Melhorias em Araquari com a vinda da BMW estão em marcha lenta

Carência de infraestrutura e o ritmo lento das obras são visíveis
Melhorias em Araquari com a vinda da BMW estão em marcha lenta Rodrigo Philipps/Agencia RBS
Município tem muitas carências na área de infraestrutura urbanaFoto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS 
A instalação da BMW em Araquari sempre foi vista como um elemento para atrair empresas menores, o que impactaria na transformação urbana da cidade e na geração de emprego e renda.Conforme o secretário de Desenvolvimento Econômico de Araquari, Clenilton Pereira, desde o anúncio oficial da chegada da montadora à cidade, empresas menores começaram a querer se instalar na região e algumas até iniciaram obras. Passados 12 meses, entretanto, a carência de infraestrutura e o ritmo lento das obras são visíveis e mostram que há um longo caminho a ser percorrido para transformar a realidade urbana do município.— Um ano, de fato, é pouco tempo para que a cidade sinta de verdade os efeitos da fábrica. Claro que a gente sempre espera que tudo mude muito rápido, mas a realidade é diferente. Araquari ainda sofre com um pouco de descaso por parte do governo do Estado, e acho que só poderemos começar a andar com as próprias pernas lá por 2018 — explica o prefeito João Pedro Woitexem.O que anima a Prefeitura de Araquari, município que ostenta o título de “cidade catarinense que mais cresceu nos últimos quatro anos”, é o boom econômico. A receita, por exemplo, passou de R$ 34,3 milhões, em 2010, para R$ 102,9 milhões (previsão), em 2015, um avanço de 200%.Além disso, mais de 150 empresas se instalaram na cidade no último ano, conforme dados do Ministério do Trabalho e do Emprego. Ter uma estrutura para comportar estes avanços tem sido o maior desafio da Prefeitura. Hoje, Araquari conta com menos de 10% de esgoto tratado e carências na distribuição de energia elétrica, que deverão ser supridas com a instalação de uma subestação da Celesc ainda em 2015.O município tem problemas também na área da saúde. Apenas sete unidades de atendimento funcionam no município de 32,5 mil habitantes. A população espera ainda pela conclusão de uma escola estadual no bairro Itinga, que está orçada em cerca de R$ 7 milhões e deverá atender a 2,1 mil alunos.Prefeitura é a que mais emprega no municípioAo contrário da vizinha Joinville, Araquari não carrega uma história ligada à indústria. A Prefeitura ainda é quem mais emprega no município, com cerca de mil servidores. A ideia era que quando a BMW alcançasse a marca de 1,3 mil empregos diretos, no auge de sua produção com segundo turno, se confirmasse a posição de maior empregadora do município.— Ter trazido para a cidade uma fábrica cobiçada em todo o Brasil significa passar da condição de coadjuvante para a de protagonista. Contudo, é preciso saber gerenciar o que se tem em mãos e prever o que ainda vai entrar, uma tarefa que exige disciplina e paciência — explica o prefeito João Pedro Woitexem.Uma das grandes demandas da cidade, o asfaltamento das vias, também não avançou no último ano, diferentemente das obras para garantir o abastecimento de água na região. Conforme Woitexem, essa foi a grande guinada da gestão em 2015.— Com as obras que já foram feitas e as ordens de serviço já assinadas, vamos conseguir aumentar para 34% a cobertura de saneamento básico no município. Uma realidade que até o ano passado não passava dos 10% — afirma Woitexem.O secretário de Desenvolvimento Econômico, Clenilton Pereira, estima que gerir o crescimento da receita municipal e definir os investimentos a curto, médio e longo prazos para a cidade serão os desafios do próximo governo.— A minha parte foi feita na pasta de Desenvolvimento Econômico. As empresas estão vindo para Araquari e o capital deu um salto gigantesco. Mas preciso concordar com o prefeito que um ano é um prazo muito pequeno para que tudo isso seja refletido de fato para a comunidade. É um desafio da próxima equipe de governo — destaca.
Fonte: Melhorias em Araquari com a vinda da BMW estão em marcha lenta - A Notícia

