Os planos da Lepper para 2017

Presidente da empresa, Maria Regina Loyola Rodrigues, acredita na reversão do quadro de crise e até projeta expansão com a construção de um centro comercial

Loetz: Os planos da Lepper para 2017 Maykon Lammerhirt/Agência RBS
Fundada há 109 anos em Joinville, a Companhia Fabril Lepper vive a expectativa de dobrar o faturamento no próximo ano. Conforme a presidente da empresa, Maria Regina Loyola Rodrigues, houve um recuo significativo dos resultados neste ano devido à grave crise econômica. Nesta entrevista, Maria Regina fala também sobre imóveis grandes que a empresa tem na zona Leste de Joinville e no município de Araquari e a possibilidade de empreender nestas áreas. Confira:A Notícia – Qual é o cenário dos negócios da empresa? Maria Regina Loyola Rodrigues – No ano que vem, esperamos dobrar o faturamento em relação a 2016. Que foi um ano terrível. Pior do que se esperava. Significa que o resultado é de retração em comparação ao alcançado em 2015. O recuo é de 20% de um ano para outro.AN – A Lepper trabalha para atender as classes C e D da população. Essa estratégia é adequada para o momento econômico atual? Maria Regina – Nós estamos adaptando o produto ao bolso do consumidor. Sim, fazemos produtos mais baratos. Efeito das dificuldades financeiras dos consumidores provocou recuo de 18% no nível de produção. Tivemos, em 2016, que promover redução de salários com jornada de trabalho menor.AN – Quais são seus principais mercados? Maria Regina – Naturalmente, por sua própria dimensão, São Paulo representa 30% dos nossas vendas. Santa Catarina entra com 9,2%.AN – A Lepper possui imóveis grandes na região Leste de Joinville e em Araquari. Que planos a senhora tem para lá? Maria Regina – A dona destes espaços é a Lepper Empreendimentos Imobiliários. No bairro Aventureiro, temos área de 160 mil metros quadrados. Para lá, na rua Tuiuti, há um projeto de construção de um centro comercial, um mall, com lojas âncoras.AN – Tipo um shopping center? Maria Regina – A intenção é, dos 100 mil metros quadrados aproveitáveis, utilizarmos 22 mil de área construída. O mall terá duas lojas âncoras, espaços de lazer, cinemas, lojas de bairro, praça de alimentação. O foco será em lazer e compras.AN – O projeto está aprovado pela Prefeitura? Maria Regina – Está em fase final de licenciamento.AN – Quem será o parceiro do setor de shoppings? Maria Regina – O parceiro é um operador paulista de shoppings centers, que ainda não atua em Santa Catarina. Os espaços serão alugados. O projeto começou a ser desenhado há três anos e, desde então, foi modificado. Antes, em 2010, a Lepper pensou em construir a nova fábrica lá. Depois, desistimos.AN – Obtido o licenciamento, quando devem começar as obras? Maria Regina – Não sei ainda quando vamos começar. Isso depende do mercado.AN – A futura fábrica será instalada em Araquari? Maria Regina – Possuímos uma área grande, de 1.070.000 metros quadrados, totalmente desmatada e já licenciada. Fica, sim, em Araquari. A área total ocupa 5 milhões de metros quadrados.AN – Havia o plano de erguer centro logístico? Maria Regina – Não faremos mais centro logístico. Vamos construir um condomínio industrial em 847 mil metros quadrados com 1.100 lotes residenciais. O valor do metro quadrado do lote industrial é menor do que o residencial, mas a ideia é lançarmos o projeto daqui um ano e meio ou dois anos.AN – Quando a Lepper vai mudar sua fábrica para Araquari? Há algum termo de ajustamento de conduta para sair da região central, em algum prazo definido? Maria Regina – A transferência da fábrica depende de fatores de mercado. Fazer uma nova fábrica custa R$ 600 mil. A Lepper obteve as licenças e autorizações para permanecer no endereço atual por mais quatro anos.AN – Qual é o tamanho dos negócios da empresa hoje? Maria Regina – A Lepper tem hoje 700 funcionários. Vendemos para 8 mil pontos de venda ativos em todos os Estados. Em 2015, o faturamento foi de R$ 126 milhões, e em 2016, a previsão é de R$ 110 milhões. Não haverá lucro neste ano. Para 2017, a nossa expectativa é empatar no zero a zero. Os negócios de produtos licenciados representam 45% do nosso faturamento. Somos reconhecidos no mercado infantil.Fonte: A Notícia

8 dicas práticas para o empreendedor planejar 2017

Em um ano de incerteza econômica, deve-se minimizar ao máximo os riscos do negócio

