Empreendedores catarinenses participam de programa de incentivo do BID

Programa identifica negócios inovadores e com alto potencial de crescimento, capacita, dá visibilidade e conecta com investidores

Queila Nunes_Programa Inova Capital_Credito Nego Jr
“Economista de formação, financista por decisão e professor por paixão”, Álvaro Dezidério da Luz, 39 anos, desenvolveu a sua carreira conciliando a atividade profissional com a docência. Com a experiência de 20 anos como consultor e executivo de empresas, há um ano criou a AlvoEduca, que promove cursos de educação financeira presenciais e online. “Estamos conseguindo provar que, com a metodologia correta, é possível ensinar qualquer coisa, inclusive finanças, para qualquer pessoa que queira aprender”.
Ele integra o grupo de 30 participantes do Inova Capital – Programa de Apoio a Empreendedores Afro-Brasileiros,do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).  Inédito no país, o programa visa identificar empreendedores com ideias inovadoras, negócios de alto potencial de crescimento e com impacto social e ambiental e capacitá-los para que desenvolvam seus planos de negócios, apresentem a investidores e, desta forma, tenham acesso ao capital necessário para o seu desenvolvimento. Ainda, o programa desenha novos mecanismos de investimento públicos e/ou privados, direcionados a apoiar afro-empreendedores, e estuda as preferências dos consumidores negros.Álvaro afirma que o programa do BID permitiu modelar o negócio de forma a apresentar aos investidores. “Uma coisa é vender o produto. Outra é mostrar que o negócio é estruturado em forma de empresa de fato. Tenho certeza que a AlvoEduca cresceu muito neste aspecto”. Para o futuro, o economista espera se divertir cada vez mais com seu negócio e torná-lo sustentável.Com formação de tecnóloga em redes de computadores e cursos de sistemas de informação na UFSC, além de MBA em gerenciamento de projetos na FGV, Queila Nunes, 36 anos, também começa a colher frutos do programa. A ideia de criar a Bendita, uma plataforma digital que oferece serviços domésticos, surgiu quando realizava uma consultoria em uma agência de empregadas domésticas. “Lá pude conhecer como funciona uma empresa que atua nesse mercado e percebi que a tecnologia poderia ajudar a resolver muitos problemas. Foi então que iniciei o projeto de desenvolvimento da plataforma digital”, explica. Para ela, o reconhecimento do BID valida seus propósitos e a motiva a evoluir sempre para realizar seus sonhos. “O programa me deu a oportunidade de mostrar a Bendita para o Brasil e me fez subir outro degrau nessa caminhada empreendedora”, diz Queila Nunes, que pretende levar a Bendita para todos os estados do Brasil.O BID investirá R$ 500 mil até 2017 no Inova Capital – Programa de Apoio a Empreendedores Afro-Brasileiros.“Esta é uma temática estratégica para o BID porque os negros do Brasil somam 68 milhões de consumidores, conforme Estudos Data Popular, e 11 milhões de empreendedores, segundo relatório do Sebrae. Entretanto, somente 900 mil são empregadores. Além disso, os negros brasileiros representam 70% dos afrodescendentes da América Latina. Constatamos também que o acesso a financiamento e as capacidades de gerir um negócio sem dúvida persistem como importantes barreiras ao crescimento de todas empresas, contudo os empreendedores afrodescendentes muitas vezes enfrentam barreiras adicionais em decorrência de arranjos discriminatórios históricos. Diante desses desafios, resolvemos implementar o Inova Capital, que contempla ações de capacitação, mentoria, coaching e de aproximação entre afro-empreendedores e o mercado investimento”, afirma Luana Marques Garcia, especialista em Desenvolvimento Social da Divisão de Gênero e Diversidade do BID.O objetivo é aumentar a participação de negros e de negras entre as maiores empresas do Brasil, por meio de ‘empreendedores embaixadores’, para mostrar aos mercados que é possível ter muito retorno investindo em negócios e ideias de afrodescendentes, “os quais desenvolvem produtos e serviços com efetivos impactos social e ambiental, e beneficiando muito além dos segmentos predominantemente negros”, sinaliza Luana, salientando que “há vantagens na diversidade de investimentos”.Em julho, o programa realizou uma rodada de pitches inédita na América Latina – a primeira competição de negócios de empreendedores afrodescendentes para investidores brasileiros, junto com a Anjos do Brasil.O Banco Interamericano de Desenvolvimento também está conduzindo um levantamento no país sobre o mercado afro-brasileiro, envolvendo preferências de marcas, comportamento do consumidor e publicidade nas redes sociais. E, em 10 de novembro, realizará, com o apoio do Itaú, o evento internacional “O Ecossistema para a Promoção do Crescimento de Negócios de Alto Impacto Social | Conexão Estados Unidos – Brasil”, em São Paulo (SP).O site www.inovacapital.net.br traz detalhes desta iniciativa e o perfil dos 30 afro-empreendedores participantes.Fonte: Empreendedor

Startups receberão mais investimentos com Crescer Sem Medo

Startups receberão mais investimentos com Crescer Sem Medo

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O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, destacou nesta segunda-feira (29) a importância da aprovação do Crescer Sem Medo para estimular os investimentos e o desenvolvimento das startups no Brasil. O projeto tem um capitulo especial que regulamenta a figura do investidor-anjo. Afif participou da assinatura do convênio de Cooperação Técnica entre o Sebrae e o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), que vai ampliar a participação da instituição no programa InovAtiva Brasil, destinado ao desenvolvimento de startups.

