MEI ganha aplicativo para a Gestão de Negócios

Receita Federal lançou programa que permite que o Microempreendedor Individual emita boleto e verifique seus pagamentos

App consulta informações sobre os dados cadastrais do MEI, como nome, situação, natureza jurídica e endereço (Foto: Reprodução)
Os microempreendedores individuais (MEI) já podem consultar a regularidade das suas contribuições mensais e emitir os seus boletos pelo celular ou tablet. A Receita Federal lançou um aplicativo que permite que o MEI acompanhe toda a sua situação tributária.O programa APP MEI está disponível para as versões Androide iOS e pode ser baixado gratuitamente.Os usuários podem emitir os documentos de Arrecadação (DAS) já vencidos e a vencer.Por meio dele também é possível consultar informações sobre os dados cadastrais do MEI, como nome, situação, natureza jurídica e endereço. Quem baixar o aplicativo ainda terá acesso aos conceitos, formalização e obrigações acessórias do MEI e poderá fazer um quiz para testar seus conhecimentos e avaliar o aplicativo.Fonte: PEGN

Dicas essenciais para ser um MEI de sucesso

O microempreendedor individual deve tomar uma série de cuidados para fazer da sua empresa uma história de sucesso

Renan Aurora Araújo, fundador da Vonin: de MEI a R$ 1 milhão (Foto: Reprodução/Sebrae)
No Brasil, existem cerca de 5,6 milhões de empresários cadastrados como microempreendedores individuais (MEI). Muitos deles tocam os seus negócios sozinhos e de casa, trabalho que só traz bons resultados se realizado com disciplina e planejamento.Este foi o caso dos empreendedores por trás do Grupo Vonin, que começou há dois anos como MEI e faturou R$ 1 milhão em 2015. A empresa produz e vende máquinas para a indústria alimentícia.A primeira iniciativa empreendedora dos jovens amigos Renan Aurora Araújo, 25 anos, e Felipe Andrade, 27, foi vender perfumes importados no Brasil. Mas o projeto não virou. “Marinheiro de primeira viagem não costuma dar certo”, diz Araújo.Depois dessa experiência “ruim”, os dois voltaram ao mercado de trabalho. Foi ai que outra ideia de negócio surgiu: Andrade prestava serviços para uma empresa de máquinas para grandes players da indústria alimentícia e notou que os pequenos e médios empresários do ramo não eram atendidos.O amigo Anderson Carvalho, 29, também entrou na sociedade. Andrade e Carvalho cuidavam dos processos de montagem e Araújo tocava o site e o setor comercial da Vonin, empresa que ganhou esse nome em razão da combinação das palavras “vontade” e “inteligência”. “Era tudo que nós tínhamos naquele momento”, diz Araújo.Os empreendedores dividiam as atividades entre o quarto de Andrade e a laje da casa de Carvalho durante um ano e oito meses. Para manter a disciplina, os três seguiam uma rotina de trabalho normal, das 8 às 18 horas. “A gente não queria brincar de ser empresário, mas, sim, fazer a coisa acontecer”, diz. Hoje, a empresa está faturando R$ 1 milhão, valor quatro vezes maior do que um ano atrás. Desta vez, em uma sede própria e adequada dentro de um condomínio de empresas.Olhar do especialistaMas nem sempre as histórias dos microempreendedores individuais (MEI) são casos de sucesso como o da Vonin. Segundo Filipe Rubim, consultor do Sebrae-SP, muitos empreendedores se perdem na falta de planejamento pessoal e na desorganização em relação às taxas tributárias que envolvem a rotina do pequeno empresário.Para isso não acontecer, o potencial empreendedor que deseja se tornar um MEI deve tomar cuidados como consultar a legislação da sua cidade e buscar referências de sucesso.A formalização, feita pelo Portal do Empreendedor, exige RG, CPF e número do último recibo da declaração de imposto de renda (ou título de eleitor, caso não tenha declarado). Depois disso, o empreendedor acessa um campo para preencher os dados da sua empresa e no documento gerado já constará o número do seu CNPJ.  Além da burocracia, Rubim lista uma série de dicas e cuidados para quem sonha em ter um negócio de sucesso. Confira abaixo:1. TributaçãoA partir do momento que se torna um MEI, o empreendedor deve pagar um valor mensal de tributos: o Documento de Arrecadação Simplificada (DAS) corresponde ao valor fixo mensal de R$ 45 (Comércio ou Indústria), R$ 49 (prestação de Serviços) ou R$ 50 (Comércio e Serviços). “Caso ele não cumpra, sua empresa está sujeita a sanções, multas e juros.”2. LegislaçãoDepois de formalizado, o empreendedor deve buscar a legislação do seu município para saber se pode trabalhar com o que deseja dentro de casa naquela região. “Isso pode ser um fator de impedimento para a criação do seu negócio. É vital que as pessoas busquem esse tipo de informação”, diz.3. Conscientização“A primeira coisa que o empreendedor precisa tomar consciência é de que ele não é mais um trabalhador comum, mas, sim, um empresário”, afirma Rubim. Por isso, ele deve traçar um bom plano de negócios e buscar as características de empreendedores de sucesso, como espírito de liderança, motivação, planejamento e metas.4. Riscos calculadosPara Filipe Rubim, o empreendedor bem sucedido corre riscos, mas não de maneira aleatória. Em um ano de crise, investir de maneira correta e focada pode ser um diferencial para o negócio. “Tem que ser planejado. O risco calculado é um dos fatores mais importantes para os negócios que querem crescer.”5. Saber a hora de mudarQuando a empresa começar a tomar maiores proporções, pode ser a hora de pensar em crescer e se formalizar como microempresa. Para isso, é indicado que o controle das finanças esteja altamente apurado, porque uma mudança como essa implicaria em novas e maiores tributações. “O faturamento aumenta e as obrigações também. É um movimento que deve ser planejado minuciosamente”.Fonte: PEGN

