Nem mesmo a recessão da economia nacional é capaz de frear o crescimento da JadLog, empresa de transporte e logística de cargas expressas fracionadas. Longe da crise, a companhia permanece com o pé no acelerador e reforça a expectativa de elevar em cerca de 10% o faturamento em 2015, atingindo o patamar em torno de R$ 400 milhões.
Para isso, a JadLog prevê repetir, no segundo semestre, o desempenho alcançado no primeiro, em que faturou R$ 202 milhões (7,87% acima do mesmo período de 2014) e transportou 4,2 milhões de encomendas, resultado 8,16% superior a igual período do ano passado.“Considero que o setor de cargas fracionadas expressas ou rodoviárias é, de certa forma, imune às crises econômicas. Temos registrado muita demanda por parte das áreas de e-commerce, assistência técnica, autopeças e medicamentos, por exemplo, e isso têm incrementado nosso volume de coletas e entregas”, observa o diretor comercial da JadLog, Ronan Hudson.No total de encomendas transportadas no primeiro semestre de 2015, 65% foram expressas aéreas, enquanto os 35% restantes foram entregues pela frota terrestre da empresa.“Acreditamos que a meta de crescimento e de faturamento até dezembro será alcançada e até superada, pois, sazonalmente, o segundo semestre é o período em que nossas movimentações se intensificam, por conta das festas de fim de ano”, destaca Hudson.Segundo ele, a JadLog e a rede de mais de 500 franquias localizadas em todas as regiões do Brasil estão participando ativamente de Bid’s de grandes empresas, que estão buscando novos fornecedores de transportes, e isso vem abrindo novas oportunidades de negócios para a companhia.Além disso, a capilaridade nacional da JadLog, capaz de atender qualquer cidade brasileira, está sendo destacada mais fortemente junto aos atuais e potenciais clientes, especialmente para o transporte das encomendas reversas. “Poucos operadores no Brasil estão capacitados para realizar a reversa e esse diferencial da JadLog também tem colaborado para o incremento de negócios.”Fonte: Franquia de transporte de cargas ignora crise e mantém crescimento - Empreendedor
Uma crítica específica girou justamente em torno da crise desencadeada na Europa no início da década. Além de rebaixar países em dificuldades, como Grécia, Irlanda e Portugal, as agências também revisaram para baixo o grau de investimento de países como França e Áustria.Para algumas autoridades da União Europeia, isso ajudou a intensificar os problemas no bloco e desencadeou pedidos para a criação de uma agência independente europeia de classificação de crédito (as três empresas têm sede nos EUA).S&P, Fitch e Moody's controlam uma parcela de mais de três quartos do mercado global de avaliações de risco, o que desperta críticas sobre conflitos de interesse em seus serviços, já que acabam sendo pagas pelos mesmos clientes que deveriam estar examinando - um ponto que se tornou ainda mais polêmico no caso da Moody's, que em 2000 lançou ações na bolsa.Um estudo conjunto de universidades americanas, divulgado em julho do ano passado, e coordenado pelo acadêmico Shivaram Rajgopal, alega que a Moody's teria sido mais generosa que a concorrência na avaliação de títulos emitidos por empresas ligadas a seus principais acionistas."É uma situação em que uma indústria de oligopólio ganhou enorme poder, então tal problema é inevitável", disse Rajgopal.Questionada pela BBC Brasil a respeito da crise de credibilidade das agências de risco após as críticas relativas à crise de 2008, a analista Alessandra Ribeiro, da Tendências, diz que essa "crise não foi totalmente superada, mas a questão é que até hoje não foi criada nenhuma alternativa a essas agências, e os investidores precisam dessas informações para saber onde colocar seus recursos".No início do ano, ao anunciar o acordo e multa sobre a S&P, o então secretário de Justiça dos EUA, Eric Holder, afirmou que a agência admitiu que "executivos da empresa se queixaram de que a empresa resistiu a rebaixar ativos de baixa performance temendo que isso prejudicasse os seus negócios".Mas, na mesma ocasião, a McGraw Hill - conglomerado que inclui a S&P - afirmou que o acordo "não traz nenhuma descoberta de violação da lei".
