Exposuper - Supermercados de SC projetam alta de apenas 1%

Mas abertura de unidades está mantida em 2017 e preveem a inauguração de, pelo menos, sete novos pontos no Estado

Supermercados de SC projetam alta de apenas 1%, mas abertura de unidades está mantida em 2017 Salmo Duarte/Agencia RBS
Abertura do principal encontro do segmento, a Exposuper, ocorre segunda-feira à noite em Jonville
Foto: Salmo Duarte / Agencia RBS
Com expectativa de retomada das vendas neste ano, as redes de supermercados catarinenses preparam planos de expansão no segundo semestre. Estão previstas pelo menos sete novas lojas até o fim de 2017. Para o presidente da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Paulo Cesar Lopes, o crescimento será discreto em 2017, entre 1% e 2%. Porém, termômetros do setor dão indicativos positivos: em abril, o índice da entidade fechou com alta pelo segundo mês consecutivo, em 0,21%. Na comparação com o ano passado, o avanço mensal foi de 5,71%.O resultado da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgado na semana passada pelo IBGE, também reforça a projeção positiva. De janeiro a abril, na comparação com 2016, a alta para os supermercadistas foi de 14,5%. Na avaliação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-SC), a deflação dos alimentos ajudou no resultado.— Santa Catarina tem um cenário diferente do restante do país. Aqui, a maioria das empresas familiares mantém planos de expansão. Obviamente, não no ritmo de antes da crise, mas percebo que os investimentos no setor crescem — afirma o vice-presidente de Supermercados da Fecomércio-SC, Adriano Santos.Sete novos pontos serão inauguradosA rede Fort Atacadista, atacarejo do Grupo Pereira, é uma das que mantém plano de crescimento. Apenas em Santa Catarina, há previsão de quatro novas lojas no segundo semestre. Içara, Porto Belo, o bairro do Campeche, em Florianópolis, e Joinville estão na mira da empresa catarinense.A nova loja de Içara, no Sul do Estado, tem previsão de abrir as portas no começo de agosto. Este ano, além das 15 lojas que a rede já opera em território catarinense e das outras nove no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal, foram inauguradas unidades em Cuiabá (MT) e em Taguatinga (DF).A rede Giassi, com sede no Sul catarinense, também investe para crescer. Conforme o fundador da empresa e presidente, Zefiro Giassi, uma nova unidade será aberta, provavelmente em meados de setembro, em Jaraguá do Sul. Atualmente, a empresa tem lojas em Araranguá, Criciúma, Joinville, São José, Tubarão, Blumenau, Içara, Palhoça e Sombrio.— Torcemos para que a economia melhore. Em Jaraguá do Sul, vamos erguer um complexo, com várias lojas, mas só na parte do supermercado deve gerar 350 novos empregos — diz o presidente.Já em Blumenau, a expansão fica por conta da Cooper, que abre a 14ª loja na região. A nova filial, no bairro Vila Nova, está prevista para ser inaugurada em julho, com 2,5 mil metros quadrados de área de vendas. A Cooper tem outras cinco lojas em Blumenau, uma em Ibirama, duas em Indaial, quatro em Jaraguá do Sul e uma em Rodeio. Em Joinville, está prevista a abertura de mais uma loja da rede Condor Supermercados, no bairro América.Abertura do principal encontro do segmento ocorre segunda-feira à noiteAs possibilidades de crescimento e de inovação, entre outros assuntos, serão tratados na 30ª Exposuper, evento que tem abertura oficial marcada para a noite desta segunda-feira na Expoville, em Joinville. Considerada como um dos maiores eventos em geração de negócios no setor em Santa Catarina _ 35 mil pessoas passaram pelo evento ano passado _, a feira deste ano segue até quinta-feira. O evento não é aberto ao público em geral.A previsão é de que pelo menos 200 empresas do ramo participem da programação que prevê 40 atividades na área técnica, entre palestras, cursos e clínica. Segundo a Acats, responsável pela organização da Exposuper, pelo menos metade dos participantes são catarinenses. O setor movimenta por ano cerca de R$ 18 bilhões em Santa Catarina. Nos últimos dez anos, cresceu a uma média anual de 4,9%.— O setor supermercadista é responsável pelo abastecimento de cerca de 85% da população em produtos de alimentação, higiene e limpeza. Cerca de 1,2 milhão de catarinenses frequentam as nossas lojas a cada dia — ressalta Paulo Cesar Lopes, presidente da Acats.Esse ano, entre os principais destaques da Exposuper está novamente a participação dos pequenos produtores da agricultura familiar no Estado. Conforme dados da Epagri, serão cerca de 30 expositores no evento. O fomento dos produtores foi implementado na feita em 2009 e, desde lá, a participação de pequenas empresas sediadas em SC têm crescido.Assim como em outros anos, na edição 2017 da Exposuper haverá também, durante a solenidade de encerramento, marcada para quinta-feira à noite, a premiação das empresas vencedoras do prêmio Mérito Acats.Fonte: A Notícia

