Advogada deixa emprego e faz sucesso com site de viagem

Ana Maria Junqueira, de 31 anos, conta que sempre gostou de escrever. No escritório de advocacia onde trabalhava, isso significava redigir cláusulas e contratos. Hoje, Ana continua vivendo de escrever, mas agora sobre outro assunto: as viagens que ela coleciona ao redor do mundo.
Os relatos de Ana estão no Magari Blu, blog que começou quando fazia um mestrado na Itália, em 2011, após seis anos em um grande escritório de advocacia (o nome do projeto vem de uma música do italiano Lucio Dalla)."Tinha bastante tempo livre e lancei um blog, onde compartilhava algumas crônicas da Itália e dicas de viagem. No ano seguinte, retornei ao Brasil, voltei ao meu emprego e continuei esse projeto em paralelo. Era algo que me dava muito prazer e eu não queria terminar com isso".Ana Maria, do Magari Blu: empreendedora conta as vantagens e desvantagens de trabalhar fora de um escritório© Divulgação Ana Maria, do Magari Blu: empreendedora conta as vantagens e desvantagens de trabalhar fora de um escritórioA empreendedora começou a se preparar e contratou uma agência para elaborar uma nova identidade visual para a página. Em fevereiro de 2013, Ana pediu demissão do emprego em advocacia e lançou para valer o site, que não era mais um pequeno blog.Segundo ela, o Magari Blu deveu-se mais a uma paixão do que a uma estratégia. "Foi um projeto de qualidade de vida, para fazer algo que eu amo. Começou como um blog bem despretensioso. Mas a audiência foi crescendo e o nicho de turismo passou a ser mais conhecido. Vi que tinha um mercado em que poderia ganhar dinheiro e trabalhar com algo que realmente gostava e acreditava, tendo meu próprio negócio".Mas como é abandonar uma carreira estável e transformar o hobby em realidade? A primeira preocupação foi orçamentária. "Além de ter preparado o blog, fui me planejando financeiramente. Foi uma decisão bem pensada, eu realmente economizei", diz Ana.Depois, vieram os comentários alheios. "No começo, as opiniões foram bem divididas, porque eu já tinha uma carreira estabilizada e estava crescendo no escritório de advocacia. Mas, conforme o projeto foi se concretizando, as pessoas passaram a me apoiar".

Mais do que conteúdo

Pouco mais de um ano depois de lançar oficialmente o site Magari Blu, Ana percebeu que havia uma demanda por serviços mais exclusivos, além das postagens. Hoje, a página oferece serviços feitos por agências de viagens, como ajudar com trâmites e elaborar programações turísticas."Eu decidi acrescentar essa atividade porque tinha muita procura de leitores que queriam ajuda para montar roteiros. Eu sempre dei atenção e fazia roteiros escritos. Aí, veio naturalmente a ideia de fazer esse serviço como parte do meu negócio". Segundo a empreendedora, a programação personalizada faz muito sucesso, especialmente com os clientes que já testaram as dicas postadas na página.Ana não fala em valores absolutos de faturamento, mas afirma que, com a inclusão desses serviços, o crescimento no faturamento foi de 200%, comparando com o dinheiro que vinha apenas de publicidade.

Um funcionário para cada parte do mundo

O público-alvo do Magari Blu são os viajantes que procuram um olhar nativo do local de viagem, fora dos roteiros frequentados por muitos turistas. "Fazemos uma consultoria para entender o perfil do cliente, que pode ser bem diverso, e tentamos agradar e fazer programações interessantes. Mesmo tendo muito acesso às informações na internet, é difícil saber qual hotel você realmente gostaria mais, o que tem mais a ver com seu estilo e qual é melhor localizado".Para manter esse olhar nativo com várias postagens, há dois anos Ana começou a procurar colaboradores de diversas partes do mundo. Hoje, são 14 escritores, em locais como São Paulo, Ilhéus, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Miami, Nova York, Califórnia, Barcelona, Paris e Dubai. Cada um possui uma coluna e dá dicas do destino onde mora ou de alguma temática que tenha a ver com o universo do turismo."Normalmente, essas pessoas nos procuram, por já conhecerem o site. São pessoas que têm esse prazer de viajar, escrever e compartilhar; muitos têm um emprego ou um negócio próprio. A maioria está conosco há muito tempo", diz Ana. A relação é de parceria, ou seja, não há remuneração: enquanto os colaboradoras ganham um espaço para divulgar o trabalho, o Magari Blu ganha em conteúdo atualizado frequentemente, afirma a empreendedora.Assim, a equipe do Magari Blu trabalha de forma totalmente remota. Para ela, isso é interessante porque ajuda a reduzir o custo fixo do negócio. "Não temos um escritório-sede e nem planejamos ter", decreta. "Com todas as ferramentas que a tecnologia proporciona, podemos nos falar o dia todo e o trabalho flui bem. Eu não perco tempo com o trânsito, muitas vezes almoço em casa, consigo ficar até mais tarde para receber um fornecedor ou uma encomenda. Trabalho mais do que quando era funcionária. Mas canso menos, sabe?".Mas quem quer seguir esse caminho deve saber que não há espaço para desleixo. "O mais importante é a pessoa ter disciplina, se arrumar para trabalhar e se dedicar a isso. Não existe trabalhar com laptop, no sofá, na frente da televisão. É preciso ter um canto tranquilo e que as pessoas que moram com você entendam isso".Um outro ponto que pode deixar saudades em quem trabalhava em um escritório é ter um colega de baia. "Apesar de ter muita reunião e muita troca, não é igual a ter uma pessoa sentada ao lado. A gente perde a troca com o colega de pedir uma opinião, fazer uma pergunta: essa interação é muito rica no ambiente de trabalho".
Fonte: Advogada deixa emprego e faz sucesso com site de viagem - MSN

