ERIC SANTOS QUER TRANSFORMAR A RESULTADOS DIGITAIS EM UM NEGÓCIO GLOBAL

Startup ajuda pequenas empresas a crescer por meio do marketing de conteúdo e negocia aporte para fazer sucesso em países emergente de todo o mundo.

Eric Santos, da Resultados Digitais (Foto: Caio Cezar)

Eric Santos, da Resultados Digitais

Eric Santos pede que o ar condicionado da sala onde recebe a reportagem de PEGN permaneça desligado. Com uma costela quebrada, resultado de um acidente de kart, o empreendedor de 38 anos não quer se arriscar a pegar uma gripe e encarar uma tosse dolorosa na sua volta para Florianópolis.

Em São Paulo, onde acontece a entrevista, Santos é respeitado como um dos principais players do cenário digital brasileiro. Mas em Florianópolis, onde atua, é considerado um guru — exemplo máximo de sucesso, mestre em educação empreendedora e profundo conhecedor do ecossistema de startups.

Sua empresa, a Resultados Digitais (RD), tornou-se um ícone ao crescer 100% ao ano por sete anos seguidos. Seu principal produto, a plataforma RD Station, é utilizada hoje por 13 mil empresas em todo o Brasil. No ano passado, Santos levou sua expertise para o disputado mercado de CRM.

Agora, negocia um aporte milionário (estimativas do mercado falam em R$ 200 milhões). Com os recursos, pretende se consolidar como líder em soluções de marketing digital para pequenas e médias empresas — não só no Brasil, mas também em países da América Latina, Europa, África e Ásia.

Em Florianópolis, você é visto como um guru, uma espécie de Steve Jobs local. Como encara esse papel?
Não acho que eu tenha algo especial, que seja um iluminado, nada disso. Mas fui um dos primeiros empreendedores a atuar no segmento de marketing digital, ainda em 2010. Muito do que eu faço hoje como mentor ou educador está relacionado com esse pioneirismo. Fora isso, na RD estamos sempre à frente das tendências de mercado.

Então, acreditamos que é nosso dever ensinar as pessoas, formar empreendedores. Tem muitos profissionais que passaram pela empresa e hoje estão com projetos próprios bem bacanas. Isso é fomentar o ecossistema. E é isso que a gente faz.

Como vê hoje o ecossistema de startups no Brasil?
Hoje o país está numa situação radicalmente diferente do que quando comecei a RD, em 2010. A gente não tinha investidor-anjo, não tinha venture capital, não tinha nada. E, aos poucos, a coisa começou a se desenvolver, começaram os eventos, apareceram os investidores e o número de empreendedores se multiplicou.

Foi um longo caminho. Teve um pessoal da primeira geração que basicamente capinou, abriu trilha na mata. A segunda geração, a minha, pegou essa trilha e está entregando uma estradinha. Talvez não com o asfalto bonito, mas uma estrada. E quem vier daqui para a frente vai encontrar uma rodovia linda. Mas ainda temos um longo percurso. A Índia tem o mesmo PIB que a América Latina, mas investe 37 vezes mais em tecnologia. Não faz o menor sentido.

Como a tecnologia pode ajudar o Brasil, para além do ecossistema?
Convivo muito com o pessoal das grandes empresas. São todas pessoas de bem, envolvidas com várias missões. Fazem mentoria, educam, fazem investimento-anjo e pensam muito no país. E agora estão começando a pensar em como participar de outras esferas, seja atuando com filantropia, tentando influenciar políticas públicas ou até se envolver em política. Tem gente perguntando como pode ajudar a reforma da Previdência, que vai ser algo importante para o Brasil. Ou então tentando abrir canais com os governos, para conversar sobre simplificação de carga tributária, por exemplo.

Eric Santos (Foto: Caio Cezar)

Entre 2011 e 2017, a RD cresceu acima de 100% ao ano. Qual a receita para conseguir resultados desse tipo?
Tem de ser uma coisa incremental e sustentável ao longo do tempo. Se qualquer negócio, por menor que seja, crescer 10% ao mês, pela regra dos juros compostos irá multiplicar seu tamanho 30 vezes após três anos. Foi o que nós fizemos na RD. Crescemos um pouquinho a cada mês, mas dentro de uma base sustentável. Esse crescimento começa com a geração de demanda, por meio de um trabalho de inbound marketing[estratégia que atrai público por meio de conteúdo relevante].

Então tínhamos 100 leads no primeiro mês, 110 no segundo e assim por diante, até hoje. Outras coisas que ajudam são melhorias pequenas mas contínuas, em várias partes do processo. Não teve um segredo, um pulo do gato, um ano da virada. Se você for olhar nossa receita, ela tem uma curva exponencial, mas cada mês é só um pouquinho melhor do que o outro.

Ouvindo você falar, até parece que o processo é fácil.
O problema é que o empreendedor geralmente é muito ansioso. Poucos conseguem perceber que um caso de sucesso como o nosso não acontece do dia para a noite. É uma história de quase dez anos. Qualquer um que adotar esse approach, de construir um negócio que vai ser um pouquinho melhor a cada mês, vai chegar lá.

É algo que pregamos para nossos clientes: você não está comprando uma solução com um baita resultado logo no primeiro mês, mas é algo que pode mudar a história do seu negócio no longo prazo, desde que se comprometa com essas melhorias contínuas, escaláveis, replicáveis e lucrativas. Ou seja, ele deve medir direito quanto gasta para adquirir um cliente e o quanto este cliente dá de retorno — e fazer com que essa conta feche ao longo do tempo. Chamamos essa metodologia de Máquina de Crescimento.