Para o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, há ‘certo afastamento’ da classe política e a pressão dos empresários será insuportável
Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações do governo Fernando Henrique Cardoso, defendia um pacto de governabilidade a favor da presidente Dilma Rousseff. Para ele, era a melhor solução para a crise política.
Nesta quarta-feira, se declarou surpreso com a e considera que as repercussões do rebaixamento serão mais políticas do que econômicas. “Ela vai ter de renunciar. É o capítulo final”, disse. Abaixo, trechos da entrevista ao Estado.Quais são as consequências do rebaixamento?
Ahhh, minha filha. Vixe! Vem coisa muito ruim pela frente...Parece que o sr. ficou surpreso?
Fiquei. Não esperava isso para agora. O governo estava trabalhando para ajustar o fiscal, mas é fato, todo mundo estava vendo, que mesmo essa busca estava muito caótica.A S&P é a agência que teria um contato mais próximo com o ministro Joaquim Levy...Sim, e isso quer dizer que ele não conseguiu passar a confiança de que o Brasil vai conseguir fazer o ajuste fiscal de que precisa.E quais são as consequências?
Acelera o desgaste dela, acabou o governo dela (da presidente Dilma Rousseff).O sr. está dizendo que teremos repercussões políticas e não apenas econômicas?
As duas coisas ultimamente andam juntas. E acho que deteriorou tanto que o efeito político vai prevalecer desta vez. Para o governo dela é um baque muito forte. As repercussões políticas, neste caso, podem superar as econômicas.Por quê?
O governo dela já estava esfarelando, como falou o Fernando Henrique Cardoso, imagine a reação do mercado, do dólar, em função disso. A pressão dos empresários agora vai ser insuportável. Também já há um certo afastamento da classe política em relação ao governo dela. Acho que ela vai ter de ir embora. Vai ter de renunciar. É o capítulo final.E quais serão as repercussões econômicas?
Muitos fundos só podem investir em papéis de países com grau de investimento. Se um país perde o grau de investimento, os fundos são obrigados a vender os papéis. Apesar de você precisar que duas agências rebaixem o Brasil, o fato de uma já ter tirado o grau de investimento vai, com certeza, provocar algum movimento, ainda mais no atual ambiente do País. Os mercados tendem a reagir já prevendo que outra agência pode tirar o grau de investimento. Gera um efeito em cascata.Muitos analistas diziam que já estava precificado um eventual rebaixamento...
Não. É um veredicto muito forte, em um ambiente já deteriorado, principalmente em relação à questão fiscal, às contas públicas. Ao menos, agora, vamos ter de parar e trabalhar para ver se reverte isso.Fonte: Terra
Há um ano no Brasil, a norte-americana NYS Collection celebra 15 unidades a posta no formato de quiosque para crescer
Fundada em Nova York e com mais de 1.000 pontos de venda em 40 países, a NYS Collection (www.nysbrasil.com.br) comemora um ano de franchising no Brasil com 15 unidades em operação: uma própria e 14 franqueadas. Até 2016, a marca espera chegar a 40 quiosques.
