Startup cria plataforma de anúncios mobile para e-commerces - PEGN

A Cross Target desenvolve inteligência para anúncios de lojas online serem melhor direcionados nos smartphones
Kim Tae-eun (à esquerda) e a equipe da Cross Target durante o TechCrunch Disrupt 2015  (Foto: PEGN/Fabiana Pires)
Depois de trabalhar durante 14 anos em diversos e-commerces na Coreia do Sul, Kim Tae-eun, 35 anos, decidiu se tornar empreendedor para resolver um problema do mercado de vendas online: fazer os anúncios serem vistos de maneira eficiente nos celulares. “Vi que existia uma oportunidade de criar uma tecnologia capaz de resolver essa questão”, disse.
Com a ideia na cabeça, ele se juntou a dois desenvolvedores para criar a startup Cross Target, que cria anúncios para e-commerces em plataformas mobile. A empresa expôs sua solução durante o TechCrunch Disrupt 2015, evento de startups que ocorre em São Francisco até quarta-feira (23/9).
A Cross Target nasceu em maio deste ano na Coreia do Sul. A empresa consegue fazer com que os anúncios visualizados em smartphones tenham a mesma inteligência dos visualizados no PC: quando o usuário clica em alguma publicidade criada pela empresa, a plataforma cria um banco de dados com os interesses daquela pessoa. A partir daí, consegue criar anúncios mais direcionados.Em seu modelo de negócios, a startup fatura de duas maneiras. Primeiro, a partir de um percentual cobrado dos anunciantes por cada clique recebido dos anúncios – o que representa 40% do faturamento do negócio até hoje. A segunda fonte de ganhos da empresa é a venda de dados dos usuários para as companhias.Apesar do pouco tempo, a Cross Target apresenta números significantes: 27 funcionários, 80 clientes na Coreia do Sul e um faturamento de US$ 150 mil em quatro meses de operação. Entre os planos da empresa está a expansão para os Estados Unidos (a startup abriu seu primeiro escritório no país, em Boston, há cerca de dois meses), o que deve fazer o faturamento chegar a US$ 2 milhões até o final do ano.
Fonte: Startup cria plataforma de anúncios mobile para e-commerces - PEGN

Ferramenta ajuda restaurantes a fidelizarem clientes

alimentacao
Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o faturamento médio no setor de alimentação fora do lar caiu 8,39% no primeiro trimestre de 2015, em comparação ao mesmo período de 2014. Além disso, o quadro de pessoal foi reduzido em 4,5%. Neste cenário, os restaurantes vêm buscando alternativas para estancar a crise: 45% dos estabelecimentos realizaram investimentos para aumentar a produtividade. E uma ferramenta que está mostrando eficiência é o Volto Sempre.
Sua proposta é simples: o cliente acumula pontos ao comer nos restaurantes da rede e os troca por diversos prêmios, entre eletrodomésticos, produtos de beleza, informática, livros, DVDs, etc. São mais de mil prêmios. Para isso, basta dar seu número de telefone ao caixa, preencher o cadastro e resgatar seus prêmios por meio do sitewww.voltosempre.com.br.Com três meses de existência e fruto de um investimento de R$3 milhões, o Volto Sempre pretende fechar 2015 com 500 restaurantes credenciados, alcançando a marca de meio milhão de consumidores finais cadastrados. Segundo o sócio-fundador da empresa, João Pinheiro, o Volto Sempre está crescendo porque potencializa o produto e o serviço dos restaurantes.“Em um momento de crise, as pessoas vão gastar dinheiro onde conseguem mais retorno. Com o Volto Sempre, ela tem esse retorno. Almoçando 20 reais por dia durante seis meses, por exemplo, é possível resgatar um aquecedor. Mas se o indivíduo comer em um restaurante que não está credenciado, ele não ganha nada. Por isso, acredito que o restaurante credenciado leva vantagem frente à concorrência, pois é mais atrativo, o dinheiro vale mais. E do ponto de vista do restaurante, isso se converte em aumento da rentabilidade, faturamento, frequência e retenção de clientes”, afirma. E não há custo de adesão para os restaurantes.O executivo explica ainda que a empresa foi estruturada para que os clientes possam acumular pontos em rede e em uma única conta, mesmo que não coma no mesmo restaurante. “Em geral, as pessoas não se alimentam todos os dias no mesmo lugar. Eles gostam de variar o cardápio dentro de uma relação de restaurantes normalmente próximos ao seu trabalho. Entendemos esse comportamento e criamos uma solução dentro dessa realidade”, explica Pinheiro.Devido ao sucesso da ideia, o Volto Sempre foi selecionado para compor o seleto grupo de 50 startups do projeto Cubo Coworking, idealizado por Itaú e Redpoint eventures. Localizado na Vila Olímpia, em São Paulo, o Cubo surgiu com a proposta de transformar o setor tecnológico em diferentes frentes e unir startups, investidores e empresas para o compartilhamento de ideias, em um formato similar ao utilizado no Vale do Silício.“Fazer parte do Cubo Coworking é uma honra e estamos realmente motivados. Não há nenhum outro espaço semelhante no País. Acredito que a troca de experiências com outras empresas inovadoras, além do apoio do Itaú e da Redpoint, vão nos ajudar a aperfeiçoar ainda mais as soluções para nossos clientes, os restaurantes”, avalia Pinheiro.
Fonte: Ferramenta ajuda restaurantes a fidelizarem clientes - Empreendedor

