E-commerce brasileiro dedicado aos cuidados masculinos deve faturar R$ 25 mi em 2015

Valor arrecadado pelo Man's Market é 3 vezes superior ao do ano passado
Letícia Moreira© Fornecido por Forbes Brasil Letícia MoreiraQuando uma mulher vê a outra usando um batom muito bonito ou admira uma coloração utilizada no cabelo, ela não se intimida em perguntar a marca, a tonalidade e o preço. Já o homem, nem mesmo diante do melhor amigo, questiona. Ele geralmente vai para a internet fazer uma pesquisa. Pelo menos, é isso que garantem Lucas Amoroso Lima e Pedro Prellwit, colegas dos tempos de graduação na FGV e fundadores do Men’s Market, o primeiro comércio eletrônico brasileiro dedicado aos cuidados pessoais masculinos.No ar desde outubro de 2012, o site tem por volta de 3.000 produtos à venda de cerca de 100 marcas. Os best-sellers são os itens voltados para os cabelos: cera, pomada, gel, modelador, xampu (de antiqueda a grisalhos) e condicionador de marcas importadas como Keune, Paul Mitchell, L’anza e John Frieda.Mas a loja virtual não se resume a isso. Em suas vitrines, há também produtos para barbear, perfume, desodorante, hidratante, creme redutor para a região da barriga, acessórios (como carteiras, pulseiras, gorros e cachecóis), roupas e tênis. Até hoje, o e-commerce já recebeu R$ 14 milhões em aportes de investidores-anjos e fundos internacionais. Em fase de expansão, a empresa deve encerrar o ano com faturamento de R$ 25 milhões, três vezes mais que os R$ 8 milhões atingidos em 2014.Seu tíquete médio gira em torno de R$ 160 e o público tem por volta de 30 anos. Os usuários, claro, têm idades variadas. Há desde meninos de 13 anos que usam o cartão de crédito da mãe para comprar pulseiras até o cliente mais velho, seu Joaquim, de 95 anos, que, ao invés de fazer o pedido pela internet, prefere telefonar todo mês do Acre para São Paulo só para encomendar uma lâmina de Gillette Mach 3. Ele faz isso religiosamente há um ano e meio.Esses compradores fazem parte do universo de 600 mil visitantes únicos que geram 1,5 milhão de acessos ao Men’s Mar­ket por mês, um número ainda baixo se comparado ao tráfego registrado mensalmente pelo Netshoes e pela Dafiti, que recebem pelo menos seis vezes mais acesso. “Estamos em fase de expansão. Nosso objetivo é de longo prazo e, por isso, nosso foco agora não é lucro, mas crescimento. Nos próximos três anos, devemos partir para mais duas ou três rodadas de investimento e receber novos sócios. Queremos atender todos os homens brasileiros (ou metade da população, o equivalente a 100 milhões de pessoas)”, promete Lima.O crescimento do negócio está diretamente conectado ao aumento do interesse dos homens com a aparência. “Na Europa e, em especial, na França, o mercado de cosméticos para o público masculino é enorme. Na Coreia do Sul, os homens usam maquiagem (caso de base e pó transparente) há pelo menos dez anos. Aqui no Brasil, ainda há muito por fazer”, observa Prellwit.Para aumentar sua base de usuários, o Men’s Market está investindo na ampliação do portfólio de produtos. “Estamos capitalizados e mantendo o pé no acelerador para crescer”, diz Lima. O interior do Brasil, conta, cresce mais que as capitais.A expansão do negócio digital só esbarra em dois mitos: a percepção de que o Men’s Market é um ambiente de compras voltado para os mais abastados ou exclusivamente ao público gay. Esses dois perfis fazem parte dos compradores do site, mas os fundadores lembram que o intuito é ser inclusivo e não restritivo. Daí a oferta de frete grátis para todo o país a partir de compras de R$ 99, do parcelamento em seis vezes sem juros e do atendimento telefônico. “No final do dia, acabamos fazendo o papel da amiga que dá conselhos sobre qual produto comprar e usar”, garante Lima, cujo site oferece serviço de consultoria.
Fonte: E-commerce brasileiro dedicado aos cuidados masculinos deve faturar R$ 25 mi em 2015 - MSN

Programa global da MasterCard seleciona startups brasileiras focadas no varejo

Start Path inclui apoio operacional, parcerias e a possibilidade de investimentos para startups brasileiras. Inscrições vão até dia 18 de setembro.
Startups brasileiras com soluções dedicadas ao setor financeiro e varejo têm até o dia 18 de setembro para se inscreverem no programa Start Path, da Mastercard.O programa global da companhia consiste em uma parceria exclusiva, que inclui apoio operacional, parcerias e a possibilidade de investimentos para as startups.Com duração de seis meses, o programa virtual também dá acesso imediato a mais de 60 especialistas da companhia, abre portas para programas-piloto na própria MasterCard ou com seus clientes e garante à startup pleno direito de propriedade intelectual (PI) das soluções desenvolvidas.Nos últimos 18 meses, o Start Path apoiou mais de 40 startups do setor, uma estratégia para investir na próxima geração de soluções para o comércio.Conforme o Start Path expande internacionalmente, as startups também se beneficiarão do acesso aos Start Path Partners, um grupo de mais de 20 empresas líderes em serviços bancários, varejo e tecnologia, incluindo a Rakuten, a Samsung Card, TSYS, Bank of Montreal e Santander Innoventures.Como participarA cada três meses o Start Path da MasterCard irá recrutar um novo grupo de startups para o programa virtual com duração de seis meses. Para participar, acesse o link.Até 18 startups serão convidadas a apresentar suas soluções inovadoras de comércio em uma pitch session para a equipe do Start Path da MasterCard em Londres, nos dias 27 e 28 de outubro de 2015.Em seguida, de seis a oito empresas serão selecionadas para a próxima turma global que começa no início de novembro.  Os participantes também serão convidados a participar do primeiro Encontro Path Start Partner global a ser realizado em Berlim, nos dias 16 e 17 de novembro, onde terão a oportunidade de interagir com potenciais parceiros do Start Path Partners e líderes da indústria.
Fonte: Programa global da MasterCard seleciona startups brasileiras focadas no varejo - IDG Now!