Crise econômica, manifestação sindical e oscilação do mercado marcam o primeiro ano da BMW em Araquari

Fábrica da montadora alemã em Santa Catarina completa um ano nesta quarta-feira
Crise econômica, manifestação sindical e oscilação do mercado marcam o primeiro ano da BMW em Araquari Rodrigo Philipps/Agencia RBS
Programação de instalação do parque fabril e a oferta de modelos estão sendo cumpridas à risca Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
A fábrica da BMW completa nesta quarta-feira um ano de atividade em Araquari. Na comunidade, poucas mudanças são vistas até agora. A operação, por sua vez, enfrentou situações inesperadas. A unidade conheceu sua primeira manifestação sindical em 15 de setembro. Cerca de 200 funcionáriosprotestaram em frente à fábrica por temas como a participação nos lucros (PPR) e banco de horas.Leia as últimas notícias sobre negócios e economia no AN.com.brA mobilização e o teor dos pedidos, embora não sejam inéditos nas indústrias da região, chamaram a atenção porque a vinda da BMW gerou uma grande expectativa no mercado de trabalho – a companhia recebeu inúmeros currículos de todo o Brasil. O movimento não se alongou. Uma semana depois, as partes chegaram a um acordo, com o PPR aprovado e o banco de horas aceito por 70% dos funcionários.O cenário político-econômico no País é outro desafio. O ambiente é muito diferente daquele que a montadora encontrou no momento em que tomou a decisão de investir no Brasil e começou a construir a fábrica. O quadro atual é considerado complexo.— O ano de 2016 será ainda muito desafiador para o segmento automotivo. A longo prazo, acreditamos em um horizonte de melhoria na economia — diz a diretora de relações governamentais do Grupo BMW Brasil, Gleide Souza.Apesar da crise, o segmento premium tem sentido menos o impacto. Prova disso são as vendas registradas entre janeiro e agosto. A BMW teve  um crescimento de 5,50% nasvendas se comparado ao mesmo período de 2014, enquanto concorrentes no setor como Audi e Mercedes registraram altas significativas.Em um ano, saíram da fábrica 10 mil veículos (60% do volume nacional da BMW). A programação de instalação do parque fabril e a oferta de modelos estão sendo cumpridas à risca. Em outubro, a empresa passa a contar com os processos de carroceria, soldagem, pré-tratamento e pintura, e começa a produzir o Mini Countryman, último carro da lista que inclui os séries 1 e 3, X1 e X3.ENTREVISTA - Gleide de Souza“Estamos estudando o cenário para 2016”Negócios & Cia. – Qual é a sua análise sobre o mercado brasileiro para o setor de luxo?Gleide Souza – A venda de automóveis no Brasil está em queda de 19,3% no acumulado de janeiro a agosto. Trata-se de uma redução significativa, que acompanha o desaquecimento da economia. Embora o segmento premium demonstre crescimento e o Grupo BMW registre alta de 3% nas vendas até agosto (emplacamentos de modelos BMW e Mini), na comparação com o mesmo período de 2014, o cenário é complexo e acompanhamos com cautela os movimentos do mercado. Nesse momento, em função da crise, a confiança do consumidor está em baixa, apresentando perceptivelmente efeitos negativos no setor automotivo. Isso se reflete no segmento premium, ainda que de maneira menos evidente.N&C – Quais são as perspectivas para 2016?Gleide – É muito difícil fazermos previsões. Acreditamos que 2016 será muito desafiador para o segmento todo. A longo prazo, acreditamos que há um horizonte de melhoria na economia. A BMW tem estratégia de atuação voltada para o crescimento sustentável da operação e, como a economia tem períodos de contração, estamos preparados para lidar com esses momentos.N&C – O número de funcionários pode aumentar? Gleide – O quadro de funcionários hoje é suficiente para girar a produção e acomodar um turno de trabalho. À medida que o mercado se desenvolver, podemos aumentar. Hoje, são cerca de 650 funcionários em Araquari. Estamos estudando o cenário para 2016. 
Variação entre os anos de 2014 e 2015 da Mercedes.
Carros licenciados em 2014
JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgosto
BMW14681335136914441319116312111385
Audi901105086889713091102824889
Mercedes1107718617800982761714756
Carros licenciados em 2015
JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgosto
BMW14881055147313741404152816061355
Audi1088978137915731359142112671942
Mercedes859889119712941519175618501464
Fonte: Crise econômica, manifestação sindical e oscilação do mercado marcam o primeiro ano da BMW em Araquari - A Notícia

