10 Tendências para empreender em 2017

Tecnologia, e-commerce e estratégias de vendas fazem parte da lista

Jovens usam a tecnologia para empreender e melhorar o mundo (Foto: Divulgação)
Se você está fazendo planos para empreender no próximo ano, precisa começar um planejamento e um estudo de mercado. Com as mudanças demográficas e tecnológicas que a humanidade está vivendo nas últimas décadas, os negócios mudam com frequência.Pensando nisso, o estrategista de marcas Leonardo Kim fez uma lista com dez tendências que vão guiar o mercado em 2017. A lista, originalmente publicada na revista americana Inc, pode guiar também os novos empreendedores brasileiros. Confira abaixo as ideias:1. Ferramentas para a construção de produtos tecnológicos (sem necessidade de muita bagagem técnica) A necessidade de inovações tecnológicas nos negócios é mais importante do que nunca. Em 2017, a tecnologia será um campo totalmente necessário para que cada negócio tenha potencial de competição no mercado. Plataformas autoexplicativas, como o WordPress, fazem e continuarão a fazer sucesso porque permitem um gerenciamento mais simples sem a necessidade de muitos conhecimentos técnicos por parte dos funcionários.2. Ferramentas que auxiliam marcas pessoais Trabalhar marcas pessoais será uma estratégia cada vez mais usada para se diferenciar no mercado. Em um universo cheio de concorrentes, um branding pessoal bem feito pode fazer a diferença na hora de conquistar os consumidores. Por isso, este tipo de ferramenta deve crescer nos próximos anos.3. De olho nos jovens Ao invés de rejeitar os novos consumidores da geração "Millennial", as empresas terão que cada vez mais enxergá-los como clientes em potencial. Entender como eles pensam e criar produtos para esta geração é uma tendência para acompanhar.4. Treinamento para funcionários remotos O trabalho remoto será, cada vez mais, uma tendência. Pensando nisso, empresas que ofereçam serviços eficientes para o treinamento de funcionários que trabalham longe da sede da companhia devem crescer.5. Possíveis vendas de empresas O processo de recuperação da economia nos últimos anos nos Estados Unidos aumentou a quantidade de fusões e aquisições. Isso deve se manter em 2017 e as empresas que pensam em partir para uma venda devem começar a se preparar.6. Saúde e nutrição A nova geração está preocupada com a saúde e nutrição mais do que qualquer outra. Graças à tecnologia, é possível medir calorias, fazer registros nutricionais e manter os hábitos esportivos e alimentares dentro de um aplicativo. O mercado de ferramentas fitness para smartphones só tende a crescer e o boom desses aplicativos irá  fortalecer o mercado de saúde.7. Apostas em  e-commerce A crescente demanda por itens disponibilizados em lojas online faz com que esse nicho de mercado se fortaleça cada vez mais se comparado ao crescimento de vendas nas lojas físicas. Estudos recentes mostraram que 58% dos compradores estão dispostos a adicionar itens no carrinho para atingir as cotas exigidas para o frete grátis nos sites de compra, por exemplo. Como a tecnologia continuará a se expandir em 2017, isto deve impactar também as tendências no e-commerce.8. Estratégias para manter os clientes sempre próximos Para tornar uma empresa cada vez mais popular, é importante manter uma ligação próxima com o cliente.  Serviços e produtos que não são vendidos de forma direta e uma única vez , como os transportes oferecidos pelo Uber, tendem a permanecer em ascensão.9. Treinamentos de funcionários moldados de forma diferente Em 2017, haverá  uma mudança na forma como as habilidades de treinamento de liderança são desenvolvidos dentro das empresas. Ao invés de ensinar a todos as mesmas habilidades, as empresas irão focar nos pontos fortes de cada funcionário e desenvolver essas habilidades, investindo mais no reforço de um talento natural do que na formação massiva de líderes.10. Marcas e produtos com ações e produções sustentáveis As ações sustentáveis e o desenvolvidos de produtos com métodos que fortalecem a cultura da sustentabilidade devem continuar crescendo. Até o atual período do ano, mais de US$ 500 milhões foram salvos em eficiência energética e este valor tende a crescer em 2017.Fonte: PEGN

Ronaldo Fenômeno compra operação da Octagon

Ex-jogador compra operação da Octagon no país e já representa Gabriel Medina e Neymar

