Apple inaugura loja com preços menores no aeroporto de Guarulhos

Primeira loja da empresa em um aeroporto na América Latina, estabelecimento foi montado em parceria com a Dufry e fica localizado no novo Terminal 3.

A Apple inaugurou neste final de semana uma loja no aeroporto de Cumbica, na cidade de Guarulhos, em São Paulo. Montado em parceria com a Dufry, operadora do free shop local, o estabelecimento fica localizado no Terminal 3 do aeroporto e é exclusivo para quem faz voos internacionais.

Apesar da parceria, a Apple Shop do aeroporto de Cumbica é operada pela própria Dufry, segundo informações da Apple Brasil.

De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, a loja da Apple no aeroporto traz preços maiores do que os cobrados nos EUA, mas menores do que no Brasil.

Desta forma, aponta o jornal, é possível comprar na loja do aeroporto um iPhone 6 de 16GB por 735 dólares (2.550 reais com o dólar cotado a 3,47 reais), menos do que os 3.500 reais cobrados pelo aparelho no Brasil, mas um pouco mais do que os 650 dólares (mais impostos) cobrados pelo aparelho nos EUA.

Essa é a primeira loja da Apple aberta em um aeroporto na América Latina.

Vale notar que a Apple possui duas lojas oficiais (chamadas de Apple Stores) no Brasil, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro.

Fonte: Apple inaugura loja com preços menores no aeroporto de Guarulhos - IDG Now!