O foco no formato de quiosque é uma opção para driblar a crise. “Em tempos difíceis, eles são interessantes por serem enxutos e terem aluguel reduzido”, afirma Cristiane Capella, diretora da NYS no Brasil, que ressalta o preço acessível dos produtos como outra vantagem. Para ela, esses fatores colaboram para o crescimento da marca no país seguindo o plano de negócios da empresa. “O primeiro ano foi muito importante para nos posicionarmos no mercado brasileiro”, diz.Os óculos vendem em qualquer estação do ano, o que abre o leque de oportunidades para expansão da franquia. Hoje a NYS tem franqueados em São Paulo, Grande São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte e Goiânia. O objetivo é alcançar todo o Brasil.O perfil do franqueado é de quem veste a camisa da companhia. A NYS busca profissionais apaixonados por óculos e que queiram crescer com a marca abrindo novas unidades. “Nossa melhor publicidade é o boca a boca”, afirma a diretora, que investe em treinamento, suporte e visitas regulares aos quiosques.No final deste ano, a marca participará de duas feiras promovidas pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Uma em Campinas – de 21 a 22 de setembro – e outra no Rio de Janeiro – entre os dias 1º e 3 de outubro. A expectativa é prospectar 150 novos interessados. Para 2015, a meta da empresa é ter 20 franqueados no Brasil. O investimento para abrir um quiosque da NYS é de R$ 118,5 mil, incluindo taxa de franquia e estoque de 550 óculos, com previsão de retorno em 20 meses, em média.Fonte: Franquia de óculos planeja dobrar de tamanho em 2016 - Empreendedor
Start Path inclui apoio operacional, parcerias e a possibilidade de investimentos para startups brasileiras. Inscrições vão até dia 18 de setembro.
Startups brasileiras com soluções dedicadas ao setor financeiro e varejo têm até o dia 18 de setembro para se inscreverem no programa Start Path, da Mastercard.O programa global da companhia consiste em uma parceria exclusiva, que inclui apoio operacional, parcerias e a possibilidade de investimentos para as startups.Com duração de seis meses, o programa virtual também dá acesso imediato a mais de 60 especialistas da companhia, abre portas para programas-piloto na própria MasterCard ou com seus clientes e garante à startup pleno direito de propriedade intelectual (PI) das soluções desenvolvidas.Nos últimos 18 meses, o Start Path apoiou mais de 40 startups do setor, uma estratégia para investir na próxima geração de soluções para o comércio.Conforme o Start Path expande internacionalmente, as startups também se beneficiarão do acesso aos Start Path Partners, um grupo de mais de 20 empresas líderes em serviços bancários, varejo e tecnologia, incluindo a Rakuten, a Samsung Card, TSYS, Bank of Montreal e Santander Innoventures.Como participarA cada três meses o Start Path da MasterCard irá recrutar um novo grupo de startups para o programa virtual com duração de seis meses. Para participar, acesse o link.Até 18 startups serão convidadas a apresentar suas soluções inovadoras de comércio em uma pitch session para a equipe do Start Path da MasterCard em Londres, nos dias 27 e 28 de outubro de 2015.Em seguida, de seis a oito empresas serão selecionadas para a próxima turma global que começa no início de novembro. Os participantes também serão convidados a participar do primeiro Encontro Path Start Partner global a ser realizado em Berlim, nos dias 16 e 17 de novembro, onde terão a oportunidade de interagir com potenciais parceiros do Start Path Partners e líderes da indústria.
Grupo vai investir pelo menos R$ 25 milhões para reativar as operações e lançar nova coleção em novembro
Unidade na Rua Itajaí será reaberta com um investimento de pelo menos R$ 25 milhões Foto: Gilmar de Souza / Agencia RBS
Uma década e meia depois de ter a falência decretada e pouco mais de nove meses após fechar as portas por decisão judicial, a Sulfabril vai voltar a funcionar. E já existe até previsão para que isso aconteça: início de dezembro. É esse o prazo necessário para retomar, a um custo de pelo menos R$ 25 milhões, as operações industriais mínimas, lançar uma nova coleção de peças de roupa e contratar cerca de 120 pessoas que irão começar uma nova empresa do zero, sob nova gestão.À frente do processo de reativação da companhia está o blumenauense Rafael Cunha, de 40 anos, que conversou ontem com exclusividade com a reportagem do Santa. Formado em Direito pela Furb e com MBA em Marketing pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ele construiu carreira executiva em empresas como Souza Cruz e Santander, com atuação nas áreas comercial, administrativa e de comércio exterior. O empresário é um dos sócios da NSA Invest, joint venture (união de empresas) com sede em Blumenau e negócios nos setores de máquinas e resinas termoplásticas nas regiões Sul e Sudeste que ficará responsável pela administração da nova Sulfabril.O grupo “herdou” a maior parte dos bens da massa falida depois que o empresário que os arrematou na última semana desistiu do negócio. Intimada pela Justiça, a NSA Invest não titubeou: como segunda colocada no leilão, assumiu a compra. O pagamento deve ser feito nos próximos dias e a expectativa é de que a emissão de posse seja liberada em seguida. Nos bastidores, o trabalho para resgatar o poder da marca já começou.Os integrantes da nova diretoria ainda são segredo. Certo, por enquanto, é que Cunha será o presidente da nova Sulfabril e contará com o apoio de três diretores – um financeiro e um industrial, que já estão definidos, mas que não tiveram seus nomes divulgados, e um de marketing, que ainda está sendo escolhido. Todos eles, garante o executivo, são profissionais com profundo conhecimento no segmento têxtil e que têm raízes na região.– Estamos buscando os melhores. O novo momento exige uma gestão moderna e profissional. Queremos passar tranquilidade e confiança ao mercado – explica Cunha.