Ronaldo (Foto: Divulgação)
O ex-jogador de futebol e hoje empresário Ronaldo está de volta ao mercado de marketing esportivo e publicidade. Sem fazer alarde, depois de fechar a 9ine em meados de 2016, por causa de desentendimentos com o sócio Marcus Buaiz, o Fenômeno comprou a operação da americana Octagon no Brasil.O escritório, recém-inaugurado na Rua Helena, na Zona Sul de São Paulo, já tem entre os clientes atletas e empresas de peso, como a Ambev e a Nike. O principal contrato da agência está para ser assinado, segundo fontes próximas a Ronaldo, e é com o jogador Gabriel Jesus, atacante do Manchester City e também da seleção.A Octagon Brasil vai cuidar da gestão da imagem dos atletas e, no caso de Jordan, fará a promoção de produtos específicos. No site da empresa, as informações ainda estão desatualizadas, o endereço é o da gestão anterior da companhia, que está há dez anos no país, os telefones informados não funcionam, e os e-mails para contato voltam.O GLOBO teve acesso ao material de divulgação da agência, o mesmo entregue aos potenciais clientes para tentar atraí-los. A gama de serviços oferecidos pela agência é enorme: desde a criação de plano estratégico de comunicação, relacionamento com a imprensa, gestão de redes sociais, prospecção e negociação com patrocinadores, criação até o posicionamento de marcas dos atletas.A Octagon Brasil sob o comando de Ronaldo terá, ainda, uma divisão chamada Family Office R9, que administrará do planejamento patrimonial, fiscal e de aposentadoria até a administração de orçamento e a gestão de serviços de investimento. Conforme os folders promocionais da agência, a imagem de Ronaldo estará sempre presente, reforçando o peso da marca.Essa é a segunda investida do ex-jogador no mercado de marketing esportivo. A primeira começou em 2011, com a fundação da 9ine em parceria com Marcus Buaiz e a gigante britânica da comunicação WPP — que controla empresas de publicidade como JWT, Young & Rubbican e Ogilvy. Ronaldo deixou o dia a dia da operação da 9ine em 2013, para integrar o Comitê Organizador da Copa de 2014, e tentou um retorno em meados de 2016.Foi quando encontrou uma empresa diferente da que havia deixado. Sob o comando de Buaiz, a 9ine se voltou para a gestão de imagem de celebridades, como a cantora Claudia Leitte, a atriz Paolla Oliveira, e até o personal trainer Marcio Atalla, que havia ajudado Ronaldo a emagrecer em um quadro do Fantástico, da TV GLOBO. O ex-craque tentou retomar o controle da empresa e redirecioná-la para o marketing esportivo, negociou longamente com a WPP, mas não houve acordo.No início do segundo semestre do ano passado, Ronaldo foi ao mercado garimpar oportunidades. Foi quando encontrou a Octagon, que já está há dez anos no Brasil e atua em outros oito países, de acordo com seu site global. Em nota, a assessoria de Ronaldo esclarece que o Fenômeno assumiu o controle da operação brasileira em janeiro deste ano, por acreditar “no potencial brasileiro e sonhar em colocar o marketing esportivo em outro patamar, apostando em novos setores e formatos”.O comando da Octagon Brasil nessa nova etapa estará a cargo de Gabriel Lima, que já era o diretor-geral da agência antes de Ronaldo assumir o controle. Ao lado do ex-jogador, estarão os investidores Alexandre Leitão e Fred Pollastri, que já eram investidores na franquia brasileira da Octagon.Ronaldo comentou o negócio em sua conta no Instagram: “Foi com a 9ine que entrei em campo pela primeira vez. Foram cinco anos aprendendo, crescendo e amadurecendo com os erros e acertos de uma empresa nova e uma equipe entusiasmada, pela qual tenho respeito e gratidão. Dou início agora a um novo capítulo como empresário, à frente de uma agência com dez anos de estrada”, disse.Segundo fontes próximas ao ex-jogador, Ronaldo sempre quis retomar o modelo de negócio com foco no marketing esportivo — ferramenta usada na gestão da imagem de Anderson Silva que contribuiu para que ele ganhasse popularidade no país.Assim, pretende voltar a atrair para seus clientes patrocinadores do porte de Nike e Burguer King. O trabalho da 9ine com o ex-campeão de MMA concentrou-se em construir a imagem de um atleta carismático e ligado à família — Anderson Silva é pai de cinco filhos —, diferenciando-o dos outros competidores da modalidade.A 9ine criou para Anderson uma conta no Twitter que ganhou cerca de 500 mil seguidores em tempo recorde. Ronaldo acredita que foram esses valores que fizeram o lutador tão popular e atraíram outros clientes do universo do UFC para aquela agência, como Vitor Belfort e Junior “Cigano” dos Santos.Já Buaiz, ainda em meados de 2016, quando o fim da 9ine ainda começava a definir-se, anunciou a abertura de sua nova agência, a ACT10N. Em junho daquele ano, os parceiros comerciais da 9ine foram notificados sobre mudanças na agência.A assessoria de imprensa da Octagon informa que não há contrato com Medina e Neymar. A agência esclareceu ainda que seus principais clientes são empresas e que seu foco de atuação são planejamentos estratégico e criativo, gestão de projetos e execução de experiências.Fonte: PEGN

Acesso a crédito é fundamental para melhoria do ambiente de negócios

Diretora destaca Senhor Orientador, Crescer sem Medo e Fampe entre as estratégias do Sebrae para as empresas

A diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes, reafirmou nesta quarta-feira (5) que a melhoria do ambiente de negócios no Brasil passa pela simplificação e o acesso a crédito para as micro e pequenas empresas. Ela participou do painel Desafios das empresas para 2017 – Retomada do Crescimento, no Workshop Estratégias Pessoa Jurídica Caixa Econômica Federal, realizado em Guarulhos, na Grande São Paulo.