Vencedores do leilão da Sulfabril querem reabrir a fábrica em dezembro com 120 funcionários

Grupo vai investir pelo menos R$ 25 milhões para reativar as operações e lançar nova coleção em novembro
Vencedores do leilão da Sulfabril querem reabrir a fábrica em dezembro com 120 funcionários Gilmar de Souza/Agencia RBS
Unidade na Rua Itajaí será reaberta com um investimento de pelo menos R$ 25 milhões Foto: Gilmar de Souza / Agencia RBS
Uma década e meia depois de ter a falência decretada e pouco mais de nove meses após fechar as portas por decisão judicial, a Sulfabril vai voltar a funcionar. E já existe até previsão para que isso aconteça: início de dezembro. É esse o prazo necessário para retomar, a um custo de pelo menos R$ 25 milhões, as operações industriais mínimas, lançar uma nova coleção de peças de roupa e contratar cerca de 120 pessoas que irão começar uma nova empresa do zero, sob nova gestão.À frente do processo de reativação da companhia está o blumenauense Rafael Cunha, de 40 anos, que conversou ontem com exclusividade com a reportagem do Santa. Formado em Direito pela Furb e com MBA em Marketing pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ele construiu carreira executiva em empresas como Souza Cruz e Santander, com atuação nas áreas comercial, administrativa e de comércio exterior. O empresário é um dos sócios da NSA Invest, joint venture (união de empresas) com sede em Blumenau e negócios nos setores de máquinas e resinas termoplásticas nas regiões Sul e Sudeste que ficará responsável pela administração da nova Sulfabril.O grupo “herdou” a maior parte dos bens da massa falida depois que o empresário que os arrematou na última semana desistiu do negócio. Intimada pela Justiça, a NSA Invest não titubeou: como segunda colocada no leilão, assumiu a compra. O pagamento deve ser feito nos próximos dias e a expectativa é de que a emissão de posse seja liberada em seguida. Nos bastidores, o trabalho para resgatar o poder da marca já começou.Os integrantes da nova diretoria ainda são segredo. Certo, por enquanto, é que Cunha será o presidente da nova Sulfabril e contará com o apoio de três diretores – um financeiro e um industrial, que já estão definidos, mas que não tiveram seus nomes divulgados, e um de marketing, que ainda está sendo escolhido. Todos eles, garante o executivo, são profissionais com profundo conhecimento no segmento têxtil e que têm raízes na região.– Estamos buscando os melhores. O novo momento exige uma gestão moderna e profissional. Queremos passar tranquilidade e confiança ao mercado – explica Cunha. Nos próximos dias, a NSA Invest vai finalizar um trabalho de análise da estrutura do parque fabril. Cunha antecipa que os setores de tinturaria, estamparia, corte e parte da costura serão reativados, mas outros podem ser descontinuados caso não ofereçam vantagens competitivas para o negócio.Contatos com profissionais para a ocupação de cargos estratégicos dentro da companhia já estão sendo feitos. A expectativa é de que a mão de obra operacional comece a ser recrutada a partir de outubro. Ex-funcionários terão prioridade nesse processo, garante Cunha, que vai procurar o Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Blumenau e Região (Sintrafite) nos próximos dias para esclarecer o novo momento da Sulfabril.– Queremos valorizar ativos intangíveis, e as pessoas são um deles – diz o executivo. Se tudo der certo, o número de funcionários da nova Sulfabril pode saltar de 120, no estágio inicial, para 320 no segundo semestre do ano que vem, calcula o executivo.Aposta na força da marca e nova coleção a caminhoO empresário Rafael Cunha prefere não revelar estimativas de faturamento, mas enxerga no nome Sulfabril o grande trunfo da NSA Invest para retomar as operações com força. De acordo com ele, 2016 servirá para consolidar a nova fase da companhia. O executivo espera uma retomada maior do consumo interno entre o final do ano que vem e o início de 2017, o que ajudaria a fortalecer a presença da empresa no mercado doméstico. Espaço para crescer, garante ele, existe.— O lojista não esqueceu da qualidade do produto e o consumidor de fora ainda não percebeu que a marca saiu do mercado — aposta.A primeira coleção desta nova fase, a de Inverno 2016, já está em produção e deve ser apresentada ao mercado até o dia 15 de novembro. Por enquanto, o desenho das peças está sendo terceirizado. Os próximos catálogos já serão desenvolvidos internamente, explica Cunha.Além da marca Sulfabril, a NSA Invest também irá explorar as submarcas Senha e Onda Pura, com foco em moda jovem e adulta, e a SF Kids, voltada ao público infantil. A projeção é de que camisas, camisetas e moletons, entre outras peças, invadam 6,6 mil pontos de venda em todo Brasil, incluindo grandes redes de varejo e comércios menores de bairro. Cunha não descarta a possibilidade de a empresa criar, no futuro, uma rede própria de lojas – o modelo de franquias seria o mais atraente, mas a ideia ainda é embrionária.A nova Sulfabril também planeja aproveitar a atual situação do câmbio para vender para fora do País. De acordo com Cunha, há planos de exportação para países da América Latina.Grupo começou a analisar a compra há dois mesesA NSA Invest começou a analisar a Sulfabril como oportunidade de negócio há pelo menos dois meses. Assim que o edital do leilão foi lançado, o grupo iniciou contatos com o leiloeiro Daniel Elias Garcia. Durante 45 dias, uma equipe avaliou detalhadamente os processos dentro da companhia, com visitas à fábrica e análise de maquinário.— A decisão foi tomada em cima de um amplo estudo, com muita responsabilidade — diz o empresário Rafael Cunha.O grupo foi o primeiro a manifestar interesse na compra da Sulfabril ao dar um lance online de R$ 30 milhões por um dos maiores lotes da massa falida. Mas a oferta acabou sendo coberta no leilão presencial. Quando o empresário que arrematou os bens desistiu do negócio, o caminho para a NSA Invest retomar os planos foi aberto.De acordo com Cunha, boa parte da reestruturação da Sulfabril terá um toque local. Uma empresa de consultoria e recursos humanos da cidade será contratada para elaborar um plano de cargos e salários. A responsável pelo desenvolvimento da primeira coleção também é da região. Há também parceiros de fora, que serão parte importante em financiamentos para compra de matéria-prima e novos equipamentos.O empresário elogia o esforço de todas as partes envolvidas no processo. Para Cunha, o trabalho em conjunto desenvolvido pelo Ministério Público, a juíza Quitéria Tamanini Vieira Peres, o leiloeiro Daniel Elias Garcia e o síndico da massa falida, Celso Zipf, permitiu que a NSA Invest comprasse uma empresa em condições de voltar a operar.
Fonte: Vencedores do leilão da Sulfabril querem reabrir a fábrica em dezembro com 120 funcionários - A Notícia