Redes sociais: ferramentas essenciais para alavancar seu negócio

vitor-peçanha
Devido à ruptura e revolução da comunicação que temos vivido, os padrões do marketing, da publicidade e também os hábitos do comércio passaram por grandes mudanças. Porém, a transição dos negócios do mundo físico para o virtual não foi de fácil aceitação para as empresas. Muitas delas tiveram que se readequar diante do novo cenário e investir em novos canais, como as mídias sociais, para se manter relevantes no mercado.
Esses canais, que antes eram vistos puramente como entretenimento e redes de comunicação pessoal, acabaram se tornando essenciais em estratégias de marketing e um dos principais meios de comunicação das empresas. Segundo relatório da Pew Research, em 2014, entre os brasileiros que têm acesso à internet, 73% são usuários das redes sociais. Este dado confirma a importância de se investir neste meio, uma vez que grande parte do público está concentrada ali.Explorar essas ferramentas de grande potencial, criar um relacionamento duradouro com as pessoas e obter um engajamento nas redes sociais por meio da produção de conteúdo para esses canais são passos importantes para aumentar a cartela de clientes e atingir um número maior de consumidores online e gerar negócios.O Facebook, por exemplo, é uma das principais ferramentas de marketing digital nos dias atuais. Importante local para estabelecer estratégias de relacionamento online, com ações voltadas para o marketing, fixando a presença da marca no meio digital. Não é à toa que em 2014 as marcas gastaram US$11.4 bilhões somente nessa rede socialDestaco, por fim, que qualquer que seja sua estratégia, investir em novas ferramentas e canais requer também uma nova mentalidade. Não adianta somente ter orçamentos gigantes e contabilizar sua visibilidade. É necessário produzir conteúdo de qualidade, se engajar com o público e entender quais tipos de conteúdo funcionam melhor em cada canal.Vitor Peçanha é co-Fundador da Rock Content, startup de Marketing de Conteúdo, que atua com o objetivo de ajudar empresas a gerar negócios por meio da criação de conteúdo estratégico
Fonte: Redes sociais: ferramentas essenciais para alavancar seu negócio - Empreendedor

