Está perto de se aposentar?

Para muitos, é hora de empreender, segundo pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor, em parceria com o Sebrae, mostra aumento do empreendedorismo entre quem tem mais de 45 anos de idade

A crise econômica atual teve como reflexo a maior taxa de desemprego da história recente: hoje, 14 milhões de pessoas procuram emprego.Nesse mar de competição pelas poucas vagas que restam, muitos resolvem empreender, abrir um negócio e virar de vez o próprio patrão. O movimento é percebido especialmente nos dois extremos do mercado de trabalho: os mais jovens e os mais experientes.A tendência foi analisada pelo estudo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), feito em parceria com o Sebrae. A pesquisa, divulgada recentemente, estuda a atividade empreendedora pelo mundo.No Brasil, duas mil pessoas entre 18 e 64 anos de idade e 93 especialistas em empreendedorismo foram entrevistados no ano de 2016. A pesquisa foi executada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ)

O avanço dos mais experientes: motivações

Três faixas etárias do estudo tiveram um aumento no número de empreendedores: a de jovens entre 18 e 24 anos (19,7% dos empreendedores em 2016); a de adultos entre 45 e 54 anos (16,6%); e a de adultos entre 55 e 64 anos (10,4%).Guilherme Afif, presidente do Sebrae, ressalta que os trabalhadores com mais idade possuem dificuldade em se manter no mercado de trabalho tradicional, com carteira assinada.“Esse empreendedor mais experiente também enxerga no empreendedorismo a possibilidade de obter ou suplementar a renda, se já for aposentado. Ele sabe que a aposentadoria pública mal dá para pagar remédio”, diz Afif.Sandro Vieira, presidente do IBPQ, avalia que o aumento do empreendedorismo em idades mais avançadas possui relação tanto com a situação de desemprego quanto com as perspectivas de uma aposentadoria pública cada vez mais tardia.“Dentro de uma condição na qual a própria previdência tem um colapso em seu modelo, quanto maior o tempo no mercado de trabalho, maior a capacidade de ele contribuir com geração de riqueza própria e para o país, por meio da criação de empregos”, analisa Vieira.De acordo com o presidente do IBPQ, os setores que mais têm atraído a participação dos empreendedores mais experientes são o de alimentação – de produção à distribuição e venda – e de acessórios e vestuário.“Mais da metade dos empreendimentos são nessas duas áreas. A participação tecnológica nessa faixa não é tão intensa, então as pessoas se sentem mais segura em empreender em negócios mais tradicionais do ponto de vista gerencial.”

O avanço dos mais experientes: perfil

Para o Sebrae, os empreendedores de mais idade possuem um perfil diverso de renda e de motivação para abrir o próprio negócio – por necessidade ou por oportunidade. Mas há uma tendência positiva de que a oportunidade seja o principal impulso.“Esse empreendedor sempre teve o sonho de trabalhar por conta própria; mas, enquanto tinha um emprego de carteira assinada, não arriscou. Agora, resolveu ir com tudo”, diz o presidente do Sebrae. “A necessidade o impulsionou, mas vemos um pouco de oportunidade também, porque já havia um projeto desenhado na gaveta.”O economista Celso Possas Junior exemplifica bem esse tipo de empreendedor, que une necessidade de paixão. Aos 50 anos de idade, resolveu abandonar o emprego em uma multinacional para abrir uma editora própria, chamada Itapuca.“Empreendi por necessidade, mas de ordem sentimental: tinha o sonho de escrever e produzir meus próprios livros. Combinei isso com uma oportunidade de mercado: muitos autores possuem um livro sem espaço nas grandes editoras e um sonho parecido com o meu”, conta o empreendedor.Ele era um leitor ávido, e depois passou a escrever seus próprios romances. Tentou lançar uma editora em 1999, para produzir dois livros, mas a rotina de trabalho e viagens não permitiu que o negócio fosse para frente. Ele passou a escrever nos fins de semana, sonhando em ser escritor algum dia.“Ano passado completei 50 anos de idade e resolvi: não vou mais esperar aquela quantia de dinheiro ou aquele dia: vou realizar o meu sonho agora. Conversei com meus filhos sobre a inevitável queda no meu padrão de vida e pedi demissão. Agora vivo preocupado com dinheiro, mas nunca pensei que pudesse ser tão feliz.”Possas Junior é microempreendedor individual e emprega uma estagiária e seis prestadores de serviço. Divide o tempo entre escrever, produzir, distribuir, vender e divulgar livros. Para ele, a vantagem em empreender aos 50 anos de idade é clara: experiência.“Um empreendedor, aos cinquenta anos, já passou por muita coisa, de produtos excelentes a empresas quase quebrando, e já observou todo tipo de bons e maus exemplos de planos de negócio”, afirma o empreendedor.“Ao mesmo tempo, vejo duas desvantagens em empreender por um caminho novo aos cinquenta anos. Primeiro: é preciso desenvolver o network da área mais rápido do que o normal, sem a obtenção gradual de relacionamentos. Também não é fácil fazer planejamento de longo prazo.”

