“A INDÚSTRIA DE CARROS VAI SE TRANSFORMAR NUMA INDÚSTRIA DE SOFTWARE”

A frase é de Bill Ford, o homem forte da fabricante de carros americana. Uma das estrelas do SXSW, ele contou para empreendedores como será o futuro da indústria automobilística

Bill Ford: "Montadoras vão se transformar em empresas de software" (Foto: Reprodução)
A Ford, uma das empresas mais tradicionais do mundo, esteve presente hoje ao SXSW, evento de inovação e cultura que acontece nos EUA.Em sua apresentação, Bill Ford, 59 anos, presidente do conselho de administração e bisneto do criador da centenária fabricante de carros, contou ao público do evento o que a empresa aprendeu com as startups e como vê o futuro das montadoras de carros. E abriu o coração em relação ao momento das montadoras.“As montadoras precisam mudar e virar fábricas de software. Esse é nosso futuro”, disse Ford, em uma declaração que deve chocar seus colegas do segmento automobilístico. Segundo o empresário, o avanço da tecnologia mudou o jeito como as pessoas se locomovem hoje.Atualmente há diversos aplicativos que podem ser usados por quem quer chamar um carro para ir de um ponto a outro. Se quiser, o motorista também pode compartilhar o próprio carro - e ganhar um dinheiro com isso. Essas inovações, todas criadas por startups, mudaram a relação das pessoas com os automóveis. Para as novas gerações, ter um carro deixou de ser uma prioridade.Na visão de Ford, a indústria automobilística deve prestar atenção nas startups e nas empresas de tecnologia. “Elas são as nossas concorrentes agora. A velha indústria automobilística vai desaparecer”, disse.O empresário disse que está preparando a companhia para essa transição. Há menos de um ano, a Ford Motor Company anunciou planos para produzir em massa uma linha de veículos autônomos. “Se eu não fabricar carros desse tipo, as gigantes do setor de tecnologia vão sair na frente”, disse. A preocupação de Ford tem fundamento. A Apple e o Google já fizeram avanços nessa área e testam, nesse momento, avançados softwares dedicados ao setor.Legislação Os novos carros não vão apenas dispensar a figura do motorista, diz Ford. Mais do que isso, ganharão recursos capazes de salvar vidas. Para o público do SXSW, ele citou duas funcionalidades com potencial para prevenir acidentes: sistemas desenhados para conter motoristas bêbados e adolescentes que gostam de pisar fundo e fazer manobras arriscadas.Apesar das boas chances de diminuir o número de mortes no trânsito, os sistemas esbarram em leis que protegem as informações individuais. “Essas tecnologias vão causar revolta e resistência, pois compartilham dados sobre a maneira como motorista dirige. Precisamos ter discussões profundas sobre essas mudanças. É fundamental que a sociedade entre nessa conversa o mais rápido possível.”Diante dos empreendedores e donos de startups que participam do SXSW, Ford deixou clara a intenção de sua empresa em fugir dos modelos tradicionais de gestão e inovação. Ele sabe que, se insistir nos antigos formatos, será devorado pelo concorrente. E aqui, não se trata de uma montadora, e sim de uma pequena empresa que pode nascer em qualquer garagem por aí.Fonte: PEGN

Acelere sua empresa

Com diversos dispositivos disponíveis no mercado, é preciso fazer a escolha certa na hora de renovar a sua empresa e impulsionar o crescimento dos negócios