Norte de SC concentra o emprego dos sonhos dos jovens

BMW, WEG, Embraco e Whirpool aparecem entre as empresas preferidas para se trabalhar
Norte de SC concentra o emprego dos sonhos dos jovens Bruno Mooca/divulgação/BMW
Prestes a completar um ano de operação em Araquari, BMW está no topo da lista em SC Foto: Bruno Mooca/divulgação / BMW
Quatro empresas com atuação na região Norte do Estado aparecem na lista dossonhos dos jovens catarinenses: BMW (segundo lugar), WEG (quinto), Embraco (oitavo) e Whirlpool (décimo). O resultado faz parte de uma pesquisa feita pela Cia. de Talentos, maior consultoria em recursos humanos da América Latina com foco em profissionais em início de carreira. Em parceria com a empresa Nextview, foram ouvidos 4 mil jovens em Santa Catarina e quase 68 mil em todo o Brasil de fevereiro a abril deste ano.Os pesquisadores queriam saber o que os jovens universitários e recém-formados, de 17 a 26 anos, pensam sobre a carreira. A Google ocupou o primeiro lugar no sonhos dos jovens, tanto no Estado quanto em âmbito nacional. Entre as empresas com atuação no Norte catarinense, somente a BMW ainda é lembrada, em quinto lugar, quando a abrangência da pesquisa se amplia para a região Sul. Na amostra nacional, nenhuma das quatro aparece na lista.Desenvolvimento profissional, possibilidade de realização e de inovar são algumas das características observadas nas empresas dos sonhos e muito valorizadas pelos jovens. Para saber se uma empresa merece a distinção, os jovens observam vários aspectos, e o principal deles é a qualidade dos produtos e serviços. Mas a consulta revelou também que 48% dos jovens não têm uma empresa do sonho para trabalhar porque, em grande parte, não definiram quais características deveriam apresentar.De acordo com a coordenadora da pesquisa, Danilca Galdini, a estabilidade também é almejada pelos jovens, só que é entendida como estar preparado, ter empregabilidade e, por isso, a inovação tem um peso importante para eles. Nem sempre, entretanto, o que o jovem espera se confirma na prática. Danilca diz que, às vezes, o jovem leva a referência de startups quando vai trabalhar em grandes organizações e percebe o descompasso. Embora a startup ofereça grandes desafios, há maior flexibilidade para as mudanças, explica Danilca. Já as empresas com mais de 50 ou cem anos apresentam muitos processos e as mudanças acontecem de forma mais lenta.– Existe uma expectativa de velocidade que nem sempre é possível de se concretizar – afirma a coordenadora.A pesquisa: O que pensam os jovensTrabalhar é: Acima de tudo, ocupar um lugar no mundo. Também é fonte de sobrevivência e independência. E, a cada dia mais, tem que ser fonte de prazer e satisfação.O bom trabalho é: Aquele que proporciona autonomia, crescimento profissional e desenvolvimento de potencialidades. Para os jovens do Sul do Brasil, a empresa dos sonhos oferece:-Desenvolvimento profissional. -Fazer o que se gosta e realização. -Possibilidade de inovar. -Desafios constantes. -Boa imagem no mercado. -Carreira internacional.O que os jovens brasileiros esperam das empresas?84% esperam empresas com um olhar inovador para processos e produtos porque elas desenvolvem profissionais inovadores e estes profissionais estão mais preparados para o futuro.94% estão dispostos a deixar a empresa caso os seus líderes não estejam prontos para desenvolvê-los.95% esperam que as empresas cumpram o combinado. Isto significa cumprir prazos, ter transparência e coerência entre discurso e a prática.67% querem conquistar um cargo de liderança.Jovens estão de olho no líderPara se aproximar dos jovens, as empresas devem investir na formação de gestores de pessoas, diz a consultora Danilca Galdini. Segundo ela, muitos diretores ocupam a posição há algum tempo e tiveram, no passado, formação mais técnica. Portanto, devem investir nesta formação.É o caso da Krona, empresa de tubos e conexões de Joinville. A empresa ainda não chegou à lista dos sonhos, mas percebeu a necessidade de aprimorar o conhecimento das lideranças.Junto com a Fundação Dom Cabral, a companhia colocou em prática um programa de desenvolvimento de lideranças. Os primeiros passos foram dados em 2010 e, neste ano, a empresa concentrou os trabalhos em 24 coordenadores, nove gerentes e três superintendentes nas três unidades da empresa no Brasil. Os líderes de fábrica são o foco em 2016.– Anos atrás, exigia-se menos do líder. Hoje, é preciso comunicar, encantar, desenvolver, e a mudança não acontece do dia para a noite. É preciso investir – diz o superintendente administrativo-financeiro, Fernando de Oliveira.Jonas Faust, 30 anos, tem 12 de Krona e assumiu a função de gerente de produção no mês passado, tendo feito vários módulos do treinamento.– As organizações não toleram mais um líder que não ouve a opinião das pessoas. Ficar só com seu ponto de vista inibe a equipe – diz.Após 12 anos na Krona, Jonas assumiu um cargo de liderança. Foto: Salmo DuarteAs preferidas Santa Catarina 1) Google 2) BMW 3) Ambev 4) Petrobras 5) WEG 6) Banco do Brasil 7) Apple 8) Embraco 9) Itaú 10) WhirlpoolRegião Sul 1) Google 2) Petrobras 3) Ambev 4) PwC 5) BMW 6) Apple 7) Volvo 8) Boticário 9) Banco Itaú 10) Banco do BrasilBrasil 1) Google 2) Petrobras 3) Odebrecht 4) Vale S/A 5) PwC 6) Ambev 7) Nestlé 8) Banco Itaú 9) Apple 10) Rede Globo-Entrevistados no Brasil: 67,8 mil-Entrevistados na região Sul: 12,2 mil-Entrevistados em SC: 4 mil
Fonte: Norte de SC concentra o emprego dos sonhos dos jovens - A Notícia

