A hora certa para vender sua empresa
5 segredos para manter sua franquia sólida durante a crise
Líderes em e-commerce apontam o caminho a empreendedores
Montar um pequeno e-commerce não é tarefa das mais difíceis, pois os custos são relativamente baixos. Por outro lado, o grande desafio é tornar o seu negócio virtual relevante. Apostar em ações promocionais, fazer precificação rápida e investir em SEO (estratégia de marketing que visa melhorar o posicionamento do negócio nos buscadores on-line) podem ajudar nessa missão.Fonte: Líderes em e-commerce apontam o caminho a empreendedores - TerraPelo menos é o que mostram os exemplos dos pequenos e médios e-commerces preferidos pelos consumidores no primeiro semestre de 2015, segundo levantamento realizado pela CupoNation, plataforma de cupons de desconto e ofertas on-line.
A lista é liderada pela Petlove, um petshop digital que possui 480 mil acessos mensais, segundo o site SimilarWeb. Já o segundo lugar é ocupado pela FutFanatics, um e-commerce de produtos esportivos. Completa a relação dos três maiores a loja Compra Certa, especializada na comercialização de eletrodomésticos.
“Um dos pontos em comum dessas lojas é a experiência que todas elas proporcionam ao usuário. São páginas com boa navegação, produtos relevantes para seu público e uma boa relação custo-benefício. Outro ponto importante são as ações promocionais para fidelizar os clientes, atingir novos nichos e aumentar o ticket médio de venda”, afirma Maria Fernanda Antunes Junqueira, cofundadora e CEO da CupoNation.
Ela acrescenta que todas as empresas que se destacaram também possuem profundo conhecimento tanto sobre o segmento de atuação quanto do mercado on-line. Além disso, é importante se manter informado sobre seu público e entender o comportamento de compra dele, adaptando o negócio a esse parâmetro.
“Outro ponto fundamental é atuar com precificação rápida. Hoje, as pessoas comparam preços com muita facilidade e poucos cliques. Por isso, a empresa deve ter controle rígido de todos os valores praticados no seu site, assim como nos da concorrência”, recomenda.
Finalmente, Maria Fernanda destaca que, ao contrário do varejo físico, o e-commerce exige que você atue com marketing digital, que possui estratégias, ações e métricas de avaliação diferentes do marketing tradicional. “Atuar com estratégias de SEO é algo obrigatório. Como ele ajuda a empresa nos provedores de busca, essa é uma das peças-chave de todo e-commerce.”
Dá certo abrir uma empresa com o cônjuge?
Por que alguns dão certo e outros sucumbem?
Dá certo abrir uma empresa com o cônjuge? Sim e não. É importante lembrar que famílias empresárias comandam a economia global.Estimativas apontam que 80% das empresas do mundo são familiares. No Brasil não é diferente. Cerca de 90% das empresas são formadas por membros de uma mesma família. No entanto, de cada 100 organizações desse modelo, apenas 30 chegam à segunda geração e menos de 10% delas sobreviverão até a quarta.Qual é a chave do sucesso? Por que alguns empreendimentos sucumbem ou perdem o vigor, enquanto outros conseguem suplantar mesmo as transições mais críticas e se manter fortes em seus respectivos mercados?Não há como negar que os desafios que as empresas familiares enfrentam são enormes. Todas elas têm um DNA próprio, no qual a importância dos relacionamentos e dos vínculos estabelecidos ao longo do tempo permeiam família e negócio.A visão correta da organização, em termos de produto e de mercado, permite que o casal à frente da empresa obtenha sucesso no empreendimento. Considere-se também que cada casal apresenta características próprias, o que os diferenciam.Dentre outras questões, a gestão e o controle por um casal vinculado societariamente tornam a empresa objeto peculiar no meio corporativo. O que ocorre é um especial processo de tomada de decisão, no qual os argumentos lógicos e os dados concretos são levados em conta, e os laços afetivos também exercem influência.Inserir a cultura profissional em uma empresa familiar é sempre um desafio cujas dimensão e consequências dependem de como o assunto é trabalhado e absorvido.O casal deve se empenhar no processo de profissionalização, o que significa adotar métodos e processos profissionais e de mercado, não caindo na tentação de uma abordagem doméstica ao lidar com o negócio.É muito importante criar caminhos para tornar sustentável o modelo de negócios, capacitar-se para inovar, atrair e reter talentos, dando-lhes espaço para tomada de decisão.A relação familiar sempre alcança a empresa. Seus integrantes compartilham espaço e dificuldades. Sofrem pressões financeiras, comemoram vitórias mercadológicas e, da mesma forma, os maus resultados.Sobrevivendo a tudo isto... pode dar certo!Herbert Steinberg é sócio da consultoria Mesa Corporate Governance.Fonte: Dá certo abrir uma empresa com o cônjuge? - MSN
Desenvolvimento nacional para empreender
O sonho de empreender está ligado ao desenvolvimento nacional? Veja 6 descobertas de relatório do Fórum Econômico Mundial e Global Entrepreneurship Monitor.
