Companhia que atua no mercado de assinaturas deve encerrar 2015 com crescimento de 50% e mais de 3.000 clientes pagantes
A Superlógica – especializada em sistemas de gestão para pequenas e médias empresas – deve encerrar o ano de 2015 com crescimento superior a 50% em faturamento e cerca de 3.000 clientes ativos em sua base.
A expansão, mesmo em um cenário econômico desfavorável, é resultado de um novo posicionamento implementado pela empresa durante 2014. Desde então, a companhia passou a oferecer suas soluções para empresas que oferecem serviços recorrentes.A opção por focar na economia de recorrência aconteceu após a empresa detectar que não existiam no mercado softwares de gestão e pagamentos adequados a negócios que atuam no modelo de assinaturas.“A contratação e pagamento de assinaturas, bem como a gestão dos valores recebidos, são extremamente estratégicos para qualquer negócio recorrente. Por outro lado, os ERPs tradicionais, que foram criados tendo como base os processos da indústria ou de varejo, não lidam de forma eficiente com esta complexidade”, explica Carlos Cêra, CEO da Superlógica. “A Superlógica nasceu atendendo empresas da economia da recorrência, por isso conhece a fundo estes processos”, afirma.Atualmente, a Superlógica oferece ferramentas personalizadas para os segmentos de assinaturas (empresas de software SaaS e negócios digitais), condomínios, escolas e imobiliárias. A partir de 2016, a empresa investirá para atuar também em outros segmentos, entre eles academias, clubes, sindicatos e igrejas.“Nosso objetivo é ter soluções sob medida para os dez segmentos do setor de serviços que, juntos, somam mais de 150 mil empresas, e que representam um mercado potencial de R$ 2 bilhões para soluções ERP e de pagamentos”, diz Cêra.Entrada no mercado de pagamentosDando sequência à sua estratégia de crescimento, a Superlógica acaba de entrar no mercado de meios de pagamentos ao lançar o Conta de Recebimento, serviço voltado a pequenas e médias empresas que as ajuda a cobrarem seus clientes usando diferentes formas de pagamento (boleto ou cartão de crédito).O objetivo é otimizar o processo de pagamento para negócios recorrentes e ajudar a reduzir a inadimplência e o chamado “churn” involuntário: cancelamentos que acontecem porque o cliente simplesmente esqueceu de pagar um boleto, trocou de cartão de crédito ou ainda o responsável por pagamento saiu da empresa.No Conta de Recebimento, os empreendedores podem contar com taxas de operação e emissão de boletos competitivas, além de prazos para recebimento menores do que as praticadas pelo mercado. Além disso, no caso de o meio de pagamento escolhido não ser efetivo, o cliente pode contar com dezenas de estratégias para receber.“O churn involuntário é um dos grandes problemas que impactam as empresas que recebem pagamentos recorrentes e atuam em grande escala. O novo serviço, totalmente integrado ao Superlógica, chega para simplificar a gestão dos recebimentos e reduzir as perdas por inadimplência ou falhas no recebimento”, explica.O Conta de Recebimento será tratado como uma nova unidade de negócio da Superlógica e será fundamental para que a empresa alcance sua meta, que é superar os R$ 200 milhões em faturamento até 2019.Fonte: Empresa de TI aposta na gestão de negócios recorrentes para driblar a crise - Empreendedores
A Brasileirinho Delivery pretende chegar a 30 unidades no exterior em 2016
O Brasileirinho Delivery, especializado em comida típica brasileira servida em box, superou suas expectativas e em apenas dois anos de atuação no franchising chegou a 80 franquias. Agora os planos é iniciar sua internacionalização e contar com mais de 30 unidades no exterior e 180 no Brasil até o próximo ano. Estão nos planos de expansão países como México, Colômbia, Chile e Uruguai.