“Esse momento de discussão com gerentes e superintendentes da Caixa é importante para que conheçam o outro lado da mesa, entendendo quais são os desafios e os gargalos dos pequenos negócios. Vale destacar a necessidade de ampliar a facilitação do acesso a crédito, com a solução de problemas crônicos, como taxas de juros elevadas e excesso de exigências e documentações”, ressaltou.

Durante os debates, Heloisa destacou as diversas ações em que o Sebrae tem atuado para melhorar o ambiente de negócios no país, como o projeto Crescer Sem Medo, que foi sancionado no ano passado. Ela ressaltou que o Sebrae também vem atuando na orientação ao crédito para pequenas empresas em programas como o Proger/Urbano/FAT e Progerer/BNDES, além do próprio Fundo de Aval do Sebrae (Fampe).

Heloisa lembrou que o projeto Crescer Sem Medo previa ainda a criação da Empresa Simples de Crédito (ESC), no qual pessoas físicas poderão ampliar seus recursos em pequenos negócios locais. Embora não tenha sido aprovado inicialmente, o tema da implementação da ESC deverá ser retomado este ano.

A diretora destacou o projeto Senhor Orientador, com a contratação de consultores com mais de 60 anos, que vão auxiliar os pequenos negócios na tomada de crédito. “São consultores com grande experiência no mercado financeiro e que certamente vão contribuir para que os clientes cheguem mais preparados para solicitarem crédito aos bancos”.

Ela lembrou que pesquisas realizadas pelo Sebrae apontam as crescentes dificuldades das pequenas e médias empresas terem acesso a financiamentos. “Muitas vezes, o empresário acaba tomando o empréstimo como pessoa física, o que não é o ideal”, afirmou.

Durante o painel, Heloisa Menezes também enfatizou a necessidade de melhoria da estrutura tributária para estimular o desenvolvimento dos pequenos negócios. O painel contou com a participação do secretário Especial da Micro e Pequena,  José Ricardo Martins da Veiga, Michel Gutnik, CEO da Agroseed, e Otávio Araújo, CEO da Dotz.

Fonte: Empreendedor


Ok, AOL e Yahoo! viram Oath

oath_logo

Ok, AOL e Yahoo! viram Oath. Mas o que isso significa?

Verizon enterra as duas mais importantes marcas dos primeiros dias da história da internet no mundo e com isso busca criar uma companhia que possa fazer frente ao duopólio Google/Facebook.

Enterrar duas marcas emblemáticas como AOL e Yahoo!, respectivamente a primeira e a segunda marcas mais relevantes dos primeiros dias da história da internet, não é lá uma decisão das mais fáceis.

Chama-las de Oath, como você viu que passa a ser o novo nome da companhia que reúne as duas marcas numa só a partir de agora, é algo mais inusitado ainda.

Oath, em inglês, pode querer dizer blasfêmia, por exemplo. Até xingamento. Mas a empresa opta pelos significados “juramento” ou “lealdade” que a palavra também tem, pois ambas e congêneres significam compromisso e uma empresa nova que surge das cinzas de dois monstros que morrem precisa de fato passar a imagem de que vai levar as coisas a sério e se transformar de verdade.

Sinais dos novos tempos, em que a internet 1.0 deixa definitivamente de ser protagonista para se transformar em um bicho diferente, mais preparado para o futuro em que dominam as redes sociais, as sofisticadas e diversificadas plataformas de conexão on/off e em que o usuário não está mais nem aí para a verdade.

Essa foi a decisão da Verizon, que vinha sendo mantida a sete-chaves até vazar há três dias na mídia tech dos EUA.

A companhia resolveu então fazer do limão uma limonada e saiu mandando textos como o que você pode ler mais abaixo, da até então Diretora de Marketing da AOL, mas agora já no cargo de Diretora da Marketing nova empresa, Aline Klein.

A empresa tem como missão Build Brands People Love, que era já a proposta da AOL, e agregará todos os produtos e tecnologias, atuais e futuros da companhia. Entenda-se aí tudo que foi AOL e Yahoo! Mas terá ainda produtos B2B da Microsoft também, já que a AOL havia comprado antes toda a área de advertising da Microsoft.