Nos próximos dias, a NSA Invest vai finalizar um trabalho de análise da estrutura do parque fabril. Cunha antecipa que os setores de tinturaria, estamparia, corte e parte da costura serão reativados, mas outros podem ser descontinuados caso não ofereçam vantagens competitivas para o negócio.Contatos com profissionais para a ocupação de cargos estratégicos dentro da companhia já estão sendo feitos. A expectativa é de que a mão de obra operacional comece a ser recrutada a partir de outubro. Ex-funcionários terão prioridade nesse processo, garante Cunha, que vai procurar o Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Blumenau e Região (Sintrafite) nos próximos dias para esclarecer o novo momento da Sulfabril.– Queremos valorizar ativos intangíveis, e as pessoas são um deles – diz o executivo.
Se tudo der certo, o número de funcionários da nova Sulfabril pode saltar de 120, no estágio inicial, para 320 no segundo semestre do ano que vem, calcula o executivo.Aposta na força da marca e nova coleção a caminhoO empresário Rafael Cunha prefere não revelar estimativas de faturamento, mas enxerga no nome Sulfabril o grande trunfo da NSA Invest para retomar as operações com força. De acordo com ele, 2016 servirá para consolidar a nova fase da companhia. O executivo espera uma retomada maior do consumo interno entre o final do ano que vem e o início de 2017, o que ajudaria a fortalecer a presença da empresa no mercado doméstico. Espaço para crescer, garante ele, existe.— O lojista não esqueceu da qualidade do produto e o consumidor de fora ainda não percebeu que a marca saiu do mercado — aposta.A primeira coleção desta nova fase, a de Inverno 2016, já está em produção e deve ser apresentada ao mercado até o dia 15 de novembro. Por enquanto, o desenho das peças está sendo terceirizado. Os próximos catálogos já serão desenvolvidos internamente, explica Cunha.Além da marca Sulfabril, a NSA Invest também irá explorar as submarcas Senha e Onda Pura, com foco em moda jovem e adulta, e a SF Kids, voltada ao público infantil. A projeção é de que camisas, camisetas e moletons, entre outras peças, invadam 6,6 mil pontos de venda em todo Brasil, incluindo grandes redes de varejo e comércios menores de bairro. Cunha não descarta a possibilidade de a empresa criar, no futuro, uma rede própria de lojas – o modelo de franquias seria o mais atraente, mas a ideia ainda é embrionária.A nova Sulfabril também planeja aproveitar a atual situação do câmbio para vender para fora do País. De acordo com Cunha, há planos de exportação para países da América Latina.Grupo começou a analisar a compra há dois mesesA NSA Invest começou a analisar a Sulfabril como oportunidade de negócio há pelo menos dois meses. Assim que o edital do leilão foi lançado, o grupo iniciou contatos com o leiloeiro Daniel Elias Garcia. Durante 45 dias, uma equipe avaliou detalhadamente os processos dentro da companhia, com visitas à fábrica e análise de maquinário.— A decisão foi tomada em cima de um amplo estudo, com muita responsabilidade — diz o empresário Rafael Cunha.O grupo foi o primeiro a manifestar interesse na compra da Sulfabril ao dar um lance online de R$ 30 milhões por um dos maiores lotes da massa falida. Mas a oferta acabou sendo coberta no leilão presencial. Quando o empresário que arrematou os bens desistiu do negócio, o caminho para a NSA Invest retomar os planos foi aberto.De acordo com Cunha, boa parte da reestruturação da Sulfabril terá um toque local. Uma empresa de consultoria e recursos humanos da cidade