“A comida brasileira não é só de preferência do brasileiro, nossa culinária é muito famosa nos EUA, por exemplo”, declara Jhonathan Ferreira, um dos sócios do Brasileirinho Delivery. O empresário conta que a rede espera atingir um faturamento de R$ 11 milhões e 720 mil box vendidos até final do ano.Além de ser pioneira no formato de comida brasileira na caixinha, a rede opera no modelo delivery, para que a refeição seja entregue onde o consumidor estiver. Os pratos são preparados na hora e entregues no local desejado em poucos minutos. São 21 opções, todos tradicionalmente brasileiros. A embalagem ajuda a manter o sabor e garantir o frescor e a qualidade dos alimentos. O ticket médio cobrado por refeição é de R$ 11,50, mas os valores vão de R$8,99 à R$14,99. Em média são vendidas 200 refeições por dia.Fonte: Comida brasileira em box inicia processo de internacionalização - Empreendedores
Inovador no segmento, o Meu Usado Novo (MUN) foi criado para agilizar e fomentar o relacionamento entre clientes e lojistas na comercialização de motos, carros e caminhões. Além disso, o MUN irá fomentar uma série de serviços para atender uma demanda de aproximadamente três milhões de brasileiros que querem adquirir um veículo dentro deste perfil.Os veículos serão expostos por lojistas no Portal, que tem a Omni Financeira como parceira e possibilita comparativos de preços, traz um sistema de geoprocessamento para filtrar os usuários e ofertas por região, entre outros diferenciais, que fazem do Meu Usado Novo uma alternativa relevante no mercado automotivo, já que é o único especializado em veículos fabricados há dez anos ou mais.Segundo pesquisa Data Popular para a empresa, o mercado nacional tem 40 milhões de veículos para venda com mais de dez anos de uso. “A ideia é disponibilizar o que o cliente deseja, ou seja, um carro, uma moto ou um caminhão novo para ele. Na prática, é a valorização de cada detalhe, de um veículo que não é zero, é dez. E ainda oferecer serviços a quem tem um veículo com esseperfil, como, por exemplo, um guia de oficinas filtradas pelo tipo de reparo necessário, assistência 24 horas, certificações e conteúdos específicos sobre o nicho em que atuamos. É mais do que um portal, é uma comunidade para os fãs de carros antigos”, afirma o Diretor de Marketing da Omni Financeira, Rodrigo Del Claro.Fonte: Site aposta na venda de veículos com mais de 10 anos - Empreendedores
Entre abril e junho o PNMPO liberou mais de R$ 2,8 bilhões ao financiamento a pequenos empreendedores do país
As instituições integrantes do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) ofertaram um volume total de crédito de R$ 2,8 bilhões, no segundo trimestre de 2015. Na comparação com os três primeiros meses do ano, a expansão nominal do microcrédito foi de 8,92%. Comparado aos primeiros seis meses do ano passado, também houve incremento na oferta de crédito, na ordem de 1,61%. Os principais investimentos foram feitos na Região Nordeste do país e nas atividades ligadas ao comércio.
Os números são do balanço trimestral do PNMPO, divulgado nesta quinta-feira (10) pela Secretaria de Políticas Públicas de Emprego do MTE, que coordena Programa de microcrédito. De abril a junho deste ano, foram realizadas um total de 1,3 milhão de operações de microcrédito, atendendo 1.298.373 clientes. Nos primeiros seis meses de 2015, o PNMPO já atendeu 2.465 milhões de clientes, com liberação de R$ 5,4 bilhões.
PERFIL
O principal perfil dos tomadores de microcrédito está relacionado à economia urbana, com prioridade para o comércio, ramo de atividade para o qual foram concedidos 74,51% dos investimentos, totalizando R$ 2.1 bilhões no período. O PNMPO atendeu, de abril a junho deste ano, mais de 1 milhão de clientes para atividades no comércio, o que representa 80,78% do total de clientes em todo o país.Os tomadores de financiamento para atividades relacionadas à prestação de serviços estão em segundo lugar, com mais de 80,6 mil clientes atendidos e um valor liberado de R$ 228 milhões. A grande maioria dos clientes atendidos, 89,94% do total, fez operações destinadas à capital de giro (R$ 2 ,5 bilhões) e outros 7,91% para investimento (R$ 276 mil).
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Tomadores de microcrédito dos estados da Região Nordeste do Brasil foram os mais beneficiados com a liberação dos recursos, com operações que variam entre R$ 2 e R$ 3 mil, com limite individual de até R$ 15 mil, sendo expressiva a quantidade de recursos alocados para os estados nordestinos, que responderam por 79,87% do volume total concedido. Essa concentração deve-se, principalmente, à operação do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), instituição líder na oferta de Microcrédito Produtivo Orientado do país.