Como incentivar o empreendedorismo dos mais experientes?

Afif cita algumas medidas que podem contribuir para incentivar a criação de novos negócios por quem é mais experiente.Primeiro passo: não atrapalhar. “Você precisa ter um ambiente econômico amigável, que não hostilize quem empreende”, defende o presidente do Sebrae.Outras medidas benéficas seriam a simplificação da burocracia, especialmente para abertura e fechamento de empresas; a introdução de um sistema tributário menos penoso, que permita o crescimento sem medo da possível mudança de faixa de imposto; o acesso ao crédito, que é muito restrito atualmente; e, por fim, o maior incentivo à qualificação empreendedora.Fonte: Exame

O empreendedor Bruno Gagliasso

"EMPREENDER É UMA TÉCNICA QUE SE PODE APRENDER"

O ator Bruno Gagliasso, que tem empresas em diversos segmentos, dá dicas importantes para quem sonha em abrir um negócio

Bruno Gagliasso é mais conhecido por carreira de ator, mas é empreendedor com negócios em diversos setores (Foto: Divulgação)
Bruno Gagliasso, de 35 anos, é conhecido no país por sua carreira de ator. No entanto, o carioca também é um empreendedor serial.O último projeto, o CredPago, é um dos quais o ator deposita suas esperanças. “Liberamos, em 20 minutos, um aluguel. Normalmente o processo leva 20 dias. Vamos facilitar a vida de quem atua no mercado imobiliário e de quem busca um lugar para morar”, diz Gagliasso.Na última quinta-feira (25/5), o carioca fez um vídeo ao vivo no perfil de Pequenas Empresas & Grandes Negócios no Facebook (assista logo abaixo). Durante a transmissão, Gagliasso falou de sua trajetória e deu dicas para empreendedores. Confira:1. Ter uma equipe é fundamental Segundo Gagliasso, é impossível ter sucesso no mundo dos negócios sem o apoio de profissionais competentes. O ator e empreendedor, inclusive, tem uma holding, chamada 13BGM, que é responsável pela gestão das empresas. “Tenho um escritório, com pessoas que cuidam de todos os aspectos do negócio e estudam mercados com potencial de sucesso”, afirma.Gagliasso afirma que, em períodos em que está fazendo novelas, ele não conseguiria cuidar das empresas sozinho. “Seria simplesmente impossível. Sem um bom time, nem eu nem qualquer empreendedor consegue ter bons resultados”, diz.2. Empreender é técnica O carioca afirma que, na carreira de ator, a capacidade de expressar emoções é determinante para o sucesso. Já no empreendedorismo, a racionalidade é mais importante. “É importante pensar em vários cenários, estudar bastante e dominar assuntos que interessam para o seu negócio. Empreender é técnica.”3. Aposte no que você acredita Em sua carreira como empreendedor, Gagliasso apostou em negócios de vários mercados. Segundo ele, essa diversificação não foi estratégica – ele não seguiu esse caminho para não ser afetado por uma crise que dizimasse um determinado setor, por exemplo. Ele o fez por gostar dos mercados que escolheu. “É claro que eu faço análises e não tomo nenhuma decisão por impulso, mas acredito nos negócios que escolho”, afirma Gagliasso.4. Amigos, amigos… Negócios à parte. Gagliasso costuma atuar em parceria com sócios. Segundo eles, amizades prévias não foram determinantes para o estabelecimento de uma parceria. “Negócio é negócio. Prefiro conhecer um sócio competente e me tornar amigo dele do que virar sócio de alguém que eu já gosto. Seu amigo pode não ser o sócio que você precisa.”5. Não pense em crise Gagliasso diz que o Brasil enfrentou crises na grande maioria da sua vida. E que os momentos de calmaria são exceções à regra. “Empreender no Brasil é complicado. Vamos atravessar mais alguns anos de crise. É por isso que, em vez de pensar em crise, o empreendedor brasileiro deve ter foco e se preparar para cuidar do próprio negócio.Conheça um dos empreendimento!
https://youtu.be/HGa31UcluxEFonte: PEGN

