NATURA PARTE PARA A BRIGA EM PERFUMES

Trata-se de uma estratégia da empresa para desafiar a rival O Boticário, líder do mercado brasileiro de perfumaria

Loja Natura (Foto: Divulgação)
Natura vai colocar no ar nesta terça-feira, 7, uma campanha dedicada à sua linha de perfumaria. A decisão, segundo a vice-presidente de marketing e inovação da companhia, Andréa Álvares, vem depois de a empresa detectar que os atributos de sustentabilidade e brasilidade da marca estão bem trabalhados em linhas como cremes e hidratantes, mas não estão solidificados nas fragrâncias. Apesar de fazer periodicamente propaganda para rótulos específicos, a companhia não vinha fazendo movimentos institucionais para o segmento.Trata-se de uma estratégia da empresa para desafiar a rival O Boticário, líder do mercado brasileiro de perfumaria. Em 2015, o setor movimentou R$ 21,7 bilhões, o suficiente para garantir a vice-liderança global, atrás dos Estados Unidos, de acordo com a consultoria Euromonitor. O investimento em marketing chega em boa hora: os dados mostram que O Boticário vem ampliando a dianteira frente aos números dois e três do mercado, Natura e Avon (veja quadro ao lado).Conforme a Euromonitor, das cinco marcas de perfumes mais vendidas no Brasil, a segunda e a quarta colocadas as linhas Ekos e Humor pertencem à Natura. As outras são fabricadas pelo Grupo Boticário: Malbec (1.º lugar), Quasar (3.º) e Capricho (5.º). A aposta que a Natura está fazendo no segmento de perfumes a nova campanha criada pela agência DPZ&T será exibida em intervalo exclusivo de 1 minuto durante a novela das 21h, A Lei do Amor justifica-se pelo preço do produto. No site da empresa, um hidratante da Ekos custa R$ 52,90, enquanto a colônia da marca sai por R$ 89,90. "É um posicionamento que faz sentido para a empresa e também para a consultora, pois o produto tem um valor agregado maior", explica a executiva.Diferenciais A empresa quer mostrar que os perfumes da Natura têm "DNA" nacional, com o uso de óleos essenciais extraídos de forma sustentável da flora brasileira o que, para Andréa, é um diferencial importante perante a concorrência. Por isso, a campanha terá a missão de apresentar a Natura como a "casa da perfumaria do Brasil".Fonte: PEGN

Setor de TI cresce na crise e gera mais empregos

O setor de Tecnologia da Informação (TI) vem crescendo e gerando mais empregos mesmo na crise