9 dicas para as PMEs construírem marcas fortes no mercado

Corporate-Branding
A Sage, multinacional do mercado global de softwares de gestão para pequenas e médias empresas, realizou, na última quarta-feira (26), o seminário online “Branding para Empreendedores: crie uma grande marca para o seu negócio”. Durante a palestra, Marcos Bedendo, especialista em construção de marcas e autor do livro “Branding para Empreendedores”, destacou a importância de os empreendedores construírem marcas fortes e coesas, e deu dicas para a condução desse processo. “Uma empresa que está chegando ao mercado precisa convencer o consumidor que existem diferenças entre seu produto ou serviço e aqueles que já existem no mercado. A construção da marca é uma etapa muito importante para que essa mensagem chegue de forma clara aos clientes.”
Confira as nove dicas de Bebendo para as empresas de pequeno e médio porte construírem uma marca forte e se destacarem no mercado:1.      Acredite no seu potencial – quando uma pessoa decide sair de sua zona de conforto e empreender, é importante acreditar que o produto ou serviço oferecidos tenham diferencial.2.      Seja ousado – negócios de menor porte devem aproveitar o fato de não terem uma base consolidada de clientes para ousar em sua proposta de produto e serviço. Esse ineditismo é uma ótima forma de se diferenciar dos concorrentes, chamar atenção dos consumidores e ganhar espaço no mercado. A marca deve acompanhar e destacar esse aspecto do negócio.3.      Defina o propósito da sua empresa - o propósito da marca é a sua razão de existir. Ela pode vir dos valores do empreendedor, sua visão de mundo, ou da vontade de transformar ou facilitar algum processo. O propósito da marca deve responder por que a marca existe. Ter isso em mente de forma clara é importante para que todos os colaboradores da empresa saibam qual o objetivo do trabalho que realizam diariamente. Além disso, o propósito da marca funciona como uma ferramenta de gestão e auxilia no direcionamento da evolução do negócio. 4.      Descubra qual é a essência da marca - a essência da marca faz parte do seu DNA. Ela define as crenças e valores fundamentais da empresa. A essência da marca é atemporal e determina a personalidade e as relações da marca com seus consumidores. Uma marca cuja essência seja predominantemente jovem, por exemplo, vai estabelecer uma relação diferente com seus clientes do que uma marca que possua entre sua principal característica a sofisticação. 5.      Entenda qual é o ponto forte do seu negócio e destaque-o – a percepção dos clientes sobre um determinado produto ou serviço é formada pela combinação de três aspectos: funcional, ligado ao que o produto faz objetivamente (o poder de limpeza de um sabão em pó, por exemplo); emocional, relacionado à forma como aquele produto faz com que seu usuário se sinta (como a sensação de segurança e conforto ao comprar um carro de luxo, ao invés de um modelo mais básico); e simbólico ou social, que representa o que o produto diz para a sociedade sobre seus consumidores (pessoas que possuem celulares de uma determinada marca são mais modernas e sofisticadas do que aquelas que optam pelos aparelhos da concorrente, por exemplo). É importante que o empreendedor entenda em qual desses aspectos está o maior diferencial de seu negócio e destacá-lo na construção da marca.6.      Determine a atitude da marca – a atitude da marca é a forma como ela interage com os consumidores, o tom da comunicação com os clientes. Sua marca será mais próxima do público? Mais divertida? Mais profissional? Mais sofisticada? Entenda qual é o perfil do seu negócio e oriente todas as formas de comunicação nesse sentido. 7.      Organize as manifestações da sua marca – qualquer ponto de contato com o cliente é uma manifestação da marca. Uma grande empresa está distante do consumidor, então ela precisa investir em propaganda. Já a pequena empresa costuma estar fisicamente próxima dos clientes. Por isso, as manifestações da marca podem assumir outras formas, como a fachada da loja, o uniforme que os funcionários usam (ou não usam), a embalagem do produto, a decoração do ponto de venda, o estilo de atendimento, etc. Todos esses elementos devem estar alinhados para passar a mesma mensagem sobre o seu negócio. 8.      Tenha consistência – ao pensar todos os aspectos que formam sua marca, o empreendedor traz consistência à empresa, facilitando o processo de compreensão do cliente sobre o que é seu produto ou serviço, aumentando as chances de identificação com ele. 9.      Seja paciente – construir uma marca sólida leva tempo. O planejamento da marca tem como objetivo criar bases sólidas sobre as quais o negócio será construído. Os resultados podem não vir no curto prazo. Mas se o processo for conduzido de forma consistente, eles vão aparecer.
Fonte: 9 dicas para as PMEs construírem marcas fortes no mercado - Empreendedor

Empresa oferece ferramenta de marketing via SMS para MPEs

Muito utilizado por grandes corporações, serviço de comunicação via mensagens de celular é mais barato e direto que mídias tradicionais

Com a proliferação dos telefones celulares no Brasil, muitas empresas já se deram conta de que é mais barato – e em vários casos mais eficiente – se comunicar diretamente com seu público potencial, sem passar pelo filtro de um grande meio de comunicação. Isso fez com que a publicidade via SMS conquistasse muitos adeptos entre os diretores de marketing de grandes empresas, mas até agora este era um terreno pouco explorado pelas companhias menores. Foi para preencher essa lacuna que, em 2012, empresários da cidade de São José do Rio Preto, no interior paulista, criaram a SMS Digital.

