COMO EMPREENDER USANDO O 13° SALÁRIO

Para consultor do Sebrae, é possível abrir um negócio com esse dinheiro extra, mas planejamento é fundamental. Confira 5 dicas para ter sucesso

mulher, financas (Foto: Thinkstock)
Chega o fim do ano e, com ele, a expectativa pelo 13° salário. Com esse dinheiro extra, que normalmente é pago em duas parcelas nos dias 30 de novembro e 20 de dezembro, os trabalhadores brasileiros podem fazer as compras de Natal, pagar dívidas, poupar e até empreender.
De acordo com Wagner Paludetto, consultor do Sebrae-SP, é possível começar o próprio negócio com o salário adicional de fim de ano, desde que a empresa tenha um planejamento bastante estruturado. “Quem não se prepara desde o começo tem muita chance de fracassar”, afirma.
De acordo com Paludetto, há pontos essenciais que empreendedores em potencial devem levar em conta ao usar o 13° para criar um negócio. Confira:1. Veja se realmente vale a pena Antes de tudo, para o consultor, pessoas endividadas devem adiar o sonho de empreender. “É altamente improvável que alguém com dívidas tenha condições de pagar o que deve,  estruturar um negócio e prosperar. Nossa orientação é que o interessado em empreender se organize financeiramente e, após isso, planeje a abertura do próprio negócio”, afirma ele.Se a pessoa não estiver confiante o suficiente para empreender ainda, Paludetto aconselha que o 13° seja realocado para algum tipo de investimento. “Nem precisa ser nada complexo. Colocar o dinheiro no tesouro direto ou no CDBfará seu dinheiro render. Dependendo do perfil do empreendedor em potencial, investir pode ser o melhor caminho”, diz Paludetto.2. Planeje De acordo com o consultor do Sebrae-SP, o planejamento é um recurso importante para quem empreende, especialmente quem tem recursos escassos. “Deve-se primeiro tirar as ideias da cabeça e pensar em ideias de negócio. Depois, a dica é escolher uma área que o empreendedor já domina, o que pode aumentar as chances de sucesso.”Com o negócio escolhido, o empreendedor deve pensar no objetivo que almeja em sua empreitada. “A recomendação é que o empreendedor veja, a partir de suas condições financeiras, aonde quer chegar, sem dar passos maiores que a perna. Se o dinheiro não der, vale diminuir as metas ou mudar de área”, diz Paludetto.3. Conte com o apoio de sua família Se alguém recebe o 13° e quer abrir um negócio, espera-se, pelo menos na maioria dos casos, que o empreendedor conciliará seu emprego a essa atividade paralela. Por isso, é importante relembrar que essa “jornada dupla” vai afetar a rotina.Um dos maiores impactos será sentido pela família do empreendedor. “O tempo passado com a família pode ser usado na gestão do negócio. É importante contar com a compreensão e com o apoio das pessoas queridas nestes momentos”, afirma Paludetto.4. Tenha muita disciplina financeira Paludetto diz que um dos segredos para multiplicar ganhos em um negócio com pouco dinheiro é reinvestir o máximo possível dos lucros na empresa. “Para crescer, é preciso ter recursos. Tire o mínimo possível dos lucros da sua empresa. Use o que faturou para comprar mais produtos”, diz.5. Fuja dos bancos Falando em finanças, Paludetto afirma que o ideal é não pedir ajuda a bancos no começo de uma empresa criada com o dinheiro do 13°. “O empréstimo traz um peso muito grande para um empreendedor iniciante. Por isso é bom planejar.”Se realmente for preciso buscar dinheiro, o consultor recomenda que o empreendedor venda ou penhore algum bem. “Assim, não haverá juros. Ninguém irá cobrar o empreendedor”, diz.Fonte: Empreendedor

