Recreação infantil é opção para mães investidoras

Planeta Imaginário entretém as crianças enquanto os pais fazem compras e oferece espaço para aniversários

Em julho, a empresária Jaciana Costa inaugurou em Belo Horizonte, no shopping Diamond Mall, uma franquia do Planeta Imaginário, considerada a melhor rede de recreação infantil do Brasil. Entre os vários negócios pesquisados por ela, a marca chamou a atenção por dois motivos, por ser no segmento infantil, área em que já atua como decoradora de festas, e pela história que motivou a abertura da rede, que surgiu em Ribeirão Preto, pelas mãos da empresária Catarina Castro.
Com dois meninos para cuidar, Catarina mudou-se para a cidade do interior de São Paulo. Com a família toda em Brasília, ela sentiu a necessidade de algo que a apoiasse no cuidado de seus filhos com carinho e segurança. Foi então que ela criou o Planeta Imaginário. Jaciana Costa conta que se identificou muito com o propósito do negócio e investiu na rede com o mesmo objetivo.“Tenho dois meninos também e entendo a dificuldades das mães na hora de entreter as crianças. Mãe sempre olha a questão da segurança, não só do espaço, mas dos brinquedos e o cuidado dos recreadores com nosso pequenos. Quando resolvi investir em um negócio, não pensei duas vezes quando conheci a franquia do Planeta Imaginário. O carinho e a atenção que eles têm por nossos filhos me encantaram e me motivaram a investir”, conta Jaciana.Ela ainda conta que após conhecer a história por trás da empresa ela gostou muito da facilidade e apoio dado aos franqueados. “Com um investimento de cerca de 310 mil reais, trabalhamos agora para ter o retorno do investimento em aproximadamente um ano. Além de cuidar das crianças enquanto os pais fazem compras no mall, vamos investir muito nas comemorações de aniversario no espaço”, revela a empresária mineira.Fundada em 2007, o Planeta Imaginário conta com sede em Ribeirão Preto (SP) e mais de 10 franquias espalhadas pelos shoppings do país e mais quatro em abertura. A empresa de recreação infantil possui unidades franqueadas em Brasília (DF), Uberlândia (MG), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), Jundiaí (SP) e Campinas (SP).Fonte: Empreendedor

Governo lança catálogo bilíngue para abrir mercado externo a produtos nacionais

Os produtos ficarão expostos em rodízio em um showroom instalado no prédio-sede da ACRJ, no centro do Rio, até o dia 16 de setembro