GÊNERO
A forte presença das mulheres como tomadoras de microcrédito foi confirmada nos segundo trimestre de 2015. As mulheres representam 62,50% do valor concedido e 64,8% dos clientes atendidos e obtiveram mais de R$ 1,7 bilhão em operações.Os dados mostram ainda que os empreendedores informais, ou pessoa física, foram os mais beneficiados com 97,12% das operações.Desde 2008, o PNMPO realizou 25,13 milhões de operações de microcrédito, atendendo mais de 25,48 milhões de clientes, com volume concedido superior a R$ 56 bilhões.Fonte: Cresce concessão de microcrédito a pequenos empreendedores - Empreendedores
On Byte Personal é modelo de empresa para quem precisa iniciar um novo negócio com baixo investimento
A On Byte Formação Profissional lança o modelo ideal para quem deseja começar um novo negócio. Com baixo investimento e a possibilidade de gerar emprego e renda para a família, a marca inova mais uma vez no mercado e traz a On Byte Personal.
Formatada para oferecer os cursos profissionalizantes, a rede possui perfil abrangente de franqueados e demanda investimento inicial de apenas R$ 5 mil, um dos mais baixos do franchising brasileiro. Além disso, o franqueado não terá despesas de operação, apenas royalties da metodologia de ensino On Byte – com apenas quatro alunos, o professor paga este custo.A novidade neste modelo de franchising é que o retorno do investimento é praticamente imediato, já que a franqueadora dará diversos incentivos para quem começar. O franqueado que conseguir 30 alunos, por exemplo, terá uma rentabilidade média de R$ 3,5 mil. Para incentivar ainda mais a estabilização do empreendedor, a On Byte vai isentar o primeiro mês da operação de taxas. No segundo mês, o franqueado pagará apenas metade do valor dos royalties. No terceiro, 80%. Somente após quatro meses de operação ele passará a pagar o valor integral de royalties – única despesa fixa do negócio.Uma das principais vantagens da metodologia é a flexibilidade. As aulas são interativas e a marca investe no desenvolvimento de cursos de acordo com a demanda da população. Exemplos de sucesso do método são os cursos na área de tecnologia, como Desenvolvedor de Jogos e Profissional Digital, áreas que precisam de atualização constante.O campo de atuação do professor com a metodologia On Byte é abrangente, já que as aulas são autoexplicativas e, caso precise de auxílio quando estiver trabalhando os conteúdos, uma equipe de professores online poderá ajudá-lo. “O franqueado não precisa se preocupar em relação aos cursos, porque daremos todo o treinamento e suporte para que ele possa ministrar os mais de 70 cursos da grade”, destaca o diretor-presidente da On Byte, Daniel Bichiatto.ModeloA ideia de desenvolver a On Byte Personal surgiu a partir da percepção de que é possível iniciar um negócio como microempreendedor individual, o que reduz o custo de operação e facilita a gestão do próprio negócio. Em um mercado ainda mais competitivo, um curso de qualificação pode ser o diferencial no currículo para mudar a trajetória profissional.“O franqueado não terá custo com locação, despesas com imóveis ou mobiliário, ele apenas vai adquirir nosso método de ensino. É um modelo que se adequa bem para famílias que precisam empreender”, aponta o diretor-presidente da On Byte. Marido e mulher, por exemplo, podem dar aulas particulares. Até mesmo um casal com um filho em idade produtiva pode adquirir uma On Byte Personal e ampliar a possibilidade de ganho.MercadoO modelo On Byte Personal se enquadra na lei do microempreendedor individual. Ou seja, dá para se formalizar, ter um CNPJ. Para conseguir entrar na regra, tem que faturar até 60 mil reais no ano, não ser sócio de outra empresa e ter, no máximo, um funcionário. Só em 2015, quase 500 mil pessoas viraram microemprededoras individuais e passaram a ter direito aos benefícios da previdência, como auxílios-maternidade, auxílio doença e aposentadoria.Entre as possibilidades do mercado para aulas particulares, Bichiatto aponta alguns nichos que possuem alta demanda. “As aulas de reforço