Intercâmbio colaborativo

A nova tendência em atendimento ao consumidor

Pesquisa mostra uma mudança na forma como as empresas interagem com os consumidores na economia digital
O mais novo estudo realizado pela Capgemini em parceria com o MIT Initiative on the Digital Economy (IDE) identifica uma nova abordagem na gestão da experiência com o consumidor, definida pelo conceito de Intercâmbio Colaborativo (da sigla CX ou Collaborative Exchanges , em inglês).
Com base em quase dois anos de pesquisas, realizadas com as principais organizações focadas em consumidores (B2C) e a partir de uma análise quantitativa com esse público, o relatório mostra uma mudança na forma como as empresas interagem com os consumidores na economia digital, na qual a gestão da experiência com o consumidor não está nem nas mãos das companhias e nem nas do cliente final, mas é negociada em intercâmbios colaborativos.O novo relatório, ‘From UX to CX: Rethinking the Digital User Experience as a Collaborative Exchange’, (em português, ‘De UX a CX: Repensando a experiência do usuário digital como um intercâmbio colaborativo’), é parte de um trabalho conjunto de seis anos entre a Capgemini e o MIT para ajudar as organizações a obterem sucesso em sua transformação digital e fornecer melhores práticas.Esta nova forma de colaboração com os consumidores tem duas dimensões principais: a participação ativa do consumidor na cadeia de valor de uma organização e a extração de mais informações em cada ponto de contato para personalização de produtos e serviços.• Mercado de Participação: se concentra na forma como as empresas geram valor compartilhando atividades internas, ao mesmo tempo em que satisfazem uma necessidade do consumidor. Companhias que começaram a colaborar com os clientes finais descobriram que eles querem se engajar, falar sobre suas experiências e apreciam quando são consultados.• Mercado de Informação: foca na forma como as marcas entregam por meio de informações colhidas direta ou indiretamente. Desta forma, se os dados são utilizados para beneficiar o consumidor ou para oferecer uma experiência personalizada, eles estarão dispostos a fornecer seus dados pessoais.Atualmente, os consumidores podem se envolver em diversos níveis ao longo da cadeia de valor de uma empresa de pesquisa e desenvolvimento de produtos, por meio da criação de conteúdo e dos serviços de logística. Ao mesmo tempo em que as organizações tornam-se capazes de reunir informações em cada ponto de contato com o consumidor para levantar ideias e informações. A combinação de decisões estratégicas em torno do nível de participação e do fluxo de informações resulta em uma troca colaborativa bem sucedida.“Todo debate em torno do desenvolvimento de algoritmos que sejam capazes de melhor compreender e prever as preferências do consumidor parecem sugerir que o futuro da experiência do cliente final se encontra na ciência dos dados em si. Porém, o envolvimento do consumidor deve ser entendido pela experiência vivida por ele e também está sujeito aos estudos da ciência comportamental. As organizações devem estar atentas ao elemento humano quando se trata de experiência do usuário para trabalhar lado a lado com os consumidores e assim criar intercâmbios colaborativos”, defende Renée Gosline, professor assistente e principal pesquisador do MIT Sloan School of Management.Quatro arquéticos de intercâmbios colaborativos com consumidores surgem na intersecção de duas dimensões que ajudarão as empresas.• Âncoras: coletam informações sobre seus usuários, abrindo sua cadeia de valor para a participação compartilhada; • Colegas: trabalham lado a lado com seus consumidores para que a participação compartilhada e as informações do usuário sejam alavancadas de modo a melhorar a experiência do cliente final; • Consultores: aproveitam informações sobre seus consumidores, mas mantêm o controle sobre qualquer participação; • Diretores: coletam informações e prestam serviços baseados na participação controlada dos consumidores.Para criar uma troca bem sucedida, tanto as empresas quanto os consumidores devem estar dispostos a abrir mão de parte do controle para permitir uma participação positiva e o compartilhamento de informações. Entender o fluxo bidirecional de engajamento e como os consumidores se beneficiam da permuta é essencial para cultivar uma troca colaborativa. O engajamento dos consumidores deve ser entendido não apenas em termos de quantidade ou valor extraído pela empresa, mas pela experiência vivida pelo consumidor. Obter o equilíbrio certo é fundamental para criar uma relação de ganha-ganha nessa troca.Intercâmbios colaborativos em um mundo digital exigem que as empresas não dependam apenas da ciência de dados, mas que desenvolvam um arsenal paralelo de ciência comportamental. A análise granular precisa ser equilibrada com foco na empatia. Desenvolver uma compreensão abrangente dos comportamentos, valores e sentimentos humanos permanecerá, na economia digital, tão importante como sempre foi.“Os profissionais de marketing sabem que o sucesso de suas ações está na análise, nos algoritmos e na inteligência artificial. É claro que isso é muito importante. Mas o que vemos claramente a partir desta pesquisa é que, na economia digital, o elemento humano se mantém mais importante do que nunca. Uma vez que as marcas forem capazes de encontrar o equilíbrio entre a análise de dados e a ciência comportamental, conseguirão conduzir relações com ganhos mútuos no intercâmbio com seus consumidores”, explica Didier Bonnet, vice-presidente executivo da Capgemini Consulting.Fonte: Empreendedor

Inbound Marketing no seu negócio

Com essa técnica, não é a empresa que vai atrás do cliente, mas o contrário. Entenda melhor o conceito e o coloque em prática