Brasileiro volta a empreender

De acordo com pesquisa, 75% das pessoas que levantam informações para abrir uma empresa enxergam uma oportunidades de mercado

Vislumbrar uma oportunidade voltou a ser comum entre os que se preparam para abrir um negócio. De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2016, apoiada pelo Sebrae e realizada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), 75% dos empreendedores nascentes – aqueles que estão envolvidos na abertura de uma empresa – buscaram esse caminho porque encontraram um nicho.

No ano anterior, metade das pessoas com empresas recentes investiu no próprio negócio por causa da necessidade. O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, destaca que essa mudança no perfil dos novos empreendedores pode revelar um início de reação positiva da economia. “Um país vai se desenvolver no futuro se tiver pessoas querendo empreender hoje. O aumento do empreendedorismo por oportunidade demonstra uma luz no fim do túnel, é o início da volta do crescimento econômico”.

Apesar do empreendedorismo por oportunidade fazer parte do universo de quem quer abrir um negócio nos próximos meses, a pesquisa GEM revelou que houve uma pequena queda da taxa de empreendedorismo do brasileiro no ano passado, caindo de 39% em 2015 (a maior da série histórica) para 36%, em 2016. Essa diminuição tem como um dos seus principais motivadores a queda no número dos empreendedores já estabelecidos, ou seja, aqueles que já tinham uma empresa há mais de três anos e meio.

“As dificuldades econômicas passadas nos últimos anos fizeram com que muitas empresas fechassem as portas, por isso, houve essa diminuição na taxa total de empreendedorismo. Acreditamos que com a inflação estabilizada, a queda dos juros e o aquecimento da economia, o brasileiro volte a sonhar mais com o empreendedorismo”, ressalta Afif.

A pesquisa também constatou que as mulheres já correspondem a 51% dos empreendedores iniciais, e que está aumentando o número de pessoas com mais de 55 anos que se aventuram no mundo dos negócios. De acordo com o estudo, em 2012, 7% dos empreendedores iniciais tinham mais de 55 anos. Em 2016, esse número saltou para 10%. Já entre a participação dos brasileiros empreendedores que têm entre 18 e 24 anos, passou de 18%, em 2012, para 20%, em 2016.

A GEM

A pesquisa GEM é parte do projeto Global Entrepreneurship Monitor, iniciado em 1999 com uma parceria entre a London Business School e o Babson College, abrangendo dez países no primeiro ano. Em 2016, participaram 66 países, cobrindo 70% da população global e 83% do PIB mundial. No Brasil, a pesquisa é feita desde 2000, e no ano passado foram entrevistados 2 mil adultos entre 18 e 64 anos de todas as regiões do país e 93 especialistas em empreendedorismo.

Fonte: Empreendedor


Mesmo na crise, ter o próprio negócio compensa, mostra pesquisa

Levantamento do Sebrae-SP revela que nível de satisfação do Microempreendedor Individual é elevado. Porém, é preciso melhorar a gestão

Em tempos de crise econômica, quem opta pelo próprio negócio como meio de vida está muito satisfeito com a decisão. A conclusão é da pesquisa MEI 2017, recém-realizada pelo Sebrae-SP sobre o perfil do Microempreendedor Individual (MEI) do Estado de São Paulo. Entre os entrevistados, 86% disseram estar satisfeitos ou muito satisfeitos em ser MEIs. Apesar do contentamento, eles precisam se aprimorar para se consolidarem como empresários mais completos, pois falham na gestão e no cumprimento de obrigações formais do negócio. 

A maioria dos entrevistados empreende porque, além de precisar de uma fonte de renda (79%), queria ser independente (81%) e viu no comando de uma empresa a forma de ter essa autonomia. Além disso, 28% disseram que se tornar MEI é vantajoso porque a formalização permite estar legal perante o governo, e 23,3% porque pagam poucos impostos.

“A figura jurídica do MEI garantiu a cidadania empresarial a quase dois milhões de paulistas e foi a porta de entrada para garantir maior credibilidade e ampliar as possibilidades de negócios”, afirma o presidente do Sebrae-SP, Paulo Skaf. “O MEI só trouxe avanços para quem empreende, além de ajudar a roda da economia a girar e proporcionar avanços à comunidade e à sociedade em geral”, completa.

Atualmente, existem no Estado de São Paulo 1,8 milhão de MEIs, que representam 26% do total do País. 