Fonte: Desenvolvimento nacional para empreender - Endeavor BrasilUm novo estudo lança um olhar atual sobre a relação entre empreendedorismo e desenvolvimento nacional.O relatório “Leveraging Entrepreneurial Ambition and Innovation: A Global Perspective on Entrepreneurship, Competitiveness and Development”, criado pelo Fórum Econômico Mundial e pela a Global Entrepreneurship Monitor (GEM), e com estudos de caso fornecidos pela Endeavor, investiga três tipos de empreendedorismo: atividades empreendedoras em estágio inicial, empreendedorismo voltado ao crescimento e empreendedorismo baseado em inovação.Ao combinar dois conjuntos de dados exclusivos do Fórum Mundial – o Índice de Competitividade e as pesquisas sobre atividade empresarial – os autores fornecem uma nova análise das atividades empreendedoras em estágio inicial. Aqui estão resumidas as seis descobertas mais importantes do relatório:1. Empreendedorismo não tem apenas uma dimensão e inclui três componentes: a) começar e administrar um novo negócio próprio; b) o crescimento das expectativas dos empreendedores, ou seja, suas ambições; e c) as inovações introduzidas pelos empreendedores.2. O nível de competitividade de uma economia afeta cada um desses componentes de maneiras diferentes. Enquanto economias menos competitivas apresentam altos níveis de atividade empresarial em estágio inicial, economias mais competitivas têm, em média, empreendedores mais ambiciosos e inovadores.3. As pré-condições para empreender, as estratégias dos negócios e a competitividade influenciam o impacto em uma economia. As quatro pré-condições englobam conexões com empreendedores, conhecimento das oportunidades, habilidades empreendedoras e a disposição para aceitar riscos, e são especialmente importantes em uma economia com altas taxas de atividade empresarial.4. Os estágios de desenvolvimento têm um impacto significativo no ecossistema empreendedor de uma economia. Observando o estágio de desenvolvimento nacional e o nível de competitividade, é importante levar em consideração que o impacto dos empreendedores depende do estágio de maturidade da economia. O número de oportunidades pode variar, e também as suas características.5. As características dos empreendedores variam de acordo com a idade, sexo e o nível de instrução. Em geral, as mulheres apresentam os mesmos níveis de inovação, mas uma menor ambição de crescer que os homens. A ambição de crescer e a inovação, em geral, tendem a acompanhar as faixas etárias dos empreendedores e níveis de instrução mais altos estão ligados a um empreendedorismo ambicioso e inovador.6. Sonho grande, inovação e um mercado global geralmente estão ligadas uns aos outros. Isso reforça a importância de estimular todos os três quando o objetivo é criar empregos, serviços e produtos inovadores e empresas competitivas globalmente.Para ler o relatório completo (em inglês), clique aqui.
Saiba o que fazer antes de investir em uma franquia
Jack Ma, homem mais rico da China, cria império a partir de E-commerce
Rede criada pelo excêntrico chinês Jack Ma, Alibaba.com movimenta R$ 500 bilhões por ano
Fonte: Jack Ma, homem mais rico da China, cria império a partir de E-commerce - TerraConsiderado por muitos uma mistura entre Amazon.com e eBay.com, o Alibaba.com exibe números tão grandiosos quanto o país de origem de seu fundador, o excêntrico chinês Jack Ma: um movimento anual de US$ 250 bilhões (R$ 500 bilhões) e 231 milhões de usuários cadastrados, procedentes de 150 países.