A cerimônia ocorreu na Escola de Negócios do Sebrae em São Paulo, onde foi realizado desde sábado (27) o encerramento do primeiro ciclo de atividades do InovAtiva Brasil do ano. O evento teve mentoria, treinamento e conexão das empresas com investidores e clientes. Foram selecionadas 125 startups para a etapa final do programa, quando os participantes têm a oportunidade de apresentar seus projetos a potenciais clientes, investidores e parceiros durante o Demoday, realizado na segunda (29), no entanto, somente 119 compareceram.

O presidente do Sebrae ressaltou que o capítulo do projeto sobre os investidores-anjos trata exatamente do momento vivido pelos participantes do InovAtiva Brasil, que estão em busca de investidores. “Nós sabemos que, quando há um aporte de capital de um investidor-anjo, a empresa perde a condição de estar no Simples. Ela já começa no complicado. Em um ambiente assim, com certeza o Steve Jobs não existiria no Brasil. Ele seria exterminado no nascedouro”, afirmou Afif.

De acordo com o Crescer Sem Medo, a empresa continuará no Simples mesmo que receba um aporte de capital. E o projeto desvincula do investidor o risco da administração do negócio. “Essa separação é fundamental, já que são criados passivos trabalhistas que são impossíveis de pagar. Ajudará a unir o ímpeto de quem vai investir com o das startups que estão acelerando o seu desenvolvimento para poder crescer sem medo”, ressaltou o presidente do Sebrae.

O projeto já foi aprovado pelo Senado e está para ser votado novamente na Câmara dos Deputados. Em seguida, deve ir para a sanção da Presidência da República. O ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), Marcos Pereira, elogiou o Crescer Sem Medo e diz que conversará com a bancada do PRB – partido do qual é presidente licenciado – para que se mobilize na Câmara a fim de aprovar o projeto.

Fonte: Empreendedor


Franquias oferecem promoções e facilidades no parcelamento das taxas

Delícia de Bolos Caseiros e DocSystem DocScan concedem descontos e facilidades de parcelamento
Investir em franquias de baixo orçamento, as chamadas microfranquias, é uma das alternativas para fugir definitivamente do desemprego. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),no segundo trimestre do ano, 11,6 milhões de pessoas estão desempregadas no País.
As microfranquias, além de serem um negócio de baixo orçamento, no máximo R$ 80 mil reais, oferecem menores riscos ao empreendedor do que um empreendimento próprio, pois trata-se de um modelo de negócio já formatado, testado e consolidado. Uma oportunidade de lucro em meio à crise. Para facilitar ainda mais a entrada do brasileiro no ramo do empreendedorismo, algumas redes estão realizando promoções e concedendo desconto na taxa de franquia, além de facilidades de parcelamento.A Delícia de Bolos Caseiros, da BN Participações, é um desses casos.  Para marcar a sua entrada no segmento de franchising, a marca realiza uma campanha de lançamento que dará desconto na taxa de franquia para os 10 primeiros investidores. De acordo com o sócio-diretor da BN Participações, Salvatore Privitera, o valor normal da taxa de franquia é de R$ 30 mil, mas para os 10 primeiros investidores será cobrado o valor de R$ 20 mil em pagamento à vista.O montante ainda pode ser parcelado, sendo R$ 10 mil no ato e mais 4 parcelas de R$ 3 mil. “A Delícia de Bolos Caseiros é uma microfranquia com expertise na comercialização de bolos, que tem por objetivo proporcionar ao franqueado um negócio simples, rentável e que possa ser desenvolvido no âmbito familiar”, comenta Privitera. Ele ressalta ainda que, de acordo com dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising), o segmento de alimentação foi um dos que mais teve sucesso dentro do franchising em 2015, crescendo 8,9% em faturamento, em relação ao ano anterior.Outro diferencial da marca é a formatação do ponto comercial. Projetada para espaços a partir de 40m2, com pequenas adaptações ela pode ser instalada na própria casa do franqueado, como por exemplo a garagem ou em estabelecimentos comerciais, de acordo com a necessidade de cada empreendedor.O prazo de retorno de investimento é de apenas 15 meses, com faturamento médio mensal estimado de R$ 40 mil e lucratividade de 40% do faturamento bruto. “Nossa intenção foi criar uma franquia com a cara da família brasileira, algo que além de agradar ao paladar da nossa população, coubesse no bolso do brasileiro, que tem muita vontade de ter o próprio negócio, mas dispõe de pouco capital”, comenta Privitera. No primeiro ano de atuação, a marca pretende inaugurar 20 unidades em todo o Brasil.A DocSystem Corporation – líder em soluções para Gestão de Documentos, Conteúdo e Processos – também realiza uma promoção para a sua mais nova marca, a DocSystem DocScan, microfranquia exclusiva para digitalização de documentos.O investimento inicial da DocScan é de R$ 12 mil, mas para os primeiros 50 investidores será concedido um desconto de 50%, ou seja, por apenas R$ 6 mil o empreendedor terá seu próprio negócio no segmento de tecnologia. Neste valor está incluso um curso de qualificação nas melhores práticas de digitalização e de prospecção de soluções de gestão documental e de processos – Curso CDIA+ (Certified Document Imaging Architect – da CompTIA).O franqueado recebe também uma suíte de digitalização e de gestão de documentos e processos de primeira linha e um scanner Kodak i2400 (em comodato). “O principal diferencial da DocSystem em relação ao mercado é sua preocupação com a qualificação do franqueado e com a qualidade dos serviços e produtos fornecidos”, ressalta Mario Salles, Gerente de Negócios Corporativos da DocSystem.A média de retorno da franquia é de apenas 7 meses e o faturamento do primeiro ano gira em torno de R$ 5 mil por mês, com lucro operacional estimado em 56% sobre os serviços e vendas. Um dos fatores que torna esse modelo mais rentável, é o fato de o franqueado atuar em home office e prestar serviços nas instalações dos clientes. “A DocScan é voltada para pequenos investidores que buscam um negócio rentável e seguro”, explica Lecivânia Martins, Vice-Presidente de Marketing e Vendas da DocSystem. Este modelo de negócio é indicado para cidades com mais de 50 mil habitantes.Fonte: Empreendedor