Como Carlos Tilkian ressuscitou a Estrela

Ele comprou a fabricante de brinquedos quando ninguém mais acreditava nela
Letícia Moreira© Fornecido por Forbes Brasil Letícia MoreiraNo início de 1996 a história da mais importante companhia brasileira voltada às crianças parecia, ao menos para o mercado e para quem a acompanhava pelos jornais, estar perigosamente próxima de seu fim. Com dívidas volumosas perante o governo geradas por impostos não pagos, milhões de reais em mercadorias encalhadas no depósito e, principalmente, uma avalanche de brinquedos baratos vindos da China tomando-lhe clientes, a Estrela já era dada como perdida por muitos analistas — e vários deles achavam que tal visão era corroborada pela atitude de seu controlador e presidente, Mario Arthur Adler, que já não escondia seu desgosto em trabalhar na companhia.A crença geral era que a empresa acabaria sendo vendida a algum gigante estrangeiro do setor, como Hasbro ou Mattel. Outros iam além, prevendo que ela acabaria por simplesmente fechar as portas. Porém, contra todas as expectativas (e, diziam, também contra o bom senso), em abril daquele ano seu principal executivo, Carlos Antonio Tilkian, comprou a companhia. Espantado, o mercado aventou as mais disparatadas hipóteses para a transação. Diziam que ele fizera a aquisição com fundos da, e para a, comunidade armênia do Brasil, a qual pertencia. Ou que a operação era o prenúncio de uma concordata, que viria. Estavam todos errados. O tempo iria provar que Tilkian apenas seguira seus instintos ao adquirir uma marca que, apesar de tudo, era (e é) uma das mais poderosas do país. E, no que tangia aos problemas do grupo, ele decidira apostar na própria capacidade de resolvê-los — e em sua boa estrela.“A crise que a indústria nacional de brinquedos amargou não surgiu de um processo, mas de um único golpe: o plano Collor, que em março de 1990 abriu, quase do dia para a noite, o mercado para os fabricantes estrangeiros”, lembra Tilkian. “Até então nosso mercado era fechado. Não se traziam brinquedos de fora do Brasil, era proibido. Aliás, os maiores players mundiais do setor, que no resto do mundo brigavam entre si, aqui tinham seus produtos licenciados e fabricados por uma mesma companhia — a Estrela, justamente.” Vendo aqueles dias em perspectiva, o empresário (que é hoje CEO e presidente do conselho do grupo) faz questão de, à maneira de Mark Twain, informar: os relatos sobre a morte da Estrela que corriam então foram grandemente exagerados. “Passamos por maus momentos, mas nunca estivemos sequer perto de quebrar, pedir concordata, nada disso”, conta.“O único passivo pesado que tínhamos eram os tributos não pagos. Faz tempo que já equacionamos o problema, embora ainda sigamos pagando essa dívida. Mas não é nada que comprometa nossas finanças”, diz Tilkian em seu escritório na capital paulista, onde também está localizado o showroom da Estrela. Já suas unidades produtivas não ficam na cidade. “Possuíamos uma fábrica aqui. Fechei assim que pude. É muito complicado produzir no município de São Paulo, principalmente tendo de competir com os chineses”, diz ele, em uma das várias vezes nas quais citou o país asiático durante a entrevista que concedeu a FORBES Brasil, no final de maio. Tilkian viaja duas vezes por ano à China. Lá a Estrela conta com vários fornecedores cadastrados, que confeccionam seus produtos, com sua marca. Depois os traz ao Brasil. Já que não podia vencer o inimigo, a Estrela fez o recomendado nos melhores manuais de gestão para casos assim: juntou-se a ele.Não que ela faça na China tudo o que vende. Até em atenção à sua razão social (Manufatura de Brinquedos Estrela S.A.), a empresa segue produzindo no país. Tem hoje três fábricas: uma em Itapira, no interior paulista, onde também está a maior parte de sua administração; outra em Três Pontas, Minas Gerais; e a terceira em Ribeirópolis, Sergipe, a qual atende à demanda da região Nordeste por brinquedos. Já teve uma fábrica em Manaus, hoje fechada por questões logísticas: brinquedos são quase sempre produtos relativamente baratos. Transporte, que é um custo invariável, acaba por isso constituindo uma parcela significativa de seu preço final. Mesmo com benefícios fiscais, o valor do frete entre o Amazonas e o restante do país acabava sendo alto demais. É espantoso, mas sai mais em conta para a Estrela — e para muitas outras empresas brasileiras — fabricar itens na China, a milhares de quilômetros de distância, do que em território nacional.Ano passado a companhia viu crescer sua receita líquida de vendas em 61%, para R$ 113,5 milhões. Neste ano a queda dos preços do petróleo deve trazer algum alívio ao custo do plástico, principal insumo da indústria de brinquedos. Mas as grandes variáveis para a atividade, no Brasil, são algo ainda mais incerto que isso: a oscilação cambial entre o dólar e o real, a taxa de juros no país e as alíquotas de importação que o governo impõe ao setor. Justamente devido a isso Tilkian optou, desde que se tornou dono da Estrela, por mesclar produção interna e externa.