Apenas 25% dos MEIs partiram para o empreendedorismo porque estavam desempregados e não encontravam recolocação com carteira assinada. Mas boa parte dos MEIs tem muito o que melhorar na administração do negócio: 47,4% não fazem o controle mensal de suas vendas, por exemplo, e 40,6% nem sabem o que é a Declaração Anual do MEI, um compromisso que, quando não cumprido, torna sua situação irregular e acarreta multa.

A inadimplência é outro aspecto presente no dia a dia da categoria. Segundo o levantamento, quase metade atrasou algum pagamento do carnê do MEI no ano passado e 23% deixaram de recolher alguma parcela.

O levantamento mostrou ainda um desconhecimento de parte dos MEIs sobre os benefícios previdenciários a quem têm direito: antes da formalização, 42,7% não sabiam que, dentro da categoria, podem se aposentar por idade; 56,8% ignoravam os direitos a auxílio-doença, e 60,7% o salário maternidade.   

Áreas de atuação e conhecimento técnico

A pesquisa mostra que os principais ramos de atuação escolhidos pelo MEI são beleza, construção e vestuário. Mas nem sempre o empreendedor investe em algo com que já trabalhava anteriormente. Mais de 40% dos entrevistados mudaram de área ao abrirem o negócio próprio. Contudo, a dedicação é grande: 66% empenham sete ou mais horas por dia à atividade. Outra característica do MEI paulista é que ele é o típico trabalhador “mão na massa”: 77,9% dos MEIs dizem que dedicam a maior parte do seu tempo a venda ou prestação de serviço, e apenas 8,7% afirmam passar mais tempo na gestão do empreendimento; para 20,9%, o tempo dedicado às duas atividades é igual.

Numa escala de 0 a 10, em que 0 é nada e 10 é muito, o MEI atribui nota 8,3 ao conhecimento técnico sobre a atividade em que está formalizado. Mas quanto à gestão de negócios, a nota cai para 6,5, comprovando a necessidade de capacitação nesse sentido. Em 2016, a média de faturamento anual da categoria em São Paulo foi de R$ 22,5 mil, bem abaixo do limite de R$ 60 mil permitido para enquadramento como MEI. A maior parcela (35%) registrou receita de até R$ 10 mil no ano passado. 

Outro ponto a ser melhorado pelo MEI é a separação entre a vida profissional e a pessoal. Somente 30,7% da categoria tem conta em banco como pessoa jurídica, ante 72,3% que usam a conta pessoal e 10,5% que nem conta em banco têm.

“O espírito empreendedor é uma realidade do brasileiro. O que ele precisa é melhora como gestor, porque isso é o que vai determinar o sucesso do negócio. Por mais que ele seja ótimo tecnicamente, se não souber conduzir o empreendimento, será muito mais difícil prosperar”, diz o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano. “É nesse momento que a qualificação do MEI se faz mais necessária e o Sebrae-SP está sempre disponível para ajudar”.

Em média, o MEI atende 45,5 clientes por mês, mas a maior parcela, isto é, 24,7%, tem entre dois e cinco clientes mensais.  A pesquisa também revela que a máquina de cartão de crédito e débito ainda não está tão difundida entre a categoria no recebimento de pagamento de clientes, já que 64,8% não a usam. Emitir nota fiscal se mostrou bastante conveniente para o empreendedor. De acordo com 69,8% deles, essa possibilidade ajuda a vender e 41,3% dizem emitir sempre que o cliente solicita.

A formalização também é algo mais recente na vida do empreendedor. O tempo como MEI representa, no geral, 25% do total que ele se dedica à atividade. No entanto, é possível afirmar que já é suficiente para mostrar que é um movimento consolidado. Prova disso é que o MEI realmente se considera empreendedor. Pela pesquisa, numa escala de 0 a 10, as respostas dos entrevistados atingiram a nota 8,7 em relação a essa questão. 

A pesquisa

A pesquisa foi realizada por meio de metodologia quantitativa, com aplicação de entrevistas por telefone. Foram realizadas 1.728 entrevistas com MEIs ativos, entre 8 e 25 de abril de 2017. A amostra possui 2,3% de margem de erro com 95% de confiança.

Fonte: Empreendedor


Número de novas empresas aumentou no 1º trimestre de 2017

As MEIs cresceram 12,3% no mesmo período

No 1º trimestre de 2017 o número de novas empresas cresceu 6,6% em relação ao mesmo período de 2016 (análise interanual), segundo levantamento da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), com abrangência nacional. Em relação ao 4º trimestre de 2016 houve aumento de 29,2%.Forma jurídicaNa análise por classificação de forma jurídica, as MEIs (Microempreendedor Individual) continuam com papel de destaque, como mostra o gráfico 1. Na análise interanual do 1º trimestre de 2017, as MEIs aumentaram 12,3% em relação ao ano passado. Na mesma base de comparação, as MEs (Microempresas) subiram 2,9% enquanto as demais formas jurídicas recuaram 31,3%, respectivamente. Já em termos de representatividade, as MEIs aumentaram para 74% das novas empresas, enquanto as MEs aumentaram 1,1 p.p. (totalizando 17,6% enquanto as demais categorias perderam representatividade em igual magnitude (alcançando 8,5%).Quando analisada a composição das novas empresas por setores, o levantamento da Boa Vista SCPC observou que o setor de Serviços perdeu um pouco da representatividade, passando de 56,6% no acumulado do 1º trimestre de 2016 para atuais 55,2%. O Comércio, por sua vez, voltou a ganhar espaço, ao passar de 32,4% para 34,6% do total.MetodologiaO levantamento trimestral é realizado pela Boa Vista SCPC a partir das novas empresas registradas na Receita Federal, considerando todo o território nacional.Fonte: Empreendedor