O inbound marketing é fortemente ligado à produção de conteúdo (Foto: Pexels)
Foi-se o tempo em que fazer marketing na internet consistia em fazer anúncios e postar banners em sites. Hoje, há estratégias mais sutis, eficazes e até mesmo úteis para os clientes. Uma delas é o inbound marketing, ou marketing de atração. De acordo com este método, são os clientes que vão atrás das empresas e não o contrário, como acontece no marketing tradicional.De acordo com André Siqueira, fundador e diretor de marketing da Resultados Digitais, a produção de conteúdo é intimamente relacionada a esse marketing de atração. “Uma das mudanças trazidas pela internet é que as empresas, hoje, podem ser canais de mídia. O próprio negócio pode criar um conteúdo atrativo, que apareça de forma relevante no Google e possa atrair mais clientes”, afirma.
Em entrevista a Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Siqueira dá dicas para quem deseja implementar essa estratégia no seu negócio:
O que é Inbound marketing é um conjunto de estratégias para atrair, de forma voluntária, pessoas para o site de uma empresa, gerando clientes em potencial – ou leads, no linguajar do setor. O conceito é popular desde 2009, quando foi lançado o livro “Inbound Marketing: seja encontrado usando o Google”, de Brian Halligan e Dharmesh Shah.Esse marketing de atração é intimamente relacionado à produção de conteúdo: uma empresa produz materiais que se tornam relevantes no Google e atraem clientes em potencial.Saiba como (e quem) produzirá o conteúdo O primeiro passo para fazer inbound marketing é decidir como a produção de conteúdo será feita. De acordo com Siqueira, há três caminhos principais para colocar essa estratégia em prática.A primeira é ter uma equipe para criar estratégias de marketing de atração. Outra alternativa é colocar todas as pessoas da empresa para escrever ou gravar. “Cada colaborador pode escrever um texto periodicamente. Um vendedor, por exemplo, passa o dia conversando com os clientes. Ele tem conhecimento prático para escrever algo de valor”, diz Siqueira. A última estratégia é terceirizar as ações para agências.Capriche no SEO Além de produzir conteúdo atraente, é importante fazer com que o maior número possível de pessoas acesse o seu trabalho. Um dos caminhos para se conseguir esse resultado é colocando seu conteúdo no topo dos resultados do Google.O Google posiciona melhor os links que tenham um bom SEO (ou otimização dos motores de busca). Os conteúdos com melhor SEO são aqueles que têm as palavras mais atraentes para seu cliente no título e no começo do texto, muitos hiperlinks e negritos. Na hora de escrever seu texto, não deixe de levar essa otimização em conta.Que conteúdo é melhor? Há um tipo de conteúdo ideal para fazer inbound marketing? Sim e não. De acordo com Siqueira, cada empresa tem um público diferente, com preferências também diversas. Por isso, experimente. Se possível, escreva, grave e faça infográficos. No entanto, o fundador da Resultados Digitais afirma que é sempre bom ter um texto relevante. “Assim, a empresa consegue aparecer no topo dos resultados do Google”, afirma.
André Siqueira, fundador da Resultados Digitais (Foto: Divulgação)
Use as mídias sociais Além do Google, use as mídias sociais para que seu inbound marketing chegue a mais gente. “É praticamente impossível não incluir as redes em uma estratégia de promoção de um produto ou serviço. Vale lembrar que cada uma delas têm características e público diferentes. Trace estratégicas que tenham a ver com as plataformas e experimente, sem medo.”Tenha a venda como foco Siqueira não afirma que conseguir fechar vendas seja o objetivo principal do inbound marketing. No entanto, diz que esse é o objetivo de sua empresa. “Para nós, é importante que o cliente chegue até nós. Depois disso, tentamos vender nossos produtos”, diz ele.O fundador da Resultados Digitais afirma que uma das estratégias mais usadas pela empresa é liberar apenas uma parte do conteúdo que produz – para acessar o material completo, o cliente em potencial precisa fazer um cadastro. “Com isso, conseguimos o e-mail dele e já podemos começar a vender o nosso produto”, afirma Siqueira.Ter indicadores de desempenho é algo importante para saber se a campanha de inbound marketing está funcionando – e gerando vendas. “Vale a pena levar em consideração se o número de acessos ao seu site e se i seu mailing aumentou e se as pessoas estão fazendo cadastros para acessar o conteúdo. Se os números estiverem bons, sua estratégia está certa. Se não, é melhor repensar”, diz Siqueira.Fonte: PEGN

Plataforma de marketing local é aposta de varejistas para aumentar lucro

Uso de tecnologia ajudou empreendimento em Brasília a atrair 150 clientes e ampliar em 8% a receita em apenas um mês

