“A INDÚSTRIA DE CARROS VAI SE TRANSFORMAR NUMA INDÚSTRIA DE SOFTWARE”
Acelere sua empresa
Com diversos dispositivos disponíveis no mercado, é preciso fazer a escolha certa na hora de renovar a sua empresa e impulsionar o crescimento dos negócios
Ela trocou a carreira de concursada para fazer tortas e fatura R$ 3,5 mi
Não queria crescer, mas virou franquia em 2016
Apesar de já ter muitos anos de mercado, o negócio só virou franquia no ano passado. A empresária, que durante muitos anos administrou sozinha as duas lojas próprias, diz que era resistente à expansão porque era muito centralizadora e não dava conta de ter uma rede."Eu cheguei a ter quatro lojas próprias, mas era muita coisa para cuidar sozinha, acabei me perdendo e fechando duas. Depois de fazer um curso de gestão empresarial, voltei a pensar em crescimento e virei sócia do amigo Alexandre Thibes, que me ajudou a estruturar o projeto de franquias", afirma.Confira abaixo os dados da franquia, fornecidos pela empresa:- Investimento inicial: a partir de R$ 350 mil
- Faturamento médio mensal: R$ 105 mil
- Lucro médio mensal: 10% a 15% (R$ 10,5 mil a R$ 15,7 mil)
- Retorno do investimento entre 24 e 30 meses
Desafio da rede é crescer com produto fresco
Para a consultora especializada em franquias Ana Vecchi, da Vecchi Ancona, o negócio não é inovador, mas se mostra atualizado com a tendência de alimentação saudável."O fato de não ser inovador não é problema, pois são conceitos de negócio e de produto já testados e aprovados pelos consumidores. Com um cardápio diversificado, a marca acerta ao oferecer opções para quem tem restrições alimentares."Porém, o fato de trabalhar com receitas sem conservantes pode ser um desafio para a expansão. "É necessário pensar na logística de distribuição à medida em que aumenta a distância das lojas, pois há normas sanitárias que precisam ser cumpridas", afirma.Onde encontrar:
Torteria Haguanaboka: www.torteria.com.brFonte UOLEste negócio quer que você ganhe dinheiro dando jantares em casa
O Dinneer é uma startup criada por brasileiros e inspirada no modelo do Airbnb. Hoje, o negócio já está presente em mais de 40 países
Ideia de negócio
Estevam empreende há nove anos no mundo da internet. A ideia de negócio da Dinneer surgiu ao observar duas tendências paralelas.Primeiro, a ascensão do Airbnb e, consequentemente, da abertura em receber pessoas até então desconhecidas em casa. “Ele é até hoje uma inspiração para a gente, por ser uma grande plataforma e gerar uma experiência, e não apenas oferecer um serviço”, explica o empreendedor.A segunda tendência observada foi o fato de várias pessoas gostarem de postar seus hábitos culinários no Instagram e, com isso, receberem diversos comentários positivos. “Vi que havia um produto sendo postado e desejado por muitos, mas que mesmo assim não era vendido. Vi que também poderia fazer uma plataforma quer conectasse as pessoas e suas residências, mas especificamente para refeições.”Internacionalmente, o Dineer tem uma proposta similar a plataformas como EatWith e MealSharing, por exemplo.Estevam se juntou ao também empreendedor Raphael Jara e eles colocaram a mão na massa na própria mesa de jantar de Estevam. Em dois dias, fizeram o produto mínimo viável (MVP) do negócio: investiram 30 reais para comprar um domínio, e nele programaram cinco anúncios de jantares feitos em casa.“Logo vimos nossa primeira reserva, em São Paulo. A partir daí, fomos crescendo”, conta Estevam.Como funciona?