“Em 2014 a importação representou em torno de 35% de nosso faturamento; em 2015, não deve passar de 20%. No limite, somos capazes de produzir no exterior 90% do que vendemos e também somos capazes de produzir estes mesmos 90% internamente. As condições é que determinam o que faremos em cada ano”, explica.Como boa parte dos empreendedores brasileiros, Tilkian é filho de imigrantes que chegaram ao Brasil após sofrer perseguições em seus países de origem. Em seu caso específico, imigrantes armênios. Seu pai e sua mãe vieram para cá entre os anos de 1915 e 1923, partindo do então Império Otomano, no Oriente Médio, em uma fuga desesperada para salvar as próprias vidas (nessa época ocorreu ali o massacre de 1,5 milhão de armênios pelo exército e forças policiais otomanas — o primeiro grande genocídio do século 20). Nascido em 1953, ele formou-se em 1976 em administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Nesse mesmo ano ingressou na Gessy Lever (hoje Unilever) como trainee, e lá permaneceria até 1993.“Fiz uma carreira bonita na Unilever. Cheguei a diretor de vendas quando tinha só 35 anos, o que era raro à época. Justamente por isso, porém, houve um momento no qual quiseram que eu fosse morar na Itália para assumir a direção de uma das divisões locais do grupo”, recorda. “O problema é que, na ocasião, minha esposa havia falecido há pouco. Estava com dois filhos pequenos e não queria impor a eles o custo de deixarem seu país naquela situação. Então recusei a proposta e, algum tempo depois, saí da companhia e fui para a Estrela.”Quando o executivo chegou à fabricante de brinquedos, a situação ali não era boa. Fundada em 1937 em São Paulo por Siegfried Adler, a companhia tinha uma bela história atrás de si: fora uma das primeiras empresas brasileiras a se tornar sociedade anônima (1944) e guardava em seu portfólio joias do mundo da diversão, como o Autorama, o Genius (primeiro brinquedo eletrônico do Brasil), a boneca Barbie e jogos de tabuleiro — em especial, o famoso Banco Imobiliário. Mas a gestão do filho de Siegfried, Mario Adler, era alvo de severos reparos vindos de analistas e acionistas. “Não concordo com essas críticas ao Mario. Ele fez o que estava ao seu alcance, em um momento muito difícil para nossa indústria. A Estrela deve muito a ele”, faz questão de dizer Tilkian. O fato é que Adler tentara, por duas vezes, vender a companhia e não conseguira. A solução foi concretizar um management buyout (como é chamada a compra de uma empresa por seus executivos) em favor de Tilkian.Letícia Moreira© Fornecido por Forbes Brasil Letícia MoreiraDe lá para cá, a situação do grupo melhorou sensivelmente. “Após comprar a Estrela, eu e minha equipe ainda tivemos vários anos difíceis. Até conseguirmos firmar o novo modelo de negócios, baseado na flexibilidade entre importação e fabricação interna, sofremos um pouco. Depois disso, porém, a companhia aprumou e desde então só temos crescido e ganhado musculatura”, conta o executivo. A empresa orgulha-se de contar com um laboratório de desenvolvimento de brinquedos — uma equipe formada por psicólogos, pedagogos e profissionais de outras áreas que estuda e interage com crianças e, a partir disso, concebe vários de seus lançamentos. São também da Estrela as licenças de produção de itens que hoje fazem um grande sucesso entre as crianças, como a inglesa Peppa Pig e a brasileiro O Show da Luna.E para onde vai agora a companhia? “Analisamos novos investimentos com bastante calma. Não queremos cair novamente em outra crise como a que nos vitimou no passado. Somos prudentes e não fazemos dívidas desnecessárias.” Ainda assim ele revela certos movimentos que a empresa está preparando para este e os próximos anos: “Queremos, por exemplo, aumentar nossa exportação de brinquedos. Mas isso não será feito a partir de nossas fábricas brasileiras, elas hoje não são competitivas o suficiente para tanto. Vamos fazê-lo a partir de nossos fornecedores chineses”. Aliás, estão fazendo: a companhia vende seus brinquedos, com sua marca, para Turquia e Rússia e espera ampliar tal leque de países em breve.No Brasil, uma vez assegurado seu espaço no mercado infantil nacional, a Estrela abriu um novo front: começou a fabricar brindes. “Nosso setor é muito sazonal. Perto de 75% das vendas são feitas no segundo semestre do ano. Então, para compensar isso, estamos usando nossa expertise no manejo do plástico para fazer coisas como chaveiros, pulseiras, apitos etc. Tem dado bastante certo, e espero que essa atividade gere cada vez mais receita para a companhia daqui em diante”, diz ele.Por fim, questionado acerca da possibilidade de abertura de uma nova fábrica, Tilkian diz que isso está sim em seu radar, mas não no Brasil e sim no… Paraguai. “Os impostos do país são bem mais baixos que os cobrados por aqui. A energia deles é mais barata, e as leis trabalhistas são mais flexíveis que as nossas. Poderíamos instalar lá linhas de produção voltadas à exportação. Seria bom para o Paraguai, bom para o Mercosul e bom para nossa empresa.” Difícil de acontecer? Não para Carlos Tilkian. Sua trajetória prova que, em se tratando de superar desafios, ele é dono de uma estrela das mais fortes.
Fonte: Como Carlos Tilkian ressuscitou a Estrela