financial-planningEstima-se que o Brasil tenha mais de 9 milhões de micro e pequenos negócios, representando 27% do PIB brasileiro, de acordo com levantamento feito pelo SEBRAE. O País já formalizou mais de 6 milhões de microempreendedores individuais desde 2008 e, até setembro deste ano, já são mais de 6,4 milhões.
No entanto, a taxa de mortalidade das empresas é ainda alta, segundo o levantamento “Demografia das Empresas 2014”, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De cada dez empresas, seis encerram as atividades após cinco anos.Alguns motivos justificam o desarranjo, como abrir o próprio negócio sem se planejar, estudar o mercado, prever cenários e ter uma reserva de capital.Ricardo Assaf, presidente da ABSCM – Associação Brasileira das Sociedades de Microcrédito, dá dicas de como o empreendedor deve se organizar desde já para iniciar bem o próximo ano, a começar pela parte mais importante que é o planejamento.
  1. Como o empreendedor pode se planejar financeiramente para começar com o pé direito nos negócios em 2017?
O planejamento é fundamental para qualquer fase do negócio. Não há exatamente uma fronteira de tempo, prazo e escopo para fazer, pois é aberto e inteiramente dependente do empreendedor. Por este exato motivo as pessoas acabam não focando no plano e apenas nas questões operacionais do dia a dia e execução. Normalmente, as empresas se planejam durante um ano e, é claro que ajustes são necessários ao longo da operação, pois isso o planejamento é dinâmico e não estático. Em resumo: um bom plano começa com grandes perguntas e, a partir delas, cria-se uma teia de ações, além de indicar diversos cenários.
  1. O que empreendedor deve levar em consideração na hora de fazer um bom planejamento?
Todo e qualquer planejamento deve focar nas principais perguntas que afetam o negócio. Elas, normalmente, são difíceis de responder já que são amplas e dependem de muitas variáveis. “Como aumentar meu faturamento”? e “Como abaixar meu custo?” devem nortear o plano. Para ajudar a definir estas questões existe um modelo muito usual chamado de 3Cs, que foi desenhado pelo famoso teórico organizacional japonês Kenichi Ohmae, professor dos programas de MBA em Stanford e UCLA.O método foca em três grandes grupos: clientes, ajuda a definir as principais necessidades de públicos-alvo, competidores: explora as vantagens competitivas da proposta de valor e corporation: (empresa), detecta habilidades efetivas da corporação para criar valor, se diferenciar da concorrência e atender de forma efetiva a clientela.
  1. Qual a importância de se ter uma reserva financeira, capital, além do já previsto para a abertura da empresa?
O plano financeiro é fundamental e, normalmente, é esboçado em um orçamento anual, com metas bem realistas de gastos, principalmente naqueles que são chaves ao seu negócio. O processo de abertura de empresa é algo que, implicitamente, tem um grande risco e pode afetar o fluxo de caixa inicial, impactando o desenvolvimento futuro. Um dos fatores de fracasso das empresas nos primeiros cinco anos, segundo apurado pelo Sebrae, é a falta de capital e lucro, bem como a ausência de um planejamento. Não é à toa que a taxa de mortalidade inicial é muito alta. Em 2013, a porcentagem de empresas que fecharam as portas, com até seis meses de abertura, foi de 82%.
  1. Quais são os pontos de risco na abertura da empresa?
Os mais comuns são clientes que ainda não estão acostumados com a marca, produto ou serviço, o tempo de acerto do modelo do negócio, questões que envolvem a organização da matéria-prima, ponto de venda e os custos inicias que podem ter sido estimados de forma errada ou otimistas demais. O empreendedor sempre terá contratempos e pontos críticos não previstos durante o início do empreendimento. E acreditem, o fluxo inicial de qualquer negócio é muito pesado.
  1. Como reduzir os riscos?
É muito importante prever uma “gordura”, ou seja, capital para garantir o fluxo de caixa mês a mês. Especialistas apontam que é necessário ter uma garantia de 6 a 12 meses, ou seja, um saldo suficiente na conta bancária para segurar esse período que, no início, é sempre mais delicado e arriscado.
  1. Quais as opções hoje no mercado que o microempreendedor tem para dar uma guinada nos negócios?
O empreendedor precisa estar antenado para as novas tendências de mercado e às mudanças nas plataformas tradicionais. Ele deve aproveitar as lições de mercado de forma rápida e adaptá-las ao seu negócio. Um caso muito prático: durante a crise há muita substituição de produtos e serviços por mais algo mais em conta. Pegamos como exemplo o seguro de carro: os tradicionais podem custar muito caro em relação ao valor do bem segurado. Por outro lado, as assistências, apesar de não serem seguros, se tornam muito procuradas na crise, pois o custo é menor que um seguro tradicional e proporcionam itens como guincho gratuito, convênio com oficinas, aluguel de carro em caso de problema ou pane e outros serviços. Em muitos casos há uma substituição efetiva dos seguros tradicionais, mais caros, pela assistência, mais barata.
  1. O ano de 2017 será bom para empreender?
A crise normalmente cria oportunidades magníficas aos empreendedores, pois novos modelos de negócio são criados, produtos alternativos são levados ao mercado e plataformas tradicionais são desafiadas. O ditado popular diz que: “enquanto existem pessoas que choram, há outras vendendo o lenço para enxugar as lágrimas”. Todo e qualquer empreendedor precisa, incialmente, ter esta filosofia e aplicar o planejamento + ação para transformar em realidade o seu desejo.
  1. Por que o crédito produtivo é uma opção segura para quem está começando a empreender?
O crédito é um aliado ao negócio desde que bem usado. Por exemplo: há grandes descontos na compra de produtos ou serviços à vista, porém, muitas vezes, nos deparamos com a impossibilidade de usar o dinheiro da empresa para esse fim. O crédito pode reduzir imediatamente o custo da empresa e, ao mesmo tempo, beneficiar o fluxo de caixa já que pode ser parcelado em diversos meses. Muito comum também é a necessidade de usar o fluxo por conta de um imprevisto. Dependendo do custo, o crédito também pode ajudar a empresa. Uma instituição financeira qualificada pode antecipar este fluxo e impactar de forma positiva a produção. As SCMEEPPs – Sociedades de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte são uma opção interessante, pois estão reguladas pelo Banco Central do Brasil, como uma forma de fomentar o empreendedorismo no Brasil.Fonte: Empreendedor

CASAL DE DEKASSEGUI REALIZA SONHO E ABRE FRANQUIA EM CURITIBA

Coxinha du Chef tem sabores inusitados como feijoada e panetone; loja fica no centro da cidade

