As pessoas estão no WhatsApp - Seu negócio também deve estar

“SE AS PESSOAS ESTÃO NO WHATSAPP, O SEU NEGÓCIO TAMBÉM DEVE ESTAR”

Maz Sharafi, executivo a frente do WhatsApp Business, comentou sobre as primeiras impressões do aplicativo voltado para o empreendedor

Lançado mundialmente em janeiro deste ano, o WhatsApp Business chegou com uma proposta simples: permitir que as pequenas e médias empresas façam negócios por meio do serviço, gerenciando as mensagens de clientes.Em quatro meses, mais de três milhões de empresas estão utilizando o app ao redor do mundo (o executivo não quis abrir o número de usuários no Brasil). E a experiência, segundo a companhia, apesar de bem-sucedida, ainda é de adaptação.Convidado para vir ao Brasil apresentar as primeiras impressões do aplicativo, disponível somente para Android, Maz Sharafi, head de marketing do WhatsApp e executivo a frente do projeto, falou com exclusividade à PEGN.“Se as pessoas estão no WhatsApp, o negócio também deve estar”, afirma o iraniano, que antes da empresa já havia passado por gigantes como Google e Facebook.Sem abrir os números referentes ao mercado brasileiro, o executivo conta que o país está entre os principais usuários do WhatsApp Business. Uma dificuldade, entretanto, é que muitos empreendedores ainda utilizam o app como o WhatsApp pessoal. “As pessoas ainda estão utilizando pouco as funcionalidades exclusivas do aplicativo”, diz.Não por acaso, é a terceira passagem do iraniano pelo Brasil desde a sua chegada na empresa. Segundo Sharafi, nesta última viagem, o executivo se reuniu com mais de 150 empreendedores.Além disso, procurou instituições como o Sebrae a fim de auxiliar empresários brasileiros na utilização do WhatsApp Business. “Eu acredito que a educação é importante para influenciar as comunidades empreendedoras locais. Estamos muito dedicados nesta missão”, diz.Na opinião do executivo, um dos grandes objetivos com essa campanha é mostrar a importância da formalização. “Ter uma conta comercial passa confiança aos consumidores e abre portas.”Na entrevista, Sharafi também fala sobre outras questões, como a segurança do aplicativo em relação à geração de dados, o papel da informalidade brasileira e algumas dicas para vender mais pelo WhatsApp Business.Abaixo, confira a entrevista completa com o executivo:Por que o WhatsApp escolheu você para liderar esse projeto?Acho que em primeiro lugar pela minha paixão pelo aplicativo. Eu sou de Teerã, no Irã, e minha família está dividida em mais de sete países. Desde que foi lançado, utilizamos o WhatsApp para nos comunicarmos. Uma empresa que há bastante tempo está na minha vida. E a simplicidade do produto me fascinou. Acho que isso foi muito importante para chegar até aqui. Outra coisa é que o nosso aplicativo foi desenvolvido para atender o máximo possível de pessoas. Não importa a conexão ou a qualidade do telefone. Eu, que vim do Irã, me conectei fortemente com essa questão e acho que a empresa também.Usar o WhatsApp para vendas foi uma ideia que partiu dos empreendedores. Como a empresa reagiu a isso?Entendemos como uma reação natural. Afinal de contas, são mais de 1 bilhão de usuários. Entre eles, milhões de empresas. Então eu acho que isso ia acontecer de alguma forma. Então