QUER GANHAR DINHEIRO? INVISTA COMO LEMANN

A filosofia de Lemann pode ser replicada em vários tipo de negócios

Jorge Paulo Lemann, empresário, durante Day 1, da Endeavor (Foto: Dennis Ribeiro/Endeavor)
Nenhum investimento do empresário Jorge Paulo Lemann, sócio do fundo 3G, controlador de um império de importantes empresas globais, como AB InBev, Burger King e Heinz/Kraft, é feito da noite para o dia. Assim como ocorre nos grandes negócios, a tomada de decisão para entrar em empresas de menor porte e consideradas "fora da curva" é muito bem planejada, apurou o jornal O Estado de S. Paulo.
Com estilo marcado sobretudo pela meritocracia, corte de custos e planos de longo prazo, a filosofia de Lemann (que tem Marcel Telles e Beto Sicupira como sócios no fundo 3G), pode ser replicada em vários tipo de negócios, segundo fontes.
No caso do aplicativo de mensagens instantâneas Snapchat, o fundo Innova Capital, no qual Lemann é investidor, avaliou que a companhia, com sede na Califórnia, tem grande potencial que crescimento no Brasil. Com perfil ativista, o fundo não se dá por satisfeito em participar de suas apostas apenas com dinheiro. Gosta de influenciar na gestão e participar das decisões, mesmo não sendo o sócio controlador do empreendimento.Não à toa, em maio, Lemann fez um curso na Singularity University, instalada no centro de pesquisa da Nasa, no Vale do Silício (Califórnia), para se informar sobre inovação e entender melhor sobre a lógica das empresas deste setor.O investimento em tecnologia, porém, começou já há alguns anos. O Innova investiu na empresa de aplicativos Movile em 2014, por acreditar no potencial da desenvolvedora brasileira, fundada em 1998 e hoje controlada pela empresa sul-africana Naspers a mesma que possui participação no Buscapé.Nos últimos anos, a Movile foi fazendo aquisições e hoje é dona de apps importantes, como iFood e Playkids, que já têm atuação fora do Brasil.Das oito companhias investidas pelo Innova, outras três atuam no setor de tecnologia, como a Accera, empresa nacional especializada em soluções de gestão da cadeia de suprimentos, que tem fatia minoritária na Visor, de inteligência de mercado; e a TradeForce, de gestão e trade marketing.No entanto, o fundo também investe em negócios da "economia real", de pequeno porte, mas com forte potencial de expansão. São os casos da rede de padarias Benjamin, com 12 unidades; da Diletto (fabricante de picolés) e da Dauper (que produz ingredientes alimentícios e cookies).Na Benjamin, a Innova entrou em agosto de 2015, em parceria com a gestora Península, do empresário Abilio Diniz, ex-dono do Grupo Pão de Açúcar (GPA) e acionista do Carrefour global e da BRF. Os dois megainvestidores acreditam que a rede pode se tornar uma das maiores do País, uma vez que esse mercado é pulverizado.Para entender como esse segmento funciona, Abilio, Lemann e gestores da Innova fizeram, juntos, visitas a grandes redes de padarias na Califórnia. "Agora, as pessoas brincam sobre quando a rede de padaria vai atingir 5 mil unidades, uma cobrança de Abilio, e quando atingirá seu primeiro US$ 1 bilhão, uma meta de Lemann", disse um empresário à reportagem.Na trajetória de sucesso de Lemann, nem todos os investimentos foram bem sucedidos. Um desses casos é o da maior ferrovia do País, ALL (hoje Rumo-ALL), onde a "trinca" do 3G investiu quando ainda fazia parte da GP Investments.A mesma lógica de gestão foi usada no negócio, mas não deu os mesmos resultados, segundo fontes. Nos EUA, o 3G chegou a aplicar na CSX, do mesmo ramo, em 2007, mas acabou desistindo da empreitada em 2011, após não conseguir comprar o controle da empresa.DesafioQuando o investimento do Innova no Snapchat veio a público, em maio, o mercado se surpreendeu com a ousadia de Lemann. "O desafio de Lemann é transpor a filosofia de meritocracia e de corte de custos a uma empresa de inovação", diz a jornalista Cristiane Correa, autora de 'Sonho Grande', que conta a trajetória do trio Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira.Para Sérgio Lazzarini, professor do Insper, o corte de custos é mais empregado em empresas maduras da economia real. "Já a meritocracia se aplica perfeitamente a uma empresa como a Snapchat. Nesses casos, o incentivo a quem traz inovação e novas ideias são participações na própria empresa." Procurados, Lemann e Innova não quiserem se pronunciar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.Fonte: Pequenas empresa e grandes negócios