Premiada, vinícola catarinense nasceu de hobby familiar

Vinícola Panderi ganhou a medalha Gran Ouro do Concurso Mundial de Bruxelas Edição Brasil – Concurso Nacional de Vinhos e Destilados

Após mais de três décadas vivendo do comércio de uvas e produzindo vinhos apenas para consumo próprio, a família Panceri resolveu transformar o que era hobby em negócio. Como resultado, a renda da família não apenas aumentou, fazendo com que ela abandonasse a venda de frutas, como uma das bebidas produzidas pela vinícola recebeu a medalha Gran Ouro na edição 2015 do Concurso Mundial de Bruxelas Edição Brasil – Concurso Nacional de Vinhos e Destilados.

Celso Panceri, proprietário da Vinícola Panceri, explica que a família já contava com uma certa tradição no cultivo de uva desde a época em que seu pai havia se instalado na cidade de Tangará (SC), em meados dos anos 1950. “Ele começou plantando uvas e depois incorporou outras frutas, como maçã, que garantiam nosso sustento. Nesta época, os vinhos eram feitos maneira informal, apenas para consumo próprio”, diz.

Empresa ganhou a medalha Gran Ouro do Concurso Mundial de Bruxelas Edição Brasil – Concurso Nacional de Vinhos e Destilados
Empresa ganhou a medalha Gran Ouro do Concurso Mundial de Bruxelas Edição Brasil – Concurso Nacional de Vinhos e Destilados
Foto: Divulgação

A situação só mudou quando Celso convenceu o pai a fundar uma vinícola e transformar a produção da bebida em negócio, em 1990. Mesmo produzindo em pequena escala, a empresa conseguiu bons resultados em pouco tempo. “Tivemos que nos adequar a uma série de normas e padrões. Fiz cursos, busquei tecnologias e viajei o mundo para aprender mais sobre o tema. Em 1994 ganhamos um concurso estadual de vinho, e isso nos motivou a continuar buscando qualidade”, revela.

Para ele, uma das coisas que contribuíram para o sucesso dos vinhos da empresa é a localização das plantações. “Estamos em uma região diferenciada, com altitude, encostas, solos profundos e que recebe a melhor insolação dos pampas. Esta combinação torna o ambiente bastante propicio para o cultivo de uvas”, aponta.

Um dos fatores que ajuda na qualidade da bebida é a localização das plantações, que conta com altitude, solo e temperatura propícios ao cultivo de uva
Um dos fatores que ajuda na qualidade da bebida é a localização das plantações, que conta com altitude, solo e temperatura propícios ao cultivo de uva
Foto: Divulgação

Apesar de rapidamente atingir um bom padrão de qualidade, a vinícola sofreu nos primeiros anos para conseguir um preço competitivo frente a seus concorrentes. “Quando fomos para o mercado, tínhamos qualidade diferenciada. Os outros trabalhavam em escala e era difícil competir, pois achavam que nosso produto estava caro demais. Resolvemos isso apostando em outros canais de venda, como site e venda direta para pessoas físicas, por exemplo.”

Sobre o Reserva Cabernet Sauvignon Panceri, que rendeu a medalha à empresa, Celso explica que o grande diferencial foi o processo de envelhecimento. “Tivemos uma safra excepcional em 2005. Foi um período bem seco e a uva cabernet depende disso para ter uma boa maturação. Além disso, optamos por deixar a bebida envelhecendo em barrica por um ano e meio, e o resto do tempo ela ficou envelhecendo em garrafa”, argumenta.