As vendas no comércio tiveram mais um mês de retração. De acordo com a pesquisa mensal do IBGE, em fevereiro houve uma queda de 3,2% em relação ao mesmo período do ano passado e de 5,4% no acumulado em 12 meses. Depois do pior ano do varejo, desde 2001, é hora dos varejistas encontrarem novas soluções e retomarem o crescimento no setor. Foi a partir de uma plataforma inédita que um franqueado da rede de comida japonesa Koni, em Brasília (DF), conseguiu reverter, em um mês, a queda no faturamento, atrair mais de 150 clientes e gerar um aumento de 8% na receita.
Hélio Milward, dono dos dois restaurantes da capital federal, apostou na primeira plataforma de local store marketing (marketing local), criada pela empresa SumOne. O desafio inicial era engajar os clientes que já visitavam o estabelecimento, aumentando a frequência, além de atrair novos consumidores por meio de mídias orientadas pelas redes sociais e de busca. Tudo com um orçamento apertado. Para conseguir resultados rápidos, passou a contar com uma estratégia de alta eficiência e as ferramentas desenvolvidas pela SumOne. Ao final de três dias, além da receita, cerca de 70% daqueles novos consumidores acabaram se tornando clientes frequentes dos restaurantes, e o ciclo de compra médio diminuiu de 15 para 7,2 dias.A crise afetou bastante o setor de food service nacional, com quedas anuais de até 20% no faturamento dos restaurantes. Segundo dados apresentados no painel de consumo da consultoria Nielsen, na feira da Associação Paulista de Supermercados, a Apas Show, 22% dos brasileiros compraram menos em 2016, mas mantiveram as marcas preferidas, e 7% reduziram alimentação fora de casa e lazer. “O cenário que se imaginava de um 2017 mais próspero foi rapidamente quebrado por um resultado em janeiro e fevereiro ainda pior do que nos anos anteriores. O remédio para enfrentar esse momento econômico é investir onde realmente o empreendedor consegue medir e sentir o resultado, como as ferramentas e mídias sociais, uma ação de marketing local e voltada ao consumidor da vizinhança”, explica o especialista em marketing e CEO da SumOne, Lucas Prim.Feedback dos clientesO monitoramento das informações dos consumidores em tempo real é outra medida que traz bons resultados aos varejistas. Márcio Stelato, fundador do T-Bone Steak & Burger, de Porto Velho (RO), ressalta a importância de possuir uma plataforma de relacionamento com os clientes e que levou ao aumento do ticket médio da loja em 55%, passando de R$ 29 para R$ 46. “Queríamos, primeiro, implementar um programa de fidelidade de fácil gestão, que tivesse um grande apelo para nossos consumidores, e abrir um novo canal de comunicação com eles, com feedbacks e divulgação das novidades e promoções, por exemplo. Inclusive, frequentemente encontro clientes que me dizem que o Bonuz foi uma ótima ideia e que passaram a frequentar o T-Bone mais vezes após a implantação das ferramentas”, explica.Fonte: Empreendedor

Marketing digital impulsiona agências no interior do país

Agências de cidades pequenas do Brasil se destacam com resultados e prêmios no setor

São Paulo é o centro econômico brasileiro e o local em que estão concentradas as maiores agências de publicidade e de marketing do país. Sete das oito agências digitais destacadas na última pesquisa Agência Scope, segundo a opinião dos anunciantes, são da capital paulista e apenas uma fora do centro, em Porto Alegre (RS). As empresas lideram os rankings do estudo, que entrevistou 405 vice-presidentes, diretores e gerentes de marketing de mais de 300 empresas, em 2015.
Mas, assim como o movimento migratório nos últimos anos (IBGE), muitas agências de cidades do interior ganham espaço nacional quando o assunto é marketing digital. Cada vez mais empreendedores saem dos grandes centros e investem em qualidade de vida e custos mais acessíveis oferecidos por essas pequenas cidades. De acordo com o Índice de Cidade Empreendedoras (ICE), da Endeavor, seis dos dez municípios mais bem colocadas no índice geral não são capitais. Se, por um lado há cada vez mais desenvolvimento empresarial no interior, as agências têm novas alternativas para prospectar clientes.Muitas empresas sequer sabem das oportunidades que podem ser alcançadas a partir da prestação de serviços digitais, como o marketing digital, por exemplo. Segundo Gabriel Schuler, da Resultados Digitais, as pequenas agências do interior ou de capitais menores precisam se estruturar para atender os clientes da melhor maneira possível. “Elas acabam se diferenciando pela sua estrutura, sendo mais enxutas, mas também mais ágeis como modelo de negócio, e usam isso a seu favor. Assim, conseguem atingir clientes também de pequeno e médio porte, que muitas vezes não são o público das grandes agências nos grandes centros, mas em maior quantidade e fazendo um trabalho de relevância nacional.”Prova de que agências de pequenas cidades têm chance de se destacar nacionalmente é a AstrusWeb, do município de Erechim (RS). Por meio dos serviços prestados, a agência ampliou em 25% o aumento da receita em 2016 e obteve 25% de crescimento em novos clientes recorrentes. Isso tudo foi possível graças ao atendimento sem fronteiras característicos dessas pequenas agências, que incentivam o acordo com clientes de não atendimento presencial, um sistema de compartilhamento digital eficiente e formas mais rápidas de comunicação das entregas, como Slack, Skype e Google Hangouts, por exemplo.Por esses e outros resultados, a empresa foi vencedora do prêmio Agências de Resultados na categoria “Agência do Ano”, em 2016. A AstrusWeb recebeu o prêmio no maior evento de marketing digital e vendas da América Latina, o RD Summit, e conta com cases de sucesso relevantes. “O reconhecimento de nosso trabalho e o crescimento da agência em 2016 foi uma consequência de um processo de reestruturação que vinha acontecendo há alguns anos. Mudamos nosso posicionamento, passamos a oferecer novos serviços integrados, a nos preocupar com o resultado de nossos clientes e com o sucesso de todos que confiam em nosso trabalho. Percebemos que não há limitações geográficas que possam impedir as agências de ofertarem resultados e conquistar novos clientes, ampliando o potencial e visão de mercado”, afirma Vanderlei Carminatti, CEO da AstrusWeb.Ainda de acordo com Schuler, as pequenas agências podem competir com as grandes, desde que tenham o conhecimento necessário e foquem em propostas com resultados reais para cada cliente prestando um serviço nichado. “As pequenas e médias agências se adequam para entregar os melhores serviços e aproveitam o crescimento do setor para escalar até nacionalmente. Da mesma maneira, algumas grandes agências podem criar modelos de atendimento em escala para não perder nenhum espaço. O que vemos é que o mercado está ávido por serviços digitais cada vez melhores e é essa capacidade que todos os tipos de agências precisam mostrar aos prospects e clientes”, finaliza.Fonte: Empreendedor

