Os passos para fechar um bom negócio entre comprador e o vendedor de um estabelecimento comercial
ômica como vive hoje o Brasil, mais empreendedores estudam vender ou comprar uma empresa, buscando uma boa oportunidade. Mas tanto uma venda como uma compra de uma empresa tem hora certa para acontecer, alerta Nelson Ambros, diretor da Pool Assessoria Empresarial , empresa especializada nessa modalidade de negócio.
Com uma experiência de 15 anos na direção da Pool, uma das empresas mais tradicionais do ramo, Nelson Abros aponta todos os passos necessários para um bom entendimento entre o comprador e o vendedor de uma empresa nesta entrevista à Empreendedor.Quem pensa em vender, comprar e fazer uma fusão de empresa, o que precisa fazer, em primeiro lugar?Nelson Ambros – O primeiro passo para a venda, compra ou fusão de uma empresa ou negócio é realizar a avaliação da mesma. Determinar quanto vale a empresa através de metodologia adequada ao tipo de negócio e à operação que pretende realizar. Antecipo que existem diversas metodologias para avaliar empresas, algumas bastante técnicas e outras empíricas (práxis de mercado), mas a mais utilizada e aceita é o FCD (Fluxo de Caixa Descontado). O processo de avaliação de uma empresa também é conhecido como valuation.Qual a importância para o empresário, antes de fazer qualquer negócio. Avaliar a empresa?Nelson – Sob a ótica do vendedor, determina o valor para negociação e estabelece margens e parâmetros que devem ser bem entendidos para que o empresário faça uma boa venda. Feita a avaliação, iniciam-se os processos de negociações respaldados tecnicamente o que permite a sustentação dos valores pretendidos pelo vendedor, fugindo das objeções naturais dos compradores que sempre buscam motivos para jogar o preço para baixo. Cumpre destacar que, independente do empresário decidir pela venda, a realização do valuation (muitas vezes atrelado ao Plano de Negócios da empresa) é uma ferramenta de estratégia empresarial e deve ser focada para geração de valor da empresa. No Brasil ainda não é muito comum, mas é importante para o empresário realizar o valuation e revisá-lo periodicamente.Com uma avaliação, quais os parâmetros, valores e projeções que o empresário terá em mãos da sua empresa?Nelson – Com a elaboração do valuation, o empresário terá o diagnóstico de valor da sua empresa; são apresentadas as informações econômicas e financeiras para o cálculo do valor (Valor Presente – VPL), os fundamentos da empresa (produtos, serviços, know-how, diferenciais competitivos), projetadas taxas de crescimento considerando o ambiente macroeconômico de negócios, a capacidade de geração de caixa futura, a relação risco e retorno do investimento e o payback (prazo de retorno do investimento) para o investidor. O empresário deve entender que para cada tipo de operação, modelo de negócios, mercado e perfil de investidor a avaliação assume características diferentes. Embora mantida a metodologia, o valuation de uma startup de TI é diferente de uma empresa consolidada num mercado estável (vaca leiteira).Considerando a atual crise econômica, em quanto por cento cresceram os negócios de compra, venda e fusões de empresa?Nelson – Sinceramente não tenho dados precisos para responder a esta pergunta, mesmo porque no Brasil não dispomos de pesquisas e fontes de informações, mas podemos dizer que o mercado está aquecido. Em relatório, pesquisa da Consultoria PwC projeta um crescimento em torno de 10% em 2015 comparativamente a 2014, isso no mercado de grandes corporações. No mercado em que a POOL Assessoria Empresarial atua: street business (pequenas empresas) e middlemarket (médias empresas), começamos 2015 com crescimento de 20% em operações realizadas e 30% em avaliações elaboradas. O indicador avaliação elaborada é importante, porque reflete a tendência de mercado para operações de fusões e aquisições.No momento de crise econômica, os negócios ocorrem mais por necessidade de alguém que precisa de dinheiro no momento, está com dívidas e decide vender a própria empresa?Nelson – Sim ocorre. Temos no Brasil uma questão cultural que é a falta de planejamento e a falta de controle financeiro nas empresas, e neste momento de crise, principalmente nas empresas alavancadas financeiramente, o resultado e mesmo a operação ficam comprometidos. Na última semana de julho, o Copom aumentou a taxa de juros da economia (Selic) para 14,25% ao ano; isso aliado ao mercado consumidor recessivo, leva muitos empresários a decidir pela venda da empresa. Preciso alertar que este é o pior cenário para a venda de uma empresa, a situação mais indicada é decidir por uma venda planejada na tentativa de maximizar o valor. Para quem vende uma empresa, o fato de existir