Cosméticos à base de café? Veja inovação de empresária

Filha de cafeicultores aproveita as propriedades benéficas do grão e monta empresa de produtos de beleza no interior de Minas Gerais

Com uma produção de 49 milhões de sacas de 60 kg em 2013, o Brasil é o maior produtor de café do mundo, respondendo por mais de um terço dos grãos que circulam pelo mundo, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic). A grande maioria desses grãos é usada pela indústria alimentícia, mas em meados dos anos 2000 uma farmacêutica do interior de Minas Gerais descobriu uma forma alternativa e inovadora de utilizar esse patrimônio econômico brasileiro: produzir cosméticos à base de café.

Vanessa Vilela nasceu em uma tradicional família de cafeicultores no município de Três Pontas, no sul de Minas Gerais, e se graduou em Farmácia. Apesar da formação, ela não queria se distanciar do negócio da família, que planta café há seis gerações, e começou a procurar uma forma de unir a tradição familiar com os conhecimentos adquiridos na faculdade.

 Foto: Cintia Duarte / Divulgação
Vanessa Vilela criou a Kapeh para unir sua formação em Farmácia com a tradição familiar no cultivo do café
Foto: Cintia Duarte / Divulgação

Como sempre quis atuar com cosméticos, Vanessa passou a buscar pesquisas sobre o uso do café nesta área, mas não encontrou quase nada. Assim, ela resolveu desenvolver seus próprios estudos para destrinchar a composição química do grão. “Encontramos muitas substâncias antioxidantes, que combatem o envelhecimento, e também flavonoides, que fazem a proteção solar. Sem falar na cafeína, que ajuda a queimar gordura e evita queda de cabelo”, enumera a empresária.

Com estas informações em mãos, Vanessa desenvolveu uma linha de cosméticos à base de café e, em 2007, fundou uma empresa para comercializar seus produtos, a Kapeh. Inicialmente, o catálogo se resumia a sabonete em barra e líquido; hidratantes corporal, para mãos e para pés; e óleo de banho. “Como era algo pioneiro, sempre tivemos o ônus de desbravar o mercado, pois as pessoas desconfiavam que o café poderia resultar em um bom produto. Além disso, estávamos em um mercado dominado por gigantes, o que torna as coisas ainda mais difíceis”, conta Vanessa.

 Foto: Divulgação
Produtos da Kapeh são vendidos em mais de 200 pontos no país, e exportados para países como Portugal e Holanda
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De Minas para o mundo Aos poucos, porém, a resistência das pessoas foi ficando para trás, e hoje a Kapeh conta com um catálogo de 120 produtos e está presente em mais de 200 pontos de venda, espalhados por 18 estados brasileiros. “Nossos produtos são vendidos em lojas multimarcas, cafeterias, farmácias. Também contamos com duas lojas próprias e duas franqueadas em Minas Gerais, e estamos prestes a inaugurar uma terceira franquia em São Paulo”, afirma a empreendedora.

Para completar, a Kapeh está começando a desbravar o mercado externo, e já exportou para países como Portugal e Holanda. “Por ser à base de café, é um produto que remete muito ao Brasil e ainda é pouco explorado lá fora”, destaca Vanessa, acrescentando que a empresa cresceu 30% no último ano e emprega mais de 150 pessoas direta e indiretamente.

Fonte: Cosméticos à base de café? Veja inovação de empresária - Terra

Socialista utópico, Gillette virou magnata com a 1ª Guerra

Criador da 26ª marca mais valiosa do mundo passou a vida defendendo uma sociedade radicalmente igualitária, baseada na cooperação universal

Ele sonhava com um mundo mais justo e igualitário, mas tudo o que conseguiu foi criar uma sociedade de homens com a barba aparada. Inventor do aparelho de barbear moderno, King Camp Gillette criou o que hoje é a 26ª marca mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 20,4 bilhões pela revista Forbes. Porém, o que pouca gente sabe é que ele foi um militante socialista e que sua empresa se tornou um sucesso mundial graças à Primeira Guerra Mundial, quando forneceu aparelhos para todo o Exército dos Estados Unidos.

Gillette nasceu em 1855, em Fond Du Lac, no estado norte-americano de Wisconsin. Logo cedo, se mudou para Chicago, tendo sobrevivido ao grande incêndio que atingiu a cidade em 1871. No entanto, seu pai perdeu tudo na tragédia, obrigando o jovem a trabalhar como vendedor para ajudar no sustento da família.