FIGURA-CHAVE NA CAMPANHA DO PAI, IVANKA TRUMP TAMBÉM É MULHER DE NEGÓCIOS

Aos 35 anos, americana ocupa alto cargo no conglomerado de Donald Trump, é autora de livros e dona de uma marca de roupas e joias

Ivanka Trump (Foto: Divulgação/Ivanka Trump)
Em uma campanha marcada por ataques, ofensas e declarações controversas, Donald Trump, eleito nesta quarta (9/11) o 45º presidente dos Estados Unidos, manteve uma característica inalterada ao longo da disputa: a proximidade com a família.Pai de cinco filhos (três com a primeira mulher, a ex-modelo checa Ivana, uma com a segunda, a atriz Marla Maples, e o caçula com a atual, a ex-modelo Melania), Trump fez da presença deles uma constante nos comícios que participou desde as prévias republicanas. Até mesmo Hillary Clinton, durante um debate na reta final da corrida presidencial, reconheceu o fato como uma das raras qualidades do rival. “Respeito seus filhos”, disse a então candidata. “Eles são capazes e devotados, e isso diz muito sobre Trump.”Aos 35 anos, Ivanka Trump, a segunda filha, foi a mais engajada deles e muitas vezes ocupou papel de destaque diante das câmeras – não raramente para blindar o pai das acusações de misoginia. Ivanka, que é vice-presidente executiva do setor de desenvolvimento e aquisições da Trump Organization(conglomerado fundado pelo pai), afirmou em discursos que, nas empresas de Donald, ela e outras mulheres competem em pé de igualdade com os homens.“Políticos falam sobre paridade salarial, mas meu pai fez disso uma prática em sua companhia ao longo de toda a carreira”, disse em julho, durante a convenção nacional republicana, em julho. “Ele irá lutar por pagamentos iguais para funções iguais, e eu lutarei por esse direito ao lado dele.”Ela ocupa o cargo desde 2007, quando tinha 25 anos. Como descreveu a revista GQ em um perfil dela publicado naquele ano, sua chegada marcou uma nova fase no império Trump. Se o magnata não era muito afeito à viagens e até então se via satisfeito circulando a maior parte do tempo apenas por Nova York, Ivanka e os irmãos Donald Jr. e Eric não viam problemas em acompanhar os projetos fora dos Estados Unidos, em lugares como Dubai.Ivanka já escreveu dois livros, participou de alguns dos episódios do reality show "O Aprendiz" (que fez do pai uma estrela televisiva nos Estados Unidos) e também é dona de uma marca própria de roupas, acessórios e joias, comercializados online e em lojas físicas. Segundo a Fast Company, as vendas cresceram em US$ 11,8 milhões nos primeiros meses de 2016, comparado ao mesmo período do ano anterior. A Forbes apontou que a receita em 2015 foi de US$ 100 milhões.O resultado deve muito, é claro, à publicidade gratuita durante a campanha – Ivanka, que já trabalhou como modelo, costumava utilizar as roupas da marca em eventos importantes. O site onde as peças são vendidas mira mulheres entre 25 e 34 anos, que trabalham ou são donas de casa.  Com o slogan “#WomenWhoWork” (mulheres que trabalham, na tradução), ele tem como objetivo reuniur conteúdo inspiracional voltado para este público-alvo. O segundo livro dela, inclusive, tem o mesmo nome.Sob os holofotes desde a infância e depois de se tornar o centro das atenções por diversas vezes ao longo dos últimos meses, é possível que Ivanka participe de alguma forma da administração do pai. A empreendedora, entretanto, já refutou a hipótese. ”Não, eu não pretendo fazer parte do governo”, disse, enfática, à Fast Company no último mês.Fonte: PEGN

Como o mercado dos solteiros movimenta bilhões no Brasil

https://youtu.be/CtHNgdSTZh0Fonte: Mundo SA

Sistema de e-commerce atrai supermercadistas

Pesquisa revela que 45% das redes brasileiras planejam investir em comércio eletrônico até 2018