Pequenas Empresas Grandes Negócios

Pequenas Empresas Grandes Negócios 18/06/2017 Completo...assista!https://youtu.be/BfqtVHzk0fgImagem relacionada 

Agência especializada em viagens para Orlando

Namorados criam agência especializada em viagens para Orlando

Felipe Magalhães e Rebeca Lopes se uniram para criar um negócio baseado em uma paixão do casal: as atrações temáticas da Disney

Ser um casal unido no pessoal e no profissional não é uma tarefa fácil. Porém, alguns parceiros conseguem a façanha de alcançar o equilíbrio e ter tanto uma relação quanto um negócio próprio de sucesso.Há dez anos, os namorados Felipe Magalhães e Rebeca Lopes fizeram sua primeira viagem juntos para a cidade de Orlando, nos Estados Unidos – onde fica o parque mais conhecido da gigante Disney.
“A Rebeca [Lopes] me convenceu a ir: ela já tinha ido quando era criança, e eu não. Estava com um pouco de medo de não gostar. Mas, como ela, fiquei apaixonado. Desde então, fizemos um planejamento financeiro para ir ao menos uma vez por ano”, conta Magalhães.
Esse foi o começo de um grande negócio, feito por dois turistas apaixonados: a “Rumo a Orlando”, agência de viagens especializada apenas na cidade americana.Para o empreendedor, o segredo para ter um negócio de sucesso feito por um casal é combinar metas e interesses.“O que influenciou positivamente nosso negócio foi estarmos alinhados dentro e fora de casa, nos objetivos pessoais e profissionais. Desde o início, começamos com uma paixão que era dos dois: nunca foi um problema para nós sermos casados e, ao mesmo tempo, buscarmos crescer nosso empreendimento”, diz Magalhães.

Começo de negócio

Em uma das viagens a Orlando, o casal decidiu usar um roteiro feito por Rebeca Lopes.“Fechamos as passagens em uma agência, e a diretora pediu para ver nosso roteiro. Ela achou sensacional e comentou como isso seria bom para seus clientes: muitos fechavam um pacote de viagem sem nem saber o que fariam ao chegar ao local”, explica Magalhães.Depois, os namorados comentaram do roteiro com amigos que já tinham viajado a Orlando. Eles perceberam o mesmo problema dos clientes da agência de turismo: também não havia pesquisas sobre quais atrações visitar.O ano era 2011. Lopes e Magalhães criaram uma página no Facebook para vender roteiros personalizados para Orlando e divulgaram no boca-a-boca para amigos e familiares. De lá para cá, já fizeram mais de mil roteiros.A decisão de se especializar na cidade americana foi natural. “Em primeiro lugar, somos apaixonados por Orlando e temos muito conhecimento sobre a cidade. Segundo, há sempre algo novo lá: é um destino que sempre se renova nos hotéis, parques e restaurantes. Por fim, é um destino muito popular entre os brasileiros, o que significa um mercado com muito a explorar ainda”.Segundo dados de 2015 do centro de informação ao turista Visit Florida, 1,4 milhão de brasileiros visitaram no ano o estado americano da Flórida, onde se localiza a cidade de Orlando.Quando atingiram um bom volume de clientes, Lopes e Magalhães decidiram profissionalizar e abrir uma empresa de vez. Não foi uma decisão fácil: os dois trabalhavam em multinacionais e largaram seus empregos.Magalhães era consultor de Tecnologia de Informação (TI) na Accenture, enquanto Lopes trabalhava na área administrativa da Coca-Cola. Ele entrou aos 21 anos de idade; ela, aos 18 anos.“Tínhamos um receio grande de largar o certo pelo duvidoso. Antes de conhecermos o mundo do empreendedorismo, a Rebeca tinha um sonho muito grande de fazer a carreira dela na Coca-Cola, por exemplo. Mas ela e eu superamos o medo: afinal, se nós não criarmos coragem, não temos como sair do lugar.”Fonte: Exame