O que são melhorias contínuas, escaláveis e replicáveis?
Tem gente que acha que escalável é uma empresa que cresce sozinha, sem precisar contratar ou mudar nada. Não é minha leitura. Para mim, escalável significa saber a relação entre a causa e o efeito das coisas. Por exemplo, se eu sei que, ao contratar um vendedor, ele vai conseguir converter um número médio X de lides em clientes, sei que, com esses novos clientes, poderei contratar mais vendedores. Isso é o que entendo por escalabilidade.

O que seria o contrário disso? Crescer queimando ativos da companhia. Um modo de crescer é comprar mídia do Google. Só que, à medida que faço isso, os clientes que eram inicialmente baratos começam a ficar cada vez mais caros. Alguma hora eu vou bater no teto. Agora, se eu fizer algo baseado em conteúdo para atrair os clientes, teoricamente não tenho limites. Vou criando um ativo que vai aumentando com o tempo.

Qual o tamanho da Resultados Digitais hoje?
Eu não posso abrir o faturamento, mas estamos com 13 mil clientes, cerca de 2 mil parceiros — as agências de marketing que vendem o nosso produto — e cerca de 700 pessoas no time.

A maioria fica em Florianópolis, mas temos escritórios em São Paulo, em Joinville, o pessoal que atua remoto e as equipes que ficam no México, Colômbia, Portugal e Espanha. Costumo medir o impacto que temos na economia da seguinte maneira: a soma de nossos clientes e parceiros é de 15 mil companhias. Se ajudarmos cada uma delas a crescer e criar, em média, quatro novos postos de trabalho, são 60 mil empregos diretos.

Eric Santos, 38 anos, fundador da  Resultados Digitais, especializada em estratégias de marketing digital para pequenos e médios negócios (Foto: Caio Cezar)

Eric Santos, 38 anos, fundador da Resultados Digitais, especializada em estratégias de marketing digital para pequenos e médios negócios

Em 2018 a empresa dispensou uma parte da equipe. O que aconteceu?
No ano passado, saíram os resultados de dois estudos que havíamos encomendado, um para a base de clientes e outro para a base de parceiros. Eles mostraram que havia segmentos nessas duas bases onde a conta não estava fechando.

Decidimos não trabalhar mais com esses perfis, e essa decisão afetou o número de funcionários necessários para o nosso modelo. Se você for olhar do ponto de vista percentual, não foi um ajuste tão grande: estamos falando de 6% ou 7% da equipe. Mas, como nosso time é grande, isso representou um número de 50 a 70 funcionários. 

Esse ajuste valeu a pena?
Do ponto de vista do modelo de negócios e da saúde financeira da empresa, sim. Algumas das métricas melhoraram quase instantaneamente. Em cima desse modelo ajustado, já voltamos a contratar e a crescer. Hoje estamos basicamente com um time do mesmo tamanho do ano passado, mas em cima de uma base mais saudável.

Você está negociando uma nova rodada de investimentos. Para que será usado o dinheiro?
Caso os aportes aconteçam, vamos usar esses recursos para consolidar a RD como líder em plataforma de crescimento para pequenas e médias empresas em mercados emergentes. Na prática, isso significa que, por um lado, vamos reforçar nossos dois produtos atuais.

Por outro, também iremos aperfeiçoar toda a parte de inteligência na oferta aos clientes, ou seja, tudo que está associado ao uso de inteligência artificial, big data e machine learning. Temos muitos dados dos nossos clientes, o que pode gerar insights, mas ainda usamos pouco. Isso pode se tornar um grande diferencial em relação aos competidores.

O aporte também poderá ser usado no processo de internacionalização?
Com certeza. Quando me perguntam sobre o tamanho das operações que temos lá fora, eu digo: o tamanho não interessa, o que vale é o crescimento constante mês a mês. Então queremos replicar nesses países em que atuamos — México, Colômbia, Portugal e Espanha — o que fizemos aqui, tanto em educação e geração de mercado quanto em demanda e base de clientes.

Nós temos uma curva projetada de crescimento: em cinco ou seis anos, queremos que cada um desses países esteja em um patamar similar ao Brasil hoje — ou seja, de 10 mil a 12 mil clientes. Hoje, México e Colômbia combinados devem ter algo como uns 600 clientes. Portugal e Espanha ainda estão atrás nesse processo. O investimento vai permitir continuar financiando essas operações e, à medida que o processo se prove, chegar a outros países emergentes, na América Latina, Europa, África e Sudeste Asiático.

A RD, situada fora do eixo Rio-SP, tira gente até de empresas internacionais, como LinkedIn e Google. Como vocês fazem isso?
Estar localizado em Floripa joga a favor. É uma cidade muito atraente para quem é jovem, ainda não está casado ou não tem filho. Tem uma qualidade de vida muito boa, praias lindas e um custo de vida um pouco menor do que em São Paulo ou no Rio. Fora da questão geográfica, acho que o que atrai alguém para uma empresa como a RD é a possibilidade de colocar o seu carimbo pessoal em algo grande, porque o processo ainda está em construção.

Em um LinkedIn, um Google, um Facebook, o playbook já está pronto. A pessoa vira uma executora. Aqui, ainda estamos criando o playbook. É mais difícil, mas também mais estimulante. 

Como criar na prática uma cultura que traga talentos para a empresa?
Se você quer construir uma empresa baseada em pessoas com alto potencial, tem um monte de coisas que são importantes: remuneração, ambiente, infraestrutura. Mas, para mim, tem tudo a ver com desenvolvimento.