10 respostas essenciais para quem quer abrir uma loja virtual

Especialistas respondem as maiores dúvidas quando se fala em comércio eletrônico. Confira e comece a empreender nesse ramo:

Você está começando a empreender e decidiu que seu primeiro negócio seria por meio da internet? Não está sozinho: o crescimento das receitas do comércio eletrônico no Brasil deve acelerar em 2017, segundo a consultoria Ebit. Segundo o Sebrae, mais de 70% dos empreendedores de e-commerce são pequenos ou médios.
As lojas virtuais atraem muitos empreendedores iniciantes, por fatores como não precisar investir pesado em um ponto comercial e poder vender para qualquer cliente no mundo.Porém, nada é tão simples no mundo dos empreendimentos próprios: no meio do caminho, surgem dúvidas sobre como escolher o melhor produto e organizar uma logística eficiente, apenas para dar alguns exemplos. Logística para e-commerce: Obtenha com a Mandaê um guia completo para uma gestão eficaz Patrocinado Por isso, EXAME.com falou com especialistas e elencou as principais questões (e soluções, claro) de quem pretende entrar no ramo do comércio eletrônico.Confira, a seguir, 10 respostas essenciais para quem quer abrir uma loja virtual:

1 – Tenho de criar um site para ter uma loja virtual?

Os especialistas concordam que não é necessário ter uma loja virtual para começar a operar no ramo do comércio eletrônico. É bem possível começar sem ter de investir no desenvolvimento de uma plataforma própria.“Há uma tendência muito forte de vendas em redes sociais – Facebook, Instagram e WhatsApp, por exemplo”, explica Diego Feldberg, Diretor de Produtos Digitais e Inovação da Cielo.Essas redes servirão principalmente como canais de audiência para que a vende se concretize em marketplaces, explica Bruno de Oliveira, especialista em e-commerce e criador do Ecommerce na Prática.com.“Uma postura ativa em redes atrairá um público interessado por aquilo que o empreendedor fala e, consequentemente, por aquilo que ele vende. O Facebook e o Instagram são ferramentas que devem ser usadas para gerar audiência, que então converterá em vendas no Mercado Livre, por exemplo.”

2 – Como decidir o que vender?

A decisão sobre qual produto ou serviço comercializar é, provavelmente, a mais importante na hora de criar uma loja virtual. Para escolher, Oliveira recomenda fazer um planejamento baseado em uma autoanálise das suas motivações.“Saiba em qual nicho você quer atuar, pensando em qual público você quer atender. Isso irá, eventualmente, influenciar a escolha do produto final”, aconselha o especialista.

3 – Como formar meu preço de venda?

Depois da escolha do produto, um próximo desafio é saber quanto cobrar por ele. Oliveira recomenda olhar tanto para seus fornecedores quanto para sua concorrência.“Faça pesquisa com os fornecedores e cote o preço pelos produtos que você quer vender. Ao mesmo tempo, faça um comparativo com os valores cobrados por sua concorrência. Lembre que seu produto não precisa ser o mais barato, mas é preciso ser competitivo, ao mesmo tempo.”

4 – Vendo o que muitos outros vendem. Como me diferencio?

Se você trabalha com produtos de supermercado, por exemplo, não tem muito como fugir: você acabará comercializando produtos que muitas outras lojas virtuais também oferecem. Esse é um fenômeno que Feldberg, da Cielo, chama de “commoditização” dos produtos no ambiente digital.“O ponto aí é saber como diferenciar seu site dos outros, mesmo vendendo o mesmo produto. É muito importante que você saiba qual valor seu varejo agrega ao público-alvo”, explica o diretor.“Na sua loja de refrigerantes, por exemplo, sua Coca-Cola pode chegar rápido, de forma gelada ou em grandes quantidades. Em uma loja de roupas, você pode dar dicas de lifestyle – entregando um valor além do produto tradicional. Agregue mais informação e serviços em volta do seu produto, que por si só é uma commodity.”Para Feldberg, esse é um benefício do e-commerce: um negócio pequeno pode concorrer com um grande, se você entender seu cliente e qual valor você entrega a mais para ele.

5 – Posso entregar meu site na mão da equipe de TI?

Muitos empreendedores querem entregar a administração do site na mão de uma empresa de tecnologia da informação, preocupando-se apenas com atender os clientes ou selecionar novos produtos, por exemplo. Porém, uma loja virtual não é feita apenas de tecnologia.“A partir do momento em que você assume uma loja virtual, você lida com um monte de métricas novas e precisa mudar seus processos”, afirma Feldberg, da Cielo. Por exemplo, conversão de clientes e origens de tráfego.“O projeto do site deve ficar também com a área de negócios, já que é preciso entender o comportamento dos clientes. A loja virtual pede um nível de entendimento muito mais amplo do que apenas o tecnológico, já assumido pela área de TI.”

6 – De quanto estoque eu preciso?