YUBB "BUSCAPÉ” DE INVESTIMENTOS

EMPREENDEDOR CRIA “BUSCAPÉ” DE INVESTIMENTOS PARA AJUDAR QUEM DESEJA APLICAR SEU DINHEIRO

Bernardo Pascowitch colocou quase R$ 100 mil para criar o Yubb, plataforma que faz o serviço de buscador de investimentos

Bernardo Pascowitch, fundador da Yubb (Foto: Divulgação)
Quando alguém decide investir seu dinheiro, é sempre a dúvida de onde colocá-lo. Se a pessoa não entender muito bem de finanças, pior ainda: a dúvida se torna um problema. Foi pensando em ajudar essas pessoas que Bernardo Pascowitch, 28 anos, criou o Yubb, uma plataforma no estilo do “Buscapé” que apresenta ao usuário as melhores opções de investimento.Formado em Direito, Pascowitch sempre se interessou por economia e finanças. Trabalhou durante anos no escritório de advocacia Pinheiro Neto e lá fundou uma área que assessora startups, prática que ainda não era muito comum na época. No entanto, sempre quis passar para o outro lado da mesa e se tornar empreendedor.No final de 2014, pediu demissão e começou a desenvolver um projeto para seu negócio. Nos seus anos de experiência, percebeu que as pessoas perdiam muito dinheiro por não saber onde investir e pensou em desenvolver uma solução. Pascowitch entrevistou mais de 100 pessoas durante dois meses e descobriu quais problemas precisava resolver.No início, a Yubb não tinha o mesmo formato que tem hoje. Em outubro de 2015 foi lançada a primeira versão da plataforma que tratava-se de uma “carteira online” que auxiliava as pessoas a lidar com seu dinheiro. “Nosso modelo era pago e, em alguns meses, percebemos que nunca íamos crescer. Decidimos, então, virar um ‘Buscapé’ de investimentos”, explica o empreendedor. Com o auxílio de seus sócios Thommy Mozaki e Caio Sym, transformaram todo o modelo de negócios e lançaram o novo Yubb em outubro de 2016.O uso da plataforma é muito simples.  Ao entrar no site do Yubb (ou instalar no celular), o usuário poderá selecionar quanto ele quer investir, por quanto tempo e com qual tipo de retorno. A partir de uma base de dados, o sistema consegue listar quais são as melhores opções para o usuário. O download do app ou o acesso ao site é aberto e gratuito, sem necessidade de realizar log-in ou cadastro.A empresa não ganha dinheiro por comissão já que isso seria um conflito de interesse com o benefício do usuário. “Nós faturamos igual o Buscapé ou o Google. Quando o cliente se interessa por determinada proposta e clica no link, ganhamos a taxa de direcionamento para o site do banco ou fundo. Essa taxa varia de R$ 1 a R$ 6”, diz o empreendedor.Para aparecer na Yubb, não é necessário pagar nada. Os bancos e fundos ali listados são selecionados de acordo com o banco de dados existente na própria internet. “É interessante porque grandes empresas estão fazendo parcerias com a gente para divulgar suas propostas de investimentos em nossa plataforma”, conta Pascowitch.O empreendedor afirma que a fintech já está faturando, mas não revela o valor pelo fato de estarem na busca por mais investidores. “Até hoje, já investi quase R$ 100 mil e pretendo ter o retorno até o final deste ano. Agora, a gente está captando R$ 1 milhão em uma rodada de investimento para acelerar nosso crescimento”, afirma.Fonte: PEGN