Windows 10 Pro: seguraça (Foto: Reprodução)
Uma pesquisa divulgada pela DesenvolveSP (Agência de Desenvolvimento Paulista) mostra que 80% dos empreendedores do estado planejam aumentar o investimento em inovação em 2017, enquanto somente 4% não planeja investir na área nos próximos três anos.O dado é sintomático e mostra que inovar deixou de ser uma opção e virou obrigatoriedade. Existe, no entanto, um impeditivo prático, já que a verba para Pesquisa e Desenvolvimento em uma pequena empresa é normalmente mais limitada que em uma grande corporação.Um dos caminhos mais eficientes para colocar a sua empresa no patamar de inovação, segurança e produtividade necessário para acelerar os negócios é renovar os computadores utilizados, trocando-os por máquinas de maior performance e que possuem recursos otimizados. Nesse contexto, os dispositivos com o sistema operacional Windows 10 Pro pré-instalado despontam como a opção mais moderna e adequada à atual realidade de empresas dos mais diversos portes e segmentos.O Windows 10 Pro já vem pré-instalado em uma ampla gama de dispositivos, que vai de desktops a notebooks dois-em-um. O sistema traz melhorias desenvolvidas para impulsionar a produtividade das empresas e otimizar o fluxo de trabalho de colaboradores por meio de diversos recursos que garantem uma interface mais ágil e pessoal, como é o caso da assistente Cortana, que pode auxiliar a organização de tarefas diárias, entre outras funções.Ao dar preferência a dispositivos com o sistema operacional Windows 10 Pro pré-instalado, o empresário evita os riscos da exposição a versões falsificadas do sistema que poderiam acarretar enormes prejuízos e impactos negativos na produtividade de seus negócios. Além disso, o Windows 10 Pro pré-instalado utiliza o recurso Bitlocker para criptografar e proteger os dados salvos no disco rígido dos dispositivos. Somada ao Firewall do sistema, a funcionalidade impede o vazamento de dados, bloqueia ataques de hackers e protege contra diferentes malwares. Outro diferencial importante é que as máquinas com Windows 10 Pro pré-instalado vem com o Windows Defender, antivírus gratuito que aumenta ainda mais os níveis de segurança do dispositivo.Em paralelo, o navegador Microsoft Edge conta com recursos próprios para evitar a conexão com sites maliciosos, utilizando os dados de computação em nuvem para ter maior precisão no bloqueio de endereços contaminados, que podem prejudicar, inclusive, o bom funcionamento do hardware do seu computador.Uma ferramenta extra que integra os dispositivos com Windows 10 Pro é o Office 365 para empresas, que permite que colaboradores possam acessar, editar e fazer anotações em documentos hospedados na nuvem. Para realizar o gerenciamento de contas, logins e senhas dos arquivos hospedados na nuvem, os líderes podem contar com a facilidade do sistema Azure AD, que gerencia dados de forma segura e acessível somente para os usuários previamente selecionados.Por tudo isso, os dispositivos de alta performance com Windows 10 Pro oferecem a melhor solução para acelerar os negócios e atingir resultados rápidos, com estrutura mais enxuta, de forma mais segura, para que cada colaborador trabalhe como e onde puder, agregando mais produtividade e qualidade de vida ao dia a dia profissional.Fonte: PEGN

Ela trocou a carreira de concursada para fazer tortas e fatura R$ 3,5 mi

Conheça a franquia de tortas do interior de São Paulo9 fotos

A empresária Valéria Verdi de Macedo trocou a carreira de professora concursada na rede municipal de ensino em São José dos Campos (interior de São Paulo) para viver do seu hobby: cozinhar; 27 anos depois, ela fatura R$ 3,5 milhões por ano com a rede Torteria Haguanaboka.
Há 27 anos, Valéria Verdi de Macedo, 49, trocou o emprego de professora concursada na rede municipal de ensino, em São José dos Campos (97 km a nordeste de São Paulo) para viver de um hobby que cultivava desde a infância: cozinhar. Começou a fazer receitas de tortas doces e salgadas da família em uma edícula, com batedeiras e freezers emprestados. Hoje, ela é dona da Torteria Haguanaboka, que tem quatro unidades e faturou R$ 3,5 milhões ano passado."Eu gostava de ser professora, mas não queria fazer isso a vida toda. Até que peguei uma turma de alunos que era terrível e resolvi sair", diz ela, sobre a mudança de carreira. Foi professora de ensino infantil por três anos.O nome da empresa foi sugestão de seu sobrinho, na época com sete anos. Valéria afirma que os produtos seguem receitas caseiras, sem conservantes, corantes ou aditivos químicos. Há também uma linha de produtos vegetarianos, dietéticos, sem lactose e sem glúten. As tortas e bolos são vendidos em pedaços ou inteiros, geralmente por quilo.