World Import and Export
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcos Pereira, lançou na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) catálogo bilíngue com produtos de 215 empresas brasileiras participantes do projeto Chama Empreendedora, cujo objetivo é abrir o mercado internacional para micro e pequenas empresas nacionais.O catálogo ficará hospedado no site Vitrine do Exportador, iniciativa do ministério. Os produtos ficarão expostos em rodízio em um showroom instalado no prédio-sede da ACRJ, no centro do Rio, até o dia 16 de setembro, de modo a permitir a visitação de turistas e investidores durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.Marcos Pereira destacou que a Olimpíada é uma “oportunidade ímpar” para impulsionar os negócios do Brasil, em especial no mercado externo. Iniciativa conjunta do Ministério do Desenvolvimento, da ACRJ e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o catálogo reúne produtos de empresas de micro e pequeno porte das cinco regiões brasileiras e que têm dificuldades de atuar no comércio exterior.“Nós temos certeza que, com os mais de 30 eventos que acontecerão na Associação Comercial ao longo do período olímpico e com a visitação da exposição que nós temos aqui, vamos poder inserir essas empresas no comércio exterior, sobretudo por se tratar de pequenas e médias empresas que não têm tanto acesso, na maioria das vezes, ao comércio internacional”, disse o ministro.FacilitaçãoMarcos Pereira disse que o ministério está promovendo a facilitação do comércio para incentivar as exportações. Um dos projetos em desenvolvimento com essa finalidade é o Portal Único de Comércio Exterior, que vai zerar o uso de papel, reduzir o prazo de exportação e importação e diminuir o custo de operadores do comércio exterior em até 40%. “A boa notícia é que as pequenas e médias empresas serão as mais beneficiadas”, disse ele.O módulo de exportação modal aéreo do portal será colocado em operação ainda este ano. Para 2017, a intenção é finalizar exportação modal terrestre, de modo a colocar no ar, até dezembro daquele ano, o módulo importação. O portal envolve 22 órgãos públicos. O ministro Marcos Pereira está discutindo também com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) o crédito oficial às exportações, que espera concluir até o final do ano para ser lançado no início de 2017.Pereira lembrou que, na semana passada, foi assinado memorando de entendimentos com a Argentina para lançar, entre 90 e 120 dias, “no máximo”, o Certificado de Origem Digital (COD), que vai reduzir o prazo de emissão desse documento dos atuais um a três dias para até 30 minutos, acabando também com o uso de papel. De novo, as pequenas e médias empresas serão beneficiadas.O ministro do Desenvolvimento anunciou, na área de inovação e novos negócios, que até o final deste ano serão contratadas consultorias internacionais para promover a reestruturação do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O projeto resulta de parceria com a iniciativa privada, por meio da organização social de interesse público (Oscip) Movimento Brasil Competitivo (MBC), que está captando recursos no mercado privado para pagar as consultorias. Após a contratação, a expectativa é que a consultoria conclua o trabalho entre seis e 18 meses.Segundo Marcos Pereira, o INPI demora hoje, em média, três anos e meio para a concessão de uma marca e dez anos, em média, para concessão de patente. O ministro comentou que a arrecadação do INPI alcança cerca de R$ 380 milhões por ano, dinheiro que vai para a conta única da União e é contingenciado pelo Ministério do Planejamento, que libera somente R$ 160 milhões.O INPI tem mais de 220 mil patentes em depósito. Por isso, Pereira disse que o desafio é descontingenciar esse dinheiro, para “começar a resolver o problema do órgão, que tem 229 analistas de patentes, enquanto o escritório europeu tem 4,8 mil desses profissionais e os Estados Unidos, 9,8 mil. O Brasil está entre os dez países que mais recebem pedidos de registro de patentes por ano. São mais de 30 mil pedidos anuais. Por isso, Pereira afirmou que é necessário qualificar os servidores e dar uma solução para o caso, porque o nível exigido para um analista de patentes é de doutorado e o salário pago atinge R$ 7,7 mil, com evasão de 50%.O ministério do Desenvolvimento está trabalhando ainda com o governo norte-americano no sentido de ampliar o comércio brasileiro para aquele país. Marcos Pereira irá aos Estados unidos no final de setembro “se tudo correr bem”, para uma rodada de negociações e de conversas com o Congresso daquele país. O ministério pediu à União Europeia que inclua na troca de ofertas entre Mercosul e o bloco europeu carne bovina e etanol, produtos muito importantes para o Brasil. A meta é aumentar o volume de commodities brasileiras (produtos agrícolas e minerais comercializados no exterior) para os países aos quais o Brasil não tem acesso ainda.Fonte: Empreendedor

EMPREENDEDORA FATURA COM ESCOLA DE BRINCADEIRAS

A Mamusca oferece um espaço de brincar que resgata a conexão entre pais e filhos

A empreendedora Elisa Roorda, proprietária da Mamusca, com suas filhas, Nina e Sofia (Foto: Divulgação)
Salão para almoço e café, cadeirões, louças de plástico e comidinhas orgânicas. Essa é a cara da Mamusca, espaço para brincadeiras que atende crianças de até seis anos.A ideia veio da publicitária Elisa Roorda, 36 anos, que criou o local para resgatar a conexão entre pais e filhos. “Em 2008, quando tive minha primeira filha, percebi que não existiam muitos lugares em que as crianças e os pais curtiam da mesma forma. Em parques, sempre encontrava as crianças com suas babás e, em locais próprios para diversão dos filhos, os pais sempre estavam um pouco entediados e na obrigação de acompanhar os pequenos”, conta Elisa.Com isso em mente, a empreendedora resolveu buscar referências no exterior de espaços que animassem os pequenos e não entediassem os pais. "Normalmente, os espaços para brincar são muito focados nas crianças, com elementos muito infantis e atividades que não envolvem os pais”, conta.Ao viajar para Europa percebeu que o estilo de vida dos pais com seus filhos era semelhante ao que ela queria resgatar: não era necessário esperar o filho crescer para criar uma relação real de convivência em brincadeiras e atividades. “Quando minha filha entrou na escola foi o primeiro momento que interagi com outras mães e percebi como a troca de experiências é importante desde os primeiros meses dos filhos”, diz.
Em 2013, ela inaugurou a Mamusca, em São Paulo (SP), no bairro de Pinheiros. “Além de focar na parte estética, usei três pilares como base no projeto: intensificar a conexão entre pais e filhos, respeitar a livre expressão das crianças, sem necessidade de impor como ela deve brincar, e encantar os dois mundos através de um espaço aberto, com árvores, brinquedos com bons materiais e acolhimento”, diz Elisa.
A sala de brinquedos com cantinho acolchoado é um dos espaços da Mamusca  (Foto: Divulgação)
O espaço conta com oficinas em ateliê, café, salas de brinquedo e cantos acolchoados para ficar com os bebês. Os valores variam de acordo com o tempo que a família permanece no local e as oficinas são cobradas separadamente.  Uma hora avulsa apenas no espaço custa R$ 40 para as crianças e pode chegar a R$ 1280 em pacotes mensais. Adultos pagam à parte e bebês com menos de três meses não pagam.O investimento superou R$ 1 milhão durante o primeiro ano do negócio e a empresa não revela seu faturamento. Para Elisa, franquias e expansão não estão nos planos. “O diferencial da Mamusca é o seu foco no desenvolvimento da primeira infância e na formação conjunta entre pais e filhos. Se abríssemos mais casas acabaria ficando mais operacional e menos prazeroso”, diz.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