Se a pessoa sentir que a empresa é a melhor oportunidade de desenvolvimento para ela naquele momento, é isso que vai fazê-la vir para cá ou ficar aqui. Além disso, temos uma cultura muito forte. Tanto que nossos funcionários são chamados de RDoers. Em tudo o que você faz aqui, você vê a sua marca. Quando fazemos um vídeo, por exemplo, nós filmamos, editamos, produzimos, atuamos. É tudo nosso. Nosso superevento de final de ano, o RD Summit, tem 12 mil pessoas participando, e o staff que produz isso é todo formado por funcionários.

O RD Summit acontece desde 2013 e possui até uma versão itinerante. Qual é a importância do evento para a empresa?
A sua função número 1 é ajudar na missão educacional que a gente tem no mercado, trazendo uma versão física do conteúdo que temos online. O RD Summit acaba sendo a oportunidade de pegar quem é referência no nosso ecossistema e dar um palco para eles. Ao longo do tempo, também percebemos que foi tendo outros efeitos muito positivos para nós. O primeiro deles é a oportunidade de criar redes de clientes, parceiros e fornecedores. Outros pontos são a divulgação da marca e o efeito que isso traz para o time.

Como você vê os empreendedores brasileiros hoje?
Eles são muito melhores do que a gente era. Muito mais preparados, com mais conhecimento, mais referências e mais bagagem. O ecossistema, bem mais maduro, também ajuda. E estamos começando a ver uma leva de second timers ou third timers [empreendedores que fundam seus segundo ou terceiro negócios].

Esse cara já sabe tudo o que tem de fazer em termos de construção da companhia. Sabe como captar dinheiro, como montar o primeiro time, a infraestrutura. Esses empreendedores já entram com a quinta marcha engatada, e isso é uma coisa linda.

Você mesmo é hoje um second timer. No futuro, se imagina virando um third timer?
Eu não sei, sinceramente. Tenho vontade de me envolver de outras formas, talvez como investidor. Ainda não sei bem como, se vai ser participando de um fundo ou como investidor-anjo. Nesse momento, a melhor coisa que posso fazer é aproveitar a oportunidade que temos na RD para executar e atingir nosso potencial máximo.

Aquilo que eu disse sobre estimular talentos também vale para mim. Eu estou aprendendo, eu estou gostando do que eu faço? Nesse momento, adoro o que faço, aprendo muito e me desafio muito. Então eu vou ficar nessa função enquanto achar que sou a pessoa certa para isso.


Endeavor - treinamento grátis para auxiliar na gestão de negócios em 2019

Você já começou a olhar para seu planejamento estratégico? Já definiu as métricas que vão guiar o seu negócio no próximo ano?Pensando nisso, a Endeavor, organização mundial de fomento ao empreendedorismo e inovação, preparou 4 lives para novembro e dezembro, pensando em auxiliar na gestão dos negócios em 2019.Entre os conteúdos estão marketing, vendas, tecnologia e produto.Marketing e Vendas: como criar uma máquina de aquisição de clientes usando dados e analytics?Em parceria com a Punk Metrics, será abordado:
  • Como o time de Marketing pode usar os dados na tomada de decisão e execução da estratégia
  • Quais são as métricas-chave do time de Vendas para analisar performance e funil
  • Que ferramentas e metodologias podem ser adotadas para automatizar esse processo e aumentar a visibilidade do ciclo de vendas?
Data: 22 de novembro, a partir das 18h.Onde: Transmissão ao vivo pelo Facebook da EndeavorInscrições: clicando aqui Tecnologia e Produto: práticas de gestão para o contexto ágilEm parceria com a Tera, será abordado:
  • Como alinhar a rotina de Tech e Produto com os objetivos estratégicos do negócio
  • Como lidar com conversas difíceis, feedbacks, desenvolvimento individual e plano de carreira, no contexto e na velocidade de um time digital?
  • Que benefícios oferecer para atrair talentos se não consigo competir com altos salários?
Quando: 29 de novembro, a partir das 19hOnde: Transmissão ao vivo pelo Facebook da TeraInscrições: clicando aqui Produtos digitais: como usar a ciência dos dados para melhorar a performance?Em parceria com a Punk Metrics, será abordado:
  • Como adicionar métricas no processo de design e UX?
  • Qual a maturidade analítica da empresa e produto?
  • Como definir uma estratégia de mensuração para produtos digitais?
Quando: 6 de dezembro, a partir das 18hOnde: Transmissão ao vivo pelo Facebook da EndeavorInscrições: clicando aqui Branding e Performance: como extrair o máximo de retorno da sua estratégia de mídia?Em parceria com a PUB Brasil, será abordado:
  • Como posicionar a marca e construir credibilidade no médio prazo?
  • Como desenhar uma estratégia de mídia que responda a esses dois objetivos?
  • Como planejar seu investimento em marketing para 2019 levando em consideração branding e performance?
Quando: 13 de dezembro, a partir das 18hOnde: Transmissão ao vivo pelo Facebook da EndeavorInscrições: clicando aqui