Tendência mundial, Brasil adere ao home office 

O engenheiro mecânico Antônio Torquato, de 51 anos, é um profissional disciplinado. Diretor financeiro da Prati Donaduzzi, de Toledo (PR), trabalha a 1,2 mil km de distância de seus colegas, semana sim, semana não, em São José dos Campos (SP), onde mora a família.O engenheiro mecânico Antônio Torquato, de 51 anos, é um profissional disciplinado. Diretor financeiro da Prati Donaduzzi, de Toledo (PR), trabalha a 1,2 mil km de distância de seus colegas, semana sim, semana não, em São José dos Campos (SP), onde mora a família. Em casa, ele se fecha numa sala e despacha pela internet, como se estivesse no escritório da empresa.Passa horas grudado ao computador, das 7 da manhã às 7 da noite, com um pequeno intervalo para almoço. Não admite interrupções e os três filhos, de 11, 14 e 16 anos, foram avisados disso quando ele adotou o sistema home office, ou teletrabalho, há seis meses. Depois de sete dias isolado no escritório doméstico, Torquato pega um avião para dar expediente na sede da empresa, uma indústria nacional de produtos farmacêuticos.“Sinto falta do contato direto com os colegas, do cafezinho no corredor, porque a interação é importante, mas recupero isso quando estou em Toledo”, diz Torquato, um sujeito expansivo que gosta de trabalhar em equipe. Ele conversa pelo telefone, troca mensagens pela internet e participa de frequentes videoconferências pelo Skype, uma maneira de estar presente.“É como se eu estivesse usando um ramal interno, no mesmo prédio”, observa. A ligação é rápida e permite acesso seguro a todos os dados internos da Prati. O diretor controla o expediente quando está em casa, mas acaba trabalhando mais, porque está sempre de antena ligada para atender os colegas.

Investida paulista: 75% das empresas que permitem que os funcionários trabalhem em casa no Brasil estão localizadas em São Paulo.

Disciplina, confiança e controle, como no caso de Torquato, são condições fundamentais para o home office. As empresas que aderem ao teletrabalho selecionam e monitoram com atenção os empregados, sempre voluntários, que aceitam trabalhar em casa. “Tem de haver confiança, pois o chefe sempre vai perguntar se o funcionário está mesmo trabalhando”, adverte a consultora Cristina Nogueira, sócia da Walking the Talk, que fundou há seis anos com Carolyn Taylor, residente em Londres. Com mais dois colaboradores nos EUA e na Austrália, a dupla é especializada em cultura de empresa e presta consultoria em três continentes, quase sempre à distância. “Posso estar num shopping e trabalhando, independentemente da diferença do fuso horário”, diz Cristina. A cada três meses, ela viaja para reuniões sobre o andamento dos negócios.“O home office é uma tendência mundial e envolve 32,5% da população economicamente ativa, com cerca de 1 bilhão de pessoas utilizando esse método”, afirma Álvaro Melo, presidente da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades e da International Telework Academy na América Latina. “Nossa estimativa é de que 12 milhões de brasileiros trabalham em casa”, informa.A tecnologia facilita as tarefas dos funcionários que utilizam dispositivos móveis, acessando aplicativos pela internet. Segundo Melo, a satisfação de quem trabalha em casa é grande e, ao contrário do que se poderia prever, o sistema não está gerando processos trabalhistas. Pesquisa feita em 2014 pela SAP Consultores Associados constatou que 36% das empresas brasileiras adotam práticas de home office – 75,12% delas localizadas em São Paulo.O consultor Carlos Eduardo Altona, da Exec – Executive Performance, que trabalha com recrutamento de executivos, atribui o crescimento do home office, entre outras causas, ao alto custo dos imóveis e à difícil mobilidade nas metrópoles. “O metro quadrado em Alphaville custa metade do preço para montar um escritório em bairros nobres de São Paulo, mas o deslocamento de Alphaville para a capital toma quase duas horas das pessoas”, observa o consultor. Diante dessas dificuldades, é mais prático o funcionário trabalhar em casa. Contanto que se tomem certos cuidados, adverte Altona, para medir a produtividade e controlar o expediente. Mecanismos paralelos substituem o cartão de ponto tradicional para comprovar o cumprimento da jornada.Lançado em abril como projeto-piloto, o sistema home office do Banco do Brasil começou com nove funcionários da área de tecnologia. Esse número chegará a 150 no fim do ano. Os resultados têm sido excelentes, na avaliação do diretor de Gestão de Pessoas, Carlos Netto. “Constatamos um aumento de 15% na produtividade e alto índice de satisfação entre os colegas envolvidos”, disse o diretor, já planejando a extensão do sistema a outros setores do banco.O quarto da empregada virou escritório.Quando o Banco do Brasil anunciou em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, que pretendia adotar o home office, dando prioridades às mulheres, Maria Aparecida Pereira de Souza, 27 anos de casa, se candidatou imediatamente. “Se for verdade, quero ser a primeira”, pensou. Dois meses depois, foi a primeira a ser convocada para a equipe inicial, de nove funcionários. A experiência do projeto-piloto está dando certo e servirá de base para expansão do modelo, até o fim do ano.“É o emprego dos meus sonhos, trabalhando em casa, seis horas por dia, fazendo o que eu gosto”, disse Maria na sala de seu apartamento no bairro de Perdizes, antes de mostrar o escritório montado no quarto de empregada, espaço adaptado, com aprovação do serviço de Medicina do Trabalho do banco, que inspecionou o local.O escritório atende às condições impostas pelo banco: exigência mínima de equipamentos e configurações básicas. Iluminação, nível de ruído, desenho da cadeira e altura da mesa também passaram pelo crivo do pessoal de segurança e medicina do trabalho. É ali que ela cumpre o expediente, das 7h30 às 13h45, ligada aos colegas pela internet.