Proposta do Simples Internacional deve estar pronta até o final do mês

Guilherme Afif reuniu, pela primeira vez, o grupo de trabalho que vai elaborar o projeto para incentivar as exportações dos pequenos negócios

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, disse, na quarta-feira, dia 3, que o grupo de trabalho do Simples Internacional deve concluir uma proposta até o final deste mês. O prazo foi estipulado durante a primeira reunião de técnicos que irão formular a proposta para aumentar e incentivar as exportações das empresas de pequeno porte.
Entre as metas estipuladas para a formatação do projeto de criação do Simples Internacional estão as simplificações de tarifas e de procedimentos burocráticos, logísticos e de meios de pagamento. O projeto pretende também possibilitar a criação de um ambiente Business to Business entre as empresas brasileiras e dos países parceiros.Afif  destaca que além de aumentar o número de micro e pequenas empresas exportadoras, o Simples Internacional pretende reduzir os custos e o tempo de operações das relações bilaterais. “Um dos nossos grandes desafios será romper as barreiras aduaneiras. Hoje sabemos que vender pela web é fácil. O problema é conseguir entregar”, declarou.De acordo com o presidente do Sebrae, a ideia é que o primeiro país parceiro a adotar o Simples Internacional seja a Argentina. “Sempre imaginei que a Argentina seria um bom parceiro para começar. Seja pelo porte, excelente mercado, boa estrutura empresarial ou pela proximidade”, destacou.Além do Sebrae, compõem o  grupo de trabalho que irá propor o texto do projeto de criação do Simples Internacional os ministérios das Relações Exteriores  e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a Receita Federal do Brasil, a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, o  Banco Central, a Apex-Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio (CNC).Fonte: Empreendedor

Amigas transformam rotina saudável em negócio milionário

Com planos de refeição e exercícios, as empresárias decidiram propagar a rotina que levavam e conquistaram uma legião de fãs

As americanas Karena Dawn e Katrina Scott, fundadoras da Tone It Up. (Foto: Divulgação)
As americanas Katrina Scott e Karena Dawn transformaram a paixão por exercícios físicos em negócio. Juntas, fundaram a Tone It Up, empresa milionária focada na elaboração de planos para auxiliar na perda de peso e no condicionamento físico.
As duas amigas se conheceram na academia que frequentavam em Manhattan Beach, na Califórnia. Karena é modelo fitness, nutricionista e triatleta e Karina Scott é personal trainer. Elas são responsáveis por elaborar os exercícios e planos de nutrição fornecidos pela empresa atualmente.
A Tone It Up foi criada há sete anos, depois que Katrina e Karena estreitaram laços que iam além das idas à academia. Elas perceberam que tinham sonhos parecidos e uma vontade em comum de trabalhar com o mundo fitness. Em 2009, elas investiram US$ 3 mil na compra de um domínio online e uma boa câmera de vídeo. Com esses equipamentos, começaram a gravar vídeos para o YouTube mostrando práticas de um estilo de vida saudável, séries de exercícios e receitas saudáveis preparadas por elas. O canal tinha uma programação bem organizada, com temas determinados para cada dia da semana, o que colaborou para o sucesso da ideia.Segundo o Business Insider, as pessoas começaram a acompanhar os vídeos de Katrina e Karena porque acreditavam que as duas eram coerentes com a realidade e não levavam tudo tão a sério. Em alguns anos, o canal conquistou um milhão de seguidores, elas publicaram um livro e apareceram em programas de TV e revistas dos Estados Unidos. Atualmente, as duas comandam um programa chamado Toned Up, na emissora Bravo.Para quem se interessar pelos serviços da empresa, é possível ter acesso a conteúdos gratuitos no site oficial. O cliente pode optar por pagar pela elaboração e envio de planos de refeição e rotinas de exercícios a cada semana. Quem aderir ao programa também receberá desafios propostos pelas donas para fortalecer o condicionamento físico. Há diversos planos disponíveis no site e opções para quem tem restrições na dieta como veganos e vegetarianos. O valor de qualquer plano é de US$ 150.A empresa tem em seu escritório físico uma equipe de 25 pessoas, mas Katrina e Karena administram todos os conteúdos nas redes sociais. As empresárias também organizam viagens, sessões de autógrafos e eventos para promover o encontro com aqueles que as acompanham fielmente pela internet. Elas tem planos de criar uma linha de roupas fitness e produtos próprios de beleza, com a assinatura da Tone It Up.Fonte: PEGN