algum endividamento não é impeditivo para a efetivação do negócio. Aqui fica uma dica para quem vende uma empresa com endividamento: É preciso apresentar de forma correta o perfil do endividamento (seja ele bancário, fiscal-tributário, fornecedores, etc.) para o investidor, visto que ele poderá avaliar a melhor forma de sanear as dívidas e tornar a operação rentável. Não deixe que o investidor descubra durante a negociação dívidas e outras situações que sejam objeto de atrito e possam ser motivos para desvalorizar a empresa.Mesmo na crise econômica é possível fazer um bom negócio, comprar uma empresa endividada e tornar essa empresa rentável dentro de um determinado prazo?Nelson – Sim certamente. Atualmente temos maior oferta de empresas à venda, o investidor que procurar com o cuidado necessário irá encontrar ativos baratos. Na POOL Assessoria Empresarial, somos procurados por empreendedores e investidores que sabem que esta crise é pontual e será superada com o tempo. Para quem tem visão de oportunidade, capacidade de gestão e investimento, existem boas oportunidades para compra de empresas e ativos neste momento de crise econômica.Os negócios hoje de compra, venda e fusão giram na maior parte em que valores?Nelson – Em termos de quantidade de negócios realizados, a maior parte se concentra nos pequenos negócios (street business), aqueles com valor de negociação até R$ 3 milhões em média. Todo o dia muitas cafeterias e restaurantes, lojas de rua ou shoppings, pequenas empresas de serviços e indústrias, postos de gasolina, etc. são vendidas em todos os lugares do Brasil. Aqui também se enquadra a maioria dos repasses de franquias.O que é determinante para estabelecer um valor de venda da empresa?Nelson – É a capacidade da empresa em gerar caixa. O valuation, através da metodologia de FCD (fluxo de caixa descontado) irá justamente representar a geração de caixa da operação através de projeções ao longo do tempo. O que é importante ficar claro para o empresário é que o valor de uma empresa é decorrente dos benefícios presentes e futuros de caixa que a operação pode gerar, por isso a importância das projeções ajustadas na avaliação. Significa dizer que o valor da empresa não está no patrimônio físico existente, mas sim na capacidade futura de gerar riqueza.Quanto tempo em média leva uma empresa para ser vendida?Nelson – Tecnicamente gosto de responder a esta pergunta baseando-me em pesquisa da fundação Dom Cabral, isto é, 9,2 meses. Claro, este dado é baseado em operações de F&A (fusões & aquisições) de companhias de capital aberto, mas no mercado de pequenas e médias empresas não é muito diferente, embora esta média possa cair para algo em torno de 6 meses. Na minha experiência, já vendi empresas em 15 dias, como também tenho mandato de venda de empresas há mais de dois anos sem perspectiva momentânea de venda. Fatores como valor de venda, forma de divulgação, indicadores e resultados da operação, tipo e modelo de negócio, mercado em que a empresa atua, fatores macroeconômicos e outros mais impactam diretamente nesta definição de prazo.Qual o percentual sobre o valor de venda em média que cobram as empresas que assessoram esses tipos de negócios?Nelson – Geralmente empresas de intermediação e brokers têm honorários de sucesso que variam entre 5% e 10%, dependendo do valor de venda. De acordo com o tipo de empresa e operação ou mesmo o mercado em que atuam, existem outros momentos de remuneração, como avaliações, diagnósticos, prospecção ativa, elaboração de documentos, acompanhamento de diligências, etc.Qual o diferencial de atuação da Pool?Nelson – Acredito que é justamente a nossa experiência neste mercado recente no Brasil. Tecnicamente, nosso modelo de negócios que abarca a POOL Consultoria e Assessoria Empresarial e a POOL Contabilidade, nos permite dar suporte em todo o processo de F&A no sentido de assessorar vendedores, compradores e stakeholders. No aspecto da prospecção e intermediação, temos uma plataforma web que nos permite excelente posicionamento da empresa e dos negócios à venda; e temos forte network e parcerias com brokers e empresas de intermediação o que alavanca a competitividade.Fonte: A hora certa para vender sua empresa - Empreendedor
Gerenciar um negócio nem sempre é fácil. Em tempos de instabilidade econômica, quando a incerteza toma conta dos empresários e os resultados começam a balançar, este desafio pode se tornar inglório. Nessas horas, fazer parte de uma rede de franquias começa a se mostrar uma alternativa mais segura e tranquila para os empreendedores de primeira viagem, sobretudo pela possibilidade de compartilhar experiências com uma rede de contatos ampla, o que pode tornar o caminho das pedras menos difícil.
