Primeira loja da empresa em um aeroporto na América Latina, estabelecimento foi montado em parceria com a Dufry e fica localizado no novo Terminal 3.
A Apple inaugurou neste final de semana uma loja no aeroporto de Cumbica, na cidade de Guarulhos, em São Paulo. Montado em parceria com a Dufry, operadora do free shop local, o estabelecimento fica localizado no Terminal 3 do aeroporto e é exclusivo para quem faz voos internacionais.
Apesar da parceria, a Apple Shop do aeroporto de Cumbica é operada pela própria Dufry, segundo informações da Apple Brasil.
De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, a loja da Apple no aeroporto traz preços maiores do que os cobrados nos EUA, mas menores do que no Brasil.
Desta forma, aponta o jornal, é possível comprar na loja do aeroporto um iPhone 6 de 16GB por 735 dólares (2.550 reais com o dólar cotado a 3,47 reais), menos do que os 3.500 reais cobrados pelo aparelho no Brasil, mas um pouco mais do que os 650 dólares (mais impostos) cobrados pelo aparelho nos EUA.
Essa é a primeira loja da Apple aberta em um aeroporto na América Latina.
Vale notar que a Apple possui duas lojas oficiais (chamadas de Apple Stores) no Brasil, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro.
O empresário participou do Day 1, evento organizado pela Endeavor, em São Paulo
Jorge Paulo Lemann é hoje um dos maiores empresários brasileiros e, ao contrário do que muitos pensam, passou por muitos altos e baixos para chegar a uma fortuna estimada em mais de US$ 20 bilhões. Hoje, Lemann é o homem mais rico do Brasil e coleciona negócios bem sucedidos. "O sucesso não vem em linha reta".Campeão de tênis em Wimbledon e formado em Harvard, o empresário vive na Suíça desde 1999, quando saiu do Brasil por uma tentativa de sequestro a um dos seus filhos. Sua carreira empreendedora começou com o Banco Garantia. Depois, criou a Ambev, a partir da compra da Brahma e da Antarctica.Com os sócios de longa data Carlos Sicupira e Marcel Herrmann Telles, controla a firma de private equity 3G Capital. Hoje, são donos de negócios como a Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo e dona de marcas como Skol, Stella Artois, Budweiser e Quilmes, a Restaurant Brands International, que comanda as redes Burger King e Tim Hortons, e a americana H.J. Heinz & Company, que fabrica o famoso catchup Heinz. Recentemente, a Heinz se juntou à Kraft Foods, em um negócio bilionário.Boa parte destas aquisições foi acompanhada por Warren Buffett, que é admirador declarado do empreendedor brasileiro. No mundo dos negócios, Lemann é conhecido pela gestão radical de cortes: fazer empresas crescer gastando o mínimo possível. “Tiro o chapéu para o que a 3G está fazendo”, diz Buffet, segundo o Financial Times.Lemann participou do evento Day1, da Endeavor, em São Paulo, e contou como os erros ajudaram a construir o que tem hoje. "A maioria das pessoas olha a carreira de um empresário, vendo o sucesso, e acha que é uma linha reta e que se chega lá com facilidade", diz.1. Não desanime
O empresário falou da importância de seguir acreditando que as coisas podem dar certo, independente das tentativas fracassadas ou das crises. "Quero que todos os empreendedores não desanimem na primeira dificuldade. Quero que eles continuem tentando."Para ele, lidar com altos e baixos é parte das tarefas do empreendedor. "O importante é estar sempre aprendendo com as dificuldades e vendo oportunidades. Vejo o Brasil de hoje como um lugar de muitas oportunidades. A dificuldade gera a necessidade de melhorar."2. Erre e aprenda
Lemann começou no tênis aos sete anos. E, desde então, aprendeu a lidar com fracassos. "Aos 11, perdi para um boliviano. Isso me preparou para perder e cada vez que perdia eu tentava analisar porque não tinha dado certo e como podia melhorar para a próxima vez", diz.Sem esforço, o resultado não aparecia. "O tênis foi importante para mim, para me habituar a não ganhar e a analisar como fazer melhor".3. Foque