Fábio Morikawa , franqueado da Coxinha du Chef: loja fica no centro de Curitiba (Doto: Raquel Tannuri Santana).
O casal Ana Paula e Fábio Morikawa morou 12 anos no Japão e lá viveu o sonho de todo dekassegui, ou seja, o de trabalhar muito, juntar uma grana e voltar ao Brasil para virar empreendedor. Pois o sonho deles acaba de se realizar. Desde a última quarta-feira, eles abriram a primeira unidade da franquia Coxinha du Chef em Curitiba. Localizada no Centro de Curitiba, a loja serve além das coxinhas, quibe, quiches, mini pizza e em breve também estará servindo refeições.Entre as novidades trazidas pela franquia, estão a enorme variedade e diferenciação de sabores. A loja vende mini coxinhas em sabores inusitados como feijoada, acarajé, hot dog, entre os salgados, e de panetone, doce de leite e brigadeiro, entre as doces. “A aceitação está sendo incrível”, comemora Fábio. De acordo com ele, ao voltar para o Brasil, o casal pesquisou bastante até se decidir pela franquia. “Pensamos em roupas e serviços, mas acabamos optando por comida, pois é uma área que não tem crise”, destaca.
 Rede
“Estávamos em busca de algo no segmento alimentício e nos identificamos com o conceito da marca. A rede possui um cardápio variado”, explica Ana Paula que comemora também o excelente ponto, com grande fluxo de pedestres. A facilidade de estar em uma franquia também foi o que seduziu o casal. “Vem tudo pronto da fábrica, tudo elaborado por um chef. Aqui não manipulamos nada, apenas fritamos e servimos. E até nisso é diferenciado, pois usamos óleo de algodão, que não deixa cheiro”, explica Fábio.
 A loja tem três funcionárias, mas de acordo com Fábio, se o nível de aceitação continuar do jeito que está, em breve eles terão que contratar mais. Os preços também são bem acessíveis. O cone de coxinhas com até dois sabores e 12 unidades, custa R$ 5 e o de doces, com seis unidades, R$ 4,50. “Quanto mais compra, mais barato fica”, orienta Fábio.
Segundo Léia Nascimento, responsável pela expansão da Coxinha du Chef, antes da inauguração houve um estudo de viabilidade da localização geográfica e também das características e potenciais mercadológicos. “Acreditamos no sucesso na nova loja de Curitiba, já que a cidade tem grande potencial de consumo. Fizemos um levantamento e detectamos que a região Sul do país tem capacidade para receber mais sete unidades já em 2017”, afirma.O objetivo da rede é ganhar escala, tanto na logística quanto no suporte ao franqueado. Outras cidades como São José dos Pinhais, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel já estão no radar da marca, que pretende inaugurar uma loja em cada uma delas, além de mais duas na capital, ainda em 2017.
Com essa, a Coxinha du Chef soma 16 unidades inauguradas somente este ano, totalizando 40 lojas em diferentes cidades nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Paraná e Pará. O investimento inicial em uma franquia do modelo express, que é focado no serviço rápido e consumo fora da loja, é de R$ 81.925 mil, com faturamento médio mensal para o empreendedor de R$ 35 mil. Já para uma loja conceito, que prioriza o consumo no local, o  investimento é de R$138.150 mil, com faturamento estimado em R$48 mil.

Sobre a franquia

Fábio e as colaboradoras, felizes em arrumar emprego no final do ano (Foto: Raquel Tannuri Santana).
Criada em 2013 pelos amigos e sócios Renato Iarussi, Rodrigo Mendes e Roberto Minelli, a Coxinha du Chef, teve como objetivo levar para os consumidores um tradicional salgado brasileiro a um preço justo, mas com qualidade e variedade, como as coxinhas nos sabores hot dog, feijoada, acarajé, camarão, bacalhau, milho, e também as doces, de brigadeiro e doce de leite. Outras opções de salgados e lanches estão disponíveis, como os Quiches du Chef, paninis, batata frita no cone, pão de batata, bauruzinho, tostex, esfiha, escondidinho e pão de queijo. A empresa opera no sistema de franchising desde 2014 e atualmente conta com 40 lojas em oito estados brasileiros. Mais informações aqui

De sacoleiro do Paraguai a dono de franquia de TI que fatura R$ 17 milhões

Conheça franquia milionária de ex-sacoleiro

O empresário Marcelo Salomão começou a vida empreendedora como sacoleiro, vendendo computadores e artigos eletrônicos que comprava no Paraguai; hoje é dono da rede Gigatron, que desenvolve softwares para o varejo e prestadores de serviços e emite certificados digitais, e faturou R$ 17 milhões no ano passado; clique nas imagens acima e veja maisImagem: Divulgação
Para complementar o salário de R$ 315 que ganhava como estagiário na área de processamento de dados em um banco, aos 15 anos, Marcelo Salomão, hoje com 38, começou a comprar produtos no Paraguai e a revender em Birigui (507 km a noroeste de São Paulo). Hoje fatura R$ 17 milhões com uma empresa de tecnologia."Eu juntei entre R$ 2.000 e R$ 3.000 e comecei a viajar a cada 15 dias para o Paraguai para comprar computadores e artigos eletrônicos que as pessoas encomendavam. Eu também trazia perfumes porque sabia que venderia."Aos 17, ainda atuando como sacoleiro, Salomão abandonou o estágio e abriu uma empresa de impressão digital, a Bicola, que ele mantém até hoje, em Birigui. Ela emprega três pessoas e no ano passado faturou R$ 700 mil. O lucro não foi revelado.

Juntou R$ 80 mil como sacoleiro

Aos 19 anos e com R$ 80 mil que conseguiu guardar como sacoleiro, Salomão criou a Gigatron, empresa da área de tecnologia da informação que desenvolve softwares para o varejo e prestadores de serviços, além de emitir certificados digitais, em Birigui.A empresa, que virou franquia em 2009, faturou R$ 17 milhões no ano passado e espera fechar 2016 com um faturamento na ordem de R$ 27 milhões. O lucro não foi revelado.Atualmente a rede tem uma unidade própria em Vitória (ES), 166 franquias em 23 Estados e três fora do país, na Argentina, Portugal e Reino Unido. "Começamos com sete unidades próprias, mas, com o tempo, todas foram virando franquia. Falta apenas a unidade de Vitória virar franquia."