“Os maiores benefícios de se fazer parte de uma rede de franquias vêm da força coletiva. O modelo é uma ótima opção para quem busca ideias e orientações sobre gestão, já que pode contar com a experiência de quem está no mercado há mais tempo”, explica José Carlos de Souza, diretor de Expansão e Operações do CNA, uma das maiores redes de escolas de idiomas do Brasil. “É a velha máxima de que duas cabeças pensam melhor do que uma. Quando uma rede inteira de empresários trabalha junta, de forma colaborativa, fica mais fácil obter o sucesso”, conclui.Pensando nisso, o executivo do CNA elencou cinco dicas para manter uma franquia sólida, mesmo em tempos de instabilidade:1. Invista na sua equipe e aposte na trilha de carreiraAs pessoas são o coração de qualquer negócio. Por isso, é importante construir um mapa que mostre as etapas para o desenvolvimento profissional de cada colaborador, incluindo critérios para cargos e salários, o cronograma de treinamentos e um descritivo com as atribuições de cada posição. Isso ajuda a equilibrar as expectativas dos profissionais e garantir a qualidade dos serviços prestados por todos da empresa.2. Dê feedbacks com sabedoriaAinda em gestão de pessoas, é importante esclarecer que “feedback” não pode ser sinônimo de crítica, menos ainda de elogios vazios. Dentro de uma cultura organizacional de alta performance ele ocupa uma posição de suma importância, sendo a ferramenta com a qual se constrói uma relação de confiança com os colaboradores e, ao mesmo tempo, permite que o líder participe mais ativamente do desenvolvimento dessas carreiras.3. Estabeleça KPIs (Key Performance Indicators)Estabelecer indicadores de desempenho não é tarefa fácil, mas é vital para acompanhar a evolução dos resultados do seu negócio e da sua equipe, além de direcionar as melhorias que precisam ser feitas. Cada gestão precisa adotar o seu próprio conjunto de KPIs. Assim, conversar com o seu franqueador ou mesmo parceiros da área costuma ajudar, e muito, a otimizar esse processo.4. Conheça o seu clima organizacionalSe no empenho por melhores resultados perguntamos aos clientes externos sobre sua satisfação e mapeamos os pontos de melhoria, parece sensato fazer o mesmo com aqueles que nos ajudam mais diretamente a garantir o desenvolvimento do negócio. Ao medir a opinião, satisfação e desempenho dos colaboradores, a pesquisa de clima organizacional traz informações relevantes sobre os pontos fortes e fracos da sua empresa.5. Investigue os problemasVocê não investe mais porque não tem mais receita ou não tem mais receita porque não investe mais? O fato é que às vezes realmente temos dificuldade em distinguir o que acontece no negócio. Se passamos cada vez mais tempo remediando situações ou “apagando incêndios”, pode ser um sinal de que estamos trabalhando sem chegar efetivamente às causas dos problemas de gestão. Crie um uma forma de visualizar os pontos principais e secundários de um problema e convide todos a contribuírem na busca por uma solução.Fonte: 5 segredos para manter sua franquia sólida durante a crise - Empreendedor
Montar um pequeno e-commerce não é tarefa das mais difíceis, pois os custos são relativamente baixos. Por outro lado, o grande desafio é tornar o seu negócio virtual relevante. Apostar em ações promocionais, fazer precificação rápida e investir em SEO (estratégia de marketing que visa melhorar o posicionamento do negócio nos buscadores on-line) podem ajudar nessa missão.
Pelo menos é o que mostram os exemplos dos pequenos e médios e-commerces preferidos pelos consumidores no primeiro semestre de 2015, segundo levantamento realizado pela CupoNation, plataforma de cupons de desconto e ofertas on-line.
