Guilherme Afif: Depois do Simples Nacional | Endeavor Brasil

“Precisamos eliminar o medo dos pequenos negócios de crescer”: veja entrevista exclusiva com o Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa.
Guilherme Afif: “Precisamos eliminar o medo dos pequenos negócios de crescer”
*Foto: Renata Castello BrancoEm conversa exclusiva, o Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa mostra sua visão sobre o ambiente de negócios brasileiro e explica para onde caminham as políticas públicas de incentivo ao crescimento das empresas.Oferecer melhores condições de desenvolvimento às empresas que têm mantido o crescimento positivo do emprego nos últimos anos é fundamental. Elas precisam crescer sem medo – e é nisso que acredita o Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif. Não é por menos: no Brasil, menos de 1% das empresas conseguem crescer mais do que 20% ao ano, e são responsáveis por gerar mais de 60% dos novos postos de trabalho. Destas, 90% são pequenas e médias empresas.Mesmo para elas, no entanto, o desafio ainda é imenso, embora o governo tenha dado passos importantes na criação de política públicas que incentivem um ambiente de negócios mais favorável no país. O Simples Nacional, por exemplo, já mostra resultados expressivos. Mas quais devem ser os próximos passos? Perguntamos a opinião de Afif nesta conversa exclusiva com a Endeavor.Endeavor: Ministro, qual a sua visão sobre o empreendedorismo no Brasil? Quais são nossos maiores desafios para multiplicar o número e o impacto dos nossos empreendedores?Guilherme Afif: No Brasil, o empreendedorismo assumiu uma importância enorme para a sociedade. O número de pessoas que pretendem empreender é o dobro daquelas que preferem ser empregados.
TRÊS EM CADA DEZ BRASILEIROS ADULTOS POSSUEM UMA EMPRESA OU ESTÃO ABRINDO UMA.
Isso tudo levou o país ao topo do ranking do empreendedorismo e aumentou muito a responsabilidade de aprimorar as políticas públicas de apoio e incentivo.Esse panorama positivo possui relação direta com um ambiente de negócios mais adequado ao pequeno negócio, construído ao longo das últimas décadas, a partir da visão de que ele deve ter ônus burocrático e tributário menor: é o tratamento diferenciado e favorecido que está na Constituição e que foi concretizado por inúmeros instrumentos importantes no dia a dia da micro e pequena empresa, especialmente o Simples Nacional.Hoje, são mais de 10 milhões de empresas no Simples Nacional e os pequenos negócios são responsáveis pela criação da maioria dos empregos brasileiros nos últimos anos. Sem contar que já respondem por 27% do PIB.O desafio que se coloca é aprimorar ainda mais esse conjunto de políticas públicas que está na Lei Geral das MPEs, focando em instrumentos importantes que vêm sendo pouco explorados, como é o caso do acesso ao crédito, que precisa avançar.Em julho, você esteve na Câmara dos Deputados para debater o projeto Crescer sem Medo. Você pode falar um pouco mais sobre ele?O projeto busca eliminar o medo dos pequenos negócios de crescer. A proposta é criar rampas suaves para o aumento da tributação no Simples Nacional. Busca, ainda, a redução do número de tabelas e faixas, com a eliminação dos degraus nas mudanças de faixa, que caem das atuais 20 para 7. O projeto prevê também a criação de regime de transição para empresas com faturamento anual até R$ 7,2 milhões nos setores de comércio e serviços, e até R$ 14,4 milhões na indústria, visando a diminuir o abismo tributário para os pequenos negócios que deixam o Simples.De acordo com o IBPT, 63% das empresas deixam de pagar seus impostos após 1 ano de seu desenquadramento do Simples Nacional. Como podemos permitir um “pouso suave” dos empreendedores que saem do Simples?O estudo da Fundação Getúlio Vargas que fundamentou a elaboração do Projeto Crescer Sem Medo deixou clara essa realidade. As empresas do comércio que saem do Simples têm 54% de aumento na carga tributária. Na indústria esse aumento é de 40% e, no setor de serviços, de 35%. O efeito desse aumento cavalar nas cargas tributária e burocrática –  muito maior fora do Simples, que tenho chamado de “morte súbita” – é afastado pelo projeto, com a criação de faixas de saída com carga tributária de transição para o regime do Lucro Presumido. Substituímos degraus dentro do Simples e a muralha na saída dele por uma rampa suave de crescimento da tributação.Aumentar o teto do Simples não é apenas uma forma de adiar o problema que os empreendedores poderão viver? Não seria melhor propor uma reforma tributária completa?É um equívoco concluir que o projeto cuida de aumentar o teto do Simples. Ele fundamentalmente cria um regime de transição que aproxima a carga tributária da faixa final desse regime do patamar do regime do Lucro Presumido. Ou seja, não adia o problema e não mantém a morte súbita da empresa ao sair do Simples. Cria alternativa que assegura crescimento da carga compatível com o aumento da receita e incentiva a empresa a crescer, a não ter medo de quebrar. É a reforma tributária para os pequenos.Menos de 1% das empresas brasileiras consegue crescer acima de 20% ao ano por 3 anos seguidos, mas são responsáveis pela criação de mais de 60% dos novos empregos, de acordo com o IBGE. Mais da metade dessas “scale ups” são pequenas empresas, com até 50 funcionários. O que mais pode ser feito pelo governo para facilitar a vida dos empreendedores que estão entregando resultado e gerando valor para o país?O universo das MPEs é formado, predominantemente, pelos muito pequenos, muitíssimos pequenos. No Simples, por exemplo, 62% das empresas possuem receita de até R$ 180 mil anuais e 84,7% têm receita de até R$ 540 mil anuais. Para essa esmagadora maioria, o custo burocrático do sistema tributário é muitas