 Enquanto muitos setores cortaram vagas e reduziram operações, a área de Tecnologia da Informação conseguiu aumentar as contratações em 2016. O setor fechou o ano passado com saldo positivo de 1,2 mil empregos, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Um dos principais polos do setor no País, o Paraná conta com um parque de 7,8 mil empresas e seis Arranjos Produtivos Locais (APLS), localizados nas regiões de Curitiba, Londrina, Maringá, Campos Gerais, Sudoeste e Oeste. O setor emprega cerca de 18 mil pessoas.Um dos motivos para explicar o resultado está, justamente, na crise. “A recessão tem obrigado as empresas a buscar formas de reduzir custos, aumentar eficiência e racionalizar processos, o que impulsiona os negócios das empresas de TI”, diz o presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia de Informação (Assespro) no Paraná, Adriano Krzyuy.Do saldo de vagas gerado no ano passado, Curitiba respondeu por 735 novos empregos, seguida por Londrina, com 164, Maringá (112), Pato Branco (78) e Apucarana (44). Entre as atividades de destaque no ano passado estiveram as de consultoria em Tecnologia da Informação e desenvolvimento de e licenciamento de programas de computador. “O setor de TI apresenta uma resiliência maior à crise, já que a modernização é algo inevitável. As empresas precisam também reduzir custos e aumentar a produtividade, o que vem gerando demanda para esse tipo de atividade”, diz.INOVAÇÃO – De acordo com Krzyuy, a velocidade de inovação do mercado de TI gera demanda por profissionais qualificados, ampliando as contratações com salários maiores também. O salário médio na área de TI no Paraná é de R$ 3.348,11, 37,3% maior que a média do Estado (R$ 2.438,35), de acordo com dados do Ministério do Trabalho.APOIO – De acordo com o coordenador de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Evandro Razzoto, o Paraná vem criando um ambiente propício para o desenvolvimento do setor, com a criação, no ano passado, de uma política de governança para a área.O objetivo é elaborar um plano de longo prazo, com a participação do governo estadual, empresas, instituições de apoio e universidades. “Há muito potencial para TI no Estado. O nosso foco é fazer do Paraná referência no setor”, afirma.“O plano é transformar o Paraná no próximo polo de TI da América Latina até 2035. Até lá esperamos que o setor tenha uma participação significativa no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado”, diz o presidente da Assespro.Atualmente as universidades estaduais mantêm núcleos de inovação e incubadoras que hospedam empresas novas. Na Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica (Intuel) da Universidade de Londrina, 60% das 13 empresas incubadas atualmente são da área de TI. São empresas desenvolvendo projetos para setores como agronegócio, varejo e gestão, de acordo com a Tatiana Fiuza, gerente da Intuel. Nesse ecossistema, em que há cooperação mútua, as empresas têm apoio nas áreas de planejamento, gestão, marketing e técnica e financeira.“Há uma tendência forte de surgimento de empresas de TI voltada para a chamada internet das coisas (em que objetos usados no dia a dia podem se comunicar com a internet) e planejamento de dados, como Big Datas. Existe um grande potencial de desenvolvimento de novas companhias nesses segmentos”, diz.Outro projeto da Intuel, em parceria com a Telefônica e o Sebrae, atua na pré-aceleração de empresas. Hoje são quatro empresas nesse estágio, com atuação nas áreas educacional, de realidade virtual, marketing digital e futebol. O objetivo para 2017 é lançar um edital para apoiar mais dez empresas nesse formato.Fonte: Empreendedor

CORREIOS CELULAR ENTRA EM OPERAÇÃO E AGÊNCIAS COMEÇAM A VENDER CHIP PRÉ-PAGO

Por enquanto, linhas só estão a venda em São Paulo; até fim do ano chegam em outras cidades do estado

Correios Celular (Foto: Reprodução/Blog dos Correios)
Os Correios começam a vender nesta segunda-feira chips de celular pré-pago de sua operadora própria, a Correios Celular. O novo serviço da estatal conta com a parceria da EUTV, prestadora de Serviço Móvel Pessoal (SMP), responsável pela infraestrutura de telecomunicações, que usa a rede da TIM e sistemas próprios para disponibilizar o sinal.Por enquanto, só 12 agências de São Paulo venderão os chips. A unidade custará R$ 10 e as recargas mensais serão de R$ 30. As próximas cidades que venderão as linhas são Brasília e Belo Horizonte. Até o fim do ano a venda chegará a 3,6 mil municípios. O objetivo é ter 500 mil chips ativos até dezembro e 8 milhões em cinco anos.— É uma forma de diversificação de receitas — disse Guilherme Campos, presidente dos Correios, durante o lançamento do serviço em São Paulo, admitindo que a nova “receita não deve ser suficiente para suprir o déficit bilionário” da empresa estatal.Pelas estimativas do executivo, neste ano a Correios Celular deve contribuir com R$ 14 milhões de faturamento. Para 2018 esse número deve saltar para R$ 60 milhões. Em cinco anos a estimativa é chegar a, no mínimo, R$ 300 milhões.Ion Moreira, presidente da EUTV, salientou diversas vezes que o produto desenhado pela sua empresa para os Correios foi feito para as “camadas mais baixas de renda, mas também para os jovens que querem economizar”. Inicialmente só serão disponibilizadas recargas de R$ 30, mas segundo ele, o objetivo é flexibilizar os valores ao longo do tempo.— É um serviço de país em desenvolvimento com preço de país em desenvolvimento — afirmou.A recarga de R$ 30 possibilita ao usuário 100 minutos de ligações de voz para qualquer celular, fixo ou DDD, ou 100 SMS; 30 dias de internet móvel em 3G OU 4G, dependendo da disponibilidade da região; e uso de mensagens de texto e de voz pelo WhatsApp sem descontar da franquia da internet.— Nossa parceria com os Correios vai promover a efetiva universalização dos serviços móveis no país — garantiu Moreira.Fonte: PEGN