Como explica Marcos Swarowsky, Managing Director da AOL Brasil, em email pessoal ao mercado brasileiro, “estamos construindo uma “House of Brands” que agregará mais de 25 marcas e atingirá mais de 1 bilhão de pessoas no mundo assim que as marcas do Yahoo estiverem no portfolio”.

Essa junção de empresas de conteúdo e tecnologia sob o guarda-chuva de uma grande corporação do mundo telecom é possivelmente um formato que vamos ver se repetir aqui e ali e, neste caso específico da Verizon+ Yahoo!+AOL, um dos mais qualificados novos players em cena para tentar enfrentar com algum poder de fogo o duopólio Google e Facebook.

Especula-se que Marissa Mayer, a toda poderosa que durante os últimos anos, após deixar o Google, liderou as profundas transformações que ocorreram no Yahoo!, deva deixar a companhia. Faz sentido que seja assim.

Nas palavras de Klein, o compromisso assumido: “We planned to debut our new name for you this summer, but we’re here. Oath is our house of 25+ media and technology brands. Once Yahoo is in the mix, our brands will reach more than a billion people around the world. We chose this company name because when we give you our oath, we mean it. It’s the most human commitment we can make to you. We’ll put people and brands – ours and yours – first, always. So, like the colon in our new logo suggests, there’s more to come. Game on. Summer 2017.

Fonte: Proxxima

Eloi D’Avila, fundador da Flytour

Eloi D’Avila, fundador da Flytour, conta sua história de vida num vídeo inspirador

Eloi D'Avila (Foto: Divulgação/Endeavor)
“Hoje eu tenho uma empresa, mas eu digo que as empresas não existem. Quem existem são as pessoas e são elas que fazem as empresas. Nada se faz sozinho, nenhuma grande estrela brilha sozinha”. Assim, Eloi D’Avila, fundador da Flytour, começa a contar sua história emocionante de empreendedorismo e superação, na 7ª edição do Day1.Com 8 anos e meio ele fugiu de casa, em Porto Alegre, para se aventurar em São Paulo. Ele trabalhou com tudo para sobreviver: lavava carro, vendia jornais, engraxava sapato. Nessa época, ele dormia em um albergue debaixo do viaduto e carrega até hoje marcas de cigarro que usavam para acordá-lo. Em meio a tantas dificuldades, encontrou um caminho. Um dia na praça da Sé ele conheceu o Seu Manuel, pra quem contou que havia fugido de casa, mas que não queria voltar. O aposentado o ajudou oferecendo trabalho em sua própria casa, onde Eloi ficou até os 11 anos de idade.Quando completou 12 anos, foi para o Rio de Janeiro tentar a sorte. Arranjou emprego lavando e guardando carros e foi quando ele conheceu um guia turístico que veio a ser seu padrinho de casamento. “Ele me deu um pouco de oportunidade: me apresentou para a vovó Stella”. Essa foi a grande chance que Eloi teve de sair das ruas. Vovó Stella o ajudou com lugar pra dormir, dentista e até estudo. Ele dormiu durante muito tempo em um sofá de 2 lugares. Ela dizia: “você vai arrumar esses dentes e vai parar de falar ‘carça’, carsão’ e ‘sordado’”. Com toda a ajuda, ele teve a oportunidade de aprender a ser office boy e ficou lá até os 17 anos de idade.As dificuldades indicaram caminhos e Eloi encontrou no turismo uma oportunidade. Ele via que as agências de turismo não sabiam vender. “Em um empreendedor é fundamental isso: acreditar no que gosta e ir atrás. Não desistir nunca”. Para ele, o empreendedor precisa ser também um vendedor. “Eu acredito que o empreendedor precisa vender aquilo que ele construiu, aquilo que ele sonhou, o que ele empreendeu”.“Eu tive uma trajetória extremamente difícil, mas eu posso dizer que foi uma grande oportunidade para mim. Eu consegui fazer muita coisa, e das coisas que eu fiz, eu aprendi. Aprendi que para conseguir alguma coisa você tem que guardar sua humildade. A arrogância é a maior ignorância de alguém. E eu sempre guardo isso comigo”. Hoje em dia, em todas as Flytours tem um sofá na entrada. Todas as manhãs, quando Eloi chega no trabalho: “eu olho pra ele e já fico humilde. Na hora, lembro de onde saí”.Assista, agora, a história do empreendedor:https://youtu.be/IkCBwhOd_d4Fonte: PEGN

Trocar o emprego por um negócio

Antes de tomar a decisão de se dedicar totalmente ao novo negócio, cheque se você está preparado para dar esse passo

