Franquias iniciantes procuram parcerias para crescer

Mais de 170 marcas de franquia estrearam no mercado brasileiro no ano passado

Os sócios da Las Empanadas, Luis Selva (à esquerda), o franqueado, e Rodrigo Petrosemolo: momentos tensos na abertura (Foto: Leo Martins / Agência O Globo)
RIO — Setembro de 2015. Demitido de uma empresa que prestava serviços à Petrobras, o engenheiro Rodrigo Petrosemolo Saraiva, de 35 anos, decide abrir um negócio para recomeçar profissionalmente.
No mesmo mês, Luis Selva, Marco Seixas, Carla Thompson, Daniela Piacesi, Eduardo Zicker e Celso Valias, sócios do restaurante Las Empanadas, especializado no tradicional salgado argentino, lançam seu sistema de franquia, um ano depois de a empresa nascer como um bistrô no Vidigal.
Os dois lados se cruzaram na feira Expo Franchising, no Riocentro. Dois meses depois, Rodrigo abre seu quiosque no Botafogo Praia Shopping e o Las Empanadas passa a ter sua primeira loja franqueada. Neste período, muito trabalho e alguns erros pela inexperiência."No início foi muita correria. Eu não tinha qualquer prática no comércio e eles ainda não tinham maturidade com o sistema de franquia. Mas tudo foi se ajeitando no dia a dia. A vantagem é crescer junto com a marca, e já pretendo abrir outra loja", diz Rodrigo, que toca o quiosque ao lado da mulher, Paula.Atraídos pelo histórico do sistema, empreendedores apostam nas franquias para se aventurar no mundo dos negócios. Apesar da crise, o sistema teve crescimento de 8,3% no faturamento no ano passado. E uma baixa “taxa de mortalidade”: 3,7%.Na outra mão, as empresas interessadas em não dispender tanto capital no plano de expansão investem nesse método. No ano passado, foram 178 novas marcas que se tornaram franqueadoras, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de franchising (ABF), entre associadas e não associadas à entidade. A grande equação é fazer este encontro de iniciantes dar certo, dizem os consultores.No caso de Las Empanadas, além da loja de Rodrigo, o restaurante tem outra filial no Rio Design Barra e irá abrir mais três nos próximos dois meses. O investimento inicial mínimo é de R$ 139 mil para o quiosque."Nossa previsão era terminar 2016 com dez lojas, mas provavelmente aumentaremos para 15", diz o argentino Luis Selva, fundador da marca, animado com os resultados iniciais.Crescimento calculadoOs sócios do Hareburguer também estão otimistas com o crescimento da franquia de fast-food vegetariano. O negócio, que começou na praia, tem investimento inicial de R$ 300 mil e foca num público que consome comida saudável por um preço acessível. Marcos Leite, CEO da empresa, diz que 80% dos frequentadores consomem carne, reduzindo assim os riscos para o novo investidor em apostar todas as fichas em só um nicho de mercado."O franqueado que entra numa rede nova tem as melhores oportunidades e pontos, e pode influenciar no rumo da marca desde o início da operação. Nosso histórico no mercado de franquia não é grande, mas há uma história de empreendedorismo de sucesso que completou agora 10 anos. Outro atrativo é que estamos num mercado que só cresce, o de alimentação saudável e vegetariana", diz Marcos Leite, que revela que pretende, ainda este ano, dobrar o número de franquias: das quatro atuais para oito lojas.
Marcos Leite, CEO do Hareburguer, aguarda novos franqueados (Foto: Divulgação)
Fora do setor de alimentação (considerado a mola propulsora do mercado de franquia), a iDream, loja de acessórios, serviços e assistência técnica para smartphone e tablets, também está em busca de novos parceiros. No sexto ano de operação, os sócios decidiram planejar o crescimento da rede por meio das franquias. E, em novembro passado, lançaram seu plano de expansão: hoje são 10 lojas próprias e duas franqueadas.Bate-papo com os experientesA expectativa agora é ampliar horizontes e partir, no segundo semestre, para Brasília, Minas Gerais e interior de São Paulo, afirma um dos três sócios da iDream, Leandro Tomasi. A terceira franqueada no Rio será aberta no final do mês no Park Shopping , em Campo Grande, pela consultora de RH Tereza Machado, de 43 anos, em sua primeira experiência empreendedora. Interessada em abrir seu negócio próprio, ela ficou tão empolgada com a oportunidade de trabalhar com