Não queria crescer, mas virou franquia em 2016

Apesar de já ter muitos anos de mercado, o negócio só virou franquia no ano passado. A empresária, que durante muitos anos administrou sozinha as duas lojas próprias, diz que era resistente à expansão porque era muito centralizadora e não dava conta de ter uma rede."Eu cheguei a ter quatro lojas próprias, mas era muita coisa para cuidar sozinha, acabei me perdendo e fechando duas. Depois de fazer um curso de gestão empresarial, voltei a pensar em crescimento e virei sócia do amigo Alexandre Thibes, que me ajudou a estruturar o projeto de franquias", afirma.Confira abaixo os dados da franquia, fornecidos pela empresa:
  • Investimento inicial: a partir de R$ 350 mil
  • Faturamento médio mensal: R$ 105 mil
  • Lucro médio mensal: 10% a 15% (R$ 10,5 mil a R$ 15,7 mil)
  • Retorno do investimento entre 24 e 30 meses
A meta é passar das atuais quatro unidades a oito até o final de 2017 ano e chegar a 20 lojas em cinco anos. Para abastecer a rede, foram investidos cerca de R$ 400 mil em uma cozinha central, que prepara e envia o produto pronto e resfriado para as lojas. Ao todo, são mais de 100 itens no cardápio. Entre os mais vendidos, estão a torta salgada de alho-poró e a doce de maçã com amêndoas.

Desafio da rede é crescer com produto fresco

Para a consultora especializada em franquias Ana Vecchi, da Vecchi Ancona, o negócio não é inovador, mas se mostra atualizado com a tendência de alimentação saudável."O fato de não ser inovador não é problema, pois são conceitos de negócio e de produto já testados e aprovados pelos consumidores. Com um cardápio diversificado, a marca acerta ao oferecer opções para quem tem restrições alimentares."Porém, o fato de trabalhar com receitas sem conservantes pode ser um desafio para a expansão. "É necessário pensar na logística de distribuição à medida em que aumenta a distância das lojas, pois há normas sanitárias que precisam ser cumpridas", afirma.

Onde encontrar:

Torteria Haguanaboka: www.torteria.com.brFonte UOL

Este negócio quer que você ganhe dinheiro dando jantares em casa

O Dinneer é uma startup criada por brasileiros e inspirada no modelo do Airbnb. Hoje, o negócio já está presente em mais de 40 países

Que tal, ao viajar para Portugal, comer um bacalhau na casa de um português? Ou, então, receber um turista na sua residência e ganhar uma renda extra preparando uma feijoada para vocês dois?
Essa é a proposta da plataforma Dinneer: criada pelo brasileiro Flavio Estevam, a startup se inspirou na tendência da economia compartilhada – que tem exemplos de sucesso, como Airbnb e Uber – para desenvolver um site no qual as pessoas dão e recebem suas melhores refeições.O negócio nasceu no segundo semestre de 2015 e já realizou quatro mil jantares, feitos por mais de três mil anfitriões. Após uma aceleração e dois aportes de investimento, a startup pretende multiplicar (e muit0) tais números em 2017.

Ideia de negócio

Estevam empreende há nove anos no mundo da internet. A ideia de negócio da Dinneer surgiu ao observar duas tendências paralelas.Primeiro, a ascensão do Airbnb e, consequentemente, da abertura em receber pessoas até então desconhecidas em casa. “Ele é até hoje uma inspiração para a gente, por ser uma grande plataforma e gerar uma experiência, e não apenas oferecer um serviço”, explica o empreendedor.A segunda tendência observada foi o fato de várias pessoas gostarem de postar seus hábitos culinários no Instagram e, com isso, receberem diversos comentários positivos. “Vi que havia um produto sendo postado e desejado por muitos, mas que mesmo assim não era vendido. Vi que também poderia fazer uma plataforma quer conectasse as pessoas e suas residências, mas especificamente para refeições.”Internacionalmente, o Dineer tem uma proposta similar a plataformas como EatWith e MealSharing, por exemplo.Estevam se juntou ao também empreendedor Raphael Jara e eles colocaram a mão na massa na própria mesa de jantar de Estevam. Em dois dias, fizeram o produto mínimo viável (MVP) do negócio: investiram 30 reais para comprar um domínio, e nele programaram cinco anúncios de jantares feitos em casa.“Logo vimos nossa primeira reserva, em São Paulo. A partir daí, fomos crescendo”, conta Estevam.

Mesa de jantar com empreendedores da Dinneer: negócio nasceu com 30 reais (Dinneer/Divulgação)

Como funciona?