Vinícola foi criada em 1990, mas família já fazia vinhos informalmente há décadas

Vinícola foi criada em 1990, mas família já fazia vinhos informalmente há décadas
Foto: Divulgação
 
Fonte: Premiada, vinícola catarinense nasceu de hobby familiar - Terra

No fundo do poço, mercado de novos pode ser boa opção

Estudar o mercado pode fazer a diferença na hora de comprar um carro novo
Quem fizer uma leitura apressada do balanço de venda de carros novos em julho poderá ter uma informação distorcida do mercado.Comparadas com junho, as vendas tiveram um crescimento de 7,2% (219,4 mil unidades), mas o setor ainda não pode comemorar a sonhada recuperação. Ao contrário, julho teve a pior venda diária do ano e a pior desde 2009 (9.540 unidades/dia). O aparente aumento ocorreu porque o mês teve 23 dias, o mais longo do ano, contra 21 dias de junho.Tanto que no acumulado do ano (janeiro a julho), a queda de vendas passa agora de 20% (exatamente 20,04%). E as marcas que mais perdem participação são as três grandes: Fiat, Volkswagen e GM.As três resistem a baixar o preço; preferem não vender a reduzir a margem de lucro. Mas cabe ao consumidor fazer valer o seu poder de compra nessa hora: com a baixa procura, quem dá a palavra final é o comprador.Para isso, é preciso fazer uma boa pesquisa; usando os classificados de sites de compra na internet e os portais das concessionárias, além de contato direto com o vendedor, por telefone. Só vá a campo após ter uma boa indicação do carro que você vai comprar e meia dúzia de boas ofertas na mão, para poder contrapor as ofertas que vai receber.Outra coisa: fique atento se o modelo que vai comprar já é 2016. Se for 2015, peça desconto porque ele vai valer menos na hora da revenda.Fizemos uma rápida busca nas concessionárias da Fiat, Volkswagen e Chevrolet, para consultar os descontos oferecidos nos carros 15/15.O novo Palio, por exemplo, 1.0 completo, custa em torno de R$ 40 mil, mas, se você optar pelo 2015/2015, ele custará R$ 35,9 mil. O Gol 15/16, da Volkswagen, na versão 1.0 completo, custa 35,5 mil e não encontramos os modelos 15/15 nas concessionárias consultadas. O Fox 1.6 completo 15/15, está com desconto de mais de R$ 5 mil e sai por R$ 43 mil.Nas concessionárias Chevrolet, apenas o Onix 15/15 está sendo vendido. Segundo o vendedor, o 15/16 não chegará antes de novembro, por conta dos pátios lotados e do baixo volume de vendas. E mesmo sem data para receber a linha 2016, as revendas estão oferecendo o Onix 1.0 completo com desconto de R$ 2 mil. O preço final dele fica em R$ 39,5 mil.
Fonte: No fundo do poço, mercado de novos pode ser boa opção - WebMotors

Em busca de economia, consumidor troca lojas físicas por virtuais

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No primeiro semestre, ao todo, mais de 17 milhões de brasileiros fizeram ao menos uma compra em lojas virtuais do país. O setor apresentou um faturamento de R$ 18,6 bilhões, segundo o relatório da WebShoppers. O destaque do período foi o maior volume de vendas de eletrodomésticos e telefonia/celular – produtos que pela cultura do país eram comprados em lojas físicas.Segundo Adriano Caetano – especialista em e-commerce e diretor da Loja Integrada (www.lojaintegrada.com.br) uma das maiores plataformas de lojas virtuais gratuitas da América Latina – a mudança de comportamento é reflexo da nova organização do orçamento. “Com a crise, a população acaba poupando mais dinheiro e a internet é uma forma de economizar. É mais fácil pesquisar preços e formas de pagamento, e possivelmente encontrar um preço mais barato que a loja física”, explica Adriano. Na Loja Integrada, o aumento nas vendas entre as micro e pequenas empresas chegou a 40% em relação ao ano passado, número na contramão da recessão da economia.Para o especialista, o destaque nestes segmentos de vendas está ligado à necessidade de compra. “Quando um eletrodoméstico quebra, mesmo com a crise e o orçamento curto, o brasileiro entende a aquisição como prioridade. Assim como o celular, que não é apenas um aparelho de comunicação, mas também utilizado para lazer e trabalho”.De acordo com o levantamento da WebShoppers, a satisfação e fidelização dos clientes da internet chegou a 65% – maior resultado desde o início da pesquisa. Entretanto, o consumidor precisa se atentar a grandes descontos e a qualidade dos produtos. “Quando o cliente encontra um preço muito abaixo do mercado é preciso ficar atento. Ver a reputação da loja virtual nas redes sociais e em sites como o Reclame Aqui é uma forma de não cair em uma cilada. Além disso, sempre exija a nota fiscal”, explica Caetano.
Fonte: Em busca de economia, consumidor troca lojas físicas por virtuais - Empreendedor