Pensando em jogar tênis e surfar, Lemann conta que quase foi expulso de Harvard. "Além de não estudar, ainda soltei uns fogos lá. Quase fui expulso e resolvi focar na maneira de completar meu curso. Dei um duro danado, ia às aulas diárias por quatro horas e estudava mais seis. Para um surfista do Arpoador, era muita coisa. Isso me obrigou a desenvolver métodos de focar e ter bons resultados", diz. Em suas empresas, o método das cinco metas básicas, criado nesta época, é adotado com frequência, segundo o empresário.4. Busque pessoas complementares
De volta ao Brasil, Lemann montou uma financeira. Em quatro anos, o negócio quebrou. "Aquilo foi um baque colossal. Eu tinha 26 anos, me achava o máximo e descobri que não era tão esperto. Novamente, as dificuldades me ensinaram muita coisa, a empresa faliu porque não tinha nenhuma administração. Todo mundo queria vender muito e ninguém cuidava da retaguarda", afirma.Segundo ele, a principal lição foi buscar parceiros que se complementassem no negócio. "Em sociedades e quando a gente contrata não se deve ter só pessoas parecidas", diz.5. Invista em boas pessoas
Durante a gestão do Banco Garantia, Lemann conta que aprendeu a força de contar com uma boa equipe. "Eu entrevistava 1000 por ano para escolher dez. Desenvolvemos este sistema de trazer gente boa, remunerar bem e dar oportunidades. Hoje, esse é o ponto forte das nossas empresas. Só estamos fazendo esses negócios e comprando empresas nos Estados Unidos porque temos uma equipe para introduzir nossa cultura", diz.
Pesquisadores do Recife criam tecnologia com preço acessível para deficientes visuais e ganham prêmio da ONU
Um projeto acadêmico de um grupo de estudantes do Recife, sem grandes pretensões comerciais, acabou por se transformar numa iniciativa inovadora e comercialmente competitiva. A empreitada deu tão certo que fez de seus responsáveis os únicos brasileiros vencedores do World Summit Awards, prêmio oferecido pela ONU para jovens dispostos a aplicar a tecnologia para promover mudanças sociais.
Com o reconhecimento, os jovens desenvolvedores da PAW, sigla para Project Annuit Walk, têm nas mãos um protótipo que pode se tornar um produto competitivo: óculos acoplados com sistema de GPS e acompanhados de pulseiras vibratórias que ajudam os portadores de deficiência visual a se localizar diante dos muitos obstáculos da rua.
O modelo usa raios ultrassônicos para mapear o caminho em um ângulo de 120 graus e alertar para postes, andaimes, hidrantes ou mesmo declives especialmente acentuados. Os sinais de alerta são enviados para a pulseira, que vibra com mais intensidade quanto mais próximos estão os obstáculos, um sistema parecido com o usado pelos morcegos em seu sistema sofisticado de geolocalização.
Existem modelos parecidos no mercado, mas eles custam mais de R$ 3 mil. O grupo de Recife criou o seu por apenas R$ 45 – ou R$ 160, para os modelos mais sofisticados, que interagem com o aplicativo de smartphone desenvolvido pelos pesquisadores e que fornece informações complementares, como locais de difícil acessibilidade.
Tecnologia para vestir
“A princípio queríamos apenas estudar esse conceito de computadores para vestir que está tomando conta do mundo”, diz Marcos Antonio Oliveira, estudante de ciência da computação e criador do grupo de pesquisas, chamado WearIT. O óculos para cegos é o primeiro projeto pensado para dar conta da grande população de deficientes visuais. Para chegar ao produto, foi preciso reunir estudantes de engenharia, psicologia, design, marketing, administração e ciência da computação. Os trabalhos começaram no início de 2013.