Como montar uma startup no Brasil

Qual o primeiro passo para montar uma startup?

Stefan Schimenes, fundador da Investorise e cofundador da CazambaOportunidade - É importante identificar uma grande oportunidade de mercado, pois sem uma grande oportunidade você atuará num oceano vermelho que é extremamente competitivo.Autoanálise - É necessária uma autoanálise para verificar se o empreendedor possui as competências necessárias para atuar no mercado identificado.

Como saber se minha ideia é boa o bastante para montar uma startup?

Guilherme Junqueira, gerente executivo da ABStartupsValidação – A melhor forma de saber é falar diretamente com os clientes, ouvindo-os de maneira abrangente e criando soluções que de fato resolvam um problema.Feedbacks contínuos – Após fazer uma primeira validação minuciosa, o empreendedor de startup deve continuar ouvindo seus clientes a cada nova decisão.

Como avaliar o público-alvo?

Paulo Veras, CEO da 99 TáxisPesquisas - Muitas empresas começam com a identificação de um problema pelo próprio empreendedor.Barriga no balcão - Os melhores casos são sempre de gente que fica perto do cliente (barriga no balcão).

Qual a importância de conhecer o setor?

Julio Vasconcelos, presidente do conselho e fundador do Peixe UrbanoTraga um especialista - Se você não conhece bem o setor, traga alguém para o time que o conheça.Ninguém sabe tudo - Você certamente não precisa saber tudo nem ser o melhor em tudo. Basta saber diagnosticar as qualidades que faltam em você e em seu time para então encontrar e trazer para a empresa as peças que faltam.

Com quantas pessoas posso montar uma startup?

Pedro Waengertner - Cofundador da Aceleratech e Coordenador de Marketing Digital da ESPMTime completo - Normalmente a gente costuma dizer que uma startup tem um cara bom de vendas, outro de tecnologia e outro de visão.Startup solitária - Um trio normalmente é legal. Mais isso pode ter com duas, quatro ou mais. O que não pode existir é uma startup de um homem só.

Quais os maiores erros cometidos por quem empreende nesta área?

José Carlos Aronchi, consultor do Sebrae-SPFalta de clareza – É fundamental que o empreendedor tenha claro seu modelo de negócios, detalhando o público que pretende atender, o valor do que ele está oferecendo e a maneira de ganhar dinheiro com isso.Protótipo – Os investidores sempre querem ver o seu negócio o mais próximo possível da operação. Por isso, se você procurá-los sem um protótipo desenvolvido, as chances de uma resposta positiva são menores.

Qual foi o segredo da sua startup que pode ser empregado em outros casos?

Igor Kalassa, CEO da 4Life Marketing DigitalCaminho e persistência - O principal segredo foi acreditar que a inovação poderia ser um caminho e que a persistência nos levaria ao sucesso.Clientes - O caminho do sucesso passa, obrigatoriamente, pelo sucesso de seus clientes.