VAGAS DE EMPREGO PARA PESSOAS COM MAIS DE 50 ANOS

Mórris Litvak se inspirou em sua avó, que trabalhou até os 80 anos de idade, para criar a Maturi Jobs

Mórris Litvak, fundador da Maturi Jobs, plataforma de emprego para pessoas mais velhas (Foto: Divulgação)
Brasil vive um momento difícil para certa faixa da população. Com a crise, muitas pessoas na faixa dos 50 e 60 anos perderam seus empregos e agora se encontram em uma situação muito delicada: não conseguem se recolocar no mercado e ainda não podem se aposentar.Foi pensando nisso que o empreendedor Mórris Litvak teve a ideia de lançar uma plataforma de empregos para pessoas mais velhas, conectando empresas interessadas neste tipo de mão de obra a quem não quer – e nem pode – parar de trabalhar.A ideia de tirar a Maturi Jobs do papel surgiu por um motivo pessoal: Mórris viu sua avó ser obrigada a se retirar do mercado de trabalho aos 80 anos após um acidente. “Ela adoeceu rapidamente depois que teve que parar de trabalhar. Eu vivi tudo isso de muito perto e ela se tornou minha grande inspiração”, diz o empreendedor.Além de Dona Keila, outra motivação de Mórris foi sua experiência como voluntário em uma casa de repouso. “Vi que muitas pessoas param cedo de exercer atividades importantes. Comecei a pensar em algo que pudesse mudar isso”, afirma.O desenvolvimento da plataforma calhou ainda mais quando a crise econômica no Brasil começou a desempregar parte da população mais velha no Brasil. “Com o aumento das demissões e a reforma da Previdência em pauta, era necessário tirar o projeto do papel.”
Maturi Jobs conecta empresas interessadas a funcionários mais velhos (Foto: Divulgação)
A Maturi Jobs, que entrou no ar no início de 2016, permite que empresas publiquem vagas específicas para o público mais velho, com mais de 50 anos. A partir daí, os usuários da plataforma podem se candidatar às vagas de maneira gratuita. Os processos são realizados pelas contratantes.Para o empreendedor, a empresa que contrata funcionários mais experientes pode ganhar de diversas maneiras. “É um público que vai crescer como consumidor e, se quer vender para eles, precisa ter dentro da casa. Outro ponto positivo é que as pessoas mais velhas costumam ser mais fiéis ao negócio”, diz.A Maturi Jobs hoje funciona com um modelo que cobra das companhias e não dos candidatos. “O que está sendo um desafio neste período de crise. Estamos trabalhando e pensando em novos modelos”, diz o fundador da startup.Em um ano, a plataforma já publicou vagas de 300 empresas para mais de dez mil pessoas cadastradas. A maioria delas está relacionada aos setores de vendas, atendimento ao cliente e funções administrativas. Mórris estima que ao menos 100 pessoas foram recolocadas no mercado de trabalho por conta da Maturi Jobs. A startup faturou R$ 7 mil em fevereiro.Fonte: PEGN