Crise vem atraindo franqueados

Segundo Salomão, a crise está sendo positiva para o crescimento da Gigatron, diferentemente do que vem acontecendo com outras empresas. "Muitos executivos que tinham altos salários foram demitidos, resolveram empreender e nos procuraram porque a nossa rede exige baixo investimento para adquirir uma franquia."Ele estima que, das 82 unidades comercializadas este ano, metade foi para esses executivos. A rede oferece dois tipos de franquias, um que desenvolve softwares para o varejo e prestadores de serviços e outro que emite certificados digitais. Ambos são para atuação em home office.Veja abaixo (os dados foram fornecidos pela empresa).Desenvolvedora de software
  • Investimento inicial (taxa de franquia + custo de instalação + capital de giro): R$ 13,7 mil
  • Faturamento médio mensal: R$ 18 mil
  • Lucro médio mensal: R$ 5,4 mil (30% do valor do faturamento)
  • Prazo de retorno do investimento: 12 meses
Certificadora digital
  • Investimento inicial (taxa de franquia + custo de instalação + capital de giro): R$ 8.000
  • Faturamento médio mensal: R$ 15 mil
  • Lucro médio mensal: R$ 2.700 (18% do valor do faturamento)
  • Prazo de retorno do investimento: 12 meses

Empresário também atua como investidor-anjo

Ele afirma que, desde 2009, também vem investindo em start-ups (empresas iniciantes de tecnologia) e, atualmente, tem dinheiro aplicado em 14 empresas, todas na área de tecnologia. Por ano ele disse que aplica R$ 1 milhão em novos modelos de negócio.Para 2017, o empresário pretende diversificar os negócios. Ele investiu R$ 1,8 milhão em um espaço gastronômico que será inaugurado em Birigui. O empreendimento terá 1.600 metros quadrados e quatro start-ups vão oferecer massas, espetos, comida de boteco e açaí.

Companhias querem soluções para reduzir custos

Para Luis Stockler, consultor especializado em franquias da BaStockler, o mercado está favorável para quem atua na área de tecnologia da informação. "As empresas querem otimizar serviços para reduzir custos e implementar sistemas para gerenciar o negócio com mais eficiência. Por isso a área de TI está em alta."
Stockler afirma, no entanto, que o empreendedor que deseja entrar nessa área deve ter em mente que vai atuar ao lado de profissionais que desempenham um papel comercial muito forte e agressivo.
"Todos que trabalham na área estão buscando clientes e ele vai precisar se adaptar ao ritmo intenso de vendas para poder trazer bons resultados ao seu negócio."

Onde encontrar:

Gigatron: https://www.gigatron.com.br/

Erros, narcisismo e politicagem: ex-funcionários falam do Google

Frequentemente eleita uma das melhores empresas para trabalhar no mundo, a gigante de tecnologia também tem, sim, seus críticos; veja relatos

Presente em dez a cada dez pesquisas de melhores empresas para trabalhar, o Google construiu uma imagem do ‘paraíso na terra corporativa’ com seus escritórios coloridos e joviais, horários flexíveis e bons salários. Na pesquisa mais recente sobre o tema realizada nos Estados Unidos, a empresa figurou em quarto lugar. A crença, contudo, pode não ser tão realista assim, e mostra que toda utopia tem lá seus problemas.Funcionários e ex-funcionários da empresa nos EUA reuniram-se (virtualmente, é claro, e às vezes de forma anônima) para apontar os problemas da gigante de tecnologia, sonho de consumo de trabalhadores do mundo todo. A despeito dos prêmios recebidos como empregador, o Google não deixa de ser alvo também de ácidas críticas de alguns de seus ex-colaboradores, como relata o site Business Insider.Confira alguns depoimentos recolhidos do site Quora, que reúne os pensamentos:O Google é tão grande que pode te contratar graças a um erro – “Eu fui contactado pelo Google para um cargo de gerência. No mesmo momento em que fui contratado, outra pessoa, com o mesmo nome que o meu, também foi. Em algum ponto ao longo do processo, o RH errou feio, e quando eu comecei, eu estava em uma posição muito diferente da prometida, que teria sido oferecida para a outra pessoa.” (Anônimo)A gerência é perigosamente política – “A parte mais política da empresa é a gerência e recrutamento. Para conseguir um aumento, você precisa começar as relações com um ano de antecedência.” (Anônimo)Projetos podem ser interrompidos de maneira arbitrária o tempo todo – “A pior parte, para mim, é ver tantos projetos sendo cancelados arbitrariamente. Além disso, as pessoas que estavam envolvidas nesses projetos têm pedidos de promoção negados por terem falhado justamente nesses projetos.” (Anônimo)Tudo tem de ser grande – “A coisa mais frustrante é que tudo tem que ser dimensionado no lançamento. Você não tem a oportunidade de experimentar e, depois, crescer. O Facebook, por exemplo, começou em Harvard e lentamente cresceu para o público. Já o Orkut [surgido no Google] não teve a mesma oportunidade e sofreu com problemas de escala desde o primeiro dia.” (Piaw Na, empregado do Google)Legal para os amigos, difícil para o trabalhador – “Eu trabalhei no Google, e aquele era o lugar mais legal que eu poderia mostrar para meus amigos. O chefe parecia informal e relaxado, mas só parecia. Se você não prestasse a atenção necessária em suas dicas e suas ‘sugestões descoladas’, ia entrar em apuros.” (Anônimo)Narcisismo e autossuficiência – “É muito difícil discutir qualquer assunto com alguém a não ser que você esteja falando com um amigo (…) Discussões objetivas são raras, já que todo mundo quer defender seu território e não está interessado em opiniões de outras pessoas – a não ser que essas pessoas sejam ‘Deuses Importantes'” (Vlad Patryshev, ex-engenheiro de software)Ninguém acredita quando você diz que a empresa não é assim tão legal – “Quando as pessoas te perguntam se você ainda trabalha no Google, elas não querem ouvir nada que não seja total entusiasmo, relatos de quão sortudo você é por estar na empresa e do quanto você quer continuar nela. Se você decide sair ou não tiver outra coisa que não seja arco-íris e pôneis para falar sobre a companhia, praticamente todo mundo – da minha mãe ao motorista de táxi – exige uma explicação sobre isso.” (Katy Levison, ex-engenheira de software)Eles te dão tudo o que você quer, menos o que de fato importa – “Basicamente, você passa a maior parte do tempo comendo comida Google, com colegas Google, usando tecnologias Google, enviando e-mails Google a partir de telefones Google (…) Tudo reforça a ideia de que você seria maluco de querer estar em qualquer outro lugar (…), mas isso te custa as únicas coisas que, no fim das contas, de fato importam.” (Joe Canella, ex-funcionário)Fonte: Veja