5 lições de Jorge Paulo Lemann para empreendedores - PEGN | Dia a dia

O empresário participou do Day 1, evento organizado pela Endeavor, em São Paulo
Jorge Paulo Lemann, empresário, durante Day 1, da Endeavor (Foto: Dennis Ribeiro/Endeavor)
Jorge Paulo Lemann é hoje um dos maiores empresários brasileiros e, ao contrário do que muitos pensam, passou por muitos altos e baixos para chegar a uma fortuna estimada em mais de US$ 20 bilhões. Hoje, Lemann é o homem mais rico do Brasil e coleciona negócios bem sucedidos. "O sucesso não vem em linha reta".Campeão de tênis em Wimbledon e formado em Harvard, o empresário vive na Suíça desde 1999, quando saiu do Brasil por uma tentativa de sequestro a um dos seus filhos. Sua carreira empreendedora começou com o Banco Garantia. Depois, criou a Ambev, a partir da compra da Brahma e da Antarctica.Com os sócios de longa data Carlos Sicupira e Marcel Herrmann Telles, controla a firma de private equity  3G Capital. Hoje, são donos de negócios como a Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo e dona de marcas como Skol, Stella Artois, Budweiser e Quilmes, a Restaurant Brands International, que comanda as redes Burger King e Tim Hortons, e a americana H.J. Heinz & Company, que fabrica o famoso catchup Heinz. Recentemente, a Heinz se juntou à Kraft Foods, em um negócio bilionário.Boa parte destas aquisições foi acompanhada por Warren Buffett, que é admirador declarado do empreendedor brasileiro. No mundo dos negócios, Lemann é conhecido pela gestão radical de cortes: fazer empresas crescer gastando o mínimo possível.  “Tiro o chapéu para o que a 3G está fazendo”, diz Buffet, segundo o Financial Times.Lemann participou do evento Day1, da Endeavor, em São Paulo, e contou como os erros ajudaram a construir o que tem hoje. "A maioria das pessoas olha a carreira de um empresário, vendo o sucesso, e acha que é uma linha reta e que se chega lá com facilidade", diz.1. Não desanime O empresário falou da importância de seguir acreditando que as coisas podem dar certo, independente das tentativas fracassadas ou das crises. "Quero que todos os empreendedores não desanimem na primeira dificuldade. Quero que eles continuem tentando."Para ele, lidar com altos e baixos é parte das tarefas do empreendedor. "O importante é estar sempre aprendendo com as dificuldades e vendo oportunidades. Vejo o Brasil de hoje como um lugar de muitas oportunidades. A dificuldade gera a necessidade de melhorar."2. Erre e aprenda Lemann começou no tênis aos sete anos. E, desde então, aprendeu a lidar com fracassos. "Aos 11, perdi para um boliviano. Isso me preparou para perder e cada vez que perdia eu tentava analisar porque não tinha dado certo e como podia melhorar para a próxima vez", diz.Sem esforço, o resultado não aparecia. "O tênis foi importante para mim, para me habituar a não ganhar e a analisar como fazer melhor".3. Foque Pensando em jogar tênis e surfar, Lemann conta que quase foi expulso de Harvard. "Além de não estudar, ainda soltei uns fogos lá. Quase fui expulso e resolvi focar na maneira de completar meu curso. Dei um duro danado, ia às aulas diárias por quatro horas e estudava mais seis. Para um surfista do Arpoador, era muita coisa. Isso me obrigou a desenvolver métodos de focar e ter bons resultados", diz. Em suas empresas, o método das cinco metas básicas, criado nesta época, é adotado com frequência, segundo o empresário.4. Busque pessoas complementares De volta ao Brasil, Lemann montou uma financeira. Em quatro anos, o negócio quebrou. "Aquilo foi um baque colossal. Eu tinha 26 anos, me achava o máximo e descobri que não era tão esperto. Novamente, as dificuldades me ensinaram muita coisa, a empresa faliu porque não tinha nenhuma administração. Todo mundo queria vender muito e ninguém cuidava da retaguarda", afirma.Segundo ele, a principal lição foi buscar parceiros que se complementassem no negócio. "Em sociedades e quando a gente contrata não se deve ter só pessoas parecidas", diz.5. Invista em boas pessoas Durante a gestão do Banco Garantia, Lemann conta que aprendeu a força de contar com uma boa equipe. "Eu entrevistava 1000 por ano para escolher dez. Desenvolvemos este sistema de trazer gente boa, remunerar bem e dar oportunidades. Hoje, esse é o ponto forte das nossas empresas. Só estamos fazendo esses negócios e comprando empresas nos Estados Unidos porque temos uma equipe para introduzir nossa cultura", diz.
Fonte: 5 lições de Jorge Paulo Lemann para empreendedores - PEGN

Óculos com GPS para cegos dá origem a negócio inovador em PE

Pesquisadores do Recife criam tecnologia com preço acessível para deficientes visuais e ganham prêmio da ONU

Um projeto acadêmico de um grupo de estudantes do Recife, sem grandes pretensões comerciais, acabou por se transformar numa iniciativa inovadora e comercialmente competitiva. A empreitada deu tão certo que fez de seus responsáveis os únicos brasileiros vencedores do World Summit Awards, prêmio oferecido pela ONU para jovens dispostos a aplicar a tecnologia para promover mudanças sociais.

Com o reconhecimento, os jovens desenvolvedores da PAW, sigla para Project Annuit Walk, têm nas mãos um protótipo que pode se tornar um produto competitivo: óculos acoplados com sistema de GPS e acompanhados de pulseiras vibratórias que ajudam os portadores de deficiência visual a se localizar diante dos muitos obstáculos da rua.

Para desenvolver o Annuit Walk, um grupo de estudantes do Recife se reuniu no projeto WearIT e começou a pesquisar o conceito de computadores para vestir
Para desenvolver o Annuit Walk, um grupo de estudantes do Recife se reuniu no projeto WearIT e começou a pesquisar o conceito de computadores para vestir
Foto: Divulgação

O modelo usa raios ultrassônicos para mapear o caminho em um ângulo de 120 graus e alertar para postes, andaimes, hidrantes ou mesmo declives especialmente acentuados. Os sinais de alerta são enviados para a pulseira, que vibra com mais intensidade quanto mais próximos estão os obstáculos, um sistema parecido com o usado pelos morcegos em seu sistema sofisticado de geolocalização.

Existem modelos parecidos no mercado, mas eles custam mais de R$ 3 mil. O grupo de Recife criou o seu por apenas R$ 45 – ou R$ 160, para os modelos mais sofisticados, que interagem com o aplicativo de smartphone desenvolvido pelos pesquisadores e que fornece informações complementares, como locais de difícil acessibilidade.