Inteligência artificial substituindo atividades humanas

Inteligência Artificial, estreia a nova temporada querendo saber qual é o impacto que essa tecnologia terá no mercado de trabalho."Não existe uma definição para inteligência artificial (IA), mas várias. Basicamente, IA é fazer com que os computadores pensem como os seres humanos ou que sejam tão inteligentes quanto o homem", explica Marcelo Módolo, professor de Sistemas de Informação da Universidade Metodista de São Paulo. Assim, o objetivo final das pesquisas sobre esse tema é conseguir desenvolver uma máquina que possa simular algumas habilidades humanas e que os substitua em algumas atividades.Resultado de imagem para inteligencia artificialAssista o vídeo:https://youtu.be/lZD1RJTwjXgFonte: Mundo SA

Brasil começa a sair da recessão

Três indicadores apontam que o Brasil começa a sair da recessão; veja quais são:

Crescimento previsto por Serasa Experian, Banco Central e FGV varia entre 0,9% e 1,19%

 Imagem relacionadaTrês indicadores apontam que o Brasil começa a sair da recessão. Respectivamente, Serasa ExperianBanco Central e Fundação Getúlio Vargas (FGV) têm índices que fecharam o trimestre prevendo resultado positivo para a economia: 0,9%1,12% e 1,19%. Esses indicadores são como prévias do Produto Interno Bruto (PIB). O dado oficial da economia brasileira é calculado pelo IBGE e será divulgado só em junho, já com as informações consolidadas.O último, chamado Monitor do PIB — divulgado pela FGV nesta quarta-feira —, mostrou que o desempenho do primeiro trimestre cresceu 1,19% quando comparado com o quarto trimestre de 2016. É a primeira taxa positiva após oito trimestres consecutivos negativos.  A FGV afirma tentar seguir ao máximo a metodologia do IBGE. Em termos monetários, o PIB do primeiro trimestre, em valores correntes, alcançou a cifra aproximada de R$ 1,62 trilhão. Já o indicador Serasa Experian de Atividade Econômica terminou o primeiro trimestre com expansão de 0,9%. Economistas da instituição apontam os motivos: retomada da confiança de consumidores e empresários, melhor avaliação da política econômica, recuos da inflação e taxa de juros, aliados aos bons resultados da agropecuária e das exportações.Em nota, a Serasa detalhou o resultado:"Pelo lado da oferta agregada, a agropecuária foi o grande destaque positivo da atividade econômica do primeiro trimestre de 2017, crescendo 10,8% em relação ao último trimestre de 2016. O setor de serviços também teve desempenho positivo no primeiro trimestre de 2017, com alta de 0,3% perante o quarto trimestre de 2016. Já o setor industrial recuou 1,1% no primeiro trimestre de 2017. No acumulado do primeiro trimestre de 2017, quase todos os componentes da demanda agregada exibiram crescimento em relação ao último trimestre de 2016. As exportações foram o destaque com alta de 11,2% neste critério de comparação. Os investimentos cresceram 1,3% e o consumo das famílias 0,3%. Por outro lado, os gastos do governo recuaram 0,6%. Já as importações, que entram com sinal negativo no PIB, avançaram 5,3% no primeiro trimestre de 2017."AdvertismentNa prévia considerada mais "oficial", calculada pelo Banco Central, o indicador apontou crescimento de 1,12% — é o chamado Índice de Atividade Econômica.O Brasil entrou em recessão técnica no segundo trimestre de 2015. Isso ocorre quando o PIB tem recuo por dois trimestres consecutivos. Esta é considerada a pior crise já registrada na economia brasileira, superando a dos anos 30, pelo prolongamento.Fonte: Zero Hora

Controverso e Lucrativo Mercado da Maconha

Apenas nos EUA, onde metade dos estados do país descriminalizaram o uso, há centenas de startups e empresários lucrando com negócios relacionados à cannabis. Entre as inúmeras indústrias que se beneficiam deste novo ramo estão as de embalagens, farmacêutica, têxtil e de cosméticos.https://youtu.be/MqBD_2SBGoEFonte: Mundo SA

Paraguai - esperança de lucro para Brasileiros

Empresários que integram missão da Apex buscam espaço no país que cresce 5% ao ano na América do Sul