Setor de franquias promete bons resultados para 2017

Modelo é um dos investimentos mais seguros para novos empreendedores

 Associação Brasileira de Franchising (ABF) divulgou dados que mostram o crescimento no setor de franquias em 2016. Apesar de ter sido o pior ano para o setor, ainda houve um crescimento de 8% no faturamento e alta de 3,1% no número de unidades franqueadas, alcançando a marca de 142 mil pontos de vendas no Brasil.
Uma parte desse resultado é justificada pelo cenário econômico em que o país vive e o grande número de demissões, já que muitos dos novos empreendedores ainda estão inseguros e procuram algo estável para investir a rescisão. Além disso, os resultados mostram que as pessoas procuram as redes que já estão consolidadas no mercado.O Guia de Franquias, site especializado no setor, prevê que o cenário para futuros empresários será favorável e a taxa de crescimento será maior neste ano. Apesar de a crise econômica ter influenciado no crescimento das franquias em 2016, o país já superou os piores momentos da recessão.Para Thiago Alves de Lima, responsável pelo processo de expansão de franquias do Kumon. “o rendimento que o fundo de garantia proporciona é bem baixo em relação ao retorno de investimento de uma franquia do Kumon. Somos procurados com frequência por investidores que querem aplicar o valor recebido pelo FGTS em uma franquia do Kumon”. Para 2017, a previsão é aumentar o número de franquias abertas em relação ao último ano.Por conta da segurança que a franquia inspira aos novos investidores, espera-se que o setor seja um dos maiores beneficiados neste ano e, por isso, é importante estar atento às tendências de mercado. Segundo o Guia de Franquias, os modelos que necessitam de um investimento menor serão os que mais crescerão.Fonte: Empreendedor

APÓS ACIDENTE, FAMÍLIA INVESTE EM FABRICAÇÃO DE TRICICLOS E FAZ SUCESSO NO PAÍS

A Dream Bike vende triciclos adaptados para pessoas com deficiência e aposta em food-trikes

Sérgio Ribeiro, fundador da Dream Bikes, empresa que fabrica veículos customizados (Foto: Divulgação)
Muitos empreendedores investem em bicicletas ou triciclos para vender seus produtos. No entanto, isso não era uma prática comum há 24 anos, quando surgiu a Dream Bike. A empresa é especialista em fabricação de triciclos e comercializa para o Brasil inteiro.Antes da Dream Bike, o fundador Sérgio Ribeiro, 66 anos, trabalhava no ramo de compra e venda de carros. Sua vida mudou quando sofreu um acidente. Depois de quebrar as duas pernas e passar dois anos imobilizado, Sérgio viu sua loja falir e precisou procurar uma nova fonte de renda para a família.Foi em 1993 que ele teve a ideia de criar uma bicicletaria – uma loja que vendesse e realizasse pequenos consertos nos veículos de duas rodas. Segundo Patrícia Ribeiro, sua filha, a busca do pai por um novo negócio foi a maneira encontrada para reunir toda a família depois do acidente. “Estávamos em nossa casa de praia e ele estava consertando bicicletas. Percebeu que poderia ser um bom mercado, alugou um ponto na Vila Mariana [bairro de São Paulo] e abriu a loja”, explica.Depois do acidente, Sérgio contraiu poliomielite na perna esquerda e, desde então, tem tido grande dificuldade de mobilidade. Pensando em si mesmo e em outras pessoas que não conseguem andar de bicicleta, o empresário começou a criar rodinhas para o veículo. No entanto, depois de muita análise, criou o Kit Triciclo com a ajuda de seu filho mais velho André e o mais novo Marcelo. O produto consiste em um item adaptável que transforma qualquer bicicleta normal em triciclo.No início, era apenas para uso pessoal, mas Sérgio viu o potencial do produto e o pendurou na porta da loja. Após a medida, começaram a surgir consumidores interessados em comprar os produtos. A partir daí a Dream Bike iniciou o processo de fabricação e venda dos triciclos. “Encontramos um público que precisava desse meio de transporte e investimos nisso”, conta Patrícia.Aproximadamente há 10 anos, a ideia do Kit Triciclo foi patenteada e a marca hoje atende grandes clientes como Pão de Açúcar, Kibon, Correios e Nestlé. Atualmente, a empresa possui diferentes tipos de triciclos como os adaptáveis para pessoas com deficiência e os food-trikes (triciclos especializados para micronegócios). A Dream Bike está expondo seus produtos na Feira do Empreendedor em São Paulo.De acordo com Patrícia, há quatro ano, a empresa percebeu o potencial dos food bikes e resolveu investir nos food trikes, triciclos utilizados como pontos de venda para o varejo, que, nada mais são, do que um triciclo que leva uma grande estrutura para o empreendedor vender o que deseja. “Dá para usar em diferentes mercados, desde doces e salgados até a venda de roupas”, conta.A história de superação de Sérgio fez com que ele apostasse em triciclos adaptáveis . “Desde o primeiro Kit Triciclo, a pessoa com deficiência já podia usar, mas com o passar dos anos, criamos adaptações especiais em guidões e assentos”, diz Patrícia. Esse trabalho social fez com que o empresário fosse muito reconhecido em todo o país. “Meu pai já recebeu o diploma da Federação Mundial da Paz e ainda carregou a Tocha Paralímpica”, orgulha-se.Hoje, a companhia possui 35 funcionários e vende aproximadamente 2 mil triciclos por ano. Os valores de cada unidade vão desde R$ 300 para o Kit Triciclo até R$ 5 mil para food-trikes personalizados com design retrô.A sede da Dream Bike fica no bairro do Cambuci em São Paulo (SP) e, além de comercializar seus produtos com revendedores, a empresa realiza projetos especiais com grandes marcas e também vende diretamente para o consumidor final em qualquer lugar do Brasil.Fonte: PEGN