Projeto eleva consumo do vinho brasileiro

Parceria entre Sebrae e Ibravin capacita 2,6 mil profissionais e conscientiza consumidor sobre a importância de valorizar o produto Nacional

vinho
A produção do vinho nacional obteve grandes vitórias em 2016. Mais do que serem incluídos no Simples, pequenos produtores da bebida foram beneficiados pelo Projeto de Valorização dos Vinhos Brasileiros, iniciativa do Sebrae e do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) para conscientizar  empresários do segmento de alimentação fora do lar e consumidores sobre a importância de dar preferência ao produto interno.

Os resultados dessa parceria, que capacitou nos últimos anos 2,6 mil profissionais de bares e restaurantes em 16 cidades, serão apresentados nesta quinta-feira (15), na sede do Sebrae Nacional, em Brasília, a partir das 15h30. A programação prevê também uma palestra sobre vinhos ideais para a temporada de verão, degustação dirigida com o sommelier Maurício Roloff, e um circuito de prova com as vinícolas Maximo Boschi, Lidio Carraro, Valmarino, Vista Montes, Hermann e Maison Forestier.

“A produção vitivinícola no Brasil é jovem se comparada a países como Itália e França e ainda tem muito a crescer. Esse crescimento deve ser potencializado com a inclusão das pequenas vinícolas no Simples, conquista importante obtida este ano. Mas, além de tornar justa a cobrança de impostos, também trabalhamos com esse segmento para profissionalizar a gestão, diferenciar os produtos e conscientizar o consumidor de que nosso vinho é bom e competitivo”, destaca o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Firmada em 2014, a parceria entre Sebrae e Ibravin também possibilitou a realização de 12 edições do Circuito Brasileiro de Degustação e a participação de pequenas vinícolas em duas edições da Expovinis, considerada a maior feira de vinhos da América Latina. “Desejamos que em 2017 o Projeto de Valorização dos Vinhos Brasileiros seja ampliado e que possamos continuar qualificando a vitivinicultura nacional, desde a ponta da cadeia produtiva até os profissionais que comercializam nossos produtos”, almeja o presidente do Ibravin, Dirceu Scottá.

O convênio entre o Ibravin e o Sebrae consolidou ainda o Programa Alimento Seguro (PAS) – Uva para Processamento. Uma parceria com a Embrapa Uva e Vinho, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/RS), a iniciativa implantou os módulos de Boas Práticas Agrícolas (BPA) e Boas Práticas Enológicas (BPE) na Serra Gaúcha. Entre 2014 e 2016, 235 produtores participaram do BPA e outros 200 estão em processo de conclusão. No ciclo 2015-2016, o programa BPE foi aplicado em 30 vinícolas, sendo que outras 35 estão em andamento e devem receber a certificação no primeiro semestre de 2017.

Fonte: Empreendedor


Empreendedor transforma lojas em escolas e supera dívida de R$ 10 milhões

Rogério Gabriel, fundador do Grupo Prepara, viu oportunidade para se livrar de suas dívidas dentro da própria empresa que havia lhe causado prejuízo

Empreendedor pretende investir R$ 38 milhões na reformulação dos cursos do Grupo Prepara em 2017
Divulgação
Empreendedor pretende investir R$ 38 milhões na reformulação dos cursos do Grupo Prepara em 2017

O desejo de se tornar empreendedor despertou de maneira hereditária em Rogério Gabriel. "Meu pai tinha uma empresa de comércio de café. Comprava do produtor e vendia. Eu andava com ele nas férias, então desde os oito anos estava ali pendurado. Achava um barato aquilo de começar a negociar, esquentar, não chegar no preço final, mudar de assunto e depois voltar a negociar", conta o fundador do Grupo Prepara, rede responsável por quatro marcas e dona um faturamento de R$ 305 milhões em 2016.

Apesar do sucesso que vive agora, Gabriel nem sempre esteve em situação confortável com suas empresas. O empreendedor precisou superar um prejuízo de R$ 10 milhões que herdou de seu primeiro negócio, um varejo de hardwares e softwares de informática.

"Encontrei uma oportunidade na microinformática. O PC estava chegando no Brasil e nós tivemos um crescimento muito bom. Isso foi em 1990. Estivemos entre as 100 melhores e maiores empresas do segmento no País. Depois o produto virou commodity e foi para as grandes cadeias de loja, como Casas Bahia, Ponto Frio e e-commerces. Com poder de compra maior e mix de produtos diferenciados, que permitia que eles entrassem nesse mercado, fomos perdendo margem e volume de venda", explica. "Meu erro foi insistir muito no negócio. Não tive regra de governança clara para ter um limite de perda. Fui a todos os limites pessoais e fiz dívidas", admite Gabriel sobre os motivos que levaram ao rombo nos cofres da Precisão Informática.

Rogério Gabriel em imagem da época em que comandava a Precisão Informática, empresa que gerou prejuízo milionário
Divulgação
Rogério Gabriel em imagem da época em que comandava a Precisão Informática, empresa que gerou prejuízo milionário

Como sair do buraco? 