Tecnologia para vestir “A princípio queríamos apenas estudar esse conceito de computadores para vestir que está tomando conta do mundo”, diz Marcos Antonio Oliveira, estudante de ciência da computação e criador do grupo de pesquisas, chamado WearIT. O óculos para cegos é o primeiro projeto pensado para dar conta da grande população de deficientes visuais. Para chegar ao produto, foi preciso reunir estudantes de engenharia, psicologia, design, marketing, administração e ciência da computação. Os trabalhos começaram no início de 2013.

Equipado com GPS, o óculos  usa raios ultrassônicos para mapear o caminho em um ângulo de 120 graus e alertar para obstáculos
Equipado com GPS, o óculos usa raios ultrassônicos para mapear o caminho em um ângulo de 120 graus e alertar para obstáculos
Foto: Divulgação

O modelo atual, muito próximo do formato para comercialização, é apenas o sexto protótipo. No começo, o grupo pensou em um controle remoto, mas perceberam que ele ocuparia uma mão dos usuários, já ocupados com as bengalas-guia. Foi depois de um ano de estudos que o grupo percebeu que o óculos seria mais discreto e amigável, além de resolver uma demanda importante para este público: tecnologias que auxiliassem na proteção da parte superior do corpo.

“Nosso protótipo está funcionando 100%. Mas, para poder disponibilizar no mercado, ele tem que virar um produto. Estamos lutando para que isto aconteça o quanto antes”, afirma Oliveira. O próximo passo é desenvolver outras tecnologias para vestir que atendam a públicos portadores de deficiências. “Estamos começando a pensar em algo com ondas cerebrais, talvez para pessoas com paralisia cerebral”.

Fonte: Óculos com GPS para cegos dá origem a negócio inovador em PE - Terra

Construir pode ser quase 200% mais barato do que comprar imóvel pronto

Em abril desde ano, o custo médio nacional da construção civil alcançou o valor de R$ 923,58 por m²
Na hora de realizar o sonho da casa própria, muitas pessoas procuram um imóvel novo pronto, na planta ou usado que precise de algumas reformas. No entanto, construir a propriedade pode sair mais em conta.Segundo o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo IBGE e pela Caixa Econômica Federal, o custo médio nacional da construção civil em abril deste ano alcançou o valor de R$ 923,58 por m². O resultado leva em consideração os custos dos materiais (R$ 502,33) e da mão de obra (R$ 421,25).Em contrapartida, segundo o índice FipeZap do mês de maio, mesmo com os preços dos imóveis prontos tendo registrado queda real no período, o valor anunciado do m² médio das 20 cidades estudadas foi de R$ 7.599. Ou seja, de um modo geral, construir a própria casa é mais barato do que comprar uma pronta, obviamente que dependendo do custo do terreno, além dos materiais e mão-de-obra envolvida.De acordo com a Cemara Loteamentos, um lote de 200 m² na cidade de Piracicaba, por exemplo, custa em torno de R$ 80 mil. Com esta metragem de terreno é possível construir uma casa de no mínimo 100 m² com R$ 92 mil (materiais e mão-de-obra), e incluindo o preço do terreno, o valor total da casa custaria R$ 172 mil. De acordo com dados do Secovi-SP o valor do metro quadrado médio em Piracicaba é de R$ 4.909, ou R$ 490 mil para uma casa pronta de 100 m². A diferença entre construir ou comprar, neste caso, seria de 184%.Quem for financiar a obra, antes de ir ao banco, o ideal é que construa pelo menos 20% do total, o que normalmente corresponde à fundação e início da estrutura básica. “Isso é importante porque as linhas de crédito para a construção são mais atraentes quando o financiamento não é de 100% da obra”, explica Carla Roberto, gerente de vendas da Cemara Loteamentos.Outra dica é definir as etapas da construção e os gastos necessários em cada fase antes de iniciar qualquer atividade. Os projetos arquitetônico, hidráulico e elétrico devem ser realizados com antecedência, pois assim é possível fazer uma projeção real do orçamento e do custo final, além de evitar gastos adicionais no decorrer da obra. Também é importante efetuar uma cotação com empresas diferentes para a compra do material de construção.
Fonte: Construir pode ser quase 200% mais barato do que comprar imóvel pronto - MSN