fez sentido a gente acompanhar essa tendência. Percebemos que se as pessoas estavam no WhatsApp, as empresas também deveriam estar. E aí entra esse trabalho de separação, porque realizar o contato da forma como ele era feito, de maneira informal e sem a ajuda de uma ferramenta, não era escalável. A verdade é que esse movimento nos motivou a criar o WhatsApp Business. Queremos trazer eficiência para as pequenas e médias empresas.Mas, no Brasil, vender os produtos pelo WhatsApp talvez tenha dado certo por conta da informalidade. Como manter esse clima?O empreendedor brasileiro de fato tem uma comunicação simples e rápida com os seus clientes. E isso é algo que queremos manter, com certeza. Mas isso não impede de que o aplicativo ofereça um controle mais organizado dessas conversas. Uma conta que ofereça o endereço, horário de funcionamento e que dificilmente deixa um cliente sem resposta não perde a informalidade. Só melhora o atendimento. Isso é algo que tanto os empreendedores quanto os clientes querem. Além disso, controlar a gestão de maneira mais profissional poupa tempo do empreendedor. E quem tem um negócio sabe o valor disso. No fim, acredito que esses fatores possam gerar mais engajamento que uma conversa informal.E como vocês estão lucrando com o aplicativo? Há planos de cobrar pelo serviço no futuro?Hoje, oferecemos um aplicativo para smartphones Android sem nenhum custo. E isso seguirá dessa forma. Quando foi dito, no lançamento do app, sobre a possibilidade de cobrança, falávamos de algo a longo prazo. A realidade é que ainda é cedo demais. Precisamos testar e criar uma base sólida e entender como empresa e cliente estão se comunicando no WhatsApp. O nosso foco é em construir algo sólido. Depois pensamos nos outros passos.Em relação aos dados gerados no aplicativo, as empresas correm algum risco de escândalo parecidos com o do Facebook quando aderem ao WhatsApp Business?Nós levamos privacidade muito a sério desde o início da empresa. O WhatsApp coleta poucos dados sobre seus usuários. Tudo que é conversado entre as pessoas é criptografado, porque somente o mensageiro e o receptor têm acesso. Isso segue verdadeiro. Então seguimos dedicados nessa questão. É um princípio importante para nós.E quais são as suas dicas para uma empresa vender mais pelo WhatsApp Business?Com base nos casos que tivemos, o primeiro passo é deixar de usar a conta pessoal e só operar pela conta certificada do WhatsApp Business. Isso dá autenticidade ao negócio e apresenta informações importantíssimas para os seus clientes, como horário de funcionamento e responsável pelo negócio.Num segundo momento, registrar uma mensagem de boas-vindas. Em muitos casos, vimos que a primeira mensagem é muito importante para iniciar o contato com os consumidores. É como se você estivesse em uma loja e o vendedor o recepcionasse. Nesse primeiro contato, é possível apresentar melhor o negócio.Em terceiro, criar e deixar no app respostas automáticas, com as perguntas mais frequentes feitas pelos consumidores. Isso vai poupar tempo do empresário e vai melhorar o atendimento ao cliente. Nas nossas experiências, vimos como isso pode aumentar as vendas. São exemplos de atitudes simples que podem ajudar o seu negócio a crescer.

