivos de alto escalão das mais importantes corporações do país. Atualmente é diretora da TeamWork Hunting, empresa de recrutamento executivo, onde atua na contratação, mapeamento e aperfeiçoamento de profissionais de alta gerência. De acordo com a executiva, a ideia do Talk2Top veio de uma necessidade pessoal.“A ideia surgiu de um momento de angustia em relação a minha carreira. Em um momento de pressão por definição de tomar novos rumos, de reinvenção. Por força de mudanças de práticas de mercado, senti a necessidade de conversar com algum especialista da minha área, que eu admirasse profissionalmente e falasse comigo sobre esse momento difícil. Não consegui entrar em contato com nenhum e resolvi então fazer um coaching formal. Percebi que não era esse o momento e precisava apenas de uma conversa. Resolvi pesquisar sobre a existência de alguma empresa que me proporcionasse isso e não encontrei”, relembra.Foi nesse momento que Simone enxergou uma oportunidade de mercado, identificando também alguns canais de utilização desse serviço, como empreendedores, startups,  esportistas,  profissionais expatriados querendo voltar ao pais e entender o cenário econômico, profissionais que estão saindo ou querem sair do país, executivos em momentos de questionamento de vida, entre outros. Depois de um ano de pesquisas e reuniões, nasceu então o Talk2Top.O time de Líderes Inspiradores do Talk2Top é formado por profissionais com uma trajetória profissional bem sucedida, e reúne especialistas em diversos segmentos de mercado como gestão, empreendedorismo, RH, finanças, supply chain, marketing, comercial, tecnologia, esportes, artes e entretenimento. Entre eles, Mara Luquet, jornalista da Rede Globo e sócia da Letras e Lucros; Ruy Marra, sócio da Superar, esportista (campeão de voo livre), Neurocientista e co-autor do livro Muito Além do Vôo;  Marcos Póvoa, sócio da Fazedoria; Rômulo Dantas, consultor, palestrante e ex vice-presidente de Vendas da Pepsico Brasil; João Geraldo Ferreira, executivo da Genomma Lab  para a América Latina e ex CEO da FLC Lâmpadas e GE O&G América Latina; Alessandro Saad, sócio da consultoria Empreendedores Compulsivos  e comentarista de empreendedorismo na Band News; Altamiro Bottino, fisiologista do esporte – ex CBF, ex  Botafogo e atual Palmeiras, atuando como Coordenador Científico; Maria Aparecida Lamin-Pida, diretora de RH da Sanofi e ex diretora de RH na Loccitane, Philip Morris e Quaker; entre outros.Para utilizar o serviço, o interessado deve acessar o site, preencher um cadastro e enviar os seus questionamentos e temas de interesse. Após submeter seu tema, a equipe do Talk2Top fará uma avaliação personalizada e entrará em contato com a pessoa para ajudá-lo a definir o Líder Inspirador mais indicado para o aconselhamento, agendando assim uma conversa, que poderá acontecer tanto de forma presencial quanto virtual.“Faltava no mercado uma ferramenta como essa”, avalia Alessandro Saade, sócio da consultoria Empreendedores Compulsivos, comentarista na Band News e Líder Inspirador do Talk2Top.  “E falo com mais de 25 anos de experiência acadêmica e empreendedora, cheio de cicatrizes. Muitas vezes a única coisa que precisamos é um tempinho com a pessoa certa, que nos oriente, nos inspire ou que compartilhe seus aprendizados, para não cairmos  nos mesmos erros. Acredito que a maioria das minhas demandas serão para diminuir a angústia e a ansiedade que antecedem os momentos de grandes mudanças pessoais: a nova empresa, o novo cargo, um grande desafio, uma mudança inesperada”, prevê.Fonte: Empreendedor

5º Painel de Cases de Gestão será realizado nesta quarta-feira, em Joinville

Inovação será o foco do evento na Associação Empresarial (Acij)