Você teve uma ideia de negócio e está morrendo de vontade de jogar tudo para o alto e agarrá-la com unhas e dentes? Muita calma nessa hora.O professor de empreendedorismo do Ibmec-MG, João Bonomo, acredita que algumas oportunidades podem exigir a saída de um emprego fixo o quanto antes. Mas, em geral, é possível esperar um pouco para que esse processo seja mais organizado e, principalmente, seguro. “Na vida real não é tão fácil jogar tudo para cima e entrar de cabeça em um sonho. Geralmente recomendamos aos empreendedores que tenham cautela antes de tomar a decisão de se dedicar totalmente ao próprio negócio”.Especialistas apontam abaixo quais são os sinais de que você está preparado para deixar de ter uma remuneração fixa por mês para tocar o negócio:

1 — Você tem uma oportunidade de negócios (mesmo)

O consultor do Sebrae-SP, Wagner Antonio Jacometi, ressalta que uma boa ideia não necessariamente pode se tornar uma oportunidade de negócio de fato. “Uma ideia só se transforma em oportunidade quando identificamos que há demanda para ela no mercado, seja por experiência própria ou observação”.

2 — Você realizou uma pesquisa extensa

Identificada a oportunidade, é hora de levantar informações sobre como o negócio funciona, qual a perspectiva de lucro que oferece, quem são os concorrentes e eventuais fornecedores. Isso ajuda a diminuir riscos.

3 — Você montou um plano de negócios

É importante colocar a ideia no papel antes de começar a executá-la. Para isso serve o plano de negócios. “Esse instrumento é como uma bússola para tomar a decisão menos arriscada em cada etapa do projeto”, diz Wagner Jacometi, consultor do Sebrae-SP.Para criá-lo, é necessário responder a perguntas como quanto será necessário investir, qual será o capital inicial para fazer o negócio girar e quanto será preciso vender ou faturar para pagar fornecedores e funcionários. Outro dado importante que deve ser incluído no plano é qual a taxa de retorno do negócio. “O empreendedor pode comparar o salário que recebe atualmente com essa perspectiva de ganhos”, completa o consultor. Comece agora: realize seus sonhos com empréstimos da Just Online. É rápido, barato e seguro. Patrocinado

4 — Você traçou metas e objetivos

É prudente traçar metas racionais e tangíveis e acompanhá-las  diariamente, diz Bonomo, do Ibmec. “No momento de defini-las, é sempre melhor pender para o pessimismo e não pressupor que se concorrentes estão sendo bem-sucedidos no segmento você será também”.

5 — Você fez um teste de mercado

Se for possível, antes de efetivamente abrir o negócio teste o produto ou serviço entre amigos e familiares. “É uma boa forma de medir a aceitação do negócio e fazer ajustes”, diz Wagner do Sebrae-SP”. Contudo, a avaliação de um profissional não deve ser esquecida neste processo.”Faça o teste também entre sua rede profissional e no seu próprio ambiente de trabalho.”

6 — Você guardou algum dinheiro no banco

Segundo o professor Bonomo, do Ibmec, a questão financeira é a “parte mais dolorosa” da decisão. “A ideia é boa, o mercado é aquecido. Mas o empreendedor tem de se questionar: tenho capital suficiente até o negócio amadurecer?”O ideal, diz, é acumular recursos para ter condição de se manter durante um tempo. “A definição do período de duração da reserva financeira vai depender do grau de dependência financeira. Por exemplo, para quem tem um imóvel financiado, talvez esses recursos tenham de ser maiores para evitar um descontrole das finanças.”

7 —Você sabe a hora de sair

Bonomo, do Ibmec-MG, ressalta que não há um momento mais adequado para tomar a decisão de largar o emprego e assumir o risco de tocar um novo negócio. Apesar de depender de cada caso, um claro sinal de que está na hora de abrir mão da remuneração fixa é quando a gestão do novo negócio começa a tomar tanto tempo que passa a interferir no trabalho fixo.Outro termômetro de que é hora de concentrar esforços no projeto é quando ele começa a dar sinais de evolução, diz o professor. “O empreendedor pode começar a receber pedidos, notar um aumento no interesse das pessoas pelo produto ou serviço ou começar a faturar”, exemplifica. Outras formas de checar que o negócio está ganhando corpo é verificar que o tráfego na página do negócio está aumentando ou o tempo para responder avaliações de clientes está sendo ampliado.Fonte: Exame

CNPJ - Saiba como cancelar

Há como cancelar CNPJ no computador

Quem deseja encerrar as atividades de uma empresa, seja microempreendedor individual (MEI) ou pequeno empresário, precisa saber como cancelar CNPJ. Esse é um passo fundamental para evitar transtornos posteriores, como a cobrança de taxas e a entrega de obrigações fiscais.