A 2Rios Lingerie investe em inovação e fatura R$20 milhões

FÁBRICA DE LINGERIES INVESTE EM INOVAÇÃO E FATURA R$ 20 MILHÕES

A 2Rios Lingerie criou calcinha com tecnologia que impede a passagem de fungos e bactérias pelo tecido

lingerie, 2rios (Foto: Divulgação)
Para Paulo Roberto Fagundes, 51, a inovação é fundamental para ter um destaque no mercado de lingerie. O empresário é fundador da 2Rios Lingerie, fábrica que exporta para 20 países e faturou R$ 20 milhões em 2017.A marca investe em pesquisas e tecnologia para se diferenciar da concorrência e expandir o negócio no exterior. Por causa disso, foi criado grupo de trabalho dentro da empresa que tem a função de pensar em sugestões para implantar inovações.Em uma reunião surgiu a ideia de uma calcinha que impede a passagem de fungos e bactérias pelo tecido por até 100 lavagens. O tecido atrai os micro-organismos e, quando eles entram em contato com o revestimento, são perfurados e destruídos. A linha destas calcinhas foi lançada em 2018.A invenção desta lingerie fez com que a empresa fosse até o South by Southwest (SXSW), evento de tecnologia e inovação realizado em Austin, nos Estados Unidos, em março deste ano. "Nós apresentamos uma tecnologia inovadora e 100% nacional que também abriu portas para o público dos Estados Unidos", diz Matheus Diogo, filho de Fagundes e atual presidente da empresa.Além disso, o empresário afirma que a presença no evento foi importante para conseguir informações sobre inovação. "Como o foco do negócio são os clientes, a empresa precisa estar antenada para saber quais são as demandas no setor de tecnologia e conectividade. É uma forma de se manter atualizado que vai além da questão têxtil", afirma.Origem da marcaNatural de Joinville (SC), Fagundes sempre quis ser dono de seu próprio negócio. Para realizar o sonho, ele se inspirou em sua mãe, que trabalhava em uma fábrica de lingeries. “Eu queria fazer algo e achei que o ideal seria confecção destas peças”, diz o empresário.De acordo com Fagundes, o primeiro passo para criar a 2Rios Lingerie, em 1990, foi observar algumas fábricas concorrentes para entender o que eles estavam fazendo e copiar. Mas, logo no começo do negócio, na década de 1990, ele já enfrentou algumas dificuldades, como a inflação que estava fazendo várias empresas fecharem as portas. “Foi muito difícil continuar e contratar mão de obra.”Na época, eram apenas 4 funcionários que trabalhavam com máquinas de costura em Rio do Sul, Alto Vale do Itajaí (SC). Em 1997, o empresário decidiu transferir a produção para Joinville para ficar mais próximo dos fornecedores e de sua família.Mas Fagundes considera 2001 como o ano em que a fábrica “deslanchou”. “Nós começamos a produzir o nosso tecido, conseguimos preços melhores e nossa qualidade aumentou, diz o empresário”. Com o crescimento da fábrica, Fagundes decidiu começar a exportar a produção em 2003.Para o empresário, vender os produtos em outros países foi uma oportunidade de manter o faturamento em momentos em que o mercado interno costuma vender menos, como em junho e julho.O primeiro país a receber os produtos da 2Rios Lingerie foi o Chile, e logo depois começaram as exportações para países como Uruguai, Paraguai, EUA, Japão, Austrália. Hoje, 20 países de cinco continentes recebem as peças da 2Rios, o que representa 20% do faturamento da fábrica.SustentabilidadeFagundes conta que a sustentabilidade é algo levado em conta durante a produção. “O que nós mais produzimos de lixo são justamente as sobras de tecidos”, afirma. Então, ao invés de descartá-los, a fábrica investe em usos alternativos, como dar para academias encherem sacos de lutas ou para pessoas que produzem tapetes.Além disso, a fábrica faz o aproveitamento de água da chuva e trocou as lixeiras individuais por locais de descarte apropriados para materiais recicláveis e não recicláveis. Por causa dessas ações, a empresa recebeu o prêmio de mérito da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil) pelo programa Lixo Zero.

Zoomp volta ao mercado

ZOOMP VOLTA AO MERCADO EM MEIO A EMARANHADO DE PROCESSOS JUDICIAIS

A marca retorna pelas mãos de Alberto Hiar, 52 anos, do grupo familiar K2, dono, entre outros negócios, da marca Cavalera