tecnologia que nem considerou arriscado investir numa marca recém-criada."Acredito tanto no negócio que não levei em conta o tempo de criação da franquia. Não tive medo. É um nicho importante a ser explorado porque, com a crise, as pessoas não estão comprando celular, mas consertando ou tentando dar uma nova cara, com as capinhas disponíveis", diz ela.Em ato anterior à assinatura do contrato, Tereza conversou com os franqueados para saber mais sobre o funcionamento da loja. Este é um dos primeiros conselhos dado pelos especialistas para quem quer investir em novas redes franqueadoras."Antes de fechar negócio, pergunte para os atuais franqueados sobre a relação com a marca, se está feliz com os franqueadores, se compraria uma segunda loja. Quem está infeliz não mente. Assim o futuro empreendedor estará seguro para uma tomada de decisão", salienta o presidente da ABF Rio, Beto Filho.A franqueadora é obrigada a liberar estas informações, segundo a Lei de franchising (lei 8.955/94). Beto lembra que todos os dados devem estar num documento chamado Circular de Oferta de Franquia (COF), que descreve a franquia e as respectivas atividades envolvidas, mostra quais são os investimentos necessários e taxas envolvidos para manutenção."O documento também obriga a mostrar o balanço financeiro dos últimos dois anos, com detalhamento do produto e as obrigações da marca. Se o candidato não tem segurança para analisar, leve para um advogado. É melhor do que investir errado e sofrer prejuízo", aconselha ele.Experiência com outras franquias conta pontosNa opinião de especialistas em franchising, o fato de um grupo ter outras marcas franqueadas ou uma consultoria assessorando na gestão do negócio conta muitos pontos na hora do investimento. O Vizinhando, por exemplo, é a segunda marca dos donos da rede de franquias Billy The Grill, que tem 34 lojas pelo estado do Rio de Janeiro e, em breve, desembarcará em São Paulo.O pioneiro a apostar na ideia foi Lucas Studart, que inaugurou o primeiro restaurante Vizinhando (especializado em espetinhos) na Freguesia, em junho de 2015. Hoje, a rede tem mais três franquias: Ilha, Tijuca e Vila Isabel. E mais três serão inauguradas nos próximos meses, pois a meta é fechar 2016 com 20 lojas. O investimento começa em R$ 450 mil, dependendo do tamanho da loja, e o foco são os shoppings e pólos gastronômicos."Qualquer negócio traz riscos. Mas tenho indícios de que o Vizinhando é um bom negócio pelos resultados que temos até hoje. O mais importante é que temos franqueados com mais de uma loja. Eles estão prosperando financeiramente e profissionalmente", explica Luiz Felipe Costa, de 30 anos, sócio ao lado do irmão, Luiz Sérgio. Eles têm ainda uma terceira marca, o Naa!, especializado em comida japonesa.No caso do processo de expansão dos restaurantes Skipper e do Pe’ahi, os sócios contrataram o Grupo Soares Pereira & Papera para uma consultoria na escolha dos franqueados."Os restaurantes têm uma história de sucesso e um grupo de gestão faz a transferência de todo este know-how para o futuro franqueado. Ele se sente seguro, mesmo que a operação de fato ainda não exista", afirma Renata Mancini, diretora do grupo Cevada, que é dono das duas marcas.Roberto Kanter, professor do MBA de marketing de varejo da FGV e diretor do Canal Vertical, acredita que o novo empreendedor deve ter muito cuidado ao investir em franquias criadas recentemente. A sugestão vale, em especial, para empresários de primeira viagem, que sempre trabalharam como funcionários."Não é só olhar o tempo que está no mercado, mas também o histórico do franqueado. O desconhecido tem grande risco, mas a possibilidade de retorno financeiro é maior. Isto funciona mais no caso dos franqueadores profissionais. Para quem nunca foi empresário, a atenção tem que ser muito maior. Muitos têm a ilusão de que comprar uma franquia é uma negócio garantido. Só que há riscos, sim", analisa o professor.Para o coordenador da pós-graduação em Gestão Estratégica no Varejo no Ibmec/RJ, Haroldo Monteiro, uma marca de sucesso não significa que a franqueadora terá êxito. "Uma empresa nova na área de franchising está buscando um canal de expansão rápido. Em tese, uma companhia que tenha mais lojas próprias oferece menos risco. Mas não é garantia."Fonte: PEGN