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Cícero: consultor deve se posicionar de maneira mais forte no mercado de SCFoto: Divulgação
O papel da inovação nos negócios será o foco do 5º Painel de Cases de Gestão, que será realizado nesta quarta-feira, a partir das 19 horas, na Associação Empresarial de Joinville (Acij). O encontro é promovido pelo Núcleo de Gestão Empresarial e traz dois palestrantes,José Rizzo Hahn Filho, da Pollux Automação, e Leandro Bueno Gonçalves de Mello, da Embraer. Ao final, haverá uma mesa redonda com os convidados, mediada por André Eduardo Staedele, da Qualipro.Os ingressos podem ser adquiridos no site da Acij (www.acij.com.br) no valor de R$ 50 para associados e R$ 80 para não associados.A realização do painel faz parte de um conjunto de iniciativas desenvolvidas pelo núcleo com o objetivo de desenvolver uma atividade que ainda é um desafio para muitos profissionais em Joinville, a consultoria.O presidente do núcleo, Cícero Gabriel Ferreira Filho, afirma que o consultor deve se posicionar de maneira mais forte para ganhar espaço no mercado catarinense que, segundo ele, apresenta grande potencial para contratação deste tipo de serviço.Um aspecto que ainda gera desconfiança e faz o mercado local perder oportunidades para grandes centros do País, diz Cícero, é a presença de pessoas que não têm a capacitação necessária para atuar como consultor, mas se aventuram na área quando deixam uma empresa grande, após acumular experiência em determinada área.
— Consultoria é como consulta médica, tem que entender o problema do cliente e ter conhecimento para propor soluções, caso contrário pode acabar agravando a situação. O cliente deve buscar referências — diz Cícero.
O Núcleo de Gestão Empresarial da Acij, criado em 2004, tem o objetivo de evitar que este tipo de coisa aconteça ao atuar no desenvolvimento das empresas de consultoria na região de Joinville. Atualmente são 30 associadas. Capacitações, palestras, reuniões de networking, entre outras atividades são realizadas para o aperfeiçoamento da prática.Quem está pensando em se tornar consultor, pode participar das três primeiras reuniões do núcleo gratuitamente e sem qualquer compromisso de vínculo. A partir do quarto encontro, é preciso se associar. São aceitas apenas pessoas jurídicas, com CNPJ constituído, que atuam fornecendo serviços de tecnologia de gestão ou desenvolvimento humano (palestras, workshops, coach, entre outros)Os núcleos na AcijOs núcleos setoriais foram criados em 1991 na Acij, resultado de uma parceria entre as associações de Joinville, Brusque e Blumenau e a Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera, da Alemanha. Inicialmente, o projeto tinha por objetivo profissionalizar a gestão das entidades empresariais e proporcionar o desenvolvimento das empresas de menor porte.De concorrentes, os empresários passaram a se reconhecer como parceiros, que tem empresas semelhantes com problemas em comum, observa a entidade. Através do núcleo, e com o apoio dos consultores e da estrutura e representatividade da Acij, passaram a desenvolver soluções conjuntas para esses problemas, comuns a todas as empresas do setor.Com o surgimento do Núcleo de Mulheres Empresárias e do Núcleo de Jovens Empresários, surgem também os núcleos multissetoriais. No ano de 2003, é criado o Gestão Compartilhada, que utiliza a metodologia dos núcleos para atuar nos bairros.CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO PAINELQuando: 15 de junho, das 19 às 21h30Local: Salão Nobre da Associação Empresarial de Joinville (Acij)Endereço: Avenida Aluísio Pires Condeixa, 2.550 - Saguaçu - Joinville - SCPalestras:19h10 Criando Ambientes Inovadores Leandro Bueno G. de Mello (Embraer)19h55 Processos de Inovação José Rizzo Hahn Filho (Pollux)20h40 Mesa Redonda Mediador: André Eduardo Staedele (Qualipro)
Fonte: ANotícia

Joinville terá a primeira Associação Brasileira de Internet Industrial

Iniciativa funcionará como força-tarefa de empresas para criar soluções inovadoras