A importância da inovação para a carreira e os negócios

Confira as visões de André Galassi e Eduardo Borba
André Galassi, Especialista em marketing e gestão pela Universidade de São Paulo (USP)Pesquisa recente da consultoria PwC apontou que 64% dos presidentes de empresas consideram a capacidade de inovar mais importante do que a eficiência operacional dos funcionários.Mas, afinal, o que é inovar? Inovar é estar constantemente atualizado com as transformações do seu ramo de atuação e antecipar tendências. É encontrar soluções que tragam mais benefícios para pequenos ou grandes problemas ou mesmo buscar uma maneira nova de resolver um mesmo problema, otimizando o resultado e agregando valores.Ao contrário do que muitos acreditam, inovar não significa, necessariamente, reinventar alguma coisa, mas sim quebrar padrões e resolver problemas ou mesmo se antecipar a eles. O processo de inovação não é algo sem método. Ao contrário, ele pode e deve seguir etapas. Para quem deseja se destacar na carreira e nos negócios, procure seguir seis passos para se tornar um profissional inovador:1) Arrisque: toda inovação traz em si um pouco de incerteza, mas é preciso ser otimista e arriscar para que o processo de inovar se realize.2) Motive-se: a automotivação é fundamental para você e sua equipe. Mudanças exigem quebra de paradigmas e, normalmente, geram desconfiança porque sair da zona de conforto é difícil para muita gente.3) Comprometa-se: mudanças exigem persistência e resiliência. Para inovar, é preciso manter o foco e a responsabilidade na criação do novo processo, com comprometimento e disciplina.4) Olhe o todo: somente com uma visão global da área de atuação é possível avaliar o que pode ser melhorado ou transformado.5) Seja seguro: esteja seguro quanto à importância do que se propõe e passe segurança ao falar sobre o assunto. O caminho mais simples para ter confiança é estudar muito sobre o tema e suas variáveis.6) Compartilhe: é muito importante saber dividir. Quando você se mostra aberto ao diálogo, ao compartilhamento e à colaboração, consegue engajar outros para apoiarem sua ideia.* * **************************************************Eduardo Borba, Autor do livro Inovação Natural – A Nova Essência do Mundo dos NegóciosTanto no universo empresarial quanto no acadêmico não há mais dúvidas: a inovação é a força central que mantém o desenvolvimento econômico e a capacidade competitiva das empresas e dos profissionais no mercado de trabalho.Inovação deixou de ser opcional para virar competência de sobrevivência. Esta necessidade latente está provocando uma corrida para o desenvolvimento e obtenção das melhores práticas e metodologias de inovação.A verdadeira inovação que as empresas precisam, contudo, não está em metodologias, mas, sim, no comportamento humano. É aqui que se encontra a grande oportunidade da nova economia, abordada sob a ótica do conceito de inovação natural em publicação recém-lançada.O avanço tecnológico, que substitui as atividades físicas e intelectuais-executivas do ser humano numa velocidade exponencial, pressiona as empresas e seus profissionais a se adaptarem ao novo contexto, desenvolvendo e potencializando a única competência que a tecnologia não substituirá: a criatividade.Uma pesquisa recente da IBM com 1.500 CEOs identificou a criatividade como “a competência de liderança” número 1 do futuro. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) já alertou que as atividades profissionais repetitivas e insalubres serão cada vez mais executadas por robôs e softwares, tendo como consequência a expansão de atividades que demandam capacidades para resolver problemas, intuição e criatividade.Estes fatos sustentam a previsão de que as atividades criativas serão 50% da economia global até 2025.O perfil profissional mais desejado pelas empresas até então era o executivo. A partir desta presente revolução pós-industrial, além das capacidades executivas, devem ser somadas competências criativas para o desenvolvimento do empreendedor do século 21.
Fonte: A importância da inovação para a carreira e os negócios - A Notícia