A Dinneer é, basicamente, uma plataforma para conectar e intermediar o pagamento entre quem paga por um jantar e quem o oferece.O visitante entra no site e escolhe uma das refeições oferecidas, após olhar dados como preço cobrado, menu, número de visitantes que o jantar atende e local.Todo anfitrião deve seguir um padrão de atendimento e qualidade – por exemplo, é obrigatório oferecer entrada, prato principal, sobremesa e bebidas para todos os visitantes. Alguns pratos oferecidos são Coxinha de Jaca Vegana, Lasgana al Ragù e Moqueca Capixaba, por exemplo. O ticket médio é de 127 reais.Para financiar toda a operação do negócio, incluindo o processamento de pagamentos e o acompanhamento do processo de visita, a Dinneer cobra uma taxa de 10% tanto sobre o anunciante da refeição quanto sobre o comprador.Ou seja: supondo um jantar anunciado por 100 reais, o visitante irá pagar 110 reais para a Dinneer (10% de taxa de serviço, evidenciada ao confirmar o pagamento), enquanto o anfitrião irá receber 90 reais um dia após a realizar do encontro (10% do valor do jantar vai para a startup). Esse é o mesmo modelo de cobrança visto em startups como o Airbnb, diz Estevam.

Mudança de planos e expansão

Uma estratégia tomada há apenas seis meses foi fundamental para que a startup desse o salto de crescimento: focar em brasileiros que vivem no exterior como anfitriões. Segundo Estevam, essa é uma fatia populacional que compreende cerca de quatro milhões de pessoas.Antes desse foco, havia usuários de sete países diferentes participando da Dinneer. Hoje, a plataforma reúne 42 países, com mais de três mil anfitriões – 90% deles são brasileiros. Até o fim de 2017, a Dinneer pretende chegar a 10 mil anfitriões.Da mesma forma, o negócio também pretende crescer o número de jantares: em 2016, quatro mil refeições foram realizadas por meio da plataforma. A meta é chegar a 20 mil refeições no acumulado de 2017.“O plano agora é aplicar essa mesma estratégia com outros países, expandindo por nacionalidades de nichos. Focaremos em argentinos, espanhóis e japoneses que saíram dos seus respectivos países”, diz Estevam.  “Nosso objetivo final é claro: queremos criar o maior restaurante do mundo, sem ter um restaurante sequer.”

Reconhecimentos

Em setembro de 2016, a Dinneer foi selecionada para um programa de aceleração em Vancouver, no Canadá. No programa Leap International, da aceleradora Launch Academy, os empreendedores passaram três meses pensando em como lançar a Dinneer de forma global.“Vancouver é um centro de empreendedores de vários países, e isso abriu nossos olhos para o mundo. Conseguimos entender o mercado de expatriados de forma mais rápida com a aceleração”, conta Estevam.No final desse mesmo ano, a Dinneer recebeu um investimento do fundo Bossa Nova Investimentos, de valor não divulgado. O Bossa Nova investiu ao todo 10 milhões de reais em 2016, e já aportou em startups como 33e34 e HotelQuando.Por fim, a startup anunciou recentemente seu segundo investimento: um aporte feito pelo fundo americano Eldar Investments e pelo português ECS Capital Partners, também com valor não divulgado.Fonte: Exame

Fundador do Orkut quer que rede social una as pessoas novamente

Orkut Büyükkökten acredita que usar o Facebook e outras redes se tornou uma experiência solitária