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Rizzo da Pollux: inovação no modelo de negócio com aluguel de robôs colaborativos Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
Joinville ganhará, em breve, uma experiência inédita de estímulo à inovação. Está em fase final de formalização a Associação Brasileira de Internet Industrial. A iniciativa é inspirada no consórcio internacional criado há dois anos, com o mesmo fim, pela IBM, GE e Intel, e do qual a única empresa brasileira presente é a Pollux Automação, de Joinville. E foi ela quem trouxe a ideia para cidade, tendo a Embraco e o Senai como co-fundadores, explica o CEO da Pollux, José Rizzo Hahn Filho.A exemplo do consórcio, a associação brasileira vai reunir empresas que atuam em áreas distintas para criar soluções tecnológicas integradas e inovadoraspara problemas da sociedade, como trânsito, ou reduzir desperdícios e aumentar a eficiência nas fábricas.Isto acontecerá por meio de uma força-tarefa das associadas para unir tecnologias ligadas à atividade que é alvo da ação a novos elementos como computação em nuvem, análise de big data, entre outros, explica o CEO da Pollux.— Este polo tem tudo para fazer de Joinville uma cidade de destaque dentro do conceito da internet industrial, e que é puramente inovação — conta o executivo.A associação é um dos assuntos que José Rizzo Hahn Filho levará para o 5º Painel de Cases de Gestão, que acontecerá na próxima quarta-feira, na Associação Empresarial de Joinville (Acij). O tema de sua palestra é algo que desafia todas as empresas, o processo de inovação. Mais difícil do que construir é manter o processo vivo, segundo Rizzo. Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista concedida ao jornal A Notícia.A Notícia - Como incorporar a inovação à empresa? José Rizzo Hahn Filho - Existem duas situações. A primeira é a de empresas que cresceram e sentem que são pouco inovadoras e procuram ajuda. Alguns negócios precisam formalizar na estrutura a equipe de inovação para fomentar programas, ideias e gerir os caminhos do negócio em direção à inovação. A outra situação é a das empresas que não precisam de ajuda externa porque a própria natureza do trabalho, a maneira como a empresa cresceu, sua cultura já são naturalmente inovadoras.Empresas que estão em dificuldade deveriam investir em equipe de inovação. O único cuidado importante é que se a inovação não é algo natural à empresa, é preciso o suporte da alta direção ao longo do tempo. Vemos muitas iniciativas que começam, vão reduzindo aos poucos e acabam sumindo. Começar não é difícil: você contrata o especialista, reúne o time, dá uma ideia de como fazer. Mas se não houver acompanhamento forte da direção, a tendência é de que vá reduzindo.AN - Por que isto acontece? Rizzo - Quando a inovação não é natural à empresa, ela pode cair na lista de prioridades. Quando a empresa tem problema de caixa ou está com problema ligado a pessoas, há várias coisas no negócio que podem se tornar urgentes e a inovação fica como algo bacana mas deixada para depois. Um exemplo são empresas que criam programas de ideias para os funcionários. No primeiro mês a caixa fica abarrotada, o que é natural porque todos estão incentivados. Contudo, se não houver disciplina de avaliar todas as ideias, separar as que fazem sentido e dar um retorno para os funcionários sobre o que vai implementar, a caixa vai se esvaziando até que, quando se olha, não tem mais nada lá dentro. Para uma organização que não é naturalmente inovadora, não é algo fácil. Quem tem poder de manter a perenidade de um programa desse é a alta direção: cobrando, fazendo os investimentos necessários e entendendo que isto é importante.AN - Como envolver toda a empresa no processo de inovação? Rizzo - A equipe de inovação vai ter que passar por todas as áreas. Para manter o processo caminhando tem que atingir todas as pessoas com uma certa regularidade, se não elas acabam esquecendo. Mas o mais importante de tudo é entender que, na maior parte dos negócios, é preciso resolver os problemas que existem lá fora usando as competências da empresa.Há uma carência de empresas que olhem para fora e pensem: "o que temos de problema aí fora, quais os problemas que eu posso resolver integrando as tecnologias?" Vivemos uma época propícia para inovar empreendendo, e a inovação só faz sentido se gerar valor, se puder ser vendida como produto. Pode inventar o que quiser, se ninguém quiser comprar, talvez nem seja uma inovação. O teste de inovação é se resolve um problema e se o preço para resolver o problema é bem menor do que o problema que se tem.AN - Em que estágio o Brasil se encontra no processo de inovação? Rizzo - Somos criativos e temos veia empreendedora, o problema está ligado à falta de recursos e de educação formal que nos dê ferramentas poderosas de análise. Uma coisa é olhar um problema e outra é como você resolve o problema. Alguns são difíceis, exigem experimentação elaborada, estatística. O Brasil, com algumas exceções, carece de competência de usar a tecnologia para resolver problema. Isto acontece pela situação geral de nosso País. Temos cultura criativa e empreendedora, mas sem a base de conhecimento científico para converter este lado que é bom no resultado final.E é muito difícil se manter totalmente atualizado no aspecto tecnológico só mandando os funcionários de volta para universidade e fazendo cursos, isto ajuda, mas não é suficiente porque o volume de informações e de técnicas novas cresceu muito. A melhor forma de se manter atualizado é aumentar o número de conexões com quem faz tecnologia.AN - Qual o tipo de inovação mais frequente? Rizzo - Quando se fala de inovação, fala-se muito de produto ou processo, mas sou fã de inovações de modelo de negócio - quando se vê que uma atividade que vinha sendo feito de certa forma pode ser feita de outra maneira. Na Pollux, identificamos que no Brasil há defasagem gigantesca de robôs na indústria. A China vai chegar a 2018 com mais de 600 mil robôs em operação. O Brasil, que já chegou a ter mais robôs que a China, vai chegar no mesmo ano com 18 mil robôs. Então criamos o modelo de robô como serviço. Nós instalamos e programamos o robô e a empresa paga um "salário para o robô". O modelo foi lançado em março e ele é tão inovador que colocou a Pollux como uma das empresas mais inovadoras no mundo em modelo de negócio nessa área, segundo publicação especializa.AN - Como você analisa a parceria com universidades no processo de inovação? Rizzo - No Brasil estamos muito distantes do que seria o ideal. A universidade tem pessoas super capacitadas, mas que investem o tempo em atividades que não vão necessariamente resolver um problema real. Se pudéssemos aumentar o nível de conexão do setor privado com universidades, como acontece em países como Estados Unidos, Alemanha, Japão, só teríamos a ganhar. Os dois precisam dar um passo. A solução está no meio do caminho. Ter uma atividade de mais colaboração do que de competição, na qual as duas partes ganham. Para a inovação prosperar no Brasil esse movimento é essencial.Fonte: ANotícia