Sebrae investe R$ 40 milhões em centro de artesanato

A instituição inaugura hoje o Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), no Rio de Janeiro

Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), no Rio de Janeiro  (Foto: Sebrae/Leandro Ribeiro)
O Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB) abre as portas ao público hoje, no centro do Rio de Janeiro. O espaço de 4,5 mil metros quadrados vai abrigar exposições, cursos e uma loja. “Esta é uma ideia antiga que foi sendo modificada ao longo dos anos. Surgiu como um showroom e centro de comercialização e, ao longo do tempo, fomos ampliando para virar um centro cultural”, diz Juarez de Paula, gerente da Unidade de Atendimento Setorial Comércio do Sebrae.
Segundo o Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), existem mais de 92 mil artesãos inseridos no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (SICAB).
O artesanato está presente como atividade econômica em 78,6% dos municípios brasileiros, de acordo com a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (2014), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O espaço passou por obras nos últimos dois anos. Localizado na Praça Tiradentes, no Centro do Rio de Janeiro, o CRAB ocupa três prédios históricos que estavam abandonados e foram cedidos pela prefeitura e pelo estado por 20 anos, renováveis pelo mesmo período. Ao todo, o Sebrae investiu R$ 40 milhões em restauração, reforma e mobiliário. “Nós escolhemos o Rio porque é a capital cultural do Brasil e uma cidade com muito foco na economia criativa. Além disso, a gente viu a oportunidade de recuperar esses imóveis e devolver para a cidade um patrimônio histórico e cultural relevante”, diz Paula.O CRAB vai trabalhar, segundo Paula, em três vertentes: exposições, comércio e conhecimento. “A ideia é ser um espaço que congrega três grandes atividades: visibilidade ao artesanato brasileiro com exposições gratuitas e abertas ao público, ser um espaço de estudo, reflexão e debate sobre o artesanato e a terceira dimensão é a comercialização, aproximando potenciais compradores dos artesãos”, afirma.Para a inauguração, os designers Adélia Borges e Jair de Souza fizeram a curadoria da exposição “Origem Vegetal: a biodiversidade transformada”, que apresentará cerca de 800 peças elaboradas por artesãos que atuam nas 27 unidades da Federação. A exposição foca em objetos feitos com matéria-prima de origem vegetal, derivados de plantas e árvores, tais como madeiras, palhas, sementes e resina.Entre os produtos, estão jogos americanos, luminárias, móveis, cestas, bolsas, talheres, joias, painéis decorativos, flores, brinquedos, tecidos, tapetes, almofadas, chapéus, mantas e esculturas que podem custar de R$ 30 a R$ 2 mil. “A nossa ideia não é trabalhar com a vulgarização do artesanato, expondo itens muito comuns, repetitivos ou baratos. Queremos ter o melhor do artesanato brasileiro no CRAB, com produtos de maior valor agregado e não aqueles que são vendidos em feiras”, diz Paula. A mostra fica em cartaz até 24 de setembro e deve ser programa para os turistas nos intervalos dos Jogos Olímpicos.Boa parte dos produtos será comercializada em uma loja dentro do espaço, chamada Brasil Original, que deve gerar R$ 1 milhão em negócios por ano. A empresa Bio Fair Trade, de Recife (PE), foi contratada pelo Sebrae por licitação e vai fazer a gestão operacional, comercial e financeira da loja do CRAB. Além de receber as peças da exposição, a loja vai, aos poucos, oferecer produtos de referência do artesanato, como os criados pelos ganhadores do Prêmio Sebrae TOP 100 de Artesanato.
Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), no Rio de Janeiro  (Foto: Sebrae/Leandro Ribeiro)
Desafios do mercadoSegundo o IBGE, o mercado de artesanato movimenta mais de R$ 50 bilhões no país e é fonte de renda para muitos pequenos empreendedores. “A atividade artesanal, mesmo na crise que estamos vivendo, não tem sido impactada”, diz Paula.A iniciativa do Sebrae pretende conscientizar os artistas também para a importância da gestão. “O artesão brasileiro, em geral, é uma pessoa muito talentosa, mas tem pouco acesso a informação e está fisicamente fora dos grandes centros. Um grande desafio é o artesão se ver não só como criador, mas também como empresário”, diz o gerente do Sebrae.Outro desafio deste mercado é inovar e não entrar no processo automático de repetição dos produtos. “Muitas vezes, ele desenvolve a peça, consegue um bom público, e fica apenas reproduzindo aquele modelo repetidamente até saturar o mercado. A atualização dos produtos ainda é um desafio. É importante saber trabalhar com o conceito de coleção, renovando os produtos para gerar sempre interesse pela novidade”, afirma.Além da conscientização do consumidor, a ideia do CRAB é também incentivar os produtos artesanais de maior valor agregado e, portanto, mais sofisticados. “É importante saber expor, vender e colocar os produtos de forma que valorize a beleza estética. Por isso, o CRAB é muito arrojado e moderno, com uma abordagem contemporânea da cultura popular brasileira, o que aumenta a valorização do produto artesanal e gera desejo de consumo”, diz. Fonte: PEGN

Joinville ganha laboratório para análise de grandes bases de dados

Iniciativa vai impulsionar o conhecimento em um dos ramos mais promissores da computação