BNDES - mecanismos para atender MPE e MEI

A presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, afirma que a instituição e os agentes repassadores têm compromisso com a transparência dos pedidos de financiamentoPortal Lei Geral da Micro e Pequena EmpresaO ano de 2017 será marcado pela maior destinação de recursos e serviços aos pequenos negócios e às médias empresas pelo maior banco estatal de financiamento do País, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).Desde o início deste ano, o empreendedor desse segmento já pode acompanhar pela internet como estão seus pedidos de crédito, sem a intermediação dos agentes financeiros repassadores de recursos. Também passou a contar com aplicativo para smathphones e tablets.Essa aproximação será maior, com o lançamento em breve na internet do Canal MPME (Micro, Pequena e Média Empresa). Nele serão apresentadas linhas de crédito, simulação de financiamentos, consultas prévias de certidões, escolha de agentes financeiros e encaminhamento de pedidos de financiamento.Ao prestar essas informações, em entrevista ao Portal Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, destacou que a transparência com a tramitação dos pedidos é um compromisso do Banco e dos seus agentes financeiros.“O micro, pequeno e médio empresário que acessar nosso site pode acompanhar em que estágio está sua operação. Isso passa a ser um compromisso não só do agente financeiro, mas também do BNDES, de informar como está sendo tratada a operação, em que estágio está o processo, se a operação está em análise, aprovada ou contratada”, afirmou.Maria Silvia detalhou que a instituição desenvolve um importante plano de trabalho focado em soluções de tecnologia e avanços na área digital, com o objetivo de simplificar, racionalizar e automatizar os processos de concessão de crédito.“Tudo isso para dar mais alcance aos recursos do BNDES para os micro e pequenos empresários”, continuou a executiva. cuja meta é reduzir, de 30 para até 2 dias, o prazo de avaliação dos pedidos, agilizando a liberação de crédito para esse segmento.A presidente também ressaltou que o BNDES vai aplicar este ano R$ 12,5 bilhões em micro e pequenas empresas, o que significa um acréscimo de 38% no volume de recursos destinados ao segmento em relação ao ano passado. E já investiu, desde 2005, R$ 1 bilhão em microcrédito produtivo, beneficiando cerca de 1 milhão de microempreendedores.Para facilitar o acesso ao crédito, o Banco vai usar o FGI (Fundo Garantidor para Investimentos) como contrapartida, passando a cobrir de 70% a 80% dos financiamentos. Isso aumenta as chances de aprovação de operações inclusive para microempreendedores individuais e caminhoneiros autônomos.Em dezembro passado, o BNDES também revisou seus critérios para atender mais diretamente o empreendimento de menor porte, ao passar a enquadrar no segmento o mesmo teto de faturamento anual observado na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, que é de R$ 3,6 milhões.“Essas empresas respondem por uma grande parcela da oferta de empregos no País e são as mais afetadas pelo contexto da crise econômica atual. O fortalecimento da atuação do BNDES junto a esse público visa à indução da retomada do crescimento e a manutenção e geração de emprego e renda no País”, acrescentou.Confira a entrevista completa com a presidente do BNDES:Portal Lei Geral: Já foi dito que os recursos do BNDES só chegavam aos “grandes dos pequenos negócios”. Essa avaliação foi constatada pela atual gestão?   Maria Silvia Bastos Marques: As micro e pequenas empresas (MPEs) são importante elo das cadeias produtivas, são essenciais para o crescimento econômico e geração de emprego no País e continuarão a contar com o apoio diferenciado do BNDES. Nos últimos cinco anos, o segmento de MPE representou cerca de 67% do número de operações e 13% do volume de desembolsos do Banco. Os números evidenciam a relevância de nossa atuação no apoio aos “pequenos dos pequenos negócios”.Uma boa surpresa que tive quando cheguei ao Banco, e que muita gente desconhece, é a forte atuação do BNDES no apoio ao microcrédito produtivo orientado. Desde 2005, foram realizadas 1,3 milhão de operações do BNDES Microcrédito, com R$ 1 bilhão em desembolsos. Considerado o efeito multiplicador na ponta, o giro é de R$ 4,5 bilhões. Quando pensamos que o ticket médio por operação é de R$ 2,5 mil, vemos que o microcrédito é um importante instrumento de inclusão produtiva e de suporte financeiro aos pequenos negócios.Até o ano passado, o Banco classificava como MPEs aquelas empresas com faturamento anual de até R$ 16 milhões. Com a implantação das novas políticas operacionais, alinhamos nossa classificação de porte à Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, que estabelece um teto de faturamento de até R$ 3,6 milhões. Tal iniciativa é importante para que o apoio do Banco às MPEs fique em sintonia com a representação de porte utilizada pelos demais agentes econômicos.Ampliamos também o limite do cartão BNDES, de R$ 1 milhão para R$ 2 milhões, por agente financeiro, bem como o prazo de financiamento da FINAME [investimentos em máquinas e equipamentos] de 5 para 10 anos.Além disso, estamos executando um importante plano de trabalho focado em soluções de tecnologia e avanços na área digital, com o objetivo de simplificar, racionalizar e automatizar os processos de concessão de crédito, tudo isso para dar mais alcance aos recursos do BNDES para os micro e pequenos empresários.Por fim, ampliamos o acesso e instituímos melhores condições para a concessão de capital de giro para as MPMEs, através da linha de financiamento BNDES Progeren.PLGHavia um motivo especial para o BNDES adotar um critério de receita anual bastante superior ao que estabelece a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa para a concessão de financiamento para o segmento? MSBM: O BNDES utilizava, como referência para classificação de porte, uma resolução do Mercosul de 1998 (MERCOSUL/GMC/RES Nº 59/98) que instituía a política de apoio às MPMEs e estabelecia que empresas industriais com faturamento anual de até US$ 400 mil fossem classificadas como microempresa e aquelas com faturamento anual de até US$ 3,5 milhões, como pequena empresa.Desde então, essa classificação