Como posso atrair investidores

Pedro Waengertner - Cofundador da Aceleratech e Coordenador de Marketing Digital da ESPMInvestidores - O número de investidores não é enorme, no Brasil ainda é restrito e a oportunidade é menor.Ande com as próprias pernas - Aconselho a empresa a realmente pagar suas contas e depois, sim, olhar com calma, e ir atrás de investidor.

Qual a motivação para montar uma startup?

Stefan Schimenes, fundador da Investorise e cofundador da CazambaValor Social - A principal motivação é a de construir algo para a sociedade que agregue valor. Um sentimento de que de alguma forma consegui contribuir para uma sociedade melhor.

Posso envolver familiares ou amigos?

Paulo Veras, CEO da 99 TáxisNão misture - Geralmente torna as coisas bem mais complicadas, porque mistura diversas relações e há grandes chances de elas ficarem deterioradas.Papel do empreendedor - Imagine a dificuldade em demitir um irmão ou a própria mãe! No papel de empreendedor, você pode ser forçado a tomar uma decisão destas. Para não correr este risco, melhor não misturar.Fonte: Como montar uma startup no Brasil - Terra

Intenção de tomar empréstimo cresce entre MPEs

O indicador mensal que mede a intenção de os micro e pequenos empresários tomarem empréstimos registrou 13,85 pontos em agosto. O índice, que varia de 0 a 100, é considerado baixo, mas representa uma leve alta em relação ao mês anterior, que contabilizou 10,75 pontos.

De acordo com a pesquisa, realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o principal motivo para se contrair o empréstimo é a formação de capital de giro, destacado por 58,5% dos empresários ouvidos.

O principal motivo para se contrair empréstimo é a formação de capital de giro, destacado por 58,5% dos empresários em pesquisa
O principal motivo para se contrair empréstimo é a formação de capital de giro, destacado por 58,5% dos empresários em pesquisa
Foto: cifotart / Shutterstock

Na sequência aparecem compra de equipamentos e maquinário (30,5%), compra de insumos e formação de estoque (23,2%), reforma da empresa (18,3%) e o pagamento de dívidas (17,1%).

Fonte: Intenção de tomar empréstimo cresce entre MPEs - Terra

Supersimples e redução de gastos estimulam emprego em MPEs

Regime tributário e mudanças de hábito no consumo ajudam micro e pequenas empresas a apresentar saldo positivo em postos de trabalho

Como consequência da crise econômica, a taxa de desemprego fechou o segundo trimestre em 8,3% no Brasil, ante 6,8% registrados no mesmo período do ano anterior. Porém, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), as micro e pequenas empresas (MPEs) parecem não refletir esse panorama. Prova disso é que elas apresentaram saldo positivo de 116 mil postos de trabalho, considerando-se as admissões e desligamentos registrados no primeiro semestre de 2015.

Segundo Heloísa Menezes, diretora técnica do Sebrae Nacional, esse indicador mostra que o impacto da crise não tem sido tão prejudicial ao crescimento do empreendedorismo. “Boa parte dos fatores que contribuíram para a evolução positiva do empreendedorismo na última década continua presente, como a melhoria do ambiente legal. O Supersimples hoje é acessível também ao setor de serviços e, com a última ampliação (desse regime tributário), ingressaram categorias como advogados, contadores, dentistas e fisioterapeutas”, enumera.

Os dados do Caged mostram que as empresas que contam com até quatro trabalhadores tiveram um saldo positivo na geração de empregos no primeiro semestre
Os dados do Caged mostram que as empresas que contam com até quatro trabalhadores tiveram um saldo positivo na geração de empregos no primeiro semestre
Foto: Pressmaster / Shutterstock

Não por acaso, é o setor de serviços o que apresenta os melhores números na geração de empregos entre negócios com até quatro funcionários, tendo registrado um saldo positivo de 263 mil postos. “Para se ter uma ideia, do total de novas empresas que optaram pelo Supersimples em 2015, 245 mil são de serviços (57%). As atividades relacionadas a salão de beleza e cabeleireiros são as que mais se destacam”, revela.