Significativa parcela de supermercadistas em todo o Brasil estuda investir em plataformas de e-commerce nos próximos dois anos. É o que revela pesquisa realizada pela Consinco, desenvolvedora de sistemas de gestão (ERPs) para redes de varejo e atacado, a partir de uma amostra de empresas da sua carteira de clientes, entrevistados no primeiro semestre deste ano.
Segundo o levantamento, 45% dos supermercadistas consultados manifestaram interesse em implantar a ferramenta de e-commerce até o final de 2018. Desses, 22% afirmaram que planejam investir nesta solução já em 2017. A amostra do levantamento da Consinco compreendeu 147 redes em todo Brasil, de diferentes portes, com faturamento entre R$ 60 milhões e R$ 2,3 bilhões por ano.Com base na indicação dada pela maioria dos clientes, a Consinco desenvolveu sua própria plataforma de e-commmerce, que será apresentada durante a 6º Exposição e Feira de Tecnologia para Supermercados da Convenção ABRAS 2016. A plataforma é um conjunto de sistemas 100% integrados ao Consinco ERP, com possibilidade de operar com outros sistemas de gestão. A ferramenta agrega também os processos para operação Drive Thru, é totalmente responsiva e facilmente adaptada aos acessos por desktop ou mobile.A solução também agrega o aplicativo para os sistemas Android e iOS, com os mesmos recursos do site de vendas. O aplicativo pode ser personalizado para o varejista, permitindo mais ações além da venda, como envio de publicidade customizada para o consumidor, identificação do cliente em sua visita à loja, indicação de localização de um produto ou categoria para facilitar a locomoção interna do comprador, entre outros benefícios.Fonte: Empreendedor

CEO Summit 2016: as 8 lições do principal evento de empreendedorismo do país

No palco, na plateia ou no YouTube, o CEO Summit 2016, que aconteceu na semana passada, reuniu um time de protagonistas que têm revolucionado produtos, serviços e mercados. Veja os melhores momentos!https://youtu.be/suPrEHBahKUFonte: Endeavor

Empreendedores encontram oportunidades de negócio na crise

https://youtu.be/AnGR213EoOkFonte: Mundo SA

EMPRESA CRIA CAIXA PARA CULTIVAR COGUMELO SHIMEJI EM CASA

A Cogushi proporciona a experiência de criar cogumelos para consumo em qualquer lugar