Elias Voltatone, dono da fábrica de salgadinhos Guritos: foco no Paraguai para crescer (Foto: Fabiano Candido)
Se você acredita que o Paraguai é o país da muamba, melhor tirar essa ideia de sua cabeça. O país vizinho de fronteira do Brasil é hoje uma das economias mais estáveis e vibrantes da América do Sul. Com sua taxa média de crescimento de 5% ao ano na última década e uma moeda estável em relação ao dólar, o mercado paraguaio se transformou num país de oportunidades, inclusive para empreendedores brasileiros.Não à toa, 50 empresas brasileiras desembarcaram no Paraguai na última semana. Integrantes do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX), um projeto voltado à capacitação para exportar criado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), elas foram ao país entender como funciona a economia local. E os empreendedores ficaram animados com o que viram.Agilidade O Paraguai criou um sistema ágil para o empreendedor, seja ele um cidadão do país ou um estrangeiro. Graças ao Sistema Unificado para Abertura e Fechamento de Empresas (Suace), um empresário consegue registrar sua empresa em vários órgãos num único local. “Ele não perde tempo indo a vários locais”, diz Carlos Paredes Astigarraga, diretor de promoção de investimentos da Rede de Investimentos e Exportações do Paraguai (Rediex). “Em mais ou menos um mês, qualquer pessoa está com sua empresa aberta”.Além do mais, o Paraguai tem um sistema tributário simplificado. “Por exemplo, nas cargas trabalhista e previdenciária, a empresa paga ao governo 16,5% e o empregado, 9%”, diz Paredes, do Rediex. E tem ainda o sistema 10-10-10. Nele, os donos de negócios pagam ao governo 10% de imposto de renda pessoa jurídica, mais 10% de IR pessoa física e 10% de IVA (no Brasil, um tributo similar seria o ICMS).Uma lei também tem deixado o país mais “charmoso” para empresários. É a Lei da Maquila, que taxa em apenas 1% de tributo os negócios que abrirem fábricas no Paraguai e exportarem a totalidade da produção.Por conta desse ambiente promissor, a Riachuelo e a Brinquedos Estrela, por exemplo, abriram unidades no Paraguai. A loja de roupas usa uma fábrica no país para produzir sua moda e substituir, assim, a mão de obra chinesa. Já a Estrela testa uma linha no país para reduzir a dependência da China. “Nós queremos ser a China do Brasil”, diz Paredes.Esperança Como as grandes empresas, os pequenos e médios negócios também buscam oportunidades no Paraguai.Um deles é Breno Theodoro Seibt, 62 anos, sócio do negócio familiar Seibt, e um dos integrantes da missão da Apex. A empresa, criada por seu pai, Rubem Antônio Seibt, em Nova Petrópolis, na década de 1970, é especializada em máquinas de reciclagem de plástico de sobras industriais. “O Paraguai está crescendo. E quando um país se desenvolve, o consumo de plástico aumenta. Então, estou aqui prospectando vendas ou parcerias”, diz.Seibt já tem experiência com exportação, mas tem enfrentado dificuldades para vender tanto no Brasil quanto em outros países da América do Sul e América Central. “A crise pegou todo mundo. Se o Paraguai está indo bem neste momento, temos que apostar aqui, sem dúvidas. É uma esperança para faturar mais”, diz o empreendedor, que tem como clientes a Amanco, a Tigre e a Copobras.A mesma esperança tem Elias Voltatone, 53 anos, dono da fábrica de salgadinhos Guritos. Ele enxerga no vizinho brasileiro uma chance para sua empresa vencer a crise brasileira e crescer nos próximos anos. “No Brasil, eu tenho muito concorrente e instabilidade. Aqui no Paraguai, com esse mercado em expansão, eu posso conquistar um espaço bom e aumentar minha produção”, diz o empreendedor, que faz 25 toneladas de salgadinhos por mês numa fabrica em Nova Esperança, no Paraná.Segundo Gustavo Sperandio Fernandes, analista de negócios internacionais da Apex-Brasil, o Paraguai, hoje, é um dos melhores países para o empreendedor dar o primeiro passo para aprender a exportar. “Aqui, se ele fizer bem a lição de casa, que é visitar o país e adaptar seu produto ou serviço, terá sucesso. E mais: poderá aprender bastante para poder exportar seu negócio para mais países”, diz.Fonte: PEGN

Mesmo na crise, ter o próprio negócio compensa, mostra pesquisa

Levantamento do Sebrae-SP revela que nível de satisfação do Microempreendedor Individual é elevado. Porém, é preciso melhorar a gestão

Em tempos de crise econômica, quem opta pelo próprio negócio como meio de vida está muito satisfeito com a decisão. A conclusão é da pesquisa MEI 2017, recém-realizada pelo Sebrae-SP sobre o perfil do Microempreendedor Individual (MEI) do Estado de São Paulo. Entre os entrevistados, 86% disseram estar satisfeitos ou muito satisfeitos em ser MEIs. Apesar do contentamento, eles precisam se aprimorar para se consolidarem como empresários mais completos, pois falham na gestão e no cumprimento de obrigações formais do negócio. 