escolar para crianças, por exemplo, é uma área com alta procura. Outro nicho a ser explorado é a melhor idade, que prefere uma aula particular do que ir até uma escola ou fazer um curso online”, avalia.Para o diretor-presidente da On Byte, o formato personal permite que o franqueado leve o método de ensino à casa do aluno. “O próprio franqueado vai delimitar sua rentabilidade, já que poderá dar aulas particulares a quantos alunos quiser”, afirma. “Além disso, o professor particular com uma metodologia tão inovadora tem um mercado repleto de oportunidades e onde a concorrência é baixa”, completa.IdiomasPesquisa da eCGlobal Solutions e da eCMetrics realizada em junho deste ano demonstrou que quase 8 em cada 10 entrevistados não estão fazendo um curso de idiomas atualmente – assim, observa-se boa oportunidade no mercado para os cursos de idiomas em geral. Entre aqueles que estão fazendo um curso de idiomas atualmente, as aulas presenciais têm a maior participação, no entanto, cursos online têm uma boa representatividade – 4 em cada 10 entrevistados que estudam idiomas estão fazendo este tipo de capacitação.On ByteA rede On Byte Formação Profissional entrou para o mundo do franchising em 2010, em Taquaritinga/SP, com a oferta de mais de 70 cursos profissionalizantes. No comando da rede estão os empresários Daniel Bichiatto e Henrique Barros, que possuem 20 anos de know-how no setor de educação. O modelo de negócio é acessível e prático.A credibilidade no mercado se consolida por ser uma das redes de educação mais premiadas do país, conquistando o Selo de Excelência em Franchising, da Associação Brasileira de Franchising (ABF), 2012, 2013 e 2014. Além de premiações, como A Melhor Franquia do Brasil, da Editora Globo, como melhor franquia emergente, em 2012, e melhor microfranquia, em 2014.A On Byte também é uma das 50 empresas brasileiras escolhidas para fazer parte do seleto grupo que integra o programa PlugMe.co: conectando empreendedores, promovido pela Endeavor – maior organização mundial de fomento ao empreendedorismo – e pela SAP Expoentes.Em 2015, a rede conquistou o prêmio Top 25 do Franchising Nacional, ranking elaborado pelo Grupo Bittencourt que elegeu as melhores franquias do país no quesito engajamento. Este é o segundo ano consecutivo que a marca conquista a premiação.Fonte: Escola profissionalizante cria franquia para microempreendedores - Empreendedor
“Precisamos eliminar o medo dos pequenos negócios de crescer”: veja entrevista exclusiva com o Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa.
Em conversa exclusiva, o Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa mostra sua visão sobre o ambiente de negócios brasileiro e explica para onde caminham as políticas públicas de incentivo ao crescimento das empresas.
Oferecer melhores condições de desenvolvimento às empresas que têm mantido o crescimento positivo do emprego nos últimos anos é fundamental. Elas precisam crescer sem medo – e é nisso que acredita o Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif. Não é por menos: no Brasil, menos de 1% das empresas conseguem crescer mais do que 20% ao ano, e são responsáveis por gerar mais de 60% dos novos postos de trabalho. Destas, 90% são pequenas e médias empresas.Mesmo para elas, no entanto, o desafio ainda é imenso, embora o governo tenha dado passos importantes na criação de política públicas que incentivem um ambiente de negócios mais favorável no país. O Simples Nacional, por exemplo, já mostra resultados expressivos. Mas quais devem ser os próximos passos? Perguntamos a opinião de Afif nesta conversa exclusiva com a Endeavor.Endeavor: Ministro, qual a sua visão sobre o empreendedorismo no Brasil? Quais são nossos maiores desafios para multiplicar o número e o impacto dos nossos empreendedores?Guilherme Afif: No Brasil, o empreendedorismo assumiu uma importância enorme para a sociedade. O número de pessoas que pretendem empreender é o dobro daquelas que preferem ser empregados.
TRÊS EM CADA DEZ BRASILEIROS ADULTOS POSSUEM UMA EMPRESA OU ESTÃO ABRINDO UMA.