passou por algumas alterações. Especificamente para as MPEs, em 2002, o porte “micro” foi elevado a R$ 1,2 milhão, enquanto o porte “pequena” foi elevado a R$ 10,5 milhões. Em 2009, o porte “micro” foi elevado a R$ 2,4 milhões, enquanto o porte “pequena” subiu para R$ 16 milhões.Finalmente, em dezembro de 2016, fizemos o alinhamento com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa e os padrões utilizados pelos agentes financeiros. A mudança é importante, já que as micro, pequenas e médias empresas são prioridade em todas as linhas do BNDES, de forma horizontal, independentemente do setor.PLG: Qual é a previsão do percentual de recursos do BNDES que serão destinados às micro e pequenas empresas com receita até R$ 3,6 milhões, após a implantação das mudanças operacionais anunciadas?MSBM: Com a nova classificação de porte, estamos, de fato, ampliando o acesso aos recursos em TJLP [Taxa de Juros de Longo Prazo] para as empresas com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões. A previsão de desembolsos, apenas para MPEs, é da ordem de R$ 12,5 bilhões em 2017, um crescimento projetado de 38% em relação a 2016.PLGO FGI (Fundo Garantidor para Investimentos) do BNDES poderá ser usado para as contrapartidas de financiamentos a serem liberados para micro e pequenas empresas? Quais as contrapartidas serão exigidas dos pequenos tomadores de crédito, a exemplo de garantias reais? ​​MSBM: Sim, o FGI pode e deve ser usado para a contrapartida de financiamento. Aumentamos recentemente a possibilidade de cobertura de 70% para 80% do financiamento, pois temos ciência de que a garantia é quase sempre um obstáculo para o micro, o pequeno e o médio empresário.​​O BNDES FGI aumenta as chances de aprovação dos pedidos de financiamento de MPMEs, empreendedores individuais e caminhoneiros autônomos. Isso porque ele complementa as garantias oferecidas às instituições financeiras e melhora as condições de financiamento para esse público.Desde o início de suas operações, aproximadamente 65% dos clientes do Fundo acessaram crédito do BNDES pela primeira vez com a garantia do FGI e mais de 85% dessas operações foram com microempresas ou autônomos. Isso mostra que o Fundo, de fato, é uma alternativa de suporte ao crescimento e modernização das empresas de menor porte.O BNDES FGI oferece garantia de até 80% em operações contratadas em diversas linhas e programas do BNDES e também em linhas dos próprios agentes financeiros habilitados, incluindo capital de giro e investimento. A garantia oferecida não é seguro de crédito e não isenta o tomador do crédito de suas obrigações financeiras.Como contrapartida, em geral, é exigida dos tomadores a constituição de garantia pessoal – fiança ou aval sobre a totalidade do crédito – e, dependendo do caso, podem ser exigidas contragarantias reais, como, por exemplo, penhor de bens ou hipoteca de imóveis. Essas são exigências mínimas do FGI, mas os agentes financeiros podem estabelecer outras exigências de acordo com sua política de crédito.PLG: O BNDES é um banco de fomento que utiliza bancos convencionais. Agora se anuncia que fará liberação de capital de giro sem a intermediação de agentes financeiros. Como será isso? Os pedidos serão encaminhados diretamente à instituição via online, já que o BNDES não dispõe de estrutura para atendimento em massa?  Será criado um portal para facilitar o acesso ao crédito pelos pequenos tomadores ou a instituição planeja contar com a parceria de empresas FinTech?​​MSBM: No início do ano, ampliamos o acesso das MPMEs a capital de giro, oferecendo o BNDES Progeren também na modalidade direta, ou seja, sem a intermediação de agentes financeiros. Todas as empresas que tenham interesse em um financiamento do programa podem realizar a solicitação online no site do BNDES por meio do sistema de Consulta Prévia Eletrônica (CPE), e acompanhar a tramitação de seu pedido.É importante lembrar que isso não vale só para o Progeren. Temos buscado dar transparência total à tramitação dos projetos do Banco. O micro, pequeno e médio empresário que acessar nosso site pode acompanhar em que estágio está sua operação. Isso passa a ser um compromisso não só do agente financeiro, mas também do BNDES, de informar como está sendo tratada a operação, em que estágio está o processo, se a operação está em análise, aprovada ou contratada.E, para reforçar a presença digital do BNDES, em uma nova fase de relacionamento com os MPMEs, lançamos, na Feira do Empreendedor do Sebrae-SP deste ano, um aplicativo para smartphones e tablets, o BNDES MPME. Ele permite que o próprio empresário acompanhe, na palma da mão, o estágio de suas operações, sem precisar consultar o agente repassador de recursos.Na linha da simplificação, percebendo uma necessidade de mudanças no nosso modelo de negócios, lançaremos em breve um canal de relacionamento na Internet exclusivo para o MPME.Por mais simples que sejam os produtos do banco, o pequeno e médio empresário às vezes tem dificuldades de entender qual produto do BNDES é mais aderente ao seu negócio, por exemplo.Nesse canal, ele poderá identificar as linhas de crédito disponíveis para a finalidade desejada, simular financiamentos, obter o resultado de consultas prévias de certidões exigidas pela legislação federal, apontar os agentes de sua preferência e encaminhar, de forma ágil, seus pedidos de financiamento.Testes de conceito com o Sebrae [Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas], a Febraban [Federação Brasileira de Brancos] e a ABDE [Agência Brasileira de Desenvolvimento Econômico] já foram realizados e, com apoio dos agentes financeiros, a plataforma já está em fase de construção, devendo ser disponibilizada para o público ainda no primeiro semestre deste ano.Além disso, recentemente firmamos um acordo de integração de sistemas com a B2W, maior plataforma digital do país, que passou a aceitar o Cartão BNDES como meio de pagamento. Até então, as transações do Cartão só podiam ser realizadas, após negociação direta entre as partes interessadas, em um único site específico na internet. A medida, que confere mais agilidade e automaticidade aos processos do Cartão BNDES, representa o início de uma revolução na forma do Banco operar com as MPMEs, comparável ao lançamento do produto