Apesar da queda no ticket médio das compras no comércio por conta da situação econômica, Heloísa afirma que o bom momento vivido por alguns segmentos ajuda a impulsionar a geração de vagas de trabalho.

“As famílias estão se voltando para marcas e produtos de menor valor, favorecendo o pequeno comércio desses artigos. O comércio eletrônico e o desenvolvimento de aplicativos para celulares e tablets são segmentos que estão em plena ascensão, assim como os serviços de reparo”, diz.

No segmento da agropecuária, extrativismo vegetal, caça e pesca, por exemplo, houve saldo positivo na geração de empregos entre todos os portes de empresa. Mas, ainda assim, os melhores números mais uma vez ficaram com os negócios que empregam até quatro pessoas (59.132).

“O agronegócio é o setor com maior vantagem comparativa do país, graças a fatores como abundância de terras e recursos naturais, e a demanda por produtos do setor continua aquecida. Além disso, possivelmente o agronegócio se beneficiará da desvalorização atual da taxa de câmbio”, justifica.

Fonte: Supersimples e redução de gastos estimulam emprego em MPEs - Terra

Incubadora faz evento para investidores de startups tecnológicas

startup
No próximo dia 30 de setembro, a Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ recebe investidores e empresários em evento que irá apresentar quatro startups com alto potencial de crescimento e viabilidade econômica.
A iniciativa visa ampliar o networking dos empreendedores, além de proporcionar um ambiente onde será possível conhecer a estrutura de negócios das empresas com vias à possibilidade de investimentos e parcerias.A atuação da Incubadora da COPPE está focada principalmente nas áreas de Petróleo e Gás, Energia, Meio Ambiente e Tecnologia da Informação. Esses setores são fortemente estimulados pelos laboratórios e pesquisadores da própria COPPE e UFRJ, além da proximidade com o Cenpes, o centro de pesquisas da Petrobras.As startups inovadoras que serão apresentadas são Forebrain, Twist, Easysubsea e OilFinder. As inscrições para participação no evento poderão ser feitas por meio do email [email protected].Empresas participantesForebrain: Fundada em 2010 por dois neurocientistas e pesquisadores do Programa de Neurobiologia do Instituto Carlos Chagas Filho, da UFRJ, Dr Billy Nascimento e Dra Ana Souza, a empresa tem como principal objetivo aplicar conhecimentos e novos métodos científicos para uma melhor compreensão sobre o comportamento do consumidor. A empresa possui uma equipe multidisciplinar composta por doutores, mestres e especialistas em áreas como neurociência, psicologia, marketing, pesquisa de mercado, engenharia e tecnologia da informação.OIlFinder: A empresa presta serviços de sensoriamento remoto e modelagem computacional a indústrias de Petróleo e desenvolveu um método computacional capaz de identificar a exata posição do óleo via satélite e simular o trajeto inverso da exsudação, detectando sua origem no assoalho oceânico. Desta forma é possível reduzir os riscos e os custos na exploração de petróleo.EasySubsea: Oferece serviços e produtos para monitoramento, controle e automação de poços de petróleo no segmento subsea.Twist: Spin-off do Laboratório de Processamento de Sinais (LPS/COPPE), a Twist elabora soluções tecnológicas para integrar informações e extrair o máximo de informações de grandes volumes de dados.
Fonte: Incubadora faz evento para investidores de startups tecnológicas - Empreendedor