Setor de brinquedos - crescimento em 2017

Na contramão da crise, setor de brinquedos espera crescimento em 2017

De acordo com a Abrinq, desde 2009 o faturamento cresce ininterruptamente, sempre com alta da produção nacional
 Ao contrário de outros setores da economia que projetaram retração ou expansão mínima para este ano, a indústria de brinquedos espera crescer 10% em 2017, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). “O brinquedo é desconectado desses problemas econômicos, vai direto ao coração”, diz o presidente da entidade, Synésio Batista da Costa.O desempenho da indústria nacional de brinquedos têm crescido nos últimos oito anos. De acordo com a Abrinq, desde 2009 o faturamento cresce ininterruptamente, sempre com alta da produção nacional. Em 2016, o faturamento total da indústria (preço de varejo) foi da ordem de R$ 6 milhões sendo que a produção nacional foi de R$ 3,4 milhões. O resultado significa crescimento de 7% em relação a 2015. “Em mais quatro anos a produção nacional deverá ficar com 70% do mercado”, acredita o presidente da Abrinq.FeirasDiante do cenário, surgem mais feiras de negócios voltadas à área. No final de junho, uma nova feira de brinquedos de ocorre em São Paulo, direcionada a compradores, distribuidores, atacadistas, e-commerces, representantes e comércio de brinquedos. Na Expo Toys serão apresentadas as principais novidades em jogos, brinquedos, puericultura, produtos de entretenimento, livros e outros itens infantis. O evento começa no dia 25 e vai até 28 de junho e reúne mais de 50 expositores, com público estimado em 4 mil pessoas.Já a Abrin, terceira maior feira de brinquedos do mundo e a maior da América Latina, será no começo do ano e é uma referência para o mercado. Apresenta brinquedos em geral, educativos e pedagógicos, puericultura, produtos licenciados, entre outros.De acordo com Alexandre Torres de Carvalho, diretor da ExpoToys, o Dia das Crianças e o Natal garantem as vendas do setor. “[O Dia das Crianças] é a data mais forte em vendas para o setor e logo vem o Natal, o que coroa as vendas. As famílias brasileiras sempre presenteiam nessas datas, o que mantém o setor sempre aquecido e dessa forma não é prejudicado”.Carvalho também destaca que a alta do dólar foi determinante para o fortalecimento do mercado interno. “Com a alta do dólar nos últimos anos, caiu a venda de produtos importados, o mercado interno bruto de produtos cresceu e o de brinquedos acompanhou esse crescimento. A China ainda é um gigante na venda de brinquedos, mas conquistamos o nosso espaço”.Brinquedos preferidosEm primeiro lugar na preferência das crianças, segundo estatística da Abrinq, lideraram as vendas no ano passado as bonecas e bonecos, com 18,7%; seguidos dos carrinhos (15,1%), patins, patinetes e veículos a bateria (12%) e os brinquedos que reproduzem o mundo real (10,2%).Nas vendas por canais, destaque para o crescimento da participação da Internet, que saiu de zero em 2009 e passou para 20,5% das vendas do setor no ano passado. As lojas especializadas são as campeãs de vendas, com 33,2%.São Paulo é o maior mercado para a indústria do brinquedo no país, com 33%, seguido do Rio de Janeiro (9,8%), Minas Gerais (8,3%), Santa Catarina (6,6%) e Paraná (6%). Os dados, da Abrinq, referem-se às vendas de 2016.Fonte: Empreendedor