Apostar em ações promocionais, investir em SEO e fazer precificação rápida ajudam e-commerce a obter sucesso
Foto: Rawpixel / Shutterstock
A lista é liderada pela Petlove, um petshop digital que possui 480 mil acessos mensais, segundo o site SimilarWeb. Já o segundo lugar é ocupado pela FutFanatics, um e-commerce de produtos esportivos. Completa a relação dos três maiores a loja Compra Certa, especializada na comercialização de eletrodomésticos.
“Um dos pontos em comum dessas lojas é a experiência que todas elas proporcionam ao usuário. São páginas com boa navegação, produtos relevantes para seu público e uma boa relação custo-benefício. Outro ponto importante são as ações promocionais para fidelizar os clientes, atingir novos nichos e aumentar o ticket médio de venda”, afirma Maria Fernanda Antunes Junqueira, cofundadora e CEO da CupoNation.
Ela acrescenta que todas as empresas que se destacaram também possuem profundo conhecimento tanto sobre o segmento de atuação quanto do mercado on-line. Além disso, é importante se manter informado sobre seu público e entender o comportamento de compra dele, adaptando o negócio a esse parâmetro.
“Outro ponto fundamental é atuar com precificação rápida. Hoje, as pessoas comparam preços com muita facilidade e poucos cliques. Por isso, a empresa deve ter controle rígido de todos os valores praticados no seu site, assim como nos da concorrência”, recomenda.
Finalmente, Maria Fernanda destaca que, ao contrário do varejo físico, o e-commerce exige que você atue com marketing digital, que possui estratégias, ações e métricas de avaliação diferentes do marketing tradicional. “Atuar com estratégias de SEO é algo obrigatório. Como ele ajuda a empresa nos provedores de busca, essa é uma das peças-chave de todo e-commerce.”
O sonho de empreender está ligado ao desenvolvimento nacional? Veja 6 descobertas de relatório do Fórum Econômico Mundial e Global Entrepreneurship Monitor.
Um novo estudo lança um olhar atual sobre a relação entre empreendedorismo e desenvolvimento nacional.
O relatório “Leveraging Entrepreneurial Ambition and Innovation: A Global Perspective on Entrepreneurship, Competitiveness and Development”, criado pelo Fórum Econômico Mundial e pela a Global Entrepreneurship Monitor(GEM), e com estudos de caso fornecidos pela Endeavor, investiga três tipos de empreendedorismo: atividades empreendedoras em estágio inicial, empreendedorismo voltado ao crescimento e empreendedorismo baseado em inovação.Ao combinar dois conjuntos de dados exclusivos do Fórum Mundial – o Índice de Competitividade e as pesquisas sobre atividade empresarial – os autores fornecem uma nova análise das atividades empreendedoras em estágio inicial. Aqui estão resumidas as seis descobertas mais importantes do relatório:1. Empreendedorismo não tem apenas uma dimensão e inclui três componentes: a) começar e administrar um novo negócio próprio; b) o crescimento das expectativas dos empreendedores, ou seja, suas ambições; e c) as inovações introduzidas pelos empreendedores.2. O nível de competitividade de uma economia afeta cada um desses componentes de maneiras diferentes. Enquanto economias menos competitivas apresentam altos níveis de atividade empresarial em estágio inicial, economias mais competitivas têm, em média, empreendedores mais ambiciosos e inovadores.3. As pré-condições para empreender, as estratégias dos negócios e a competitividade influenciam o impacto em uma economia. As quatro pré-condições englobam conexões com empreendedores, conhecimento das oportunidades, habilidades empreendedoras e a disposição para aceitar riscos, e são especialmente importantes em uma economia com altas taxas de atividade empresarial.4. Os estágios de desenvolvimento têm um impacto significativo no ecossistema empreendedor de uma economia. Observando o estágio de desenvolvimento nacional e o nível de competitividade, é importante levar em consideração que o impacto dos empreendedores depende do estágio de maturidade da economia. O número de oportunidades pode variar, e também as suas características.5. As características dos empreendedores variam de acordo com a idade, sexo e o nível de instrução. Em geral, as mulheres apresentam os mesmos níveis de inovação, mas uma menor ambição de crescer que os homens. A ambição de crescer e a inovação, em geral, tendem a acompanhar as faixas etárias dos empreendedores e níveis de instrução mais altos estão ligados a um empreendedorismo ambicioso e inovador.6. Sonho grande, inovação e um mercado global geralmente estão ligadas uns aos outros. Isso reforça a importância de estimular todos os três quando o objetivo é criar empregos, serviços e produtos inovadores e empresas competitivas globalmente.Para ler o relatório completo (em inglês), clique aqui.