vezes tão ou mais nefasto do que o próprio custo tributário, o que explica o sucesso do Simples Nacional e a necessidade de sua expansão.Apesar disso, as empresas de elevado impacto também merecem atenção do projeto Crescer Sem Medo pela sua importância. Há proposta para remover barreiras para investimentos, por meio da dispensa da necessidade de utilização de sociedade por ações e garantia de permanência no Simples Nacional. Esse debate está aberto no Congresso Nacional e é importante contar com a participação da sociedade para avançar no apoio a esses empreendimentos.No projeto também está prevista a criação da Empresa Simples de Crédito (ESC). Um dos grandes fatores de concentração de renda no Brasil é o sistema de crédito, pois capta de todos para emprestar apenas para alguns. A ESC poderá realizar operações de empréstimo, financiamento e desconto de títulos de crédito somente para pessoas jurídicas no âmbito local e não poderá captar recursos. Esse mecanismo pretende multiplicar a oferta e facilitar o acesso ao crédito para os pequenos negócios, podendo significar apoio significativo para os empreendimentos inovadores.Num momento de aumento de impostos e aperto nas contas públicas, é possível acreditar que o Crescer Sem Medo é uma prioridade para o Governo como um todo? E para o Congresso?Tenho dito frequentemente que o óbvio cria facilmente o consenso. É claro que o ajuste também se faz pelo lado do desenvolvimento econômico. Dotar a esmagadora maioria das empresas – as que têm mantido o crescimento positivo do emprego nos últimos anos e, ao mesmo tempo, são a mais importante alternativa ao emprego – de melhores condições de desenvolvimento, de crescer sem medo, é fundamental. Isso foi plenamente incorporado pela Câmara dos Deputados, que aprovou por unanimidade o relatório da comissão especial sobre o projeto no último dia 1º de julho. Tenho certeza de que não será diferente no plenário da Câmara e no Senado. A Frente Parlamentar da MPE é uma das maiores e mais ativas do Congresso e tem o projeto como pauta prioritária. É necessário, todavia, manter forte a mobilização da sociedade perante os parlamentares para aprovação do projeto.Você já foi empreendedor e ainda convive com muitos empreendedores em seus círculos pessoais. Agora é o Ministro responsável por melhorar o dia-a-dia de mais de 90% dos donos de empresas do Brasil. Qual é o legado que você quer deixar?Há 31 anos foi aprovado o primeiro Estatuto da Microempresa e, há 19 anos, a primeira Lei do Simples. Para chegar ao estatuto, meu trabalho começou em 1979 e foi concluído após os dois primeiros congressos nacionais das MPEs – o último foi dentro do Congresso Nacional. A primeira Lei do Simples, que resultou da inclusão do art. 179, de minha autoria, na Constituição, assegurando tratamento diferenciado e favorecido às MPEs, foi objeto de intensa articulação junto aos Poderes da República e de grande campanha institucional do SEBRAE na mídia pela facilitação da vida do pequeno negócio. Deu tão certo que começou como projeto de lei apresentado no Senado e foi concluída após a apresentação de medida provisória transformada em lei pelo Congresso Nacional.Após tanto tempo de amadurecimento da política pública de tratamento favorecido e diferenciado para as MPEs, vimos avanços importantes: a inclusão do tema na Constituição (art. 179); a criação do Simples Federal, do Simples Nacional, do MEI e da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República; e uma verdadeira e nova revolução em 2014, com a edição da Lei Complementar 147.Essa revolução engloba mais de 80 inovações, como a universalização do Simples Nacional, os instrumentos de garantia de tratamento favorecido e diferenciado, a facilitação para obtenção de licenciamento de atividade, a dispensa de certidão negativa de débitos em atos da vida empresarial, a ampliação da fiscalização orientadora, as inovações na recuperação judicial e na falência, entre outras.Acabar com a discriminação injusta de alguns setores para usufruir do Simples foi uma luta de 18 anos, pois ela já existia na primeira Lei do Simples. Com a universalização, mais de 500 mil empresas foram beneficiadas e mais de 140 atividades puderam, a partir de 2015, optar pelo regime simplificado.
A IMPORTÂNCIA DESSE PASSO É GIGANTESCA PARA AUMENTAR O POTENCIAL DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA NA SOCIEDADE E INCENTIVAR O EMPREENDEDORISMO E A FORMALIZAÇÃO DOS NEGÓCIOS.
O sucesso dessa experiência importante com o Simples permitiu a sua transposição para outros campos de ação, marcando o início do Programa Bem Mais Simples Brasil, que está sendo desenvolvido com projetos importantes para a sociedade.Há legados importantes que serão deixados. É o caso da implantação nacional do processo integrado de abertura, alteração e baixa de empresas, que reduzirá drasticamente as dificuldades para a formalização de negócios.Em que pesem essas e outras ações, eu gostaria de ser lembrado como o ministro que colocou os pequenos negócios na agenda nacional, vinculando efetivamente todos os poderes e governos, a fim de pensarem primeiro nas pequenas empresas ao criarem novas obrigações e ao atuarem para o desenvolvimento econômico local e nacional, respeitando a necessidade do devido tratamento diferenciado e favorecido. É um caminho que ainda está sendo trilhado, mas com passos evolutivos firmes e fortes de concretização.Por último, queríamos que você completasse a seguinte frase: “Empreender é…”Empreender é assumir riscos. Além do empreendedor econômico, há também os empreendedores sociais e cívicos. Todos têm um traço comum: a coragem de assumir riscos. Sem essa coragem não há empreendedor.
Fonte: Guilherme Afif: Depois do Simples Nacional - Endeavor Brasil

