Fonte: Mercado religioso tem oportunidades de negócios - PEGNFormado por maioria católica (64,6%), o Brasil possui uma ampla diversidade religiosa que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), integra outras como espírita, testemunha de Jeová, umbanda, candomblé, budismo e a evangélica, que teve o maior crescimento nos últimos dez anos.Empreendimentos voltados a uma religião ou a um público específico são oportunidades para atender a um nicho que está cada vez mais em expansão, comenta o consultor do Sebrae-MS, Guto Dobes.Dobes explica que focar o empreendimento tem mostrado bons resultados, pois há uma grande chance de que o mercado o aceite pela credibilidade pessoal que, muitas vezes, o empreendedor passa para o seu negócio. “Geralmente quando se escolhe um nicho, o empreendedor acaba atraindo as pessoas porque elas possuem a percepção de que você entende sobre aquele assunto”.Esta característica pode ser observada em grande parte dos empreendimentos voltados para os artigos religiosos. A Católica Livraria Artigos Religiosos, criada há 15 anos, e a Betel Center são exemplos que empresas que focam nas vendas de artigos cristãos diversos. A Católica Livraria atende a um nicho mais específico de católicos como padres e sacerdotes. Já a Betel aposta na diversificação com mais de mil itens de artigos religiosos e grande variedade de bíblias, produto que alcança média de vendas de 50 unidades por dia.Ser referência para as religiões do candomblé e umbanda, além de apresentar produtos para os cristãos e budistas, é o objetivo da empresa Luz Divina, fundada em 1984. De acordo com o associado, Geraldo Gonçalves Siqueira Júnior, os produtos com alta qualidade e voltados para diversas religiões permitem atender ao público de até outras regiões do país por meio de uma central online.“O mercado direcionado tende a ser menor, porém a sua possibilidade de alavancar uma fatia do todo é maior, já que há um trabalho focado e, por isso, permite a fidelização do cliente”, comenta Dobes.Como é o caso da Arquitécnica, há mais de 40 anos na área de arquitetura e engenharia, que ampliou um setor somente para atender à literatura espírita e hoje é referência no país com uma das maiores variedades de títulos disponíveis. Para o empresário Carlos Sanches é preciso conhecer o cliente e fazer o melhor para ele. “Aqui é permitido abrir qualquer livro e folheá-lo; há mesas e cadeiras onde podem ser feitas leituras e estudos. Buscamos deixar o cliente à vontade”.Na sede da empresa há ainda o espaço cultural “Chico Xavier”, dedicado às apresentações culturais e exposições de arte realizadas todo sábado pela manhã.O consultor Guto Dobes lembra que sempre há espaço para novos negócios e, que neste caso, o empreendedor deve ficar atento para a realização de um planejamento de todas as etapas de uma empresa comum. “Por ser um mercado menor, tem que ser mais certeiro”.
Mercado religioso tem oportunidades de negócios
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1. O TRIPÉ BI, ANALYTICS E BIG DATA
O tripé Business Intelligence, Analytics e Big Data cumpre o papel de coletar e analisar dados. De forma simples, a chamada Inteligência de Negócios oferece subsídios para o melhor processo na gestão, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações. Para as empresas, as três unidas podem exercer um papel fundamental para traçar potenciais caminhos de crescimento e levantar melhorias internas para que o executivo tenha um parâmetro para realizar as mudanças necessárias em seu ambiente de trabalho.2. MOBILIDADE
O uso de qualquer dispositivo como smartphones, tablets, notebooks, além dos aparelhos de rastreamento, conecta o executivo à informação e ao seu ambiente de trabalho, facilitando o seu relacionamento para uma prospecção mais rápida, além da possibilidade de compartilhar relatórios e documentos online. Os dispositivos móveis e de rastreamento ajudam a aumentar o nível de eficiência e o nível de serviços das pequenas e médias empresas (PMEs), que podem atuar em pé de igualdade com uma grande corporação no mercado ao utilizar a mobilidade como uma ferramenta de trabalho. As vendas, por exemplo, podem sofrer um impacto positivo, já que o executivo estará no controle e saberá os trajetos que a sua equipe está adotando, auxiliando-os com opções de alternativa, rota, novos clientes a visitar e pontos mais estratégicos.3. PLATAFORMA DE RELACIONAMENTO
Plataformas de relacionamento, por exemplo, Facebook, Linkedin, e o próprio Google – com seus instrumentos próprios – são a chave dos chamados negócios digitais, atuando como ferramentas de conectividade e relacionamento. As redes sociais propiciam novos negócios, sem a necessidade de comprar ativos, ou seja, uma pequena empresa pode, a partir de uma ideia, utilizar plataformas disponíveis para criar uma solução rentável. Mais do que isso, o uso frequente das redes sociais não só tem revolucionado a forma das empresas se comunicarem com clientes, funcionários e fornecedores, como também representam um avanço nos processos estratégicos de vendas. Essas aplicações têm um papel fundamental na promoção da marca e dos seus produtos, eliminam barreiras ao flexibilizar o contato direto com decisores e ajudam a entender o comportamento do seu público alvo.4. COMPUTAÇÃO EM NUVEM