Advogada une maternidade, web e sustentabilidade em negócio próprio

Desde muito cedo, as crianças aprendem que brincar em turma, dividindo brinquedos, ouvindo histórias e inventando brincadeiras é muito mais divertido. Esta é a melhor forma de vivenciar plenamente a infância. De modo natural, as crianças aprendem a compartilhar seus pertences e, com o tempo, dependendo da faixa etária, já começam a perceber a importância do consumo consciente, da preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável, sem o sentimento de posse, de ser dono deste ou daquele objeto. Além disso, as residências estão cada vez mais compactas, com espaços reduzidos para a moradia, quem dirá para guardar um volume grande de brinquedos em desuso ao longo do tempo.
Foi pensando em auxiliar os pais na conscientização das crianças sobre as vantagens do consumo compartilhado, na otimização dos espaços domésticos e na oferta de diferentes brinquedos que a advogada Adriana Verotti, ao se mudar de São Paulo para Belo Horizonte, deixou sua carreira em multinacional e decidiu empreender.Seu marido, que é administrador formado pela Fundação Getúlio Vargas, auxiliou no desenvolvimento da ideia e no plano de negócios. Dessa forma, aproveitando a vivência com a filha recém-nascida e a experiência de alugar brinquedos infantis na capital paulistana, ela identificou a oportunidade de desenvolver esta facilidade em terras mineiras.Durante um ano, Adriana Verotti pesquisou e estudou intensamente o segmento, investiu em seu e-commerce, consultou educadores, desenvolveu sua identidade visual, visitou feiras de brinquedos, identificou fornecedores estratégicos e, de sua dedicação nasceu o Clubinho da Didi, marca lançada para ser uma aliada dos pais na conscientização das crianças sobre as vantagens do consumo compartilhado e inteligente.“As crianças crescem rapidamente e o interesse pelos brinquedos desaparece na mesma velocidade. Alugando brinquedos, os pais têm a opção de escolher apenas os mais adequados para a idade do filho, com gastos reduzidos, proporcionando muito mais diversão pela variedade de itens, além de economizar espaço em casa, já que ficará com os produtos apenas o tempo do aluguel, devolvendo-os ou trocando-os por outros, de acordo com o interesse dos pequenos”, destaca Adriana.Apesar do pouco tempo de funcionamento, a procura tem sido bastante positiva e o interesse pelo aluguel de brinquedos cresce a cada dia. A sede da empresa é no bairro Belvedere, região que foi um laboratório para Adriana e onde a maioria dos moradores consultados não tinha conhecimento desse tipo de negócio. “As pessoas ficam encantadas quando comento sobre o Clubinho da Didi e como é fácil alugar”, destaca a empresária que, além dos brinquedos tradicionais e eletrônicos, disponibiliza ainda um portfólio de brinquedos importados de madeira que estão entre os preferidos de alguns pais.No site (www.clubinhodadidi.com.br) os pais escolhem os brinquedos para seu filho de forma simples e rápida. Os produtos são disponibilizados na forma de aluguel quinzenal ou mensal e o cliente tem acesso a uma gama grande de itens, entre brinquedos, acessórios, fantasias, livros e outros produtos infantis que têm preços individuais. Os produtos são todos higienizados e entregues montados, com pilhas recarregáveis, sendo que os pais contam com o conforto e a praticidade da entrega em até cinco dias e retirada dos brinquedos em sua casa, ao final do período alugado, com frete reduzido.Segurança de dados é outro item essencial quando se trata de comércio eletrônico e o Clubinho da Didi usa criptografia de dados, com certificado SSL que eleva a segurança das informações transmitidas pela internet para a loja virtual, garantindo total proteção para seus clientes.
Fonte: Empreendedor