A maioria dos entrevistados empreende porque, além de precisar de uma fonte de renda (79%), queria ser independente (81%) e viu no comando de uma empresa a forma de ter essa autonomia. Além disso, 28% disseram que se tornar MEI é vantajoso porque a formalização permite estar legal perante o governo, e 23,3% porque pagam poucos impostos.

“A figura jurídica do MEI garantiu a cidadania empresarial a quase dois milhões de paulistas e foi a porta de entrada para garantir maior credibilidade e ampliar as possibilidades de negócios”, afirma o presidente do Sebrae-SP, Paulo Skaf. “O MEI só trouxe avanços para quem empreende, além de ajudar a roda da economia a girar e proporcionar avanços à comunidade e à sociedade em geral”, completa.

Atualmente, existem no Estado de São Paulo 1,8 milhão de MEIs, que representam 26% do total do País. 

Apenas 25% dos MEIs partiram para o empreendedorismo porque estavam desempregados e não encontravam recolocação com carteira assinada. Mas boa parte dos MEIs tem muito o que melhorar na administração do negócio: 47,4% não fazem o controle mensal de suas vendas, por exemplo, e 40,6% nem sabem o que é a Declaração Anual do MEI, um compromisso que, quando não cumprido, torna sua situação irregular e acarreta multa.

A inadimplência é outro aspecto presente no dia a dia da categoria. Segundo o levantamento, quase metade atrasou algum pagamento do carnê do MEI no ano passado e 23% deixaram de recolher alguma parcela.

O levantamento mostrou ainda um desconhecimento de parte dos MEIs sobre os benefícios previdenciários a quem têm direito: antes da formalização, 42,7% não sabiam que, dentro da categoria, podem se aposentar por idade; 56,8% ignoravam os direitos a auxílio-doença, e 60,7% o salário maternidade.   

Áreas de atuação e conhecimento técnico

A pesquisa mostra que os principais ramos de atuação escolhidos pelo MEI são beleza, construção e vestuário. Mas nem sempre o empreendedor investe em algo com que já trabalhava anteriormente. Mais de 40% dos entrevistados mudaram de área ao abrirem o negócio próprio. Contudo, a dedicação é grande: 66% empenham sete ou mais horas por dia à atividade. Outra característica do MEI paulista é que ele é o típico trabalhador “mão na massa”: 77,9% dos MEIs dizem que dedicam a maior parte do seu tempo a venda ou prestação de serviço, e apenas 8,7% afirmam passar mais tempo na gestão do empreendimento; para 20,9%, o tempo dedicado às duas atividades é igual.

Numa escala de 0 a 10, em que 0 é nada e 10 é muito, o MEI atribui nota 8,3 ao conhecimento técnico sobre a atividade em que está formalizado. Mas quanto à gestão de negócios, a nota cai para 6,5, comprovando a necessidade de capacitação nesse sentido. Em 2016, a média de faturamento anual da categoria em São Paulo foi de R$ 22,5 mil, bem abaixo do limite de R$ 60 mil permitido para enquadramento como MEI. A maior parcela (35%) registrou receita de até R$ 10 mil no ano passado. 

Outro ponto a ser melhorado pelo MEI é a separação entre a vida profissional e a pessoal. Somente 30,7% da categoria tem conta em banco como pessoa jurídica, ante 72,3% que usam a conta pessoal e 10,5% que nem conta em banco têm.

“O espírito empreendedor é uma realidade do brasileiro. O que ele precisa é melhora como gestor, porque isso é o que vai determinar o sucesso do negócio. Por mais que ele seja ótimo tecnicamente, se não souber conduzir o empreendimento, será muito mais difícil prosperar”, diz o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano. “É nesse momento que a qualificação do MEI se faz mais necessária e o Sebrae-SP está sempre disponível para ajudar”.

Em média, o MEI atende 45,5 clientes por mês, mas a maior parcela, isto é, 24,7%, tem entre dois e cinco clientes mensais.  A pesquisa também revela que a máquina de cartão de crédito e débito ainda não está tão difundida entre a categoria no recebimento de pagamento de clientes, já que 64,8% não a usam. Emitir nota fiscal se mostrou bastante conveniente para o empreendedor. De acordo com 69,8% deles, essa possibilidade ajuda a vender e 41,3% dizem emitir sempre que o cliente solicita.