Nova tecnologia desenvolve projetos de cidades inteligentes

primeiros_passos
Com o colapso do trânsito e a escalada da violência nas cidades de praticamente todos os tamanhos, e a dificuldade dos municípios em oferecer serviços de saúde e educação de qualidade, cresce a procura por novos modelos de gestão urbana.De olho nesse mercado, foi lançada a Tacira, empresa de serviços digitais que desenvolve projetos de cidades 100% inteligentes, integrando e conectando serviços de verticais como saúde, educação e segurança, por meio de uma exclusiva plataforma tecnológica.Dirigida por Washington Tavares, executivo com vasta experiência em comunicação digital e líder da comunidade mundial do TM Forum para Smart Cities, a Tacira nasce com sede em São Paulo e filial em Londres, passo estratégico na direção de sua internacionalização e presença no mercado global.Segundo Tavares, as soluções inteligentes reduzem os custos operacionais de manutenção e aumentam a eficiência dos serviços e o tempo de vida da infraestrutura dos municípios. Desenvolvida pela companhia, a plataforma otimiza os processos de diversos setores urbanos, tornando as cidades mais sustentáveis. Com isso, os cidadãos são incluídos no ecossistema digital alavancando, assim, a participação e o engajamento destes usuários. “A informação gerada por este tipo de tecnologia melhora o monitoramento e a gestão da cidade, além de possibilitar que gestores e cidadãos façam uma utilização mais consciente dos recursos  públicos”, afirma.Em dois anos, a tecnologia deve beneficiar mais de 10 milhões de cidadãos no Brasil. Alinhadas melhores práticas internacionais, a metodologia propõe uma abordagem integrada para a   construção de um projeto consistente, que atende à situação específica do município.A Tacira desenvolve os chamados projetos “fim a fim”, nos quais os especialistas analisam todas as especificidades para identificar as reais necessidades de cada cidade e criam soluções de curto, médio e longo prazos, inclusive treinamento, dispositivos, sensores, entre outros. A companhia também realiza a implementação e a manutenção das soluções. “A Tacira foi uma consequência natural da demanda nacional e internacional de uma empresa capaz de construir cidades inteligentes reais com o foco na geração de valor para o cidadão.Após alguns anos acompanhando a comunidade de Smart Cities do TM Forum notamos que há no mercado soluções desconectadas e isoladas e as iniciativas existentes dependem de poucos visionários para gerar valor”, diz Tavares. Idealizada por um grupo de especialistas que possuem grande expertise na área de smart cities, e com o suporte do grupo investidor Ceres, a empresa pôde iniciar sua operação sem a necessidade de uma incubadora ou aceleradora.Três projetos-piloto já estão em andamento, nos municípios de Águas de São Pedro e Itatiba, no interior de São Paulo, e de Lavras, no sul de Minas Gerais. www.tacira.com/pt
Fonte: Nova tecnologia desenvolve projetos de cidades inteligentes - Empreendedor

Advogada deixa emprego e faz sucesso com site de viagem

Ana Maria Junqueira, de 31 anos, conta que sempre gostou de escrever. No escritório de advocacia onde trabalhava, isso significava redigir cláusulas e contratos. Hoje, Ana continua vivendo de escrever, mas agora sobre outro assunto: as viagens que ela coleciona ao redor do mundo.
Os relatos de Ana estão no Magari Blu, blog que começou quando fazia um mestrado na Itália, em 2011, após seis anos em um grande escritório de advocacia (o nome do projeto vem de uma música do italiano Lucio Dalla)."Tinha bastante tempo livre e lancei um blog, onde compartilhava algumas crônicas da Itália e dicas de viagem. No ano seguinte, retornei ao Brasil, voltei ao meu emprego e continuei esse projeto em paralelo. Era algo que me dava muito prazer e eu não queria terminar com isso".Ana Maria, do Magari Blu: empreendedora conta as vantagens e desvantagens de trabalhar fora de um escritório© Divulgação Ana Maria, do Magari Blu: empreendedora conta as vantagens e desvantagens de trabalhar fora de um escritórioA empreendedora começou a se preparar e contratou uma agência para elaborar uma nova identidade visual para a página. Em fevereiro de 2013, Ana pediu demissão do emprego em advocacia e lançou para valer o site, que não era mais um pequeno blog.Segundo ela, o Magari Blu deveu-se mais a uma paixão do que a uma estratégia. "Foi um projeto de qualidade de vida, para fazer algo que eu amo. Começou como um blog bem despretensioso. Mas a audiência foi crescendo e o nicho de turismo passou a ser mais conhecido. Vi que tinha um mercado em que poderia ganhar dinheiro e trabalhar com algo que realmente gostava e acreditava, tendo meu próprio negócio".Mas como é abandonar uma carreira estável e transformar o hobby em realidade? A primeira preocupação foi orçamentária. "Além de ter preparado o blog, fui me planejando financeiramente. Foi uma decisão bem pensada, eu realmente economizei", diz Ana.Depois, vieram os comentários alheios. "No começo, as opiniões foram bem divididas, porque eu já tinha uma carreira estabilizada e estava crescendo no escritório de advocacia. Mas, conforme o projeto foi se concretizando, as pessoas passaram a me apoiar".