Isso tudo levou o país ao topo do ranking do empreendedorismo e aumentou muito a responsabilidade de aprimorar as políticas públicas de apoio e incentivo.Esse panorama positivo possui relação direta com um ambiente de negócios mais adequado ao pequeno negócio, construído ao longo das últimas décadas, a partir da visão de que ele deve ter ônus burocrático e tributário menor: é o tratamento diferenciado e favorecido que está na Constituição e que foi concretizado por inúmeros instrumentos importantes no dia a dia da micro e pequena empresa, especialmente o Simples Nacional.Hoje, são mais de 10 milhões de empresas no Simples Nacional e os pequenos negócios são responsáveis pela criação da maioria dos empregos brasileiros nos últimos anos. Sem contar que já respondem por 27% do PIB.O desafio que se coloca é aprimorar ainda mais esse conjunto de políticas públicas que está na Lei Geral das MPEs, focando em instrumentos importantes que vêm sendo pouco explorados, como é o caso do acesso ao crédito, que precisa avançar.Em julho, você esteve na Câmara dos Deputados para debater o projeto Crescer sem Medo. Você pode falar um pouco mais sobre ele?O projeto busca eliminar o medo dos pequenos negócios de crescer. A proposta é criar rampas suaves para o aumento da tributação no Simples Nacional. Busca, ainda, a redução do número de tabelas e faixas, com a eliminação dos degraus nas mudanças de faixa, que caem das atuais 20 para 7. O projeto prevê também a criação de regime de transição para empresas com faturamento anual até R$ 7,2 milhões nos setores de comércio e serviços, e até R$ 14,4 milhões na indústria, visando a diminuir o abismo tributário para os pequenos negócios que deixam o Simples.De acordo com o IBPT, 63% das empresas deixam de pagar seus impostos após 1 ano de seu desenquadramento do Simples Nacional. Como podemos permitir um “pouso suave” dos empreendedores que saem do Simples?O estudo da Fundação Getúlio Vargas que fundamentou a elaboração do Projeto Crescer Sem Medo deixou clara essa realidade. As empresas do comércio que saem do Simples têm 54% de aumento na carga tributária. Na indústria esse aumento é de 40% e, no setor de serviços, de 35%. O efeito desse aumento cavalar nas cargas tributária e burocrática – muito maior fora do Simples, que tenho chamado de “morte súbita” – é afastado pelo projeto, com a criação de faixas de saída com carga tributária de transição para o regime do Lucro Presumido. Substituímos degraus dentro do Simples e a muralha na saída dele por uma rampa suave de crescimento da tributação.Aumentar o teto do Simples não é apenas uma forma de adiar o problema que os empreendedores poderão viver? Não seria melhor propor uma reforma tributária completa?É um equívoco concluir que o projeto cuida de aumentar o teto do Simples. Ele fundamentalmente cria um regime de transição que aproxima a carga tributária da faixa final desse regime do patamar do regime do Lucro Presumido. Ou seja, não adia o problema e não mantém a morte súbita da empresa ao sair do Simples. Cria alternativa que assegura crescimento da carga compatível com o aumento da receita e incentiva a empresa a crescer, a não ter medo de quebrar. É a reforma tributária para os pequenos.Menos de 1% das empresas brasileiras consegue crescer acima de 20% ao ano por 3 anos seguidos, mas são responsáveis pela criação de mais de 60% dos novos empregos, de acordo com o IBGE. Mais da metade dessas “scale ups” são pequenas empresas, com até 50 funcionários. O que mais pode ser feito pelo governo para facilitar a vida dos empreendedores que estão entregando resultado e gerando valor para o país?O universo das MPEs é formado, predominantemente, pelos muito pequenos, muitíssimos pequenos. No Simples, por exemplo, 62% das empresas possuem receita de até R$ 180 mil anuais e 84,7% têm receita de até R$ 540 mil anuais. Para essa esmagadora maioria, o custo burocrático do sistema tributário é muitas vezes tão ou mais nefasto do que o próprio custo tributário, o que explica o sucesso do Simples Nacional e a necessidade de sua expansão.Apesar disso, as empresas de elevado impacto também merecem atenção do projeto Crescer Sem Medo pela sua importância. Há proposta para remover barreiras para investimentos, por meio da dispensa da necessidade de utilização de sociedade por ações e garantia de permanência no Simples Nacional. Esse debate está aberto no Congresso Nacional e é importante contar com a participação da sociedade para avançar no apoio a esses empreendimentos.No projeto também está prevista a criação da Empresa Simples de Crédito (ESC). Um dos grandes fatores de concentração de renda no Brasil é o sistema de crédito, pois capta de todos para emprestar apenas para alguns. A ESC poderá realizar operações de empréstimo, financiamento e desconto de títulos de crédito somente para pessoas jurídicas no âmbito local e não poderá captar recursos. Esse mecanismo pretende multiplicar a oferta e facilitar o acesso ao crédito para os pequenos negócios, podendo significar apoio significativo para os empreendimentos