Parceria inédita reduz taxa de cartões cobrada de lojistas

Segundo o presidente da CDL, a maior empresa do mundo em serviços e tecnologia de pagamentos fechou acordo com o Sicoob São Miguel d’Oeste e Sicredi de Joinville
Parceria inédita reduz taxa de cartões cobrada de lojistas  Claudia Baartsch/Agencia RBS
Foto: Claudia Baartsch / Agencia RBS
Uma parceria inédita entre a CDL Joinville e duas cooperativas de crédito criou um fato novo no mercado de adquirência, que compreende o credenciamento, a captura e o processamento de transações via cartões de crédito e de débito, ao romper o duopólio Cielo-Redecard. A First Data, maior empresa do mundo em serviços e tecnologia de pagamentos, fechou acordo com o Sicoob São Miguel d’Oeste e assim trouxe competição ao mercado controlado pelas detentoras de 92% do mercado de cartões do Brasil. Ato contínuo, foi selado acordo semelhante com a Sicredi de Joinville.Essas parcerias terão um saudável efeito dominó a todo o mercado, pois, pela primeira vez no Brasil, uma entidade de classe e duas cooperativas se aliam em benefício do empreendedor local, reduzindo significativamente as taxas cobradas dos lojistas.Uma conquista histórica que, esperamos, venha se multiplicar por todo o País. Para se ter uma ideia do tamanho do assalto ao bolso dos lojistas brasileiros, a Fecomércio publicou estudo feito por Fernanda Della Rosa identificando o impacto do custo da operação com cartão sobre a margem líquida de uma loja.Chegou à conclusão de que este custo representa 30% para o comerciante que fatura R$ 200 mil anuais, paga uma taxa de 5% para a administradora, além do aluguel de uma maquininha. Isto é: se a margem líquida da loja for de R$ 100, R$ 30 ficam com as administradoras de cartões.No caso de uma empresa que fatura R$ 1,5 milhão por ano e paga uma taxa de 5%, o custo da operação chega a representar 26% da margem líquida. Na simulação, a consultora considerou uma margem líquida de 20% para a loja.Em 2014, o volume de transações com cartões atingiu a marca de R$ 1 trilhão. Os lucros dessas empresas são absurdos.Uma rápida olhada no site do Banco Central (listagem de 29/7/2015) mostra o montante de juros anuais cobrados do consumidor por algumas dessas instituições: BB, 278%; Santander, 407%; Bradesco, 443%; Itaú, 631%.Se você pagar 12% ao mês ou 289,59% de juros ao ano por uma dívida de R$ 1.000, verá seu problema se transformar em R$ 3.895,98 após um ano. Em seis anos, a dívida será de absurdos R$ 3.497.016,10.Isto é o poder dos juros compostos que torna o negócio de cartão de crédito tão lucrativo no Brasil. Esta iniciativa pioneira da CDL Joinville resgata a dignidade do nosso empreendedor, trazendo-lhe uma chance maior de sobrevivência. Obrigado, Sicoob! Obrigado, Sicredi! Parabéns, CDL Joinville!
Fonte: Parceria inédita reduz taxa de cartões cobrada de lojistas - A Notícia

Os melhores momentos do Day 1, com Lemann, Guga, Flavio Augusto e outros grandes nomes