Mudança: Maria Aparecida faz expediente de seis horas em escritório montado em casa.

Maria tem a tarde livre. Os filhos, Rafael e Vítor, gêmeos de 17 anos, passam o dia na escola, o marido chega no fim da tarde, a diarista só trabalha na sexta-feira. O home office eliminou o desconforto de pegar ônibus e metrô para chegar à Avenida Líbero Badaró, no centro, onde funciona a área de informática do banco. “Agora, só vou à minha seção uma vez por semana, na quarta-feira.”Analista de sistemas, Maria e sua equipe desenvolvem aplicativos de alta plataforma. “O trabalho remoto é igual ao que fazia no banco, tenho o mesmo compromisso e a mesma disponibilidade”, diz a bancária. Bate ponto eletrônico pelo computador e se desliga quando o sistema encerra todos os aplicativos, no fim do expediente. Se for necessário executar tarefas extras, após a jornada ou nos fins de semana – o que ainda não ocorreu –, a gerência tem de autorizar o acesso aos equipamentos.Uma das vantagens do home office, na avaliação de Maria, é a redução do estresse. Além de não ter de depender de condução, quase duas horas por dia, há menos interferências. A qualidade de vida é maior. “Faço caminhada três vezes por semana, durmo melhor e sou sustentável, pois não gasto papel e consumo menos combustível.”A produtividade aumentou, alcançando os 15% de ganho estabelecido pelo diretor de Gestão de Pessoas, Carlos Netto. O Banco do Brasil tem ferramentas para medir o crescimento pelo computador. O aumento de produtividade é uma resposta dos funcionários à demonstração da confiança que o banco deposita neles, ao permitir que trabalhem em casa. Daí a satisfação de Maria com o modelo home office. Ligada aos colegas pelas mensagens de voz, áudio e videoconferências, ela se sente alinhada à tecnologia, no conforto de casa, sem perder o contato com a equipe.Trabalho em casa, sete dias por semanaSete dias por semana, sem folga sábado e domingo, o engenheiro eletricista João Páscoa, de 68 anos, especialista em tecnologia da informação, se isola numa sala de seu apartamento, das 9h30 às 19h30, no bairro da Aclimação, seu home office, entre computadores e pilhas de papéis na mesa e no chão.“Uso papéis, porque trabalho com uns 12 projetos ao mesmo tempo”, diz, desculpando-se pelo ambiente meio desordenado. Mas foi essa a melhor maneira que ele encontrou para controlar dezenas de informações que lhe chegam de todas as partes do mundo, nos contatos de teleconferências.

Sem sair de casa: João Páscoa tem reuniões virtuais com colegas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Nova York e Chicago.

“Acabo de participar de uma reunião virtual com colegas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Nova York, Chicago e Denver, sob a coordenação de um indiano do outro lado do mundo”, revela Páscoa, empenhado com esses colegas no desenvolvimento de um projeto da IBM para substituição de máquinas antigas por versões novas. “Isso aqui é apenas parte de um megacomputador, mas representa um investimento de dezenas de milhões de dólares”, observa.Páscoa, que nasceu em Portugal e veio aos 6 anos para Brasil, entrou na IBM em 1967, deixou a multinacional 27 anos depois para ser professor universitário e foi chamado de volta há nove anos, em 2006, para exercer a mesma função de antes, só que trabalhando em casa.Achou ótimo, pois não teria mais de viajar seis horas por dia, ida e volta, à cidade de Sumaré, onde a IBM tem um centro de serviços com 7 mil funcionários, apesar do inconveniente de estar antenado de segunda-feira a domingo.Reunião social. “Agora, só vou a Sumaré uma vez por semana, às quartas-feiras, para reencontrar as pessoas, quase uma reunião social”, disse Páscoa. Uma vez por trimestre, a IBM faz uma pausa de 15 dias, durante os quais Páscoa é proibido de abrir alguns programas do computador, por questão de segurança. As férias anuais são sempre curtas, nunca passam de 20 dias. “Mesmo viajando, carrego o laptop na bagagem”, informa o engenheiro, que não consegue se desligar do trabalho.Casado, mas sem filhos, Páscoa condiciona a vida ao home office, sem problemas e compromissos adicionais, como os dos colegas que têm de levar crianças à escola.Nina, bibliotecária e funcionária pública aposentada, adaptou-se à rotina de isolamento do marido, fazendo o possível para não perturbar o trabalho dele no computador. Páscoa tem recursos para projetar imagens na tela do monitor, mas prefere usar só a voz.“Falamos em inglês, língua que todos dominam, com alguma dificuldade somente para entender os indianos, pois eles têm um sotaque terrível, embora se expressem com correção”, disse o engenheiro. “Somos um grupo pequeno na tecnologia da IBM, que tem 400 mil funcionários no mundo”, acrescenta. Pequeno, mas super organizado, com a responsabilidade de administrar fitas e discos magnéticos que armazenam 700 terabites e custam milhões de dólares.
Fonte: Tendência mundial, Brasil adere ao home office - Granadeiro