A consultora jurídica Melitha Novoa Prado sugere investigar como é o relacionamento na rede de interesse e analisar a aptidão pessoal a partir do que se espera de um franqueado
Um dos reflexos da crise econômica brasileira é o aumento significativo das demissões. Para muitos, é a oportunidade de aproveitar a indenização recebida e investir numa Franquia. “O sistema oferece diversas possibilidades de ‘virar patrão’ Há negócios para todos os bolsos”, diz a consultora jurídica Melitha Novoa Prado, que atua neste mercado há mais de 25 anos. “Independentemente do montante a ser investido, quem não avaliar a proposta de negócio da maneira correta, corre o risco de perder todo o seu dinheiro”, adverte.
Com base em sua experiência, Melitha Novoa Prado criou um roteiro de avaliações para que o investidor interessado em adquirir uma franquia não corra o risco de perder seu dinheiro:1) É preciso sempre investigar antes de investir. E isso não se resume apenas a obtenção de dados e informações em forma de números, planilhas e procedimentos. O que é tão relevante quanto isso é saber sobre a qualidade de relacionamento que o franqueador possui com a rede de franquia. A informação pode ser obtida com outros franqueados da rede.2) Não compre por impulso. Analise bem o mercado, o seu perfil como profissional, suas habilidades e aptidões e reflita internamente se o sistema de franquia cabe em sua vida. Franquia é para todos, mas não é para qualquer um!3) Entenda bem o negócio. Ele tem a ver com você? A forma de trabalho lhe agrada? Existe alguma coisa que o incomode na operação do negócio? Quem não gosta de cozinha ou de manipular alimentos, não pode comprar uma franquia de alimentação. Um exemplo simples: se você comprou uma franquia se alimentação, terá que usar uma touca para entrar na sua cozinha. Isso lhe desagrada? Mau sinal…4) Não se esqueça: franquia também é um negócio de risco. Não existe franquia risco zero e garantia 100%. Mais motivo para que você estude, investigue e reflita bem antes de tomar a sua decisão.5) Você tem alguma dificuldade em se relacionar? Possui habilidade para falar? Possui alguma resistência para escutar? Gosta de pessoas? Se sente bem motivando pessoas? Consegue entender os sentimentos negativos do outro? Tudo isso deve ser levado em conta. Se houver dificuldades nestes aspectos, é sinal de problema à vista caso entre numa relação de franquia.6) Ter um negócio próprio no qual você tem que seguir padrões e se conformar com regras lhe aflige? O cerceamento de sua liberdade como gestor lhe dá algum desconforto? Você se sente tranquilo e seguro possuindo um franqueador que lhe impõe procedimentos? Você se incomoda de ser avaliado pelo franqueador? Ser franqueado é seguir padrões. Se a sua vontade é agir com liberdade, seguindo suas ideias e convicções, a franquia pode ser frustrante para você.Melitha adverte que estas perguntas são extremamente importantes. Entram em questões pessoais e precisam ser muito bem refletidas por quem quer tornar-se um franqueado. “Franquia pode ser uma solução para muitos, mas não significa sucesso sem fronteiras. Existem nuances e características próprias que devem ser avaliadas por você, com muito cuidado, sem pressa e nem pressão, sem leviandade, com determinação, vontade e profundidade. Assim, a sua chance de obter sucesso e se realizar como empreendedor será muito maior.”Fonte: Saiba o que fazer antes de investir em uma franquia - Empreendedor
Rede criada pelo excêntrico chinês Jack Ma, Alibaba.com movimenta R$ 500 bilhões por ano
Considerado por muitos uma mistura entre Amazon.com e eBay.com, o Alibaba.com exibe números tão grandiosos quanto o país de origem de seu fundador, o excêntrico chinês Jack Ma: um movimento anual de US$ 250 bilhões (R$ 500 bilhões) e 231 milhões de usuários cadastrados, procedentes de 150 países.
O chinês Jack Ma tinha 35 anos quando decidiu fundar o Alibaba.com, junto com um punhado de amigos. Hoje, aos 49 anos, deixou o cargo de CEO para assumir a presidência do Conselho da holding
Foto: Handout / Getty Images
No Alibaba.com, encontra-se quase de tudo: de comida a roupas, passando por eletrônicos, artigos para casa, escritório e jardim. A diferença entre o e-commerce e a concorrência é a variedade de produtos, aos milhões, e os preços competitivos. Mas o Alibaba também tem outros diferenciais, como o TaoBao (onde usuários vendem produtos entre si) e o Alipay, espécie de Pay Pal, para pagamentos no próprio site.