Bluestar Silicones vai inaugurar unidade em Joinville

Representantes da empresa Bluestar se reuniram com o governador

Fábrica de silicones vai inaugurar unidade em Joinville em setembro /
Representantes da empresa Bluestar se reuniram com o governador Raimundo Colombo.
Foto: Julio Cavalheiro - Secom
Será inaugurada no dia 15 de setembro, em Joinville, uma fábrica de silicones da empresa Bluestar. A unidade ficará no condomínio empresarial Perini Business Park. A cerimônia contará com a presença do governador Raimundo Colombo, que celebrou o investimento no Norte do Estado e relembrou a decisão de não aumentar impostos.—  Diante da queda generalizada da arrecadação em todo o país, poucos estados conseguiram não aumentar impostos. A maioria optou pelo caminho contrário e já fez reajustes. Mas não aumentar os impostos em Santa Catarina é uma decisão estratégica acertada, resultado de um esforço muito grande. E a vinda de novas empresas como a Bluestar comprova isso — afirmou, durante encontro com o presidente da empresa, Lucas Freire.A Bluestar manterá sua sede administrativa em São Paulo, mas fechou a unidade fabril na cidade de Santo André para transferir a produção para Joinville. O protocolo de intenções com o governo catarinense para o investimento foi assinado há dois anos. Como fatores que influenciaram a decisão,  Lucas Freire, elogiou a infraestrutura logística de Santa Catarina, especialmente a portuária, e a qualidade da mão de obra catarinense, ressaltando que o setor químico gera vagas que exigem maior qualificação e, para tanto, também remunera melhor.—Estamos extremamente contentes com a nossa escolha — afirmou.Fonte: A Notícia

Avon investe em operação brasileira para sair da crise

O Brasil, mercado número um da Avon desde 2010, ganhará mais relevância.