A formalização também é algo mais recente na vida do empreendedor. O tempo como MEI representa, no geral, 25% do total que ele se dedica à atividade. No entanto, é possível afirmar que já é suficiente para mostrar que é um movimento consolidado. Prova disso é que o MEI realmente se considera empreendedor. Pela pesquisa, numa escala de 0 a 10, as respostas dos entrevistados atingiram a nota 8,7 em relação a essa questão. 

A pesquisa

A pesquisa foi realizada por meio de metodologia quantitativa, com aplicação de entrevistas por telefone. Foram realizadas 1.728 entrevistas com MEIs ativos, entre 8 e 25 de abril de 2017. A amostra possui 2,3% de margem de erro com 95% de confiança.

Fonte: Empreendedor


10 aplicativos gratuitos para empreendedores

Os apps a seguir podem ajudar bastante quem ainda está engatinhando nesse caminho do planejamento simultâneo do dia a dia do negócio e da vida pessoal

Qualquer empreendedor de sucesso nem pensa duas vezes na hora de dar o conselho: organize sua rotina. Só assim é possível dar conta de tantas tarefas que dependem só de você.Para isso, os 10 aplicativos gratuitos a seguir podem ajudar bastante quem ainda está engatinhando nesse caminho do planejamento simultâneo do dia a dia do negócio e da vida pessoal. Todas as dicas foram sugeridas por empreendedores bem-sucedidos.

1) Evernote

O Evernote serve para fazer listas de tarefas, anotar lembretes ou tirar fotos de esboços. “A ferramenta me permite substituir o papel e manter todas as minhas anotações atualizadas e presentes em todos os meus dispositivos”, conta o CEO e fundador da Singu, Tallis Gomes.Para a empreendedora da Guten Educação e Tecnologia, Danielle Brants, o app funciona para manter as anotações organizadas durante reuniões.“Você pode deixar tudo separado por cadernos, evitando misturar vida pessoal e profissional”, sugere o CEO da Samba Tech, Gustavo Caetano.O app está disponível para sistemas Android e iOS.

2) Slack

O Slack é um app  de comunicação de equipes que permite centralizar as conversas por mensagem de texto, vídeo, voz e documentos.“Uso o aplicativo porque permite uma comunicação bem mais direta do que o e-mail dentro da empresa. As pessoas perdem menos tempo escrevendo”, recomenda o CEO e fundador do Me Salva!, Miguel Andorffy.O diretor da consultoria ADF Soluções e sócio do RED Buteco de Vinhos, Daniel Lage, usa o Slack para se comunicar com os times ou individualmente com os membros de cada empresa. “Pode parecer igual a criar grupos no WhatsApp, porém o Slack traz a segurança da plataforma e as funcionalidades que garantem maior usabilidade para as nossas atividades”, explica.O app está disponível somente em inglês, para sistemas Android e iOS.

3) Trello

O Trello ajuda a gerenciar projetos em listas e pode ser usado individualmente ou para trabalhos em equipe. “É o meu organizador de tarefas, eventos e projetos preferido por ser bastante dinâmico e funcional”, diz o sócio diretor da Agência Campana, Bruno Granatto.O CEO da upLexis, Eduardo Tardelli, acompanha pelo app o percentual de conclusão de cada atividade planejada.Na Master House Manutenções e Reformas, o app foi essencial para o aumento da produtividade na empresa. “Por meio dele, é possível verificar o responsável, o orçamento, o andamento de cada projeto e o prazo de término de projetos”, relata o diretor e fundador do negócio, Allan Comploier.O app está disponível para sistemas Android e iOS.

4) Pocket

O Pocket é um aplicativo de leitura que cria uma versão offline de artigos para você ler onde quiser. “Minha produtividade aumentou muito. Toda vez que estou trabalhando e vejo um texto legal, em vez de parar para ler, guardo para outro momento mais propício”, conta o CEO da Samba Tech, Gustavo Caetano.O sócio da agência de publicidade NBS André Lima usa o Pocket para acumular links com tendências e visões de futuro do negócio.O app está disponível para sistemas Android e iOS.

5) Wunderlist

O Wunderlist serve para organizar tarefas diárias, receber lembretes de compromissos e compartilhar o seu planejamento. O sócio fundador do Grupo VA, Vinicius Almeida, usa o aplicativo para gerenciar as próprias tarefas e o planejamento da empresa.“O Wunderlist é extremamente fácil de usar. Ele funciona em qualquer dispositivo e posso adicionar tarefas pelo app, direto no browser ou por e-mail”, comenta o CEO do WeSeek Food, Felipe Nogueira.O app está disponível para sistemas Android e iOS.