Teve riso, teve choro, teve até uma anta. O Day 1 é sempre um mix de emoções, mas esse, amigos, foi especial. Se você perdeu, não tem problema. Enquanto as histórias em HD ficam prontas, a gente disponibiliza o vídeo da transmissão na íntegra ali em cima e te intera dos momentos mais marcantes aqui em baixo.Jorge Paulo Lemann e a importância de fazer burradasQuem vê hoje o grande homem de negócios que é Jorge Paulo Lemann, não pensa nos grandes erros que ele precisou cometer em sua jornada. Algumas das maiores lições ele tirou de sua juventude e da primeira vez que faliu uma empresa:“Sem esforço, nunca se tem resultado. Aos 17 anos, fui para Harvard, onde estavam os jovens mais brilhantes do mundo – e eu, um surfista e tenista que nunca tinha estudado muito. Depois de um ano lá quase fui expulso, porque soltei uns fogos que não poderia, mas acabaram me dando uma chance. Entendi que eu deveria encontrar uma maneira de completar meu curso, ou eu nunca teria um diploma de Harvard. Comecei a estudar umas 6 horas por dia, todos os dias após as aulas”.Quando enfim completou o curso, Jorge Paulo se juntou a outros ex-alunos de universidades da Ivy League (consideradas as melhores dos EUA) e montou uma financeira. Seus sócios eram mais velhos e mais experientes, todos com formação acadêmica exemplar, mas passaram-se apenas 4 anos anos até que a empresa foi à falência.
“Eu tinha 26 anos e aprendi que não era tão inteligente assim”.
“Faliu porque não tinha nenhuma administração, éramos todos parecidos. Todo mundo queria tomar conta, mas ninguém olhava para a retaguarda. Aprendi a ter outros tipos de pessoas comigo e que toda empresa precisa ter uma boa administração, senão não anda. O ‘goleiro’ é tão importante quanto as pessoas que estão fazendo os negócios. Aprendi a tratar muito bem os goleiros”.O lado empreendedor de Guga KuertenGuga subiu no palco admitindo que tinha ido ao dicionário ver em que definição de empreendedor ele se encaixava: realizador de uma tarefa muito difícil.Sua carreira foi toda marcada por dificuldades, vitórias e improbabilidades. No Day 1, Guga foi puro coração. Contou sua história pelas histórias da família, que inclui seu treinador, Larrí.Do seu lado, foi mais empreendedor do que nunca. Fora da quadra, por exemplo, gerindo recursos quando ficou sem patrocinador. Dentro dela, na agilidade e pressão:“Cada vez a bola vem diferente. São 300 hipóteses por segundo. Não dá para parar e analisar, tem que decidir a cada milésimo de segundo”.Vilmar e Aline Ferreira em gerações de superaçãoVilmar teve uma infância muito pobre na roça. Aos 18, decidiu deixar o interior do Ceará para ir a Fortaleza, em busca de uma vida melhor:“Juntei as trouxas, peguei carona de caminhão e fui procurar emprego. Eu ganhava menos de um salário mínimo. Meu patrão fez essa oferta e eu ainda agradeci.Ele me colocou o apelido de pimenta, porque eu era muito rápido. Me deu um dinheiro para comprar sacos de feijão. Comprei e comprei mais barato que ele, porque enquanto ele ia andando para 10 armazéns, eu ia correndo em 20 armazéns, via a qualidade, o preço e fazia meu leilãozinho.Ele nunca aumentou meu salario, nem eu nunca pedi. Mas nunca deixei de trabalhar com o mesmo entusiasmo. A empresa dele já tinha mais que dobrado em 6 meses”.E essa atitude que diferenciava Vilmar como um empreendedor nato. Tudo isso era para que ele juntasse um dinheirinho e pudesse abrir seu próprio negócio.Voltou para o interior e montou uma mercearia. Quando foi se despedir do ex-patrão em Fortaleza, ele só faltava implorar para que Vilmar não o deixasse.
“Ele me ofereceu 5% da empresa e um salário justo, mas eu não queria mais ser empregado”.
Vilmar chegou a ter outros negócios familiares antes de construir a Aço Cearense, hoje sob comando de sua filha, Aline – que compartilhou também a dor que precisou resignificar para provar-se capaz de tudo. Os dois sempre estiveram acompanhados de muita garra e superação. Veja o Day 1 para se emocionar com essa história.Nelson Sirotsky e o sonho da perpetuaçãoAos 20 anos, ele pediu demissão da empresa do próprio pai – na época Rádio Gaúcha, hoje Grupo RBS – por um conflito de visões. Mesmo sem viabilidade comercial, Nelson estava convicto que a rádio deveria cobrir a Copa do Mundo e acompanhar a seleção brasileira. O “chefe” acabou pedindo que ele voltasse e assumisse a responsabilidade de arranjar investimento para realizar a transmissão. Foi o que Nelson fez.A cobertura foi o pontapé inicial do crescimento da RBS. Tanto que, anos depois, quando seu pai faleceu, Nelson era o favorito para assumir a presidência. Só que a família chegou a outra decisão.“Eu tinha 33 anos e estava absolutamente traumatizado pela morte dele e por todos os significados que isso tinha pra mim. Naquele momento, precisávamos colocar à frente dos interesses individuais, os interesses coletivos”.Foi apenas 4 anos depois de seu tio assumir que Nelson virou presidente e, com ele, trouxe processos e governança corporativa à empresa familiar. Veja as lições de Nelson sobre apostar no que acredita, sempre mantendo o profissionalismo.Daniel Wjuniski: transformando dificuldade em negócio“Bolota” foi só um dos apelidos que acompanhou o Daniel até sua adolescência. Mas suas complicações de saúde mesmo vieram mais tarde, quando começou a sentir dores abdominais muito fortes. Operou-se da apendicite e parecia tudo certo. Só que no mês seguinte, as dores voltaram e Daniel recebeu o diagnóstico de verdade: ele tinha doença de Crohn.Não sabe o que é isso? Ele também não sabia. Foi buscar mais informações no Cadê e no Altavista (Google não existia) e apenas sites americanos puderam ajudá-lo a conviver melhor com aquela notícia.Esse foi seu Day 1, e o que motivou a criação do Minha Vida e do Dieta e Saúde, que ajudam milhões de brasileiros a viverem mais e melhor consigo mesmos.
“A historia de cada uma das pessoas que impactamos me fazem querer crescer a cada dia”.
O início não foi fácil. Daniel precisou brigar com empresas de tecnologia para conseguir colocar seu MVP no ar, por exemplo. Mas hoje, 500 mil pessoas conhecem mais sobre a doença de Crohn a cada ano, entre outras.“É possível realizar o seu sonho, e se você realizá-lo, você também realiza o de milhares de pessoas”.Flavio Augusto e o valor do coletivoFlavio Augusto foi criado sendo o centro do universo, de acordo com suas próprias palavras – “Minha avó levava suquinho para mim”. Mas foi quando se apaixonou por sua atual esposa, Luciana, 25 anos atrás, que ele deixou de pensar no “eu” e passou a pensar no “nós” pela primeira vez.“Eu comecei a pensar em ganhar dinheiro. Arranjei emprego em uma escola de inglês. Levava duas horas para ir e voltar, pagava eu mesmo as fichas telefônicas para poder trabalhar. Naquela empresa cresci, em 4 anos virei gestor e quis abrir meu próprio negocio”.R$20 mil no cheque especial – dele e da Luciana – e foi criada a WiseUp. O “nós” foi ficando ainda maior, agregando todas as pessoas que ele poderia impactar.Flavio vendeu a rede, mas sentiu falta de ampliar seu “nós”.
“Quando você vive o ‘nós’, seu ‘eu’ é recompensado”.
Montou então o Geração de Valor, que tem objetivo de compartilhar conhecimento sobre empreendedorismo em redes sociais: “Eu tinha uma necessidade de dizer para as pessoas que elas têm a capacidade de mudar seu próprio destino”.Leia o artigo original no Portal da Endeavor Fonte: Os melhores momentos do Day 1, com Lemann, Guga, Flavio Augusto e outros grandes nomes - Empreendedor