Número de empresas cresceu 3,8% de 2012 para 2013, mostra IBGE

O total de empresas no país cresceu 3,8% de 2012 para 2013
Trabalhadores da construção civil
© Foto: Antonio Cruz/ABr Trabalhadores da construção civil
O total de empresas no país cresceu 3,8% de 2012 para 2013, passando de 4,6 milhões para 4,8 milhões, segundo dados da pesquisa Demografia das Empresas, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Nesses 4,8 milhões de empresas trabalhavam 41,9 milhões de pessoas, dos quais 35 milhões eram assalariados. Na pesquisa de 2012, havia 40,6 milhões de pessoas ocupadas, dos quais 33,9 milhões eram assalariados. O pessoal ocupado inclui os assalariados, os proprietários e sócios com atividade na empresa.Os setores que mais empregavam pessoal assalariado em 2013 eram o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (9,1 milhões), indústrias da transformação (8,4 milhões), atividades administrativas e serviços complementares (3,9 milhões) e construção (3,1 milhões).Novas empresasDe acordo com a pesquisa, o número de empresas que passaram a funcionar no país em 2013 chegou a 871,7 mil, o que representou 18,3% do total de empresas atuando no país naquele ano (4,8 milhões).Dessa quantidade de empresas, 621,8 mil eram novas e 249,9 mil retornaram ao mercado. Em 2012, o número de empresas que passaram a funcionar foi 860 mil, ou 18,7% do total de empresas daquele ano, de acordo com o IBGE.Por outro lado, 695,7 mil empresas saíram do mercado. Isso representa 14,6% do total de empresas ativas no país em 2013. O número é inferior ao observado em 2012, quando o número de empresas que pararam de funcionar chegou a 799,4 mil, ou 17,4% do total daquele ano (4,6 milhões).O setor com a maior taxa de entradas de empresas no mercado em 2013 foi o da construção (24,6% do total dos empreendimentos nesse segmento). Já a maior taxa de saída do mercado foi observada na área de eletricidade e gás (19,1% do total).OcupaçãoAs empresas estreantes ocupavam 887,7 mil pessoas em 2013 (2,5% do total), menos do que em 2012, quando eram empregadas 950,5 mil pessoas (2,8% do total). Dos 887,7 mil empregos nos novos empreendimentos de 2013, a maioria concentrou-se nos setores de construção (150,7 mil) e indústrias da transformação (111,5 mil).Já as empresas que deixaram o mercado somavam 524,2 mil postos de trabalho em 2013 (1,5% do total), ante os 453,1 mil de 2012 (1,3%). Dos 524,2 mil empregos das empresas que deixaram o mercado, a maioria estava no setor do comércio e reparação de veículos automotores (162,5 mil).A taxa de sobrevivência de 2012 para 2013 atingiu 3,9 milhões de empresas, ou seja, 81,7% do total de empreendimentos existentes em 2013. A pesquisa do IBGE mostrou ainda que, das 694,5 mil empresas criadas em 2009, apenas 329,9 mil, ou seja, menos da metade, sobreviveram até 2013.Editor Talita Cavalcante
Fonte: Número de empresas cresceu 3,8% de 2012 para 2013, mostra IBGE - MSN

Intermach chega ao final com previsão de gerar R$ 180 milhões em novos negócios

Esta é a expectativa de fechamento de contratos nos próximos 12 meses a partir dos contatos realizados durante a maior feira de máquinas e equipamentos do Sul do Brasil, em Joinville
Intermach chega ao final com previsão de gerar R$ 180 milhões em novos negócios  Salmo Duarte/Agencia RBS
Cerca de 22 mil pessoas visitaram o Complexo Expoville durante a IntermachFoto: Salmo Duarte / Agencia RBS
Realizada em meio a um cenário de retração econômica, a 10ª Feira e Congresso de Tecnologia, Máquinas, Equipamentos, Automação e Serviços para a Indústria Metalmecânica (Intermach) 2015 superou a expectativa dos organizadores com 22 mil visitantes e potencial de negócios de R$ 180 milhões.Para o diretor da Messe Brasil, Richard Spirandelli, esperava-se que o movimento fosse mais fraco, ainda que os números tenham ficado abaixo do registrado em 2013. Na última edição, o volume de negócios prospectados foi exatamente o dobro, R$ 360 milhões, e o público presente 26,6% superior.Em parte, a redução de público se deve à estratégia que vem sendo adotada pelas empresas para participar de feiras não só no Brasil, mas também no exterior, explica Spirandelli. No lugar de enviar vários profissionais com objetivos distintos, agora um só cuida de todas as demandas da empresa na feira.Desde a última terça-feira, o Complexo Expoville recebeu representantes de 13 Estados e nove países para exposição de produtos e serviços, rodadas de negócios e palestras ligadas ao setor de máquinas e equipamentos, energia e eficiência industrial.A programação atraiu, principalmente, profissionais com cargo de decisão nas empresas. Este público representou 55% dos visitantes. Quem veio, estava interessado em conhecer novos produtos (50%) e desenvolver novos fornecedores (27%).As rodadas de negócios tiveram mais de 100 inscritos e cinco empresas-âncoras totalizando 500 reuniões. Entre as palestras, as mais concorridas foram as de executivos representando o setor automotivo, como Fiat, GM e BMW.O auditório ficou lotado para ouvir o vice-presidente sênior responsável pela fábrica de Araquari do Grupo BMW, Gerald Degen. Ele falou sobre eficiência da produção por meio da combinação entre automação e processos manuais.Segundo Spirandelli, muitos querem conhecer as melhores práticas e oportunidades para conseguir atender ao polo automotivo no Sul do País.  A próxima edição da Intermach será em agosto de 2017. O evento manterá o formato e o local escolhidos para este ano.
Fonte: Intermach chega ao final com previsão de gerar R$ 180 milhões em novos negócios - A Notícia