Kawel Lotti, diretor-executivo da empresa, explica que o negócio nasceu por iniciativa de um grupo de investidores oriundos dos mercados de telecomunicações e franquias. “Eles perceberam que este serviço de comunicação por SMS estava bastante difundido entre as grandes corporações, mas ainda não havia ninguém que oferecesse algo voltado para negócios de menor porte”, conta Lotti.

Kawel Lotti, diretor-executivo da SMS Digital, explica que a empresa tornou acessível aos pequenos negócios um serviço que antes era usado apenas pelas grandes corporações
Kawel Lotti, diretor-executivo da SMS Digital, explica que a empresa tornou acessível aos pequenos negócios um serviço que antes era usado apenas pelas grandes corporações
Foto: Divulgação

A aposta deu certo: em 2014, a empresa cresceu 18% e no primeiro semestre de 2015 a procura pelos serviços continua aumentando, mesmo com as condições adversas da economia. Para Lotti, isso tem acontecido por que o uso do SMS como ferramenta de comunicação oferece algumas vantagens em relação às mídias tradicionais, como o fato de ser um meio limpo e sustentável de fazer propaganda, que fala diretamente com o público alvo.

“Hoje, nem todas as pessoas têm e-mail, mas quase todos possuem celular e olham quando uma mensagem chega. Além disso, é barato e você consegue mensurar sua efetividade, pedindo para que o cliente apresente o SMS para ter um desconto, por exemplo”, enumera o diretor-executivo da empresa.

Mil e uma utilidades A SMS Digital oferece três opções de serviços. A primeira é o SMS Corporativo, voltada para o envio de convites, agradecimentos e cobranças. Já o SMS Marketing é para a comunicação direta com o cliente, divulgando alertas de ofertas, cupons de desconto e lançamentos de produtos.

A SMS Digital nasceu em São José do Rio Preto, em 2012, e hoje já conta com mais de 150 unidades espalhadas pelo país
A SMS Digital nasceu em São José do Rio Preto, em 2012, e hoje já conta com mais de 150 unidades espalhadas pelo país
Foto: Divulgação

“Também contamos com o SMS Radar, que funciona como uma pesquisa de satisfação. Com ele, um dono de restaurante pode, por exemplo, perguntar se as pesso

as estão satisfeitas com o atendimento ou se desejam algo novo no menu. São perguntas curtas, para não estressar o cliente, e a resposta é gratuita”, afirma Lotti.

Para usar um dos serviços, o cliente acessa um portal da empresa a adquire créditos que podem ser gastos em diferentes serviços. Cada SMS enviado tem um custo que varia de R$ 0,08 a R$ 0,16 centavos, de acordo com o volume de mensagens a serem enviadas.

Diante do sucesso do negócio, a SMS Digital adotou o modelo de franquias para crescer, e hoje conta com mais de 150 unidades espalhadas pelo país. Uma das opções oferecidas é a franquia de home office, que tem baixos custos para quem quer começar a empreender. “Este modelo está com uma grande procura por conta da crise. Com o aumento do desemprego, as pessoas estão buscando alternativas de renda”, afirma Lotti.

Fonte: Empresa oferece ferramenta de marketing via SMS para MPEs - Terra

Plataforma de crowdfunding capta investidores para MPEs

Recém-lançada no Brasil, EqSeed permite o financiamento coletivo de pequenos negócios com a promessa de distribuição futura de ações

Alguns anos atrás, o crowdfunding se popularizou como uma maneira de usar o potencial da internet para angariar recursos. Hoje, as campanhas vão desde bandas que recorrem diretamente aos fãs para financiar a produção de seus álbuns até pessoas comuns de vários países que se unem para tentar quitar a dívida externa da Grécia. As possibilidades abertas pelo financiamento coletivo são tantas que a prática já chegou ao mercado de capitais. Trata-se do equity crowdfunding, ou o investimento online para viabilizar micro e pequenas empresas (MPEs).