zoomp (Foto: Divulgação)
Uma das grifes de moda mais famosas das décadas de 1980 e 1990, a Zoomp volta oficialmente ao mercado hoje, com 105 modelos masculinos e femininos que serão vendidos em 180 lojas multimarcas pelo Brasil.A campanha de relançamento da Zoomp tem o rosto de Anna Cleveland, 24 anos, filha de Pat Cleveland, musa de Salvador Dalí. A Zoomp volta pelas mãos de Alberto Hiar, 52 anos, do grupo familiar K2, dono, entre outros negócios, da marca Cavalera, empresa de moda que tem 37 lojas próprias e está presente em 800 pontos de venda multimarca.Antes de criar a Cavalera, Hiar começou no mundo da moda ainda adolescente, ao montar sua primeira estamparia de camisetas.No ano passado, a K2 fechou a compra da marca - sem os ativos imobiliários - por R$ 20 milhões, em um leilão realizado dentro do processo de recuperação judicial da empresa.Do total, pagou R$ 5 milhões de sinal e se comprometeu a quitar o restante 180 dias depois - o que ainda não ocorreu.O êxito do retorno da Zoomp ainda é incerto, tanto por questões de mercado quanto por problemas particulares da marca. Uma das dificuldades é a economia, já que o Brasil vem de dois anos de recessão e vive um momento de desemprego alto e queda na renda real.Além disso, a dona da Cavalera constatou que os antigos donos teriam continuado a operar a marca de maneira inadequada. Segundo o advogado do grupo K2, Marcus Vinicius Perello, de 58 anos, foram encontradas calças com o ícone da Zoomp - um raio - sendo vendidas na varejista popular americana Walmart por apenas R$ 50. Enquanto isso, o preço médio dos jeans da nova coleção será de R$ 400.Por isso, a K2 foi à Justiça para não ter de pagar o restante do valor referente à compra da marca. Embora tenha sido uma "febre" da geração das pessoas que hoje têm mais de 40 anos, os últimos anos da Zoomp não foram de glamour. Quando a K2 fechou a aquisição da marca, a companhia já estava em recuperação judicial. Mas os credores da companhia não aceitaram a decisão da Justiça que desvinculou a compra da marca dos demais ativos, como os imóveis.Por isso, eles entraram com recurso contra a transferência da marca para a K2, que ainda não foi julgado em tribunais superiores. A K2 diz que esse é o segundo motivo para não ter pago o restante do valor da marca. Ela teme que, em caso de decisão desfavorável, não consiga reaver o montante.A dívida da Zoomp supera R$ 100 milhões, e a ideia era incluir os imóveis na venda para aumentar o valor a ser arrecadado. Além disso, os credores consideram baixo o valor de R$ 20 milhões que a K2 pagou pela marca. Isso porque um laudo de 2010 estabeleceu o valor da Zoomp em R$ 66 milhões.O pedido da K2 para suspender o pagamento dos R$ 15 milhões restantes foi indeferido judicialmente. Agora, a estratégia da empresa, segundo seu advogado, é "esperar a decisão final para evitar prejuízo". A Justiça determinou que a quitação fosse feita até 12 de junho, mas Perello entrou com novo recurso.Segundo Thiago Peixoto Alves, advogado dos antigos donos, a proprietária da Cavalera corre o risco de "perder a marca e ainda pagar uma multa". Antes de ser arrematada pela K2, a Zoomp pertencia à Identidade Moda, que havia comprado, em 2006, a marca do criador Renato Kherlakian, que tocava o negócio desde 1974.Caminho O retorno da Zoomp está dando mais trabalho a Hiar do que ele esperava. As negociações para adquirir a marca começaram em 2015, depois que o empresário fez uma pesquisa e constatou que, entre as grifes do passado, a Zoomp era a mais lembrada e ainda tinha imagem positiva."A ideia é resgatar a grife mais importante do jeanswear e também um tempo de glória da moda brasileira." Segundo o empresário, a Zoomp foi inspiração da primeira estamparia de camisetas que ele abriu, aos 17 anos. Nessa época, Hiar fazia propaganda de produtos na TV gritando "O Turco ficou louco!" - apesar de ser filho de libaneses, criado em Heliópolis, zona sul de São Paulo.Fonte: PEGN

Adidas faz "Virada" de marca ao apostar em moda

Após dez anos, a marca esportiva alemã conseguiu desbancar a Nike no mercado americano e voltar a ser a dona do tênis mais vendido no país