Após perder 85% do seu valor de mercado em cinco anos, a Avon está executando um plano de reestruturação mundial para tentar se recuperar. Os primeiros passos já foram dados: a companhia separou as operações da América do Norte em uma nova empresa, vendida em dezembro para o Cerberus, famoso por investir em empresas em crise.
Agora o foco é enxugar custos e direcionar investimentos para países emergentes. Com isso, o Brasil, mercado número um da Avon desde 2010, ganhará mais relevância."Estamos focados nas áreas certas e o Brasil é uma delas", ressaltou a presidente mundial da Avon, Sheri McCoy, em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo na semana passada, durante visita ao País.
Removidos os resultados da América do Norte, o Brasil respondeu por entre 20% e 25% da receita da Avon entre 2013 e 2015.No processo de reestruturação, a empresa transferiu a sede dos Estados Unidos para o Reino Unido, em busca de custos tributários mais baixos e, com o intuito de alocar as divisões globais da companhia mais perto dos principais mercados, mudou para o Brasil a base dos líderes mundiais de quatro áreas - cuidados pessoais, da linha de maquiagem Color Trend, fragrâncias femininas e masculinas.A ordem é apostar em marketing e na criação de novas ferramentas que ajudem as revendedoras a fechar negócios nas redes sociais.O corte de despesas também é vital. Até 2018, a empresa pretende reduzir US$ 350 milhões em custos anuais e eliminar 2,5 mil empregos no mundo. Sheri não informou o total de demissões no Brasil, mas afirmou que é uma "porção menor", focada nas áreas administrativas.DesafioOs números da Avon dão ideia do tamanho do desafio da empresa. Desde 2012, a companhia divulga prejuízos líquidos, que somam US$ 1,8 bilhão até o primeiro trimestre deste ano, de acordo com a Economática. A margem líquida está negativa. A receita está em queda, em parte por causa da desvalorização das moedas emergentes em relação ao dólar. Mas, mesmo em real, a empresa vendeu 7% menos no primeiro trimestre.Fragilizada, a Avon se tornou alvo de investidores ativistas, que compram participações minoritárias e depois pressionam a companhia a fazer mudanças para melhorar o resultado. Em dezembro, o fundo Barington Capital, dono de cerca de 3% da Avon, chegou a enviar uma carta ao presidente do conselho da empresa na qual sugeriu uma reestruturação e a troca de liderança da companhia.Cerca de 15 dias depois, a Avon anunciou a operação com o Cerberus. O fundo fez um aporte de US$ 605 milhões na empresa, em troca de 80% da divisão da América do Norte e de uma fatia de 16% na Avon. "Eles não conseguiram um bom retorno financeiro. O valor da operação reflete os desafios da empresa", disse o analista do banco UBS da área de bens de consumo, Stephen Powers.Em 2012, a multinacional de cosméticos Coty chegou a fazer uma oferta de US$ 10 bilhões pela Avon, que hoje vale menos de 20% da antiga proposta (cerca de US$ 1,68 bilhão). O analista do UBS ressaltou, no entanto, que a venda da divisão da América do Norte foi uma decisão correta, já que consumia muito esforço de gestão e investimentos. Para ele, a marca não tem grande potencial de crescimento nos EUA.Em março, a Avon fez um acordo com o Barington e aceitou que o fundo ativista indicasse um diretor independente para a empresa. O presidente do Barington, James Mitorotonda, disse que, apesar de estar "desapontado" com o valor da negociação com o Cerberus, vê a entrada do fundo no negócio como positiva. "Nós já vimos significativas mudanças no curto prazo após o investimento, incluindo um plano de redução de custos expressivo e de realocação da sede da empresa", afirmou.Ele ressaltou, no entanto, que espera que a companhia anuncie novas iniciativas de cortes de custo e ganhos de receita.Virada?Sheri reconhece que a empresa errou, mas ressalta que agora ela está no caminho correto. "Sim, nós tivemos momentos desafiadores e eu acho que a divisão da América do Norte era parte do problema. Não estivemos tão focados em algumas regiões e na necessidade de investir nelas", afirmou.No Brasil, enquanto a empresa americana sofria, os concorrentes avançaram. Em 2010, a Avon era a terceira empresa no mercado brasileiro de beleza e cuidados pessoais, com 8,8% de participação, atrás de Natura e Unilever, segundo a Euromonitor. Em 2015, caiu para a sétima posição, com fatia de 5,7%, superada por empresas como O Boticário e LOréal.O analista da Euromonitor Guilherme Machado explicou que a Avon perdeu espaço pelas mudanças de mercado e pelo aumento da competição. "Com o avanço do varejo nas cidades médias, a capilaridade antes exclusivamente alcançada pelas consultoras de vendas diretas foi uma vantagem competitiva que perdeu sua força", disse.Sheri reforçou que as mudanças já começaram e que a empresa voltou a ganhar espaço no País em março - cerca de 1 ponto porcentual, segundo dados da Nielsen. "Nós acreditamos realmente que a Avon está em um momento de virada."Quatro analistas consultados pelo jornal O Estado de S. Paulo consideram acertada a decisão da empresa de investir no Brasil, mesmo em tempos de crise, ressaltando que há oportunidades de longo prazo no segmento. Alguns, como Powers, do UBS, até acharam os planos da Avon tímidos por aqui. "Quando você olha o quanto a competição cresceu no Brasil e o quanto a Avon ficou para trás, não estou convencido de que será suficiente."Redes sociaisEnquanto sua maior rival no Brasil, a Natura, inicia a expansão no varejo, a Avon seguirá com foco nas vendas diretas, estratégia usada desde sua fundação, há 130 anos.No seu plano de reestruturação, a Avon quer transformar o "porta a porta" em uma venda digital. "Eu sei que falar em vendas diretas parece antiquado. Mas eu realmente acho que depende de como você pensa nisso", afirmou a presidente mundial da Avon, Sheri McCoy. "Sempre foi um social commerce e existe uma grande oportunidade de usar a tecnologia para criar um porta a porta contemporâneo."A Avon vai investir em tecnologias para ajudar as consultoras a vender. A empresa está criando um arsenal de marketing específico para elas compartilharem no Facebook, Instagram ou Whatsapp. No próximo trimestre, a Avon vai lançar no Brasil um novo sistema para as consultoras, que vai facilitar a integração do conteúdo da Avon com o celular delas. Na Turquia, as consultoras já tem um aplicativo, batizado de "espelho mágico", que simula como fica a maquiagem na foto da cliente.Esse app virá para o Brasil e vai ajudar as consultoras a vender, disse Sheri. A Avon também vai recorrer à ciência. "Temos 200 cientistas na área de desenvolvimento de produtos e 600 patentes, mas nunca usamos isso no marketing", afirmou a vice-presidente de marketing da Avon, Marise Barroso. Resultados de testes cegos com consumidor e detalhes sobre inovação vão entrar no catálogo e nas campanhas para a televisão.LojasQuestionada se a empresa poderá seguir o caminho da Natura e abrir lojas próprias, Sheri refutou a ideia. "Eu olhei as lojas e me pareceu que é mais um espaço para experiência de marca do que para trazer volume de vendas", disse.Ela insiste que recomendação de amigos é o principal fator de escolha de um produto de beleza e que a venda direta dá esse "toque pessoal" às vendas. "Não seria possível se nossas 6 milhões de consultoras estivessem em uma loja de departamentos."Para o consultor Maximiliano Bavaresco, sócio-fundador da Sonne Branding, a Avon está certa em apostar no avanço das vendas diretas nas redes sociais. "É uma nova frente. Mas só a venda direta não atende todas as consumidoras. O mercado é multicanal", disse.Ele lembrou que concorrentes como O Boticário, Natura e LOréal vendem em diferentes canais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.Fonte: PEGN

Presidente da rede Condor é um otimista

Joanir Zonta concedeu entrevista ao colunista sobre a chegada de uma unidade a Joinville

Claudio Loetz: presidente da rede Condor é um otimista Maykon Lammerhirt/Agencia RBS
Joanir Zonta é o presidente da rede Condor Foto: Maykon Lammerhirt / Agencia RBS
Claudio Loetz

A Noticia – A rede Condor chegou a Joinville com algum atraso em relação ao previsto pelo senhor?