Outro ponto que gera muita dúvida em empreendedor é a quantidade de estoque necessária para operar uma loja virtual. Para o especialista e-commerce Oliveira, é possível abrir um negócio desses muito poucos produtos – ou até mesmo nenhum estoque.“Começar com estoque reduzido pode inclusive ser uma vantagem, pois simplifica a operação e diminui as chances de apostar em muitos produtos diferentes, que depois não tenham demanda”, afirma. ” Indico que, após escolher o nicho em que irá atuar, o empreendedor defina um produto inovador e com alta procura para ser seu carro-chefe”.Os outros produtos podem ter um estoque “terceirizado”: é possível trabalhar com a pronta entrega do fornecedor, por exemplo. Quando uma venda é feita, o lojista virtual procura esse fornecedor, faz a compra e envia o produto para o cliente.A negociação a prazo é outra opção para um e-commerce sem estoque. “Nesse modelo, o lojista adquire certa quantidade de produtos e só paga o fornecedor dali a 30 ou 40 dias. Assim, ele ‘trabalha’ com o dinheiro do parceiro e ganha tempo para vender os itens que foram comprados.”

7 – Como gerar visitas para minha loja virtual?

Não basta criar uma loja virtual: é preciso trabalhar para atrair visitantes ao seu site – e transformá-los em clientes. Para isso, há várias estratégias, afirma Oliveira.“Para começo de conversa, sempre digo que é preciso cuidar da sua marca e criar uma ‘causa’ em torno dela. Há alguns caminhos para isso, como oferecer conteúdo de valor, publicando posts e gravando vídeos com dicas nos seus canais nas redes sociais; enviar e-mails com periodicidade; oferecer cupons de desconto para quem trouxer um amigo para a loja; enviar lembretes sobre produtos adicionados ao carrinho que não foram comprados, sobre alertas de promoções ou sobre itens que não estavam disponíveis na loja, mas agora já estão.”

8 – Como funciona a logística?

A logística é essencial para todo e-commerce: sem fazer boas entregas, uma loja virtual não sobrevive por muito tempo.Segundo Oliveira, nove em cada dez lojas virtuais trabalham com os Correios: a grande maioria das lojas virtuais têm produtos adequados para envio por essa opção.“Recomendo que você comece com o PAC, que é a encomenda normal dos Correios, e o Sedex, que é o serviço expresso. Não se prenda ao contrato com os Correios para começar a operação da sua loja virtual. Como o volume será baixo no início, você ainda não precisará se preocupar com isso”, afirma.“Já quando alcançar um volume maior de envios, o contrato com os Correios será inevitável para seu e-commerce, pois irá baratear o seu frete, além de disponibilizar o e-Sedex, dependendo da sua localidade.”O e-Sedex, diz o especialista, é uma modalidade própria para lojas virtuais. Por meio dela, o custo é muito mais baixo e o prazo de entrega é o mesmo.

9 – Eu tenho que já começar sendo global para me dar bem?

Segundo Feldberg, da Cielo, ter uma loja virtual que atende o mundo todo não é tão simples quanto parece.“Os cartões internacionais possuem um índice de fraude mais alto, o que já pede ferramentas mais desenvolvidas de análise de risco”, pontua. “Além disso, é preciso conhecer protocolos de exportação e importação para cada país relacionado.”O diretor recomenda olhar para o Brasil todo, antes de pensar em internacionalização. “Atender o mercado nacional de forma completa já aumenta muito o escopo de vendas e relacionamentos dos nossos clientes. O fato de ser global é menos relevante para o empreendedor inicial, por ser algo bem mais complexo.”

10 – Como lidar com trocas e devoluções?

Por fim, um último ponto que gera dúvidas em muitos futuros empreendedores digitais é a política de entrega, troca e devolução no comércio eletrônico.Essas políticas devem ficar muito claras para o consumidor. “Exponha suas políticas de forma clara, defina prazos e estabeleça quem deve pagar o frete em caso de devolução ou troca. Tudo isso precisa estar 100% claro para o cliente”, alerta Oliveira.Além disso, o especialista recomenda investir nos canais de atendimento ao consumidor – como chat online no site, Instagram, Messenger e WhatsApp -, que devem ser ágeis e eficientes. “É fundamental oferecer um bom atendimento aos compradores, antes, durante e após as vendas.”Fonte: Exame

Aplicativo oferece lições gratuitas de marketing digital e pode ser usado off-line

Google Primer leva inovação e conhecimento para mais de 760 mil empreendedores brasileiros

Um ano após o lançamento da versão em português, o Brasil já é o segundo no mundo em número de downloads do Google Primer, guia gratuito que reúne lições de marketing digital para empreendedores. Mais de 760 mil brasileiros já baixaram o aplicativo, colocando o país a frente de mercados como México e Estados Unidos e atrás somente da Índia, que ocupa o primeiro lugar.Primer foi pensado para ser usado em qualquer lugar e hora para quem quer aprender mais sobre marketing digital, sem se descuidar do negócio em si. As lições são curtas, com duração de até cinco minutos, e podem ser baixadas quando se está no wi-fi e feitas off-line, economizando o plano de dados.As lições são elaboradas por profissionais do Google, em parceria com especialistas em marketing e business, e divididas em categorias como publicidade, conteúdo, métricas e estratégia. Hoje, o Primer conta com 90 lições (20 a mais que em 2016). As cinco aulas mais prestigiadas pelos usuários brasileiros são: “Atraia seus consumidores com uma boa história”, “Os primeiros passos com SEO”, “Como o remarketing mantém os clientes sempre voltando”, “Como sua marca pessoal pode ajudar seu negócio” e “Crie anúncios na rede de display que se conectam com os consumidores”.“Os empreendedores têm nessa ferramenta os recursos necessários para aplicar tudo o que aprendem diretamente em seus negócios, como planejar as ações para atingir o público-alvo e medir o retorno das campanhas realizadas. Após um ano de lançamento, o aplicativo é um sucesso no mercado”, afirma Susana Ayarza, diretora global do Primer.Na prática, Primer está ajudando a mudar a história de vida de muitas pessoas. O farmacêutico André Marques dos Santos trabalhava na área de saúde, mas sempre quis se aventurar no mundo dos negócios. “Ao entrar em um programa de trainee, no SEBRAE, mesmo sem prática, usei Primer para desenvolver cinco projetos, o conteúdo me trouxe conceitos básicos, mostrou caminhos e insights, com isso fiquei entre os 15 selecionados e mudei minha carreira”, diz o analista de negócios sênior no Sebrae-SP.Lições sobre temas sensíveis, como o preconceito, também foram inseridas no aplicativo. A “Como evitar o viés inconsciente no trabalho” foi inspirada em um treinamento que é feito pelos próprios funcionários do Google. “Todo mundo tem um tipo de preconceito e é importante saber como lidar com certas situações inconscientes, nossa lição apresenta dados de várias pesquisas realizadas por diversas universidades e institutos para mostrar como o preconceito pode afetar as decisões, avaliações e relações entre as pessoas”, diz Guilherme Brandão, gerente de marketing e produto do Google. O Primer está disponível tanto Android e IOS.Fonte: Empreendedor 

