Programa internacional de empreendedorismo abre inscrições
Como a Netshoes transformou-se em um fenômeno do e-commerce brasileiro
Por mês, são 30 milhões de visitantes únicos e cerca de 25 mil reviews de produtos escritas pelos clientes
Em 2000, os primos descendentes de armênios Marcio Kumruian e Hagop Chabab abriram uma loja de sapatos na Rua Maria Antônia, a poucos passos da Universidade Mackenzie (SP). Dois anos depois, eles resolveram investir no comércio eletrônico. No primeiro mês, não venderam um único par de calçados. No segundo, idem. No terceiro, venderam um par. Já no quarto, dois.De repente, sem o mercado perceber, a Netshoes transformou-se em um fenômeno do e-commerce. Quando sua presença foi sentida, ela já era grande demais. Hoje, o negócio que tem vários investidores internacionais como o GIC (fundo soberano de Cingapura) e o International Finance Corporation (membro do Grupo Banco Mundial), é o maior comércio eletrônico de artigos esportivos do mundo, segundo o Internet Retailer.Com atuação no Brasil, na Argentina e no México, a Netshoes tem mais de 2 mil colaboradores e cerca de 40 mil artigos esportivos provenientes de 300 marcas, além de cerca de uma dezena de lojas oficiais de clubes — do Corinthians ao argentino River Plate. Por mês, são 30 milhões de visitantes únicos e cerca de 25.000 reviews de produtos escritas pelos clientes. Seu lema é inspirar e transformar a vida das pessoas com mais esporte e lazer. No ano passado, a receita líquida foi de R$ 1,2 bilhão, cerca de 20% a mais em relação a 2013.Pela primeira vez em sua história, a companhia registrou fluxo de caixa positivo. Agora, ao completar 15 anos, seu primeiro funcionário dentre mais de 2.000, protagonizou um comercial na tevê e nas redes sociais.Além de costumeiramente dizer que a Netshoes cresceu com a ajuda de muito planejamento e pouco sono — Kumruian passou inúmeras noites acordado até as 3h —, a empresa transformou-se em um modelo de inovação. “A Netshoes tem como sua maior e pior desvantagem o fato de ser pioneira.Ela inovou, cresceu e se adaptou melhor que todos os outros sites, pois foi a primeiro a vender apenas calçados esportivos via internet. Com o passar do tempo, o mix de produtos foi crescendo e ela começou a vender camisetas de futebol e, em cinco anos, passou a oferecer tudo relacionado a esportes”, analisa Douglas Carvalho Jr., sócio-diretor da Target Advisor, butique de fusões e aquisições.Já seu maior competidor, aponta Carvalho Jr., é a loja física Decathlon, dado o portfólio de produtos. Ela também migrou para o universo on-line. Mesmo assim, dado o tempo de existência e o tamanho da Netshoes, o consultor diz que ela continua praticamente sozinha no segmento de esportes no Brasil.Fonte: Como a Netshoes transformou-se em um fenômeno do e-commerce brasileiro - MSN
Preços na internet podem ser até 15% mais baratos
Percepção dos consumidores é de que o e-commerce oferece mais opções para comparaçãoFonte: Preços na internet podem ser até 15% mais baratos - TerraSe você já teve a sensação de que os preços das compras online são mais baixos do que nas lojas físicas, pode estar certo. Mercado cada vez mais em alta, o e-commerce oferece vantagens que podem, sim, reduzir os custos em relação aos lojistas de rua, em valores que podem ser até 15% mais baixos.
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De acordo com o diretor vogal do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), professor Nuno Fouto, “a grosso modo existe a possibilidade de comprar mais barato na internet”. Um dos fatores para isso é que na web há mais mecanismos para pesquisa de preços. “Se procurar bem, a possibilidade maior”, comenta.
Fouto lembra que além de ser mais fácil para o consumidor pesquisar preços, os comerciantes também usam essas ferramentas de forma que ressaltem os itens que estão em promoção em suas lojas. “Os mecanismos de busca acabam pegando os sites que estão com promoções”, explica. Segundo ele, pesquisas apontam que os valores dos produtos na internet podem ser entre 13% e 15% mais baixos em relação às lojas físicas. No entanto, é preciso levar em conta algumas outras situações. Compras online possuem frete, que deve ser calculado para saber se o preço realmente ficará menor, e exigem que o cliente tenha paciência para esperar a chegada do item comprado.