Reparos e reformas crescem

Negócios que envolvem reparos e reformas crescem em tempos de crise

Com a economia instável e um futuro pouco animador, apostar em franquias que reformam imóveis e produtos do dia a dia tem se mostrado um bom investimento
 Enquanto construtoras registram queda no número de empreendimentos, imobiliárias sofrem com a baixa procura por imóveis e lojas dos segmentos de vestuário e computadores acusam quedas frequentes nas vendas, empresas que oferecem serviços de reparos e reformas para todos esses segmentos têm motivos para comemorar, registrando altas expressivas. Assim, para aqueles que desejam empreender, as franquias enquadradas nesses modelos figuram entre as opções mais seguras de investimento. “Em momentos como o atual, grande parcela da população se vê obrigada a ter cautela na hora de assumir importantes compromissos financeiros, como compras de imóveis, automóveis, roupas e acessórios e computadores. Quando se há a hipótese de revitalização desses bens, geralmente é o que se faz. Afinal, melhor economizar e prolongar o tempo de vida útil de determinadas coisas do que abrir mão de quantias maiores de dinheiro em tempos difíceis”, pontua Paulo César Mauro, diretor da Global Franchise, consultoria especializada no mercado de franquias.Segmentos apresentam crescimentoInvestir em uma rede de franquias que ofereça serviços de pequenos reparos e reformas em imóveis, por exemplo, pode ser uma opção viável, já que os proprietários não deixam de contratar profissionais do setor para solucionar eventuais problemas estruturais em residências, comércios ou outros espaços empresariais. Além disso, com o grande números de profissionais desligados das empresas de construção civil, essas franquias têm a oportunidade de contar com uma mão de obra extremamente qualificada.Apenas o setor de casa e construção – que engloba todos os serviços relacionados a manutenções de imóveis – teve um saldo de 1,93 bilhão de reais nos três primeiros meses de 2017, o que representa um acréscimo de 5% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando a soma foi de 1,83 bilhão. Nesse perfil está a Master House Manutenções e Reformas, rede especializada em serviços de alvenaria, elétrica, hidráulica, jardinagem, pintura, gesso e drywall, impermeabilização e montagens, com 64 unidades operando em diversas regiões do país, incluindo um máster franqueado nos Estados Unidos. “O segmento de manutenção e reforma dificilmente vai sofrer uma queda. Diante de eventuais problemas os proprietários não deixam de contratar profissionais do setor para solucioná-los. Ninguém quer ter um imóvel com problemas estruturais ou sem que itens básicos estejam funcionando corretamente”, destaca Allan Comploier, diretor e fundador da empresa.Desde o período em que passou a franquear, a empresa teve um crescimento de aproximadamente 370% em faturamento, encerrando 2016 com um faturando de R$ 15 milhões. Como parte dos planos de expansão para 2017, a meta é ultrapassar as 100 franquias e gerar um faturamento de R$ 20 milhões, o que deve ser impulsionado com ajuda do Governo Federal, que anunciou, ao final do ano passado, medidas que vão beneficiar o setor da construção civil.Outra marca que tem apresentado bons resultados é a Sr. Computador, especializada em consertos e manutenção de notebooks e PCs. De acordo com a franqueadora, suas unidades têm relatado aumento das demandas desde o segundo semestre do ano passado, com muitos clientes que tinham projeto de troca de computadores, mas que optaram pelo conserto de seus equipamentos. “Percebemos um aumento de novos clientes que buscam no reparo ou manutenção uma melhor performance e ajuste do computador, uma escolha que inclui também o meio empresarial”, afirma Fábio Cabral Guerra, diretor de negócios da rede. Segundo a franqueadora, o principal item é o notebook, que, por sua fácil mobilidade, acaba correndo mais riscos de queda, quebra ou até mesmo desgaste. “O aumento depois de janeiro tem sido variável por região, mas chegou a ser maior que 30% para esses serviços em algumas unidades”, completa.Também na área de prestação de serviços que buscam revitalizar bens do dia a dia, a rede Minha Costureira, Meu Sapateiro, que trabalha com conserto, reparação e customização de roupas e acessórios tem comemorado o mercado aquecido. “Percebemos uma mudança nesse início de período com temperaturas mais baixas. Independente da classe social, homens e mulheres têm procurado reutilizar itens que estavam guardados no guarda-roupa, solicitando ajustes e reparos para prolongar a vida útil de calças, blusas e jaquetas, camisas, vestidos, sapatos, bolsas e outros itens. Esse movimento também se deu em outros períodos, comprovando que o consumidor está tentando usar por mais tempo o que tem em mãos”, revela Fábio Cesar Di Mauro, diretor da franqueadora.Dados de investimentosPara uma unidade Master House Manutenções e Reformas, que possui 64 franquias operando, é necessário investir cerca de 75 mil reais, sendo que a taxa de franquia é de 40 mil reais. O faturamento médio mensal é de 60 mil reais, o que proporciona um retorno do montante investido entre seis e dez meses.No caso da Sr. Computador, que conta com XX unidades no país, o franqueado deve investir um total de XX mil reais – XX mil reais é a taxa de franquia cobrada. O faturamento médio gira em torno de XX mil por mês e o retorno é previsto para ocorrer após X meses.A Minha Costureira, Meu Sapateiro, que entrou para o mercado de franquias recentemente, contando com sete lojas próprias, exige um investimento a partir de 136 mil reais, incluindo a taxa de franquia fixada em 25 mil reais. De acordo com a empresa, o faturamento médio mensal é de 50 mil reais, e o retorno deve acontecer após três anos de operação.Fonte: Empreendedor

Caletti largou carreira no exterior por seu sonho

Empreendedora do ano largou carreira no exterior por seu sonho

Luciana Caletti, da Love Mondays, é a empreendedora do ano para o Gala Latam Founders. Ela contou sua trajetória e deu dicas a futuros donos de negócio