Blumenau recebe 20º edição do Meetup Startup SC

A cidade, que se destaca como um dos principais polos tecnológicos catarinenses, recebe o encontro que reúne empreendedores, empresários, investidores e entusiastas do setor para discutirem  sobre validação de produtos, vendas e outros temas pertinentes ao ecossistema de inovação.O evento será no Centro Empresarial de Blumenau, das 18h às 23h e as inscrições estão disponíveis AQUI.O encontro será aberto com o PVTalks, uma conversa promovida pela PagueVeloz que traz a equipe de um dos primeiros programas de aceleração de Santa Catarina, o Darwin Starter,  para  compartilhar seus conhecimentos com os participantes. Logo após, Rafael Farinazzo, gerente de produtos da Resultados Digitais, vai falar sobre como evoluir produtos com o job to be done. Diego Wagner, CEO da startup Meetime, acelerada pelo Darwin, entra depois para expor seus conhecimento sobre tração em vendas por meio do Inside Sales.Para fechar o ciclo de palestras, Thiago Paulino, Arquiteto de Cloud da Amazon Web Services, fala sobre tendências de Big Data e Machine Learning.Como acontece em todas as edições do Meetup Startup SC, o evento será encerrado com um Happy Hour para aproximar os participantes e promover a troca de ideias e networking.Cidade InovadoraBlumenau foi o quinto polo tecnológico que mais faturou no Brasil em 2015, de acordo com dados da pesquisa ACATE Tech Report, realizada pela ACATE em parceria com a Neoway.O setor tecnológico da cidade faturou, naquele ano, R$ 4,8 milhões, número maior do que de capitais como Curitiba e Porto Alegre, por exemplo. Alexandre Souza, gestor do programa Startup SC, do Sebrae/SC, destaca a importância de trazer eventos do setor tecnológico para a cidade.“Encontros como o Meetup, além de gerarem integração entre os agentes de inovação da região, permitem que empreendedores que estão começando e empresários já consolidados tenham acesso ao que está sendo feito, e dando certo, em outras regiões do Estado, fortalecendo assim o polo local”, destaca Souza.Fonte: Noticenter

Riachuelo lança E-commerce após aumentar lucro

Segundo presidente da empresa, novo conceito de distribuição exigiu uma mudança de mentalidade administrativa da rede