Quando cancelar o CNPJ

O cancelamento do CNPJ é necessário para dar baixa na empresa, ou seja, encerrar formalmente as suas atividades, comunicando à Receita Federal que você deixa de existir como pessoa jurídica.Esse é um momento difícil na vida de qualquer empreendedor que sonhou em ter seu próprio negócio, mas se constitui em etapa necessária para não gerar demandas posteriores. Se a comunicação não é realizada, as obrigações mensais que uma empresa têm com o Fisco se mantêm. E como você sabe bem, não entregá-las resulta em multas e prejuízo no bolso.Assim que a baixa é concedida pela Receita Federal, uma certidão é disponibilizada em seu site. A data de extinção junto ao órgão é a que vale para a produção de efeitos. Ou seja, a partir dali, sua empresa oficialmente deixa de existir.Mas fique atento: o deferimento da baixa no CNPJ ocorre mesmo se houver débitos em aberto ou declarações ausentes. A responsabilidade sobre essas pendências será transferida para o titular ou sócios da empresa encerrada. Por isso, a Receita Federal recomenda que seja realizada uma Pesquisa de Situação Fiscal para não haver surpresas com cobranças posteriores.Vale destacar que o cancelamento do CNPJ pode ocorrer ainda por diferentes razões, sendo resultado de liquidação judicial ou extrajudicial ou ao fim de um processo de falência. E há pelo menos duas situações em que o procedimento não indica o fim das atividades: quando uma filial se torna matriz e quando há fusão, incorporação ou cisão total.

Como cancelar CNPJ

Para micro e pequenas empresas, o cancelamento do CNPJ deve ser encaminhado através do aplicativo Coleta Web, disponível no site da Receita Federal. Através dele, será preciso preencher e enviar o formulário de solicitação de baixa com a indicação do evento 517 - Pedido de baixa.A baixa de inscrição no CNPJ deve ser solicitada até o quinto dia útil do segundo mês subsequente à ocorrência do evento de extinção. Ou seja, quem encerrar as atividades em janeiro deve encaminhar o processo até 7 de fevereiro (que corresponde ao quinto dia útil).Já quem atua como MEI precisa realizar o procedimento no Portal do Empreendedor, acessando o menu MEI - Microempreendedor e, em seguida, a opção Baixa, no lado esquerdo da tela. Para esse perfil de empresa, a baixa independe da apresentação de documentos.As empresas que encaminharam o processo pelo Coleta Online recebem um número de recibo que serve como código de acesso, permitindo consultar o andamento do seu pedido na página da Receita Federal.Assim que a solicitação é aceita, o empreendedor terá acesso ao Documento Básico de Entrada (DBE) ou ao Protocolo de Transmissão, quando o processo for realizado com certificado digital. Ele deve ser impresso e entregue junto à documentação exigida, que varia conforme o formato da empresa.

Passo a passo para encerrar uma empresa MEI

Vamos relacionar agora as etapas necessárias para cancelar CNPJ e comunicar a baixa de uma empresa formalizada como MEI.
  1. Acesse a página de solicitação de baixa para MEI no Portal do Empreendedor
  2. Informe seu código de acesso ou gere um novo no site da Receita Federal
  3. Além dele, informe também seu CNPJ e CPF
  4. Se solicitado, atualize seus dados cadastrais
  5. Ao acessar o formulário, confira os dados e, estando tudo certo, marque a opção Declaração de baixa
  6. Ao clicar em Continuar, abrirá uma tela de confirmação para nova revisão dos dados
  7. Estando tudo certo, clique em Enviar, lembrando que a solicitação de baixa não pode ser revertida
  8. Será gerado um Certificado da Condição de Empreendedor Individual (CCMEI), informando a baixa. Imprima e guarde
  9. O processo se completa com a entrega da DASN-Simei de extinção e o pagamento dos valores em aberto
  10. Se necessário, a baixa poderá ser comprovada também na página de Emissão de Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral na Receita Federal, informando o CNPJ.
Em caso de inatividade por 12 meses, a baixa no MEI ocorre de forma automática. Mas isso não cancela os débitos em aberto.