As redes sociais se tornaram ambientes só de aparências e o propósito primário, conectar pessoas, se perdeu. Essa é a visão de Orkut Büyükkökten, o criador do site de relacionamentos Orkut.com, encerrado em 2014 – mesmo aclamado pelos brasileiros até seu último dia de existência.Em entrevista a EXAME.com, Orkut conta que fundou o Hello com esse propósito. Sua nova rede social funciona somente em aplicativos para smartphone Android e iPhone. Ela é como um Orkut para a era dos smartphones. As comunidades estão lá e o objetivo é discutir tópicos de interesse comum e conhecer pessoas novas.
“Parou de ser divertido e é cada vez mais solitário estar nas redes sociais. Nós escondemos atrás do celular o tempo todo”, declarou Orkut. “As pessoas pararam de se conectar para fazer amigos online, as redes sociais são sobre broadcast. Se você pensar sobre o Facebook, amigos e seguidores, tem apps de comunicação, mas ele não ajuda a encontrar pessoas novas.”Atualmente, cerca de 20 pessoas trabalham com Orkut no Hello, sendo que metade são engenheiros. O foco é tornar o conceito de rede social algo feliz novamente.“Em comunidades, as pessoas se ajudam e se comunicam e viram amigas. Acredito que encontrar gente que nos entenda é mais importante do que resolver os problemas mais avançados da astrofísica”, disse o fundador do site do Hello.O Hello tem 270 mil downloads e, segundo Orkut, o grupo de usuários brasileiros é um dos mais engajados e costuma enviar sugestões para melhorar o app.Agora, esse Orkut 2.0 se prepara para chegar à Índia neste mês.

Êxodo para o Facebook

A migração dos usuários do Orkut para o Facebook foi em massa entre 2011 e 2014. Enquanto o Orkut caía, o Facebook se fortalecia em países como Brasil e Índia, os mais populares para o site de relacionamentos.“Com as redes, precisamos ficar atualizados com a tecnologia, acompanhar gerações, tendências e comunidades. O Orkut era do tempo em que todos estavam nos PCs”, declarou Orkut.“O Hello é a nova geração do Orkut”.Fonte: Exame

Eles já deram cupons de desconto grátis para 2 milhões de pessoas

Acelerada pelo Google, a Cuponeria distribui cupons de desconto até do McDonald´s e do Espaço Itaú de Cinema

A carioca Nara Iachan era daquelas que nunca perdia a chance de ir atrás de um  descontinho. Quando morou em Buenos Aires, usava cupons de desconto até para pagar os produtos da farmácia e a conta de luz.De volta ao Rio de Janeiro, durante a faculdade de Economia, ela e o namorado, Thiago Brandão, testaram bater na porta de bares e lojinhas de Copacabana para vender uma ideia: os estabelecimentos pagariam 200 reais por mês para anunciar promoções, em um site gratuito para usuários.“Era tudo no chute. Pesquisamos no Google como parecer mais velhos na hora de vender e sorteamos uma pipoqueira para ganhar relevância no Facebook”, conta Nara. Deu certo se comportar como uma empresa grande.Hoje, o casal de economistas e o programador Lionardo Nogueira são sócios da Cuponeria, startup acelerada pelo Google que distribui cupons de desconto até do McDonald´s e do Espaço Itaú de Cinema. Em 2016, a Cuponeria alcançou mais de 2 milhões de usuários e seu aplicativo foi eleito um dos cinco melhores do Brasil pela Google Play Store.Uma das promoções que mais faz sucesso é oferecer, por exemplo, duas pizzas ou dois ingressos de cinema pelo preço de um. Outra que também costuma agradar é oferecer descontos de até 30% em, por exemplo, casquinhas de sorvete ou produtos do supermercado.

Experiência do usuário

Como uma ideia simples deu tão certo? Desde o início, em 2011, a Cuponeria foca na experiência do usuário. “Queremos que as pessoas morram de amor pela Cuponeria e recebam o cupom como um presente”, conta Nara.Para isso, o dinheiro do consumidor não passa pela Cuponeria. A empresa apenas anuncia o cupom de desconto, que o usuário usa de graça, mostrando no celular no momento da compra, quando quiser.A startup também focou em desenvolver um aplicativo intuitivo para os usuários. “Queríamos um app incrível, mas entendemos que era mais importante um app simples”, conta Nara.Para as empresas anunciantes, a Cuponeria promete aumentar as vendas para o público jovem. Também oferece o sistema para registrar as vendas com cupons e medir seus resultados.A startup ganha dinheiro cobrando menos de um real por cupom, mas vende, em média, um milhão de cupons por mês. A empresa pretende faturar 6 milhões de reais este ano.