Joanir Zonta – É verdade. Queríamos inaugurar a loja em 2014. Não foi possível porque, mesmo com o terreno comprado em 2012, precisamos fazer demorada análise de solo. Assim, fizemos tudo o que era necessário. Construímos uma laje de um metro na área do estacionamento, sobre a qual o prédio está apoiado.AN – Por que vir para Joinville?Zonta – A cidade está crescendo muito. Pesquisa de mercado demonstrou a viabilidade econômica de abrirmos uma unidade aqui.AN – A escolha do local obedeceu a que critério?Zonta – A logística foi decisiva. O tempo que as pessoas demoram para chegar ao endereço da rua São Paulo com rua Florianópolis é de dez minutos, vindo de qualquer ponto da cidade. Locais com muitos semáforos a transpor são inadequados.AN – O consumidor mudou de comportamento nos últimos anos. Como a crise econômica afeta o teu negócio?Zonta – O consumidor mudou, sim. Mas em dois setores ele não mudou. Nem nas compras de itens de beleza, nem no ramo de alimentação. O que mudou foi o comportamento na hora de optar por produtos de limpeza. Aí, sim, as pessoas procuram marcas mais baratas.AN – A Condor planeja abrir novas lojas, além da de Joinville?Zonta – Inauguramos uma loja na Grande Curitiba em março; e outra será aberta em Curitiba, no segundo semestre. O Brasil tem potencial enorme. Temos três projetos para 2017. Nenhum para outras cidades catarinenses. A intenção para expandir no Estado existe, mas vai demorar mais um pouco.AN – Qual seu sentimento em relação a macroeconômica do Brasil?Zonta – Estou otimista. Vivemos antes de Temer e, agora, com Temer. Temer vai adquirir confiança dos investidores internacionais e isso vai melhorar o ambiente geral para a atividade econômica. Acredito que o presidente interino e seu ministério vão conquistar credibilidade.AN – A Condor chegou a Joinville. Preocupa possível vinda do grupo Carrefour, já que o Walmart está presente com a marca Big?Zonta – O Walmart fechou mais de 130 lojas nesse ano. O Carrefour está investindo em lojas do modelo atacarejo. Não compete conosco. O mercado da região Sul é super competitivo. Por isso, é mais difícil atingir os consumidores. Nós sempre gostamos de trabalhar com o consumidor final.AN – O senhor atua há 42 anos no negócio de alimentação. Quais principais mudanças vivenciou?Zonta – Vivi várias transformações. A mais radical aconteceu no governo de Fernando Collor (1990-92). Foi quando houve a abertura do mercado nacional aos produtos de fora do país. Isso possibilitou a entrada de mercadorias como eletrodomésticos, produtos de beleza, higiene. O impacto foi muito grande. Tivemos – como todos os outros – de nos adaptarmos à situação.AN – E hoje, como enxerga o consumidor?Zonta – Atualmente, em vez dele trocar de carro a cada ano, espera uns três anos. Também fica um tempo maior com a televisão. O mesmo é com o celular. Estas são mudanças de hábitos já notados.AN – Também está trocando de marca.Zonta – Sim. Esse já nem é um fato tão recente. O consumidor está deixando de fazer propaganda da indústria. Ele já não compra porque a marca é famosa.AN – O consumo de itens alimentares se mantém estável.Zonta – A venda de itens de alimentação não cai. O povo etá comendo mais em casa. Reunir amigos em casa é mais barato do que ir a restaurante. E tem o fator da insegurança, que afasta as pessoas das ruas.Fonte: A Notícia

Rede de gestão de impostos - franquia por R$9 mil

Modelo home office da Tributarie é econômico

tributos
A Tributarie, referência nacional em gestão de impostos, lançou no mês de maio modelo compacto de franquia para quem quer entrar no ramo tributário. Para aderir ao negócio, o franqueado desembolsa apenas R$ 9 mil.“É um modelo compacto de alto rendimento. Iniciativas semelhantes no mesmo mercado tem custos que chegam a ser dez vezes maiores do que o nosso”, explica Wander Brugnara, presidente do Grupo Brugnara, da qual faz parte a Tributarie.Para começar a operar, o franqueado precisa de apenas um computador e um celular próprio. O modelo consiste na prospecção de empresas de médio porte que possuam problemas com o gerenciamento de seus impostos.“Estamos no mercado desde os anos 90, com trabalhos realizados para mais de 2 mil empresas. Números levantados pelo nosso departamento de auditoria mostram que mais de 90% das empresas pagam seus impostos de forma indevida ou duplicada”, explica Wander.Para tocar o negócio, no entanto, o franqueado não precisa ser profundo conhecedor da área tributária. Toda a execução da auditoria sobre créditos apurados com os possíveis impostos pagos de forma indevida ou duplicada são de responsabilidade da franqueadora.“O franqueado aprende a detectar empresas que possuam este tipo de problema, mas a fundamentação jurídica e apuração dos dados é feita em nossa sede, na cidade de Belo Horizonte”, explica Brugnara, que possui uma equipe composta por dezenas de juristas especializados na área tributária.O lucro do franqueado varia entre 25 e 50% do valor dos honorários pagos pela empresa que terá seus impostos pagos de forma incorreta devolvidos.Eventos pelo BrasilPara divulgar o modelo de negócios que é novidade no campo do franchising, a Tributarie realiza uma série de eventos pelo país. O primeiro deles aconteceu na cidade de Salvador, no dia 5 de maio, e contou com a presença de mais de 65 pessoas interessadas no negócio.A rede prepara um novo encontro, que acontece no dia 25, desta vez na cidade de Governador Valares, na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. O evento vai mostrar as projeções de lucratividade da franquia e dar um panorama nacional sobre a questão tributária no país como oportunidade de negócio.Fonte: Empreendedor