No Alibaba.com, encontra-se quase de tudo: de comida a roupas, passando por eletrônicos, artigos para casa, escritório e jardim. A diferença entre o e-commerce e a concorrência é a variedade de produtos, aos milhões, e os preços competitivos. Mas o Alibaba também tem outros diferenciais, como o TaoBao (onde usuários vendem produtos entre si) e o Alipay, espécie de Pay Pal, para pagamentos no próprio site.
Em 2013, o gigante virtual firmou uma parceria com os Correios, a fim de facilitar o comércio entre Brasil e China, por meio de uma logística melhor estruturada. Estima-se que haja mais de 2 milhões de brasileiros cadastrados na loja virtual. De acordo com uma pesquisa feita pela E-bit no início deste ano para definir o impacto do comércio crossborder, ou seja, de consumidores que compram em sites internacionais, constatou-se que a Aliexpress, do grupo Alibaba, é o terceiro site mais comprado fora do País, ficando atrás somente do eBay e da Amazon. “O site da Aliexpress é relativamente novo para nós, mas vem ganhando relevância em tráfego e compras rapidamente”, diz Pedro Guasti, diretor-executivo da E-bit e presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da Fecomércio-SP.
“Essa oportunidade de compras internacionais vem a partir de uma deficiência que temos no Brasil, de vender preços competitivos ao consumidor final. Um segundo aspecto é que o Brasil está posicionado como um dos países de maior carga tributária no mundo, o que faz com que as compras internacionais tenham uma percepção de preço muito mais baixa”, explica Guasti.
O resultado é que o varejo local que oferece o mesmo tipo de produto fica em desvantagem e não tem como competir de igual para igual em termos de preço. Mas, por outro lado, o consumidor muitas vezes deixa de consumir de sites internacionais, pois muitos não fornecem garantia, troca e devolução e o prazo de entrega do produto é, em média, de 30 dias. “A saída é fisgar o consumidor oferecendo outras vantagens que os sites internacionais não oferecem.”
Agora, a Alibaba Group Holding alçou um voo ainda mais alto: a abertura de capital nos Estados Unidos, onde pode captar US$ 20 bilhões (US$ 50 bilhões) em ações, um dos maiores volumes da história.
Mobile como estratégia de crescimento Esqueça o desktop. A aposta do Alibaba.com está nas telas pequenas e médias e, principalmente, portáteis. Estima-se que 188 milhões dos 231 milhões de usuários acessem o site por meio de smartphones ou tablets; 33% das vendas são realizadas por estes dispositivos.
Por se tratar de um e-commerce, na essência, o Alibaba.com reinveste boa parte de sua estrondosa margem de lucro (54%) em marketing e divulgação.
‘Crazy Ma’, o gênio por trás do negócio O chinês Jack Ma tinha 35 anos quando decidiu fundar o Alibaba.com, junto com um punhado de amigos. O ano era 1999 e o franzino jovem havia tentado de tudo um pouco. Primeiro, ser aceito na faculdade de Matemática, onde fora reprovado duas vezes. De lá, migrou para Pedagogia. As primeiras aventuras na internet deram em nada.
Mas o faro para negócios, aliado ao momento histórico – a abertura da China para o consumo – foram o casamento perfeito para a explosão do Alibaba.
Hoje com 49 anos e tido como excêntrico – ele faz performances maquiado e de peruca nos grandes eventos da companhia –, Jack Ma ou “crazy Ma” deixou o cargo de CEO para assumir a presidência do Conselho da holding. Sua fortuna pessoal está estimada em US$ 22 bilhões (R$ 55 bilhões), alçando-o ao porte de o homem mais rico da China.