Serpro e Correios ampliam aliança pelo mercado de certificação digital

O Serpro e os Correios se uniram e têm como objetivo se tornarem, num curto prazo, os maiores fornecedores de certificados digitais do país. Segundo dados oficiais do Serpro, desde 2005, a parceria entre as estatais permite que os certificados digitais do Serpro sejam comercializados pelas agências dos Correios em todo o país.Atualmente, reportam as estatais, 70% dos certificados emitidos pelo Serpro são ofertados por 440 Instalações Técnicas (ITs) dos Correios, algo como 20 mil por mês. Até o fim de 2016, a projeção é que esse número será quadruplicado e chegará a 1.500 ITs."Considerando a manutenção da média de vendas mensais por IT e a expansão planejada, que vai focar principalmente as praças não atendidas hoje, o potencial de vendas chega a cerca de 68 mil certificados por mês, o que, sem sombra de dúvidas, deixará as duas instituições como as principais fornecedoras de certificados digitais do país", afirma Maykel Douglas Sousa, gerente do Serpro.A linha de negócio da certificação digital está em revisão no Serpro. A proposta, explica o gerente da estatal, é tornar a certificação um negócio estratégico, considerando seu potencial de crescimento e as receitas que esta linha pode retornar para a organização. Comprometimento com o cliente, redução da burocracia e menores prazos de entrega são os focos principais dessa revisão."Ao tornar a linha de negócio estratégica, os processos, sistemas e pessoal envolvidos são tratados com um maior nível de importância, o que reflete em maior qualidade no serviço ao cliente. Além disso, internamente a empresa melhora a sua forma de trabalho, ao transformar a certificação digital em um processo finalístico que entrega valor ao cliente", pontua Maykel, que é do Escritório de Governança de Processos (Egop).Uma das primeiras mudanças realizadas foi a atualização da página web, no portal do Serpro, para atendimento ao cliente. O espaço agora apresenta segmentação de acordo com o perfil do demandante: cidadão, governo, empresas e judiciário.Fonte: www.serpro.gov.br/linhas-negocio/certificacao-digital

Startup cria plataforma de anúncios mobile para e-commerces - PEGN

A Cross Target desenvolve inteligência para anúncios de lojas online serem melhor direcionados nos smartphones
Kim Tae-eun (à esquerda) e a equipe da Cross Target durante o TechCrunch Disrupt 2015  (Foto: PEGN/Fabiana Pires)
Depois de trabalhar durante 14 anos em diversos e-commerces na Coreia do Sul, Kim Tae-eun, 35 anos, decidiu se tornar empreendedor para resolver um problema do mercado de vendas online: fazer os anúncios serem vistos de maneira eficiente nos celulares. “Vi que existia uma oportunidade de criar uma tecnologia capaz de resolver essa questão”, disse.
Com a ideia na cabeça, ele se juntou a dois desenvolvedores para criar a startup Cross Target, que cria anúncios para e-commerces em plataformas mobile. A empresa expôs sua solução durante o TechCrunch Disrupt 2015, evento de startups que ocorre em São Francisco até quarta-feira (23/9).
A Cross Target nasceu em maio deste ano na Coreia do Sul. A empresa consegue fazer com que os anúncios visualizados em smartphones tenham a mesma inteligência dos visualizados no PC: quando o usuário clica em alguma publicidade criada pela empresa, a plataforma cria um banco de dados com os interesses daquela pessoa. A partir daí, consegue criar anúncios mais direcionados.Em seu modelo de negócios, a startup fatura de duas maneiras. Primeiro, a partir de um percentual cobrado dos anunciantes por cada clique recebido dos anúncios – o que representa 40% do faturamento do negócio até hoje. A segunda fonte de ganhos da empresa é a venda de dados dos usuários para as companhias.Apesar do pouco tempo, a Cross Target apresenta números significantes: 27 funcionários, 80 clientes na Coreia do Sul e um faturamento de US$ 150 mil em quatro meses de operação. Entre os planos da empresa está a expansão para os Estados Unidos (a startup abriu seu primeiro escritório no país, em Boston, há cerca de dois meses), o que deve fazer o faturamento chegar a US$ 2 milhões até o final do ano.
Fonte: Startup cria plataforma de anúncios mobile para e-commerces - PEGN