RD Station lança ferramenta de vendas gratuita para PMEs

RD Station CRM complementa a automação de marketing, facilitando a organização e gestão do processo de vendas
A Resultados Digitais, líder no desenvolvimento de software (SaaS) voltado para o crescimento de pequenas e médias empresas, anuncia seu novo produto, o RD Station CRMO anúncio foi feito pelo fundador e CEO Eric Santos, durante sua palestra no RD Summit, evento anual que reúne mais de 11.000 pessoas em Florianópolis em três dias intensos de conteúdo e networking.Desde a aquisição da Plug CRM, em agosto deste ano, as equipes de produto e engenharia da RD trabalharam lado a lado para desenhar um produto que fosse intuitivo e ao mesmo tempo permitisse uma integração nativa com o RD Station Marketing.“Pesquisas da RD indicaram que aproximadamente 70% dos clientes não tinham uma ferramenta de vendas e muitos ainda faziam o processo de forma manual. Nosso objetivo é encorajar a adoção inicial, pois sabemos que o CRM pode trazer grandes benefícios em curto prazo para médias e pequenas empresas, afirma Luis Lourenço, ex-CEO da Plug CRM e atual gerente de produto para RD Station CRM.A versão gratuita ou “free”, como o produto será chamado internacionalmente, permite uma visão completa do funil de vendas e o acompanhamento de cada etapa do processo para saber onde investir e obter melhores resultados. O sistema registra automaticamente as interações com o cliente e o histórico fica disponível para toda a equipe, em qualquer momento e em qualquer dispositivo. Possui integração com calendários (Gmail e Outlook) e discadores de telefonia. Além disso, cria lembretes para executar tarefas importantes, como follow-ups, ligações, envio de e-mails e visitas. É o único CRM gratuito em português com número ilimitado de usuários e contatos.O RD Station CRM também será disponibilizado em uma versão “Basic” para empresas que já possuem um pouco mais de maturidade e que pretendem aumentar o desempenho e a produtividade da equipe de vendas. Nesta versão, a ferramenta apresenta relatórios de conversão por etapa do funil e acompanhamento de metas, entre outros recursos. Além das integrações do Free, possui também gerenciadores de projetos (Runrun.it e Trello), mensageiros (Whatsapp Web), ERP e sistemas de gestão financeira, como ContaAzul, Bling, Nibo etc.“Entendemos que CRM é um complemento natural à automação de marketing. Com mais informações, gestão e métricas, médias e pequenas empresas poderão crescer de maneira sustentável e escalável, gerando mais empregos e impulsionando as economias locais”, afirma Eric Santos, CEO da Resultados Digitais.RD Station Marketing + RD Station CRMO uso integrado dos dois produtos possibilita obter mais informações sobre os potenciais clientes, tomar melhores decisões, aumentar a previsibilidade e maximizar o resultado de vendas. Os contatos de marketing e seus respectivos históricos aparecem automaticamente no RD Station CRM, assim como a equipe de marketing consegue medir sua contribuição em vendas geradas e criar novas ações considerando o motivo de perdas.Sobre a RDFundada em 2011, em Florianópolis, a Resultados Digitais é líder no desenvolvimento de software (SaaS) voltado para o crescimento de pequenas e médias empresas. Seus dois produtos – RD Station Marketing e RD Station CRM – alcançam mais de 12000 clientes em 20 países. A RD possui 680 funcionários, distribuídos nos escritórios de Florianópolis, São Paulo, Joinville, Bogotá, Cidade do México e San Francisco.

Sebrae - Como criar e registrar a marca da sua empresa

Para realizar o registro, o empreendedor deve procurar o INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial

A marca é a identidade de um negócio. A partir dela, os consumidores conseguem distinguir os produtos e serviços das empresas no mercado. Por isso, é necessário estar atento de como registrá-la para garantir exclusividades e proteção do patrimônio empresarial do empreendedor.O registro também ajuda evitar que concorrentes se apropriem da marca das empresas sem autorização.A requisição do registro é realizada no INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial. No entanto, antes de recorrer ao órgão, o empreendedor precisa fazer uma pesquisa prévia para saber se outra empresa já registrou uma marca semelhante a sua.O pedido pode ser realizado tanto por pessoas físicas como jurídica e tem duração de 10 anos, podendo ser prorrogado.Para saber mais, confira o vídeo a seguir:

As pessoas estão no WhatsApp - Seu negócio também deve estar

“SE AS PESSOAS ESTÃO NO WHATSAPP, O SEU NEGÓCIO TAMBÉM DEVE ESTAR”

Maz Sharafi, executivo a frente do WhatsApp Business, comentou sobre as primeiras impressões do aplicativo voltado para o empreendedor