Mais do que conteúdo

Pouco mais de um ano depois de lançar oficialmente o site Magari Blu, Ana percebeu que havia uma demanda por serviços mais exclusivos, além das postagens. Hoje, a página oferece serviços feitos por agências de viagens, como ajudar com trâmites e elaborar programações turísticas."Eu decidi acrescentar essa atividade porque tinha muita procura de leitores que queriam ajuda para montar roteiros. Eu sempre dei atenção e fazia roteiros escritos. Aí, veio naturalmente a ideia de fazer esse serviço como parte do meu negócio". Segundo a empreendedora, a programação personalizada faz muito sucesso, especialmente com os clientes que já testaram as dicas postadas na página.Ana não fala em valores absolutos de faturamento, mas afirma que, com a inclusão desses serviços, o crescimento no faturamento foi de 200%, comparando com o dinheiro que vinha apenas de publicidade.

Um funcionário para cada parte do mundo

O público-alvo do Magari Blu são os viajantes que procuram um olhar nativo do local de viagem, fora dos roteiros frequentados por muitos turistas. "Fazemos uma consultoria para entender o perfil do cliente, que pode ser bem diverso, e tentamos agradar e fazer programações interessantes. Mesmo tendo muito acesso às informações na internet, é difícil saber qual hotel você realmente gostaria mais, o que tem mais a ver com seu estilo e qual é melhor localizado".Para manter esse olhar nativo com várias postagens, há dois anos Ana começou a procurar colaboradores de diversas partes do mundo. Hoje, são 14 escritores, em locais como São Paulo, Ilhéus, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Miami, Nova York, Califórnia, Barcelona, Paris e Dubai. Cada um possui uma coluna e dá dicas do destino onde mora ou de alguma temática que tenha a ver com o universo do turismo."Normalmente, essas pessoas nos procuram, por já conhecerem o site. São pessoas que têm esse prazer de viajar, escrever e compartilhar; muitos têm um emprego ou um negócio próprio. A maioria está conosco há muito tempo", diz Ana. A relação é de parceria, ou seja, não há remuneração: enquanto os colaboradoras ganham um espaço para divulgar o trabalho, o Magari Blu ganha em conteúdo atualizado frequentemente, afirma a empreendedora.Assim, a equipe do Magari Blu trabalha de forma totalmente remota. Para ela, isso é interessante porque ajuda a reduzir o custo fixo do negócio. "Não temos um escritório-sede e nem planejamos ter", decreta. "Com todas as ferramentas que a tecnologia proporciona, podemos nos falar o dia todo e o trabalho flui bem. Eu não perco tempo com o trânsito, muitas vezes almoço em casa, consigo ficar até mais tarde para receber um fornecedor ou uma encomenda. Trabalho mais do que quando era funcionária. Mas canso menos, sabe?".Mas quem quer seguir esse caminho deve saber que não há espaço para desleixo. "O mais importante é a pessoa ter disciplina, se arrumar para trabalhar e se dedicar a isso. Não existe trabalhar com laptop, no sofá, na frente da televisão. É preciso ter um canto tranquilo e que as pessoas que moram com você entendam isso".Um outro ponto que pode deixar saudades em quem trabalhava em um escritório é ter um colega de baia. "Apesar de ter muita reunião e muita troca, não é igual a ter uma pessoa sentada ao lado. A gente perde a troca com o colega de pedir uma opinião, fazer uma pergunta: essa interação é muito rica no ambiente de trabalho".
Fonte: Advogada deixa emprego e faz sucesso com site de viagem - MSN