A Riachuelo é uma das empresas brasileiras que abriu filiais no Paraguai (Foto: Divulgação)
Riachuelo empreendeu, nos últimos três anos, uma mudança em seu centro de distribuição, que consumiu investimento de R$ 250 milhões. O projeto ficou pronto no último trimestre de 2016 e teve um efeito positivo no resultado da empresa, que divulgou lucro de R$ 252,4 milhões entre outubro e dezembro, salto de 60% ante o mesmo trimestre de 2015. Além de agilizar o abastecimento das lojas físicas, o investimento na distribuição vai auxiliar uma nova empreitada da rede: o lançamento de seu e-commerce, no fim de abril.Segundo o presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, o novo conceito de distribuição exigiu uma mudança de mentalidade administrativa de todo o Grupo Guararapes. “Antes, cada setor era premiado por seu próprio resultado. Agora, o que importa é o ganho na ponta, no varejo”, explica. Assim, todos os diferentes negócios do Guararapes – fábricas e empresas financeira e logística – passaram a se concentrar no que é melhor para as vendas. “De que adianta eu aproveitar 100% de um caminhão se a loja fica sem produto?”, questiona.Uma das estrelas do novo centro de distribuição da Riachuelo, construído em Guarulhos, é um robô de 18 metros de altura que se movimenta a uma velocidade de 55 km por hora. Totalmente automatizada, a estrutura permite o abastecimento unitário. Ou seja: o robô separa os pedidos, peça a peça, e não mais por grades de tamanho.Assim, a loja só recebe o que precisa, evitando encalhes. “Vamos ter mais peças, em vez de uma grade enorme do mesmo item. Com mais opções de escolha, a chance de o cliente comprar é maior”, ressalta Rocha.As substituições de produtos nas lojas são definidas a partir da informação em tempo real do que está sendo vendido. A ideia é que os caminhões da rede visitem todas as unidades ao menos três vezes por semana. Esse sistema também guiará a produção industrial, que poderá redefinir suas prioridades a partir das peças que tiverem melhor aceitação.A lógica de desenvolvimento da coleção muda totalmente, segundo Rocha, pois fica menos massificada. “Assim como nossos concorrentes, sempre fizemos a coleção esperando que ela caísse no gosto das pessoas”, diz o empresário. “Agora, vamos poder adaptar a nossa produção à medida que acompanharmos o que estiver vendendo melhor e onde. E vamos produzir de forma direcionada.”EstoquesNo último trimestre de 2016, além da alta do lucro líquido, outras duas linhas do balanço da Riachuelo tiveram impacto da nova lógica de abastecimento. As vendas em lojas abertas há mais de um ano tiveram alta de 3,3%. E a companhia conseguiu reduzir encalhes: os estoques caíram 11% em relação aos 12 meses anteriores.O analista Guilherme Assis, do Banco Brasil Plural, afirmou que o resultado do grupo mostra um “bom trabalho em meio a um cenário macroeconômico muito desafiador”.“Olhando para o futuro, nós vemos espaço para contínua melhoria dos resultados, uma vez que a Guararapes têm acertado mais no design de suas coleções e também conseguiu melhorar a gestão de seus estoques”, afirmou, em relatório.Segundo o presidente da Riachuelo, os benefícios do novo modelo de distribuição devem continuar a aparecer no balanço, pois o novo sistema ainda não atingiu todas as lojas. “Estou otimista com o impacto a evolução dos resultados ao longo de 2017.”E-commerceA conclusão do centro de distribuição permitirá que a Riachuelo lance, no fim deste mês, sua plataforma de e-commerce – uma alternativa já oferecida por concorrentes como Marisa e Renner. O site vai vender todos os produtos disponíveis em lojas e também algumas linhas de produtos adicionais, como tapetes e relógios.Ao todo, serão mais de 15 mil itens, segundo o líder de e-commerce da Riachuelo, Jonas Ferreira. “Como o estoque vai ser integrado, o objetivo é reduzir a indisponibilidade de produtos para o consumidor no site, melhorando a experiência de compra.”O executivo, que já teve passagens por Pão de Açúcar, Carrefour e Pernambucanas, está desenvolvendo a estreia da Riachuelo no e-commerce há cerca de dois anos. Apesar da distribuição ser compartilhada, Ferreira explica que haverá uma estrutura específica para as vendas pela internet, que custou R$ 28 milhões. “Ofereceremos tanto a entrega direta quanto a opção de o cliente buscar seu produto nas lojas, que também vão servir como ponto para trocas e devoluções de mercadorias.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.Fonte: PEGN

Ronaldo Fenômeno compra operação da Octagon

Ex-jogador compra operação da Octagon no país e já representa Gabriel Medina e Neymar

Ronaldo (Foto: Divulgação)
O ex-jogador de futebol e hoje empresário Ronaldo está de volta ao mercado de marketing esportivo e publicidade. Sem fazer alarde, depois de fechar a 9ine em meados de 2016, por causa de desentendimentos com o sócio Marcus Buaiz, o Fenômeno comprou a operação da americana Octagon no Brasil.O escritório, recém-inaugurado na Rua Helena, na Zona Sul de São Paulo, já tem entre os clientes atletas e empresas de peso, como a Ambev e a Nike. O principal contrato da agência está para ser assinado, segundo fontes próximas a Ronaldo, e é com o jogador Gabriel Jesus, atacante do Manchester City e também da seleção.A Octagon Brasil vai cuidar da gestão da imagem dos atletas e, no caso de Jordan, fará a promoção de produtos específicos. No site da empresa, as informações ainda estão desatualizadas, o endereço é o da gestão anterior da companhia, que está há dez anos no país, os telefones informados não funcionam, e os e-mails para contato voltam.O GLOBO teve acesso ao material de divulgação da agência, o mesmo entregue aos potenciais clientes para tentar atraí-los. A gama de serviços oferecidos pela agência é enorme: desde a criação de plano estratégico de comunicação, relacionamento com a imprensa, gestão de redes sociais, prospecção e negociação com patrocinadores, criação até o posicionamento de marcas dos atletas.A Octagon Brasil sob o comando de Ronaldo terá, ainda, uma divisão chamada Family Office R9, que administrará do planejamento patrimonial, fiscal e de aposentadoria até a administração de orçamento e a gestão de serviços de investimento. Conforme os folders promocionais da agência, a imagem de Ronaldo estará sempre presente, reforçando o peso da marca.Essa é a segunda investida do ex-jogador no mercado de marketing esportivo. A primeira começou em 2011, com a fundação da 9ine em parceria com Marcus Buaiz e a gigante britânica da comunicação WPP — que controla empresas de publicidade como JWT, Young & Rubbican e Ogilvy. Ronaldo deixou o dia a dia da operação da 9ine em 2013, para integrar o Comitê Organizador da Copa de 2014, e tentou um retorno em meados de 2016.Foi quando encontrou uma empresa diferente da que havia deixado. Sob o comando de Buaiz, a 9ine se voltou para a gestão de imagem de celebridades, como a cantora Claudia Leitte, a atriz Paolla Oliveira, e até o personal trainer Marcio Atalla, que havia ajudado Ronaldo a emagrecer em um quadro do Fantástico, da TV GLOBO. O ex-craque tentou retomar o controle da empresa e redirecioná-la para o marketing esportivo, negociou longamente com a WPP, mas não houve acordo.No início do segundo semestre do ano passado, Ronaldo foi ao mercado garimpar oportunidades. Foi quando encontrou a Octagon, que já está há dez anos no Brasil e atua em outros oito países, de acordo com seu site global. Em nota, a assessoria de Ronaldo esclarece que o Fenômeno assumiu o controle da operação brasileira em janeiro deste ano, por acreditar “no potencial brasileiro e sonhar em colocar o marketing esportivo em outro patamar, apostando em novos setores e formatos”.O comando da Octagon Brasil nessa nova etapa estará a cargo de Gabriel Lima, que já era o diretor-geral da agência antes de Ronaldo assumir o controle. Ao lado do ex-jogador, estarão os investidores Alexandre Leitão e Fred Pollastri, que já eram investidores na franquia brasileira da Octagon.Ronaldo comentou o negócio em sua conta no Instagram: “Foi com a 9ine que entrei em campo pela primeira vez. Foram cinco anos aprendendo, crescendo e amadurecendo com os erros e acertos de uma empresa nova e uma equipe entusiasmada, pela qual tenho respeito e gratidão. Dou início agora a um novo capítulo como empresário, à frente de uma agência com dez anos de estrada”, disse.Segundo fontes próximas ao ex-jogador, Ronaldo sempre quis retomar o modelo de negócio com foco no marketing esportivo — ferramenta usada na gestão da imagem de Anderson Silva que contribuiu para que ele ganhasse popularidade no país.Assim, pretende voltar a atrair para seus clientes patrocinadores do porte de Nike e Burguer King. O trabalho da 9ine com o ex-campeão de MMA concentrou-se em construir a imagem de um atleta carismático e ligado à família — Anderson Silva é pai de cinco filhos —, diferenciando-o dos outros competidores da modalidade.A 9ine criou para Anderson uma conta no Twitter que ganhou cerca de 500 mil seguidores em tempo recorde. Ronaldo acredita que foram esses valores que fizeram o lutador tão popular e atraíram outros clientes do universo do UFC para aquela agência, como Vitor Belfort e Junior “Cigano” dos Santos.Já Buaiz, ainda em meados de 2016, quando o fim da 9ine ainda começava a definir-se, anunciou a abertura de sua nova agência, a ACT10N. Em junho daquele ano, os parceiros comerciais da 9ine foram notificados sobre mudanças na agência.A assessoria de imprensa da Octagon informa que não há contrato com Medina e Neymar. A agência esclareceu ainda que seus principais clientes são empresas e que seu foco de atuação são planejamentos estratégico e criativo, gestão de projetos e execução de experiências.Fonte: PEGN