5 passos para encontrar um bom investidor

reuniao, parceria, socio (Foto: Divulgação)
É bem possível que você tenha sócios ou pessoas muito especiais na sua empresa –  principalmente se você que já começou seu negócio. Pessoas que entraram cedo na organização, e que, acreditando na sua ideia, ralaram e continuam ralando para colocar o sonho de pé.Essa formatação inicial é crucial para tudo. Você deve saber, mas é sempre bom reforçar: uma escolha acertada aumenta muito as chances de êxito do negócio. Já o sócio errado… muito bem, sabendo disso, investidores são, antes de mais nada,  sócios que não estarão direto no seu dia a dia, mas que gozarão de certos direitos e obrigações um pouco diferentes, como por exemplo:Direito formal de opinar e votar no curso do negócio – exercício do direito de voto em reuniões de conselho;Pode ter, sozinho, o direito de alterar o rumo estratégico da empresa – ex. vetos em certas decisões como investimentos relevantes, M&A, novas capitalizações, mudança do time de gestão;Em muitas situações, direito de retornar o capital em primeiro lugar em relação aos demais sócios – liquidation preference;Obrigação de aportar capital na forma combinada no acordo de investimentos.O momento de escolher um investidor é a hora de colocar tudo isso na balança. Defina com clareza quais os critérios que são importantes para você, seus sócios, e para a saúde e sucesso do seu negócio. Seja muito racional e honesto com você mesmo. Abaixo, listo 5 dos critérios que costumo usar:1. Tamanho do cheque e quanto tempo deve durar Dependendo do estágio em que sua empresa se encontra, o valor que você precisa levantar pode variar muito – de menos de R$ 1 milhão a mais de R$ 100 milhões. De acordo com o valor, há classes diferentes de investidores - seed, VC, growth, Private Equities – mas sobre esse tema há muito bom conteúdo disponível.O que julgo crucial é que você tenha clareza de quanto dinheiro precisa levantar para que a sua empresa chegue onde você quer e, além disso, durante quanto tempo essa ação será necessária.Uma captação tem que ser suficiente – com folga – para te levar até além da data estimada para seu próximo round. Tenha sempre um horizonte de mais de 1 ano de caixa. Idealmente mais de 1,5 ano, uma vez que um novo processo de captação pode facilmente durar mais de 6 meses – entre a decisão de começar a falar com investidores até o dinheiro estar disponível no caixa.Seja muito cuidadoso aqui, não deixe seu enorme otimismo ofuscar o conservadorismo nesse tema e não queira viver a experiência de ficar sem fluxo de caixa no meio da jornada.2. Duração da jornada Quanto tempo você definiu no seu plano de negócios para que sua empresa “decole” ou atinja a altitude de vôo que você julga a correta? 1 ano ? 3 anos ? 5 anos ? 10 anos ? Aqui é muito importante você estar alinhado com o tempo do seu investidor. Não seja permissivo e permita o desalinhamento dos tempos.Se você perguntar a investidores em geral, muitos dirão que estão no negócio para o longo prazo.Se o investidor for de fundo, seja diligente para entender o tempo de duração do fundo, a mecânica de remuneração dos gestores e o perfil dos investidores cotistas do fundo. Essas informações te dirão muito sobre o que, na prática, é o horizonte de tempo desse investidor. Busque também referências de empreendedores que já foram investidos por ele.Tenho um certo interesse por investidores personificados por empreendedores – indivíduos ou grupos – mais experientes, que já realizaram muito: construíram grandes negócios, empregaram muitas pessoas, viveram ciclos e crises, caíram e levantaram-se.Normalmente, apresentam-se na forma de suas pessoas físicas, fundos exclusivos (ex. seus family offices) ou fundos de investimento onde sua participação no capital, bem como sua filosofia de investimentos, é relevante ou predominante.Na maioria das vezes, o compromisso de tempo deles é longo. Muitas vezes estão no jogo legitimamente pelo prazer de construir junto com você, e mirando o sucesso no longo prazo. Acho isso muito bacana.3. Simplicidade No mundo de Venture Capital, uma regra que acho muito importante é: começou a complicar a conversa pelo lado do investidor, a burocracia começou a emergir e de repente surge uma névoa que impede de evoluir de forma rápida e objetiva na negociação, não perca mais seu tempo. De duas uma:O investidor não está convicto no investimento e está criando formas adicionais de proteção – e, nesse caso, não vale a pena nem pra você nem pra ele; ou Ele não sabe o que está fazendo e isso vai atrapalhar a sua vida e a da sua empresa no futuro. Bote uma coisa na sua cabeça: Em VC, quem quer muito fazer um investimento faz e faz rápido. Goste de quem gosta de você.4. Complementariedade de competências Nunca busque apenas o dinheiro, isso é um erro enorme. Falo isso sobre o primeiro seed, até uma Série C, D ou PE.Por exemplo, se você está num segmento onde a credibilidade de uma pessoa de “cabelo branco” com histórico de realizações é importante para atrair talentos e parceiros desse setor específico, não tenha dúvidas e vá atrás disso. Mas, ao mesmo tempo, tenha muita clareza do que você e não quer. E se você parar pra pensar, vai lembrar de muita coisa que não quer…A melhor forma que achei para fazer isso é montar uma pequena matriz com linhas de competências ou características que você deseja e as que não deseja. Nas colunas você coloca os investidores. Preencha de forma muito honesta, e peça para o seu (ou seus) sócio atual fazer o mesmo.Com tudo isso em mãos é hora de confrontar as opiniões.5. Intuição Por último, a mais importante. Em decisões complexas, onde a racionalização é parte do processo, mas não ele todo, confie na sua intuição. No final da história, você está trazendo abordo da sua empresa novos sócios que terão o papel de investidores.Pare e pense: Se eu estivesse começando a empresa hoje, eu traria essa pessoa ou esse grupo de pessoas para serem meus sócios ? Eu terei prazer em conviver com essa turma pelos próximos anos ? Será divertido ? Será produtivo ? Vou me tornar uma pessoa melhor com eles ?De novo, seja franco com você. É fácil criar muletas, tapa-olhos e névoa pra evitar ver e entender o que está lá escancarado e que deve ser visto ou percebido. Busque clareza absoluta em como você percebe o seu candidato a novo sócio – a decisão fica muito mais simples!Por fim, uma pergunta que muitas vezes me fazem: Investidor brasileiro ou estrangeiro? A minha resposta é simples: converse com os dois, pondere e faça sua escolha.Aliás, não deixe de conversar com os estrangeiros. Pegue o avião e vá para os EUA ou talvez Europa, mas antes de tudo prepare-se. Faça muito bem feita a sua lição de casa: Identifique quem são os investidores mais importantes do seu segmento. Preferencialmente, procure quem investiu no seu benchmark;Treine, treine e treine. A forma de um pitch feito fora do Brasil tem diferenças importante, busque ajuda de quem teve essa experiência;Vá pra cima sem medo. Os investidores estão lá por sua causa: você é o protagonista. Você pode até acabar não captando com o estrangeiro, mas vai aprender um monte e amadurecer. Eles são diretos e falarão o que é bom e o que não é no seu negócio. Melhore, mostre que você é fazedor e e volte lá no semestre seguinte. Persistência é uma das maiores qualidades que você pode mostrar. *Texto de Guilherme Almeida, CEO do Dr. Consulta
Fonte: PEGN