A Dinneer é, basicamente, uma plataforma para conectar e intermediar o pagamento entre quem paga por um jantar e quem o oferece.O visitante entra no site e escolhe uma das refeições oferecidas, após olhar dados como preço cobrado, menu, número de visitantes que o jantar atende e local.Todo anfitrião deve seguir um padrão de atendimento e qualidade – por exemplo, é obrigatório oferecer entrada, prato principal, sobremesa e bebidas para todos os visitantes. Alguns pratos oferecidos são Coxinha de Jaca Vegana, Lasgana al Ragù e Moqueca Capixaba, por exemplo. O ticket médio é de 127 reais.Para financiar toda a operação do negócio, incluindo o processamento de pagamentos e o acompanhamento do processo de visita, a Dinneer cobra uma taxa de 10% tanto sobre o anunciante da refeição quanto sobre o comprador.Ou seja: supondo um jantar anunciado por 100 reais, o visitante irá pagar 110 reais para a Dinneer (10% de taxa de serviço, evidenciada ao confirmar o pagamento), enquanto o anfitrião irá receber 90 reais um dia após a realizar do encontro (10% do valor do jantar vai para a startup). Esse é o mesmo modelo de cobrança visto em startups como o Airbnb, diz Estevam.Mudança de planos e expansão
Uma estratégia tomada há apenas seis meses foi fundamental para que a startup desse o salto de crescimento: focar em brasileiros que vivem no exterior como anfitriões. Segundo Estevam, essa é uma fatia populacional que compreende cerca de quatro milhões de pessoas.Antes desse foco, havia usuários de sete países diferentes participando da Dinneer. Hoje, a plataforma reúne 42 países, com mais de três mil anfitriões – 90% deles são brasileiros. Até o fim de 2017, a Dinneer pretende chegar a 10 mil anfitriões.Da mesma forma, o negócio também pretende crescer o número de jantares: em 2016, quatro mil refeições foram realizadas por meio da plataforma. A meta é chegar a 20 mil refeições no acumulado de 2017.“O plano agora é aplicar essa mesma estratégia com outros países, expandindo por nacionalidades de nichos. Focaremos em argentinos, espanhóis e japoneses que saíram dos seus respectivos países”, diz Estevam. “Nosso objetivo final é claro: queremos criar o maior restaurante do mundo, sem ter um restaurante sequer.”Reconhecimentos
Em setembro de 2016, a Dinneer foi selecionada para um programa de aceleração em Vancouver, no Canadá. No programa Leap International, da aceleradora Launch Academy, os empreendedores passaram três meses pensando em como lançar a Dinneer de forma global.“Vancouver é um centro de empreendedores de vários países, e isso abriu nossos olhos para o mundo. Conseguimos entender o mercado de expatriados de forma mais rápida com a aceleração”, conta Estevam.No final desse mesmo ano, a Dinneer recebeu um investimento do fundo Bossa Nova Investimentos, de valor não divulgado. O Bossa Nova investiu ao todo 10 milhões de reais em 2016, e já aportou em startups como 33e34 e HotelQuando.Por fim, a startup anunciou recentemente seu segundo investimento: um aporte feito pelo fundo americano Eldar Investments e pelo português ECS Capital Partners, também com valor não divulgado.Fonte: ExameFundador do Orkut quer que rede social una as pessoas novamente
Orkut Büyükkökten acredita que usar o Facebook e outras redes se tornou uma experiência solitária
Êxodo para o Facebook
A migração dos usuários do Orkut para o Facebook foi em massa entre 2011 e 2014. Enquanto o Orkut caía, o Facebook se fortalecia em países como Brasil e Índia, os mais populares para o site de relacionamentos.“Com as redes, precisamos ficar atualizados com a tecnologia, acompanhar gerações, tendências e comunidades. O Orkut era do tempo em que todos estavam nos PCs”, declarou Orkut.“O Hello é a nova geração do Orkut”.Fonte: ExameEles já deram cupons de desconto grátis para 2 milhões de pessoas
Acelerada pelo Google, a Cuponeria distribui cupons de desconto até do McDonald´s e do Espaço Itaú de Cinema
Experiência do usuário
Como uma ideia simples deu tão certo? Desde o início, em 2011, a Cuponeria foca na experiência do usuário. “Queremos que as pessoas morram de amor pela Cuponeria e recebam o cupom como um presente”, conta Nara.Para isso, o dinheiro do consumidor não passa pela Cuponeria. A empresa apenas anuncia o cupom de desconto, que o usuário usa de graça, mostrando no celular no momento da compra, quando quiser.A startup também focou em desenvolver um aplicativo intuitivo para os usuários. “Queríamos um app incrível, mas entendemos que era mais importante um app simples”, conta Nara.Para as empresas anunciantes, a Cuponeria promete aumentar as vendas para o público jovem. Também oferece o sistema para registrar as vendas com cupons e medir seus resultados.A startup ganha dinheiro cobrando menos de um real por cupom, mas vende, em média, um milhão de cupons por mês. A empresa pretende faturar 6 milhões de reais este ano.Aceleração
A Cuponeria só deixou de ser um negócio apenas de Copacabana porque, em 2015, foi selecionada por um programa de aceleração de startups do governo federal, chamado Start-Up Brasil, em parceria com a aceleradora Ace.“Conseguimos porque tínhamos poder para convencer e uma ideia clara de onde queríamos chegar”, diz Nara. Lá, aprenderam sobre tudo: estratégia do negócio, usabilidade do app, contabilidade e marketing.Depois, a Cuponeria também foi selecionada para participar do Launchpad Accelerator, um programa de aceleração de startups do Google com duração de seis meses, que conta até com um intensivo de duas semanas no Vale do Silício. Hoje, a startup é residente do Campus, espaço do Google em São Paulo para empreendedores.“Até então, achávamos que aceleração era blá blá blá, mas foi muito importante ter alguém que acreditasse na empresa”, conta Nara.Fonte: ExameEmpreendedor aposta em receitas de vó para montar cafeteria
Nova sede da Apple na Califórnia será inaugurada em abril
O novo campus da Apple, apelidado de "Apple Park", será inaugurado em abril, informou a fabricante do iPhone nesta quarta-feira (22).
Embora a primeira leva de funcionários começará a se mudar para a nova sede em Cupertino, Califórnia, na primavera do Hemisfério Norte, levará cerca de seis meses até que todos os 12 mil trabalhadores façam a transição, disse a Apple.