A Cogushi oferece quatro tipos de Shimeji. Todos tem  sabores semelhates, mas diferentes texturas  (Foto: Divulgação)
O empreendedorismo de impacto tem crescido muito nos últimos anos. A preocupação com o meio ambiente, com o desenvolvimento social e com a sustentabilidade são fatores que levam empreendedores a inovar nessas áreas.Pensando nisso, um time de quatro empreendedores criou a Cogushi, empresa que produz caixas para o cultivo dos cogumelos shimeji em casa. Renata Ribeiro, 31 anos, Karin Akao, 35, Guilherme Kobel, 28, e Carlindo Macedo, 51, se conheceram em um programa de empreendedorismo do Sebrae e saíram de lá com a ideia de negócio pronta.Uma semana depois do fim do programa, com o plano de negócios finalizado, faltava colocá-lo em prática. “Nós quatro ficamos no mesmo grupo do Empretec para realizar o projeto final do programa. A ideia era criar uma empresa que fosse voltada à sustentabilidade e nós criamos a Cogushi, que proporciona o cultivo sustentável de cogumelos orgânicos em casa por qualquer pessoa”, afirma Renata.Em novembro de 2015 o time começou a estudar tudo sobre o cultivo de shimeji. “Eu e o Guilherme fizemos um curso intensivo de um final de semana para entender como funciona essa criação e como poderíamos fazê-la da forma mais sustentável e simples possível”, diz Karin.Com investimento inicial de R$ 40 mil, os empreendedores fizeram testes para conseguir o melhor resultado sem aditivos químicos. Em fevereiro deste ano, a empresa montou sua primeira estufa. “Não é difícil criar o shimeji em casa, mas as pessoas não costumam se perguntar de onde vem o seu alimento. Se elas se perguntassem isso com mais frequência, entenderiam como é fácil plantar outros alimentos em casa”, diz Karin. “A nossa maior dificuldade foi fazer um produto orgânico, que não levasse nenhum aditivo químico ou contaminação externa nos resíduos do seu cultivo”.Para isso, a empresa trocou a folhagem frequentemente usada na criação dos cogumelos por borra de café. “Nosso resultado final é um produto que leva somente borra de café e um grão cozido com o fungo dos cogumelos”, afirma Renata.A melhor parte de utilizar a borra do café é que a empresa reaproveita resíduos que seriam descartados. “Um dos nosso funcionários passa todos os dias em padarias parceiras recolhendo a borra de café em baldes esterilizados da Cogushi. É através dessa reutilização de matéria-prima que os cogumelos nascem. É interessante notar que os funcionários das padarias também se envolvem no projeto e na experiência de cultivo”, diz Karin.A Cogushi também procura ser sustentável na produção das embalagens. A gráfica faz a impressão com tinta à base de água e o papel é certificado pela FSC (Forest Stewardship Council), que garante o cumprimento de questões ambientais, econômicas e sociais na sua produção. “Está entre as nossas metas para o ano que vem fazer embalagens com papel semente; para que nada seja descartado. Até a embalagem do cogumelo poderá ser reutilizada pelo solo”, conta Karin.A empresa iniciou suas vendas em julho deste ano e ainda não abre o faturamento. Cada caixa custa em média R$ 19,90 e permite duas colheitas de cogumelos. Para cultivá-lo, basta borrifar água mineral todos os dias e a colheita pode ser feita depois de dois dias ou até três semanas. São quatro tipos diferentes de Shimeji à venda: marrom, branco, preto e salmão e cada um tem um tempo específico de cultivo.Depois da colheita de 500 gramas do alimento, a substância restante na caixa pode ser reutilizada como adubo para plantas.Para os empreendedores, o diferencial da marca é vender a experiência e não o alimento. “Como focamos na experiência, nosso público é ainda maior. As crianças se encantam em cuidar das suas caixas de Cogushi e até os idosos, que se acostumaram em cultivar plantas, curtem cuidar de seus cogumelos. Fora o público que é preocupado com a aliemntação e o meio ambiente, que muitas vezes não sabia que era possível fazer isso em casa”, afirma Renata. “Além disso, a pessoa não precisa se sujar de terra ou ter muito espaço. Basta deixar a caixa em um lugar fresco e colocar água que o cogumelo crescerá”.Hoje, a empresa conta com pontos de venda em Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina, e deve fechar contratos no Rio de Janeiro para 2017. Também é possível comprar as caixas pelo Facebook da marca ou pelo e-commerce que será lançado até o final deste ano. A empresa está estudando o lançamento de dois novos produtos também focados na experiência de consumo para o ano que vem.Fonte: PEGN