Luciana Caletti foi eleita recentemente a empreendedora do ano, na premiação Gala Latam Founders – o “Oscar das startups” na América Latina.Sua empresa – o site brasileiro de avaliação de empresas, salários e vagas de emprego Love Mondays – foi criada em 2013, juntos aos sócios Dave Curran e Shane O’Grady.O negócio protagonizou no ano passado um momento marcante para qualquer startup: o exit, ou seja, a venda do negócio para outra empresa.No caso, foi para a americana Glassdoor: nada menos que o empreendimento que inspirou a criação da Love Mondays. Os detalhes financeiros da transação não foram divulgados.“A venda representou um reconhecimento do nosso trabalho – estamos fazendo quatro anos agora – e do Brasil”, contou a empreendedora. “Fomos adquiridos e, hoje, fazemos parte de uma empresa global.” Os fluxos da internacionalização: A Deloitte te explica por que a conexão é o grande motor da nova globalização Patrocinado Em entrevista a EXAME.com por telefone, Caletti falou sobre como começou a empreender. Além de descrever as razões para criar a Love Mondays, deu dicas a mulheres que também querem fundar suas próprias empresas.Confira os principais trechos da conversa com a empreendedora do ano:EXAME.com – Como você descobriu que queria ser uma empreendedora?Luciana Caletti – Eu tive o sonho de empreender já quando era pequena. Nasci em uma família de empreendedores. Mas eu queria ter uma experiência no mundo corporativo antes, porque isso me prepararia melhor.
Chegou um momento na minha carreira que eu resolvi: ‘agora eu vou empreender, ou não empreendo nunca mais’Luciana Caletti, co-fundadora da Love Mondays
Sou formada em Direito, mas já sabia quando terminei que não queria trabalhar na área. Então, trabalhei com consultoria em gestão por alguns anos e fiz um MBA em Londres. Depois, fui para a área de marketing lá mesmo.A gente vai crescendo na carreira e chega um tempo em que nos acomodamos. Tudo vai ficando mais confortável. Chegou um momento na minha carreira que eu resolvi: “agora eu vou empreender, ou não empreendo nunca mais”. Voltei para o Brasil e comecei a Love Mondays junto com meus sócios [Dave Curran e Shane O’Grady].De onde surgiu a ideia da Love Mondays?A gente percebeu que, aqui no Brasil, os profissionais ainda estavam tomando decisões de carreira no escuro. Você só sabia como era uma empresa quando você, efetivamente, começava a trabalhar nela.Tendo morado lá fora, nós já usamos o Glassdoor e achávamos uma ferramenta muito interessante, pois empodera o profissional: você recebe mais informações e pode tomar uma decisão que tem mais a ver com a sua carreira. A gente sentia falta de algo parecido no Brasil.Criamos um modelo parecido, onde os próprios profissionais fornecem dados e mostram a outras pessoas como é o ambiente de trabalho antes de entrar em cada empresa. Assim nasceu a Love Mondays.Fiquei dez anos fora do Brasil e, quando eu saí, ainda não se falava em buscar um propósito no trabalho, buscar um lugar com cultura alinhada às suas, onde você possa ser você mesmo.Quando eu voltei, em 2013, todo mundo falava disso. As pessoas falavam mais sobre achar um local onde você se encontre, enquanto empresas falavam de buscar profissionais com sua cultura, com seus valores. A mudança cultural reforçou minha crença de que o modelo da Love Mondays daria certo por aqui.Fonte: Exame

Em quanto tempo sua ideia incrível vai deslanchar?

Saiba quanto tempo vai demorar para sua ideia incrível deslanchar

Levantamento mostra quanto tempo, em média, uma startup leva para conseguir se sustentar no mercado.

Empreendedores devem segurar a ansiedade. Uma pesquisa mostra que pequenas empresas inovadoras, as startups, conseguem deslanchar apenas depois de 11 meses, em média.O levantamento foi feito pela empresa de automação financeira iugu e inclui 500 startups que são clientes da empresa. As empresas foram divididas em 32 grupos, agrupados por similaridade.O estudo somente leva em consideração startups que vendem para empresas (modelo B2B), e já inclui a métrica que mostra a retenção de clientes. Se uma empresa ganhou nove clientes, mas perdeu três, são considerados apenas seis clientes no cálculo. Saiba mais: Descubra com a Mandaê como tornar seu pós-venda uma estratégia de fidelização de clientes Patrocinado A iugu considerou como ponto de equilíbrio do negócio a marca de 100 clientes pagantes pelo serviço ou produto. “No nosso histórico verificamos que as empresas que atingem esta marca conseguem faturar cerca de 20 mil reais por mês, receita que geralmente é suficiente para que consigam se manter no mercado”, explica Patrick Negri, co-fundador da iugu.O tempo para atingir a marca de 100 clientes varia entre seis meses e 14 meses, conforme o segmento de atuação da empresa. De acordo com a iugu, são raras as startups que conseguem deslanchar em menos de cinco meses e em mais de 20 meses.A empresa também observou que a cada três mil startups apenas 4,5% conseguiram atingir a marca de 100 clientes. “O tempo é crucial. Se o negócio demora muito para se sustentar, fica difícil ter fôlego financeiro para levá-lo para a frente. Por conta disso, muitas empresas acabam fechando as portas”, diz Negri.O consultor do Sebrae-SP, Guilherme Arradi, faz uma ressalva de que a pesquisa reflete uma situação frequente, mas não reflete a situação de todas as empresas inovadoras. “É importante ter mais clientes validando produtos. Mas uma startup pode conseguir crescer rápido com poucos clientes. Alguns mercados não têm tantos clientes assim”.