O Adidas Original foi criado para tenista e hoje é artigo de moda (Foto: Divulgação)
Adidas nunca esteve tão na moda. Após dez anos, a marca esportiva alemã conseguiu desbancar a Nike no mercado americano e voltar a ser a dona do tênis mais vendido nos Estados Unidos.Nos últimos três anos, após um período de decadência, a empresa virou o conceito da marca de cabeça para baixo, investindo em moda e estilo em detrimento da performance. O resultado foi um faturamento recorde em 2016 e um Grand Prix (Grande Prêmio) no Cannes Lions - Festival Internacional de Criatividade deste ano, evento que tem o Estadão como representante oficial no Brasil.No ano passado, a companhia atingiu uma receita global de 19,3 bilhões de euros - avanço de 18% em relação a 2015. Na mesma comparação, o lucro subiu mais de 40%. A companhia alemã redesenhou sua estratégia de marketing após atingir o "fundo do poço" em 2014, com a missão de melhorar as vendas.Uma das principais ousadias foi trazer o estilista Alexander Wang para redesenhar a marca, lançando uma coleção especial de produtos. Ontem, em palestra em Cannes Lions, o estilista disse ter pensado em centenas de novos estilos para o clássico logo da Adidas, mas teve, por acaso, a inspiração de virar o desenho de cabeça para baixo, com a intenção de mostrar que uma nova era se anunciava.Além de trazer Wang, que reforçou a face "fashion" da marca, o diretor criativo da Adidas, Paul Gaudio, contou que a empresa também tentou atrair superestrelas para dar sua chancela ao produto: entre os garotos-propagandas nos últimos anos figuraram o rapper Kanye West e o cantor Pharrell Williams.Em Cannes, o diretor criativo da Adidas disse que a ordem foi ousar. Para o lançamento da coleção especial de Alexander Wang, criou-se uma estratégia que envolveu a venda em um mercado "negro" criado pela própria marca.Em vez de colocar os produtos nas lojas, a Adidas primeiro vendeu os lançamentos em sacos pretos, com vendedores instalados nas calçadas, diante de lojas de grandes marcas, como Louis Vuitton.A comunicação da empresa também mudou.A agência Johannes Leonardo, de Nova York, criou em 2016 a campanha "O que é original nunca está terminado", em que rappers interpretam a música My Way, imortalizada por Frank Sinatra. O vídeo também reimagina obras de arte com uma "aura" mais pop. Ontem, a campanha levou o Grand Prix na categoria Entertainment Lions for Music, que julga o melhor "casamento" entre publicidade e música.Clássico O Adidas Original, produto criado em 1972 para o tenista americano Stan Smith, é hoje um dos itens mais vendidos da marca. O tenista, que também esteve no palco de Cannes este ano, contou que o tênis foi imaginado como um produto de performance. Agora, graças a diversas versões e cores, tornou-se um ícone da moda.Smith contou que sua sobrinha de 13 anos, que estuda atualmente em Londres, foi impedida de usar o Original em uma aula de educação física. "A justificativa era de que se tratava de um tênis de moda, e não para a prática de esportes", lembrou ele. "Ao que ela respondeu: Meu tio ganhou Wimbledon usando esse tênis."Fonte: PEGN

Dudalina completa 60 anos de história

z-dudalina-gaaaaaDiscretamente a Dudalina completou nesta semana 60 anos de história. Foi no dia 3 de maio de 1957 que Dona Adelina Hess de Souza costurou as primeiras camisas com tecido que estava encalhado na loja da família em Luiz Alves. O produto teve boa aceitação e dali para frente ninguém segurou o crescimento da empresa que chegou a ser a maior produtora de camisas do Brasil e uma das maiores da América Latina.Para marcar a data, uma homenagem foi prestada ao espírito empreendedor de Adelina na prefeitura de Luiz Alves. No evento esteve a maior parte dos 16 filhos do casal, entre eles a última presidente que representou a família na empresa, Sônia Regina Hess de Souza.Assista ao vídeo produzido pela Pacto Comunicação em homenagem a Adelina Hess de Souza
https://youtu.be/PVYaeKrqcVMFonte: Blog do Pancho

Marca de roupas fitness aposta em tecnologia e prevê crescimento para 2017

Com o objetivo de levar qualidade de vida aos consumidores, a label paranaense Zero Açúcar foca no lifestyle ao desenvolver coleções funcionais