O modelo atual, muito próximo do formato para comercialização, é apenas o sexto protótipo. No começo, o grupo pensou em um controle remoto, mas perceberam que ele ocuparia uma mão dos usuários, já ocupados com as bengalas-guia. Foi depois de um ano de estudos que o grupo percebeu que o óculos seria mais discreto e amigável, além de resolver uma demanda importante para este público: tecnologias que auxiliassem na proteção da parte superior do corpo.
“Nosso protótipo está funcionando 100%. Mas, para poder disponibilizar no mercado, ele tem que virar um produto. Estamos lutando para que isto aconteça o quanto antes”, afirma Oliveira. O próximo passo é desenvolver outras tecnologias para vestir que atendam a públicos portadores de deficiências. “Estamos começando a pensar em algo com ondas cerebrais, talvez para pessoas com paralisia cerebral”.
Em abril desde ano, o custo médio nacional da construção civil alcançou o valor de R$ 923,58 por m²
Na hora de realizar o sonho da casa própria, muitas pessoas procuram um imóvel novo pronto, na planta ou usado que precise de algumas reformas. No entanto, construir a propriedade pode sair mais em conta.Segundo o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo IBGE e pela Caixa Econômica Federal, o custo médio nacional da construção civil em abril deste ano alcançou o valor de R$ 923,58 por m². O resultado leva em consideração os custos dos materiais (R$ 502,33) e da mão de obra (R$ 421,25).Em contrapartida, segundo o índice FipeZap do mês de maio, mesmo com os preços dos imóveis prontos tendo registrado queda real no período, o valor anunciado do m² médio das 20 cidades estudadas foi de R$ 7.599. Ou seja, de um modo geral, construir a própria casa é mais barato do que comprar uma pronta, obviamente que dependendo do custo do terreno, além dos materiais e mão-de-obra envolvida.De acordo com a Cemara Loteamentos, um lote de 200 m² na cidade de Piracicaba, por exemplo, custa em torno de R$ 80 mil. Com esta metragem de terreno é possível construir uma casa de no mínimo 100 m² com R$ 92 mil (materiais e mão-de-obra), e incluindo o preço do terreno, o valor total da casa custaria R$ 172 mil. De acordo com dados do Secovi-SP o valor do metro quadrado médio em Piracicaba é de R$ 4.909, ou R$ 490 mil para uma casa pronta de 100 m². A diferença entre construir ou comprar, neste caso, seria de 184%.Quem for financiar a obra, antes de ir ao banco, o ideal é que construa pelo menos 20% do total, o que normalmente corresponde à fundação e início da estrutura básica. “Isso é importante porque as linhas de crédito para a construção são mais atraentes quando o financiamento não é de 100% da obra”, explica Carla Roberto, gerente de vendas da Cemara Loteamentos.Outra dica é definir as etapas da construção e os gastos necessários em cada fase antes de iniciar qualquer atividade. Os projetos arquitetônico, hidráulico e elétrico devem ser realizados com antecedência, pois assim é possível fazer uma projeção real do orçamento e do custo final, além de evitar gastos adicionais no decorrer da obra. Também é importante efetuar uma cotação com empresas diferentes para a compra do material de construção.