Depois que os erros já tinham sido cometidos, o que restava para o empresário era buscar formas de se reerguer. A solução veio a partir de um olhar mais profundo para dentro de seu próprio negócio. Percebendo o sucesso da área de capacitação de suas lojas, onde eram oferecidos treinamentos corporativos, Gabriel viu a possibilidade de começar a trabalhar com cursos para pessoas que desejavam entrar no mercado.

"Com essa crise a gente começou a olhar para isso com mais carinho. Vi que o que nos diferenciava do restante era a individualidade. Apesar de um sistema de ensino bem rudimentar na época, conseguimos entregar individualidade para o aluno. Comecei a transformar lojas em escolas e criamos uma marca nova", diz o empresário, referindo-se à Prepara Cursos, inaugurada em 2004.

A resposta do público foi positiva e imediata. Com o sucesso, novas escolas começaram a ocupar as lojas da Precisão Informática, que foi desaparecendo aos poucos. Depois de dois anos, seis unidades da rede já haviam passado pela transformação, concretizando a entrada da Prepara Cursos no mercado.

Uma dívida de R$ 10 milhões, no entanto, não se paga de um dia para o outro. Mesmo com o êxito do novo negócio, a conta continuou no vermelho por alguns anos. De acordo com Gabriel, foi necessário negociar com fornecedores e bancos para quitar os débitos. Em alguns casos, a situação precisou ser resolvida na justiça: "Demoramos de três anos e meio a quatro anos para conseguir entrar em um programa de negociação. Depois, demoramos mais uns dois anos para quitar". De acordo com o empresário, a essa altura, a rede já tinha mais de 30 unidades.

Sala de aula da Prepara Cursos, que trabalha com a oferta de cursos profissionalizantes
Divulgação
Sala de aula da Prepara Cursos, que trabalha com a oferta de cursos profissionalizantes

Expansão

A partir deste ponto, Gabriel pôde começar a focar na criação de novas marcas. Pela percepção de que os alunos chegavam à Prepara Cursos com certa defasagem nos conhecimentos relativos à interpretação de texto e ao raciocínio, o empresário viu a necessidade de prepará-los com antecedência para os cursos profissionalizantes, utilizando-se das disciplinas de português, inglês e matemática. Assim surgiu a Ensina Mais, rede que utiliza recursos tecnológicos e uma metodologia baseada na interação para ensinar estas matérias às crianças e adolescentes. "A ideia é pegar esse aluno mais atrás, para que ele não chegue aqui com esse problema", esclarece.

Posteriormente, foram incluídas também as redes Pingu's English, que ensina inglês para crianças de três a oito anos, e English Talk, voltada ao público jovem e adulto, assim compondo o Grupo Prepara, que já conta com mais de 800 unidades franqueadas por todo o País.Gabriel compara a missão de empreender às situações capazes de elevar os batimentos cardíacos. "Tem um pouco dessa ousadia, essa adrenalina que roda. É um gosto, uma aptidão, como andar de moto. Mas tem uma dose de risco. Tem que ser calculado, usar capacete e roupa de proteção". Com um investimento de R$ 38 milhões planejado para a restauração dos cursos em 2017, o empreendedor nos dá a entender que, pelo menos por enquanto, deixar de andar de moto não faz parte de seus planos.Fonte: IG
 

Ex-cortadora de cana conta como ganhou o seu primeiro milhão

De cortadora de cana a dona de uma loja virtual que fatura mais de R$ 1,8 milhão. Essa é a história de Sabrina Nunes, fundadora da Francisca Joias

Ex-cortadora de cana conta como montou sua loja virtual que hoje fatura mais de R$ 1,8 milhão
Divulgação
Ex-cortadora de cana conta como montou sua loja virtual que hoje fatura mais de R$ 1,8 milhão

A vontade de vencer na vida sempre foi o foco de Sabrina Nunes, mesmo antes de descobrir sua vocação em empreendedorismo. Após se formar em Serviço Social e não conseguir emprego na área em Itinga, Minas Gerais, ela seguiu para Mato Grosso do Sul com a promessa de trabalhar em uma usina. “Em época de colheita meu padrasto seguia com outros trabalhadores para colher cana e fui junto em uma dessas viagens”, disse a empresária.

Ao chegar lá, a oportunidade de trabalhar na usina não aconteceu e Sabrina foi para a colheita de cana-de-açucar. “Fiquei pouco menos de um ano trabalhando como cortadora de cana, até que veio a oportunidade de trabalhar na usina, dessa vez como secretária”, explicou ela que até então nada sabia sobre empreendedorismo. Sabrina contou ao Brasil Econômico que, no período em que trabalhou como secretária no Mato Grosso do Sul, se interessou pela engenharia, foi então que tentou uma bolsa para fazer a segunda universidade. “Ao ver o trabalho e o salário dos engenheiros que trabalhavam na usina me interessei pela área e fui atrás de uma bolsa de estudos”.Sabrina Nunes afirmou que conseguiu ingressar na faculdade de engenharia pelo Programa Universidade Para Todos (ProUni). “Consegui a vaga no Prouni no Rio de Janeiro. Deixei tudo para trás e fui pro Rio estudar”, enfatizou a empresária.

A grande ideia

Os brincos são os itens mais vendidos na loja virtual Francisca joias
Divulgação
Os brincos são os itens mais vendidos na loja virtual Francisca joias

Já na cidade maravilhosa e mais uma vez em busca de uma vida melhor, Sabrina ao ver uma reportagem sobre o marketplace de artesanatos Elo7, se interessou e passou então a vender semijoias pelo canal. “Investi R$ 300 em e-mail marketing e faturei R$ 3 mil, foi ai que eu descobri que o marketing digital funcionava”.