LogMeIn lança plataforma gratuita de reuniões online Join.Me no Brasil 

Ferramenta colaborativa para compartilhamento remoto de telas atrai 1,5 milhão de novos usuários ao mês. Destaque é facilidade de uso e segurança
A empresa americana LogMeIn, conhecida mundialmente pelas suas soluções de acesso remoto a computadores e ferramentas de compartilhamento de arquivos, está lançando no Brasil sua plataforma de reuniões online Join.Me. A ferramenta, gratuita, permite a usuários em pontos geográficos diferentes acessarem via web a mesma tela, compartilhada por um deles, e acompanharem apresentações e discussões.O Join.Me é uma plataforma colaborativa que atrai, segundo a LogMeIn a média de 1,5 milhão de novos usuários ao mês, tornando-se uma das plataformas gratuitas que mais cresce globalmente. A empresa direciona o produto para usuários ou profissionais corporativos que precisam realizar tarefas colaborativas, sejam reuniões de trabalho ou grupos de estudo.Com funcionamento no modelo cloud, o Join-Me não precisa de instalação prévia de software e permite em poucos cliques a visualização de tudo que acontece na tela do usuário, incluindo a possibilidade de outra pessoa controlar o computador do apresentador remotamente ou também compartilhar sua tela com os demais participantes. O produto incluir recursos como vídeo, voz e até mesmo o white boarding – quando as pessoas podem escrever juntas sobre uma mesma tela.Para o lançamento no Brasil, a LogMeIn já liberou a versão em Português, lançou servidores na região e disponibilizou números para conferência nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.“Dessa forma, é possível fazer uma reunião até mesmo internacional por telefone e com custo de ligação local”, diz Gustavo Boyde, gerente de marketing da LogMeIn para América Latina. Também é possível fazer a chamada de voz direto pela Internet e essa opção já está disponível para qualquer cidade do Brasil.Na versão gratuita o Join.me permite a colaboração online de até 10 pessoas. A versão Enterprise, paga, permite conectar até 250 pessoas ao mesmo tempo e oferece outras funcionalidades, como a possibilidade de gravar a sessão.A solução está disponível para computadores, smartphones, tablets e Apple Watch.Para usar a ferramenta na versão gratuita basta acessar www.join.me/pt
Fonte: LogMeIn lança plataforma gratuita de reuniões online Join.Me no Brasil - IDG Now!