Abrir uma empresa não é só ter sonhos, e sim colocar os pés no chão e seguir diversas legislações brasileiras
Para abrir uma empresa basta ter uma boa ideia, clientes e força de vontade para trabalhar duro, certo? Não. Antes de alcançar o sonho do empreendedorismo, é preciso passar por algumas etapas chatas do processo: a burocracia brasileira.Para o coordenador de departamento de legalizações e comercial da Prolink Contábil, Telmon Oliveira, é fundamental se organizar e seguir diversos passos, que vão deixar o empreendimento regularizado e apto a exercer suas funções."Uma das prioridades que o empreendedor deve ter é uma parceria com contadores de confiança, que, por serem especialistas, irão cuidar de toda burocracia que envolve a gestão fiscal e contábil de uma empresa, o que, certamente, evitará dores de cabeça no futuro", explica.Veja seis passos fundamentais para passar pela papelada:1- Junta Comercial:é necessário fazer o registro da empresa e seu enquadramento correto, de acordo com o perfil. Também deve ser feita uma pesquisa do nome empresarial para saber se não existe outro; depois deve ser preenchido requerimento de empresário. Nessa etapa é necessário solicitar uma consulta à prefeitura municipal para saber se é possível exercer as atividades desejadas no local onde a empresa funcionará, além de solicitar alvarás e licenças. Não alugue nenhum ponto sem saber se seu negócio poderá funcionar nele;2- Autorizações:aprovação prévia de órgãos e entidades governamentais deve ser pedida, dependendo do tipo de negócio;3- Faça inscrição no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica):em quase todas as Juntas Comerciais essa inscrição pode ser feita juntamente com o arquivamento do Requerimento de Empresário. Porém, se sistema da sua cidade ou estado não esteja integrado, essa inscrição deve ser efetuada após o registro na Junta Comercial.4- ICMS:se a empresa exercer atividade industrial ou comercial, deve ser feita inscrição na Secretaria Estadual da Fazenda como contribuinte do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias).5- Serviços:se a empresa exercer atividade de serviços, providencie a inscrição na Secretaria de Finanças ou de Fazenda da Prefeitura. Em vários municípios essa solicitação se dá simultaneamente com a solicitação do Alvará de Funcionamento.6- Últimos cadastros:faça sua inscrição no FGTS (Caixa Econômica Federal) e também nos conselhos de classe, quando for o caso (CREA, CRM, CRC etc.)
A lista, feita pelo World Economic Forum, mostra quem são os pioneiros em inovação tecnológica no mundo
O que faz uma empresa de fato inovadora e pioneira? Desde 2000, o World Economic Forum mapeia as mais inovadoras em tecnologia do mundo. Para chegar lá, as startups precisam reunir cinco fatores: inovação, potencial de impacto, protótipo, viabilidade e liderança.
Um comitê formado por especialistas em tecnologia avalia os candidatos de setores como saúde, energia, TI e mídia. Empresas como AirBnb, Google, Kickstarter e Twitter já fizeram parte dos selecionados em anos anteriores. Veja os 24 escolhidos de 2015:
1. 1 Mainstream: desenvolveu uma nova tecnologia para transmissão de TV.2. 1QB Information Technologies: primeira empresa a desenvolver softwares de uso comercial para computadores quânticos.3. Alation: a plataforma observa o comportamento de usuários e sistemas com grandes volumes de dados para se manter atualizada.4. AliveCor: com um tablet ou smartphone, o usuário consegue monitorar a atividade cardíaca e até prever um infarto.5. Avalanche Biotechnologies: a empresa pesquisa novos medicamentos para tratar doftalmológicas, como a cegueira.6. Avellino Labs: desenvolve testes genéticos para determinar as chances do indivíduo ter distrofia corneana granular.7. Axcient: a empresa oferece estruturas de TI na nuvem, para companhias de pequeno e médio porte.8. Ayasdi: criou uma técnica matemática para extrair informações de dados complexos e em grande quantidade.9. Blue River Technology: a empresa desenvolveu máquinas inteligentes para produção agrícola, que diminuem o impacto de práticas prejudiciais ao meio-ambiente.10. BlueOak: fez refinarias para reciclar metais e lixo eletrônico.11. Butterfly Network: criou um equipamento para ultrassom com baixo custo.12. Carbon Clean Solutions: criou uma forma eficiente de capturar