Na contramão da crise, pequenos negócios esperam resultados positivos em 2017

Mesmo com as quedas nas finanças registradas em 2016, micro e pequenas empresas mineiras estão com expectativas favoráveis para este ano

 No ano passado, os empresários das micro e pequenas empresas mineiras sentiram no bolso os reflexos da crise. Mais da metade dos pequenos negócios registraram queda no faturamento e, consequentemente, na margem de lucro. Apesar da desconfiança, em 2017, grande parte dos empresários estão otimistas e preveem estabilidade no quadro de funcionários e na manutenção dos preços dos produtos e serviços. Isso é o que aponta a pesquisa “Avalição de 2016 e perspectivas de 2017 das MPE mineiras”, realizada pelo Sebrae Minas com 1.814 empresários de todo o estado nos setores de comércio, serviços e indústria.
De acordo com o estudo, a expectativa de 68,7% dos entrevistados é que permaneça o número de empregos nas empresas. Essa estabilidade também está prevista nos preços médios dos produtos e serviços oferecidos pelos negócios (59,5% dos entrevistados). Já em relação aos custos, 68,6% acredita que haverá um aumento em relação a 2016.“O otimismo dos empresários das micro e pequenas empresas esboça uma possível retomada do crescimento. Temos que olhar com atenção essas expectativas, pois os pequenos negócios têm papel fundamental na economia do país. Em Minas Gerais, eles são responsáveis por 59% da força de trabalho e representam 48% dos salários pagos no estado, o que equivale a cerca de R$ 2,6 bilhões na economia”, justifica o Superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha.O otimismo dos entrevistados foi verificado principalmente em relação ao crescimento do faturamento (66,6%). Os empresários do setor de serviços são os que mais confiam em um melhor resultado para este ano.Assim, mais da metade dos pequenos negócios ainda esperam resultados positivos em relação à margem de lucro (53,5%), à ampliação da carteira de clientes (69,1%) e ao aumento das vendas (66,7%).Além disso, acredita-se na expansão dos investimentos previsto para os próximos três anos (50%). Do total dos que pensam em investir, a maior parte destinaria recurso para a ampliação e reformas (51,8%) e para aquisição de máquinas e equipamentos (36,7%).Porém, quando questionados sobre as expectativas em relação à permanência da empresa no mercado, 48,3% dos empresários afirmaram estar receosos, inseguros ou muito inseguros. Os principais motivos para essa desconfiança estão atrelados à instabilidade econômica do país (57,4%) e à queda brusca do volume de vendas (12,9%).“Para quase a metade dos entrevistados, uma das maiores preocupações é com a conjuntura econômica deste ano, inclusive com a instabilidade financeira, as baixas expectativas em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e, principalmente, com a elevação da carga tributária – impostos que pesam bastante no fechamento das contas das micro e pequenas empresas”, complementa Rocha.BalançoAs micro e pequenas empresas mineiras sofrem os efeitos da crise de 2016. De acordo com a pesquisa, houve queda no faturamento (apontado por 54,6% dos entrevistados), na margem de lucro (54,6%), nas vendas (57,7%) e no quadro de funcionários (30,4%). Além disso, verificou-se aumento dos custos (68,2%) e do endividamento dos pequenos negócios (23,9%). “2016 foi um ano no qual as micro e pequenas empresas sentiram o aprofundamento da recessão econômica, a retração da produção e dos investimentos, além do aumento das taxas de desemprego”, justifica o Superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha.O balanço aponta que a indústria foi o setor mais impactado no ano passado. O estudo mostrou ainda que o segmento teve queda no número de clientes (60,5%), retração da margem de lucro (63,4%), diminuição das vendas (60,5%), redução no quadro de funcionários (35,8%) e aumento dos custos (72%).PerfilPor meio da pesquisa “Avalição de 2016 e perspectivas de 2017 das MPE mineiras”, também foi possível montar o perfil das micro e pequenas empresas mineiras. De acordo com o estudo, a maior parte delas são comandadas por homens (59,7%), brancos (42%), com idade entre 31 e 40 anos (29,9%), chefes de família (71,2% casados e 74,1% têm filhos) e com Ensino Médio completo (37,1%).A pesquisa demonstrou que 60,8% das empresas foram fundadas por sócios e 45,3% são do setor de comércio. Do total de empresas, 25,2% vendem para o governo (municipal, estadual ou federal), 21,8% para outros estados, 18,3% pela internet (site, Facebook, Instagram) e 2,2% exportam.Fonte: Empreendedor