Joinville ganha primeiro laboratório para analisar grandes bases de dados Leo Munhoz/Agencia RBS Foto: Leo Munhoz / Agencia RBS
Laboratório dará suporte a pesquisas da Univille, UFSC e de outras instituições de ensino, e vai prestar serviço para empresas da região.
Em tempos de alta conectividade e com tantos dispositivos em operação, extrair informações e gerar conhecimento a partir das grandes bases de dados hoje disponíveis não seriam possíveis manualmente.Mas todos querem entender o comportamento do consumidor, dos eleitores e de outras camadas da população para tomar decisões mais precisas. Com a evolução tecnológica e as soluções em nuvem, as ferramentas de análise tornaram-se mais acessíveis para profissionais e empresas.Quem domina o conjunto de competências envolvidas, tem boas chances de se destacar nos negócios e no mercado de trabalho.Joinville não quer ficar de fora desta tendência e inaugurou, na noite desta quarta-feira, o seu primeiro Laboratório de Mineração de Dados, que vai funcionar dentro do Perini Business Park, no distrito industrial.O laboratório é do Parque de Inovação Tecnológica de Joinville e Região (Inovaparq), e foi concebido em parceria com o Instituto Miguel Abuhab (aceleradora de desenvolvimento de startups) e com a empresa LoveData, que representa a norte-americana Tableau, bastante conhecida no ramo por ser uma das líderes mundiais de software de apresentação de dados.Com investimentos de R$ 60 mil, o laboratório dará suporte a pesquisas da Universidade da Região de Joinville (Univille), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e de outras instituições de ensino, e vai prestar serviço para empresas da região, explica o gerente administrativo do Inovaparq, Marcelo Leandro de Borba.— A área de TI é uma das poucas não afetadas pela crise e as empresas buscam os profissionais mais qualificados. Por isso, ter acesso à tecnologia de ponta no laboratório, algo que só seria possível em grandes centros, é tão relevante para a Univille — comemora o chefe do departamento de Informática da Univille, Walter Coan.Segundo ele, a mineração de dados hoje faz parte de uma disciplina nos cursos de informática da instituição. Mas o conhecimento não se encerra na graduação, é preciso estar sempre se atualizando e buscando certificações, afirma.Na área de prestação de serviço, Coan observa grande potencial de atuação no mercado joinvilense, em virtude das bases de dados históricas das empresas, e destaca a contribuição que poderá oferecer, também, à tomada de decisão do poder público, que coleta grande número de informações.Fonte: ANotícia

SC pode receber polo de inovação com fundos do BNDES

Terceira versão do Criatec contará com sete empreendimentos no País e patrimônio de R$ 200 milhões

O BNDES lançou o Criatec 3, fundo voltado para investimentos em empresas inovadoras com atuação prioritária nos setores de nanotecnologia, tecnologia da informação, biotecnologia, agronegócios e novos materiais. A terceira versão contará com sete polos de atuação regional e patrimônio de R$ 200 milhões.Um dos sete polos poderá ser em Santa Catarina, que disputa o empreendimento com o Paraná. Os outros polos serão na Bahia e três na região Sudeste, sendo obrigatório um no Espírito Santo e em Minas Gerais. As vagas restantes estão entre Amazonas e Pará; e Pernambuco e Paraíba.A Inseed Investimentos será gestora nacional do fundo. Poderão ser apoiadas empresas com receita operacional líquida anual de até R$ 12 milhões. O valor máximo de investimento por empresa, em uma primeira capitalização, será de R$ 3 milhões. No mínimo, 25% do portfólio do fundo deverão ser investidos em empresas com receita operacional líquida anual inferior a R$ 3 milhões.O BNDES, por meio da BNDESpar, investirá R$ 130 milhões. Os demais quotistas deverão somar aportes da ordem de R$ 70 milhões. Há oportunidade para investidores que queiram aportar até R$ 20 milhões.Fonte: ANotícia

Confiança de micro e pequenos empresários melhora em janeiro

Entre os que acreditam que o faturamento vai crescer, 21,2% dizem que estão diversificando seu portfólio e 25% garantem estar buscando novas estratégias de vendas

Financial graphs
O Indicador de Confiança dos micro e pequenos empresários (MPEs), calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apresentou leve melhora em janeiro, na comparação com dezembro. O indicador, que varia de 0 a 100, passou de 40,03 pontos para 42,03 pontos, mas segue abaixo do nível neutro (50 pontos). De acordo com a CNDL, esse resultado indica que os empresários entrevistados continuam pouco confiantes com as condições econômicas do país e de seus negócios.
O Indicador de Confiança do SPC Brasil e da CNDL é baseado nas avaliações dos micro e pequenos empresários sobre as condições gerais da economia brasileira e também sobre o ambiente de negócios, além das expectativas para os próximos seis meses tanto para a economia quanto para suas empresas.Para 79% dos MPEs, a economia piorou nos últimos seis meses. De acordo com o Indicador de Condições Gerais, que mensura a percepção do empresariado tanto em relação à trajetória da economia como de seus negócios nos últimos seis meses, registrou em janeiro 26,60 pontos, o que representa leve melhora em relação ao mês de dezembro do ano passado, quando o número estava em 26,34 pontos.O subindicador das condições gerais para os negócios, que avalia apenas a percepção do empresário em relação ao seu próprio empreendimento, levando em consideração os últimos seis meses, também esboçou leve melhora, passando de 31,56 pontos em dezembro, para 31,64 pontos em janeiro. Já o subindicador condições gerais, que diz respeito à situação econômica do país, avançou de 21,11 para 21,57 pontos. Os resultados, muito abaixo dos 50 pontos, indicam que na percepção desses empresários, houve piora tanto da economia quanto dos negócios, explicou a CNDL.Com o início do ano, a expectativa dos micro e pequenos empresários sobre os próximos seis meses da economia e dos seus negócios apresentou melhora, apesar do ambiente econômico adverso. O indicador de expectativas para os negócios passou de 54,97 pontos para 58,5 pontos. O resultado, acima dos 50 pontos, mostra que a maior parte dos empresários está relativamente confiante em sua empresa. Já o subindicador de expectativas para a situação econômica do país ficou em 48,71 pontos, acima do observado em dezembro passado, quando estava em 45,61 pontos, porém abaixo dos 50 pontos.Considerando as expectativas sobre o faturamento da empresa nos próximos seis meses, para 30,1% dos entrevistados, haverá aumento, ao passo que para 19,9% haverá queda. Outros 46,6% dos entrevistados acreditam que seu faturamento não vai se alterar. Entre aqueles que acreditam que o faturamento vai crescer, 21,2% justificam dizendo que estão diversificando seu portfólio e 25% garantem estar buscando novas estratégias de vendas. Há ainda 10% de micro e pequenos empresários que afirmam que a crise não afeta o seu negócio. Dentre os que estão prevendo queda no faturamento, a maioria (54,1%) atribui o motivo à crise econômica. Outros 14,5% alegam que a demanda por seu produto e serviço está diminuindo, mas por razão externa à crise.O indicador e seus subindicadores mostram que houve melhora quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de 0 a 100, sendo zero indica a situação em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito”; e 100 indica que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”.Fonte: empreendedor.com.br