Consumidor já vê internet como vantajosa Para Fouto, o próprio consumidor já tem a percepção de que na internet se encontra preços mais baixos. “Mesmo os que preferem comprar na loja (física) já veem na internet um mecanismo de consulta e de oportunidades”, comenta. É comum pessoas pesquisarem na web e comprarem no lojista, ou irem até o local para ver o produto de perto, mas efetuarem a compra pelo computador.
Mas mesmo que a percepção seja de que os produtos são mais baratos, nem sempre a internet oferecerá essa vantagem. Entre os fatores que fazem com que um e-commerce seja mais barato está a escala do negócio. Fouto explica que lojas que oferecem um mix de produtos amplo conseguem ter preços melhores, mas muitas vezes não terão tanta variedade. Uma loja de departamentos, por exemplo, poderá vender chuteiras para futebol mais baratas, mas terá poucas opções, enquanto uma especializada em artigos esportivos pode não ter preços tão competitivos, mas se diferencia por oferecer quase todo tipo de chuteira. “É muito difícil na internet você abranger um espectro muito grande de produtos, com variedade e preço”, argumenta.
Jack Ma, homem mais rico da China, cria império a partir de E-commerce
Rede criada pelo excêntrico chinês Jack Ma, Alibaba.com movimenta R$ 500 bilhões por ano
Fonte: Jack Ma, homem mais rico da China, cria império a partir de E-commerce - TerraConsiderado por muitos uma mistura entre Amazon.com e eBay.com, o Alibaba.com exibe números tão grandiosos quanto o país de origem de seu fundador, o excêntrico chinês Jack Ma: um movimento anual de US$ 250 bilhões (R$ 500 bilhões) e 231 milhões de usuários cadastrados, procedentes de 150 países.
No Alibaba.com, encontra-se quase de tudo: de comida a roupas, passando por eletrônicos, artigos para casa, escritório e jardim. A diferença entre o e-commerce e a concorrência é a variedade de produtos, aos milhões, e os preços competitivos. Mas o Alibaba também tem outros diferenciais, como o TaoBao (onde usuários vendem produtos entre si) e o Alipay, espécie de Pay Pal, para pagamentos no próprio site.
Em 2013, o gigante virtual firmou uma parceria com os Correios, a fim de facilitar o comércio entre Brasil e China, por meio de uma logística melhor estruturada. Estima-se que haja mais de 2 milhões de brasileiros cadastrados na loja virtual. De acordo com uma pesquisa feita pela E-bit no início deste ano para definir o impacto do comércio crossborder, ou seja, de consumidores que compram em sites internacionais, constatou-se que a Aliexpress, do grupo Alibaba, é o terceiro site mais comprado fora do País, ficando atrás somente do eBay e da Amazon. “O site da Aliexpress é relativamente novo para nós, mas vem ganhando relevância em tráfego e compras rapidamente”, diz Pedro Guasti, diretor-executivo da E-bit e presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da Fecomércio-SP.
“Essa oportunidade de compras internacionais vem a partir de uma deficiência que temos no Brasil, de vender preços competitivos ao consumidor final. Um segundo aspecto é que o Brasil está posicionado como um dos países de maior carga tributária no mundo, o que faz com que as compras internacionais tenham uma percepção de preço muito mais baixa”, explica Guasti.
O resultado é que o varejo local que oferece o mesmo tipo de produto fica em desvantagem e não tem como competir de igual para igual em termos de preço. Mas, por outro lado, o consumidor muitas vezes deixa de consumir de sites internacionais, pois muitos não fornecem garantia, troca e devolução e o prazo de entrega do produto é, em média, de 30 dias. “A saída é fisgar o consumidor oferecendo outras vantagens que os sites internacionais não oferecem.”
Agora, a Alibaba Group Holding alçou um voo ainda mais alto: a abertura de capital nos Estados Unidos, onde pode captar US$ 20 bilhões (US$ 50 bilhões) em ações, um dos maiores volumes da história.
Mobile como estratégia de crescimento Esqueça o desktop. A aposta do Alibaba.com está nas telas pequenas e médias e, principalmente, portáteis. Estima-se que 188 milhões dos 231 milhões de usuários acessem o site por meio de smartphones ou tablets; 33% das vendas são realizadas por estes dispositivos.
Por se tratar de um e-commerce, na essência, o Alibaba.com reinveste boa parte de sua estrondosa margem de lucro (54%) em marketing e divulgação.
‘Crazy Ma’, o gênio por trás do negócio O chinês Jack Ma tinha 35 anos quando decidiu fundar o Alibaba.com, junto com um punhado de amigos. O ano era 1999 e o franzino jovem havia tentado de tudo um pouco. Primeiro, ser aceito na faculdade de Matemática, onde fora reprovado duas vezes. De lá, migrou para Pedagogia. As primeiras aventuras na internet deram em nada.