Startup investe R$ 200 mil em jogos educativos

Matere Educacional tem materiais para auxiliar no ensino e aprendizagem de matemática, literatura e ciências
Há três anos o marceneiro aposentado Hermenegildo Garcia criou um jogo de tabuada. O que era apenas um momento de diversão acabou se transformando em negócio. Foi o filho Fábio T. Garcia, publicitário e designer, que o incentivou a comercializar o brinquedo.
A ideia deu tão certo que há quase dois anos, juntos, eles criaram a empresa de jogos interativos Matere Educacional(www.matere.com.br), que tem como propósito utilizar ferramentas pedagógicas, físicas e digitais para auxiliar educadores e alunos do ensino básico e fundamental.Com isso, ampliaram seu leque de atuação: desenvolveram jogos nas áreas de literatura: “Olha como se escreve!”,  ciências: “O que é o que é?”, que serão lançados ainda este ano, e para matemática o jogo de tabuada: “O X da Questão”, já no mercado, para auxiliar as crianças na memorização da tabuada de multiplicação sem abordar nenhum outro ponto crítico da matemática.“Nossa ideia é motivar as crianças a aprenderem. Em ciência, buscamos despertar a curiosidade sobre tudo que nos envolve. Na literatura, tornar mais divertido o aprendizado da leitura e da escrita, e gerar prazer de aprender a ler e escrever. E, em matemática, eliminar o bloqueio que a criança possa a vir a ter por não conseguir memorizar a tabuada de multiplicação”, explica Fábio.O X da Questão já está sendo adotado por várias escolas e a Matere também está desenvolvendo versões dos jogos com realidade aumentada, que interage com o jogo físico, graças à tecnologia.Potencial para crescer A Matere Educacional está de olho nos investimento que as mais de 38.700 escolas particulares do Brasil fazem em jogos que auxiliam no aprendizado. A empresa também trabalha com o público final, vendendo os jogos para pais, alunos e professores através de seu e-commerce (www.aprendatabuadabrincando.com.br).Fábio T. Garcia acredita que o mercado brasileiro é só o começo. “Essa oportunidade não se restringe ao mercado nacional. Os jogos desenvolvidos pela Matere Educacional são universais, o ensino global necessita de ferramentas lúdicas e divertidas realmente eficazes para as crianças de hoje”, conta.Os idealizadores do projeto já investiram cerca de R$ 200 mil vindos de recursos próprios e por meio da Aceleradora SEED MG, o qual foram acelerados em 2014. Após dois anos de dedicação exclusiva à Matere Educacional, hoje buscam parcerias nas áreas de impressão e tecnologia para melhorar ainda mais a experiência dos jogadores.A Matere Educacional é uma startup que já foi selecionados para o programa “Visão de Sucesso” e InovAtiva da Endeavor, além de vice-campeões do concurso ‘Acelera Startup” da FIESP. Recentemente foram selecionados no concurso “Anjos do Brasil”, em parceria com o Insper e PEGN.Eles também criaram um Programa Social: o “Dia da Tabuada”, em que são doados jogos para instituições de crianças carentes. Para cada jogo vendido, por meio de seu e-commerce, um outro igual é doado a uma criança carente.
Fonte: Startup investe R$ 200 mil em jogos educativos - Empreendedor