Platafoma digital auxilia na busca de advogados de forma fácil e eficiente

Empresa suíça de tecnologia aposta no Brasil para lançamento mundial

A Tech Vanguard, empresa suíça de tecnologia, escolheu o Brasil para lançar a plataforma digital roundlaw, criada para auxiliar as pessoas a encontrar um advogado de forma simples e eficaz. Com o objetivo de se tornar uma referência mundial no setor jurídico, a roundlaw vai indicar profissionais com qualificações certificadas em todas as áreas do Direito. O Rio de Janeiro será a primeira cidade contemplada, mas os advogados interessados em participar da roundlaw em todo o país já podem acessar a ferramenta no link roundlaw.com para se inscrever.“Quem precisa de um advogado geralmente tem urgência e pouco tempo, devido a um problema ou por uma questão importante. Em uma busca na internet, é possível encontrar centenas de nomes, mas sem referências ou critérios. Por isso, a roundlaw vai escolher apenas cinco profissionais experientes em cada especialidade por cidade, facilitando a pesquisa”, explica Elizaveta Uvarova, CEO e fundadora da Tech Vanguard e da roundlaw.Para validar as referências de cada advogado indicado na plataforma, a roundlaw dispõe de um comitê formado por profissionais da Suíça e do Brasil que vai avaliar e certificar, de forma objetiva, as qualificações apresentadas. Assim, ao fazer uma pesquisa na plataforma, o cliente terá à disposição apenas profissionais certificados, com experiência e prática em uma área específica.Já para os advogados, participar da roundlaw é uma oportunidade de destacar seu nome em um mercado competitivo, pois dentre milhares de profissionais de uma cidade, apenas cinco farão parte da roundlaw em uma área específica. De acordo com Elizaveta, este é um investimento direcionado, que permite ao advogado fazer parte de um grupo seleto e exclusivo – mais eficiente do que destinar altas verbas a publicidade na internet, disputando espaço com todo o mercado em sites de busca.“A roundlaw é uma tecnologia disruptiva, que vai renovar o mercado jurídico do Brasil. A busca por um advogado, que antes era feita apenas através do boca a boca, agora terá uma plataforma confiável e exclusiva”, completa Elizaveta Uvarova.Fonte: Empreendedor