Empresários aprovam novas medidas de crédito

Para o presidente do Brasdesco, Luiz Carlos Trabuco, a oferta de crédito não deverá pressionar a inflação e pode até ajudar a baixar os juros
Agência Brasil 29/01/2016
As medidas de estímulo ao crédito que devem injetar R$ 83 bilhões na economia, anunciadas hoje (28) pelo governo, foram recebidas com simpatia pelos empresários e representantes do setor produtivo que participaram da reunião desta quinta-feira do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio do Planalto. O chamado Conselhão estava desativado há mais de um ano e meio.Para o presidente do Brasdesco, Luiz Carlos Trabuco, a oferta de crédito não deverá pressionar a inflação e pode até ajudar a baixar os juros. “A oferta de crédito está num nível adequado e quando se oferta mais crédito a gente pode ter uma disputa até pelo preço e pela taxa de juros, acho que é o momento adequado para isso. O crédito é sempre algo que tem de ser colocado com oferta máxima, porque ele vai atender as demandas”, disse.Para Trabuco, o crédito tem que existir “em tempos duros e maduros” e, neste momento difícil vivido pela economia brasileira, pode ajudar a preparar o país para a retomada do crescimento. Para isso, no entanto, é preciso reconquistar a confiança do consumidor brasileiro, segundo o presidente do Bradesco.“O crédito é dirigido ou para investimento – e a taxa de investimento neste momento está baixa, precisamos retomar a confiança. E o crédito de consumo também está [baixo] porque o desemprego provocado pela desaceleração faz com que as pessoas estejam extremamente conscientes na tomada de crédito. Nós precisamos virar esse jogo”, afirmou.Estímulo à indústria A preocupação com o desemprego também foi lembrada pelo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, como um dos fatores que está “paralisando a economia brasileira”. Na opinião do executivo, a retomada do chamado Conselhão, e o apoio político que os membros deste colegiado estão oferecendo ao governo devem colaborar para passar ao cidadão a sensação de confiança nos rumos do país.“Não tenho dúvida que poderemos estabilizar sim a indústria especificamente, não só a automotiva, mas a indústria como um todo. Nossos investimentos estão aí, a capacidade produtiva está aí, o que nós precisamos é voltar a gerar confiança no consumidor brasileiro. Porque hoje o que paralisa o mercado interno é o medo de perder o emprego. Esse medo de perder o emprego está provocado pelas questões políticas que correram a economia brasileira”, avaliou.Para Moan, a iniciativa de retomar o Conselhão foi positiva não apenas pela “reabertura do diálogo” com os vários setores representados nele, mas também por mostrar a “disposição de se realizar quantas reuniões sejam necessárias para que a gente possa criar as medidas” necessárias para a saída da crise.O presidente da Anfavea destacou o anúncio do governo de oferecer refinanciamento do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e do Programa de Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame) como iniciativa positiva porque “visa não prejudicar o investidor que acreditou no Brasil e ao tomar o financiamento para investimento encontrou uma recessão bastante severa”.Crédito e manutenção do emprego Já o estímulo ao crédito na construção civil, também anunciado hoje pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, deixou satisfeito o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins.Segundo Martins, a caderneta de poupança é um dos grandes fundings (financiadores) da construção civil e a queda dessa aplicação provocada pelo aumento dos juros no último ano teve efeito ruim sobre o setor. Agora, a expectativa é que o dinheiro proveniente do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ajude a repor a perda. “Esse aporte equivale a 20% do que a caderneta de poupança perdeu ano passado”, comparou.O dirigente da CBIC disse que a oferta de crédito para o setor imobiliário pode não ser suficiente para repor os postos de trabalho já fechados na construção civil, mas ajudará a evitar o fechamento de novas vagas em 2016.“Quando disponibilizo mais recursos para o crédito imobiliário, estou deixando de parar obras ou vou iniciar obras, algumas delas já foram até vendidas. Então, claro que quando eu faço dessa forma, com essas medidas que foram anunciadas, ajuda – não vou dizer a recuperar emprego – a não acontecer o que aconteceria em 2016 se não tivesse nenhum tipo de medida”, afirmou.O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse que, além das novas linhas de crédito que serão abertas, com a oferta de mais recursos, em breve a instituição anunciará uma reformulação no cartão do banco.“Nós temos ainda o cartão BNDES que, no ano passado, desembolsou R$ 11 bilhões. Estamos aperfeiçoando o cartão”, adiantou.
Fonte: Empresários aprovam novas medidas de crédito - Empreendedor