Sistema economiza tempo e dinheiro com a superação de processos obsoletos

A Meus Pedidos consegue solucionar o atraso de muitas indústrias e empresas de distribuição, que ainda operam com um sistema de vendas antiquado

Com a crise que afeta a economia brasileira, surge a necessidade de otimizar processos para aumentar as vendas e manter o fôlego em tempos de baixo crescimento do PIB. Esse desafio é ainda maior quando falamos em vendas da indústria e de empresas de distribuição, nas quais ainda há processos obsoletos, como o uso de blocos de papel ou planilhas eletrônicas para  emissão e controle de pedidos.
O tempo gasto com estas demandas operacionais poderia ser  utilizado para prospectar novos clientes e fidelizar os antigos, gerando mais produtividade em vendas, tanto para a indústria quanto para seus representantes comerciais. Essa realidade do mercado levou a empresa Meus Pedidos a desenvolver um software para gestão de vendas, que já beneficiou mais de 70 mil empresas. Também chamado de Meus Pedidos, o sistema agiliza o processo comercial de ponta a ponta, desde a organização da carteira de clientes do representante comercial e a emissão de pedidos até a mensuração dos resultados de vendas definidos pela indústria.Isso é possível graças à capacidade de colocar, na mesma plataforma, tanto representantes comerciais quanto distribuidores e indústrias de diversos segmentos, entre eles alimentos e bebidas, manufatura têxtil, produtos para casa e construção e mercado pet. “Hoje, muitas indústrias ainda trabalham com um sistema de vendas antiquado, que acaba tomando muito tempo do representante com retrabalho. O gestor da área comercial precisa entender que o sucesso do seu time de vendas depende dele, então porque não modernizar esse setor, assim como ele atualiza as máquinas e sistemas de gestão da indústria?”, diz Tiago Brandes, cofundador e CEO da Meus Pedidos.O aplicativo para tablets e  smartphones substitui os blocos de pedido e catálogos impressos utilizados pelos  representantes. O software possui algumas características importantes: facilidade de integração com sistemas de gestão ERP, que permite a atualização automática de catálogos de produtos e quantidades de estoque; e possibilidade de emitir pedidos no momento da venda, na frente do cliente.Com esse sistema, ainda é possível abrir um canal de comunicação mais eficiente entre indústria, distribuidora e representante. Segundo pesquisa feita com mais de mil usuários do sistema, a solução Meus Pedidos permite uma economia de até 7,2 horas de trabalho por semana, praticamente um dia inteiro.A pesquisa mostrou também que 75% dos clientes afirmam ter obtido um crescimento significativo nas vendas desde que começaram a usar o sistema. A média do crescimento mensurado pelos usuários foi de 29% após um mês de uso da Meus Pedidos. “Entender os desafios enfrentados pelo representante comercial no dia a dia sempre esteve no DNA da Meus Pedidos. O nosso objetivo é otimizar o processo como um todo, melhorando a performance em vendas e ajudando a ambos, representante, indústria e distribuidora, a alcançar o sucesso”, explica Tiago.Em junho deste ano, a Meus Pedidos recebeu um aporte financeiro da Monashees Capital, venture capital líder em investimento em empresas de internet no Brasil, e da Qualcomm Incorporated, através do seu grupo de investimentos de capital de risco, a Qualcomm Ventures. O investimento feito pela Monashees e pela Qualcomm será usado na expansão dos negócios da empresa, que espera chegar a 120 colaboradores (três vezes mais que o atual volume de profissionais) e aumentar o faturamento em 500% nos próximos 18 meses.Fonte: Empreendedor