COMO GASTAR MENOS COM O PONTO COMERCIAL

A crise econômica possibilitou a negociação de aluguel e luvas com os proprietários dos imóveis

ponto-comercial-fachada (Foto: Pexels)
Acrise econômica trouxe ao menos um benefício para os empreendedores: a possibilidade de negociar os custos de ocupação com o dono do imóvel. No entanto, é preciso saber como e com quem dá para pleitear valores melhores. Uma parte dos proprietários de fato tem sido mais flexível. São donos de imóveis ou administradoras de shoppings que sentiram a crise e viram seus inquilinos fechar as portas. Essas pessoas estão mais abertas a negociar os valores para não deixar o ponto parado.Por outro lado, há também os proprietários de locais que não sofreram tanto ou que preferem manter os preços altos, mesmo que os imóveis fiquem vagos. É preciso analisar os imóveis e as regiões para entender em que medida será possível negociar um desconto. Se houver essa abertura, fique atento nos tópicos a seguir.Pontos de rua Os empreendedores que buscam pontos comerciais na rua podem economizar no aluguel, no valor do ponto em si e na carência de pagamento. “O desconto pode ser proporcional à reforma que a empresa irá fazer no local, ou seja, quanto o empreendedor irá agregar ao patrimônio. Por exemplo, uma melhoria na vitrine”, diz Ana Paula Tozzi, CEO da AGR Consultores.Polos comerciais Caso tenha interesse em montar uma loja em ruas especializadas, como aquelas que reúnem as lojas de móveis ou de vestidos de noiva, fique de olho no número de estabelecimentos fechados. “Se a quantidade de lojas diminui, a frequência e o fluxo de pessoas caem também. A chance de retorno é menor nessas situações”, afirma Ana Paula.Pontos de shopping Os aspectos a serem negociados com o shopping são as luvas (que podem ser abatidas) e o aluguel. Este pode ser reduzido ao seu valor mínimo por um tempo, e o aluguel variável (proporcional às vendas da loja) passa a ser cobrado depois de um número de meses. Quando for conversar com a administradora, leve informações para fundamentar o pedido de desconto, como um plano de negócios e uma projeção de vendas. “Passou a época em que a relação entre shopping e lojista não era transparente. O shopping pode ceder, mas vai exigir o retorno do aluguel que você deixou de pagar no começo”, diz Ana Paula.Foco no seu caso Não é porque o dono da loja vizinha conseguiu um valor melhor que você também o conquistará. “Shopping não dá desconto de aluguel para todo mundo. Alguns segmentos foram mais afetados pela crise, mas muita gente está vendendo bem”, diz Marcos Hirai, sócio-diretor da consultoria GS&BGH. “O desconto será feito caso a caso, em razão da situação do lojista. A administradora do shopping sabe quem está mais afetado”, afirma ele.Shoppings novos vs. consolidados Segundo Hirai, os shopping com mais de quatro anos de atividade, tidos como consolidados, têm vacância mais baixa. “Nesses locais, os valores de entrada ainda são altos”, diz ele. Já nos novos há mais espaços desocupados. “Esses shoppings foram lançados quando o consumo já estava arrefecendo. Pode ser um momento de grandes oportunidades para os lojistas entrantes”, afirma Hirai.Cuidado com as vendas Antes de fechar com um ponto em um shopping com vacância alta e desconto bom, faça uma análise crítica. “Não caia na tentação de montar negócio em um lugar que não vá gerar renda”, diz Ana Paula. “Precisa ser um bom ponto no médio prazo. Se a região não está bem e não tem previsão de melhorar, evite”, afirma ela.Peça ajuda ao franqueador Os franqueados devem receber apoio e orientação na escolha do ponto. O franqueador pode até tomar a frente da negociação com o dono do imóvel ou a administradora do shopping. “Ele tem um conjunto de lojas para negociar e consegue melhores condições”, diz Hirai.Fonte: PEGN

Estudo global aponta caminhos e desafios dos negócios em 2017

Para 40% dos respondentes, conectar as jornadas de compra on e off-line será a prioridade em 2017