será contratada para elaborar um plano de cargos e salários. A responsável pelo desenvolvimento da primeira coleção também é da região. Há também parceiros de fora, que serão parte importante em financiamentos para compra de matéria-prima e novos equipamentos.O empresário elogia o esforço de todas as partes envolvidas no processo. Para Cunha, o trabalho em conjunto desenvolvido pelo Ministério Público, a juíza Quitéria Tamanini Vieira Peres, o leiloeiro Daniel Elias Garcia e o síndico da massa falida, Celso Zipf, permitiu que a NSA Invest comprasse uma empresa em condições de voltar a operar.
O total de empresas no país cresceu 3,8% de 2012 para 2013, passando de 4,6 milhões para 4,8 milhões, segundo dados da pesquisa Demografia das Empresas, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Nesses 4,8 milhões de empresas trabalhavam 41,9 milhões de pessoas, dos quais 35 milhões eram assalariados. Na pesquisa de 2012, havia 40,6 milhões de pessoas ocupadas, dos quais 33,9 milhões eram assalariados. O pessoal ocupado inclui os assalariados, os proprietários e sócios com atividade na empresa.Os setores que mais empregavam pessoal assalariado em 2013 eram o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (9,1 milhões), indústrias da transformação (8,4 milhões), atividades administrativas e serviços complementares (3,9 milhões) e construção (3,1 milhões).Novas empresasDe acordo com a pesquisa, o número de empresas que passaram a funcionar no país em 2013 chegou a 871,7 mil, o que representou 18,3% do total de empresas atuando no país naquele ano (4,8 milhões).Dessa quantidade de empresas, 621,8 mil eram novas e 249,9 mil retornaram ao mercado. Em 2012, o número de empresas que passaram a funcionar foi 860 mil, ou 18,7% do total de empresas daquele ano, de acordo com o IBGE.Por outro lado, 695,7 mil empresas saíram do mercado. Isso representa 14,6% do total de empresas ativas no país em 2013. O número é inferior ao observado em 2012, quando o número de empresas que pararam de funcionar chegou a 799,4 mil, ou 17,4% do total daquele ano (4,6 milhões).O setor com a maior taxa de entradas de empresas no mercado em 2013 foi o da construção (24,6% do total dos empreendimentos nesse segmento). Já a maior taxa de saída do mercado foi observada na área de eletricidade e gás (19,1% do total).OcupaçãoAs empresas estreantes ocupavam 887,7 mil pessoas em 2013 (2,5% do total), menos do que em 2012, quando eram empregadas 950,5 mil pessoas (2,8% do total). Dos 887,7 mil empregos nos novos empreendimentos de 2013, a maioria concentrou-se nos setores de construção (150,7 mil) e indústrias da transformação (111,5 mil).Já as empresas que deixaram o mercado somavam 524,2 mil postos de trabalho em 2013 (1,5% do total), ante os 453,1 mil de 2012 (1,3%). Dos 524,2 mil empregos das empresas que deixaram o mercado, a maioria estava no setor do comércio e reparação de veículos automotores (162,5 mil).A taxa de sobrevivência de 2012 para 2013 atingiu 3,9 milhões de empresas, ou seja, 81,7% do total de empreendimentos existentes em 2013. A pesquisa do IBGE mostrou ainda que, das 694,5 mil empresas criadas em 2009, apenas 329,9 mil, ou seja, menos da metade, sobreviveram até 2013.Editor Talita Cavalcante
A lista conta com 160 nomes que correspondem a 14% PIB do Brasil
Werner Ricardo Voigt , Eggon João da Silva, Itamar Locks e Diether Werninghaus (em sentido horário) são os quatro catarinenses da lista da ForbesFoto: Montagem sobre fotos de Divulgação e B.D. Agência RBS