Fim de boleto sem registro vai dificultar e encarecer cobrança para empresas

Fim-de-boleto-sem-registro-vai-dificultar-e-encarecer-cobranca-para-empresas-televendas-cobrancaDesde junho deste ano, os bancos deixaram de oferecer a novos e atuais clientes a cobrança sem registro para boletos. Conforme decisão da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), até o fim de dezembro de 2016, as atuais carteiras de cobrança sem registro vão ser migradas para a modalidade registrada. De acordo com a entidade, a medida é uma forma de garantir segurança e oferecer vantagens aos clientes.Mas, segundo a Assespro-Paraná, que representa as empresas de TI do Estado, a maior parte das empresas de tecnologia da informação utiliza a cobrança sem registro e essa mudança vai aumentar custos de operação e gerenciamento de cobranças e até de atualização de sistemas.Para Edney Marcos Mossambani, sócio da empresa Accion e presidente da entidade Software by Maringá, um dos grandes problemas está no comércio eletrônico, que vem registrando crescimento expressivo, ano a ano, e pode ser prejudicado com a obrigatoriedade da cobrança registrada.“O consumidor, geralmente, ganha descontos de até 5% para compras pagas com boleto. Mas a cobrança não é registrada porque pode haver desistência. Com uma cobrança registrada, perde-se em agilidade e os custos aumentam. Se o cliente não pagar no vencimento e precisar gerar novo boleto, gera também novas taxas. Pedidos de baixa, alterações, todos gerariam novos custos não previstos nas operações de venda, argumenta.Mossambani também questiona alegações de maior segurança nas cobranças registradas. “Não evitam, por exemplo, casos de cobranças em cartório de boletos referentes a dívidas que não existem.”Cobrança mais caraPara Rui Suzuki, sócio da Central Server, a medida dificulta a compra de serviços pela internet. Segundo ele, quando o cliente quer alterar algo na contratação, deve ser feita alteração de boleto e isso vai representar um aumento de custo em todas as operações.“Isso torna o processo de cobrança muito mais caro do que antes. Quando a cobrança não é registrada, se o cliente altera qualquer coisa, podem ser gerados novos boletos, valendo o último. Agora, deve ser feito o cancelamento de todas as cobranças que foram geradas anteriormente toda etapa gera uma nova taxa. Com a cobrança com registro, o cliente só vai receber a cobrança no dia seguinte para poder fazer o pagamento e liberar o serviço ou produto. É um processo mais demorado. O cliente que deseja liberar o serviço rapidamente pode desistir da compra. Mas, se houver desistência, a empresa já pagou por aquela cobrança que não foi paga”, acrescenta Suzuki.Para os empresários, outra dificuldade está no fato de a cobrança bancária não ser padronizada. Para cada banco, envia-se um arquivo diferente. Edney afirma que as empresas de software vão passar a ter um novo cenário de desafio para atualização e integração para validar boletos, gerando novos custos para os clientes.No caso da Central Server, que trabalha com oferta de serviços de computação em nuvem para hospedagem de sites, a cobrança registrada gera inflação e tem impacto muito grande sobre os valores cobrados. “Temos muitos clientes que pagam faturas perto de R$ 20. Se o boleto tiver um custo, por exemplo, de R$ 5, é uma carga violenta. É mais que 20% do valor pago. Se alterar um boletim fica mais caro ainda. Infelizmente, precisaríamos repassar esse custo para o cliente final. Aumenta o custo Brasil e também aumenta a inflação”, diz Suzuki.Mossambani, da Accion, finaliza sugerindo a promoção de um debate entre empresários do setor de TI para levantar as dificuldades e custos que vão ser gerados com a cobrança registrada obrigatória. “É importante procurar a Febraban e sensibilizar os bancos para o problema”, completa o empresário.
Fonte: Fim de boleto sem registro vai dificultar e encarecer cobrança para empresas - Blog Televendas & Cobrança

Florianópolis recebe maratona de empreendedorismo

Reunindo palestras, oficinas, cases de sucesso e jogos empresariais em 24 horas de programação, a cidade de Florianópolis recebe, no próximo dia 29 de agosto, a Empreende Brazil Conference.

O evento tem como objetivo disseminar a cultura do empreendedorismo em Santa Catarina, apresentando diferentes opiniões e tendências para atualizar os empresários e fortificando suas redes de relacionamento.

Empreende Brazil Conference será realizada dia 29 de agosto, e contará com 24h de programação
Empreende Brazil Conference será realizada dia 29 de agosto, e contará com 24h de programação
Foto: Lspencer / Shutterstock

A conferência terá início às 7h30, na Av. Madre Benvenuta, 687. As inscrições custam R$ 120 para estudantes, R$ 180 para empresários e R$ 220 para o público geral, e podem ser feitas pelo site: https://www.blueticket.com.br/14053/Empreende-Brazil-Conference/?obj=busca.

Fonte: Florianópolis recebe maratona de empreendedorismo - MSN

BB expande atendimento digital para clientes de alta renda

Essa é a primeira fase do projeto do BB de ter um banco digital, cujos testes começaram em Joinville (SC) e Ribeirão Preto (SP)
Banco do Brasil

O objetivo da instituição, que iniciou em março último um piloto com escritórios virtuais, é levá-lo a mais de 100 unidades neste ano

Aline Bronzati, do Estadão Conteúdo
O Banco do Brasil vai expandir o modelo de atendimento digital para cerca de 340 mil clientes de alta renda ou 42% da base do segmento Estilo nos próximos seis meses.O objetivo da instituição, que iniciou em março último um piloto com escritórios virtuais, é levá-lo a mais de 100 unidades neste ano. Um terço das novas agências será instalado no Estado de São Paulo.Essa é a primeira fase do projeto do BB de ter um banco digital, cujos testes começaram em Joinville (SC) e Ribeirão Preto (SP) e atingiram oito localidades.
A expectativa da instituição, que está próxima de alcançar uma base de 62 milhões de clientes, é que até o fim de 2016 sejam atendidos via canais digitais todos os correntistas com renda acima de R$ 4 mil, ou 5,7 milhões de pessoas.Nesse modelo, os correntistas se comunicam de forma diferente com seus gerentes. São utilizadas ferramentas como chats, vídeo chamadas e aplicativo exclusivo para mensagens instantâneas. Além disso, contam com um horário diferenciado das agências tradicionais, das 8 horas às 22 horas."O novo modelo permite intensificar os negócios, pois possibilita aos gerentes organizar melhor suas rotinas, agendando os atendimentos presenciais e se relacionando, simultaneamente, com mais de um cliente por meio das ferramentas digitais", explica o vice-presidente de Negócios de Varejo, Raul Moreira, em nota ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.A investida do BB no atendimento digital, conforme o executivo, não exclui o relacionamento presencial. A rede física do banco conta com 5.544 agências que representa quase 24% de todas as unidades do sistema financeiro nacional.Na prática, os bancos estão debruçados na migração de processos como pagamento de contas, transferência, crédito para canais digitais em um esforço de transformar a rede física em espaços de negócios, com um menor volume de clientes e caixas humanos, mas, em contrapartida, um maior retorno.O Itaú Unibanco traçou a meta ter 300 mil clientes digitais no Itaú Personnalité, clientes com renda acima de R$ 10 mil na grande São Paulo, e 1 milhão no segmento Uniclass, acima de R$ 5 mil, ao final deste ano. O Bradesco aposta em um modelo híbrido de atendimento.
Fonte: BB expande atendimento digital para clientes de alta renda - EXAME.com