e reutilizar CO2.13. Carbon3D: uma tecnologia mais rápida de impressão 3D para indústrias.14. CoeLux: uma janela com nanotecnologia capaz de reproduzir o céu e a luz solar em ambientes fechados.15. Consumer Physics: a empresa tem uma tecnologia que determina os componentes de um objeto usando um pequeno scaner.16. CrowdStrike: um sofisticado sistema de defesa contra crimes virtuais.17. Darktrace: analisa o comportamento de equipamentos, usuários e redes para prevenir ataques cibernéticos.18. Data Theorem: sistema mapeia apps para identificar brechas e problemas de privacidade.19. Dataminr: mapeia várias fontes, como o Twitter, para identificar eventos em tempo real.20. Domo: organiza informações e dados de empresas para ajudar CEOs e executivos a tomarem decisões.21. Editas Medicine: consegue “desligar” genes que causam doenças.22. ElMindA: uma tecnologia não-invasiva que acompanha a atividade cerebral.23. EpiBone: a empresa criou uma tecnologia capaz de reconstruir ossos.24. FutureAdvisor: um gerente de investimentos automático e online.25. Ginger.io: a empresa fez um app que acompanha sua saúde mental, medindo níveis de paciência e depressão.26. Hampton Creek: criou uma receita de maionese à base de plantas, sem ovos.27. HealthTap: uma plataforma com mais de 60 mil médicos para atender pacientes online.28. Heliatek: uma nova tecnologia para películas de filmes que protegem contra luz solar em carros e janelas.29. Holomic: criou um laboratórios de exames usando apenas um celular.30. Inscopix: desenvolve pesquisas sobre o funcionamento detalhado do cérebro.31. iZettle: permite fazer transações de pagamento com cartão em celulares.32. Kite Pharma: a empresa farmacêutica desenvolveu uma nova terapia contra o câncer.33. Matternet: usa drones para fazer pequenas entregas.34. Mimosa Networks: oferece internet Wi-FI de alta velocidade em qualquer localidade.35. Miniwiz: transforma lixo em materiais brutos para serem utilizados novamente.36. Neon Labs: é uma plataforma que escolhe imagens automaticamente para conteúdos digitais.37. Novocure: a empresa pesquisa novas formas de tratamento de tumores usando campos eletrônicos.38. OpenGov: plataforma na nuvem para consulta de dados e informações financeiras do governo.39. Plant-e: a empresa conseguiu gerar eletricidade a partir de plantas.40. Protix Biosystems: produz insetos como fonte de nutrientes de forma controlada e escalável.41. Ripple Labs: um sistema para transferência de dinheiro internacional em tempo real e com baixo custo.42. Sedicii Innovations: verifica se senhas estão corretas sem precisar enviá-las a outros locais, evitando armazenamento indevido.43. Sensity Systems: transforma postes de luzes em sensores que coletam dados.44. Spire Global: coleta dados de clima e marés através de satélites.45. Stem: armazenamento inteligente de energia que garante energia na conta de luz.46. Tokamak Energy: que tornar o uso da energia de fusão nuclear escalável e viável.47. TransferWise: plataforma para transferência internacional de dinheiro que evita taxas bancárias.48. Vicarious: a empresa desenvolveu inteligência artificial capaz de processar informações visuais como um ser humano.49. Wickr: plataforma de comunicação segura e criptografada.
Veja as histórias de grandes nomes do empreendedorismo brasileiro, como Jorge Paulo Lemann e Flávio Augusto
A edição 2015 do Day1, que acontece nessa quinta-feira (12/8), traz histórias de grandes nomes do empreendedorismo brasileiro. Neste ano, o palco vai mostrar como empreendedores construiram suas trajetórias.Estão confirmadas as presenças de Jorge Paulo Lemann, sócio da 3G Capital; Gustavo Kuerten, tricampeão de Roland Garros e sócio-fundador do Grupo Guga Kuerten; Flávio Augusto, fundador da Wise Up e do Instituto Geração de Valor; Daniel Wjuniski, empreendedor Endeavor e fundador do Minha Vida; Vilmar Ferreira, fundador da Aço Cearense; e Nelson Sirotsky, presidente do conselho de administração do Grupo RBS.As apresentações começam a partir das 18h30 e terão cerca de 25 minutos de duração.
Os interessados em abrir uma empresa ou incrementar seu negócio já podem se inscrever na Feira do Empreendedor do Sebrae-SP. O evento, que está em sua quinta edição, será realizado entre 20 e 23 de fevereiro de 2016, no Pavilhão do Anhembi, zona norte da capital paulista.