Como encerrar uma pequena empresa

Em 2014, com a publicação da Lei Complementar nº 147, foi criado o sistema de Registro e Licenciamento de Empresas (RLE), que também vale para as solicitações de baixa. Através dele, o processo acontece de maneira simplificada, integralmente online (com certificado digital) e com a resposta dos órgãos competentes em poucos dias.Na prática, o RLE tornaria o fechamento da empresa tão simples como é no MEI, podendo encerrar as atividades sem custos e mesmo se houver pendências com taxas e tributos (que nesse caso seriam assumidas pelo empresário). Como se trata de um sistema recente, contudo, ele ainda não integra a União, os estados e os municípios.Ainda assim, proprietários de micro e pequenas empresas encontram maior facilidade para encerrar as atividades. Diferentemente de quem possui um negócio de maior porte, eles estão dispensados da apresentação de documentos de quitação, de regularidade ou de inexistência de débitos, sejam eles previdenciários ou tributários, por exemplo.Como explicamos anteriormente, a baixa do CNPJ deve ser realizada através do Coleta Online. Confira o passo a passo:
  1. Acesse o sistema e escolha a opção Preencher nova solicitação
  2. Na próxima página, informe seu estado e município
  3. Como ato de cadastro, selecione Baixa, depois confirme em Solicitar
  4. Abrirá uma nova página com um código captcha para preencher e prosseguir
  5. Será preciso informar seu CNPJ na tela seguinte
  6. Como próximo passo, preencha todos os dados solicitados
  7. Com tudo certo, será emitida a confirmação com código de acesso
  8. O Coleta Online ainda indicará onde formalizar a solicitação, o que pode ocorrer por via postal, entrega direta ou através de outro meio aprovado pela Receita Federal
  9. Entregue todos os documentos solicitados, assine e aguarde a emissão da Certidão de Baixa de Inscrição no CNPJ, que estará disponível no site da Receita Federal.

Responsabilidade até o fim

Neste artigo, apresentamos as principais informações sobre como cancelar CNPJ. Como é possível perceber, até no encerramento das atividades de sua empresa é preciso cumprir com algumas obrigações e agir com responsabilidade.É importante que compreenda que a formalização da baixa é fundamental, seja você um MEI, micro ou pequeno empresário, pois caso haja pendências, será o seu próprio bolso que acabará afetado.Fonte: Conta Azul

Empreendedores não pensam em se aposentar

Pesquisa do Sebrae revela que donos de pequenos negócios estão mais preocupados em tocar a empresa

“A crise e uma possível reforma da Previdência podem ser alguns dos fatores que influenciaram esse resultado”, explica o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. O estudo ainda revela que 8% dos empresários já são aposentados e que 45% pensam em se aposentar algum dia.Entre os que planejam parar de trabalhar algum dia, 57% acreditam que quem pagará a sua aposentadoria será o INSS. O número é quase três vezes superior ao de donos de pequenos negócios que pensam em contar com uma aposentadoria privada, que é vista como fonte para 19% dos entrevistados. Outros 18% acreditam que investimentos próprios darão conta do recado.Os microempreendedores individuais (MEI) são os que mais esperam receber a aposentadoria pelo INSS. De acordo com o estudo, 61% dessa categoria têm expectativa quanto ao benefício da previdência pública. “A possibilidade de ser um segurado da Previdência Social é um estímulo para esses empreendedores que faturam até R$ 60 mil por ano se formalizarem, por isso percebemos um interesse maior em relação ao INSS nessa categoria”, justifica Afif.Fonte: Empreendedor

EMPRESA MOVIMENTA R$ 700 MILHÕES COM LEILÕES ONLINE DE TODO TIPO DE PRODUTO

A Sold nasceu em 2008 e intermedia a transação de imóveis, equipamentos industriais, celulares e relógios, entre outros itens