em 2003.Finalmente, para potencializar o acesso ao crédito e atender a diferentes nichos de mercado, estamos construindo uma agenda com fintechs e outras empresas do ramo de tecnologia e inovação, com enorme potencial de avanço em diversas frentes. Uma delas é a realização, em plataformas digitais, de leilões reversos de crédito entre as instituições financeiras repassadoras, a partir do perfil de cada operação, o que aumentará a competitividade do setor bancário e reduzirá os custos financeiros para o cliente final. A expectativa é que essas e outras parcerias acelerem a integração de diferentes plataformas tecnológicas do BNDES simplificando a vida do micro e pequeno empresário no processo de tomada de crédito.PLG: No ano passado, em janeiro, foi sinalizado o fim da exigência de registro em cartório de contratos das micro e pequenas empresas para a obtenção de recursos do BNDES. Cada registro custava R$ 2.000,00. Também era exigido o registro dos balancetes das empresas para pedir acesso ao cartão BNDES, que deveriam ser registrados em cartório ao custo de R$ 1.500,00. Essas exigências resistem? MSBM: Nas operações do Cartão BNDES não existe exigência de registro de documentação em cartório para a contratação de financiamentos. Como essas são operações indiretas, o agente financeiro, de acordo com sua política de crédito, pode solicitar documentos a seu critério, mas essa não é uma exigência do BNDES e sim do agente repassador.PLG: O que levou o BNDES a passar a considerar como prioridade no início deste ano o atendimento das micro e pequenas empresas? É possível imaginar que poderão também ser atendidos pela instituição os microempreendedores individuais (MEIs)? Quais as linhas de crédito que ficarão mais acessíveis aos pequenos negócios? Finame, cartão BNDES? MSBM: O atendimento às micro e pequenas empresas sempre foi importante para o BNDES. Com as novas políticas operacionais, o apoio financeiro a esse segmento assumiu um foco estratégico. Essas empresas respondem por uma grande parcela da oferta de empregos no País e são as mais afetadas pelo contexto da crise econômica atual. O fortalecimento da atuação do BNDES junto a esse público visa à indução da retomada do crescimento e a manutenção e geração de emprego e renda no País. A expectativa é que, em conjunto, as medidas que anunciamos levem a um aumento projetado de 20% nos desembolsos para MPMEs, um acréscimo de R$ 5,4 bilhões.O Microempreendedor Individual (MEI), que fatura até R$ 60 mil por ano e que se legalizou, passando a possuir um CNPJ, é considerado microempresa e pode obter financiamento do BNDES. Com condições bastante atrativas, o Cartão é o principal instrumento acessado por esse público. Por meio dele, é possível financiar, desde material de construção e insumos, até móveis, computadores e veículos utilitários.Outra opção de financiamento do Banco que pode ser acessada pelos MEIs é o BNDES Microcrédito. Desde 2005, o BNDES já realizou mais de 1,3 milhão de operações de microcrédito, no valor de até R$ 20 mil, a juros de até 4% ao mês, beneficiando mais de um milhão de microempreendedores em todo o Brasil.Existem ainda outras linhas que podem ser acessadas pelos pequenos empresários, com condições bastante favoráveis: o BNDES Progeren, no financiamento ao capital de giro; o BNDES Finame, para o apoio à compra de máquinas e equipamentos e o BNDES Automático, para o financiamento a projetos de investimento.PLG: Quais são os critérios que o BNDES vai utilizar para avaliar se um projeto para o qual se pleiteia financiamento é bom ou ruim? Terão prioridade as empresas com as quais o Banco já se relaciona? MSBM: A revisão das políticas reflete mudanças na atuação do BNDES, no seu papel de indutor do desenvolvimento sustentável e na adoção das melhores práticas de governança corporativa pelas empresas apoiadas. Com um apoio mais criterioso ao investimento, independentemente do setor ou do tamanho da empresa, queremos priorizar a qualidade dos projetos e o seu retorno social.Essa mudança para foco no projeto tem origem na constatação de que os setores, na verdade, estão todos se fundindo. Em um mundo convergente, as fronteiras entre os setores são cada vez mais difusas. Assim como houve a convergência das mídias, a convergência mobile, há uma convergência nos setores também. E, cada vez mais, a indústria se funde com os serviços. Da mesma forma que a gente olha para o comércio e percebe que, hoje, boa parte dele é feita eletronicamente e não em lojas físicas.E o BNDES está olhando essa realidade, está se adaptando a esse dinamismo da economia. Assim, investimentos em saúde, educação, meio ambiente, infraestrutura, inovação, exportação e de apoio às MPMEs, que apresentem externalidades positivas – não apenas para o tomador de crédito, mas para toda a sociedade – terão apoio do BNDES em melhores condições (juros e prazos), independentemente dos setores em que eles estejam.PLG: Como e quando serão efetivadas as seguintes modificações anunciadas: a) Simplificação de portfólio de produtos e programas, para facilitar o financiamento para micro e pequenas companhias, b) Redução de 30 para dois dias do prazo de análise e concessão de crédito, c) Ampliação no limite do Cartão BNDES, usado para financiar máquinas e equipamentos.MSBM: As simplificações e modificações já foram informadas à rede de agentes financeiros credenciados por meio de circular, no início deste ano. De forma geral, o número de linhas foi reduzido, evitando sobreposição e até canibalização entre as mesmas, e houve racionalização na exigência de documentos necessários para se pleitear o financiamento.Quanto ao Cartão BNDES, os agentes estão pouco a pouco adaptando internamente seus sistemas e, principalmente, sua política de crédito, para contemplar a possibilidade de elevação dos limites de R$ 1 milhão para R$ 2 milhões nos cartões concedidos.Estamos investindo muito em automatização e em parcerias e revendo nossos processos de concessão de crédito para que tudo seja feito de forma muito mais ágil e rápida. Nas operações indiretas automáticas, que são muito acessadas pelos micro e pequenos empresários, nossa meta é reduzir esse prazo de 30 para até 2 dias, agilizando a liberação de crédito para esse segmento.Fonte: Lei Geral 