Aceleradora está de portas abertas para novos empreendedores

StartUps_
O instituto CESAR promove hoje (24), o CESAR.LABS Day, em Recife. O evento abre as portas para os interessados em conhecer o programa CESAR.LABS de aceleração de empresas.O objetivo é receber empreendedores e apresentar o CESAR.LABS, expondo a metodologia, benefícios e contrapartidas. Haverá também depoimento de empresas que já passaram pelo processo de aceleração e será possível tirar dúvidas e obter informações sobre a chamada do programa que está aberta para novos projetos. O CESAR.LABS DAY terminará com uma visita às instalações do instituto.“Um dos nossos grandes diferenciais é que estamos dentro de um centro de inovação, que tem pessoal qualificado na área de negócios e a excelência em engenharia. Podemos acelerar negócios que estão ainda em fase muito inicial, acelerar de fato o seu desenvolvimento e a entrada da solução mais rápida no mercado”, explica Josete Azevedo, coordenadora da ação.O CESAR.LABS DAY acontece das 14h às 16h. Para participar basta se inscrever no site https://www.eventick.com.br/cesarlabs2015.Chamada aberta – O novo ciclo do CESAR.LABS está com inscrições abertas. Até o dia 30 de agosto, qualquer pessoa, física ou jurídica, que tiver algum projeto inovador que se enquadre nos perfis do programa, pode se inscrever por meio do site da aceleradora.O programa de aceleração atende empreendimentos em diferentes estágios de maturidade – desde a ideia em sua fase conceitual, até empresas que já atuam no mercado. O processo seletivo é dividido em três etapas. Na primeira, qualquer empreendedor pode se candidatar – para isso, basta preencher e enviar o formulário de inscrição disponível no site. Se a empresa for selecionada, seguirá para a segunda etapa, onde irá apresentar sua ideia à equipe gestora da aceleração, a fim de validar e refinar a proposta. E na última etapa, a empresa fará uma apresentação final ao Comitê de Investimentos do CESAR.LABS, que avaliará a viabilidade de execução da sua ideia no programa. Todas as etapas serão classificatórias e, caso a ideia seja aprovada, serão iniciados os procedimentos formais para liberação dos recursos econômicos e financeiros.Os interessados podem submeter suas propostas por meio do site da aceleradora www.cesarlabs.com. O resultado da primeira etapa está previsto para o dia 15 de setembro e o programa deve começar no mês de novembro.Sobre o CESARO CESAR é um centro privado de inovação que cria produtos, serviços e empresas com Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Desde 1996, a instituição desenvolve soluções em todo o processo de geração de inovação em e com TICs – desde o desenvolvimento da ideia, passando pela concepção e prototipação, até a execução de projetos para empresas dos mais diversos setores, como: telecomunicações, eletroeletrônicos, defesa, automação comercial, financeiro, logística, energia, saúde e agronegócio. Atendendo a clientes como o Exército Brasileiro, Fundação Telefônica, Oi Futuro, Alcatel, Gemalto, Bematech, Rapidão Cometa, LG, Sonae Sierra Brasil, Whirlpool, Tetrapak, Motorola, Positivo, Samsung, CHESF, Siemens e Saraiva.O CESAR também atua na área educacional, com cursos de extensão e mestrado profissional em TICs, além de oferecer consultorias tanto para a criação de modelos/metodologias educacionais inovadoras, como para criação de estratégias de negócio conectadas com tecnologia.Prêmios e reconhecimentos nacionais validam a contribuição do CESAR para o desenvolvimento da indústria de inovação no país. Destaque para o Prêmio FINEP de Mais Inovadora Instituição de Pesquisa do Brasil (2004 e 2010), o Prêmio de Modelo de Negócios Mais Inovador do País pela Revista Época Negócios (2009) e o Prêmio Info200 de Melhor Empresa de Serviços de Software (2005). Mais em www.cesar.org.br.
Fonte: Aceleradora está de portas abertas para novos empreendedore - Empreendedores