Entender o aprofundamento da economia digital, as mudanças no comportamento do consumidor, sua jornada de compra e os impactos nos negócios das empresas são os objetivos do “Future Focus”, estudo global com grandes empresas de 120 países de todo o mundo, incluindo o Brasil, promovido pela iProspect, agência de marketing digital full performance presente em 54 países. O estudo contou também com a participação das áreas de audiência e estratégia da iProspect dos países em que atua, além de profundo Desk Research. O “Future Focus” mostra que a revolução digital é uma realidade nos negócios, ou seja, a dinâmica econômico-social já foi alterada, tendo o mundo digital como centro dela. Não por acaso, uma pesquisa da MIT Sloan aponta que as empresas que já incorporaram essa visão são 26% mais eficientes que seus pares.
O presidente da iProspect Brasil, Rodrigo Turra, explica que “em 2016, o mundo atingiu 3,6 bilhões de usuários da internet, 50% da população mundial. Esses usuários estão cada vez mais conectados, principalmente por meio de dispositivos móveis cada vez mais potentes e flexíveis. Essa constante conectividade digital criou uma nova economia, a economia digital, na qual negócios tradicionais são virados pela cabeça, marcas nascidas no meio digital criam novas categorias e consumidores tem expectativas cada vez mais elevadas em relação a produtos e marcas. Entregar crescimento e lucratividade neste contexto exigirá das marcas uma reinvenção de suas metodologias de atuação”.O estudo aponta que as marcas se moverão de um modelo de simples coleta de dados para um modelo de dados estratégicos. Isso significa identificar dados confiáveis e relevantes para o negócio e organizá-los continuamente e com agilidade por meio de ferramentas adequadas, retroalimentando o negócio. “Nenhum dado específico responde a todas as perguntas. O valor real é extraído quando, justamente, se faz as conecções corretas entre os dados disponíveis”, afirma Rodrigo Turra.Nesse sentido, o principal desafio é monitorar as interconecções entre a jornada de compra on-line e off-line. O Google, por exemplo, fez grandes progressos nesta área monitorando essa conexão nos últimos 18 meses. A empresa afirma ter medido mais de 1 bilhão de visitas a lojas que agora podem ser ligadas ao Google Adwords para dar uma estimativa de conversões e proporcionar insights sobre o comportamento do consumidor. “Notas digitais e cartões de fidelidade também são soluções úteis para monitorar a interrelação entre meios digitais e compras off-line”, completa o presidente da iProspect Brasil.O Future Focus apontou também que a tecnologia de dispositivos conectados móveis é a que mais estimula as empresas (32%), enquanto que integrar as jornadas de consumo on-line e off-line é a prioridade de negócios para 40% dos respondentes. Em termos de investimento de marketing por canais, os focos serão buscas pagas (22%) e redes sociais (18%).Novas e criativas soluçõesOutra tendência identificada é que veremos mais e mais empresas investindo em ações ou metodologias de coleta de dados primários do consumidor para além dos tradicionais sistemas de CRM e o tracking de navegação de sites e aplicativos. A própria produção de conteúdo dirigido pode ajudar as empresas a realizar a coleta de informações importantes.O comércio conversacional promete ser a nova “onda” com empresas desenvolvendo aplicações para venda de produtos em aplicativos de conversa como o Whats’Up. “No exterior, já temos exemplos de empresas com plataformas funcionais de venda em aplicativos de conversa. Já é possível comprar roupas, pedir um taxi ou delivery de comida”, afirma Rodrigo Turra.Na mesma linha, há uma tendência de integrar ainda mais mídias com links diretos para compras. Por exemplo, o Pinterest desenvolveu uma aplicação que permite comprar a partir de um clique na foto de um produto desejado. O Facebook e o Google estão desenvolvendo aplicações nesta linha também. Isso é importante, pois de acordo com um relatório da eMarketer, até o fim de 2016, 43% da população mundial já terá realizado alguma compra online. Com um faturamento global em 2020 de até US$ 4 trilhões, o e-commerce continuará sendo um dos segmentos com crescimento mais rápido na economia digital. Outra característica importante do e-commerce, é que ele será cada vez mais sem fronteiras, com consumidores adquirindo produtos de fornecedores em todo o mundo.O estudo apontou, por fim, a emergência da busca por voz – logo as estratégias de busca paga devem se adaptar a essa realidade –, o uso mais amplo da inteligência artificial para agilizar respostas para consumidores e uma maior integração dos pontos de contato das empresas com seus públicos, facilitando assim o relacionamento.Fonte: Empreendedor

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