Iniciativas do gênero já existem em outros países há algum tempo, mas só agora começam a chegar ao Brasil. Uma delas é a EqSeed, plataforma de equity crowdfunding recém-lançada no país. Greg Kelly, sócio-fundador da empresa, explica que descobriu este modelo de negócios em 2011, quando trabalhava no mercado de capitais da Inglaterra, seu país natal. Em pouco tempo, os investimentos em MPEs feitos com a ferramenta cresceram, e hoje somam mais de 85 milhões de libras.

Greg Kelly acompanhou o crescimento do equity crowdfunding na Inglaterra e resolveu investir neste modelo de negócio no Brasil
Greg Kelly acompanhou o crescimento do equity crowdfunding na Inglaterra e resolveu investir neste modelo de negócio no Brasil
Foto: Divulgação

“Acredito que é um modelo forte para atrair investimentos. Como sou casado com uma brasileira, decidi me mudar e lançar uma plataforma aqui, que tem uma grande cultura de pequenas empresas, mas não de investimento nelas”, argumenta Greg.

Facilitando investimentos O sócio-fundador da EqSeed afirma que a grande vantagem que a plataforma oferece às MPEs é a maior facilidade para atrair investimentos, processo muito complicado e demorado para os pequenos empreendimentos que tentam fazer isso da maneira tradicional.  “São negócios que têm de 2 a 5 pessoas, e elas não contam com muito tempo nem experiência para fazer este papel. Com a plataforma, é possível postar tudo e atrair os interessados para visitar a página”, explica.

Qualquer empresa pode criar uma campanha na plataforma, desde que seu faturamento seja de até R$ 3,6 milhões e a operação de captação seja aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regula o mercado de capitais no Brasil. O aporte mínimo é de R$ 1 mil, e pode ser feito por qualquer pessoa física ou jurídica. No entanto, Greg explica que este tipo de investimento é de longo prazo, alto risco e baixa liquidez. “Por isso, recomendamos que a pessoa não ultrapasse 10% do seu patrimônio líquido, e que não precise deste dinheiro nos próximos cinco anos”, diz.

Por outro lado, caso a aposta dê certo, o retorno pode ser bastante significativo. Isso porque o investidor receberá uma proporção de ações equivalente ao capital investido. “Uma dificuldade que existe no Brasil é que a figura das sociedades limitadas não foi feita para receber investimento. Por isso, quem apoia uma campanha na EqSeed recebe notas conversíveis, que serão transformadas em ações quando passar de quatro anos ou quando o faturamento do negócio superar R$ 3,6 milhões e ela virar uma sociedade anônima (S/A)”

A ferramenta foi lançada no Brasil há apenas um mês, e Greg espera fechar o ano com três projetos de captação, cada um com pelo menos 50 investidores. Já para 2016, ele acredita que a ferramenta deve movimentar em torno de R$ 5 milhões. “Na Inglaterra, o sucesso foi tão grande que até as empresas maiores estão usando estas plataformas. Cerca de 60% dos negócios que obtêm sucesso são ligados à área de tecnologia, mas existem muitos tradicionais que também estão se saindo bem”, encerra.