5 IDEIAS DE NEGÓCIOS QUE VÃO BOMBAR NO VERÃO

Estudo mostrou tipos de negócios que devem crescer com o aumento da temperatura

Sucos: tendência para o verão (Foto: Pexels)
Faltam pouco mais de dois meses para o começo do verão e as altas temperaturas já estão aparecendo nas principais cidades brasileiras. O calor, que lota praias e piscinas, pode ser uma oportunidade de negócio para os empreendedores.Além dos óbvios negócios sazonais, como os sorvetes, existem outras ideias de negócios que aquecem nesta época do ano.O instituto de pesquisa Ibis Worldrealizou um estudo nos Estados Unidos com as principais tendências e ideias de negócios que vão bombar no verão. Pensadas para o mercado americano, as ideias também podem ser aplicadas no Brasil. Confira a seguir as tendências:1. Casas de suco e vitaminas Os sucos e smoothies, tipo de vitamina gelada, devem continuar crescendo no verão. Segundo o estudo, a taxa de crescimento neste ano será de 2,2%, com receita estimada de US$ 2,3 bilhões. As apostas são produtos semicongelados, como bebidas feitas com iogurte congelado e sorvetes, e opções saudáveis em sintonia com as dietas da moda.2. Lojas de decoração Com o calor chegando, as pessoas passam mais tempo fora de casa. Por isso, vender itens para áreas externas, como varandas e piscinas, é um negócio que deve crescer com o aumento da temperatura. Segundo a pesquisa, a expectativa para 2016 é de um acréscimo de 3,8% no mercado americano. Nos meses de verão, as vendas podem subir de 2% a 6%.3. Empresas de ar condicionado Empresas que instalam e reparam sistemas de ar condicionado podem esperar um aumento nas vendas no calor. Geralmente, nesta época do ano, as pessoas se incomodam mais com as altas temperaturas e acabam contratando o serviço. Segundo os pesquisadores, a taxa de crescimento anual é de 4,3% para 2016.4. Lingerie e moda praia A indústria de lingerie e moda praia espera um crescimento de 1,9% neste ano, nos Estados Unidos. O Brasil, que é uma das referências no tema, também sente o aumento da demanda no verão, quando boa parte do país está com tempo quente.5. Fabricantes de protetor solar Protetor solar e outros cosméticos específicos para o tempo quente devem crescer 2,1% neste ano. Com as pessoas mais conscientes dos riscos dos raios UVs para a pele, como o câncer, a indústria ganha espaço quando o calor chega. Apesar de dominado por grandes empresas, existem oportunidades na área para empreendedores com produtos especializados, como itens para crianças e esportistas.Fonte: PEGN

6 DICAS PARA ESCOLHER O NOME DA SUA EMPRESA

Confira o que deve ser feito para não errar na hora de escolher o nome

ideias-inovação-luz-criatividade (Foto: Divulgação)
Entre as etapas do processo de branding de uma empresa, a escolha do nome pode ser a parte mais complexa. O nome está sujeito a diferentes interpretações pelos consumidores. Por isso, certos fatores merecem atenção na hora de decidir, para não correr o risco das pessoas interpretarem mal o nome.