Cartilha ensina a montar uma startup de sucesso

Publicação do Sebrae dá dez dicas para tirar ideias de negócios do papel e colocá-las em prática com mais chances de êxito
Agência Sebrae 29/01/2016

O mercado de startupsvem se desenvolvendo com rapidez no Brasil. De acordo com estimativas do segmento, há pelo menos 10 mil empresas nascentes atuando em diversas atividades, desde em economia criativa até saúde e educação. Embora seja um mercado promissor, que recebeu mais de R$ 700 milhões em investimentos no ano passado, é preciso ter em mente que uma boa ideia e disposição para colocá-la em prática não são suficientes para chegar ao sucesso.

É o que diz a cartilha formulada pelo Sebrae, que foi lançada durante a Campus Party São Paulo, que acontece até domingo (31), no Centro de Convenções do Anhembi. Com o título 10 Dicas para Tirar uma Ideia do Papel e Montar uma Startup de Sucesso, a publicação está disponivel exclusivamente pela internetaos cerca de 8 mil jovens e adultos que estarão acampados no Centro de Convenções do Anhembi. O material estará disponível também no site do Sebrae.

“A expansão da internet, os smartphones, dentre outros avanços tecnológicos, permitiram o surgimento de novos modelos de negócio e a entrada de mais jovens no mundo do empreendedorismo. Para se ter uma ideia, 53% dos empresários brasileiros têm entre 18 e 34 anos. São jovens cheios de ideias, que enxergam o mundo com outra perspectiva, mas que precisam ser orientados para terem mais chances de acertar. Essa cartilha vem para ajudar nessa tarefa”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Trabalhar com temas com os quais tem afinidade, participar de eventos, ouvir a opinião de outras pessoas, incluindo clientes, são alguns pontos apontados como fundamentais pela publicação antes de abrir o negócio.

Em seguida, é necessário montar uma equipe multidisciplinar, em que cada sócio tenha expertises complementares. Isso vai facilitar os processos, afinal, ninguém é especialista em tudo e dividir tarefas com outras pessoas – comodesign, venda, administração e desenvolvimento – é o melhor caminho para uma empresa que está nascendo, muitas vezes, sem capital. Também é importante firmar um acordo por escrito entre os membros da equipe, para estabelecer obrigações e direitos e, dessa maneira, evitar prejuízos à empresa em caso de desistência de um dos membros.

A cartilha diz ainda que é importante estipular indicadores para medir os resultados alcançados e ter um plano para captar recursos. E, claro, impõe como regra “pensar grande”, mesmo que esse grande ainda pareça algo longínquo.

Atuação

O Sebrae atende startups digitais em todo o Brasil por meio de projetos compostos por ações de capacitação, inovação e mercado. Uma das estratégias é a participação em eventos do segmento, nos quais apresenta suaexpertise em preparar o empreendedor para transformar suas ideias em negócios.

A instituição também desenvolve soluções que possam atender às necessidades específicas das startups digitais, como metodologias de modelo de negócios e de desenvolvimento de clientes; apoia esse público com  serviços em inovação, tecnologia e educação financeira; e trabalha em parceria com parceiros a fim de buscar sinergias entre os assuntos.