Após dois anos se desdobrando entre o trabalho na Pontifícia Universidade Católica – Rio e estudando engenharia na Universidade Gama Filho, Simone resolveu deixar tudo para trás e criar a sua loja virtual de semijoias. “Joguei tudo para o alto e montei o site Francisca Joias”, enfatizou a empresária que pretende fechar 2016 com R$ 2,5 milhões em faturamento.O nome Francisca Joias é em homenagem a sua avó e hoje 30% da fabricação das peças vendidas na loja virtual é  própria. “Os produtos que precisam de banho (de prata ou ouro) são terceirizados. As peças são produzidas por mulheres e isso fomenta o empreendedorismo feminino”, enfatiza a fundadora da Francisca Joias.

Venda direta

Além da venda online, a empresária explicou que outra forma de rentabilizar a sua marca foi trabalhar com a venda direta. “Trabalhamos no varejo e no atacado. Hoje temos mais de 550 revendedoras que compram no atacado com desconto de 40% nas peças e revendem a um valor maior”, disse ao Brasil Econômico.Mesmo em ano de crise Simone Nunes afirmou ter crescimento em vendas e vê nas redes sociais o melhor canal de divulgação de sua marca e para ensinar empreendedorismo para outras mulheres. “Temos um canal no Youtube, em que ensino técnicas de vendas a nossas parceiras, como elas podem melhorar o atendimento, a importância do uso da máquina de cartão para comodidade de suas clientes, entre outras dicas de empreendedorismo”, disse ao que completou. “Temos muitos fãs no Facebook e no Instagram e nesses canais prezamos pelo atendimento diferenciado”, enfatizou a empresária que diz crescer sua operação em 10% ao mês vendendo semijoias.Fonte: IG 

CHINA FINANCIARÁ ÔNIBUS ELÉTRICOS NO BRASIL

Banco de Fomento do país asiático abrirá uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para construir veículos e painéis solares

5 - Campinas (SP), quinta colocada com 6,83 (Foto: Reprodução/Mediacommons)
Banco de Fomento da China vai abrir em 2017 uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para investimentos no Brasil na construção de ônibus elétricos e painéis solares. A linha será aberta para a BYD, chinesa líder do setor e que mantém uma fábrica de ônibus elétricos em Campinas, no interior de São Paulo.Em fevereiro, a companhia asiática vai abrir na região uma planta de painéis solares. Com essa linha, a BYD vai oferecer aos empresários de transporte público um contrato de leasing. Cada ônibus elétrico custa R$ 1 milhão, enquanto um modelo comum (movido a combustível) sai por R$ 400 mil. Segundo Adalberto Maluf, vice-presidente de vendas da BYD no Brasil, essa diferença será financiada no prazo de dez anos. As parcelas, segundo ele, serão pagas com o dinheiro que será economizado com combustível e manutenção.De acordo com técnicos da BYD, cada ônibus elétrico tem vida útil de pelo menos 20 anos. Dessa forma, segundo eles, seria possível até reduzir as tarifas depois de pago o empréstimo. O assunto foi tratado em uma reunião em Shenzhen, cidade onde está a sede da BYD, entre o presidente da empresa, Wang Chuan Fu, e o prefeito reeleito de Campinas, Jonas Donizete (PSB).Donizete disse no encontro que, diante da iniciativa dos chineses, vai incluir na licitação do transporte público de Campinas em 2017 a exigência da aquisição de uma cota mínima de ônibus elétricos para as companhias que forem operar na cidade.Atualmente, já circulam em Campinas 11 ônibus elétricos da BYD, que foram comprados pela Itajaí Transporte. Além disso, cinco táxis elétricos operam na cidade do interior paulista. O ônibus tem autonomia para rodar 300 km por dia usando uma bateria de ferro-lítio, enquanto os carros andam 400 km sem precisar reabastecer.A BYD também espera, com essa linha de crédito, entrar no mercado da capital paulista, onde há a perspectiva que se aprove, em 2018, um cota semelhante à de Campinas no momento da renovação dos contratos de transporte público. Além de Campinas, Curitiba e o Distrito Federal já operam com ônibus elétricos.Considerada o Vale do Silício da China, Shenzhen será em 2017 a primeira cidade do mundo a ter 100% da frota de ônibus e táxis movida a energia elétrica.Com 20 milhões de habitantes, Shenzhen espera também inaugurar em 2017 um trem monotrilho elétrico. Executivos da BYD disseram ao Estado esperar que o governo de Michel Temer retome o Programa de Incentivo à Indústria de Nanocondutores (Padis), que foi derrubado no governo da ex-presidente Dilma Rousseff. No dia 20, a BYD estará no 4.° leilão de energia solar.Fonte: Empreendedor

EMPREENDEDORISMO PARA TODOS

Não é preciso correr altos riscos ou ter muito dinheiro para abrir o seu negócio: confira aqui oito maneiras diferentes de empreender