Conheça a incrível máquina de dobrar roupas

foldimate1_sossolteiros Conheça a Foldimate, a máquina que faz todo o trabalho sujo por você.Além de dobrar, a novidade possui um sistema de vapor para passar a roupa e eliminar aqueles vincos indesejados, e há até um recurso para amaciar e perfumar enquanto estão sendo dobradas.A Foldimate é capaz de dobrar desde camisetas até calças jeans, o único problema é que não faz o mesmo em peças muito grandes ou bem pequenas, como roupas de cama e meias. Cada item é dobrado em cerca de 10 segundos, somando outros 30 segundos para tirar os vincos usando o sistema de vapor. Podem ser colocadas até 20 peças de umas vez.A máquina está sendo desenvolvida desde 2014, mas a empresa irá disponibilizar a pré-venda em 2017. Enquanto não é lançada, os interessados podem se registrar no site oficial para receber mais informações sobre o lançamento, o preço estimado é entre US$700 e US$850, cerca de R$2.500 e R$3 mil.Fonte: SOSSolteiros

Loja de acessórios fatura com vendas pelo WhatsApp

Vendas pelo aplicativo representam um quarto do faturamento da empresa, que já faz testes com o Snapchat

Adô Atelier (Foto: Divulgação)
Inovar não é, necessariamente, criar algo novo. Muitas vezes, a inovação está apenas em elaborar novas utilidades para ferramentas que estão disponíveis no mercado. É assim que pensam as designers Tatiana Azzi e Fernanda Dubal, criadoras da Adô Atelier, loja de Belo Horizonte especializada em bolsas e acessórios de couro.
Em maio de 2016, a empresa ficou em primeiro lugar na categoria Empresa Inovadora, do Prêmio Empresa Tendência, organizado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG), do Governo de Minas Gerais. O reconhecimento se deu por conta da constante busca das empreendedoras em inovar na divulgação e no atendimento da loja.
Há oito anos, quando as compras online ainda eram pequenas, a empresa lançou seu primeiro e-commerce. E, desde 2013, as empreendedoras vendem seus produtos pelo WhatsApp. “Nós estamos sempre procurando novidades, tanto que hoje fazemos testes com o Snapchat. Ainda não sabemos como usar a ferramenta, mas já fizemos gravações mostrando o interior das bolsas, e também realizamos uma promoção em que mostrávamos pelo aplicativo um código de desconto exclusivo”, diz Tatiana.As peças vendidas pela Adô são desenhadas pela dupla e fabricadas na própria empresa. Tatiana e Fernanda, que se formaram juntas em design de produtos em 2005, começaram esse trabalho dois anos após a faculdade, com vendas para amigos e familiares. “Quando começamos, nosso modelo era muito pequeno. A gente comprava o couro, desenhava o produto e contratava um profissional para produzi-los. O negócio foi crescendo e, em 2008, vendíamos 50 peças por mês. Foi nessa hora que decidimos formalizar a empresa”, explica Tatiana.Para isso, a dupla investiu R$ 10 mil do próprio bolso no aluguel de uma pequena sala e na compra de maquinário. Segundo a empreendedora, essa foi uma fase complicada para os negócios, pois nenhuma das duas tinha experiência com gestão de lojas. “Sofremos para acertar toda a burocracia, principalmente porque, na época, não existia a categoria MEI, que teria sido muito mais útil para nós, já que nosso faturamento era baixo”, explica.Com o aumento das vendas, a dupla decidiu contratar o profissional que era terceirizado e passou a investir na criação de uma loja online. “As vendas online estavam começando e, desde o começo da Adô, queríamos acompanhar esse nicho”, diz Tatiana.A ideia de criar uma loja virtual hoje pode até parecer comum, mas, há oito anos, as compras online ainda eram pouco difundidas, segundo a empreendedora. “Não existiam muitas lojas virtuais de moda naquela época, então, por um lado, nós estávamos à frente, mas, por outro, era difícil encontrar um público acostumado a comprar pela internet”, explica.