Franquia de calçados dobra de tamanho em apenas dois meses
Franquias focam no interior para fugir da crise
Para diminuir custos, empresas levam produção para dentro de casa
Companhias melhoram margens eliminando fornecedores
Se cortar custos e aumentar a produtividade já era parte da estratégia das empresas brasileiras, na crise essas duas metas viraram um mantra, repetido exaustivamente por empreendedores e executivos. Como parte desse movimento, há companhias aumentando suas apostas na verticalização e levando para dentro de casa processos que antes estavam nas mãos de terceiros.Algumas passaram a correr atrás disso depois que a situação econômica começou a apertar. Outras já estavam com projetos engatilhados há mais tempo e estão se beneficiando agora dos ganhos de margem que, em momentos de retração, podem fazer a diferença.É o caso, por exemplo, da divisão de agronegócios da Algar, que responde por 43% da receita do grupo mineiro. Em setembro, a empresa encerrou o contrato com a fornecedora de embalagem para o óleo de soja e passou a fabricar internamente, depois de investir R$ 40 milhões em uma fábrica, que tem capacidade de produzir 25 milhões de unidades por mês. “Quando esse projeto começou o sentimento de crise ainda não era tão profundo como é hoje, mas digamos que foi tudo providencial”, diz Murilo Braz Sant’Anna, CEO da Algar Agro. “Em momentos de baixo crescimento, o mercado não está disposto a te dar margem e remunerar com preço. É preciso fazer a tarefa dentro de casa.” Embora não revele quanto conseguiu economizar com a mudança, Sant’Anna ressalta que a embalagem representa 25% do custo do produto. Outra companhia que também está buscando fazer mais dentro de casa é a fabricante de biscoitos e massas M.Dias Branco. A empresa investiu R$ 250 milhões no primeiro semestre deste ano, valor que contemplou a construção de dois novos moinhos de trigo e aquisição de outra unidade. Na divulgação de resultados do segundo trimestre, a indústria informou que 78,1% da farinha consumida pela companhia é produzida em moinhos próprios, índice que era de 72,4% no mesmo período do ano passado. Para gorduras, o porcentual aumentou de 59,9% para 92,5% no mesmo período. A empresa informou, em relatório trimestral, que a maior verticalização da produção trouxe reduções de custo.“É uma vantagem competitiva para as fabricantes de biscoito ser donas de moinho. Elas têm controle do preço da matéria-prima e têm um custo mais competitivo”, explicou o presidente da consultoria de gestão Naxentia, Vincent Baron.Na pequena cidade de Pomerode, em Santa Catarina, a alemã Netzsch Moagem investiu R$ 20 milhões para produzir internamente peças que eram obtidas com um grupo de cerca de 50 fornecedores. Agora, a fábrica onde são produzidos equipamentos para a indústria de alimentos, de tinta e para agronegócios, tem 9,5 mil m² - área que é três vezes maior que a original. “O investimento foi feito para reduzir custos e aumentar o controle da empresa sobre a qualidade do produto”, afirmou o diretor geral da empresa, Giuliano Albiero. “Nosso custo de produção caiu 8%.”Antes da inauguração da fábrica, em julho, entre 70% e 80% das peças eram feitas em fábricas de parceiros. Hoje esse número caiu para cerca de 30%. O prazo médio de produção caiu de quase quatro meses para dois meses com a verticalização. Albiero destaca, no entanto, que não vale a pena para a indústria produzir todas as suas peças. “Nosso negócio é suscetível à economia. Se aumentamos a capacidade, temos de sustentar essa estrutura mesmo se não houver demanda.”A 30 km de Pomerode, em Jaraguá do Sul, a fabricante de motores WEG já adota essa estratégia há muito tempo. No passado, a empresa já teve de produzir tudo que fosse possível dentro de casa, por falta de fornecedores na região. “Hoje é uma estratégia. Tudo que tem tecnologia e podemos agregar valor fazemos na nossa fábrica”, disse o diretor superintendente da WEG Motores, Luis Alberto Tiefensee. Ele explica, no entanto, que a empresa precisa de escala para viabilizar a produção dos componentes internamente. Assim, algumas de suas subsidiárias nascem abastecidas por fornecedores locais e, só depois que o negócio ganha escala, a companhia investe na verticalização.TerceirizaçãoAs associações da indústria têm defendido mudanças nas regras para terceirização, que permitirão aos empresários contratar de terceiros até mesmo a atividade-fim da companhia e não apenas serviços sem relação direta com o negócio, como limpeza ou segurança. “Em geral, é mais eficiente. Isso permite a formação de empresas ultra especializadas”, disse André Rebelo, assessor econômico da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).Segundo o assessor econômico da Fiesp, muitas empresas não terceirizam atividades porque há insegurança jurídica sobre esse tema no Brasil. “Defendemos que seja liberado e cada empresa vai fazer suas contas, pesar prós e contras e tomar sua decisão”, disse Rebelo.O projeto de lei que libera a terceirização da atividade-fim foi aprovado em abril na Câmara dos Deputados. O texto segue em análise no Senado.Fonte: Para diminuir custos, empresas levam produção para dentro de casa - MSN