Ok, AOL e Yahoo! viram Oath

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Ok, AOL e Yahoo! viram Oath. Mas o que isso significa?

Verizon enterra as duas mais importantes marcas dos primeiros dias da história da internet no mundo e com isso busca criar uma companhia que possa fazer frente ao duopólio Google/Facebook.

Enterrar duas marcas emblemáticas como AOL e Yahoo!, respectivamente a primeira e a segunda marcas mais relevantes dos primeiros dias da história da internet, não é lá uma decisão das mais fáceis.

Chama-las de Oath, como você viu que passa a ser o novo nome da companhia que reúne as duas marcas numa só a partir de agora, é algo mais inusitado ainda.

Oath, em inglês, pode querer dizer blasfêmia, por exemplo. Até xingamento. Mas a empresa opta pelos significados “juramento” ou “lealdade” que a palavra também tem, pois ambas e congêneres significam compromisso e uma empresa nova que surge das cinzas de dois monstros que morrem precisa de fato passar a imagem de que vai levar as coisas a sério e se transformar de verdade.

Sinais dos novos tempos, em que a internet 1.0 deixa definitivamente de ser protagonista para se transformar em um bicho diferente, mais preparado para o futuro em que dominam as redes sociais, as sofisticadas e diversificadas plataformas de conexão on/off e em que o usuário não está mais nem aí para a verdade.

Essa foi a decisão da Verizon, que vinha sendo mantida a sete-chaves até vazar há três dias na mídia tech dos EUA.

A companhia resolveu então fazer do limão uma limonada e saiu mandando textos como o que você pode ler mais abaixo, da até então Diretora de Marketing da AOL, mas agora já no cargo de Diretora da Marketing nova empresa, Aline Klein.

A empresa tem como missão Build Brands People Love, que era já a proposta da AOL, e agregará todos os produtos e tecnologias, atuais e futuros da companhia. Entenda-se aí tudo que foi AOL e Yahoo! Mas terá ainda produtos B2B da Microsoft também, já que a AOL havia comprado antes toda a área de advertising da Microsoft.

Como explica Marcos Swarowsky, Managing Director da AOL Brasil, em email pessoal ao mercado brasileiro, “estamos construindo uma “House of Brands” que agregará mais de 25 marcas e atingirá mais de 1 bilhão de pessoas no mundo assim que as marcas do Yahoo estiverem no portfolio”.

Essa junção de empresas de conteúdo e tecnologia sob o guarda-chuva de uma grande corporação do mundo telecom é possivelmente um formato que vamos ver se repetir aqui e ali e, neste caso específico da Verizon+ Yahoo!+AOL, um dos mais qualificados novos players em cena para tentar enfrentar com algum poder de fogo o duopólio Google e Facebook.

Especula-se que Marissa Mayer, a toda poderosa que durante os últimos anos, após deixar o Google, liderou as profundas transformações que ocorreram no Yahoo!, deva deixar a companhia. Faz sentido que seja assim.

Nas palavras de Klein, o compromisso assumido: “We planned to debut our new name for you this summer, but we’re here. Oath is our house of 25+ media and technology brands. Once Yahoo is in the mix, our brands will reach more than a billion people around the world. We chose this company name because when we give you our oath, we mean it. It’s the most human commitment we can make to you. We’ll put people and brands – ours and yours – first, always. So, like the colon in our new logo suggests, there’s more to come. Game on. Summer 2017.

Fonte: Proxxima

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