Visão de negócio e flexibilidade pode diminuir tempo

Na análise de Negri, o que define que uma startup demore mais ou menos tempo para se sustentar no mercado é a existência de uma visão global do negócio. “Muitos empreendedores focam apenas na ideia e no produto. Quem demora mais para emplacar um produto ou serviço geralmente não conseguiu formar um bom departamento de vendas”. Na visão do executivo, o cliente não vem naturalmente. “Todas as áreas da empresa precisam estar trabalhando para isso, fazendo o básico para o negócio ir para a frente”.Segundo o co-fundador da iugu, o empreendedor deve ter em mente que o processo de teste do produto no mercado leva tempo. A visão é compartilhada por Arradi, do Sebrae-SP. “Um grande empreendedor do Vale do Silício, Steve Blank, apontou que a maioria das startups bem-sucedidas mudaram drasticamente seus planos originais. Se o empreendedor não estiver aberto a isso, pode demorar para completar vendas e fazer o negócio deslanchar. Ele não pode demorar para ouvir o cliente”.Além disso, Arradi diz que como o mercado para startups é de alto risco, por estar ligado à inovação, o empreendedor deve ter um projeto para mitigar problemas. “É natural que um negócio deste tipo tenha a tendência a falhar. Por isso é necessário olhar para todos os riscos. Ter o produto errado é apenas um deles. Se o empreendedor também não olhar para o mercado ou para as margens de lucro necessárias, pode estar cometendo erros graves”.Fonte: Exame

Empreender com um propósito

Empreender com um propósito é o caminho para alcançar o sucesso

Ter consciência sobre o motivo de fazer o que se faz é fundamental para crescer, diz coach da Effecta Coaching, Simone Barreto
Você sabia que a cada 10 brasileiros, quatro são empreendedores ou estão envolvidos com algum tipo de negócio? Os números são de uma pesquisa realizada pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) em parceria com o Sebrae. O mesmo estudo revela que a taxa de empreendedorismo no Brasil foi de 39,3% em 2015, o maior desde 2002, quando o país atingiu o índice de 20,9% quanto ao número de empresas em funcionamento. O número já era alto em comparação com outros países, principalmente aqueles que possuem as maiores economias do mundo.
Em tempos de crise, empreender pode parecer uma saída. Só que tocar o próprio negócio é um desafio e tanto, não só para quem está começando. A tarefa é árdua. E fica ainda mais difícil para quem não tem um propósito definido. “Encontrando um propósito, a vida e o negócio ganham força e sentido. Ficamos mais motivados”, analisa a coach da Effecta Coaching, Simone Barreto.A especialista começa a ministrar em Junho o treinamento Empreendedor por Propósito: a transição para um empresário de sucesso.  “Em dez encontros, vamos receber donos e sócios de pequenas e microempresas que queiram se desenvolver e devolver o seu negócio. Vamos discutir o tema e conhecer ferramentas para identificar e seguir o propósito de cada um”, explica. Enquanto o treinamento não começa, a coach adianta algumas dicas:Antes de saber sobre o negócio, saiba mais sobre vocêEmpreendedor, na grande maioria das vezes, sabe sobre o serviço ou o produto, mas pouco sobre negócios realmente, e também pouco sobre si mesmo. O autoconhecimento é fundamental porque só se conhecendo bem é possível identificar limitações e habilidades. E isso vai impactar totalmente no seu negócio.Entender de negócios, entender-se empresárioNormalmente, o empreendedor entende muito sobre seu produto/serviço. Porém, pouco sobre negócios, sobre o funcionamento de uma empresa como um todo. Falta entender de Gestão Empresarial, falta conhecimento empresarial e sobra boa vontade, gerando tomadas de decisões, muitas vezes, impulsivas e errôneas.Não fazer qualquer coisa a qualquer custoPrestar serviços que estão fora do escopo, conceder descontos além dos viáveis, fazer parcerias improdutivas, contratar fornecedores às pressas, tentar atender clientes que estão fora do público-alvo em função do baixo faturamento, dentre tantos outros “deslizes”, são atitudes que podem (e devem) ser evitadas. Mesmo no início do empreendimento.Fonte: Empreendedor