 Foto: Reprodução
King Camp Gillette triunfou no mundo dos negócios ao apostar em um produto que fosse essencial, e que as pessoas tivessem de comprar de tempos em tempos
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Ao longo de duas décadas, ele trabalhou para diversas companhias como caixeiro viajante. Nas horas vagas, Gillette gostava de se arriscar em pequenas invenções e militava em prol do socialismo, tendo escrito manifestos e livros defendendo a construção de uma sociedade igualitária.

Uma ideia nada descartável Sua vida, porém, só viria a mudar radicalmente na década de 1890, quando ele trabalhava em uma empresa que fabricava tampas de garrafa. Em uma conversa, o dono da companhia sugeriu a Gillette que investisse em um produto parecido com as tampinhas que fabricava: algo que fosse jogado fora após seu uso, mas que as pessoas tivessem de adquirir novamente.

Tais palavras ficaram na cabeça de Gillette, e em 1895 ele notou que, apesar de existirem inúmeros modelos de lâmina de barbear, ainda havia espaço para aperfeiçoar o produto. Assim, passou a trabalhar em um modelo revolucionário, que desse mais segurança aos usuários e fosse descartável.

Passados quatro anos, ele apresentou a primeira patente do aparelho. No entanto, muitas pessoas o desencorajaram, afirmando que era tecnicamente impossível produzir lâminas de aço fino, duro e suficientemente barato para que fossem descartáveis. Tais argumentos não o desanimaram, e sua sorte mudou em 1900, quando ele conheceu William Emery Nickerson, que se tornou seu sócio.

Apesar da falta de tino para negócio, Nickerson era um inventor vinculado ao famoso Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) conhecido pela capacidade em transformar ideias em realidade, e resolveu trabalhar no projeto de Gillette. No ano seguinte, era criada a Gillete Safaty Razor Company, mas as vendas foram decepcionantes, com a comercialização de apenas 51 aparelhos e 168 lâminas descartáveis.

Fonte: Socialista utópico, Gillette virou magnata com a 1ª Guerra - Terra

Ex-presidente do Google cria startup para financiar jovens empreendedores

Upstart já emitiu US$ 800 milhões em empréstimos
Reprodução/ Forbes© Fornecido por Forbes Brasil Reprodução/ Forbes   No Google, 25 anos é uma idade comum. Esse número pode indicar muitas informações para a empresa, até mesmo ajudá-la a prever quais de seus jovens funcionários estão mais propensos a ter sucesso em determinada função. Porém, fora de lá, os jovens da Geração Y recebem menos confiança, especialmente quando se trata de ter acesso ao crédito e empréstimos.Várias startups fundadas por jovens passam por essa dificuldade. Dave Girouard, ex-presidente do Google e atual CEO da Upstart, não conseguia entender essa lógica. O veterano, que recentemente deixou a gigante de tecnologia, viu uma oportunidade nessa situação.“Pessoas no mundo dos empréstimos agem como se não houvesse uma procura por parte dessa geração”, explica Girouard. Sua startup, a Upstart, concede empréstimos de três anos para empresas de jovens da Geração Y. Grande parte dos empréstimos é para refinanciar cartões de crédito, para ajudar os jovens profissionais com uma taxa média de 11% a 12%, diferente da tarifa média de 22% do mercado norte-americano.Até agora, a Upstart emitiu quase 9.000 financiamentos e coletou 36.000 reembolsos. A empresa emitiu US$ 800 milhões em empréstimos até agora.  “Estes são mutuários de alta qualidade, mas que ainda não possuem um histórico de crédito”, afirmou Girouard.O perfil de quem faz os empréstimos é caracterizado por pessoas que ganham mais de US$ 100.000 em salário anual e 90% delas têm diplomas de cursos superiores.Para encontrar os candidatos certos, entretanto, a abordagem da Upstart depende da nova forma de analisar dados. O CEO planeja adicionar vários novos cientistas à sua equipe de cerca de 40 funcionários que trabalham em tempo integral e encontrar um escritório maior. Ele também pretende introduzir novos investidores.A empresa levantou mais de US$ 7 milhões em investimentos nos últimos anos, mas de uma forma diferente: acordos de renda compartilhada que cobravam dos mutuários uma fração do que eles ganhavam. Cerca de 150 pessoas se inscreveram, mas este era um ritmo muito lento de crescimento para Girouard e os investidores. De acordo com CEO, foi o investidor Josh Kopelman, da First Round Capital, que desempenhou um papel fundamental para ajudá-lo a perceber que a startup precisava de uma mudança. “Nós mudamos de discussões que duravam quatro horas para conversas de 30 segundos com os potenciais a receberem o crédito”, conta Girouard.A Upstart afirma que suas taxas de inadimplência são de metade das do LendingClub, empresa de empréstimos que veio a público em dezembro de 2014 e tem uma capitalização de cerca de US$ 5,5 bilhões. “O que nós estamos fazendo é apenas arriscar naquilo que os outros não fizeram antes”, diz Girouard. “Os outros dizem que apenas acreditam quando veem. Eles vão ver.”
Fonte: Ex-presidente do Google cria startup para financiar jovens empreendedores - MSN