Henri Zylberstajn, da Sold (Foto: Divulgação)
A internet mudou o setor de leilões. Os homens empunhando martelos e falando “dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três” vêm sendo substituídos por plataformas de vendas online. É o caso da Sold, que intermedia a compra e a venda de produtos na internet.
A empresa existe desde 2008. Foi criada por duas duplas de irmãos: Henri e Alexandre Zylberstajn e André e Fabio Zukerman. Os primeiros não tinham experiência no mercado de leilões – Henri trabalhava na área de recrutamento e Alexandre trabalhava em um banco. Já os Zukerman são uma família tradicional no setor leiloeiro.
Segundo Henri, o objetivo dos quatro era quebrar alguns paradigmas. “O mercado leiloeiro é normalmente composto de negócios familiares, não era profissionalizado e não vendia muitos produtos. Encaramos o desafio de criar uma empresa baseada na meritocracia, organizada e que tivesse um portfólio maior, além de transferir os leilões para o mundo online”, diz ele.
De acordo com Zylberstajn, a empresa surgiu em uma época em que o mercado da construção civil estava em ebulição. Por isso, decidiram aproveitar esse momento. “Passamos três anos leiloando itens que eram usados em apartamentos decorados e repassados após o lançamento dos imóveis”, afirma.Posteriormente, a Sold ampliou o número de produtos oferecidos: leiloa majoritariamente imóveis, máquinas agrícolas e equipamentos industriais, mas também oferece eletroeletrônicos, móveis de escritório, itens de telefonia e informática e até carros.Os leilões ocorrem ao vivo, mas não em uma transmissão de vídeo – isso até já foi feito, mas os interessados nos produtos reclamavam de problemas na conexão. A Sold tem um “auditório virtual”, tela em que os leilões são atualizados conforme os lances.A Sold recebe um porcentual sobre o valor de cada venda. A porcentagem varia de acordo com o produto e com algum serviço adicional requerido. “Quanto maior o valor do bem, menor o porcentual da comissão. Caso o vendedor solicite que nós façamos o armazenamento do produto, por exemplo, cobramos um pouco mais”, diz Zylberstajn.Vantagens De acordo com Zylberstajn, os leilões virtuais têm duas grandes vantagens. “A primeira é a comodidade. Os interessados nos produtos podem disputá-los de casa. E a segunda é o maior alcance do leilão, já que mais gente poderá participar”, diz.Quando perguntado sobre uma eventual resistência dos donos dos produtos a fazer leilões pela internet, Zylberstajn diz que isso não existe mais. “No começo enfrentávamos mais resistência. Hoje a aceitação é muito maior”, afirma o cofundador da empresa.Mudança Desde o ano passado, Zylberstajn não é mais sócio da Sold, por mais que continue ligado à empresa. Isso acontece porque o coordenador dos leilões, o profissional efetivamente responsável pelo pregão, não pode ser dono de um negócio.Isto aconteceu por um problema. Em 2016,  o leiloeiro contratado pela Sold deixou de prestar o serviço. A decisão da empresa foi de colocar Zylberstajn nessa função. Consequentemente, ele teve que deixar a sociedade.Em contrapartida à sua saída, Zylberstajn ganha comissões por coordenar o leilão: ele recebe 5% do valor do item de quem compra o bem e também recebe uma comissão de quem está vendendo – valor este não informado pela Sold.Presente e futuro Em 2016, a Sold leilou R$ 700 milhões em produtos. A empresa, no entanto, não revela o seu faturamento por questões estratégicas. Para 2017, a meta é movimentar R$ 1 bilhão em itens nos seus leilões.De acordo com Zylberstajn, a eventual retomada da economia brasileira trará benefícios para a empresa. “Na crise mais gente tenta vender produtos, mas ninguém compra. Em momentos melhores, a oferta é menor, mas é mais fácil vender. Sem crise é sempre melhor.”Fonte: PEGN

EMPRESÁRIO FATURA R$ 9 MILHÕES ALUGANDO CONTÊINERES

Ronaldo Hultmann fundou a Delta em 2009, empresa que reaproveita contêineres e os aluga para frigoríficos e supermercados

Ronaldo Hultmann, Delta Containers (Foto: Bianca Santos/Divulgação)
Ronaldo Hultmann trabalha há mais de 35 anos com contêineres. Com a experiência e contatos que estabeleceu no período anterior, saiu da empresa em 1995 e trabalhou por conta própria até resolver passar um tempo morando no exterior.Quando voltou ao Brasil, se sentiu à vontade para criar a sua própria empresa no setor. Foi assim que surgiu a Delta Containers, em 2009. Hoje, aos 66 anos, Hultmann gere a empresa que faturou R$ 9 milhões em 2016 e que possui mais de 250 clientes.O serviço que a Delta fornece é muito diferente de qualquer outra companhia de contêineres. Ela não realiza aluguel e nem venda para empresas marítimas, que são os maiores compradores desse tipo de produto. Seus nicho de atuação é outro.Hultmann tomou muito cuidado para não surgir no mercado como um concorrente dos grandes vendedores então ele criou um serviço que os auxiliaria. “Para a exportação, um contêiner só dura 14 anos, mas a vida útil dele é muito maior. Como os proprietários não tem o que fazer com esses containers velhos, eu os compro por um preço muito mais baixo e crio uma segunda vida para o equipamento”, conta o empresário.Essa segunda vida é muito diversificada. Os clientes da Delta vão desde companhias de engenharia até frigoríficos e supermercados. Esses clientes utilizam o equipamento para transporte, acomodação, depósito e até mesmo como escritório.Nos primeiros anos de atuação da empresa, Hultmann vendia os contêineres e até tinha o serviço de personalização de acordo com o que o cliente precisasse. Atualmente, abandonou essa estratégia e foca apenas no sistema de locação. “Eu parei de atuar nesse setor porque requer muita mão de obra. Agora só alugo os contêineres”, afirma.Os serviços de aluguel vão desde R$ 300 a R$ 1500 por mês dependendo do tipo do equipamento. São inúmeros os modelos e tamanhos de contêineres, mas os mais solicitados são os secos, refrigerados e habitacionais.A empresa conta com 25 funcionários e tem escritórios nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, mas sua matriz se encontra em Campo Largo - região metropolitana de Curitiba, no Paraná.Segundo Hultmann, a Delta tem uma média de crescimento de 20% por ano, mas para 2017 pretende, ele não espera o mesmo. "Queremos manter o mesmo faturamento de 2016. Com essa crise no Brasil, se mantivermos, está ótimo”, diz.Fonte: PEGN

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