Fonte: Cartilha ensina a montar uma startup de sucesso - Empreendedo

Empresas brasileiras sediarão projeto de empreendedorismo global

Time de formandos do MBA compartilharão de seus conhecimentos e aprenderão com empresas locais durante o mês de janeiro
Elas são as empresas líderes no Rio de Janeiro, Salvador, Florianópolis e no interior de São Paulo, que contam hoje com modelos de negócios dinâmicos e que alcançaram sucesso regional. Agora, essas operações estão prestes a iniciar suas expansões globais e precisam desvendar a melhor forma de alcançar esse novo objetivo.Com essa meta, o Laboratório Global de Empreendedorismo (G-Lab), programa de aprendizagem prática oferecido na escola de Administração Sloan no MIT (Massachusetts School of Technology), instituição líder em administração de empresas e negócios, que permite a equipes de alunos estudando administração, engenharia e tecnologia a trabalhar em conjunto com executivos em solucionar problemas reais.Durante o processo, as empresas que sediam os alunos ganham novas perspectivas e expertise em áreas críticas para os negócios, tais como crescimento estratégico, entrada em novos mercados, precificação, marketing, benchmarks, arrecadação e estratégias financeiras. Os estudantes têm, enquanto isso, oportunidades únicas de aplicar os conhecimentos debatidos em sala de aula para desafiar os mercados globais em tempo real.Em janeiro, equipes compostas de quatro alunos do segundo ano do curso de MBA da MIT Sloan irão às seguintes empresas:*AMMA Chocolate, empresa de Salvador focada na produção de chocolates orgânicos com ingredientes locais que tem a intenção de renovar seu modelo de negócio e traçar um plano de expansão internacional.*INTELIE, startup no Rio de Janeiro de análise de dados para o mercado de Óleo e Gás, com objetivo de criar um plano de aceleração de suas operações.*Neoway, empresa de Florianópolis com soluções para análise de big data e prevenção a fraudes, que trabalhará sua estratégia de precificação e metodologia associada.*Splice, sediada em Votorantim – SP, a empresa oferece soluções no segmento de monitoramento, inspeção e gestão de tráfego. Busca uma forma utilizar suas tecnologias de análises de dados para melhorar a mobilidade urbana e, consequentemente, a qualidade de vida das pessoas.As equipes de estudantes têm trabalhado com essas empresas remotamente das instalações da MIT Sloan desde setembro de 2015, após o corpo docente do G-Lab escolher os grupos que melhor se encaixavam a cada projeto. Agora, em janeiro, os alunos ajudarão as empresas in loco que, por sua vez, definirão o escopo de trabalho e o que os times de formandos deverão produzir.Desde 2000, os alunos do G-Lab já colaboraram com 375 startups em mais de 500 projetos distribuídos por mais de 50 países em todo o mundo.Como resultado do legado de sucesso dessa iniciativa, ela hoje atrai os maiores talentos do MIT Sloan. Cada equipe do G-Lab é composta de quatro alunos do segundo ano do curso, que trazem backgrounds variados de experiência e conhecimentos em gestão, consultoria financeira e tecnologia e, até mesmo, em produção e operação.O valor que a ação traz às empresas é consistentemente bem avaliado, e há uma taxa de retorno à participação de quase 30%.O G-Lab é uma iniciativa do crescente portfólio de projetos de aprendizagem prática no MIT e no mundo. Em todos os projetos, alunos têm acesso a uma rara perspectiva de primeira mão sobre estruturas corporativas, novas ideias de negócios e uma vasta gama de desafios operacionais que companhias enfrentam em todo o mundo. Entre as empresas participantes estão as já estabelecidas, as empreendedoras, as ONGs, as organizações governamentais e as sem fins lucrativos. A variedade de contextos desafia os alunos a gerenciar projetos em cenários multiculturais, multilinguísticos e com diversos métodos diferentes.
Fonte: Empresas brasileiras sediarão projeto de empreendedorismo global - Empreendedor

Como agir para ser um empreendedor em 2016?

A maioria dos empreendedores são mulheres, jovens e da classe C
Ano novo, mudanças, novos objetivos, novos sonhos e novos desejos. Não há hora melhor do que essa para investir nos planos que estão no papel há tempos, mas que insistem em não sair de lá. Essa é a hora do décimo terceiro salário, das férias e, a princípio do descanso. Porém, muitas pessoas aproveitam o tempo livre e o dinheiro a mais para investirem em seus novos negócios e mudarem de vez a sua carreira.Ainda existe um certo tabu na hora de deixar um emprego certo para apostar em uma nova carreira, e muito disso acontece porque as pessoas, mesmo sem querer, acabam por criar um vínculo com a profissão que exercem, com o cargo ocupado e com o salário que recebem. Além disso, também há a pressão externa da família e amigos, que condenam o fato de deixar de lado uma carreira já consolidada para apostar em algo novo, ainda mais quando se trata de pessoas mais experientes. Mas apesar de todos esses obstáculos, é cada vez mais comum observar pessoas que deixam de lado a vida “certa” para seguirem o caminho que desejam, mesmo que isso exija maior esforço e traga menos retorno financeiro, pelo menos no início.No país, já são mais de 10 milhões de empresas, sendo 95% delas micro e pequenas. Segundo dados do Sebrae, 51% dos empreendedores são mulheres, 53% têm até 34 anos e 55% são da classe C. De acordo com Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers, deixar um trabalho certo e estável para abrir seu próprio negócio pode parecer assustador, e, para dar esse grande salto é preciso estar preparado, ter um bom planejamento e saber com quem contar. “Não existe receitapara que o resultado seja 100% positivo, mas existem sim algumas posturas do empreendedor que podem ser tomadas parafazer com que o período de transição traga consigo aprendizado e sucesso – mesmo que seja em um prazo maior”, explica.Antes de qualquer atitude, o profissional precisa saber se tem uma boa ideia para colocar em prática, e, para isso, é preciso estudar a área de atuação, estudar os concorrentes, ter bons conselheiros, um capital inicial disponível para investir na empresa, ter a certeza de que esse novo emprego lhe trará mais satisfação que o antigo, acreditar que o negócio não quebrará em, no mínimo, três anos, uma boa rede de contatos e autoconhecimento, para saber se ele é disciplinado o suficiente para manter um negócio próprio.“Além disso tudo, o profissional que deseja empreender precisa estar ciente de que muitas vezes o novo trabalho ocupa mais tempo do que o antigo, principalmente no início, e, por isso, deve ser algo prazeroso. Prepare-se para virar noites trabalhando e pensando sobre como resolver possíveis problemas”, exalta Madalena.A profissional diz que o novo empreendedor deve ser capaz de descrever em poucas palavras o que seu serviço/produto é capaz de trazer como benefício para os clientes. “É a partir desse momento que se torna concreto o que você está fazendo, deixando claro que você sabe o que tem a oferecer ao mercado e como fará isso”, explica.A especialista também comenta que esse não é um objetivo fácil de ser atingido, mas que não existe idade máxima para ser realizado (diferentemente do que muitos pensam) e que, quando bem pensado, estudado e desenvolvido com atenção vale a pena o esforço. “Fazendo essa transição com dedicação e vontade, tudo acontece de forma mais natural, mesmo quando se trata da primeira experiência como empreendedor. É preciso passar por vários obstáculos que surgem no caminho, mas, no final não há nada como ter um negócio para chamar de seu – e ter orgulho disso”, conclui.
Fonte: Como agir para ser um empreendedor em 2016? - Empreendedor