O que todo empreendedor deve saber antes de abrir uma empresa

Abrir uma empresa não é só ter sonhos, e sim colocar os pés no chão e seguir diversas legislações brasileiras
Para abrir uma empresa basta ter uma boa ideia, clientes e força de vontade para trabalhar duro, certo? Não. Antes de alcançar o sonho do empreendedorismo, é preciso passar por algumas etapas chatas do processo: a burocracia brasileira.Para o coordenador de departamento de legalizações e comercial da Prolink Contábil, Telmon Oliveira, é fundamental se organizar e seguir diversos passos, que vão deixar o empreendimento regularizado e apto a exercer suas funções."Uma das prioridades que o empreendedor deve ter é uma parceria com contadores de confiança, que, por serem especialistas, irão cuidar de toda burocracia que envolve a gestão fiscal e contábil de uma empresa, o que, certamente, evitará dores de cabeça no futuro", explica.Veja seis passos fundamentais para passar pela papelada:1- Junta Comercial:é necessário fazer o registro da empresa e seu enquadramento correto, de acordo com o perfil. Também deve ser feita uma pesquisa do nome empresarial para saber se não existe outro; depois deve ser preenchido requerimento de empresário. Nessa etapa é necessário solicitar uma consulta à prefeitura municipal para saber se é possível exercer as atividades desejadas no local onde a empresa funcionará, além de solicitar alvarás e licenças. Não alugue nenhum ponto sem saber se seu negócio poderá funcionar nele;2- Autorizações:aprovação prévia de órgãos e entidades governamentais deve ser pedida, dependendo do tipo de negócio;3- Faça inscrição no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica):em quase todas as Juntas Comerciais essa inscrição pode ser feita juntamente com o arquivamento do Requerimento de Empresário. Porém, se sistema da sua cidade ou estado não esteja integrado, essa inscrição deve ser efetuada após o registro na Junta Comercial.4- ICMS:se a empresa exercer atividade industrial ou comercial, deve ser feita inscrição na Secretaria Estadual da Fazenda como contribuinte do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias).5- Serviços:se a empresa exercer atividade de serviços, providencie a inscrição na Secretaria de Finanças ou de Fazenda da Prefeitura. Em vários municípios essa solicitação se dá simultaneamente com a solicitação do Alvará de Funcionamento.6- Últimos cadastros:faça sua inscrição  no FGTS (Caixa Econômica Federal) e também nos conselhos de classe, quando for o caso (CREA, CRM, CRC etc.)
Fonte: O que todo empreendedor deve saber antes de abrir uma empresa - MSN