A Apple também disse que dará o nome do cofundador da empresa Steve Jobs ao teatro para mil lugares da nova sede futurista. Jobs ajudou a projetar o campus de 708 mil metros quadrados antes de sua morte em 2011.
"Steve investiu muito de sua energia criando e apoiando ambientes vitais e criativos", disse Jony Ive, diretor de design da Apple, em um comunicado. "Nós nos dedicamos ao projeto, à engenharia e à construção do nosso novo campus com o mesmo entusiasmo e princípios de design que caracterizam nossos produtos".
A Apple dedicou grande atenção a todos os aspectos do campus, incluindo o prédio principal de mais de 260 mil metros quadrados, examinando em detalhes até mesmo áreas escondidas como fiação elétrica e canos, informou a Reuters no início deste mês.
Os altos padrões da Apple contribuíram para atrasos no projeto, disseram ex-administradores da construção. Uma maçaneta de porta, por exemplo, levou pelo menos um ano e meio para ser projetada, de acordo com um ex-gerente de construção. A Apple revelou seus planos para a nova sede em 2011.
Fonte: G1
Governo anuncia R$ 8,2 bilhões de crédito para pequenas e microempresas
Crédito estará disponível a partir de março; programa também prevê R$ 200 milhões em investimentos para a desburocratização de sistemas informatizados.
O governo federal anunciou nesta quarta-feira (18) a liberação de R$ 8,2 bilhões em financiamentos para pequenas e microempresas para os próximos dois anos a partir de março. O dinheiro estará disponível em empréstimos do Banco do Brasil e do BNDES.
O programa, chamado de "Empreender Mais Simples: Menos Burocracia, Mais Crédito", também prevê o investimento de R$ 200 milhões na melhoria de dez sistemas informatizados para auxiliar na desburocratização e gestão de empresas. Os primeiros módulos modernizados serão lançados em fevereiro, segundo o Sebrae, um dos responsáveis pelo programa.
As medidas são promovidas pelo Sebrae e Banco do Brasil, além do próprio governo federal. Elas visam reduzir a burocracia enfrentada por empreendedores e orientá-los na busca de verbas para expandir o negócio.
Dos R$ 8,2 bilhões disponibilizados, em torno de R$ 7 bilhões sairão do BNDES, numa modalidade em que as pequenas e microempresas poderão ter um prazo de pagamento de até 60 meses, carência de até 12 meses e encargos totais a partir de 1,63% ao mês.
O R$ 1,2 bilhão restante sairá de uma linha de empréstimo do Banco do Brasil, que conta com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Por meio dessa última modalidade de empréstimo, o interessado poderá realizar o financiamento com contratação simplificada, prazo de até 48 meses para o pagamento, isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e taxas de juros a partir de 1,56% ao mês. A carência será de até 12 meses para a quitação da primeira parcela do valor principal.
Em contrapartida, o empreendedor deve garantir os empregos gerados e a renda até um ano após depois da contratação do crédito. Se o negócio contar com mais de dez empregados, o dono terá de contratar um jovem aprendiz em até seis meses após o empréstimo.
Em fevereiro, nove cidades terão agentes especializados do Sebrae para prestar consultorias às empresas que buscarem os empréstimos: Campinas, Ribeirão Preto, Vitória, Manaus, Cuiabá, Sinop, Natal, Mossoró e Curitiba. Depois, a partir de março, a expectativa é que o convênio esteja operando plenamente, com 500 agentes em todo o país.
Modernização de sistemas
Um dos sistemas a serem modernizados, informou o presidente do Sebrae, Afif Domingis, é o e-Social. Os empreendedores poderão usar a ferramentar para atualizar de uma só vez as obrigações trabalhistas e previdenciárias.
Com a mudança, 13 obrigações acessórias serão descartadas e o comerciante poderá incluir o recolhimento das contribuições ao INSS dos empregados e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) na guia do Simples Nacional.
Confira todos os sistemas que serão modernizados, segundo o Sebrae:
- Implantação do sistema Redesimples - Documentos fiscais eletrônicos das micro e pequenas empresas - e-Social - Processo de restituição automatizada do Simples Nacional - Pedido eletrônico de isenção de IPI e IOF - Pedido simplificado de restituição e compensação - Repositório nacional de dados do Simples Nacional - Aprimoramento do Portal do Empreendedor e Conta Corrente (fiscal) do MEI - Sistema de pagamento do Simples Nacional por modalidades eletrônicas - Sistema de parcelamento do Simples Nacional
Micro e pequenas empresas no Brasil
De acordo com dados do Sebrae, as pequenas e microempresas somam 11,5 milhões de negócios no país, o que representa 98,5% de todas as empresas brasileiras. Ao todo, elas são responsáveis por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) e por 41% da massa salarial. Ao todo, metade dos pequenos negócios estão na região Sudeste.
Segundo o Sebrae, apesar do crescimento de pequenas e microempresas no país, 83% dos donos desses empreendimentos não procuraram crédito no ano passado. Já 19% dos que procuraram um banco para um empréstimo em algum momento tiveram o pedido negado. Estudo da entidade também indica que a inadimplência aumentou de 3,4% em 2012 para 8% em 2016.
Fonte: G1