Jovem empreendedor de Joinville se destaca no ramo de tecnologia

Com 23 anos, Natã Barbosa toca cinco projetos de software e organiza maratona hacker
Jovem empreendedor de Joinville se destaca no ramo de tecnologia Claudia Baartsch/Especial
Natã Barbosa toca cinco projetos de software e organiza maratona hacker Foto: Claudia Baartsch / Especial
Aos 10 anos, quando ainda era uma criança vidrada em computador, Natã Barbosa já plantava os frutos que hoje, aos 23 anos, colhe na carreira de desenvolvedor de software e empreendedor. Foi em 2002, quando iniciou um curso na área de informática em Joinville, que o espírito de empreender surgiu pela primeira vez.- Eu tive muita sorte das oportunidades terem surgido logo cedo. Gosto de inspirar as pessoas a saírem das suas zonas de conforto e fazerem o que elas acreditam, mas também ter a consciência que a gente precisa entender que as oportunidades só aparecem quando estamos conectados com os outros - afirma.Na época, ele não tinha computador e recorda de aproveitar as idas ao supermercado para mexer nas máquinas de "outro mundo". Ao perceber o interesse do filho, o pai o inscreveu em um curso de informática básica. Nesta época Natã ganhou o primeiro computador e em seguida fez mais dois cursos, um de manutenção de computadores e o outro de web design. Daí em diante o jovem não parou mais. No ano seguinte, ele já estava montando e desmontando computadores de amigos e parentes.Com 15 anos, já tinha uma clientela fixa, consertava cerca de 20 computadores por semana. No ano seguinte, aprendeu a programar e trocou a manutenção pela programação de computadores. Foi por meio de um professor de informática que Natã ficou sabendo sobre as competições na área de educação da WorldSkills Competition.- Treinava todos os dias por quase três anos. Participei da WorldSkills estadual, nacional, até chegar na internacional - comenta.Aos 19 anos, Natã conquistou a medalha de ouro em web design no evento que ocorreu em Londres, em 2011. Desde então, a vida tem sido muito grata com Natã. Como prêmio, ele ganhou uma bolsa de graduação em Sistemas da Informação.Em 2013, a convite da WorldSkills, ele foi morar em Singapura, na Ásia, para desenvolver um projeto de realidade em 3D de floricultura. No mesmo ano, fez intercâmbio para os Estados Unidos. Desde dezembro de 2014, quando retornou para Joinville, dedica-se a empreender projetos de tecnologia. Um aplicativo de sensor para auxiliar deficientes físicos a navegarem pela internet está sendo desenvolvido pelo jovem em parceria com uma universidade de Nova York.Natã também participa do desenvolvimento da plataforma chamada "Elefante Letrado", uma biblioteca digital com livros e atividades interativas para crianças. Outro projeto é um aplicativo de estacionamento chamado "Park Amigo". O aplicativo é testado entre amigos em Nova York. Na faculdade, o projeto de conclusão de curso é um aplicativo para agendar horários em salões de beleza de São Paulo.E o currículo do jovem não para por aí. Seu último empreendimento foi um hackathon (maratona de programação) na competição da Worldskills São Paulo 2015.Hackathon em São PauloO objetivo do hackathon foi pensar em soluções tecnológicas para organizações não governamentais (ONGs). Ao todo, foram quatro dias de aprendizados. Um comitê composto por oito pessoas escolheram cinco instituições das 57 inscritas. Uma dessas cinco ONGs escolhidas foi a Associação Projeto Resgate de Joinville.A solução para o Projeto Resgate foi a criação de um site para conectar os doadores com a Ong e assim o doador pode acompanhar como e quando a doação está sendo aplicada. A instituição fica com o modelo do projeto e é responsável em colocar em prática a solução criada no hackathon.- Existem pessoas que precisam de oportunidades e existem pessoas com recursos e eles não se encontram naturalmente. A organização urbana está dividida entre ricos e pobres e isso tira das crianças a oportunidade de ver além do seu contexto social. Nossa instituição procura conectar as pessoas que querem ajudar com as crianças que precisam de apoio - comenta o presidente da associação Projeto Resgate, Mário Sant'Ana. Próximos planosNo próximo ano, Natã está pensando em fazer um mestrado em Inteligência Artificial ou em Ciência da Computação nos Estados Unidos ou começar a trabalhar em alguma empresa de tecnologia no exterior.Horas vagasNas horas vagas, Natã gosta de passar o tempo com a esposa e com amigos joinvilenses e também almoçar na casa da mãe. Para desestressar, costuma correr regularmente, ele diz que perdeu cerca de 25 quilos nos últimos quatro anos.Dica para quem está começando na área de programação- Os jovens têm que aproveitar as oportunidades, por mais que ganhe pouco no início o que conta é a experiência. Também não pode ter vergonha de mostrar o trabalho, se fazer notar é meio caminho andado para ganhar um voto de confiança e provar com profissionalismo que é capaz - orienta.
Fonte: Jovem empreendedor de Joinville se destaca no ramo de tecnologia - A Notícia

Florianópolis recebe maratona de empreendedorismo

Reunindo palestras, oficinas, cases de sucesso e jogos empresariais em 24 horas de programação, a cidade de Florianópolis recebe, no próximo dia 29 de agosto, a Empreende Brazil Conference.

O evento tem como objetivo disseminar a cultura do empreendedorismo em Santa Catarina, apresentando diferentes opiniões e tendências para atualizar os empresários e fortificando suas redes de relacionamento.

Empreende Brazil Conference será realizada dia 29 de agosto, e contará com 24h de programação
Empreende Brazil Conference será realizada dia 29 de agosto, e contará com 24h de programação
Foto: Lspencer / Shutterstock

A conferência terá início às 7h30, na Av. Madre Benvenuta, 687. As inscrições custam R$ 120 para estudantes, R$ 180 para empresários e R$ 220 para o público geral, e podem ser feitas pelo site: https://www.blueticket.com.br/14053/Empreende-Brazil-Conference/?obj=busca.

Fonte: Florianópolis recebe maratona de empreendedorismo - MSN

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