A revista Forbes Brasilanunciou a lista com os 160 brasileiros com mais de R$ 1 bilhão na conta bancária. A fortuna deles corresponde a cifra de R$ 806,66 bilhões, ou seja, um 14% do PIB do país em 2014. Em meio a esses 160 bilionários, quatro nasceram em terras catarinenses, o que faz do estado o 8º com o maior número de bilionários do país empatado com Pernambuco.Os quatro catarinenses na lista são membros recentes do clube do bilhão - entraram entre 2013 e 2014. Werner Ricardo Voigt, 84 anos, Eggon João da Silva, 86 anos, e Diether Werninghaus, 55 anos, são sócios da gigante de eletromotores Weg, de Jaraguá do Sul. Juntos, o trio acumula a soma de R$ 20,32 bilhões. Completa a lista Itamar Locks, 60 anos, do ramo da agroindústria. O magnata é CEO do Grupo Amaggi.Mas juntos, o quarteto catarinense não acumula nem a metade do montante do homem mais rico do Brasil. Segundo a publicação, o carioca Jorge Paulo Lemann, 75 anos, da AB Inveb tem um patrimônio avaliado em R$ 83,70 bilhões. E, como era de se esperar, São Paulotem o maior número de naturais com mais de um bilhão: 68.Conheça os quatro catarinenses bilionários:Werner Ricardo Voigt é o 21º homem mais rico do Brasil e o catarinense com mais dinheiro no banco. Sua fortuna é avaliada em R$ 7,25 bilhões. Descendentes de alemães, Voigt nasceu em 8 de setembro de 1930. Ainda adolescente foi morar em Joinville onde estudou no SENAI. Em setembro de 1953, ele começou seu próprio negócio em uma oficina no centro de Jaraguá. Oito anos depois, abriu a Eletromotores Jaraguá, que mais tarde se tornaria a Weg.Eggon João da Silva, 86 anos, é o segundo catarinense mais rico e o 25º do país. A fortuna do sócio-fundador da Weg é avaliada em R$ 6,97 bilhões. Eggon nasceu na região em que hoje é o município de Schröeder, em 1929. Em 1957, tornou-se sócio da João Wiest & Cia, uma empresa especializada na produção de canos de escape para veículos. Em 1961, pediu demissão e fundou a Eletromotores Jaraguá.No terceiro lugar do ranking dos catarinenses mais ricos está Diether Werninghaus, 55 anos. O herdeiro de Geraldo Werninghaus, co-fundador da Weg, tem fortuna avaliada em R$ 6,10 bilhões. Ele é o 30º homem mais rico do país.O único catarinense na lista que não é do ramo de eletromotores é Itamar Locks, 60 anos. O catarinense de São Ludgero casou-se com a filha de André Maggi, magnata da soja, Vera Lucia Maggi na década de 1970. Hoje, é CEO da área de agronegócio do Grupo Amaggi e detentor de 16% das ações da companhia. A fortuna do 67º brasileiro mais rico é de R$ 3,14 bilhões.
Os 10 mais ricos do Brasil
1º) Jorge Paulo Lemann (cervejaria e investimentos)
2º) Joseph Safra (setor bancário)
3º) Marcel Herrmann Telles (cervejaria e investimentos)
4º) Carlos Alberto da Veiga Sicupira (cervejaria e investimentos)
5º) João Roberto Marinho (mídia)
5º) José Roberto Marinho (mídia)
5º) Roberto Irineu Marinho (mídia)
8º) Eduardo Saverin (Facebook)
9º) Marcelo Odebrecht & família ( construção e petroquímica)
Agora, o setor se tornou vítima de uma recessão cada vez mais profunda. A PDG Realty SA, que chegou a ser a maior construtora residencial em termos de receita, contratou o Rothschild na semana passada para ajudar a reestruturar R$ 5,8 bilhões (US$ 1,6 bilhão) em dívidas depois que suas vendas líquidas do segundo trimestre afundaram 88 por cento. No início deste mês, a Rossi Residencial SA, que tem R$ 2,5 bilhões em dívidas, também recorreu a assessores para “reestruturar operações e rever estratégias”. Desde 2010, a construtora perdeu 99 por cento de seu valor no mercado de ações.