Empreendedores Investem em plataforma de empréstimos

Biva teve que se adaptar ao sistema financeiro brasileiro para criar algo na área do empréstimo entre indivíduos

dinheiro, empréstimo, investimento (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)
Um modelo de negócios que permite que pessoas emprestem dinheiros umas às outras: esse é o conceito depeer-to-peer lending (P2P). O segmento movimentou US$ 5,98 bilhões em 2014 no Estados Unidos e foi escolhido pelos empreendedores Jorge Vargas e Paulo David como uma oportunidade para empreender.Os empreendedores já tinham trabalhado juntos em um escritório de advocacia e, na hora de abrirem o negócio, juntaram um pouco de suas experiências. “Eu sou um cara com bastante experiência na área financeira e jurídica e o Paulo é apaixonado por empreendedorismo”, explica Vargas. Dessa junção, nasceu a Biva, uma sigla para “Bancando ideias, valores e ações”.Na hora de desenvolver a ideia, os sócios precisaram arranjar uma forma de adaptar o P2P para o sistema bancário brasileiro. Durante nove meses, se dedicaram a encontrar uma solução para esse problema e desenvolver a plataforma. Para atender as leis exigidas, os empreendedores fizeram parcerias com a instituições financeiras que geram os títulos para lastrear a operação. A principal instituição parceira do empreendimento atualmente é a Socinal.A Biva foi inaugurada, então, em abril de 2015 e, no mês seguinte, realizou sua primeira operação de empréstimo. Para montar a plataforma, Vargas e David contaram não só com dinheiro do próprio bolso como investimento inicial. O fundador do Nubank, David Vélez, foi o investidor-anjo da Biva. Além disso, os sócios receberam aportes de três fundos de venture capital: Kaszek Ventures, Monashees e Vox Capital.Enquanto as instituições financeiras tradicionais são remuneradas pelo spread bancário, a Biva repassa todos os juros pagos de uma ponta para outra. A remuneração da empresa vem de uma comissão de cerca de 5% sobre o valor do empréstimo aprovado, além dos serviços de aquisição dos clientes e análise de crédito efetuada. “Dentre empreendedores, investidores e pessoas com pedidos ainda não concluídos, a Biva tem mais de 25 mil cadastrados. Já recebemos mais de R$ 80 milhões em solicitações de empréstimos”, afirma Vargas.Para proteger os correntistas e investidores no caso de insolvência da instituição na qual eles estiverem ativos, a Biva tem uma parceria com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Todo investimento feito pela empresa é protegido por esse parceiro. O número de empréstimos da Biva varia bastante, mas Vargas garante que, em média, esse valor só cresce: “Dezembro é um mês de alta demanda, enquanto janeiro tende a ser o período com menor demanda do ano. Mas, recentemente, chegamos a fazer cerca de 100 operações de crédito em apenas um mês.”Assim como o Gaveteiro, a Biva foi uma das 35 selecionadas para o programa de aceleração organizado pela Endeavor e pela J.P. Morgan: o Programa Promessa J.P. Morgan Chase Foundation. Para 2016, os empreendedores esperam conceder cerca de R$ 50 milhões para mais de mil pequenas empresas que buscam crescer no mercado. “Muitos micro e pequenos empresários do Brasil estão abrindo mão de crescer seus negócios por conta da crise. Estamos aqui para mostrar que existe uma forma alternativa de crescimento”, afirma Vargas.
Fonte: PEGN

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