Nova modalidade olímpica atrai investidores

Liga Retrô, grife especializada em réplicas de camisas antigas de futebol, está investindo R$ 250 mil na nova linha de camisetas Polo Rugby

Liga Retro-Marcelo Roisman em baixa
Após superar o desempenho estimado para a Copa do Mundo, a Liga Retrô se prepara para alcançar novos nichos de mercado no megaevento deste ano. Sempre engajada com grandes eventos esportivos, dessa vez a grife especializada em réplicas de camisas antigas de futebol está investindo no crescimento do Rugby, que vem ganhando fãs não só no Brasil, mas em todo o mundo.
O jogo é disputado em um campo retangular gramado, com dois postes em formato de “H” nas extremidades. O objetivo dos quinze jogadores – em cada time – é conduzir a bola até a linha do gol do adversário, usando as mãos. Curiosamente, esse é o segundo esporte que mais cresce na atualidade.Há 80 anos fora das Olimpíadas, o jogo volta a participar da competição em 2016. No Brasil, essa modalidade olímpica já conta com 100 mil seguidores, mais de 300 agremiações esportivas e 60 mil atletas registrados.Segundo a recém-lançada pesquisa “Muito Além do Futebol – Estudo sobre Esporte no Brasil”, da Deloitte, uma das maiores organizações de consultoria e auditoria do mundo, o Rugby foi apontado como uma das modalidades que mais vai crescer nos próximos anos (17%). O estudo tem como finalidade desenhar o panorama geral de interesses e prática de esportes pelos brasileiros. Através de um questionário online, que foi preenchido por 700 pessoas de diferentes regiões do Brasil, faixa etária e renda, o Rugby é o esporte menos conhecido (26%), mas o de maior interesse em ser compreendido e praticado (22%).De olho nesse novo nicho de mercado, a Liga Retrô está investindo R$ 250 mil na nova linha de camisetas Polo Rugby. Entre as sugestões da marca está o uniforme da Inglaterra (R$149,90) – considerada a melhor seleção de rugby do mundo e a que deu origem ao esporte olímpico, em 1823 –, e a réplica da famosa camisa número “6” de Francois Pienaar (R$149,90) – capitão da seleção da África do Sul – que se consagrou campeã da Copa do Mundo de Rugby de 1995.“A Liga Retrô não é apaixonada apenas pelo futebol tradicional, mas também por outros esportes com histórias bacanas. Estamos sempre de olho nas oportunidades de nichos de mercado. Acompanhar o crescimento do Rugby é mais uma maneira de contribuir para o crescimento desse esporte olímpico e chegar na frente no mercado”, afirma o sócio da grife, Marcelo Roisman.Com 30 unidades espalhadas por 15 cidades brasileiras, a Liga Retrô espera crescer 120% neste ano, alcançando faturamento de R$ 28 milhões.Fonte: Empreendedor

Moda plus size é oportunidade para pequenas empresas

Segmento está aquecido, tem alta demanda e pouca oferta

Mais da metade da população brasileira está acima do peso e, dessas pessoas, 17,9% são obesas. Elas demandam por roupas de tamanhos grandes e aquecem um nicho de mercado em expansão: o de moda Plus Size. A procura por roupas do tipo é grande e existem poucas empresas atuando, o que é uma oportunidade de negócio especialmente para micro e pequenas empresas.Para acompanhar mais de perto as tendências e inovações no segmento, o Sebrae vai realizar este ano o Fórum Sebrae Discute Plus Size. O primeiro encontro acontecerá nesta sexta-feira (1º), na sede do Sebrae em São Paulo. Outras duas edições serão realizadas em Fortaleza (CE) e Campo Grande (MS), no segundo semestre. O evento tem o objetivo de reunir empresários e especialistas para debater sobre novos modelos de negócios, comportamento do consumidor e os desafios do comércio desse tipo de roupa para subsidiar as ações do Sebrae a fim de apoiar o desenvolvimento e fortalecimento dos pequenos negócios desse nicho.Moda Plus Size é aquela direcionada para pessoas, especialmente mulheres, que usam roupas acima do padrão convencional vendido nas lojas, isto é, muito altas, com coxas grossas, bustos maiores, pés grandes e que usam roupas de tamanho acima do 44 e calçados acima do 39. A quantidade de potenciais clientes das roupas GG é, ao mesmo tempo, oportunidade e desafio, já que atuar nesse nicho exige uma compreensão sobre o público, suas necessidades, anseios, percepções e comportamentos. São pessoas que não querem apenas vestir uma roupa que atenda ao seu manequim, mas, sobretudo, ressaltar seu estilo e beleza por meio do uso de roupas e acessórios da moda.DICAS DO SEBRAE:Para entender quem são seus clientes, concorrentes, fornecedores e quais as chances de sucesso do empreendimento, elabore um plano de negócio. Pesquise também a demanda em sua região.Para alcançar seu público-alvo, busque diferenciais e tenha em mente que a moda plus size não deve ter o objetivo de disfarçar o excesso de peso, mas valorizar partes do corpo e devem estar alinhadas com tendências do mercado.Ofereça produtos que possuam um bom caimento, proporcionem conforto e que estejam dentro das tendências da moda. Corte e caimento devem valorizar curvas e esconder imperfeições.Aposte em peças com rendas, brilhos, cores e modelos que estão na moda. Cada vez mais bem resolvidas, mulheres desse nicho querem peças com mais charme.Ofereça serviços de moda e estilo para os clientes, como ter à disposição umpersonal stylist.Esteja atualizado quanto às tendências de moda: assine revistas especializadas, acesse blogs e sites de referência e siga, nas suas redes sociais, pessoas, empresas e instituições que tragam essas informações.Participe de feiras do segmento como o Fashion Weekend Plus Size, evento que reúne grandes marcas especializadas duas vezes ao ano, em São Paulo.Segmente seu público e monte um mix de produtos direcionados. Como exemplo: jovem, feminino, masculino, infantil, casual, festa, fitness, etc.Treine bem os vendedores para atenderem de forma diferenciada esse público que exige atenção especial.
Fonte: Empreendedor