As 49 startups mais inovadoras do mundo

A lista, feita pelo World Economic Forum, mostra quem são os pioneiros em inovação tecnológica no mundo
Inovação serve também para ajudar quem precisa (Foto: Reprodução )
O que faz uma empresa de fato inovadora e pioneira? Desde 2000, o World Economic Forum mapeia as mais inovadoras em tecnologia do mundo. Para chegar lá, as startups precisam reunir cinco fatores: inovação, potencial de impacto, protótipo, viabilidade e liderança.
Um comitê formado por especialistas em tecnologia avalia os candidatos de setores como saúde, energia, TI e mídia. Empresas como AirBnb, Google, Kickstarter e Twitter já fizeram parte dos selecionados em anos anteriores. Veja os 24 escolhidos de 2015:
1. 1 Mainstream: desenvolveu uma nova tecnologia para transmissão de TV.2. 1QB Information Technologies: primeira empresa a desenvolver softwares de uso comercial para computadores quânticos.3. Alation: a plataforma observa o comportamento de usuários e sistemas com grandes volumes de dados para se manter atualizada.4. AliveCor: com um tablet ou smartphone, o usuário consegue monitorar a atividade cardíaca e até prever um infarto.5. Avalanche Biotechnologies: a empresa pesquisa novos medicamentos para tratar doftalmológicas, como a cegueira.6. Avellino Labs: desenvolve testes genéticos para determinar as chances do indivíduo ter distrofia corneana granular.7. Axcient: a empresa oferece estruturas de TI na nuvem, para companhias de pequeno e médio porte.8. Ayasdi: criou uma técnica matemática para extrair informações de dados complexos e em grande quantidade.9. Blue River Technology: a empresa desenvolveu máquinas inteligentes para produção agrícola, que diminuem o impacto de práticas prejudiciais ao meio-ambiente.10. BlueOak: fez refinarias para reciclar metais e lixo eletrônico.11. Butterfly Network: criou um equipamento para ultrassom com baixo custo.12. Carbon Clean Solutions: criou uma forma eficiente de capturar e reutilizar CO2.13. Carbon3D: uma tecnologia mais rápida de impressão 3D para indústrias.14. CoeLux: uma janela com nanotecnologia capaz de reproduzir o céu e a luz solar em ambientes fechados.15. Consumer Physics: a empresa tem uma tecnologia que determina os componentes de um objeto usando um pequeno scaner.16. CrowdStrike: um sofisticado sistema de defesa contra crimes virtuais.17. Darktrace: analisa o comportamento de equipamentos, usuários e redes para prevenir ataques cibernéticos.18. Data Theorem: sistema mapeia apps para identificar brechas e problemas de privacidade.19. Dataminr: mapeia várias fontes, como o Twitter, para identificar eventos em tempo real.20. Domo: organiza informações e dados de empresas para ajudar CEOs e executivos a tomarem decisões.21. Editas Medicine: consegue “desligar” genes que causam doenças.22. ElMindA: uma tecnologia não-invasiva que acompanha a atividade cerebral.23. EpiBone: a empresa criou uma tecnologia capaz de reconstruir ossos.24. FutureAdvisor: um gerente de investimentos automático e online.25. Ginger.io: a empresa fez um app que acompanha sua saúde mental, medindo níveis de paciência e depressão.26. Hampton Creek: criou uma receita de maionese à base de plantas, sem ovos.27. HealthTap: uma plataforma com mais de 60 mil médicos para atender pacientes online.28. Heliatek: uma nova tecnologia para películas de filmes que protegem contra luz solar em carros e janelas.29. Holomic: criou um laboratórios de exames usando apenas um celular.30. Inscopix: desenvolve pesquisas sobre o funcionamento detalhado do cérebro.31. iZettle: permite fazer transações de pagamento com cartão em celulares.32. Kite Pharma: a empresa farmacêutica desenvolveu uma nova terapia contra o câncer.33. Matternet: usa drones para fazer pequenas entregas.34. Mimosa Networks: oferece internet Wi-FI de alta velocidade em qualquer localidade.35. Miniwiz: transforma lixo em materiais brutos para serem utilizados novamente.36. Neon Labs: é uma plataforma que escolhe imagens automaticamente para conteúdos digitais.37. Novocure: a empresa pesquisa novas formas de tratamento de tumores usando campos eletrônicos.38. OpenGov: plataforma na nuvem para consulta de dados e informações financeiras do governo.39. Plant-e: a empresa conseguiu gerar eletricidade a partir de plantas.40. Protix Biosystems: produz insetos como fonte de nutrientes de forma controlada e escalável.41. Ripple Labs: um sistema para transferência de dinheiro internacional em tempo real e com baixo custo.42. Sedicii Innovations: verifica se senhas estão corretas sem precisar enviá-las a outros locais, evitando armazenamento indevido.43. Sensity Systems: transforma postes de luzes em sensores que coletam dados.44. Spire Global: coleta dados de clima e marés através de satélites.45. Stem: armazenamento inteligente de energia que garante energia na conta de luz.46. Tokamak Energy: que tornar o uso da energia de fusão nuclear escalável e viável.47. TransferWise: plataforma para transferência internacional de dinheiro que evita taxas bancárias.48. Vicarious: a empresa desenvolveu inteligência artificial capaz de processar informações visuais como um ser humano.49. Wickr: plataforma de comunicação segura e criptografada.
Fonte: As 49 startups mais inovadoras do mundo - PEGN

Day 1: assista ao vivo às histórias de empreendedores inspiradores

Veja as histórias de grandes nomes do empreendedorismo brasileiro, como Jorge Paulo Lemann e Flávio Augusto
Promovido pela Endeavor, Day 1 apresenta empreendedores com histórias inspiradoras (Foto: Divulgação)
A edição 2015 do Day1, que acontece nessa quinta-feira (12/8), traz histórias de grandes nomes do empreendedorismo brasileiro. Neste ano, o palco vai mostrar como empreendedores construiram suas trajetórias.Estão confirmadas as presenças de Jorge Paulo Lemann, sócio da 3G Capital; Gustavo Kuerten, tricampeão de Roland Garros e sócio-fundador do Grupo Guga Kuerten; Flávio Augusto, fundador da Wise Up e do Instituto Geração de Valor; Daniel Wjuniski, empreendedor Endeavor e fundador do Minha Vida; Vilmar Ferreira, fundador da Aço Cearense; e Nelson Sirotsky, presidente do conselho de administração do Grupo RBS.As apresentações começam a partir das 18h30 e terão cerca de 25 minutos de duração.
Fonte: Day 1: assista ao vivo às histórias de empreendedores inspiradores - PEGN

Sebrae-SP abre inscrições para Feira do Empreendedor

Os interessados em abrir uma empresa ou incrementar seu negócio já podem se inscrever na Feira do Empreendedor do Sebrae-SP. O evento, que está em sua quinta edição, será realizado entre 20 e 23 de fevereiro de 2016, no Pavilhão do Anhembi, zona norte da capital paulista.