Quatro catarinenses estão na lista dos brasileiros bilionários divulgada pela Forbes

A lista conta com 160 nomes que correspondem a 14% PIB do Brasil
Quatro catarinenses estão na lista dos brasileiros bilionários divulgada pela Forbes Montagem sobre fotos de Divulgação e B.D. Agência RBS/
Werner Ricardo Voigt , Eggon João da Silva, Itamar Locks e Diether Werninghaus (em sentido horário) são os quatro catarinenses da lista da ForbesFoto: Montagem sobre fotos de Divulgação e B.D. Agência RBS
A revista Forbes Brasil anunciou a lista com os 160 brasileiros com mais de R$ 1 bilhão na conta bancária. A fortuna deles corresponde a cifra de R$ 806,66 bilhões, ou seja, um 14% do PIB do país em 2014. Em meio a esses 160 bilionários, quatro nasceram em terras catarinenses, o que faz do estado o 8º com o maior número de bilionários do país empatado com Pernambuco.Os quatro catarinenses na lista são membros recentes do clube do bilhão - entraram entre 2013 e 2014. Werner Ricardo Voigt, 84 anos, Eggon João da Silva, 86 anos, e Diether Werninghaus, 55 anos, são sócios da gigante de eletromotores Weg, de Jaraguá do Sul. Juntos, o trio acumula a soma de R$ 20,32 bilhões. Completa a lista Itamar Locks, 60 anos, do ramo da agroindústria. O magnata é CEO do Grupo Amaggi.Mas juntos, o quarteto catarinense não acumula nem a metade do montante do homem mais rico do Brasil. Segundo a publicação, o carioca Jorge Paulo Lemann, 75 anos, da AB Inveb tem um patrimônio avaliado em R$ 83,70 bilhões. E, como era de se esperar, São Paulo tem o maior número de naturais com mais de um bilhão: 68.Conheça os quatro catarinenses bilionários:Werner Ricardo Voigt é o 21º homem mais rico do Brasil e o catarinense com mais dinheiro no banco. Sua fortuna é avaliada em R$ 7,25 bilhões. Descendentes de alemães, Voigt nasceu em 8 de setembro de 1930. Ainda adolescente foi morar em Joinville onde estudou no SENAI. Em setembro de 1953, ele começou seu próprio negócio em uma oficina no centro de Jaraguá. Oito anos depois, abriu a Eletromotores Jaraguá, que mais tarde se tornaria a Weg.Eggon João da Silva, 86 anos, é o segundo catarinense mais rico e o 25º do país. A fortuna do sócio-fundador da Weg é avaliada em R$ 6,97 bilhões. Eggon nasceu na região em que hoje é o município de Schröeder, em 1929. Em 1957, tornou-se sócio da João Wiest & Cia, uma empresa especializada na produção de canos de escape para veículos. Em 1961, pediu demissão e fundou a Eletromotores Jaraguá.No terceiro lugar do ranking dos catarinenses mais ricos está Diether Werninghaus, 55 anos. O herdeiro de Geraldo Werninghaus, co-fundador da Weg, tem fortuna avaliada em R$ 6,10 bilhões. Ele é o 30º homem mais rico do país.O único catarinense na lista que não é do ramo de eletromotores é Itamar Locks, 60 anos. O catarinense de São Ludgero casou-se com a filha de André Maggi, magnata da soja, Vera Lucia Maggi na década de 1970. Hoje, é CEO da área de agronegócio do Grupo Amaggi e detentor de 16% das ações da companhia. A fortuna do 67º brasileiro mais rico é de R$ 3,14 bilhões.
Os 10 mais ricos do Brasil
1º) Jorge Paulo Lemann (cervejaria e investimentos)
2º) Joseph Safra (setor bancário)
3º) Marcel Herrmann Telles (cervejaria e investimentos)
4º) Carlos Alberto da Veiga Sicupira (cervejaria e investimentos)
5º) João Roberto Marinho (mídia)
5º) José Roberto Marinho (mídia)
5º) Roberto Irineu Marinho (mídia)
8º) Eduardo Saverin (Facebook)
9º) Marcelo Odebrecht & família ( construção e petroquímica)
10º) Abilio dos Santos Diniz (varejo)
Fonte: Quatro catarinenses estão na lista dos brasileiros bilionários divulgada pela Forbes - A Notícia

Se a Apple não consegue inovar, como você fica? 