Entre os critérios imprescindíveis que devem ser levados em consideração estão a sonoridade, a possibilidade de expansão e a brevidade da palavra. “Quando falamos do nome que aparece na nota fiscal, por exemplo, não é necessário ficar tão preocupado. Contudo, quando o nome da empresa é também o nome da marca e, portanto, a razão social que estará no mercado, deve-ser ficar atento a algumas dicas”, afirma Jaime Troiano, especialista em marcas e presidente da Troiano Branding.
Confira seis dicas para escolher o nome do seu negócio:1. Brevidade Empresas consagradas como a Apple provam a importância de uma nominação curta para que a marca seja facilmente referida no mercado. “É preciso evitar nomes complexos ou compostos. É claro que existem exceções, mas, em geral, fica mais fácil para os consumidores pronunciarem a palavra quando ela é curta. Muitas empresas com nomes compridos acabam sendo referidas por siglas, como a IBM, por exemplo”, afirma Troiano.2. Sonoridade Uma fonética simples faz toda a diferença quando se escolhe um nome. “Empresas com nomes não sonoros levam os consumidores a dizê-los de formas diferentes ou a precisarem aprender a pronunciá-los. Esse erro é frequente e deve ser evitado. Opte por palavras com sonoridade para evitar a má interpretação pelos consumidores. Um exemplo é a marca de sorvetes Häagen-Dazs, em que os brasileiros tiverem de aprender a pronúncia, por se tratar de uma língua diferente”, diz o especialista em branding.3. Independência autoral Resgatar o histórico de nomes das marcas antes de escolher o seu é essencial para evitar repetições. “É preciso registrar o nome da sua empresa no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Registrar o domínio na internet é mais fácil, mas ter o registro no INPI é imprescindível para uma empresa que está começando e deseja se consolidar no mercado”, afirma Troiano.4. Idioma estrangeiro É comum que as empresas queiram agregar status ao seu negócio optando por um nome em outra língua, mas nem sempre essa escolha é correta. “Colocar um nome em outro idioma simplesmente por achar que é chique não está certo. É preciso fazer esta escolha com algum propósito ou criar um significado na marca que a justifique, caso contrário, não valerá a pena”, diz Troiano. Além disso, os nomes em outras línguas podem ser ditos de maneira errada e até prejudicar a empresa.5. Expansão A escolha do nome é determinada pelo tipo de produto ou serviço que você está vendendo. Se o empreendedor tem a pretensão de expandir o serviço prestado, é preciso levar em consideração um nome que permita isto. “Quando existe o desejo de expandir os produtos oferecidos pela empresa, pense em um nome que futuramente não atrapalhará esse potencial de expansão”, afirma o especialista. Por exemplo, se a sua empresa faz biscoitos, mas pretende produzir também bolos, não coloque a palavra "biscoito" no nome.6. Diferenciação Criar um nome que seja diferente dos seus concorrentes de mercado é essencial para alcançar destaque entre os consumidores. “Nunca faça uma cópia de um nome similar ao que já existe entre outras empresas. Ao optar por um nome original, também é possível conseguir que, com o tempo, o nome escolhido perca o significado original e se misture com a simbologia criada pela marca. Por exemplo, a empresa de aviação Gol não tem o seu nome associado ao ato de marcar um ponto no futebol e já conquistou um significado próprio”, diz.Fonte: PEGN