Bradesco entra em negociações exclusivas para compra do HSBC

O Banco Bradesco iniciou no fim da segunda-feira conversas exclusivas para adquirir a unidade brasileira do HSBC, de acordo com uma fonte com conhecimento direto da transação
A fonte não informou se o Bradesco vai pagar em dinheiro pela instituição financeira, que tinha ativos de cerca de 170 bilhões de reais no fim de março.© Foto: Peter Nicholls/Reuters  A fonte não informou se o Bradesco vai pagar em dinheiro pela instituição financeira, que tinha ativos de cerca de 170 bilhões de reais no fim de março.O Banco Bradesco iniciou no fim da segunda-feira conversas exclusivas para adquirir a unidade brasileira do HSBC, de acordo com uma fonte com conhecimento direto da transação.Caso o HSBC aceite a oferta do Bradesco, um acordo pode ser anunciado até o fim do mês, disse a fonte. A oferta avalia a unidade brasileira do HSBC em cerca de 12 bilhões de reais, ou 1,2 vez seu valor contábil, disse a fonte.A fonte não informou se o Bradesco vai pagar em dinheiro pela instituição financeira, que tinha ativos de cerca de 170 bilhões de reais no fim de março. Fontes próximas aos planos disseram à Reuters no mês passado que o HSBC esperava que a venda fosse finalizada em agosto.A disputa pelo HSBC no Brasil avançou rapidamente desde que os planos da instituição foram anunciados em maio. Analistas afirmam que a saída da instituição do Brasil ocorre enquanto grandes bancos locais superam rivais menores e ganham mais força em um cenário de economia deteriorada.O fraco crescimento em ativos impediu que o HSBC Brasil ganhasse escala para aumentar sua fatia de mercado, o que fez com que o retorno sobre o patrimônio líquido ficasse negativo em 4,2 por cento no ano passado, comparado a 15,5 por cento no fim de 2011.Representantes do Bradesco não foram encontrados para comentar. Um porta-voz do HSBC em São Paulo recusou-se a comentar.(Reportagem de Guillermo Parra-Bernal)
Fonte: Bradesco entra em negociações exclusivas para compra do HSBC, diz fonte