Lançado mundialmente em janeiro deste ano, o WhatsApp Business chegou com uma proposta simples: permitir que as pequenas e médias empresas façam negócios por meio do serviço, gerenciando as mensagens de clientes.Em quatro meses, mais de três milhões de empresas estão utilizando o app ao redor do mundo (o executivo não quis abrir o número de usuários no Brasil). E a experiência, segundo a companhia, apesar de bem-sucedida, ainda é de adaptação.Convidado para vir ao Brasil apresentar as primeiras impressões do aplicativo, disponível somente para Android, Maz Sharafi, head de marketing do WhatsApp e executivo a frente do projeto, falou com exclusividade à PEGN.“Se as pessoas estão no WhatsApp, o negócio também deve estar”, afirma o iraniano, que antes da empresa já havia passado por gigantes como Google e Facebook.Sem abrir os números referentes ao mercado brasileiro, o executivo conta que o país está entre os principais usuários do WhatsApp Business. Uma dificuldade, entretanto, é que muitos empreendedores ainda utilizam o app como o WhatsApp pessoal. “As pessoas ainda estão utilizando pouco as funcionalidades exclusivas do aplicativo”, diz.Não por acaso, é a terceira passagem do iraniano pelo Brasil desde a sua chegada na empresa. Segundo Sharafi, nesta última viagem, o executivo se reuniu com mais de 150 empreendedores.Além disso, procurou instituições como o Sebrae a fim de auxiliar empresários brasileiros na utilização do WhatsApp Business. “Eu acredito que a educação é importante para influenciar as comunidades empreendedoras locais. Estamos muito dedicados nesta missão”, diz.Na opinião do executivo, um dos grandes objetivos com essa campanha é mostrar a importância da formalização. “Ter uma conta comercial passa confiança aos consumidores e abre portas.”Na entrevista, Sharafi também fala sobre outras questões, como a segurança do aplicativo em relação à geração de dados, o papel da informalidade brasileira e algumas dicas para vender mais pelo WhatsApp Business.Abaixo, confira a entrevista completa com o executivo:Por que o WhatsApp escolheu você para liderar esse projeto?Acho que em primeiro lugar pela minha paixão pelo aplicativo. Eu sou de Teerã, no Irã, e minha família está dividida em mais de sete países. Desde que foi lançado, utilizamos o WhatsApp para nos comunicarmos. Uma empresa que há bastante tempo está na minha vida. E a simplicidade do produto me fascinou. Acho que isso foi muito importante para chegar até aqui. Outra coisa é que o nosso aplicativo foi desenvolvido para atender o máximo possível de pessoas. Não importa a conexão ou a qualidade do telefone. Eu, que vim do Irã, me conectei fortemente com essa questão e acho que a empresa também.Usar o WhatsApp para vendas foi uma ideia que partiu dos empreendedores. Como a empresa reagiu a isso?Entendemos como uma reação natural. Afinal de contas, são mais de 1 bilhão de usuários. Entre eles, milhões de empresas. Então eu acho que isso ia acontecer de alguma forma. Então fez sentido a gente acompanhar essa tendência. Percebemos que se as pessoas estavam no WhatsApp, as empresas também deveriam estar. E aí entra esse trabalho de separação, porque realizar o contato da forma como ele era feito, de maneira informal e sem a ajuda de uma ferramenta, não era escalável. A verdade é que esse movimento nos motivou a criar o WhatsApp Business. Queremos trazer eficiência para as pequenas e médias empresas.Mas, no Brasil, vender os produtos pelo WhatsApp talvez tenha dado certo por conta da informalidade. Como manter esse clima?O empreendedor brasileiro de fato tem uma comunicação simples e rápida com os seus clientes. E isso é algo que queremos manter, com certeza. Mas isso não impede de que o aplicativo ofereça um controle mais organizado dessas conversas. Uma conta que ofereça o endereço, horário de funcionamento e que dificilmente deixa um cliente sem resposta não perde a informalidade. Só melhora o atendimento. Isso é algo que tanto os empreendedores quanto os clientes querem. Além disso, controlar a gestão de maneira mais profissional poupa tempo do empreendedor. E quem tem um negócio sabe o valor disso. No fim, acredito que esses fatores possam gerar mais engajamento que uma conversa informal.E como vocês estão lucrando com o aplicativo? Há planos de cobrar pelo serviço no futuro?Hoje, oferecemos um aplicativo para smartphones Android sem nenhum custo. E isso seguirá dessa forma. Quando foi dito, no lançamento do app, sobre a possibilidade de cobrança, falávamos de algo a longo prazo. A realidade é que ainda é cedo demais. Precisamos testar e criar uma base sólida e entender como empresa e cliente estão se comunicando no WhatsApp. O nosso foco é em construir algo sólido. Depois pensamos nos outros passos.Em relação aos dados gerados no aplicativo, as empresas correm algum risco de escândalo parecidos com o do Facebook quando aderem ao WhatsApp Business?Nós levamos privacidade muito a sério desde o início da empresa. O WhatsApp coleta poucos dados sobre seus usuários. Tudo que é conversado entre as pessoas é criptografado, porque somente o mensageiro e o receptor têm acesso. Isso segue verdadeiro. Então seguimos dedicados nessa questão. É um princípio importante para nós.E quais são as suas dicas para uma empresa vender mais pelo WhatsApp Business?Com base nos casos que tivemos, o primeiro passo é deixar de usar a conta pessoal e só operar pela conta certificada do WhatsApp Business. Isso dá autenticidade ao negócio e apresenta informações importantíssimas para os seus clientes, como horário de funcionamento e responsável pelo negócio.Num segundo momento, registrar uma mensagem de boas-vindas. Em muitos casos, vimos que a primeira mensagem é muito importante para iniciar o contato com os consumidores. É como se você estivesse em uma loja e o vendedor o recepcionasse. Nesse primeiro contato, é possível apresentar melhor o negócio.Em terceiro, criar e deixar no app respostas automáticas, com as perguntas mais frequentes feitas pelos consumidores. Isso vai poupar tempo do empresário e vai melhorar o atendimento ao cliente. Nas nossas experiências, vimos como isso pode aumentar as vendas. São exemplos de atitudes simples que podem ajudar o seu negócio a crescer.

Uma ajudinha para garimpar os melhores preços nas lojas online

Além de mapear preços, programa da Proteste mostra cupons de desconto e informa se o produto chega ao preço que você quer pagar