 A preocupação com a aparência e o bem estar é uma realidade constante do cotidiano de quem mora no Brasil. O país, que ocupa o terceiro lugar na lista de consumo de produtos de beleza, possui um mercado amplo e diverso no segmento fitness e de estilo de vida. Lugares como academias, restaurantes saudáveis, lojas de artigos esportivos e de roupas fitness se tornaram ponto de encontro e motivo de investimento de brasileiros de todo o país.
Mesmo em épocas não muito favoráveis economicamente, as marcas voltadas para o universo da saúde e bem estar não abriram mão de investir em tecnologia para atender esta fatia do mercado que não para de crescer. Com projeção de crescimento de 25% para 2017, por exemplo, a brand Zero Açúcar, que até um ano atrás era exclusiva de roupas fitness, apostou alto nas coleções de beachwear para reforçar o aumento nas vendas e fidelizar as clientes da marca, fechando 2016 com faturamento de 4 milhões de reais. A Zero Açúcar possui uma trajetória marcada por muito esforço e know how, já que o Texport, grupo que detém a marca, trabalha com produção para grandes magazines há mais de 10 anos. “O segredo é entender quais são as tendências do mercado e buscar seguí-las mantendo a identidade da marca. Embora estejamos enfrentando uma das piores crises que o país já passou, acreditamos que o mercado pode ser favorável para empresas que tem um planejamento de crescimento sólido e sustentável”, ressalta Marize Vanzin, paranaense que está a frente da Zero Açúcar desde 2014, quando adquiriu e reformulou completamente a brand.“Tudo é elaborado pensando no bem estar de quem veste Zero Açúcar. Há preocupação com fatores que vão desde os tecidos até o caimento”, arremata Marize. O principal material utilizado para confecção das peças é o Emana®, que melhora a circulação e o aspecto da pele. O fio foi homologado pela Rhodia, indústria química do grupo Solvay, contribui para a elasticidade da pele, reduz a aparência da celulite e atenua a fadiga muscular com menor consumo de oxigênio “Graças aos minerais bioativos incorporados no fio, o Emana® absorve o calor do corpo e emana raios infravermelhos longos de volta para a pele, oferecendo propriedades de termorregulação e melhorando a microcirculação sanguínea”, explica Marize. Além disso, a maioria dos modelos da marca possui proteção UV, alta respirabilidade e são pensados estrategicamente para modelar o corpo proporcionando conforto e sustentação durante a prática de atividades físicas.Com modelos exclusivos que custam de R$ 59 até R$ 299 no varejo, o mix de produtos vai de peças clássicas, como leggings e tops, até vestidos, saias e bodies. Na linha praia, saídas de praia, biquínis e sungas complementam-se em coleções que reforçam ainda mais a identidade da marca fitness, que atualmente possui 300 pontos de vendas espalhados pelo país.Fonte: Empreendedor

São Paulo Fashion Week abre as portas para os pequenos negócios

Empreendedores vão participar de desfiles, apresentar seus produtos e visitar os bastidores da maior semana da moda da América do Sul