6) Dropbox

O Dropbox é um serviço de armazenamento de arquivos em nuvem, que permite manter vários arquivos com fácil acesso online, a partir de qualquer local ou horário.“Eu e minha equipe conseguimos manter todos os documentos de trabalho atualizados e sincronizados, disponíveis a partir de qualquer computador, tablet ou celular”, explica o empreendedor do Los Paleteros, Gean Francesco Derosso Chu.O diretor da ACTE Sports, David Kamkhagi, usa o Dropbox para compartilhar a edição dos arquivos com outros funcionários da empresa.O app está disponível para sistemas Android e iOS.

7) Asana

O Asana é útil para empresas que trabalham com muitos projetos e precisam organizar as pautas.“Conseguimos acessar as nossas demandas de qualquer lugar e gerenciar nossa carteira de clientes”, diz a diretora da unidade de São Paulo do Grupo Soares Pereira & Papera, Mércia Machado Vergili. Segundo ela, a interface funcional e limpa facilita o manuseio do aplicativo.O app está disponível somente em inglês, para sistemas Android e iOS.

8) MindMeister

O MindMeister serve para organizar ideias por meio de um diagrama chamado de mapa mental. “A aplicativo conta com uma série de recursos visuais para facilitar a organização das ideias”, explica o sócio diretor da Agência Campana, Bruno Granato. O MindMeister também disponibiliza um chat para a equipe debater ideias em tempo real.O app está disponível para sistemas Android e iOS, somente em inglês.

9) MeisterTask

O MeisterTask é outro aplicativo de gestão de projetos e tarefas. Na franquia Next Academy, o app facilita o fluxo de informações para equipes da empresa de outras cidades e permite organizar as tarefas por prioridades.O app está disponível para sistemas Android e iOS, somente em inglês.

10)  Remember The Milk

O Remember de Milk é mais um app engraçadinho para se lembrar das principais tarefas do dia. Para a presidente do Grupo Sóbrancelhas, Luzia Costa, o aplicativo é útil pelos avisos sonoros e alertas, para se lembrar de reuniões com franqueados e fornecedores, além de atividades internas da empresa e atividades pessoais.O app está disponível para sistemas Android e iOS.Fonte: Exame

BRASILEIRO ABRE MÃO DE EMPREGO DE R$ 900 MIL PARA EMPREENDER

Aos 40 anos, Allan Costa decidiu que era hora de deixar de ser funcionário para tocar seus próprios projetos

Nunca é tarde: Allan começou a empreender depois dos 40 (Foto: Divulgação)
Como boa parte de sua geração, Allan Costa foi criado para ser funcionário e encontrar um bom emprego, que, de preferência, durasse a vida inteira. “Segui esse script desde muito cedo”, afirma.Aos 20 anos, recém-formado na faculdade, Costa entrou no Sebrae e ali foi crescendo profissionalmente. Aos 23 ele já era gerente de TI e, aos 32, ficou fora da instituição por 18 meses para trabalhar como diretor geral da Secretaria de Planejamento do Estado do Paraná e Secretário de Estado. Depois desse período, voltou para o Sebrae e assumiu o cargo de gerente da área de estratégia. Aos 34 virou diretor técnico e, aos 35, diretor superintendente. Só que, quando completou 40 anos, entrou no que chama de a “crise dos 40”.“Eu sentia que tinha feito coisas bacanas no Sebrae e sempre gostei muito da instituição, porque ela dá propósito ao trabalho em função da sua missão, de ajudar pequenos empreendedores”, conta Costa. “Mas, quando eu olhava para frente, eu pensava ‘e agora?’”.O cargo era bom, já bem no alto da hierarquia da instituição, o salário era alto, Costa tinha carro com motorista, secretárias e tudo o que um bom emprego pode proporcionar. Mas isso não o realizava mais. “Faltavam desafios, faltava espaço, faltava perspectiva.”Para preencher esse vazio, Costa saiu do Sebrae e assumiu o cargo de presidente da Coopercard. Só que nem o salário anual de US$ 350 mil (cerca de R$ 900 mil no câmbio atual) foi suficiente para segurá-lo como funcionário por muito mais tempo. Presidiu a empresa em tempo integral por apenas 40 dias. “O desafio era excelente, a empresa era ótima, recebi todo o apoio e condições para fazer um belo trabalho, mas a inquietação continuava”, diz ele. “Percebi que o que eu realmente queria não era um emprego novo, mas sim ter a oportunidade de criar minhas empresas.”Assim, aos 41 anos de idade, Costa começou a empreender. “Quando me vi com 40 anos, percebi que havia chegado o momento da escolha: ou eu continuava na carreira corporativa, confortável e infeliz até me aposentar, ou esse era o momento de ‘começar de novo’ e perseguir o sonho de empreender enquanto eu ainda tinha pique, energia e motivação. Escolhi a segunda alternativa”.A mudança se deu em agosto de 2013. Hoje, pouco mais de um ano após a decisão, Costa coleciona uma lista de empreendimentos iniciados. Além de dar palestras e consultoria sobre modelos de negócios e inovação, ele tem uma produtora de conteúdo audiovisual com foco em internet (Looks Creative Studio) e uma empresa de consultoria e educação corporativa (Escola de Criatividade), entre outros negócios. Também é cofundador do grupo de investidores-anjo Curitiba Angels e mentor e investir-anjo da Contabilizei, uma plataforma de contabilidade online.Quando decidiu mudar radicalmente sua vida profissional, Costa ouviu de muitas pessoas que era um louco e, se fosse ouvir a maioria, ele diz que ainda estaria no emprego bem remunerado. “É preciso ter desapego e conseguir controlar a ansiedade do primeiro mês, sem dinheiro garantido.”, diz o empreendedor. “Mas uma vez que esse período inicial é superado, a crença nas próprias ideias e nas próprias escolhas se reforça e a recompensa vem na forma de uma profunda satisfação pessoal.”Fonte: PEGN