Aceleração

A Cuponeria só deixou de ser um negócio apenas de Copacabana porque, em 2015, foi selecionada por um programa de aceleração de startups do governo federal, chamado Start-Up Brasil, em parceria com a aceleradora Ace.“Conseguimos porque tínhamos poder para convencer e uma ideia clara de onde queríamos chegar”, diz Nara. Lá, aprenderam sobre tudo: estratégia do negócio, usabilidade do app, contabilidade e marketing.Depois, a Cuponeria também foi selecionada para participar do Launchpad Accelerator, um programa de aceleração de startups do Google com duração de seis meses, que conta até com um intensivo de duas semanas no Vale do Silício. Hoje, a startup é residente do Campus, espaço do Google em São Paulo para empreendedores.“Até então, achávamos que aceleração era blá blá blá, mas foi muito importante ter alguém que acreditasse na empresa”, conta Nara.Fonte: Exame

Empreendedor aposta em receitas de vó para montar cafeteria

“Minha inspiração para fundar a empresa foram as receitas caseiras de doces e salgados que minha avó Geralda Junqueira Franco, a Vovó Lela, fazia para filhos e neto”, informa o diretor da marca Alexandre Cafange.Com apenas 12 anos, Alexandre começou a vender leite e queijo em sua cidade natal, Araçatuba, interior de São Paulo. “O comércio entrou na minha vida muito cedo e de forma natural, sempre gostei do dia a dia do vendedor”, ressalta ele. Com 17 anos, mudou-se para a capital paulista, para a casa dos tios Izolina e Adarmon, onde, além de estudar, trabalhou como garçom e vendedor em consignação de diversas marcas alimentícias.Em 2001, decidiu que era hora de ter a própria marca de produtos alimentícios, e fundou a Casa Junqueira Distribuidora, mais conhecida do grande público como Vovó Lela, marca especializada em produtos alimentícios caseiros.A marca conta hoje com mais de 40 pequenos fornecedores espalhados pelo Brasil e mais de 80 especialidades em seu catálogo de produtos, entre elas pé de moleque, fondant de leite, sequilhos, goiabinha, goiabada cascão, polvilho, torradinhas, croutons, paçoca e cocada. Os produtos estão à venda em diversos estabelecimentos comerciais do país.Mas Alexandre queria mais: Vila Clementino. Montou seu próprio showroom na Vila Clementino com cafés especiais e produtos caseiros. A Cafeteria Vovó Lela – Delícias do Brasil, está localizada à Rua Leandro Dupret.Fonte: Empreendedor

Nova sede da Apple na Califórnia será inaugurada em abril

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Nova sede da Apple em Cupertino, na Califórnia (EUA), visto ainda em construção em imagem aérea. 

 O novo campus da Apple, apelidado de "Apple Park", será inaugurado em abril, informou a fabricante do iPhone nesta quarta-feira (22).

Embora a primeira leva de funcionários começará a se mudar para a nova sede em Cupertino, Califórnia, na primavera do Hemisfério Norte, levará cerca de seis meses até que todos os 12 mil trabalhadores façam a transição, disse a Apple.

A Apple também disse que dará o nome do cofundador da empresa Steve Jobs ao teatro para mil lugares da nova sede futurista. Jobs ajudou a projetar o campus de 708 mil metros quadrados antes de sua morte em 2011.

"Steve investiu muito de sua energia criando e apoiando ambientes vitais e criativos", disse Jony Ive, diretor de design da Apple, em um comunicado. "Nós nos dedicamos ao projeto, à engenharia e à construção do nosso novo campus com o mesmo entusiasmo e princípios de design que caracterizam nossos produtos".

A Apple dedicou grande atenção a todos os aspectos do campus, incluindo o prédio principal de mais de 260 mil metros quadrados, examinando em detalhes até mesmo áreas escondidas como fiação elétrica e canos, informou a Reuters no início deste mês.

Os altos padrões da Apple contribuíram para atrasos no projeto, disseram ex-administradores da construção. Uma maçaneta de porta, por exemplo, levou pelo menos um ano e meio para ser projetada, de acordo com um ex-gerente de construção. A Apple revelou seus planos para a nova sede em 2011.

Fonte: G1


Governo anuncia R$ 8,2 bilhões de crédito para pequenas e microempresas

Crédito estará disponível a partir de março; programa também prevê R$ 200 milhões em investimentos para a desburocratização de sistemas informatizados.

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O governo federal anunciou nesta quarta-feira (18) a liberação de R$ 8,2 bilhões em financiamentos para pequenas e microempresas para os próximos dois anos a partir de março. O dinheiro estará disponível em empréstimos do Banco do Brasil e do BNDES.