Se-a-apple-nao-consegue-mais-inovar-como-voce-vai-conseguir-televendas-cobrancaPor: Bruno MelloQuando uma das empresas mais inovadoras do mundo deixa de apresentar grandes novidades, devemos analisar sobre como é árdua a ambição de reinventar mercados a cada ano e compreender que esta é uma missão inglória, mas há alternativas. Fato é que o mercado e as pessoas se acostumaram com a expectativa de serem surpreendidas e comprar algo que nem em seus sonhos elas poderiam imaginar. Nos anos de glória da Apple, o Macintosh transformou a indústria de computadores, o iPod, da música, o iPhone, de telecomunicação, e o iTunes e o iPad mudaram o mercado de entretenimento.Na última apresentação, no entanto, não tivemos nenhuma inovação disruptiva. Smartphones com telas maiores, mais finos, com melhor resolução de câmera e mais baratos já existem. Relógios inteligentes também e a carteira mobile do Google, o Wallet, foi lançado há três anos. O que a Apple apresentou foram pequenas inovações incrementais em seus produtos e entrou em dois mercados que pela sua natureza era impossível ficar de fora, mas com chegada atrasada. E é neste ponto que devemos nos segurar. Se até a Apple é incapaz de transformar mercados a cada ano, como você dará conta desta missão?Isso não quer dizer que não devemos buscar a inovação. Desenvolver melhorias contínuas e relevantes também é fundamental. E este pode ser o seu caminho. Perceba a reação das pessoas diante dos lançamentos. Além dos Applemaníacos que já faziam fila nas lojas para comprar os novos gadgets, muitos, se não uma boa maioria de clientes da empresa fundada por Steve Jobs se mostraram receptivos às novidades e desejam comprar os novos aparelhos. Do outro lado, uma parcela de pessoas que já migraram para outras marcas ficaram decepcionadas com a falta de elementos que os fizesse reatar o casamento com a Apple.Quando o assunto é inovação, especialmente para as empresas mais inovadoras, não há outro caminho senão perseguir a inovação. Mas, como vimos, é muito difícil mudar mercados toda hora. O que não quer dizer que as melhorias que você promover em seus produtos ou serviços não serão suficientes para a empresa crescer. Com os lançamentos de ontem, a Apple se mantém viva no mercado e com produtos para competir com seus concorrentes. Imagina se ela não tivesse feito nada? Qual é o melhor caminho? Não mudar e correr o risco de ficar obsoleta, como aconteceu com o walkman, ou apresentar novidades contínuas para se manter relevante entre clientes e prospects?Se bem tratado e atendido em seus desejos e expectativas mínimas, o cliente e especialmente o fã de uma marca têm uma tendência natural a ser amigo da empresa. E, como amigo, ele vai sempre elogiar um novo corte de cabelo ou uma roupa nova e continuará a relação normalmente. A menos que você vire um punk maluco ou pare no tempo, clientes e empresas, por mais volátil que as pessoas sejam hoje em dia e as mudanças imprimam um novo ritmo de mercado, tendem a formar relacionamentos de longo prazo.O que não podemos é, com a desculpa pela complexidade de transformar mercados, ficar parados. A Apple não está parada e o cemitério de CNPJs está repleto de empresas que viram o mercado andar para frente enquanto elas ficaram estacionadas. Nenhum produto ou serviço é bom o suficiente que não precise ser melhorado. Às vezes, ficamos correndo atrás de inovações disruptivas quando o nosso cliente ficará satisfeito se corrigíssemos erros que os irritam ou melhorássemos a sua vida de alguma maneira. Os caminhos são muitos para quem realmente quer fazer a diferença e não precisa ser uma Apple em seus tempos áureos para conquistar o mercado.
Fonte: Se a Apple não consegue inovar, como você fica? - Blog Televendas & Cobrança

Aplicativo aumenta vendas de moda no Instagram

instagram
O Instagram é um verdadeiro sucesso entre os milhões de usuários espalhados ao redor do mundo. Acompanhando esse enorme sucesso, cresce cada vez mais o número de marcas que estão entrando para a rede de compartilhamento de imagens com o objetivo de expandir o índice de consumidores e tornarem-se reconhecidas por uma quantidade maior de pessoas.Focada no mercado de moda, a Instaby surgiu no início desse ano com uma promessa que, desde então, vem atraindo diversas marcas: simplificar a compra do seguidor e aumentar as vendas de uma determinada loja que conta com um e-commerce e já atua ou pretende entrar para o Instagram.Criada pelos sócios Rafael Bluvol e Fellipe Guimarães, que estudavam uma forma de acompanhar o crescimento rápido e cada vez maior do e-commerce no Brasil, a Instaby permite replicar o feed com os links de produtos do e-commerce. Facilitador, o aplicativo aumentou em apenas três meses a taxa de conversão da Cia Marítima em 150%.Inspirada em uma plataforma que faz um trabalho semelhante no exterior, a Instaby é pioneira no país e, em poucos meses, já conta com diversos clientes, com destaque principal para os que atuam no mercado de moda, como Cia Marítima, Shoulder, Dress&Go, Sephora e 33/34, sendo que essa última, especializada em calçados com numeração 33 ou 34, registra uma fatia de 10% do faturamento representada pelo Instagram.Para impulsionar as vendas por essa rede de compartilhamento de imagens conhecida como uma das maiores mídias sociais de todos os tempos, confira abaixo 5 dicas para vender mais com o Instagram.1 Faça postagens frequentes dos seus principais artigos para que os seguidores sempre lembrem da sua marca. As imagens não precisam ser parecidas: tanto o ângulo quanto as pessoas que aparecem nas fotos podem ser alterados.2 Realize promoções usando uma hashtag específica. Essa prática é perfeita para gerar um grande tráfego de pessoas e criar uma conexão maior com os followers da sua marca.3 Use a Instaby, ferramenta que transforma o link do perfil em uma galeria de produtos clicável. Dessa forma, os clientes poderão visualizar as peças e conseguirão finalizar a compra em um só clique. Use a funcionalidade de crowdmkt da Instaby.4 Benefícios podem ser oferecidos para os clientes que marcarem amigos. Hoje, diversas marcas apostam nessa tática de posts periódicos dizendo para que os seguidores “citem” seus amigos que têm chances de tornarem-se compradores.5 Avise o seu seguidor sobre o link no perfil. Ele é a forma mais poderosa e eficaz de vender mais com o Instagram. No post, seja na localização ou após as hashtags, é fundamental informar o seu follower sobre o link existente no perfil (use frases como “shoplink no perfil” e “link de compras no perfil”). Hoje, diversas grandes marcas do exterior (Nordstrom, Forever 21, Victoria’s Secret e diversas outras) utilizam essa tática.
Fonte: Aplicativo aumenta vendas de moda no Instagram - Empreendedor

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