Durante a feira, que espera reunir 120 mil pessoas, 400 empresas irão expor seus produtos e serviços. Além disso, os participantes contarão com consultorias individuais e palestras, além de obter informações sobre microcrédito e orientações referentes à melhoria na gestão do negócio próprio.
A entrada é gratuita, e as inscrições podem ser feitas no site: https://feiradoempreendedor.sebraesp.com.br/.
Recém-lançada no Brasil, EqSeed permite o financiamento coletivo de pequenos negócios com a promessa de distribuição futura de ações
Alguns anos atrás, o crowdfunding se popularizou como uma maneira de usar o potencial da internet para angariar recursos. Hoje, as campanhas vão desde bandas que recorrem diretamente aos fãs para financiar a produção de seus álbuns até pessoas comuns de vários países que se unem para tentar quitar a dívida externa da Grécia. As possibilidades abertas pelo financiamento coletivo são tantas que a prática já chegou ao mercado de capitais. Trata-se do equity crowdfunding, ou o investimento online para viabilizar micro e pequenas empresas (MPEs).
Iniciativas do gênero já existem em outros países há algum tempo, mas só agora começam a chegar ao Brasil. Uma delas é a EqSeed, plataforma de equity crowdfunding recém-lançada no país. Greg Kelly, sócio-fundador da empresa, explica que descobriu este modelo de negócios em 2011, quando trabalhava no mercado de capitais da Inglaterra, seu país natal. Em pouco tempo, os investimentos em MPEs feitos com a ferramenta cresceram, e hoje somam mais de 85 milhões de libras.
“Acredito que é um modelo forte para atrair investimentos. Como sou casado com uma brasileira, decidi me mudar e lançar uma plataforma aqui, que tem uma grande cultura de pequenas empresas, mas não de investimento nelas”, argumenta Greg.
Facilitando investimentos
O sócio-fundador da EqSeed afirma que a grande vantagem que a plataforma oferece às MPEs é a maior facilidade para atrair investimentos, processo muito complicado e demorado para os pequenos empreendimentos que tentam fazer isso da maneira tradicional. “São negócios que têm de 2 a 5 pessoas, e elas não contam com muito tempo nem experiência para fazer este papel. Com a plataforma, é possível postar tudo e atrair os interessados para visitar a página”, explica.
Qualquer empresa pode criar uma campanha na plataforma, desde que seu faturamento seja de até R$ 3,6 milhões e a operação de captação seja aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regula o mercado de capitais no Brasil. O aporte mínimo é de R$ 1 mil, e pode ser feito por qualquer pessoa física ou jurídica. No entanto, Greg explica que este tipo de investimento é de longo prazo, alto risco e baixa liquidez. “Por isso, recomendamos que a pessoa não ultrapasse 10% do seu patrimônio líquido, e que não precise deste dinheiro nos próximos cinco anos”, diz.
Por outro lado, caso a aposta dê certo, o retorno pode ser bastante significativo. Isso porque o investidor receberá uma proporção de ações equivalente ao capital investido. “Uma dificuldade que existe no Brasil é que a figura das sociedades limitadas não foi feita para receber investimento. Por isso, quem apoia uma campanha na EqSeed recebe notas conversíveis, que serão transformadas em ações quando passar de quatro anos ou quando o faturamento do negócio superar R$ 3,6 milhões e ela virar uma sociedade anônima (S/A)”
A ferramenta foi lançada no Brasil há apenas um mês, e Greg espera fechar o ano com três projetos de captação, cada um com pelo menos 50 investidores. Já para 2016, ele acredita que a ferramenta deve movimentar em torno de R$ 5 milhões. “Na Inglaterra, o sucesso foi tão grande que até as empresas maiores estão usando estas plataformas. Cerca de 60% dos negócios que obtêm sucesso são ligados à área de tecnologia, mas existem muitos tradicionais que também estão se saindo bem”, encerra.