Método empresa crescer até 10 vezes

Hitendra Patel revela na Expogestão

Palestrante americano disse que a criação de ideias inovadoras e os caminhos para elas serem executadas são o segredo para a expansão

Hitendra Patel revela na Expogestão método para a empresa crescer até dez vezes Maykon Lammerhirt/Agencia RBS
Patel disse que a Colômbia é um dos países segue o seu método Foto: Maykon Lammerhirt / Agencia RBS
Realizar uma palestra para quem pensa grande e deseja fazer acontecer. Foi com esse espírito que o pesquisador e líder global em inovação, Hitendra Patel, abriu nesta quarta-feira a sessão de Crescimento de Negócios da Expogestão 2017. O americano compartilhou os princípios de um método criado por ele e que promete aumentar, em um curto espaço de tempo, o crescimento de uma empresa em dez vezes.Líder do IXL Center (Cambridge), uma das 20 melhores consultorias americanas em inovação, crescimento e modelagem de negócios, Hitendra apontou que a criação de ideias inovadoras e os caminhos que levam essas empresas a executá-las são o segredo para quem busca crescer. Esse percurso, segundo ele, não segue um modelo padrão e a persistência é essencial para que as organizações alcancem melhores resultados.— A jornada real da inovação não é uma receita, ninguém chega e diz: "é isso". A mentalidade não deve ser a de que vai acertar da primeira vez, mas a de que se errou, tenta de novo até conseguir. Deve ser uma jornada feita por exploradores em que os líderes devem pensar em como montar uma equipe capaz de alcançar esse objetivo – disse.A estratégia está sendo utilizada simultaneamente, neste ano, por mais de 230 empresas e organizações de todo o mundo, com taxa de sucesso superior a 80%. A Colômbia é um dos países que seguem o método apresentado pelo especialista. Desde 2005, o país investe nas estratégias com foco no desenvolvimento em micro e pequenas empresas e, segundo ele, alcança resultados satisfatórios.– O governo da Colômbia seguiu nosso conselho e apostou em investir em pequenas e médias empresas. Elas têm resultados melhores do que iniciantes por que já tem um empregador que sabe contratar, vender. Já tem know-how e sabe colocar a mão na massa, então o resultado acaba sendo espetacular.Hitendra explicou que com a aplicação da técnica, o governo colombiano vem aumentando receitas tributárias, gerando mais empregos e isso deve impactar positivamente na imagem e força do país na América Latina. Para ele, o Brasil tem capacidade de crescer mais e gerar um impacto global a partir das estratégias aplicadas pelas empresas instaladas no país.Para tanto, ele lista lições que fazem parte do método de crescimento: primeiro a empresa precisa querer crescer e definir metas. Depois, é preciso formar equipes exploradoras, formadas por grupos de 4 a 5 pessoas persistentes, apaixonadas e pacientes. A equipe deve se dar bem e trabalhar em prol da realização de ideias inovadoras que estejam alinhadas a atividade da empresa. É preciso ter impulso e interesse, além de foco no cliente.— Uma das principais dicas para o líder que tem o objetivo de crescer dez vezes, é definir uma meta e colocá-la na pauta das reuniões. A ideia que é explorada e aprimorada tem maior probabilidade de ser implementada e bem sucedida – explicou.Fonte: A Notícia

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