Amazon: criando e inovando de trás para frente

Além de viciada em números, a empresa também se preocupa muito com seus clientes

Amazon (Foto: Reprodução/Endeavor)
Inovação com foco no cliente”, parece clichê, mas é esse o lema que move todos os colaboradores da loja virtual que tinha tudo para dar errado, mas se transformou em uma empresa de nível global. E como a Amazon conseguiu tudo isso? Bem, com base em uma palestra que vimos no Festival Path, aEndeavor tem algumas teorias:
Comece & crie pelo cliente
A Amazon atua em vários segmentos, com os mais diversos tipos  de clientes. A empresa se relaciona com  vendedores, desenvolvedores, consumidores, produtores de conteúdo e até mesmo com outros negócios.E o que isso tem a ver com o foco no cliente? Tudo! A Amazon trabalha o relacionamento com os seus públicos seguindo uma única filosofia: Comece pelo cliente e trabalhe a partir do que ele precisa.Em outras palavras, antes de criar um serviço ou produto, seja ele pra qual público for, a empresa coloca o chapéu de cliente e se pergunta: será que o meu cliente vai gostar desse novo produto? Na verdade, a Amazon não só escuta seus clientes, mas também cria no lugar deles. Sim, pode parecer contraditório no começo, mas faz todo o sentido.O que acontece é que em vez de esperar seus clientes peçam por um produto, a Amazon, por meio de pesquisas e outros métodos, descobre exatamente quais os desejos dos seus públicos, mesmo aqueles mais adormecidos, e cria esse produto.Sabe aquela sensação que você tem quando vai a alguma loja, olha um produto que você nunca viu na vida, fica curioso, descobre o que ele faz e se pergunta “como eu vivi minha vida toda sem saber que isso existia?”. É basicamente esse sentimento que a Amazon desperta ao criar no lugar dos sues clientes. Na verdade, foi com esse pensamento que nasceu o Kindle.A ideia surgiu de uma análise dos hábitos de leitura dos seus consumidores. Enquanto todas as empresas queriam ir para o lado de tablets e outras novas tecnologias, a Amazon aproximou-se o máximo dos livros tradicionais, pois percebeu que seus clientes estavam mais inclinados a um consumo de livros físicos do que online. E o resultado disso? Bem, o Kindle é  um produto utilizado por milhares de pessoas ao redor do mundo e que vem ganhando cada vez mais força.Crie experiênciasMas, como bem sabemos, nem tudo se resume aos produtos e serviços oferecidos por uma empresa. Grande parte da mágica acontece na execução. A Amazon tem princípios muito fortes, mas um dos mais importantes é a criação  de valor para o cliente.E quando falamos de valor não estamos nos referindo aos preços ou lucro da empresa, mas sim em vender o melhor produto para o cliente, com tudo que ele tem direito e mais. Em outras palavras, diferente de muitas empresas, a Amazon não quer apenas entregar o seu produto de forma eficiente.Ela quer fazer com que a compra dos seus consumidores seja uma verdadeira experiência, com direito a vantagens que os façam entender que ali é um lugar diferenciado dos outros. Um lugar onde ele recebe ótimos benefícios, desde frete grátis até a simples devolução de um pedido que chegou atrasado.E para que essa entrega realmente aconteça, toda a equipe está sempre em busca da melhor qualidade de produto, sem que o consumidor tenha que pagar a mais por isso. A empresa se une e trabalha muito para que seus clientes sintam que fazer compras na Amazon é um ótimo negócio.Mas não se engane, tudo isso não nasceu do dia pra noite. A ideia veio como se não quisesse nada, primeiro tomou umas cadeiras, depois algumas mesas e, quando foram perceber, a ideia de criar valor para os clientes já movia um departamento inteiro.Trabalhando de trás pra frenteE se você está se perguntando como a Amazon consegue manter um time engajado com resultados cada vez mais promissores, chegou a hora de conhecer o ingrediente x do negócio: a metodologia working backwards. O termo que, em inglês, significa trabalhar de trás pra frente move a Amazon há alguns anos.Nessa metodologia, você