5 FERRAMENTAS DE ADMINISTRAÇÃO

PARA BAIXAR E APLICAR NA SUA EMPRESA

Conheça técnicas que te ajudarão a ter ideias, estruturar o negócio e superar a concorrência

Nenhuma empresa sobrevive sem ter uma boa gestão financeira (Foto: Reprodução)
administração de empresas tem uma série de técnicas consagradas, criadas por teóricos e consultorias. Essas ferramentas ajudam empreendedores em várias etapas de um negócio, da criação de ideias à gestão.Mesmo que você não tenha frequentado a faculdade de administração, pode testar algumas ferramentas na sua empresa. Conheça as técnicas úteis para empreendedores e faça o download grátis.1. Análise SWOT Usada por empreendedores que desejam entender os pontos fortes e fracos de um negócio, esta é uma das mais consagradas ferramentas da administração. “SWOT” é um acrônimo das palavras strength (forças), weakness (fraqueza), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças).Os dois primeiros itens são relacionados aos aspectos internos das empresas, enquanto os últimos dizem respeito a fatores externos.Em uma Análise SWOT, divide-se uma folha em quatro espaços. Em cada um deles, o empreendedor deve elencar seus pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças. Ao listar tudo, fica mais fácil entender a situação atual do negócio e o que pode ser feito para melhorá-lo. Baixe aqui um modelo da Análise Swot.2. As 5 Forças de Porter As 5 Forças são um método concebido pelo americano Michael Porter, um dos gurus da administração de empresas, para entender melhor os concorrentes de uma empresa.A ferramenta se baseia na resposta de cinco perguntas: “Quem são e como é a rivalidade com seus concorrentes?” “Que produtos podem substituir o que você fabrica no curto prazo?” “Qual é o seu poder de barganha com fornecedores?” “Qual o poder de barganha dos clientes?” “Como evitar ou atrapalhar a entrada de novos concorrentes?”A partir das respostas, o empreendedor terá informações para estabelecer políticas de preços mais ou menos agressivas, acelerar ou não o ritmo de criação de novos produtos e negociar com fornecedores. Baixe aqui um modelo das 5 Forças de Porter.3. Business Model Canvas Indicada para organizações de todos os portes, a ferramenta Business Model Canvas (BMC) é usada principalmente por empresas nascentes, na fase mais básica do planejamento do negócio. Sua função é permitir que empreendedores definam o modelo de negócios da empresa de uma forma simples e visual.Há vários modelos diferentes de BMC. Todos eles, no entanto, têm espaço para fatores essenciais para o sucesso de um negócio, como uma definição do produto, modelos de monetização e definição do público-alvo. Liste todos os pontos que puder lembrar. Com todos eles na sua frente, é mais fácil planejar os próximos passos do negócio. Acesse aqui um modelo de Canvas.4. Matriz BCG Este método é usado por empreendedores que querem definir quais de seus produtos são os que geram mais caixa com menos esforço. A ferramenta tem esse nome porque foi criada pela consultoria americana Boston Consulting Group (BCG).De acordo com a Matriz, há quatro grupos principais de produtos: os “vacas-leiteiras”, que têm boas margens de lucro e não exigem muito esforço para serem vendidos; os “estrela”, que geram muito lucro, mas, em contrapartida, exigem um bom investimento financeiro e de mão de obra para darem o retorno esperado; os produtos “ponto de interrogação”, que não têm boas margens e exigem altos investimentos em marketing; e os “abacaxis”, que só dão trabalho.Ao elencar todos os seus itens de acordo com as quatro categorias, o empreendedor deve pensar em estratégias para faturar mais. Baixe aqui um modelo pronto da Matriz BCG.5. Funil de Ideias O Funil de Ideias é uma boa ferramenta para quem quer empreender, mas não sabe como ter uma ideia inovadora.O método propõe duas abordagens. A primeira é a observação do mercado. Pense se vale a pena criar uma ideia totalmente nova ou copiar algo que já existe, se há tendências que podem ser seguidas e quais soluções poderiam melhorar a vida das pessoas.Depois de responder a essas perguntas, parta para a segunda abordagem, que é a sua história de vida: sua origem, família, nível de formação e experiência profissional. Este segundo passo vai adequar as ideias que você teve às suas preferências, eliminando boa parte das opções. Aqui você encontra um modelo do Funil de Ideias.Fonte: PEGN

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