Claudio Loetz: grupo empresarial alemão analisa financiar usina em Araquari

Grupo empresarial alemão SWB - Verwertung, contatado pelo prefeito de Araquari,João Pedro Woitexem, em viagem realizada em junho, analisa a viabilidade de participar de investimento de R$ 450 milhões em usina de queima de resíduos para gerar energia.O dinheiro poderá vir de bancos alemães, a financiar a possível iniciativa. Por enquanto, de concreto, há a oferta de área pertencente à Rede Ferroviária Federal, com aproximadamente 150 mil m2, e que está em permissão de uso à Prefeitura. O local fica próximo à BR-280 e ao centro do município.Na primeira fase, os empreendedores precisariam de 20 mil m². O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Santa Catarina, Carlos Chiodini, já foi contatado e conversas vão se aprofundar. A se consolidar, o negócio exigirá a constituição de um consórcio intermunicipal da região Norte em busca de solução conjunta para o complicado problema social da destinação do lixo.Numa conta preliminar, os municípios da região Norte - de Barra Velha a Itapoá, passando por Joinville e Jaraguá - geram 1.100 toneladas de lixo por dia. O tema, além de seu caráter econômico, tem, também, implicações políticas. Empresa avalia investimentos após ser contatada pelo prefeito de Araquari em viagem realizada no mês passado.Comitê gestorO BRDE quer ser parte do comitê gestor do fundo de desenvolvimento regional e infraestrutura (FDRI) e do fundo de auxílio à convergência das alíquotas do ICMS. O texto da MP prevê que o FDRI terá a CEF como agente operador e um comitê gestor composto, além de governos, pelo BNDES e os bancos do Brasil, do Nordeste e da Amazônia.TecnofibrasHá manifestações de interessados em comprar a Tecnofibras. A Justiça autorizou nova avaliação dos bens da empresa. O trabalho poderá ficar pronto em até 30 dias. A partir daí, será possível marcar data para novo leilão dos ativos da companhia plástica. A primeira avaliação, feita há muito tempo, somou valor aproximado de R$ 74 milhões.Pizza Hut mira JoinvilleA Pizza Hut está com planos de expansão em Santa Catarina e tem interesse de recrutar franqueados em Joinville, Florianópolis, Blumenau, São José, Chapecó e Itajaí. No prazo de cinco anos, o grupo mundial planeja inaugurar 11 unidades no Estado. A principal razão para o fortalecimento da marca é a expansão do número de shopping centers. A lógica é a abertura de unidades do modelo express.BiometriaA Câmara de Dirigentes Lojistas de Joinville procura o Tribunal Regional Eleitoral para oferecer a sede da entidade como ponto de atendimento dos serviços de cadastramento biométrico de eleitores joinvilenses. Lá, o trabalho poderia seguir até as 22 horas. Por enquanto, o trabalho é feito na Justiça Eleitoral, na rua Otto Boehm, mas não em horário tão estendido. A sugestão faz sentido. Daria oportunidade para as pessoas se regularizarem, sem perder tempo em horário comercial.RecursosOlívio Karasek Rocha assume a presidência do Badesc. O banco está autorizado a financiar mais de R$ 200 milhões neste segundo semestre para o setor privado, com recursos do BNDES. É dinheiro para aquisição de equipamentos e maquinário e da Finep ligado a inovação.RefinanciamentoA partir de hoje, dia 20, o Banco do Brasil começa a operar o refinanciamento de caminhões comprados por meio do BNDES PSI. Desde o dia 10, a instituição já aceita os pedidos para refinanciar os contratos de Pro-caminhoneiro.Recuperar créditoA Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina fará ação no sentido de recuperar o crédito dos consumidores inadimplentes. Pelo modelo em testes na capital do Estado, o lojista fará a negociação com o cliente diretamente pelo computador.O acerto será online, com o boleto impresso imediatamente nos termos do que ficou acordado entre as partes, diz o presidente da CDL de Joinville, Luiz Kunde. Ele quer que a prática também se estenda para Joinville. Por isso, a entidade de classe não vai mais realizar ação própria. A iniciativa estava prevista para acontecer neste mês de julho.
Fonte: Claudio Loetz: grupo empresarial alemão analisa financiar usina em Araquari - A Notícia

Com alta nas ações, criadores do Google faturam US$ 8 bi em um dia

 As ações do Google subiram quase 15% nesta sexta-feira depois dos anúncios de resultados entre abril e junho. No período, o lucro líquido da empresa foi de US$ 3,93 bilhões, uma alta de quase US$ 600 milhões em relação ao mesmo período do ano. A receita ficou em US$ 17,7 bilhões de dólares um aumento de 11%.O crescimento é uma grande notícia para os acionistas do Google, especialmente os co-fundadores Larry Page e Sergey Brin. Com o aumento no lucro, em apenas um dia cada um deles ganhou cerca de US$ 4 bilhões. A estimativa é de que até o final do ano eles aumentem suas fortunas em US$ 7 bilhões.O patrimônio líquido de Page é estimado agora em US$ 35,7 bilhões enquanto o de Brin chega aos US$ 35 bilhões. O presidente do Google, Eric Schmidt, dono de 1,3% da empresa, também faturou com o aumento nas ações: ele ganhou cerca de US$1,8 bilhões dólares hoje.Fonte: Olhar Digital