pensa primeiro no que o cliente quer e só depois começa a produzir o produto ou serviço. Lembra aquele papo de criar pelo cliente? É exatamente com essa metodologia que a empresa consegue tirar as suas ideias do papel.Por mais estranho que possa parecer, na Amazon, o time pensa primeiro em onde quer chegar e só depois no que a empresa consegue, de fato, fazer para tornar isso real. A empresa instiga seus funcionários a soltarem a imaginação, focar na entrega final e não nas possíveis barreiras que podem encontrar no caminho desse projeto.E por que eles fazem isso? Bem, se o jeito mais fácil de se matar uma ideia é ter um espaço em que a resposta mais repetida é o famoso “não”, em um ambiente de “sim” as ideias criam raízes mais rápido.E para ajudar nesse processo, a Amazon sempre utiliza o chamado “press release”. Sabe quando você vai apresentar um projeto em alguma reunião e passa o dia inteiro montando um power point com as informações? Na Amazon, em vez disso, eles tem esse press release que nada mais é do que um documento que irá colocar em ordem as ideias que vieram de diversos times sobre algum produto ou serviço. Mas chega de papo, vamos entender um pouco melhor o passo a passo dessa metodologia:1. Elaborando a notíciaNessa parte do processo, todos pensam em qual seria a notícia que a Amazon enviaria para as mídias. Vamos supor que a ideia seja divulgar a nova loja física da Amazon no Brasil. Todo o time se reúne, discute ideias, até que cheguem em um consenso, como: “Amazon lança loja física de livros no Brasil”. A partir do título, que resume o foco da notícia, começa uma análise do conteúdo para criar a melhor comunicação possível da notícia. Qual linguagem será utilizada? Para quais meios vamos divulgar? Será que não é melhor trocar a ordem dos parágrafos?2. Colocando o chapéu do clienteDepois de ter uma linguagem adequada, é hora de vestir o chapéu do cliente e começar a fazer perguntas outros tipos de pergunta: como meu público sabe que isso é verdade? Quais dados podemos usar para provar que as informações são verdadeiras? O intuito aqui é perceber quais gaps o seu produto ou serviço tem e fazer com que o cliente saia sem dúvidas.3. Validação da ideiaCom isso em mente, listam-se as perguntas de negócio, como: temos equipe para tocar esse projeto? Como sabemos se essa é a melhor ideia? E a logística? E por mais arriscado que possa parecer, a equipe, mesmo sem saber se conseguirá um resultado ótimo, inicia o projeto. A Amazon acredita que isso ajuda a manter o foco no cliente e não no lucro.4. Conferindo os resultadosDepois do projeto ser concluído, o time volta para o press release e compara o que estava prometido para o cliente lá trás e o que, de fato, foi cumprido. Essa ação ajuda a entender melhor em quais partes o processo precisa ser melhorado, além de também servir como fonte de consulta para as pessoas que desejam iniciar ou aperfeiçoar uma ideia parecida com essa. E se você acha que isso é um documento super elaborado, com gráficos e anotações, na verdade, nas palavras do diretor de produtos “o documento não passa de um word com mais ou menos umas 20 páginas, nada elaborado.”Nenhum esforço é perdidoMas não se iluda, essa metodologia não é a prova de erros. A Amazon já lançou muitos produtos que foram um fracasso, como o Amazon Oction, que nada mais era do que uma cópia do Ebay. E enquanto muitos empreendedores teriam se descabelado e jogado a toalha, a Amazon fez seu time pensar no que poderia fazer diferente e, para o choque de muitos, foi daí que saiu a ideia de fazer marketplace, em 2000, o que era muito inovador para época.Com altos e baixos, a Amazon cresceu - e muito – nos últimos anos. Os pontos levantados só deixam mais nítidos os pilares que a empresa manteve durante toda a sua trajetória, os quais serviram de mola propulsora para que o negócio ganhasse cada vez mais mercado e a admiração dos seus consumiodres. E aí, depois de ler tudo isso, sua empresa foca no cliente ou em resultados?Publicado em Endeavor Brasil.