O programa, chamado de "Empreender Mais Simples: Menos Burocracia, Mais Crédito", também prevê o investimento de R$ 200 milhões na melhoria de dez sistemas informatizados para auxiliar na desburocratização e gestão de empresas. Os primeiros módulos modernizados serão lançados em fevereiro, segundo o Sebrae, um dos responsáveis pelo programa.

As medidas são promovidas pelo Sebrae e Banco do Brasil, além do próprio governo federal. Elas visam reduzir a burocracia enfrentada por empreendedores e orientá-los na busca de verbas para expandir o negócio.

Dos R$ 8,2 bilhões disponibilizados, em torno de R$ 7 bilhões sairão do BNDES, numa modalidade em que as pequenas e microempresas poderão ter um prazo de pagamento de até 60 meses, carência de até 12 meses e encargos totais a partir de 1,63% ao mês.

O R$ 1,2 bilhão restante sairá de uma linha de empréstimo do Banco do Brasil, que conta com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Por meio dessa última modalidade de empréstimo, o interessado poderá realizar o financiamento com contratação simplificada, prazo de até 48 meses para o pagamento, isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e taxas de juros a partir de 1,56% ao mês. A carência será de até 12 meses para a quitação da primeira parcela do valor principal.

Em contrapartida, o empreendedor deve garantir os empregos gerados e a renda até um ano após depois da contratação do crédito. Se o negócio contar com mais de dez empregados, o dono terá de contratar um jovem aprendiz em até seis meses após o empréstimo.

Em fevereiro, nove cidades terão agentes especializados do Sebrae para prestar consultorias às empresas que buscarem os empréstimos: Campinas, Ribeirão Preto, Vitória, Manaus, Cuiabá, Sinop, Natal, Mossoró e Curitiba. Depois, a partir de março, a expectativa é que o convênio esteja operando plenamente, com 500 agentes em todo o país.

Modernização de sistemas

Um dos sistemas a serem modernizados, informou o presidente do Sebrae, Afif Domingis, é o e-Social. Os empreendedores poderão usar a ferramentar para atualizar de uma só vez as obrigações trabalhistas e previdenciárias.

Com a mudança, 13 obrigações acessórias serão descartadas e o comerciante poderá incluir o recolhimento das contribuições ao INSS dos empregados e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) na guia do Simples Nacional.

Confira todos os sistemas que serão modernizados, segundo o Sebrae:

- Implantação do sistema Redesimples - Documentos fiscais eletrônicos das micro e pequenas empresas - e-Social - Processo de restituição automatizada do Simples Nacional - Pedido eletrônico de isenção de IPI e IOF - Pedido simplificado de restituição e compensação - Repositório nacional de dados do Simples Nacional - Aprimoramento do Portal do Empreendedor e Conta Corrente (fiscal) do MEI - Sistema de pagamento do Simples Nacional por modalidades eletrônicas - Sistema de parcelamento do Simples Nacional

Micro e pequenas empresas no Brasil

De acordo com dados do Sebrae, as pequenas e microempresas somam 11,5 milhões de negócios no país, o que representa 98,5% de todas as empresas brasileiras. Ao todo, elas são responsáveis por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) e por 41% da massa salarial. Ao todo, metade dos pequenos negócios estão na região Sudeste.

Segundo o Sebrae, apesar do crescimento de pequenas e microempresas no país, 83% dos donos desses empreendimentos não procuraram crédito no ano passado. Já 19% dos que procuraram um banco para um empréstimo em algum momento tiveram o pedido negado. Estudo da entidade também indica que a inadimplência aumentou de 3,4% em 2012 para 8% em 2016.