Uma ajudinha para garimpar os melhores preços nas lojas online pcruciatti/Shutterstock
Foto: pcruciatti / Shutterstock
Costuma fazer compras na internet? Então, você já deve ter se visto confuso ao pesquisar um produto e deparar com enormes variações de preços para a mesma coisa em diferentes lojas. O paradoxo é típico da rede, que oferece uma infinidade de possibilidades para o usuário, mas pode deixar louco qualquer um que não consiga estabelecer o mínimo de organização.
Para ajudar no meio deste "caos", a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor Proteste lançou o programa Mais Barato Proteste. Disponível para o navegador Chrome, a ferramenta compara preços de diferentes sites de venda e mostra onde comprar o produto pelo menor valor. O preço de um mesmo produto pode variar, segundo levantamento da Proteste, até 45% entre lojas e até 20% de um dia para o outro. Em cerca de uma semana, mais de 7 mil pessoas estavam usando o plugin.— Hoje, se perde muito tempo procurando produtos online, e as pessoas não querem perder tempo. Além disso, é um serviço que acaba gerando economia para o consumidor e protege das pegadinhas que as redes varejistas fazem diariamente — conta Daniel Barros, técnico da Proteste responsável pelo serviço.
Programa tem três funçõesFoto: Site Proteste / Reprodução
O plugin Mais Barato Proteste tem três principais funcionalidades:1. O carro-chefe do serviço é mapear preços em 30 grandes empresas de varejo e mostrar um comparativo para o cliente na tela. Ao pesquisar um produto — seja uma geladeira, um tênis, um celular etc — nos buscadores ou diretamente nos sites das lojas, o programa automaticamente faz a pesquisa em todas as lojas e mostra a diferença entre os valores cobrados. É uma funcionalidade parecida com a de sites agregadores de preços, como Zoom e Buscapé.2. Outro serviço oferecido é referente aos cupons de desconto, tão comuns ultimamente. O programa monitora 40 sites de descontos — é possível procurar por loja ou por produto e inclusive usar o cupom na hora de comprar o produto pesquisado.3. A última funcionalidade do aplicativo é avisar o consumidor quando o produto que ele deseja comprar chegar a um preço estipulado. Se o usuário quer comprar um celular, mas não deseja gastar mais do que R$ 1,5 mil, por exemplo, ele informa isso no programa e fornece um e-mail ou número de telefone para ser avisado quando o produto chegar ao preço estipulado — não é necessário fornecer dados pessoais como CPF. Como o serviço monitora e apresenta os preços das lojas nos 60 dias anteriores, é possível fazer o comparativo e decidir o melhor momento de fazer a compra.Fonte: ZH

5 formas de interação ente marcas e clientes

Confira algumas possibilidades de interação criadas pelas mídias sociais que ajudam a aproximar as marcas de seus clientes

 Mais do que estar no centro das relações digitais estabelecidas entre as pessoas ao redor do mundo, pode-se afirmar, sem hesitações, que as mídias sociais mudaram para sempre a vida dos usuários da rede mundial de computadores.Além de unir, por meio de redes sociais, comunidades de pessoas que compartilham de um mesmo interesse sem estabelecer limites de fronteiras, a social media também derrubou o muro que separa empresas de pessoas, permitindo uma interação sem precedentes entre marcas e clientes. É nesse ambiente que as empresas se aproximam dos seus consumidores, conhecem seus perfis de compra e aprendem com suas preferências e reclamações.No final, essa relação traz vantagens para os dois lados: as marcas entendem melhor as necessidades dos seus consumidores, enquanto estes recebem um tratamento mais alinhado com suas expectativas.Confira abaixo cinco possibilidades de interação criadas pelas mídias sociais que ajudam a aproximar as marcas de seus clientes:1. Perfil social da marcaEstar presente nas mídias sociais é ser visto, ser encontrado e ser lembrado. Para tanto, é preciso manter um perfil próprio, que dê um rosto à pessoa. O mesmo raciocínio se aplica para as marcas. “Ter um perfil permite que a marca construa um relacionamento com os seus clientes, por meio do conteúdo, respostas e estímulo à conversa”, afirma Ana Maria Bicca, Social Media Coordinator da Cadastra, agência de marketing digital full service. Segundo ela, é na mídia social que a marca participa do cotidiano dos seus seguidores, além de contar com a vantagem de ter o feedback direto do seu público para redefinir estratégias. Mas atenção: perfil não atualizado é perfil esquecido. “Não basta estar ali, é preciso ser ativo, produzir conteúdo e interagir com o público. O conteúdo é importante para contextualizar os valores, identidade e posicionamento da marca”, conclui.2. Parceria com influenciadoresA relação com influenciadores digitais abre uma nova frente no universo de estratégias de marketing na mídia social. Com ela, as marcas se comunicam com seu público-alvo por meio de ações junto a personalidades que detêm a atenção e a credibilidade de sua audiência. “As pessoas frequentam as mídias sociais para navegar em universos que façam sentido para suas vidas, buscando conteúdos que agreguem profissionalmente e também para o dia-a-dia delas. Nesse ambiente, os influenciadores são aqueles que criam conteúdo relevante e acessível. A vantagem para uma marca usar um influenciador na sua comunicação é estar inserida dentro desse conteúdo relevante”, afirma Gian Barbera, que é sócio da iFruit, agência pioneira do ramo de digital influencers. Barbera conta que, frente à demanda de grandes marcas por parcerias em mídias sociais, a iFruit decidiu fechar seu próprio casting interno de influenciadores para oferecer para o mercado.3. Análise de comportamentoAs mídias sociais também são um verdadeiro banco de dados a céu aberto. Além das informações fornecidas para a criação de um perfil, os usuários deixam rastros por meio de postagens, curtidas, compartilhamentos e outras interações que permitem analisar seus hábitos de consumo e programar ações de marketing personalizadas. “O crescimento de aplicações Big Data abre caminho para o desenvolvimento de soluções cada vez mais inteligentes e efetivas para se aproximar do consumidor”, afirma Bruno Gianelli, sócio-diretor da Betalabs, empresa especializada em plataforma de gestão para o comércio eletrônico. Exemplo disso são as notificações de push por navegador ou aplicativo. Essa tendência tem se consolidado diante de um número crescente de sites e apps que disponibilizam o envio de notícias ou novidades sobre produtos para toda sua base de usuários, de acordo com o especialista.4. Posts patrocinadosUma estratégia de marketing fundamental para uma marca atingir seu público, e, mais que isso, atrair nova clientela, são os posts patrocinados nas mídias sociais. “O conteúdo patrocinado é fundamental para a marca alcançar um público específico para seu segmento. Através de campanhas patrocinadas, conseguimos definir o raio de alcance da divulgação, além de faixa etária, sexo, dentre outros filtros finos para geração de novas ações”, diz Thiago Regis, diretor de novos negócios da agência de marketing digital Pílula Criativa. Ele reforça que, no caso de empresas de pequeno e médio porte, é estratégico investir em publiposts, conteúdos compartilhados em outros perfis e campanhas patrocinadas.5. Relacionamento e Customer ExperienceAlém de ser um espaço para produção e divulgação de conteúdo, a mídia social também é um canal ideal de relacionamento com o cliente. Pelo conceito de Customer Experience, não basta apenas vender um bom produto para agradar o consumidor, mas oferecer uma experiência que vá além da venda para que ele se lembre da marca e siga se relacionando com ela. De acordo com a Mutant, empresa brasileira com foco em Customer Experience, para se comunicar com o cliente, a marca precisa conhecer o seus hábitos e suas necessidades, além de acompanhá-lo fora do ambiente de compras. As redes sociais criam essa oportunidade de contato que amplia a experiência do usuário. Esse relacionamento impacta no nível de satisfação do cliente, gerando engajamento e fidelidade com a marca.Fonte: Empreendedor