inovadores.Num momento de aumento de impostos e aperto nas contas públicas, é possível acreditar que o Crescer Sem Medo é uma prioridade para o Governo como um todo? E para o Congresso?Tenho dito frequentemente que o óbvio cria facilmente o consenso. É claro que o ajuste também se faz pelo lado do desenvolvimento econômico. Dotar a esmagadora maioria das empresas – as que têm mantido o crescimento positivo do emprego nos últimos anos e, ao mesmo tempo, são a mais importante alternativa ao emprego – de melhores condições de desenvolvimento, de crescer sem medo, é fundamental. Isso foi plenamente incorporado pela Câmara dos Deputados, que aprovou por unanimidade o relatório da comissão especial sobre o projeto no último dia 1º de julho. Tenho certeza de que não será diferente no plenário da Câmara e no Senado. A Frente Parlamentar da MPE é uma das maiores e mais ativas do Congresso e tem o projeto como pauta prioritária. É necessário, todavia, manter forte a mobilização da sociedade perante os parlamentares para aprovação do projeto.Você já foi empreendedor e ainda convive com muitos empreendedores em seus círculos pessoais. Agora é o Ministro responsável por melhorar o dia-a-dia de mais de 90% dos donos de empresas do Brasil. Qual é o legado que você quer deixar?Há 31 anos foi aprovado o primeiro Estatuto da Microempresa e, há 19 anos, a primeira Lei do Simples. Para chegar ao estatuto, meu trabalho começou em 1979 e foi concluído após os dois primeiros congressos nacionais das MPEs – o último foi dentro do Congresso Nacional. A primeira Lei do Simples, que resultou da inclusão do art. 179, de minha autoria, na Constituição, assegurando tratamento diferenciado e favorecido às MPEs, foi objeto de intensa articulação junto aos Poderes da República e de grande campanha institucional do SEBRAE na mídia pela facilitação da vida do pequeno negócio. Deu tão certo que começou como projeto de lei apresentado no Senado e foi concluída após a apresentação de medida provisória transformada em lei pelo Congresso Nacional.Após tanto tempo de amadurecimento da política pública de tratamento favorecido e diferenciado para as MPEs, vimos avanços importantes: a inclusão do tema na Constituição (art. 179); a criação do Simples Federal, do Simples Nacional, do MEI e da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República; e uma verdadeira e nova revolução em 2014, com a edição da Lei Complementar 147.Essa revolução engloba mais de 80 inovações, como a universalização do Simples Nacional, os instrumentos de garantia de tratamento favorecido e diferenciado, a facilitação para obtenção de licenciamento de atividade, a dispensa de certidão negativa de débitos em atos da vida empresarial, a ampliação da fiscalização orientadora, as inovações na recuperação judicial e na falência, entre outras.Acabar com a discriminação injusta de alguns setores para usufruir do Simples foi uma luta de 18 anos, pois ela já existia na primeira Lei do Simples. Com a universalização, mais de 500 mil empresas foram beneficiadas e mais de 140 atividades puderam, a partir de 2015, optar pelo regime simplificado.
A IMPORTÂNCIA DESSE PASSO É GIGANTESCA PARA AUMENTAR O POTENCIAL DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA NA SOCIEDADE E INCENTIVAR O EMPREENDEDORISMO E A FORMALIZAÇÃO DOS NEGÓCIOS.
O sucesso dessa experiência importante com o Simples permitiu a sua transposição para outros campos de ação, marcando o início do Programa Bem Mais Simples Brasil, que está sendo desenvolvido com projetos importantes para a sociedade.Há legados importantes que serão deixados. É o caso da implantação nacional do processo integrado de abertura, alteração e baixa de empresas, que reduzirá drasticamente as dificuldades para a formalização de negócios.Em que pesem essas e outras ações, eu gostaria de ser lembrado como o ministro que colocou os pequenos negócios na agenda nacional, vinculando efetivamente todos os poderes e governos, a fim de pensarem primeiro nas pequenas empresas ao criarem novas obrigações e ao atuarem para o desenvolvimento econômico local e nacional, respeitando a necessidade do devido tratamento diferenciado e favorecido. É um caminho que ainda está sendo trilhado, mas com passos evolutivos firmes e fortes de concretização.Por último, queríamos que você completasse a seguinte frase: “Empreender é…”Empreender é assumir riscos. Além do empreendedor econômico, há também os empreendedores sociais e cívicos. Todos têm um traço comum: a coragem de assumir riscos. Sem essa coragem não há empreendedor.*Foto: Renata Castello Branco
Plataformas para conferências online facilitam dia a dia de colaboradores
O número de reuniões deve continuar a crescer, segundo levantamento global da LogMeIn em parceria com a Ovum. Os dados apontam que 91% dos entrevistados esperam que o número de reuniões se mantenha ou aumente ainda mais nos próximos anos, reforçando cada vez mais a necessidade de alterativas seguras e estáveis para a realização de encontros corporativos em qualquer lugar, tendo a tecnologia como aliada.