Empresários têm sucesso apostando em e-commerce de nicho

Camisetas licenciadas, discos raros, utensílios de cozinha e de churrasco são alguns exemplos de um mercado que deve movimentar R$ 43 bilhões em 2015
O cenário de crise econômica em que o país vive tem pelo menos um setor que sofre menos os efeitos da desaceleração: o e-commerce. Com expectativa de crescimento de 20% até o final do ano, o setor deve movimentar R$ 43 bilhões em 2015. O mercado mostra ainda que há um espaço em desenvolvimento para comércios eletrônicos de nicho, que podem trazer crescimento e rentabilidade.
Esse é o caso do empresário César Carpanez. Ex-skatista profissional e apaixonado por música, ele circula no meio musical desde 1997. Depois de tanto tempo na cena independente, o empresário percebeu que as bandas precisavam de alguém para produzir e vender suas camisetas. Para ajudar no combate à pirataria, ele mesmo resolveu entrar no ramo de merchandising.Em 2011, ele montou a HS Merch (www.hsmerch.com) e passou a vender camisetas licenciadas em shows e sob encomenda. Mas sem uma plataforma apropriada, as vendas demoravam até três dias para se efetuarem. Focada na produção e venda de merchandises oficiais em shows de artistas nacionais e internacionais, César convivia com sobra de material não vendido e que acabava tendo de ser estocado. A ideia de se montar uma loja online surgiu da necessidade de dar vazão a esse material, já que, em certas ocasiões, chegava a ter em estoque mais de 4 mil itens.Em 2013, ele montou sua loja na Nuvem Shop (www.nuvemshop.com.br). Agora, com tudo automatizado, a loja é um sucesso e vem custeando o valor gasto na estrutura da empresa com 15 funcionários. Outro exemplo é o da loja de discos raros pernambucana Passa Disco (www.passadisco.com.br), que desde 2003 vende suas coleções na internet. A ideia é do empresário Fábio Cabral Mello, que decidiu ampliar a venda dos CDs e DVDs nacionais raros da sua loja física para todo o Brasil.A divulgação da Passa Disco ainda é uma barreira para Fábio. Porém, conta com a praticidade da plataforma onde está hospedada, a Nuvem Shop, que oferece diversos cursos para alavancar as vendas. Atualmente, os produtos mais adquiridos pelos clientes da loja são CDs de artistas pernambucanos.Acessórios para cozinha também rendem frutosO caso dos empresários José João da Silva e Vanderlei Ferreira é outro exemplo. Eles decidiram conquistar clientes no varejo virtual ao criar, em 2009, a loja Panelas Ferreira e Silva Ltda (www.panelasferreira.com.br). Da pequena cidade de Cláudio, em Minas Gerais, eles vendem para todo o Brasil e são considerados uma das maiores lojas no ramo de utensílios de ferro fundido no Brasil.No site, hospedado também na Nuvem Shop, são vendidos utensílios domésticos, como panelas, em ferro fundido, alumínio, cobre e bronze. Apesar de, no início do negócio, os fundadores terem enfrentado dificuldades para compreender o funcionamento do e-commerce, a loja mineira tem atualmente uma média de vendas de R$ 480 mil por ano.Outro exemplo é dos empreendedores Ricardo Gonçalves e Timóteo França. Em 2012, eles sentiram que o brasileiro que precisasse de algum produto para churrasco não tinha um porto seguro na internet. Ao perceberem uma chance de alavancar as vendas no ramo de produtos para o churrasco, eles criaram a Amantes de Churrasco (www.amantesdechurrasco.com.br). Como principais produtos, são oferecidos churrasqueiras, facas, tábuas, móveis, espetos, grelhas, entre outros.Apresentar valores de fretes justos, oferecer condições de pagamento flexíveis e entender como competir com grandes empresas de comércio eletrônico foram dificuldades enfrentadas pelos fundadores. Mas como bom apaixonados por churrasco que são, eles seguiram em frente e foram além. Hoje, a loja já conta com mais de 500 produtos e ainda mantém um blog com dicas semanais sobre o ramo.Sobre a Nuvem ShopA Nuvem surgiu em julho de 2012 no Brasil. Ela nasceu como uma start-up criada entre amigos de uma faculdade de engenharia de computação que queriam oferecer aos varejistas uma ferramenta simples para vender seus produtos pela internet.Atualmente há unidades da empresa na Argentina e no Brasil. Responsável por criar mais de 120 mil lojas, a Nuvem Shop tem taxa de crescimento anual de 100% e soma mais de 40 funcionários apenas na sede brasileira.
Fonte: Empresários têm sucesso apostando em e-commerce de nicho - Empreendedores

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