Ex-panfleteiro cria escola de games no interior da Bahia

Empreendimento já tem 15 unidades no Nordeste e Norte do País
Há alguns anos, estudar efeitos visuais era algo caro e restrito a quem pudesse viver em grandes centros econômicos, como São Paulo e Rio de Janeiro. Não mais. A Gracom, rede de escolas de computação gráfica, tem crescido em cidades do Norte e do Nordeste do país, atendendo à demanda reprimida de quem vive nessas regiões.Fundada em 2008, na Bahia, hoje a rede tem 15 unidades em cidades como Fortaleza (CE), Belém (PA), Recife (PE) e Manaus (AM), e deve chegar a 11 mil alunos até o final de 2015. Agora, o grupo fechou uma parceria com a consultoria Cherto, e vai investir na expansãoatravés de franquias. O objetivo é chegar a 72 unidades até 2017. Já o faturamento da rede deve saltar de 16 milhões de reais em 2014 para 21 milhões neste ano. Esse plano de expansão visa aproveitar o bom momento do mercado de games - de acordo com uma pesquisa da Newszoo, o setor deve crescer 18% na América Latina em 2015.Ex-panfleteiro O fundador da empresa, Diego Monteiro, nunca trabalhou com tecnologia, muito menos com games ou cinema. Seu interesse pelo setor começou quando ele distribuía panfletos de uma escola de computação no Rio de Janeiro. De família pernambucana, o empreendedor vivia com parentes na capital fluminense, e desde adolescente trabalhava para ajudar a pagar as contas.“Gostava do trabalho com os panfletos. Tinha metas, precisava mostrar resultados”, lembra. Porém, Monteiro conta que sua família queria que ele seguisse uma carreira pública. Jovem, ele obedeceu e chegou a passar no concurso para a academia militar. Mas não se adaptou. “Sempre gostei de metas, não me via no setor público. Larguei a academia e voltei a distribuir panfletos”, lembra.A ideia para criar sua própria escola de computação veio durante o trabalho num evento para fãs de animes (desenhos animados japoneses). “Percebi que era uma área com muito púbico, mas com pouca gente que soubesse produzir. A escola em que eu trabalhava ensinava só o pacote Office, como a maioria na época”, lembra.Feira de Santana O empreendedor Diego Monteiro em uma das unidades da escola de efeitos visuais Gracom© Divulgação O empreendedor Diego Monteiro em uma das unidades da escola de efeitos visuais GracomFoi o “start” para a ideia de criar uma escola de computação gráfica acessível. “Eu ouvia falar de brasileiros que trabalhavam na Marvel, na Pixar, e via que a maioria era autodidata. Estávamos engatinhando nessa área no Brasil. A tecnologia estava em polos específicos, como Rio e São Paulo, e os cursos eram caríssimos”, afirma.Monteiro se uniu a um sócio investidor e deu início ao negócio. A empresa começou na cidade de Feira de Santana, interior da Bahia, bem longe de onde os estudantes de computação gráfica estavam acostumados a estudar. “Eu tinha poucos recursos, então resolvi começar numa região mais barata. Hoje vejo que mudamos a mão de obra desse setor e ajudamos a expandir a tecnologia pelo país”, afirma.Dentre os conteúdos oferecidos pela Gracom estão arte e desenvolvimento de games, animação 3D, efeitos especiais para cinema, desenho para arquitetura e esculturas para computação gráfica. Hoje, a Gracom é um centro de treinamento autorizado pela Adobe. A mensalidade dos cursos fica entre 250 e 450 reais e, segundo o empreendedor, os alunos têm uma empregabilidade de 75%.Em seu projeto de expansão, a rede agora quer abrir unidades também nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do país. Para os franqueados, o investimento inicial é de 230 a 250 mil reais, com prazo de retorno de 14 a 18 meses. O faturamento médio de uma escola é de 150 mil por mês, segundo a franqueadora.
Fonte: Ex-panfleteiro cria escola de games no interior da Bahia - MSN

Aplicativos e softwares ajudam no controle dos gastos e no planejamento

Projeto Joinville que Queremos, do "A Notícia", tem como tema Economia, com foco em finanças pessoais
Aplicativos e softwares ajudam no controle dos gastos e no planejamento  Leo Munhoz/Agencia RBS
Engenheiro Everton Luiz Vieira usa o Spresser, software criado pela própria empresa para gerenciar as despesas pessoaisFoto: Leo Munhoz / Agencia RBS
Jociane Nascimento

Administrar as finanças pessoais não é uma tarefa difícil, mas a quantidade de gastos que temos durante o mês pode fugir do controle e, quando percebemos, o saldo da conta está no vermelho. Mas o que fazer para manter a saúde financeira e evitar sustos?