O setor imobiliário, que responde por cerca de 10 por cento da economia do Brasil, está surgindo como uma das mais recentes vítimas de uma recessão que os analistas projetam que será a mais longa desde os anos 1930. Para piorar as coisas, as taxas de juros são as mais altas em quase uma década, enquanto a inflação está subindo.
“Não existe empresa imobiliária que sobreviva sem vendas”, disse Bruno Mendonça Lima de Carvalho, chefe de renda fixa da Guide Investimentos SA, de São Paulo. “Não é possível importar ou exportar apartamentos. O setor depende unicamente da atividade doméstica”.
A assessoria de imprensa da PDG não respondeu aos e-mails e a um telefonema em busca de comentário sobre a reestruturação da dívida.
A construtora tentou ampliar as receitas reduzindo os preços, financiando até 20 por cento de algumas compras de imóveis e até mesmo oferecendo a recompra de apartamentos em caso de os bancos negarem o financiamento. Ainda assim, a empresa vendeu apenas 217 unidades no segundo trimestre em uma base líquida, contra 1.749 em 2014.
Perspectiva negativa
Na sexta-feira, a Moody’s Investors Service reduziu a classificação da PDG em três níveis, para Caa3, citando a possibilidade de prejuízos significativos para os detentores de bonds e outros credores. Os credores COM GARANTIA poderão recuperar menos de 80 por cento em caso de calote, segundo a Moody’s, que manteve uma perspectiva negativa para a classificação.
“A empresa está enfrentando pressões adicionais de liquidez devido a uma prolongada deterioração nas dinâmicas do setor, incluindo a lentidão nas vendas, a restrita disponibilidade de financiamento e a queda dos preços imobiliários”, disse a Moody’s.
A Rossi, que tem sede em São Paulo, disse em resposta por e-mail que as vendas do segundo trimestre melhoraram e que o foco principal da empresa é reduzir dívidas. A dívida bruta caiu cerca de 30 por cento no período de 12 meses terminado em junho, disse a Rossi.
As vendas de imóveis na maior economia da América Latina caíram 14 por cento no primeiro semestre de 2015, segundo dados do instituto nacional imobiliário. As construtoras reduziram os novos projetos em 20 por cento no período e o financiamento disponível encolheu em cerca de um quarto.
Colapso do real
Trata-se de uma reversão em relação a apenas dois anos atrás, quando os preços dos imóveis em lugares como Rio de Janeiro e São Paulo haviam subido até 230 por cento porque os aumentos salariais, a valorização do real e os custos dos empréstimos em uma baixa recorde iniciaram uma onda de compras de residências.
Os brasileiros se encontram em circunstâncias drasticamente diferentes hoje. A moeda perdeu 27 por cento de seu valor apenas em 2015, enquanto a taxa de desemprego atingiu o nível mais alto em cinco anos, de 7,5 por cento em julho.
O Banco Central elevou sua taxa básica para 14,25 por cento em julho, tornando ainda mais caro o financiamento para compra de uma residência.
“É uma questão de demanda e a demanda está realmente fraca”, disse Will Landers, que gerencia ações latino-americanas na BlackRock, de Princeton, Nova Jersey, EUA. “Nós podemos ter atingido um pico nas taxas de juros, mas elas deverão seguir nesses níveis por um tempo. Os consumidores continuarão observando de fora porque os níveis de dívida ainda estão altos e o emprego irá piorar”.