Durante a feira, que espera reunir 120 mil pessoas, 400 empresas irão expor seus produtos e serviços. Além disso, os participantes contarão com consultorias individuais e palestras, além de obter informações sobre microcrédito e orientações referentes à melhoria na gestão do negócio próprio.

Evento será realizado em fevereiro de 2016, e espera receber 120 mil pessoas
Evento será realizado em fevereiro de 2016, e espera receber 120 mil pessoas
Foto: Evento será realizado em fevereiro de 2016, e espera receber 120 mil pessoas / Shutterstock

A entrada é gratuita, e as inscrições podem ser feitas no site: https://feiradoempreendedor.sebraesp.com.br/.

Fonte: Sebrae-SP abre inscrições para Feira do Empreendedor - Terra

Plataforma de crowdfunding capta investidores para MPEs

Recém-lançada no Brasil, EqSeed permite o financiamento coletivo de pequenos negócios com a promessa de distribuição futura de ações

Alguns anos atrás, o crowdfunding se popularizou como uma maneira de usar o potencial da internet para angariar recursos. Hoje, as campanhas vão desde bandas que recorrem diretamente aos fãs para financiar a produção de seus álbuns até pessoas comuns de vários países que se unem para tentar quitar a dívida externa da Grécia. As possibilidades abertas pelo financiamento coletivo são tantas que a prática já chegou ao mercado de capitais. Trata-se do equity crowdfunding, ou o investimento online para viabilizar micro e pequenas empresas (MPEs).

Iniciativas do gênero já existem em outros países há algum tempo, mas só agora começam a chegar ao Brasil. Uma delas é a EqSeed, plataforma de equity crowdfunding recém-lançada no país. Greg Kelly, sócio-fundador da empresa, explica que descobriu este modelo de negócios em 2011, quando trabalhava no mercado de capitais da Inglaterra, seu país natal. Em pouco tempo, os investimentos em MPEs feitos com a ferramenta cresceram, e hoje somam mais de 85 milhões de libras.

Greg Kelly acompanhou o crescimento do equity crowdfunding na Inglaterra e resolveu investir neste modelo de negócio no Brasil
Greg Kelly acompanhou o crescimento do equity crowdfunding na Inglaterra e resolveu investir neste modelo de negócio no Brasil
Foto: Divulgação

“Acredito que é um modelo forte para atrair investimentos. Como sou casado com uma brasileira, decidi me mudar e lançar uma plataforma aqui, que tem uma grande cultura de pequenas empresas, mas não de investimento nelas”, argumenta Greg.

Facilitando investimentos O sócio-fundador da EqSeed afirma que a grande vantagem que a plataforma oferece às MPEs é a maior facilidade para atrair investimentos, processo muito complicado e demorado para os pequenos empreendimentos que tentam fazer isso da maneira tradicional.  “São negócios que têm de 2 a 5 pessoas, e elas não contam com muito tempo nem experiência para fazer este papel. Com a plataforma, é possível postar tudo e atrair os interessados para visitar a página”, explica.

Qualquer empresa pode criar uma campanha na plataforma, desde que seu faturamento seja de até R$ 3,6 milhões e a operação de captação seja aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regula o mercado de capitais no Brasil. O aporte mínimo é de R$ 1 mil, e pode ser feito por qualquer pessoa física ou jurídica. No entanto, Greg explica que este tipo de investimento é de longo prazo, alto risco e baixa liquidez. “Por isso, recomendamos que a pessoa não ultrapasse 10% do seu patrimônio líquido, e que não precise deste dinheiro nos próximos cinco anos”, diz.

Por outro lado, caso a aposta dê certo, o retorno pode ser bastante significativo. Isso porque o investidor receberá uma proporção de ações equivalente ao capital investido. “Uma dificuldade que existe no Brasil é que a figura das sociedades limitadas não foi feita para receber investimento. Por isso, quem apoia uma campanha na EqSeed recebe notas conversíveis, que serão transformadas em ações quando passar de quatro anos ou quando o faturamento do negócio superar R$ 3,6 milhões e ela virar uma sociedade anônima (S/A)”

A ferramenta foi lançada no Brasil há apenas um mês, e Greg espera fechar o ano com três projetos de captação, cada um com pelo menos 50 investidores. Já para 2016, ele acredita que a ferramenta deve movimentar em torno de R$ 5 milhões. “Na Inglaterra, o sucesso foi tão grande que até as empresas maiores estão usando estas plataformas. Cerca de 60% dos negócios que obtêm sucesso são ligados à área de tecnologia, mas existem muitos tradicionais que também estão se saindo bem”, encerra.

Fonte: Plataforma de crowdfunding capta investidores para MPEs - Terra

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