Sebrae e o Instituto Nacional de Moda e Design (IN-MOD) vão abrir as portas da 43ª edição do São Paulo Fashion Week aos donos de pequenos negócios da cadeia produtiva da moda. Durante os cinco dias do evento, que teve início nesta segunda-feira (13), donos de pequenas empresas terão a oportunidade de conhecer os bastidores da semana da moda, expor seus produtos e comercializá-los por meio de e-commerce, esclarecer dúvidas sobre como empreender no setor, além de participar de um desfile coletivo na principal passarela do evento.Chegando à sua terceira edição, o convênio Contextualizar na Moda, firmado entre Sebrae e o IN-MOD, oferecerá aos micro e pequenos empresários a oportunidade de realizar uma imersão nesse universo de alto valor agregado. As atividades realizadas pelo convênio visam fomentar a abertura de novos mercados, inserir os pequenos negócios no circuito de moda mais importante do país e fortalecer a rede de parceiros, quebrando o tabu de inacessibilidade desse segmento para os pequenos negócios.Entre os dias 14 e 17 de março, cerca de cem pequenos empresários previamente selecionados cumprirão uma agenda intensa pautada em visibilidade, conhecimento e networking. Essa missão técnica realizará a imersão desses empreendedores no SPFW, com visitas guiadas aos backstages, participação nos desfiles, desfiles comentados no Espaço Sebrae e palestras com especialistas em comportamento de consumo, tendências e gestão. Além de toda essa programação, a grande novidade para essa edição será a participação dos empreendedores no Projeto Estufa, uma iniciativa do SPFW que visa ampliar possibilidades, focando em inovação e economia criativa.Começando com a participação no SPFW, o Contextualizar na Moda III contará com uma agenda de ações que se estendem até fevereiro de 2019, potencializando o alcance do projeto na rede de pequenas empresas. O convênio levará a experiência do SPFW a diferentes estados através de exposição e palestras, que traduzam o que aconteceu de mais importante na temporada.“Desde que começamos o convênio, vimos um grande desenvolvimento das pequenas empresas envolvidas. Já foram mais de mil e duzentas horas de consultoria, mais de 400 empreendedores atendidos em nossas missões técnicas. Mais de 70% dos nossos empreendedores mudaram a visão sobre seus negócios após participar do Contextualizar na Moda. Decidimos investir nessa nova edição da parceria para continuarmos contribuindo com a sofisticação da gestão desses negócios da moda, ao lado do IN-MOD”, afirma o presidente do Sebrae Guilherme Afif Domingos.“Em 2012 criamos, em parceria com o Sebrae, o Contextualizar na Moda. Nossa intenção é ajudar as micro e pequenas empresas a descobrir como se tornarem mais competitivas e rentáveis, inspirando e fomentando a inovação e o design no Brasil e disseminando este conhecimento. Esperamos que os beneficiados com o projeto aproveitem a Missão Técnica e toda a programação que o convênio oferece para fazer contatos e expandir seus conhecimentos sobre o mercado”, afirma Paulo Borges, criador do São Paulo Fashion Week.Espaço SebraeO Sebrae marcará presença com um espaço projetado pelo Estúdio Árvore na área de maior circulação de convidados do evento. Uma instalação com livre acesso ao público apresentará criações de 15 pequenos negócios que estiveram integrados às primeiras edições do Contextualizar na Moda e já demostraram resultados concretos de desenvolvimento de marca e negócios. Além disso, haverá consultores para orientação aos empreendedores.As empresas integrantes da exposição têm em comum a participação no dinâmico mercado de e-commerce que vem impulsionando os resultados do varejo de moda no Brasil. São elas: Iuçana Mouco/AM, Nathalia Canamary/CE, Muv Shoes/DF, Ecow/MG, Nuu Shoes/MG, Tropicale/MG, Da Tribu/PA, Deura Melo/PI, Ame Bijoux/RJ, Ecojoias Carol Barreto/RJ, Palone Design/RN, Laura Pereira/SC, Liverpool/SC, Parco/SC, Rust Miner/SC.TOP FiveOutro projeto que beneficiará os empreendedores será a segunda edição do Top Five. Durante 12 meses, cinco pequenos negócios da indústria da moda brasileira selecionados entre as empresas atendidas pelo Sebrae em todo país serão orientados por um time multidisciplinar e especializado nas áreas de branding, comercialização e desenvolvimento de produto. A seleção dessas empresas é realizada em diferentes etapas e definida por meio de análises que julgam os quesitos marketing, branding e estratégia comercial das empresas inscritas.Fonte: Empreendedor

Calça com bolso antifurto de celular é sucesso de inovação e de vendas

https://youtu.be/sXqX6y8Uo68
Usar um martelo na fabricação de uma calça jeans foi a inovação de uma empresa que está há mais de 30 anos no mercado. A fábrica de calças de São Paulo investiu em um modelo que tem um bolso quase invisível para guardar o celular. Não foi fácil lançar a calça com bolso para celular. O pai, que comanda a fábrica desde 1986, era contra. E os filhos tiveram que tocar o projeto sem ele saber. “Fizemos dez modelos meio escondido. Em uma semana vendemos seis mil peças, e aí ele acreditou”, conta o empresário Frederico Perusin.Fred e a irmã Carol investiram R$ 15 mil no novo produto. O dinheiro foi usado para a patente e estoque inicial. Eles aproveitaram a mesma estrutura da fábrica.A mão-de-obra e tecido extra para fazer o bolso aumentaram em 10% o custo da calça, mas isso não foi problema. Quem confirma a aceitação do produto é o Bira Marques, que é comerciante e já comprou muitas peças para revender. “Tudo que é novo já é legal agora tudo que é novo necessário fica melhor ainda, então uniu o útil ao agradável. A calça é sucesso de vendas”.PRS JEANS Rua Paraíba, 82, Brás São Paulo/SP – CEP: 03013-030 Telefone: (11) 3312-9475 Site: www.prsjeans.com.br E-mail: [email protected]

'ESTAMOS NO INFERNO ASTRAL, MAS ESTÁ ACABANDO', DIZ PRESIDENTE DAS LOJAS MARISA

Novo presidente da Lojas Marisa começa a implementar plano para fazer a empresa voltar a crescer