A ideia da Computação em Nuvem surge para as PMEs como uma forma de construir o seu crescimento no mercado, sem a necessidade de fazer grandes investimentos em tecnologia. A nuvem, antigamente, era utilizada para armazenamento de arquivos, mas ganhou uma proporção maior de mercado ao fornecer um modelo diferenciado que é capaz de integrar sistemas virtuais e aplicativos muito potentes e que conseguem substituir todos os servidores de uma empresa. Para pequenos e médios negócios, o ganho é imensurável por conseguir armazenar de forma escalável todos os dados, com o valor que vai de acordo com a utilização do recurso.5. INTERNET DAS COISAS
De uma forma simples, a Internet das Coisas veio com a proposta de conectar pessoas e objetos, ou seja, hoje o usuário consegue transmitir e receber diversos tipos de informações a partir de smartphones, tablets e carros, entre inúmeras outras possibilidades. Em um cenário empresarial, o conceito cria uma forma de potencializar as suas ofertas no mercado e ganhar mais assertividade com o seu público-alvo. Sensores acoplados a um produto convencional, como eletrodomésticos, são exemplos do conceito, pois conseguem enviar informações a uma base que permite traçar padrões de consumo de seu público. Em outro cenário, rastreadores automotivos tornam viável a análise mais precisa do perfil do motorista, o que permite à seguradora ofertar valores de franquia e prêmio personalizados, um ganho efetivo para os dois lados.Entidades recorrerão ao STF contra novas regras do ICMS
Assim que terminar o recesso do judiciário, o Sebrae e as entidade ligadas ao comércio irão entrar com uma Ação de Inconstitucionalidade (ADI), no Supremo Tribunal Federal , para suspender as novas regras de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A decisão foi tomada após reunião promovida pelo Sebrae no dia 19/01, em São Paulo.
Além da ADI, o Sebrae irá se reunir hoje com técnicos do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz ) para apresentar as reivindicações dos empresários que estão sendo prejudicados com as regras de recolhimento do ICMS desde o início do ano. “Além do aumento da carga tributária, o que fizeram em termos de burocracia é uma loucura. Em plena época digital, implantaram um sistema medieval”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
O presidente do Sebrae ressalta que as novas regras desrespeitam o Simples e que são flagrantemente inconstitucionais. “O Confaz passou por cima de tudo, inclusive do cidadão. Além de pagar a alíquota do Simples, você tem que recolher a diferença. Isto não está na legislação. Isso foi inventado pelo Confaz”, frisa Afif.
Desde o início do ano, o contribuinte passou a ser responsável pelo cálculo da diferença entre as alíquotas cobradas no estado de origem e na unidade de destino do produto. A medida também obriga o empresário a se cadastrar no fisco do estado para o qual está vendendo, ou seja, o empresário terá que se registrar em até 27 secretarias de fazenda diferentes. A decisão afeta diretamente todas as empresas incluídas no Simples Nacional que fazem operações interestaduais.
A reunião contou com a participação de representantes de associações comerciais, da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) , da Associação Brasileira de Automação para o Comércio (Afrac), Camara e-net, Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresa e dos Empreendedores Individuais (Conampe), E-commerce Brasil, Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon), IMasters e Patri Políticas Públicas.
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Entram em vigor novas regras de licitação para pequenos negócios
A partir deste ano as licitações públicas para compras de até R$ 80 mil deverão ser exclusivamente disputadas pelas micro e pequenas empresas. É o que determina o Decreto 8.538/2015 (que regulamenta a lei 147/14), que também prevê a possibilidade de criação de um lote restrito para os pequenos dentro de uma licitação que tenha um valor maior.
Além da exclusividade nas licitações federais, o decreto estabelece ainda novas regras para a participação dos pequenos negócios nas compras públicas municipais, determinando o uso da regra federal quando não houver legislação local sobre o tema. De acordo com o texto, as micro e pequenas empresas locais terão prioridade quando o preço de contratação for até 10% superior ao dos propostos por empreendimentos de outras cidades.
“Precisamos ampliar o acesso do segmento às compras governamentais. Os pequenos negócios são os principais geradores de emprego no Brasil. Eles são responsáveis pela economia real das cidades brasileiras”, destaca o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
De acordo com dados do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a participação dos pequenos negócios nas compras públicas ficou em R$ 7 bilhões, entre janeiro e novembro de 2015. Esse valor representa 16,9% do total de R$ 41,6 bilhões gastos pelo governo federal em 2015. No ano, o segmento participou de 52.418 processos licitatórios do governo federal. A maior parte das aquisições foram de Bens, com 60,1%, e Serviços, com 39,8%.