Mas o faro para negócios, aliado ao momento histórico – a abertura da China para o consumo – foram o casamento perfeito para a explosão do Alibaba.
Hoje com 49 anos e tido como excêntrico – ele faz performances maquiado e de peruca nos grandes eventos da companhia –, Jack Ma ou “crazy Ma” deixou o cargo de CEO para assumir a presidência do Conselho da holding. Sua fortuna pessoal está estimada em US$ 22 bilhões (R$ 55 bilhões), alçando-o ao porte de o homem mais rico da China.
Loja que nasceu no Facebook alcança faturamento de R$ 750 mil
Clariça De Luca começou a negociar biquínis pela rede social. Depois, abriu um e-commerce e, agora, uma loja física
Fonte: Loja que nasceu no Facebook alcança faturamento de R$ 750 mil - PEGN - E-commerceApaixonada por biquínis, Clariça De Luca começou a vender algumas peças para suas amigas. No início, as vendas eram realizadas pelo Facebook e o Instagram, usando oWhatsApp para fechar os pedidos. Mas, com o aumento da procura, ficou difícil administrar e atender todo mundo. “Foi quando percebi que precisava montar um e-commerce e profissionalizar o meu negócio”, conta Clariça.Assim, em 2014 ela investiu R$ 30 mil e fundou a loja virtual Ateliê Cla De Luca. “Como não tinha uma infraestrutura de pessoal e também de loja física, resolvi abrir um e-commerce pela facilidade do negócio e também por não saber o que iria acontecer”, conta a empreendedora.Há dois meses, no entanto, Clariça deu mais um passo, desta vez fora da internet, ao inaugurar uma loja física no bairro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. “O comércio online permanece em nosso DNA”, diz Clariça. “A ideia é uma plataforma complementar a outra.Com a loja física, eu tenho a possibilidade de ter contato direto com as minhas clientes e elas, de experimentarem os produtos.Além disso, a loja física funciona como uma loja conceito para lançar coleções e expandir a operação de atacado, utilizando o espaço como um show-room.”Para montar a loja física, a empreendedora investiu cerca de R$ 80 mil e a expectativa é que o novo ponto de venda dobre o faturamento da empresa em 2015.Neste ano, a meta é faturar R$ 750 mil, cerca de 25% a mais que em 2014.
Confira negócios que estão se dando bem na crise
Facebook cria forma de expressar emoções além do "Curtir"
"Adorei", "engraçado", "chocado" e "com raiva" são algumas das expressões que ganharão uma "carinha" nova na rede social
Fonte: Facebook cria forma de expressar emoções além do "Curtir" - TerraO Facebook anunciou nesta quinta-feira (8) a criação do Reactions, uma extensão de seu botão "Curtir" para que os usuários da rede social expressem outro tipo de emoções como surpresa, aborrecimento ou tristeza.
Em inglês, os novos emoticons vão se chamar: "Love", "Haha", "Yay", "Wow", "Sad" e "Angry". Em português expressam "adorei", "engraçado", "feliz", "chocado", "triste" e "com raiva", em tradução livre.
Estas opções que o Reactions incluirá estarão disponíveis a partir de amanhã (9), em teste, somente na Espanha e na República da Irlanda. Ainda não há previsão de disponibilização da novidade em nível mundial.
Para ter acesso a essas opções, o usuário terá que apertar e segurar o botão "Curtir" para que apareça um menu no qual surgem emoticons descritivos dessas emoções.
O Facebook vai analisar o uso destas opções e as possíveis melhoras que pode implementar antes de seu lançamento mundial. "Estivemos trabalhando para encontrar novas vias para que as pessoas se expressem no Facebook. O Reactions é uma extensão do botão 'Curtir' e procura oferecer novas maneiras de interagir com o conteúdo", explicou à Agência Efe o responsável de produto da rede social, Chris Tosswell.
Estas novas opções estarão disponíveis só para interagir com uma publicação, não com seus comentários associados.
Há muito tempo existia a demanda por parte de alguns usuários do Facebook da necessidade de um botão "Não Curtir", já que consideravam que o "Curtir" é insuficiente para interagir com determinados conteúdos.
Há algumas semanas, o executivo-chefe da rede social, Mark Zuckerberg, anunciou que a companhia estava trabalhando em novas maneiras de se mostrar empatia. "É importante dar às pessoas mais opções do que apenas o 'Curtir' para ajudá-las a expressar empatia", disse Zuckerberg, reconhecendo que "nem todos os momentos são bons".
Sua loja virtual não vende? Há três motivos para isso!