Fonte: Plataforma de crowdfunding capta investidores para MPEs - Terra

Ferramentas Práticas para Empreendedores | Endeavor Brasil

Ferramentas práticas podem facilitar o seu dia-a-dia. Faça o download gratuito de ferramentas online de temas como Marketing, Gestão, Vendas e outros.
10 Ferramentas Incríveis e Gratuitas para Empreendedores
Pouco tempo livre e desafios de sobra? Confira estas ferramentas!Sabemos que você já leu muito sobre gestão de negócios, mas às vezes faltam aquelas instruções mais práticas, que vão te ajudar a transformar o que você aprendeu em ações no dia-a-dia na empresa. Por isso, separamos 10 materiais para empreendedores que precisam ir direto ao ponto: como eu aplico esse conceito para alavancar meus resultados?Faça o download gratuito e comece a usar hoje mesmo!1) Matriz de gestão de tempo para quem sente que 24 horas é poucoSe você ainda é responsável por boa parte das atividades da sua empresa, das finanças à gestão de pessoas, essa matriz é feita pra você.2) 5W2H: um plano de ação para quem quer colocar a mão na massaEstar preparado para executar um novo projeto é tão simples quanto responder a essas 7 perguntas. Comece agora!3) Guia de Definição de metas para PMEsToda empresa precisa ter metas para continuar crescendo. Se você já sabe aonde quer chegar, as metas seguem a linha de resultados que te leva até lá.4) 8 passos para quem quer vender mais do que um produtoA ferramenta “Job to Be Done” te ajuda a enxergar seu produto como experiência de consumo e a transformar a noção de preço em valor.5) Design Thinking para quem quer criar um negócio inovadorSiga essas quatro etapas e avance na construção de uma experiência de consumo desejada pelos seus futuros consumidores.6) Mapa de Empatia para quem quer conhecer melhor seu públicoEntender as verdadeiras necessidades e aspirações dos seus futuros consumidores é metade do caminho para criar algo relevante e desejável. Pegue esse atalho!7) 10 Passos para Captar Clientes de Grande Porte Direcionar seus esforços de captação aos clientes que mais vão te trazer retorno pode ser a melhor estratégia para empresas com um time de vendas reduzido.8) Matriz BCG para quem quer apostar nos produtos que dão certoVaca-leiteira, estrela, abacaxi ou um grande ponto de interrogação. Classificar sua oferta de produtos com esses quadrantes vai te ajudar a melhorar suas apostas.9) AIDALA para quem quer criar uma campanha de Marketing sem igualDa conquista à fidelização, aprenda como criar uma estratégia consistente em cada etapa do seu planejamento de Marketing.10) Técnica de 5S para quem sempre deixa a arrumação para depoisSeja em um escritório ou na garagem da sua casa, descubra como melhorar a organização do ambiente da sua empresa para aumentar a produtividade do time.
 
Fonte: Ferramentas Práticas para Empreendedores - Endeavor Brasil

Aceleradora dará apoio a startups que usam plataforma mobile

Estão abertas as inscrições para a 13ª edição do Startup Farm, programa de aceleração voltado para startups que atuam nas áreas de telecomunicação, tecnologia e internet, e que usam plataformas mobile.

O projeto é gratuito e tem duração de cinco semanas. As inscrições vão até 9 de agosto e para concorrer a uma das 15 vagas oferecidas pela aceleradora basta se candidatar por meio do site https://www.startupfarm.com.br/.

Programa oferece 15 vagas para startups das áreas de telecomunicação, tecnologia e internet
Programa oferece 15 vagas para startups das áreas de telecomunicação, tecnologia e internet
Foto: Rawpixel / Shutterstock
Fonte: Aceleradora dará apoio a startups que usam plataforma mobile  Terra

Estatística e tecnologia ajudam a organizar equipe de vendas

Especialista explica como dados e mapas de calor podem ser usados para organizar escalas de atendentes em lojas de varejo

Uma das grandes dificuldades de qualquer lojista é organizar a escala de horários de seus vendedores, tanto para evitar que funcionários fiquem de braços cruzados em períodos de baixo movimento quanto para garantir que nenhum cliente deixe de ser devidamente atendido quando a loja está lotada. A maioria dos comerciantes faz isso na base da tentativa e erro, mas este é o pior caminho, afirma Caio Camargo, diretor de relações institucionais da Virtual Gate, empresa que fornece soluções tecnológicas para aumentar o faturamento de varejistas. Segundo ele, existem métodos muito mais precisos para montar a equipe de vendas ideal.

“É comum irmos a um shopping às 11h e encontrarmos lojas com quatro vendedores de braços cruzados. Ela está perdendo dinheiro. Hoje, a palavra número um para o varejo é produtividade, especialmente em relação à taxa de conversão, que leva em conta quantas pessoas efetivamente compram dentre as que entraram na loja”, alerta Caio, que acrescenta que a mensuração adequada da equipe de vendas é um tema ainda mais relevante em um cenário de crise, como vivemos atualmente.