Fonte: G1


Prefeitura de SP lança programa para reduzir tempo de abertura de empresas

A prefeitura de São Paulo lançou nesta semana o programa Empreenda Fácil, que pretende reduzir de 100 dias para até uma semana o prazo de abertura, licenciamento e também de fechamento de empresas. No novo modelo, os órgãos municipais, estaduais e federais, que são parceiros na iniciativa, passam a confiar nas declarações do empreendedor, fazendo com que as atividades tenham as autorizações necessárias em um curto prazo. O processo começa a valer em 24 de abril.O objetivo da ação é facilitar a criação de novos empreendimentos na cidade, diminuindo a burocracia. Segundo a prefeitura, o processo será realizado, em maior parte, pela internet, sem necessidade de deslocamento do empresário a diferentes órgãos públicos.“Estamos caminhando rapidamente para aquilo que é viável de imediato. A redução para um prazo inicial de cinco dias e depois de dois dias úteis para constituição de uma microempresa na cidade de São Paulo. É um padrão acima do internacional, mas um compromisso que estamos assumindo a partir de agora”, disse o prefeito João Doria durante cerimônia de assinatura do projeto, que tem a parceria dos governos estadual e federal.A capital paulista registra, por dia, a abertura de cerca de 250 empresas. De acordo com a SP Negócios, 80% das atividades econômicas da cidade são executadas por empresas de baixo risco, que serão as beneficiadas pelo novo sistema na primeira fase de implementação.De acordo com a prefeitura, são considerados empreendimentos de baixo riscos aqueles localizados em edificações com área construída inferior a 1.500 m² ou instalados em área de até 500 m², independentemente do porte da edificação, desde que não demandem licenciamentos específicos, como o ambiental.Em uma segunda fase, serão desenvolvidas soluções eletrônicas para reduzir os prazos para a abertura de empresas de alto risco, pedidos de licenciamento de empresas já existentes e o fechamento dos estabelecimentos.“Essa modernização confere à cidade visibilidade internacional, já que estima-se que a entrada de São Paulo permitirá ao Brasil melhorar sua classificação no ranking que avalia mercados favoráveis para negócios e investimentos, o Doing Business”, disse o prefeito. O Doing Business, uma das principais publicações do Banco Mundial, analisa a cada ano as leis e regulações que facilitam ou dificultam as atividades das empresas em cada economia. O documento categoriza o Brasil na 175ª posição, entre 190 países pesquisados.O vice-governador do estado de São Paulo, Márcio França, que esteve na cerimônia, falou da importância do projeto na cidade. “Quando você pensa em abrir uma empresa, as pessoas já torcem o nariz dizendo que você vai perder 100 dias só na abertura por conta das autorizações. A proposta é fazer em um prazo muito menor. Hoje mais de 150 cidades do estado já fazem a abertura de empresas em 48 horas e era inadmissível que a capital de São Paulo, que é uma referência mundial e uma cidade modelo, continuasse com esse modelo tão atrasado”.Na esfera federal participam do projeto instituições como a Receita Federal, a Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), além do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).Receita FederalO secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, participou do evento e avaliou que a medida integrada entre prefeitura, estado e governo federal, “é importantíssima para o ambiente de negócios, é isso que vai reduzir custos, é isso que motiva as empresas virem investir aqui no Brasil”.Questionado sobre o eSocial e reclamações de trabalhadores que não estão conseguindo dar entrada no INSS por falta de comunicação entre os sistemas da Receita Federal e da Previdência, ele disse que a solução está próxima, apesar de ressaltar que essa é uma atribuição do INSS. “A matéria não é nossa, mas é do governo [federal], a gente tem que se preocupar, sem dúvida. Mas a presidência do INSS está a par e está atuando junto ao órgão de processamento de dados para isso”, disse. Rachi disse que não teria uma data para a solução do caso, já que a informação não é gerida pela Receita Federal, mas pelo próprio INSS.Ele acrescentou que a agenda do eSocial é importante, na medida em que elimina obrigações e burocracia, e disse que pretende ampliá-lo. “O sistema agora está bem amigável em relação ao empregador doméstico e nós vamos ampliá-lo para mais empresas. Uma vez ampliando para as demais empresas, você vai poder eliminar obrigações em relação à matéria trabalhista, matéria tributária e previdenciária”.Sobre a expectativa de arrecadação pelo governo federal, após um ano de crise, ele disse ser “positiva”. “Nós tivemos um bom resultado de arrecadação agora no primeiro mês do ano. A expectativa é positiva, a economia começa a reagir e o próprio ministro da Fazenda já sinalizou que uma evolução. Então nós estamos confiantes no resultado, na reativação, na retomada da economia em relação ao ambiente que nós estamos vivendo”, disse Rachid.Fonte: Empreendedor

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