Em 2013, o gigante virtual firmou uma parceria com os Correios, a fim de facilitar o comércio entre Brasil e China, por meio de uma logística melhor estruturada. Estima-se que haja mais de 2 milhões de brasileiros cadastrados na loja virtual. De acordo com uma pesquisa feita pela E-bit no início deste ano para definir o impacto do comércio crossborder, ou seja, de consumidores que compram em sites internacionais, constatou-se que a Aliexpress, do grupo Alibaba, é o terceiro site mais comprado fora do País, ficando atrás somente do eBay e da Amazon. “O site da Aliexpress é relativamente novo para nós, mas vem ganhando relevância em tráfego e compras rapidamente”, diz Pedro Guasti, diretor-executivo da E-bit e presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da Fecomércio-SP.
“Essa oportunidade de compras internacionais vem a partir de uma deficiência que temos no Brasil, de vender preços competitivos ao consumidor final. Um segundo aspecto é que o Brasil está posicionado como um dos países de maior carga tributária no mundo, o que faz com que as compras internacionais tenham uma percepção de preço muito mais baixa”, explica Guasti.
O e-commerce Alibaba.com exibe números tão grandiosos quanto o país de origem de seu fundador: um movimento anual de US$ 250 bilhões (R$ 500 bilhões) e 231 milhões de usuários cadastrados, procedentes de 150 países
Foto: Guang Niu Staff / Getty Images
O resultado é que o varejo local que oferece o mesmo tipo de produto fica em desvantagem e não tem como competir de igual para igual em termos de preço. Mas, por outro lado, o consumidor muitas vezes deixa de consumir de sites internacionais, pois muitos não fornecem garantia, troca e devolução e o prazo de entrega do produto é, em média, de 30 dias. “A saída é fisgar o consumidor oferecendo outras vantagens que os sites internacionais não oferecem.”
Agora, a Alibaba Group Holding alçou um voo ainda mais alto: a abertura de capital nos Estados Unidos, onde pode captar US$ 20 bilhões (US$ 50 bilhões) em ações, um dos maiores volumes da história.
Mobile como estratégia de crescimento
Esqueça o desktop. A aposta do Alibaba.com está nas telas pequenas e médias e, principalmente, portáteis. Estima-se que 188 milhões dos 231 milhões de usuários acessem o site por meio de smartphones ou tablets; 33% das vendas são realizadas por estes dispositivos.
Por se tratar de um e-commerce, na essência, o Alibaba.com reinveste boa parte de sua estrondosa margem de lucro (54%) em marketing e divulgação.
‘Crazy Ma’, o gênio por trás do negócio
O chinês Jack Ma tinha 35 anos quando decidiu fundar o Alibaba.com, junto com um punhado de amigos. O ano era 1999 e o franzino jovem havia tentado de tudo um pouco. Primeiro, ser aceito na faculdade de Matemática, onde fora reprovado duas vezes. De lá, migrou para Pedagogia. As primeiras aventuras na internet deram em nada.
Mas o faro para negócios, aliado ao momento histórico – a abertura da China para o consumo – foram o casamento perfeito para a explosão do Alibaba.
Hoje com 49 anos e tido como excêntrico – ele faz performances maquiado e de peruca nos grandes eventos da companhia –, Jack Ma ou “crazy Ma” deixou o cargo de CEO para assumir a presidência do Conselho da holding. Sua fortuna pessoal está estimada em US$ 22 bilhões (R$ 55 bilhões), alçando-o ao porte de o homem mais rico da China.
Além de o empreendedor trabalhar em casa, baixo investimento e retorno financeiro rápido são atrativos da Quinta Valentina
Em um balanço bimestral, a rede de franquias Quinta Valentina dobrou seu tamanho, chegando a 80 unidades em operação em todos os estados brasileiros. Isso prova que a retração econômica não atinge a rede, que continua com seu crescimento acelerado. Apenas neste mês de agosto, mais 10 unidades franqueadas iniciam as suas atividades.