 Foto: Tyler Olson / Shutterstock
Acertar no tamanho da equipe de vendas contribui para reduzir custos operacionais e aumentar a taxa de conversão da loja
Foto: Tyler Olson / Shutterstock

Para maximizar a taxa de conversão, é fundamental que a loja conte com uma quantidade de vendedores adequada à demanda de clientes em cada dia da semana e em cada período do dia. “Existem vários métodos diferentes para se chegar à equipe ideal, mas certamente o pior deles é o empírico, que ainda é bastante usado. Muitas lojas ainda trabalham com tentativa e erro, sem levar em conta informações que poderiam orientar esta decisão de maneira muito mais eficaz”, explica.

Dados de vendas Uma metodologia mais eficaz é escolher o tamanho da equipe com base na emissão de cupons, fazendo uma análise estatística dos dias e horários em que um número maior de negócios foi fechado e concentrando mais vendedores nesses períodos. “O problema é que em alguns casos as vendas levam horas para serem concretizadas, como acontece com concessionárias e lojas de pisos e revestimentos, por exemplo. Nestes casos, a emissão de cupons não reflete necessariamente os picos de demanda”, afirma.

Por isso, ele recomenda que o próprio comércio avalie qual o tempo médio que os atendentes demoram para fechar uma venda. Caso isso ocorra rapidamente, em torno de uma hora, o método da emissão de cupons pode ser muito útil. Porém, ele faz uma ressalva. “Mesmo que as vendas sejam rápidas, se a circulação de clientes na loja é muito grande, você não vai ter uma noção muito clara de quantos negócios deixaram de ser fechados e, consequentemente, da sua taxa de conversão.”

Mapas de clientes Para estas lojas, ele afirma que o ideal é apostar no fluxo de clientes. Isto pode ser feito manualmente, pelos próprios vendedores quando eles atuam em rodízio, fazendo com que um contabilize o cliente enquanto o outro atende. Porém, em uma tarde de sábado, por exemplo, quando o movimento é grande, esta anotação pode apresentar falhas, pois os vendedores não terão tempo hábil para realizar a contagem.

“O ideal é investir em alguma tecnologia que realize a contagem de clientes. Isso pode ser feito por meio de câmeras e sensores. Com base nisso, você pode montar mapas de calor que indiquem os momentos de maior demanda, e montar sua escala de funcionários de acordo com os picos”, encerra.

Fonte: Estatística e tecnologia ajudam a organizar equipe de vendas - Terra

Criador da Nike revolucionou marketing com culto à marca

Phil Knight criou império de US$ 86 bilhões ao convencer seus clientes de que a Nike não são produtos, mas o próprio espírito esportivo

Sabe quando alguém entra na sua loja para comprar um tênis não porque precisa de um, mas porque viu um atleta fazendo coisas incríveis com ele e sentiu uma vontade irresistível de ter um modelo igual? Pois o grande responsável por esta venda atende pelo nome de Phil Knight. Além de fundar a Nike e criar um modelo de negócios baseado na aquisição de produtos de baixo custo no exterior e na venda dessas mercadorias com altas margens de lucro em seu país, ele revolucionou as estratégias de marketing na década de 1980, fazendo com que seus produtos representassem o ideal do esporte e se tornassem verdadeiros objetos de consumo.

Phillip Hampson Knight nasceu na cidade de Portland, nos Estados Unidos, em 1938. Filho de um advogado que virou editor de jornal, ele resolveu seguir os passos do pai e ingressou no curso de jornalismo da Universidade de Oregon. Apaixonado por corridas, ele logo se tornou amigo do treinador da equipe de atletismo, Bill Bowerman, que futuramente viria a se tornar seu sócio.

 Foto: Jim Rogash / Getty Images
Phil Knight começou importando calçados do Japão e hoje administra a 18ª marca mais valiosa do mundo
Foto: Jim Rogash / Getty Images

Depois de se formar em jornalismo, ele partiu para uma segunda graduação e entrou no curso de administração de empresas da Universidade Stanford. Em uma das disciplinas que cursou na instituição, montou um plano de negócios que viria a ser a base para a criação da Nike: a importação de tênis de alta qualidade no Japão para vender nos EUA com uma grande margem de lucro.

Knight se formou em administração em 1962 e resolveu viajar para o Japão para colocar sua ideia em prática. Voltou com 200 pares de tênis, que adquiriu a um preço de US$ 3,33 cada, e vendeu todos rapidamente por US$ 6,95. Percebendo o potencial do negócio, se associou a Bowerman, seu antigo treinador na Universidade de Oregon, para importar uma nova remessa.