trabalho; sucesso; inspiração; startup; produtividade (Foto: ThinkStock)
Quando as pessoas me conhecem e descobrem que sou professor e pesquisador de empreendedorismo, aqueles que não empreendem inevitavelmente iniciam uma conversa sobre por que não querem ter um negócio próprio. Parece que a atividade empreendedora hoje está tão na moda que as pessoas se sentem na obrigação de explicar por que não estão aproveitando a onda. Isso tem sido muito comum.Os motivos são os de sempre: não querem assumir riscos, a carreira já está estável, não têm dinheiro, não têm uma boa ideia e assim por diante. Na minha visão, nenhuma dessas justificativas de fato justificam. Ao contrário do que muitos pensam, não existe uma fórmula do empreendedor ideal, que está disposto a correr altos riscos, que tem dinheiro para investir, que sempre tem boas ideias, com faro para negócios, líder nato, que constrói boas redes de contato etc. Isso é um mito. Empreendedores são pessoas muito comuns, como eu e você. Portanto, resolvi descrever aqui alguns modelos de empreendedorismo que podem servir para cada tipo específico de pessoa, com a esperança de demonstrar que empreendedorismo é, sim, para todos.1. Se você não gosta de correr riscos, pode se tornar sócio de uma empresa já existente. Os maiores riscos estão na fase inicial do negócio. Uma vez estabelecido e passada a curva de mortalidade nascente (normalmente os primeiros 42 meses de vida), espera-se que a empresa já tenha seu modelo de operação definido, consiga fazer projeções de vendas mais concretas e tenha atingido o ponto de equilíbrio. O negócio continua crescendo e sempre há espaço para novos sócios, principalmente aqueles com habilidade para realizar um plano de expansão. Pode ser o seu caminho, se você tiver as competências necessárias.2. Se você não é criativo, não tem boas ideias e não sabe identificar oportunidades, você pode se juntar a alguém que tenha boas ideias. O empreendedor não necessariamente é a pessoa que concebeu a proposta do negócio, e sim aquele que a executa. Muitas vezes, a capacidade de execução é até mais importante do que uma ideia brilhante. Se você é do tipo ‘hands on’, mãos à obra, gosta de ver as coisas acontecerem, não gosta de ficar muito tempo parado, é dinâmico, ativo e cheio de energia, tem tudo para empreender as ideias dos outros.3. Se você é do tipo dinâmico e aventureiro, o negócio próprio pode chegar a uma fase rotineira e chata. Com o crescimento, vem a estabilização; com uma administração profissional, chegam os processos e controles. A improvisação dá lugar à eficácia e aquele clima de bagunça divertida que caracteriza muitas empresas nascentes se perde. Com isso, você fica sem vontade de tocar a empresa. A melhor alternativa aqui é se tornar um empreendedor serial. Aquele que vende uma parte da empresa, pega o dinheiro e monta outra, enquanto um administrador toca a empresa anterior. Esse processo pode se repetir muitas vezes, enquanto o empreendedor tiver energia para isso.4. Se você sente que tem pouca experiência e pouco conhecimento de negócios, e não quer passar 2 anos fazendo um MBA (até porque o MBA não vai te ajudar a empreender), você pode começar com uma franquia. Uma franquia é um modelo de negócio que deu certo e está sendo replicado, garantindo uma rápida expansão à rede e proporcionando uma oportunidade de negócio ao franqueado. NO modelo de franquia, você terá acesso a metodologias, processos, controles, planejamento, recursos, fornecedores - quase tudo vem pronto. Você só tem que aprender a prática para então vender a franquia e começar o seu próprio negócio com mais segurança.5. Se você não gosta da ideia de ter um sócio e não quer depender dos outros, pode começar como um profissional autônomo. Ser autônomo não é apenas para médicos, advogados, arquitetos e dentistas. Dá pra começar sozinho em praticamente todas as áreas. Consultoria, aquele formato em que você vende seu conhecimento e experiência, é a alternativa mais comum. Mas existem várias atividades freelancer, como redator, web designer, técnico de manutenção, blogger, coach, palestrante, cuidador, músico... Comece sozinho. Conforme o negócio cresce, você vai chamando outras pessoas para te ajudar. Não são sócios ainda - são parceiros, que você pode desligar quando quiser. Aos poucos, você vai precisar de uma secretária e um auxiliar, e logo você estará com seu negócio. E, de repente, será o momento de ter sócios.6. Se você não tem dinheiro, acredite, dinheiro não é o mais importante. Em primeiro lugar, porque você pode começar com muito menos do que imagina. É o que se costuma chamar no meio de bootstraping – que nada mais é do que o ato de começar pequeno, com recursos próprios, fazendo parcerias, pedindo ajuda para amigos, com custos mínimos iniciais. A maioria dos negócios no Brasil começa assim. Se você tiver paciência de crescer devagar, vai ver que tudo é possível. Dá para alugar em vez de comprar, dá para negociar preços melhores se o cliente pagar antecipado. E se depois de tudo isso você precisar de um grande investimento, já terá realizado coisas importantes, que vão te dar credibilidade para captar recursos, seja de um investidor ou de um banco.7. Você quer empreender, mas sua carreira já está estável e não está disposto a abrir mão de tudo para começar do zero. A saída aqui é encontrar oportunidades intraempreendedoras. Uma das mais comuns, que eu procuro incentivar, é abrir representações internacionais no Brasil. Você é contratado por uma multinacional, estável, segura, que vai te garantir o seu atual estilo de vida. Mas, ao mesmo tempo, você é o primeiro no Brasil, você está expandindo fronteiras para um negócio já existente, com autonomia, liberdade, uma boa dose de independência e recursos à sua disposição, como um empreendedor.8. Até mesmo desta fase você já passou. Você já está prestes a se aposentar, mas se sente com energia para continuar. Acumulou um bom patrimônio, está testemunhando a revolução do empreendedorismo, mas sente que perdeu o bonde, pois não tem disposição para começar algo do zero. Você pode se tornar um investidor-anjo: encontrar alguém com uma ideia em que você acredite, que tenha perfil jovem e empreendedor. Nesse caso, você poderá ajudar com ideias, contatos na área e mentoria. Você continuará ativo, sem a loucura do dia-a-dia de quem monta um negócio, mas com possibilidade de contribuir, interagir, discutir estratégias e fazer o que gosta junto com o empreendedor.Existem várias outras possibilidades e configurações, mas em geral a fórmula é mais ou menos a mesma: juntar-se a alguém que esteja disposto a fazer o que você não quer ou não sabe, ou a alguém que tenha o que você não tem. Mais cedo ou mais tarde, você vai descobrir que ter sócios é muito mais saudável e divertido do que não ter. Mesmo que você comece sozinho, em algum momento vai sentir esta solidão e a necessidade de dividir a carga com alguém. E vai descobrir um dos prazeres do empreendedorismo: dividir responsabilidades e conquistas com um sócio.As informações deste artigo refletem apenas as opiniões do autor, e não da Pequenas Empresas & Grandes Negócios.Fonte: PEGN

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