Mentoria on-line desmitifica gestão financeira para empreendedores

Webinar será promovido por Sebrae e Endeavor no próximo dia 28

 Todo empreendedor sabe que a gestão financeira é um dos principais gargalos de um negócio. Sem planejamento e controle das finanças, dificilmente uma empresa conseguirá sobreviver no mercado por muito tempo. Para ajudar o empresário a organizar suas contas, o Sebrae e a Endeavor vão promover um webinar – seminário on-line – sobre gestão financeira no próximo dia 28, das 9h às 10h, com os mentores Paulo Alencastro e Guilherme Gava, especialistas em gestão financeira.
Serão abordados no webinar assuntos como indicadores financeiros (para serviço, indústria e varejo), fluxo de caixa e capital de giro, maiores pontos de dúvidas dos empreendedores, além de outras, com base nas perguntas dos inscritos.O evento é aberto ao público, mas é preciso fazer a inscrição, que é gratuita, no link http://info.endeavor.org.br/mentoria-gestao-financeira-2017. Quem se inscrever receberá por e-mail o link do webinar, que será transmitido ao vivo pelo YouTube. Os mentores vão responder perguntas enviadas ao vivo pelo chat.Sobre os mentoresPaulo Alencastro é formado em Administração de Empresas pela PUC-RS, possui MBA em Gestão da Informação – Business Intelligence e especialização em Gestão de Negócios pela Dom Cabral. Realizou, com a ajuda da Endeavor, os programas de Liderança pela Stanford University Graduate School of Business e Desenvolvimento de Negócios pela Harvard Business School.Guilherme Gava é formado em Engenharia pela Universidade Federal do Paraná e membro do time de Apoio a Empreendedores da Endeavor Brasil.Serviço:Webinar sobre Gestão FinanceiraData: 28 de marçoHorário: De 9h às 10hInscrições: gratuitas e podem ser feitas no http://info.endeavor.org.br/mentoria-gestao-financeira-2017