Globalmente, as reuniões deixaram de ser em salas fechadas com apresentações longas pré-agendadas: mais de um terço delas acontece de improviso e quase metade delas acontece entre duas pessoas. No Brasil, a maioria das reuniões (60%) ainda são pré-agendadas, sendo que o volume maior delas acontece entre colegas de uma mesma empresa (30%), seguidas pelas reuniões tipo 1 a 1 (28%), encontros entre colaboradores de empresas diferentes (21%) e reuniões 1 a 1 entre colegas de diferentes companhias (19%).Ano após ano, as reuniões virtuais ganham destaque, com o crescimento significativo de 53% desde 2013. Atualmente, elas representam 25% dos encontros corporativos no Brasil. Num futuro próximo, estima-se que metade das reuniões ocorram virtualmente, aumentando a praticidade e diminuindo os custos das empresas.O funcionário de hoje busca usar seus dispositivos móveis para assuntos pessoais e corporativos, da forma que quiserem, quando e onde quiserem. Por aqui, tablets e smartphones complementam os computadores e notebooks utilizados nas reuniões: 49% das pessoas levam dispositivos móveis para os encontros de negócio.Enquanto cerca de 32% das reuniões no mundo são virtuais, entre os jovens executivos, de 26 a 35 anos, este número aumenta para 38%. “Este é um reflexo do comportamento conectado desta geração. As interações corporativas online só tendem a crescer e hoje já é possível participar de reuniões virtuais de quase qualquer dispositivo conectado, desde computadores, passando por tablets e smartphones até os novos relógios”, comenta Gustavo Boyde, gerente de marketing da LogMeIn para América Latina.Reuniões frustrantesAs ferramentas tradicionais para web conferência ainda são vistas como uma das razões para atrasos e problemas de conexão durante as conversas. Por esta razão, 66% das empresas buscam novas soluções colaborativas, que se adaptem melhor à rotina da empresa.Ainda segundo a pesquisa, dois terços dos colaboradores consideram que mais da metade das reuniões que participam não são produtivas. O atraso é uma das razões pelas quais as reuniões não geram os resultados esperados – e isso ocupa aproximadamente três horas na semana dos executivos em tempo perdido e baixa produtividade.Com esta evolução no formato das reuniões, as ferramentas online se aperfeiçoaram para permitir uma experiência cada vez mais semelhante à de um encontro pessoal. Além da voz, a possibilidade dos participantes se verem por vídeo, compartilharem a tela de seu computador e trabalharem escrevendo juntos sobre uma mesma tela, fazem com que uma reunião virtual seja praticamente igual a uma tradicional, com a economia de deslocamento no trânsito ou avião, e a possibilidade de reunir pessoas de diversas partes do mundo em uma mesma sala virtual.Conheça o join.meSabendo da necessidade das empresas de terem uma opção rápida, segura e estável para reuniões online, a LogMeIn lançou no Brasil o join.me, que é hoje a plataforma colaborativa que mais cresce no mundo. Além de lançar a ferramenta em português, a LogMeIn inaugurou um data center no Brasil para melhorar a qualidade nas ligações e o compartilhamento de telas.Os participantes podem se conectar em uma reunião diretamente pela internet, de qualquer dispositivo – computador, tablet, smartphone ou Apple Watch. O participante também pode utilizar números de telefone fixos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília e Porto Alegre para participar da conferência por meio de uma ligação local. A ferramenta, além de diversas outras funcionalidades, permite compartilhar a tela do computador em apenas alguns cliques.Para usar a ferramenta sem custo basta acessar www.join.me/ptFonte: Um terço das reuniões em todo o mundo já são virtuais - Empreendedor