Uma dica é o uso de aplicativos e softwares especializados nesse tipo de controle, seguindo, porém, a recomendação de alguns especialistas no assunto: eles devem ser usados somente por um período para a organização. A indicação é 30 dias para quem tem salário fixo, e 90 dias para quem tem salário variável.Em Joinville, os alunos egressos do curso de sistemas para internet da UniSociesc, Lucas Alfredo Cercal e Adronilson Junge estudaram algumas ferramentas e descreveram as funcionalidades que oferecem.Adepta da planilha Excel para controlar seus gastos, a professora e coordenadora do curso de economia da Univille, Jani Floriano, afirma que um aplicativo só é recomendado quando também trouxer espaço para você incluir a previsão de gastos do mês, e não somente o que for realmente gasto.Segundo ela, listar o que prevemos gastar no mês é essencial para manter a conta no azul.– Isso é o que fará a diferença entre controlar ou não suas despesas – garante Jani, que também coordena o projeto de extensão de finanças pessoais da Univille.Nenhuma fatura em atrasoMas que tal testar um software capaz de lembrá-lo que sua conta de luz ou do cartão de crédito vence hoje? A comodidade pode significar economia no final do mês, pois pagamento fora do prazo é gasto adicional com juros, que muito provavelmente não estavam previstos. Desenvolvido pela InovaWeb e voltado para prestadores de serviços, o Spresser também pode ser usado gratuitamente por consumidores, especialmente os módulos contas a receber e contas a pagar.Basta se cadastrar e navegar pela versão gratuita. A ideia nasceu há sete anos, quando o engenheiro Everton Luiz Vieira, 33 anos, com seu contador, enxergou a necessidade de desenvolver um produto que auxiliasse empresas no controle do fluxo de pagamentos e de recebimentos, na gestão de atividades e emissão de boletos, entre outras funcionalidades. De acordo com Everton, ele mesmo usa o sistema para gerenciar as despesas pessoais.– Esse não era o objetivo principal, mas o Spresser é muito funcional e fácil de usar para gerenciar pagamentos, lembrando por meio de mensagens de e-mail sempre o dia do vencimento – garante Everton, da InovaWeb, empresa que faz parte da Fundação Softville.
Fonte: Aplicativos e softwares ajudam no controle dos gastos e no planejamento - A Notícia

Empresa oferece ferramenta de marketing via SMS para MPEs

Muito utilizado por grandes corporações, serviço de comunicação via mensagens de celular é mais barato e direto que mídias tradicionais

Com a proliferação dos telefones celulares no Brasil, muitas empresas já se deram conta de que é mais barato – e em vários casos mais eficiente – se comunicar diretamente com seu público potencial, sem passar pelo filtro de um grande meio de comunicação. Isso fez com que a publicidade via SMS conquistasse muitos adeptos entre os diretores de marketing de grandes empresas, mas até agora este era um terreno pouco explorado pelas companhias menores. Foi para preencher essa lacuna que, em 2012, empresários da cidade de São José do Rio Preto, no interior paulista, criaram a SMS Digital.

Kawel Lotti, diretor-executivo da empresa, explica que o negócio nasceu por iniciativa de um grupo de investidores oriundos dos mercados de telecomunicações e franquias. “Eles perceberam que este serviço de comunicação por SMS estava bastante difundido entre as grandes corporações, mas ainda não havia ninguém que oferecesse algo voltado para negócios de menor porte”, conta Lotti.

Kawel Lotti, diretor-executivo da SMS Digital, explica que a empresa tornou acessível aos pequenos negócios um serviço que antes era usado apenas pelas grandes corporações
Kawel Lotti, diretor-executivo da SMS Digital, explica que a empresa tornou acessível aos pequenos negócios um serviço que antes era usado apenas pelas grandes corporações
Foto: Divulgação

A aposta deu certo: em 2014, a empresa cresceu 18% e no primeiro semestre de 2015 a procura pelos serviços continua aumentando, mesmo com as condições adversas da economia. Para Lotti, isso tem acontecido por que o uso do SMS como ferramenta de comunicação oferece algumas vantagens em relação às mídias tradicionais, como o fato de ser um meio limpo e sustentável de fazer propaganda, que fala diretamente com o público alvo.

“Hoje, nem todas as pessoas têm e-mail, mas quase todos possuem celular e olham quando uma mensagem chega. Além disso, é barato e você consegue mensurar sua efetividade, pedindo para que o cliente apresente o SMS para ter um desconto, por exemplo”, enumera o diretor-executivo da empresa.

Mil e uma utilidades A SMS Digital oferece três opções de serviços. A primeira é o SMS Corporativo, voltada para o envio de convites, agradecimentos e cobranças. Já o SMS Marketing é para a comunicação direta com o cliente, divulgando alertas de ofertas, cupons de desconto e lançamentos de produtos.

A SMS Digital nasceu em São José do Rio Preto, em 2012, e hoje já conta com mais de 150 unidades espalhadas pelo país
A SMS Digital nasceu em São José do Rio Preto, em 2012, e hoje já conta com mais de 150 unidades espalhadas pelo país
Foto: Divulgação

“Também contamos com o SMS Radar, que funciona como uma pesquisa de satisfação. Com ele, um dono de restaurante pode, por exemplo, perguntar se as pesso

as estão satisfeitas com o atendimento ou se desejam algo novo no menu. São perguntas curtas, para não estressar o cliente, e a resposta é gratuita”, afirma Lotti.

Para usar um dos serviços, o cliente acessa um portal da empresa a adquire créditos que podem ser gastos em diferentes serviços. Cada SMS enviado tem um custo que varia de R$ 0,08 a R$ 0,16 centavos, de acordo com o volume de mensagens a serem enviadas.

Diante do sucesso do negócio, a SMS Digital adotou o modelo de franquias para crescer, e hoje conta com mais de 150 unidades espalhadas pelo país. Uma das opções oferecidas é a franquia de home office, que tem baixos custos para quem quer começar a empreender. “Este modelo está com uma grande procura por conta da crise. Com o aumento do desemprego, as pessoas estão buscando alternativas de renda”, afirma Lotti.

Fonte: Empresa oferece ferramenta de marketing via SMS para MPEs - Terra

CANAIS DE VENDA ONLINE