5 dicas para fazer marketing sem gastar muito

5 dicas para sua empresa fazer marketing sem gastar muito

Para Gustavo Carrer, consultor de marketing do Sebrae e palestrante da Feira do Empreendedor SP 2016, empreendedor não pode deixar de investir em marketing

Confira maneiras de investir em marketing sem gastar muito (Foto: Reproducão/Wikimediacommons)Salvar
Na hora da crise, muitas empresas precisam cortar investimentos. Nos pequenos negócios, é comum que a verba de marketing seja a primeira na lista de corte. Mas, é em um período desafiador como o de crise que o empreendedor não pode deixar de investir no marketing da sua empresa.Ele deve aproveitar o momento para correr ainda mais atrás dos clientes. A diferença, no entanto, é que após um difícil 2015, os donos de negócios devem tomar cuidado.Ao invés de gastarem suas economias com incertezas ou projetos de longo prazo, devem apostar em ações mais baratas, focadas e efetivas.Segundo Gustavo Carrer, consultor de marketing do Sebrae e palestrante da Feira do Empreendedor SP 2016, que acontece em fevereiro no Pavilhão do Anhembi, o cenário econômico atual exige que os empreendedores sigam investindo nos seus negócios. “As vendas precisam crescer e o marketing tem como objetivo final aumentar o faturamento das empresas”, diz.Para que isso não impacte de maneira negativa as finanças, o especialista sugere que os investimentos sejam menos dispersos, ou seja, mais focados em ações que podem trazer resultados rápidos. “Investir pouco, mas investir bem é a ordem do dia”, afirma Carrer. É o chamado “marketing de baixo custo”.Descontos, premiações internas, visitas a clientes e apostas nas redes sociais são recomendações essenciais para quem deseja apostar em novas alternativas. Para o especialista, 2016 será um ano em que os donos de negócios gastarão muita “sola de sapato e boca a boca”. “Se está vendendo pouco, então sobra tempo. Essa é a chance de reativar contatos, fazer parcerias, pesquisar concorrentes e ir para a rua atrás de oportunidades.”Confira abaixo com mais detalhes as dicas do consultor:1. Incentive sua equipeNa visão de Carrer, o primeiro passo para começar a vender mais é incentivar sua equipe de vendas. Para isso, os empreendedores devem utilizar a técnica da premiação, bonificando seus funcionários com algum dinheiro ou mesmo produtos diversos, como brindes e viagens. “É uma campanha que ajuda a levantar o moral da equipe e pode trazer resultados muito interessantes”, afirma.2. Crie promoçõesSegundo o especialista, as empresas devem realizar promoções temáticas, aproveitando fatos como a chegada do verão ou à volta as aulas. Além disso, o empreendedor deve ir além e pensar em como agregar produtos a uma mesma venda. “Muitas vezes o cliente não quer só um desconto, mas um bem bolado de itens. Isso vale desde o salgadinho com suco até kits de materiais escolares.”3. Invista no digitalO marketing digital pode se tornar uma das melhores alternativas para as empresas neste momento. Com a capacidade de direcionar as ações para o público-alvo, as redes sociais e o Google AdWords podem colocar o seu empreendimento em contato direto com os clientes por um preço acessível.O especialista também afirma que o aplicativo WhatsApp pode ser uma opção válida. “Enviar uma foto do cardápio, do look do dia ou de uma nova promoção por mensagem pode gerar engajamento efetivo.” Cuidado só para não gerar spams: envie apenas para clientes que autorizaram o recebimento.4. Faça contatosPara o consultor, empresas que estão com o movimento menor devem fazer bom uso da hora de trabalho dos seus funcionários. Por isso, fazer telefonemas, mandar mensagens e trocar e-mails com possíveis clientes e parceiros deve entrar na rotina de maneira sistêmica. “Um vendedor que fica parado uma hora por dia pode encontrar novas maneiras de encontrar clientes. Se fizer com criatividade, essa ação pode aumentar a produtividade do seu negócio.”5. Aposte no atendimento pessoalPor último, Correr afirma que os empreendedores devem literalmente ir para a rua atrás de novos clientes. “Na hora que seu negócio estiver mais fraco, vá conhecer seus vizinhos, descubra quem trabalha nos prédios da sua rua. Divulgue a marca na região e faça contatos pessoais. É um trabalho que pode fazer toda a diferença no seu faturamento ao longo do tempo.”Fonte: PEGN