7 dicas para abrir um negócio em 2016

Conheça as orientações que contribuem na tomada de decisão na hora de começar uma empresa
Agência Sebrae 07/01/2016
O número de empresas que abriram as portas em Minas Gerais, de janeiro a outubro do ano passado, caiu 7,1% em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o balanço da Junta Comercial do Estado (Jucemg), 39 mil novos empreendimentos foram registrados no estado em 2015, contra aproximadamente 42 mil, em 2014. Para quem pretende abrir uma empresa em 2016, o Sebrae em Minas Gerais dá sete dicas para ter sucesso nos negócios.Todo empreendedor ao abrir uma empresa deseja obter retorno do investimento a curto prazo, mas é necessário trabalho árduo e paciência para tornar o empreendimento viável e bem-sucedido. Uma das dicas é ter planejamento. Muitas vezes é necessário deixar a emoção de lado e investir em um processo realista e racional de avaliação, na busca de informações estruturadas para realizar o investimento.Em um período de instabilidade econômica, alguns empreendedores não sabem em qual atividade investir. Nesse caso, o aconselhável é elaborar um modelo de negócio, que não inclui ainda aspectos técnicos como legislação, custos e despesas, mas pode auxiliar na estruturação de um novo negócio e testar a ideia. Isso pode ser feito por meio do Canvas, uma ferramenta desenvolvida pelo Sebrae que permite que qualquer empreendedor desenvolva suas ideias de negócio ou até mesmo repense um modelo de negócio já existente.Após esse teste, o empreendedor pode utilizar um instrumento simplificado, de planejamento detalhado, chamado Plano de Negócios, que auxilia passo a passo na construção do empreendimento, considerando os pontos essenciais que devem ser observados e registrados em finanças, marketing, pessoas, mercado, entre outros.Procurar o melhor local para instalar o negócio é uma das atividades mais importantes antes de abrir a empresa. É necessário analisar o processo de logística e venda da mercadoria, facilidade de acesso dos clientes ao local, estacionamento, distância entre rodovias, sistema bancário, bem como todos os custos fixos envolvidos no imóvel para a instalação do empreendimento.O empreendedor deve ter conhecimento sobre os impostos para a abertura do negócio, a legislação trabalhista e tributária e os procedimentos específicos para a liberação do alvará de licença. Isso porque, alguns empreendimentos precisam de autorização como a do Corpo de Bombeiros e a Vigilância Sanitária. Fazer uma pesquisa de mercado é essencial para uma empresa. Saber quem são seus concorrentes e fornecedores, as tendências e novos nichos de clientes são fatores muito importantes antes de colocar um novo produto ou serviços no mercado e investir recursos.Plano de investimentosO empreendedor deve fazer um plano de investimentos que inclui a previsão de faturamento, cálculo dos custos fixos e variáveis e a previsão de resultados (lucros e prejuízos) para garantir reservas financeiras, evitar grandes dívidas e conseguir equilíbrio nos dois primeiros anos de mercado, período em que a mortalidade das micro e pequenas empresas são maiores. Saiba que o empresário não recebe salário mensal como os empregados e que as retiradas mensais das empresas precisam ser controladas, de acordo com faturamento e a necessidade de recursos para novos investimentos.Pesquisas demonstram que quanto maior o conhecimento do empreendedor e as experiências por ele vividas, na área ou em atividades similares em que pretende atuar, maiores serão as chances de sucesso. A experiência e o estudo são fatores que auxiliam na definição do foco do negócio e na sua expansão ou crescimento. Por isso, é necessário refletir sobre o perfil do empreendedor.Dicas para abrir uma empresa em 2016:1 .Busque o equilíbrio entre emoção X razão2. Tenha conhecimento no ramo de atividade3. Pesquise o local de instalação4. Conheça a legislação5. Conheça o mercado6. Cuide das finanças7. Identifique se possui o perfil de empreendedor
Fonte: 7 dicas para abrir um negócio em 2016 - Empreendedor

CANAIS DE VENDA ONLINE