Crise afeta qualquer empresa, diz Marcelo Araujo  (Foto: Felipe Rau / Estadão)
Primeiro presidente profissional da Lojas Marisa, quarta varejista de moda do País, Marcelo Araujo começa em fevereiro a pôr em prática um plano para um ciclo de crescimento da empresa. Na primeira entrevista desde que assumiu o cargo, em julho de 2016, ele admitiu que a rede perdeu mercado e que, apesar da queda de 8,9% na receita líquida em 2016 até setembro ante 2015 e da alta de 52,6% do prejuízo, a empresa está saudável financeiramente.“Infelizmente, estamos vivendo nosso inferno astral, que está acabando.” Ele condiciona a volta ao lucro à retomada da economia. A seguir, os principais trechos da entrevista.O que mudou na empresa com a sua chegada? Uma das principais iniciativas foi a contratação da consultoria McKinsey para fazer um profundo diagnóstico da empresa. Identificamos três ativos importantes: a marca forte, a rede de lojas em todos os Estados e o nosso atendimento. A partir desse trabalho, foi elaborado um plano de três anos, com mais de 300 iniciativas, para preparar a companhia para um futuro ciclo de crescimento. O objetivo não é só crescer. Queremos aumentar o retorno sobre o capital investido e que o nosso posicionamento seja cada vez mais claro: a mulher da classe C e uma parte da classe B.Houve um momento em que a rede ficou mais elitizada? Com o boom de consumo da classe C, as nossas clientes ficaram mais sofisticadas e acompanhamos esse processo. Até 2013 foi muito bom, mas depois houve uma frustração de vendas e tivemos de voltar ao básico. Desde o ano passado, estamos ajustando o foco: a consumidora quer um produto acessível, mas não tão básico.A rede perdeu mercado? Como houve esses desajustes, perdemos market share (participação). Mas nas últimas coleções tivemos uma assertividade bem maior e recuperamos margens. Tem uma parte do problema que é estrutural e que afetou mais empresas como a nossa, que vendem para a classe C. Quem vende para a classe B sentiu menos a queda.No terceiro trimestre de 2016, o prejuízo aumentou. Quando a empresa voltará a ter lucro? O quarto trimestre normalmente é melhor. Mas o problema não é dar lucro num ou noutro trimestre. Isso estruturalmente estamos preparados para evoluir. Não posso brigar com a realidade. A realidade é de um momento econômico contraído, com alto nível de desemprego. O desemprego afeta diretamente a minha consumidora. É a variável que tem a maior correlação com a minha venda. Ainda não sabemos as perspectivas para o primeiro trimestre. Se começarmos a recuperar o emprego no fim do ano, provavelmente as vendas vão se recuperar também, com isso a rentabilidade será recuperada. Infelizmente, estamos vivendo nosso inferno astral. Que já está acabando. Quanto tempo ele vai se prolongar depende muito mais da recuperação da economia do que propriamente de nós.Como será 2017? Estamos projetando um equilíbrio ou um ligeiro crescimento para a empresa. Essa é a nossa expectativa. Mas dependerá muito do segundo semestre, se o cenário de recuperação de fato acontecer.Pretende fechar loja este ano? É difícil dizer quantas vamos fechar. Temos mais ou menos 5% da rede em avaliação. Temos também duas lojas em avaliação para abertura.Qual é o desafio de ser o primeiro presidente profissional de uma empresa de origem familiar de quase 70 anos? Vejo como um processo natural de desenvolvimento desta organização que ocorreu não porque a empresa está em crise ou não. A companhia começou a se profissionalizar lá pelo ano 2000. Depois teve um grande impulso no IPO (2007). Agora é essa etapa de colocar na presidência um executivo que não é da família.Como engenheiro de formação e executivo que passou por Shell, Grupo Libra, CSN, que contribuição o sr. traz para o varejo? A contribuição que trago é na experiência de gestão, não é um conhecimento específico de varejo de moda. Mas tenho conhecimento profundo do universo feminino, depois de muitos anos na Natura e na Alpargatas, com a Santista, e na própria Shell, uma grande empresa de consumo.Fonte: PEGN

Como as redes sociais mudaram a moda

As redes sociais mudaram a industria da moda.Assista ao vídeo que aborda o universo da nova democratização do mundo da moda.https://youtu.be/F4QSNoe0We4Fonte: Mundo SA

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