Amazon tem mais de 100 vagas abertas

Amazon tem mais de 100 vagas abertas no Brasil

A Amazon, maior e-commerce do mundo, está com 104 vagas abertas em seu escritório brasileiro, em São Paulo. Entre as posições, há oportunidades para profissionais de TI, engenharia e vendas para diversos níveis de experiência.Para estágio, há cerca de 50 posições. Já cargos de analistas têm 6 oportunidades abertas na empresa, que tem potencial de ser uma das primeiras a atingir valuation de US$ 1 trilhão no mundo, de acordo com analistas.Para consultar todas as posições abertas na Amazon, basta acessar a página de oportunidades da companhia e filtrar pela região de interesse. O escritório fica na Vila Olímpia, zona oeste da cidade de São Paulo.Confira, abaixo, um vídeo publicado pela própria empresa sobre o escritório brasileiro em setembro de 2016: https://youtu.be/zBw3Ppku8goFonte: InfoMoney

Como eles venderam R$ 500 mil em whey

Como eles venderam R$ 500 mil em whey pelo Instagram e Facebook

Dois jovens não investiram um real em um negócio que viralizou. Hoje vivem de comissão de venda oferecida por varejistas. Conheça o Save Whey

O administrador de empresas Bruno Tostes e o economista Manoel Tabet, 29 anos, são amigos de infância que, desde a época da faculdade, pensavam em empreender. Contudo, nenhum dos projetos havia saído do papel até que uma habilidade de Manoel foi percebida por Bruno: a de realizar boas compras. “Ele sempre conseguiu descontos em tudo: celulares, passagens aéreas, hotel. Vi que isso atraía nossos amigos, que viviam pedindo dicas para ele”.Sem saber como ganhar dinheiro com a ideia, Bruno propôs que montassem um blog e criassem um perfil no Instagram divulgando boas promoções. Mas, ao invés de listar todo tipo de produto, os empreendedores acharam que seria melhor segmentar. “Nós dois éramos consumidores de suplementos alimentares, como whey (suplemento utilizado para quem quer ganhar massa muscular e tem uma dieta rica em proteínas), e pensamos que seria mais fácil buscar os produtos, que são padronizados. Não precisaríamos experimentar e fazer uma pesquisa mais extensa. Criamos então o Save Whey“. Além disso, relata Bruno, uma dieta de suplementos geralmente tem um peso relevante no orçamento pessoal. “Pela nossa experiência, quem toma whey costuma gastar, em média, 200 reais por mês. Mas o valor pode ser maior, pois alguns produtos chegam a custar 500 reais e duram um mês”. Ele cita o whey indicado pela blogueira fitness Gabriela Pugliesi, que custa 130 reais e dura 10 dias. “É um dos mais vendidos no mercado”.Os jovens não postam qualquer promoção, mas, sim, grandes descontos. “Já conseguimos encontrar preços até 80% menores”. Isso foi possível pela experiência de Manoel em combinar cupons de desconto com links promocionais. “Sabemos que na internet um mesmo produto em um mesmo site tem vários links com preços diferentes, e também diversos cupons de desconto. É necessário pesquisar bem para chegar ao melhor preço”. Os maiores descontos são obtidos quando o produto está perto do vencimento, conta.Alguns usuários do serviço chegaram a dizer para Bruno que, antes de encontrar as promoções do Save Whey, só compravam os produtos nos Estados Unidos. “Eles pensavam que a diferença de preços era maior nos dois países. Mostramos que não”.Como o perfil no Instagram começou a viralizar e atrair seguidores, os empreendedores resolveram criar uma página no Facebook e perceberam que os varejistas ofereciam programas de afiliação que oferecem uma comissão para quem consiga atrair compradores para os sites. “Apostamos nisso e hoje já temos parcerias com cerca de 20 lojas. Postamos promoções de grandes e-commerces, como Submarino, Extra, Centauro, entre outros. Em muitos deles, quanto mais vendemos, o valor da comissão aumenta”.Só no ano passado os empreendedores venderam 500 mil reais em whey pelas páginas nas redes sociais. Eles não divulgam o quanto faturaram com as comissões sobre esse valor de vendas.Sem investir um real no negócio, começaram a ter um fluxo de caixa suficiente para se dedicar quase totalmente ao negócio e investir em marketing, por exemplo. Em fevereiro, criaram um aplicativo. A ideia foi atingir um público mais amplo, que não necessariamente faz parte de redes sociais. Os empreendedores também buscaram tornar o monitoramento dos preços mais prático. O aplicativo envia uma notificação de todas as promoções postadas para os usuários. Nos posts, o usuário recebe todas as instruções necessárias para obter o desconto antes de ser redirecionado para o site do varejista.Os diferenciais para o negócio evoluir, lista Bruno, foram criar um serviço que manteve sua característica pró-consumidor (as promoções são realmente bons negócios), e também a filtragem de sites que são divulgados no Save Whey. “Tomamos o cuidado de analisar cada um. Vemos como eles estão no ranking do Reclame Aqui, se oferecem segurança na hora da compra e se têm selos de excelência, como os fornecidos pela e-Bit”.O próximo passo, conta Bruno, é buscar investidores para a criação de um site. “Queremos ser um endereço onde o consumidor encontra informações mais completas sobre os produtos, além de continuar a divulgar descontos”.Fonte: Exame

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