Para o fundador da Quinta Valentina, Renato Kuyumjian, o mercado de calçados sempre está em ascensão. E ele destaca que a venda personalizada acelera ainda mais essa expansão: “Nossos franqueados conseguem otimizar seu tempo, ter qualidade de vida, e isso se reflete nas vendas. Quem trabalha feliz produz mais. E a cliente tem a comodidade de ser atendida em casa ou no local de trabalho”.Irlane Souza Gomes, franqueada desde dezembro de 2014, confirma o sucesso da marca. Após seis anos morando na Europa, a empreendedora voltou ao país com o intuito de montar seu próprio negócio contando com a experiência que adquiriu fora do país. “Além do escritório de arquitetura que eu já possuía no Brasil, decidi ingressar também no franchising por ser um modelo mais seguro e com retorno mais rápido de investimento. Pesquisei, e a Quinta Valentina me chamou a atenção pelos números. E, para minha surpresa, assim que assinei o contrato já estava recebendo clientes”, conta. Irlane iniciou sua operação atendendo às mulheres da sua família, e vendeu em um dia a meta da semana. “Estava apenas com metade do estoque, senão venderia muito mais. Consegui o retorno do investimento em apenas um mês e meio”.Segundo Kuyumjian, o que consolida a posição da rede no mercado, além dos produtos de qualidade, é o modelo de negócio inovador – que não envolve uma loja física. “Além de o empreendedor trabalhar na sua própria casa e com liberdade para vender diretamente onde a cliente está ele tem investimento baixo e retorno financeiro rápido”, explica.Além do investimento de apenas R$ 16 mil e faturamento médio de R$ 14 mil, os números do setor também chamam a atenção e atraem novos empreendedores interessados em ter seu negócio próprio. Só em 2014, os brasileiros em geral gastaram cerca de R$ 22 bilhões com calçados, segundo a Fecomércio. Neste período, a própria Quinta Valentina vendeu aproximadamente 20 mil pares de sapatos, o que equivale a R$ 5 milhões.A empresa pretende dobrar este número em 2015, com as novas unidades, e estima um faturamento de R$ 10 milhões. A rede prevê fechar o ano com 150 unidades por todo o Brasil.Fonte: Franquia de calçados dobra de tamanho em apenas dois meses - Empreendedor
Mesmo em momento de desaceleração econômica, o setor de franchising continua crescendo. De acordo com a ABF (Associação Brasileira de Franchising) o setor registrou um crescimento de 11,2% no primeiro semestre de 2015, e o interior tem sido o foco de algumas franquias, que crescem cada vez mais por lá.
A GOU Franquias abriu 10 unidades este ano no interior de São Paulo. A rede, que atua no segmento odontológico, chegou ao mês de outubro com 68 clínicas em funcionamento e com 123 unidades, considerando os contratos já fechados. Em 2014, fechou com um faturamento de R$ 32 milhões a previsão é atingir R$ 50 milhões em 2015. No primeiro semestre o segmento de saúde cresceu 24%.“Muitas pessoas querem ter o negócio próprio e escolhem uma franquia para investir por já apresentar um modelo pronto e que deu certo, por isso observamos esse crescimento no interior. Geralmente é um dinheiro de uma vida toda que será investido e franquias dão confiança para o investidor” afirma Milena Lindor, diretora de Planejamento e Operações daFranquear Estratégia e Gestão de Negócios, consultoria especializada na formatação, expansão e gestão de franquias.Segmento limpeza e conservação também tem encontrado espaço. Das 9 unidades inauguradas este ano pela Clear Clean, rede de microfranquias de limpeza residencial e comercial, 4 foram no interior de São Paulo – Campinas, São José do Rio Preto, Barueri e São José dos Campos. A rede possui hoje 18 unidades em funcionamento. Em 2014 o faturamento foi de R$ 1,3 milhão e estima faturar R$ 4 milhões em 2015.Redes de franquias de sorvetes e calçados também têm alcançado o interior. A rede Sr. Sorvete, abriu recentemente uma unidade em Bauru, SP, e em breve chegará em Rio Branco (AC) e Araraquara. Já a rede Jaqueline Costa, rede de calçados femininos, que chegou este ano o mercado de franquias, abriu este mês nova unidade em São José do Rio Preto, chegando ao total de quatro lojas. Os segmentos de Calçados e Alimentação cresceram 9% no segundo trimestre de 2015.Fonte: Franquias focam no interior para fugir da crise - Empreendedor