Embora, no começo, o site da loja não tenha apresentado bons resultados em compras diretas, a página ao menos servia como vitrine para os produtos. “Muitos clientes nos ligavam para falar sobre os itens que viam no site. Eles queriam pegar o produto na mão, pois não sentiam segurança nas compras online”, afirma a empreendedora.
Como não dava para depender do site, as empreendedoras decidiram focar suas ações na loja física de Belo Horizonte. “Fomos crescendo devagar e, depois de dois anos, mudamos para outro espaço maior e contratamos dois funcionários”, diz Tatiana. A empreendedora diz que, para a mudança, foi preciso um investimento de R$ 30 mil, conseguido através do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).Na época da mudança, em 2010, a Adô vendia, em média, 150 peças por mês, com preço médio de R$ 250. Para ajudar a melhorar os negócios, as empreendedoras decidiram contratar uma consultoria. “Foi uma grande ideia. A empresa nos aconselhou a criar uma linha de produtos utilitários, como bolsas para notebooks, estojos, carteiras e bolsas para câmeras”, diz Tatiana. Com esse novo modelo, a loja passou a atingir um público maior, que ia além do feminino. Os utilitários também eram mais baratos, com preços a partir de R$ 49, o que aumentou as possibilidades de vendas.
O crescimento da loja física foi acompanhado por um aumento nas vendas da loja online. “Com o tempo, as pessoas foram se acostumando a fazer compras na internet e as ferramentas de e-commerce melhoram bastante, o que trouxe mais confiança ao setor”, diz Tatiana. Em 2013, o site da Adô já era responsável por metade das vendas, e as empreendedoras faziam entregas para todo o Brasil. “Então, quando vimos que o site era uma plataforma consolidada, passamos a buscar outro meio de inovação, e conseguimos fazer isso com o WhatsApp”, afirma Tatiana..Naquele ano, as empreendedoras começaram a utilizar o aplicativo de mensagens para vender suas peças. O modelo de vendas no aplicativo se baseia na confiança das clientes com a loja. Através do Instagram, a empresa divulga fotos das suas peças junto com o número do WhatsApp. A partir daí, as clientes interessadas adicionam o contato da loja no aplicativo e por lá conversam com uma atendente da Adô. Nesse bate-papo, a cliente pode tirar dúvidas e pedir mais fotos do produto. “E depois que ela decide fazer a compra, nós pedimos o endereço e os números do cartão de crédito. Esse modelo tem funcionado muito e, hoje, 25% das nossas vendas é feita pelo celular”, diz Tatiana.No fim de 2015, a Adô mudou pela segunda vez de espaço. “Hoje, estamos em um casarão histórico de Belo Horizonte, localizado mais próximo ao centro da cidade”, diz Tatiana. Para a segunda mudança, foi preciso um investimento de R$ 100 mil, obtidos através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No ano passado, a empresa teve faturamento de R$ 800 mil e as empreendedoras preveem crescimento de 20% para 2016, que deve acontecer por conta da nova loja.Fonte PEGN

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