Fonte: Sua loja virtual não vende? Há três motivos para isso! - EmpreendedorO comércio eletrônico apresentou crescimento nominal de 16% no primeiro semestre de 2015. O faturamento chegou a R$18,6 bilhões (ante R$16,1 bilhões no mesmo período do ano passado). De acordo com o relatório WebShoppers divulgado pela E-bit/Buscapé, o resultado foi impulsionado pelo aumento de 13% no tíquete médio justificado tanto pelo aumento dos preços quanto pelo maior volume de vendas dos segmentos de Eletrodomésticos e Telefonia.Aí você olha esses dados e começa a refletir sobre as vendas da sua loja virtual. Percebe que no seu dia-a-dia nem tudo são flores e que as vendas não andam assim tão positivas? Isso significa que é hora de parar, analisar as suas estratégias, verificar o que pode estar emperrando a melhor performance da sua loja, corrigir a rota e seguir em frente!Normalmente, três motivos colaboram para que as vendas entrem em declínio. Verifique se elas não são as causadoras dos seus problemas também: Um e-commerce não sobrevive sem tráfego, ou seja, pessoas! Porque os lojistas alugam lojas em shoppings? Para serem beneficiados pelo tráfego de pessoas que passam por aquele ponto! No e-commerce você precisar atrair esse tráfego para a sua loja. Aí, existem diversos meios como mecanismos de busca, mídia, e-mail marketing, marketing de conteúdo, entre outros.Muita gente peca, na realidade, em não analisar se esse tráfego é realmente qualificado, ou seja, se essas pessoas que estão acessando a sua loja realmente têm interesse no seu tipo de produto. Para isso, existem algumas métricas que você deve analisar. Uma ferramenta de webanalytics, por exemplo, deve ajudar na tarefa. Fique atento aos seguintes pontos: Taxa de rejeição: Fazer uma análise por origem de tráfego é importante. Só assim você vai saber se o público que está acessando sua loja a abandona ou segue navegando! Ou você acha que se 95% das pessoas que vem de um determinado canal e abandonam a sua loja realmente estavam interessados?Taxa de conversão: Analisar se as pessoas que vem dessa origem efetivamente convertem. Elas até podem interagir com a sua loja, passear por ela, ver os produtos, mas elas estão efetivamente comprando? A cada 100 pessoas que acessam, quantas efetivamente compraram?Funil de metas: Ter um funil configurado é essencial. É importante saber se essas visitas que estão chegando na verdade estão abandonando por algum motivo especial, seja um frete muito caro ou algum bug e erro de usabilidade da sua loja no meio do caminho.Analise ao menos esses pontos de cada origem e certifique-se de que essas métricas apresentam bons resultados. Além de tudo isso, é claro, é importante analisar se o custo efetivo da campanha também valeu a pena!2) Seu site não está “pronto” Muitas lojas estão na web, mas não estão prontas. Quando digo que não estão prontas não é porque ainda estão na fase de desenvolvimento, mas porque apresentam falhas básicas de usabilidade. Ou seja, são necessários muitos cliques para o usuário finalizar uma compra, entre outros problemas que realmente fazem a diferença. O que acontece nesse caso é que o lojista atrai o tráfego, até mesmo qualificado, porém, não converte vendas. E aí?Alguns aspectos devem ser analisados para saber se o seu site está pronto para vender: Teste! Isso mesmo. Encontre alguém faça parte do seu público-alvo e peça para ele testar (o desenvolvedor da sua loja é a pessoa menos indica para isso, obviamente) e opinar se aVeja a taxa de conversão: Olha essa métrica aqui mais uma vez! É importante analisar e saber quantos clientes efetivamente estão comprando na sua loja! Se eles não estão convertendo, faça uma análise no funil de metas e veja aonde eles abandonam e o porquê. Existem diversas ferramentas hoje que podem te dar alguns dados para esse monitoramento: mapas de calor, visual recordings e pesquisa. Existe uma máxima que diz: “se você quer ter um site bom, você precisa testar!”, por isso, é importante que você experimente e veja se a experiência de compra e seu layout agradam ao cliente! 