Sistemas gratuitos de gestão auxiliam no crescimento de pequenas empresas

Softwares como o ERP Lite Free Plus integram operações de estoque, vendas, faturamento e finanças

Para microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais, nem sempre é viável aplicar uma verba em informatização, mesmo que ela seja essencial no dia a dia de trabalho. Porém, a solução pode ser encontrada gratuitamente na internet. Recentemente, a WK Sistemas, empresa de desenvolvimento em softwares de gestão, lançou o ERP Lite Free Plus, uma atualização do software ERP Lite Free, desenvolvido em 2007, que conta com mais de 70 mil empresas registradas. Em poucos meses, a nova versão já atingiu cerca de dois mil cadastros.O sistema foi projetado para apoiar o crescimento dos pequenos negócios. Ele é gratuito e atende empresas de qualquer tipo de tributação. Além disso, foi desenvolvido com a mesma tecnologia dos softwares pagos. “O ERP Lite Free Plus é completo. Integra operações de estoque, vendas, faturamento e finanças. Não existe prazo de validade para sua utilização”, explica o gestor de Canais da WK Sistemas, Marcio Tomelin. Para instalar, basta acessar o site e clicar no link “comece agora”. No canal da WK no Youtube, os usuários também podem assistir tutoriais sobre a instalação e funcionamento do software.Segundo o diretor de Marketing, Estanislau Mário Balzan, a decisão de desenvolver uma solução eficiente e econômica para a gestão de pequenos negócios tem como base a estratégia da empresa catarinense em atuar como parceiros dos microempresários. “O ERP Lite Free Plus veio pra ser o primeiro sistema de gestão integrado de uma pequena empresa, sem necessidade de investimentos. Queremos que elas cresçam e se tornem competitivas no mercado”, afirma.Fonte: Empreendedor

Criação de empresas no Brasil desacelera no fim de 2016

Apesar da queda no fim do ano, no acumulado de 2016, de janeiro a novembro, a quantidade de empresas criadas é 0,2% superior que a registrada no mesmo período de 2015

A criação de empresas no país apresentou desaceleração no fim de 2016. Em novembro do ano passado, foram abertos 152.943 empreendimentos, 4,4% a menos que em outubro. Os dados foram divulgados hoje (31) pela Serasa Experian.
Apesar da queda no fim do ano, no acumulado de 2016, de janeiro a novembro, a quantidade de empresas criadas (1.855.901) é 0,2% superior que a registrada no mesmo período de 2015, e a maior desde 2010 considerando o mesmo período.“Apesar de o período entre janeiro e novembro de 2016 apresentar um número recorde de empresas criadas no país, já é possível observar tendência de desaceleração na criação de novos negócios”, disse a Serasa em nota. A tendência de desaceleração, segundo a entidade, começou em setembro.De acordo com o levantamento, o aumento do número de empresas criadas em 2016 foi determinado pelo chamado empreendedorismo de necessidade. “Com a destruição de vagas no mercado formal de trabalho, pessoas que perderam seus empregos estão abrindo novas empresas visando a geração de alguma renda, por conta das dificuldades econômicas atuais.”SetoresA maioria das empresas criadas entre janeiro e novembro de 2016 é do setor de serviços (62,6% do total). Em seguida, aparecem as empresas comerciais (28,8% do total) e o setor industrial (8,3% do total).A Região Sudeste lidera o ranking de criação de empresas, com 963.782 empreendimentos, 51,9% do total de negócios abertos entre janeiro e novembro de 2016. A Região Sul vem em seguida, com 16,8% de participação e 312.109 novas empresas. O Nordeste ocupa a terceira posição, com 16,7% (309.631 empresas) e o Centro-Oeste registrou a abertura de 160.796 empresas (8,7%) e a Região Norte, 88.526 ou 4,8% do total.Fonte: Empreendedor

GOVERNO ANUNCIA INVESTIMENTO DE R$ 8,2 BI EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Parceria prevê financiamentos do BB, consultorias do Sebrae e participação da Receita

Dinheiro (Foto: Agência Brasil)
governo federal anunciou nesta quarta-feira que vai disponibilizar R$ 8,2 bilhões para micro e pequenas empresas. R$ 7 bilhões virão da linha BNDES capital de giro Progeren. O outro R$ 1,2 bilhão, da linha Proger Urbano Capital de Giro, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A parceria prevê financiamentos pelo Banco do Brasil e consultorias pelo Sebrae, além de participação da Receita Federal.Também está previsto investimento de R$ 200 milhões na criação de sistemas para melhorar o ambiente de negócios e destravar burocracias. O governo estima que 98,5% das empresas nacionais sejam micro e pequenas empresas, que concentram 52% das vagas de emprego no país.O investimento de R$ 8,2 bilhões vai começar a partir de março. Entre as medidas para desburocratizar, estão a criação de sistema de nota fiscal eletrônica para municípios; a unificação de obrigações fiscais acessórias previdenciárias; fiscais e trabalhista; e facilitação do acesso para aquisição de veículos por empresas do simples, visando à isenção de IPI e IOF.Fonte: Exame

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