Cada um investiu US$ 500 e as unidades renderam US$ 4 mil à dupla, que reaplicou parte do lucro em novos calçados. Nos anos seguintes a Blue Ribbon Shoes (nome inicial da marca) abriu uma série de lojas de varejo para ampliar suas vendas, que em 1969 já chegavam à marca de US$ 1 milhão.

Just do It Dois anos depois, no entanto, divergências com o fornecedor no Japão fizeram Knight cogitar fabricar seus próprios calçados. No ano seguinte, já sob o nome Nike, a empresa lançava seu primeiro modelo, que rendeu US$ 3 milhões à empresa.

A ascensão continuou até o início da década de 1980, quando a Nike detinha mais da metade do mercado norte-americano. Com o tempo, porém, a empresa passou a sofrer com a ascensão da Rebook, que roubou importantes fatias do mercado de calçados esportivos. Foi neste ponto que Knight teve a grande sacada que viria a revolucionar todo o mercado publicitário.

“Durante anos nos consideramos uma empresa orientada para a produção. Mas agora entendemos que a coisa mais importante que fazemos é divulgar e vender o produto. Passamos a dizer que a Nike é uma empresa orientada para o produto, e o produto é o nosso mais importante instrumento de marketing”, disse, em entrevista ao jornal The Globe and Mail, em 1998.

Na prática, isso queria dizer que a Nike estava deixando de vender meros calçados e passando a vender a ideia de que ela melhorava a vida e a forma física das pessoas pela prática esportiva. E toda esta engenhosa estratégia de marketing para que a Nike passasse a incorporar a magia do esporte passava pela associação da marca à figura de Michael Jordan, principal jogador de basquete na época.

Trocando clientes por fãs Graças à publicidade da empresa, Jordan se tornou o primeiro atleta a alcançar uma posição antes só ocupada por atores de Hollywood e astros da música pop. Em seus comerciais, repletos de closes e cenas de salto em câmera lenta, o esporte passava a ser retratado como puro entretenimento, remetendo à ideia de que eram os calçados da Nike que permitiam a Jordan flutuar em quadra.

A fronteira entre patrocinador e atletas também foi quebrada de maneira muito inteligente. Um exemplo foi a louca ideia que a Nike teve de transformar dois atletas quenianos em esquiadores para competir nas Olimpíadas de Inverno de Nagano, em 1998. Para tanto, a empresa investiu US$ 250 mil em treinamentos e equipamentos.

Os resultados esportivos foram desastrosos – um dos atletas sequer se classificou para a competição, e o outro foi o último colocado da prova, chegando 20 minutos após o vencedor - mas o resultado publicitário foi extraordinário. A Nike obteve enorme exposição antes, durante e após a competição, graças a ações como um vídeo que mostrava os quenianos vendo a neve pela primeira vez. Mais do que isso, agora que a Nike tinha seus próprios atletas, ela passava a ter fãs de esporte no lugar de clientes.

Ao mesmo tempo, a marca declarou guerra à corrupção dos dirigentes e contra a exploração de atletas por agentes esportivos que destruíam o espírito puro do esporte, que, obviamente, era representado pela Nike. Para colocar em prática toda esta ousada estratégia, a empresa teve de aumentar seus investimentos em publicidade justamente no período em que ela enfrentava sua maior crise.

Para se ter uma ideia, entre 1987 e 1993 seus gastos em marketing saltaram de US$ 100 milhões para US$ 280 milhões. Porém, graças ao plano de criar um grande culto em torno da marca, o faturamento da Nike passou de US$ 750 milhões para US$ 4 bilhões no mesmo período.

Atualmente, Phil Knight segue como CEO da empresa, mas anunciou no final de junho que deixará o cargo em 2016. E ele deve sair com a sensação de missão cumprida, pois após cinco décadas à frente da empresa, ela deixou de ser uma mera importadora de calçados japoneses para se tornar a 18ª marca mais famosa do mundo, segundo a revista Forbes, avaliada em nada menos do que US$ 86,2 bilhões.

Fonte: Criador da Nike revolucionou marketing com culto à marca - Terra

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