Rede de lojas Breithaupt entra em nova fase

Bruno Breithaupt Filho, diretor-presidente do grupo jaraguaense, diz que empresa abriu mão da diversificação para focar as atividades em áreas bem definidas

Claudio Loetz: Rede de lojas Breithaupt entra em nova fase Salmo Duarte/Agencia RBS
"Para 2017, os investimentos ficarão subordinados aos resultados que obtivermos entre janeiro e março, em função do que acontecer até dezembro", antecipa BrunoFoto: Salmo Duarte / Agencia RBS
Bruno Breithaupt Filho, diretor-presidente da rede Breithaupt, com sede emJaraguá do Sul e negócios em outras cidades, fala, em entrevista exclusiva, sobre o momento e planos da empresa. Graduado em administração de empresas e vivência no exterior, está com 37 anos e lidera uma companhia tradicional, que deixou adiversificação de negócios para focar sua atividade em campos próprios e bem definidos.A companhia, que completa 90 anos de atuação em dezembro deste ano, agora prioriza o crescimento em cidades pequenas, com abertura de lojas de até 300 m². E vai oferecer, também, empréstimos a clientes, a partir de negociação de contrato a ser assinado com uma financeira e com tradição no mercado do varejo.A seguir, os principais trechos da entrevista realizada no dia 13 de outubro.A Notícia — A Breithaupt, que vai completar 90 anos neste ano, tem enorme tradição no varejo catarinense. O senhor assumiu o comando da empresa, que vinha de longa gestão familiar — com seus avós,  pais e tios —, e  chegou há mais de ano no topo, após transição de modelo gerencial comandada por executivo profissional contratado no mercado. Como é a sua história com a Breithaupt? Bruno Breithaupt Filho — Nasci dentro da empresa. Desde criança, acompanhava meu avô e meu pai, brincava lá dentro dos supermercados na infância. Fui absorvendo conhecimentos progressivamente.AN — A sucessão foi tranquila? Bruno — Foi muito importante termos passado de um modelo de gestão familiar para um formato com administrador externo. Quando estava acabando o período de transição  do executivo externo, a empresa tinha que encontrar um novo nome. Candidatei-me, levantei o dedo, em uma reunião, e me inscrevi para disputar o processo sucessório. Isso foi em 2014. Havia uma preocupação de que a sucessão não fosse só uma questão familiar. Minha vivência no exterior também foi importante. O objetivo é ter uma gestão profissional. Tenho sob meu comando direto um superintendente comercial e um gerente financeiro.AN — A Breithaupt era uma organização com diversificadas áreas de atividades — supermercados, shopping, material de construção, ferragens... Agora não é mais. Bruno — Mudamos, sim. Entendemos ser necessário dar foco.  Em 2014, já tínhamos vendido as lojas de supermercados. Em fevereiro de 2016, vendemos o shopping para o grupo mineiro Tenco. Escolhemos sermos menores, direcionados. Fomos bem assertivos na venda dos ativos.AN — Atualmente, atua em que frentes? Bruno — O negócio da venda de materiais de construção representa 55% do nosso faturamento. Ferramentas e máquinas, autocenter (pneus e acessórios) e eletromóveis compõem o mix de produtos nas nossas lojas. Temos 15 unidades, das quais quatro são autocenters e uma, de máquinas e ferramentas. Estamos presentes em dez cidades. Empregamos 500 funcionários em cidades das regiões Norte, Nordeste, Vale do Itajaí e Planalto Norte catarinenses.AN — Qual é o planejamento da companhia para os próximos cinco anos? Bruno — Saímos do conceito home center, onde o consumidor encontra quase tudo. Optamos por concentrar esforços para sermos reconhecidos como líderes no Norte e Planalto Norte naquilo que fazemos.AN — Na prática, qual é o direcionamento? Bruno — Vamos investir em lojas menores, unidades compactas, de 300 m², em municípios pequenos. Nestas lojas, o mix de produtos não é tão significativo, mas de alto giro. Também vendemos via catálogo eletrônico. Atualmente, este modelo já vigora em São Francisco do Sul, Pomerode e Campo Alegre. Nos municípios de Corupá e Timbó Grande, chegaremos até o fim do ano. Para 2017, teremos mais cinco unidades desse tipo, em locais próximos a Jaraguá do Sul.AN — Há planos de expansão para Joinville? Bruno — Estudamos avançar em bairros de Joinville. Cada bairro é uma cidade. A ideia é ajudar os clientes, para eles não precisarem se deslocar muito de casa. Em Joinville, cabe loja de 700 m² a 1.200 m², dado o tamanho do mercado potencial.AN — Como foram os resultados da companhia no ano passado e como percebe 2016? Bruno — 2015 foi um ano bom. Crescemos 10% em comparação a 2014. Mas 2016 não vai cumprir as expectativas do começo do ano. Haverá queda na comparação com o ano passado. Para 2017, os investimentos ficarão subordinados aos resultados que obtivermos entre janeiro e março, em função do que acontecer até dezembro. Acreditamos em recuperação, sim, porque o biênio 2015 e 2016 foi de demanda reprimida. Significa que enxergamos cenário favorável adiante.AN — Que ações serão adotadas para incrementar resultados? Bruno — Vamos fazer forte movimento na direção de mudanças de sistemas, reforçar a concessão de crédito, com avaliação cada vez mais bem-feita, que será diferencial. Estamos finalizando negociação com uma financeira para alavancar os empréstimos aos nossos clientes. Também vamos oferecer empréstimo pessoal. Essa estratégia atende a boa parte de nossos clientes autônomos — pedreiros, eletricistas —, que não têm como comprovar renda.AN — Alguma consultoria auxilia nesse processo em busca de melhor desempenho? Bruno — Sim. Contratamos a consultoria Sucesso em Vendas, de Curitiba, para capacitar toda a nossa equipe — de gestores a vendedores. Entendemos que o vendedor é fundamental. Vendedor é profissão, tem de gostar muito de gente e, por isso, requer o nosso máximo esforço para ser cada vez mais qualificado.
Fonte: A Notícia

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