3) Monitore os concorrentesVeja como seus concorrentes fazem. Uma das melhores análises é ver que tipo de promoção e como seus concorrentes estão trabalhando! Imagine se todos os seus concorrentes estão dando promoção de Frete Grátis e com preço final do produto menor do que o seu? É a hora de rever muita coisa! Algumas dicas:Você vai fazer anúncios em mecanismos de busca com CPC (custo por clique)? Teste antes as palavras-chave. Veja qual o “padrão” dos anúncios. Eles estão falando em frete grátis? Parcelamento? Benefícios do produto?Acesse a loja deles e analise a usabilidade! É importante saber se o check out do seu concorrente tem menos passos para finalizar a compra do que o seu. Esse pode ser um dos motivos que agrade a experiência de compra dos clientes. Lembrando que ferramenta tecnológica não é a única responsável por suas vendas!Com os comparadores e monitores de preço e a clusterização, cada vez mais seus clientes tem acesso rápido a preço e isso, sem dúvida, é um motivador na hora da compra. A dica é bastante pragmática: cuidado para não entrar em guerra de preços! É preferível que você reveja seu plano de negócios a entrar em uma guerra de preços. Muitas vezes os lojistas entram nessa e acabam se sacrificando à toa, pois hoje com as margens tão apertadas, entrar em uma guerra é uma fria. Existem formas de você precificar e algumas ferramentas no mercado que te ajudam a criar até algumas regras, mas leia e entenda como essas ferramentas funcionam antes de utilizá-las. Use com moderação!Agora é partir para a avaliação e ajustar todos os pontos para vender mais e se equiparar aos dados apresentados pelas pesquisas. Você está preparado para atender a demanda?Rafael Jakubowski é especialista em e-commerce, bacharel em Publicidade e Propaganda e pós-graduado em Marketing pela Business School São Paulo. Ministra, atualmente, cursos de e-commerce na Universidade Belas Artes e é sócio-diretor da agência Sanders Estratégia Digital
- Você está atraindo as pessoas erradas
Novo site quer aumentar presença online de pequenas empresas
Iniciativa é parceria entre Buscapé e Sebrae, e vai permitir ao consumidor comparar preços de pequenos negócios
Fonte: Novo site quer aumentar presença online de pequenas empresas - Terra.Existem mais de 9 milhões de micro e pequenas empresas no Brasil. A presença maciça destes empreendimentos na vida real, no entanto, não encontra equivalente no mundo virtual: elas representam apenas uma pequena fração do bilionário setor de e-commerce brasileiro. Mas agora um novo site busca dar aos pequenos negócios uma presença na internet do tamanho da sua importância econômica.
"Segundo dados do E-Bit, o faturamento anual do comércio eletrônico deve chegar a R$ 41,2 bilhões em 2015, porém, os pequenos negócios são responsáveis por apenas 10% desse valor", afirma a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes.
A criação de um projeto que aumente a presença das pequenas empresas no e-commerce é uma das ações que fazem parte do Movimento Compre do Pequeno Negócio, lançado pelo Sebrae, e que busca incentivar o consumo de produtos e serviços das pequenas empresas, que são, por sinal, responsáveis por mais da metade das vagas com carteira assinadas do país.
E não há maneira melhor de aumentar a presença desses empreendimentos na rede virtual do que envolver a empresa líder mundial no ramo de comparação de preços.
"O Buscapé já realiza parcerias com o Sebrae, e esta surgiu do movimento lançado pela entidade em apoio ao pequeno negócio. Vimos que também podíamos aderir", diz Romero Rodrigues, fundador da empresa.Da mesma maneira que os consumidores podem pesquisar preços em grandes redes de varejo pelo Buscapé, agora eles também poderão buscar as melhores ofertas entre pequenos negócios usando uma nova plataforma criada pela empresa de comparação de preços. Basta acessar https://compredopequeno.buscape.com.br, site no qual já estão cadastradas mais de cinco mil lojas nas mais diversas categorias de produtos.
"Para a empresa fazer parte desse comparador, ela precisa estar dentro do Buscapé, sendo um pequeno e-commerce, ou se cadastrar – e neste caso, automaticamente estará no novo comparador como anunciante também", explica Rodrigues, que ainda ressalta a vantagem de se fazer parte da plataforma: "Como nosso negócio oferece não somente a comparação, mas também a busca de produtos, os consumidores poderão procurar o que precisam e os pequenos negócios têm a chance de ter seus produtos visualizados num shopping virtual maior que sua loja on-line".Oportunidade de crescimento "O comércio on-line no Brasil ainda oferece muitas oportunidades de negócios e, segundo um estudo do Sebrae, existem mais de 50 nichos para micro e pequenas empresas investirem no e-commerce, como venda de roupas vintage, acessórios para prática esportiva e fotografia, instrumentos musicais, utensílios para o lar, entre outros itens e serviços ainda pouco explorados na rede mundial", ressalta Heloisa.
Além disso, o comércio eletrônico ainda é muito novo no Brasil, e os consumidores deverão comprar cada vez mais pela rede, segundo a diretora do Sebrae.