Setor de beleza foca no público masculino para driblar crise

Barbearias e salões de beleza diversificam serviços para conquistar a clientela masculina

barbearia
Cuidados com imagem pessoal, vaidade e preocupação com a aparência são os motores que movem o segmento de beleza e bem-estar, que, até pouco tempo, era praticamente dominado pelas mulheres. No entanto, os homens estão na mira dos empreendedores do setor, que buscam inovar e agregar novos serviços capazes de atrair e fidelizar o público masculino. A estratégia não é à toa, já que os potiguares devem gastar mais de R$ 1,3 bilhão em 2016 com os serviços de beleza e higiene pessoal, segundo estimativas do estudo Geografia Atualizada do Potencial de Consumo Brasileiro, elaborado pelo IPC Maps. A palavra retração passa longe dos empreendimentos que apostaram nesse nicho e conquistam consumidores cada vez mais regulares.
O mercado de beleza para homens já é uma realidade e não tem volta. Isso é o que pensa o consultor especialista em gestão de negócios Renato Carvalho, que presta consultorias e ministra treinamentos para salões de beleza. “Hoje, o homem está mais vaidoso e preocupado com a imagem pessoal. Isso acontece em todas as faixas etárias e a tendência é que cresça a cada ano, pois as crianças e adolescentes estão crescendo já com essa cultura do embelezamento”.Com essa evolução do mercado, os empreendedores apostam em criatividade e inovação. Foi o que ocorreu com Antônio Muriel Nogueira, que identificou uma oportunidade nesse setor. Ele percebeu que não havia na cidade de Caicó – distante 282 quilômetros de Natal – um estabelecimento que atendesse às demandas de cuidados de beleza dos homens e abriu a Barbearia Placar, a primeira barbearia temática do município. “Pensei em abrir algo diferente do que já havia no mercado, em inovar. Pesquisei e vi que na cidade não havia nada semelhante”, conta.Em funcionamento há pouco mais de dois meses, a barbearia é toda ambientada para agradar os amantes do futebol e recebe semanalmente uma média de 70 clientes regulares. Essa clientela se cadastra e recebe um cartão fidelidade personalizado que vem com o brasão do time de futebol favorito e dá direito a sorteios.Para abrir o empreendimento, Muriel Nogueira buscou capacitação e informação. Participou do seminário Empretec e oficinas de empreendedorismo promovidos pelo Sebrae no Rio Grande do Norte. “Isso serviu para abrir a mente. Essa busca por informação antes de abrir o negócio é muito importante. Estou muito otimista com o andamento. Meus planos são abrir filiais em outras cidades, como Natal e Mossoró”, revela o empresário.SuporteDevido à importância desse segmento, que registra um crescimento anual médio de 108,8% no número de novos negócios no estado – já são 4.635 estabelecimentos, entre salões de beleza, manicure, pedicure e barbearias -, o Sebrae desenvolveu o Projeto Setorial de Beleza e Bem-Estar para dar suporte a quem decide abrir uma empresa nessa área ou expandir o negócio.O projeto atua de forma a fortalecer os pequenos negócios a partir da melhoria da gestão empresarial, por meio de ações de capacitação, consultoria e acesso a mercados, bem como promovendo o acesso à tecnologia e inovação, por meio do programa Sebraetec, nas áreas de sustentabilidade, produtividade, design, qualidade e serviços digitais.“Surgiu um novo mercado a partir da percepção de que os homens estão mais preocupados com cuidados com a aparência. Em alguns salões de beleza atendidos pelo projeto, já existia espaço reservado para o público masculino, mas, desde 2015, estamos atendendo empreendimentos exclusivamente voltados para homens, onde, além dos serviços de beleza e estética, são oferecidos outros atrativos que proporcionam lazer a esse público”, diz a gestora do projeto, Marília Aranha.Serviço: https://www.rn.sebrae.com.br https://www.facebook.com/SebraeRN https://www.twitter.com/SebraeRN Call Center: 0800 570 0800 Agência Sebrae de Notícias (ASN RN): 84 3616-7873 | 3616-7873Fonte: Empreendedor

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