Administradoras de cartões devem assumir prejuízos por fraudes on-line

Administradoras-de-cartoes-devem-assumir-prejuizos-por-fraudes-on-line-televendas-cobranca-oficial-1Por: Arthur RosaComerciantes e credenciadoras de cartões estão em lados opostos nos tribunais para discutir quem deve suportar os prejuízos gerados por fraudes no comércio eletrônico. Apesar de constar nos contratos que a conta deve ficar com os lojistas, tribunais estaduais têm entendido que as credenciadoras, que autorizam as vendas, não podem se furtar de assumir os riscos inerentes ao negócio.O grande volume de compras não reconhecidas é um dos principais motivos para o fechamento de lojas on-line no país. Só em 2014 foram R$ 500 milhões em prejuízos, de acordo com estimativa da Serasa Experian.Em recente decisão, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve sentença que considerou abusivas cláusulas contratuais e condenou a Redecard (atual Rede) a pagar R$ 53,7 mil a um lojista, referentes a compras não reconhecidas por um titular de cartão.O relator do caso na 11ª Câmara Extraordinária de Direito Privado, desembargador Felipe Ferreira, considerou que as vendas foram autorizadas e não havia justificativa para serem recusadas pelo lojista. “A recorrente [Redecard] não nega ter autorizado a venda, de modo que se mostra incabível a posterior recusa de pagamento e a tentativa de classificar a conduta da comerciante como desidiosa”, diz o magistrado no acórdão.Administradoras-de-cartoes-devem-assumir-prejuizos-por-fraudes-on-line-televendas-cobrancaEm sua defesa, a Redecard alegou que a loja tinha condições de evitar as transações irregulares. E deveria ter desconfiado de um aumento abrupto de faturamento. As compras, de quase R$ 60 mil, foram realizadas por uma única pessoa, em um curto espaço de tempo.A credenciadora argumentou ainda que as cláusulas sobre o chamado “chargeback” – procedimento adotado quando uma compra não é reconhecida pelo titular – foram estabelecidas para a proteção do mercado de cartões.Porém, para o desembargador Francisco Giaquinto, relator de um outro processo, julgado pela 13ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP, deve ser aplicado a esses casos a teoria do risco da atividade, prevista no artigo 927 do Código Civil. “Ao prestarem serviços auferindo lucros e vantagens, os fornecedores assumem o risco inerente à sua atividade”, afirma o magistrado na decisão, que negou provimento a recurso da Cielo.Para a advogada Elisa Mombelli, especialista em direito digital e sócia do Assis e Mendes, a conta deve ficar mesmo com as credenciadoras. “As atividades de concessão de crédito e de processamento de pagamentos são de risco. Portanto, os riscos envolvidos nessas operações devem ser assumidos por quem autoriza as transações, e não pelos lojistas”, diz.Há também precedentes a favor das credenciadoras. Decisões que determinam simplesmente o cumprimento dos contratos ou que levaram em consideração o fato de os lojistas terem sido negligentes, autorizando vendas com cadastros incompletos ou sem checar dados fornecidos por compradores.Em um dos casos, a 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) considerou que, mesmo diante de forte suspeita de ocorrência de fraude, o lojista “ainda assim optou por concretizar as vendas, ou seja, assumiu o risco, pois o fato de ter informado à demandada [Cielo] sobre sua suspeita, por si só, não a exime do cumprimento contratual”.“A tese das credenciadoras é exatamente essa, de que a averiguação das informações transmitidas no ambiente virtual do estabelecimento comercial deve ser feita pelo próprio lojista”, afirma o advogado Adriano Boschi Melo, do escritório Pires & Gonçalves Advogados Associados, que representa a Cielo.Por nota, a Cielo esclareceu que “segue as regras determinadas pelas bandeiras – responsáveis pela organização e pelo estabelecimento das normas que regem as operações dos participantes da indústria de meios de pagamento no mundo”. E que “investe constantemente e cada vez mais em inovação e tecnologia”.Já a Rede informou que “o mercado de credenciamento de lojistas para o recebimento de cartões é regulado por leis, contratos e normas das bandeiras”. E que “o estabelecimento é responsável pelo não reconhecimento de compras com cartões realizadas em seu site. É importante destacar que essa condição consta do contrato e é de conhecimento do lojista”.
Fonte: Administradoras de cartões devem assumir prejuízos por fraudes on-line - Blog Televendas & Cobrança

Guia para montar um ‘food truck’

A moda dos carros de venda de comida de rua se instala no Brasil e na Espanha. Mas é fundamental conhecer as normas municipais
Kiosko é um dos 'food-truck' pioneiros na Espanha.
© Street Food Madrid Kiosko é um dos 'food-truck' pioneiros na Espanha.Uma pessoa pode ser apaixonada por gastronomia, ter boas condições para cozinhar e uma vontade irrefreável de viver dos fogões. Montar um restaurante seria o passo seguinte, mas fazer frente aos gastos nem sempre é possível. A versão food truck – designação em inglês dos veículos de venda de comida na rua– é mais acessível.Como não existe uma norma nacional para esse tipo de negócio, para abrir um 'restaurante itinerante', o proprietário tem que se inteirar de todos os regulamentos municipais para saber quais licenças precisa ter antes de planejar seu roteiro.“Aqui as modas sempre chegam tarde, e mal. Ainda nos falta muito para poder estacionar e vender em qualquer rua, como acontece em Nova York”, opina Roberto de la Cuerda, um dos pioneiros do movimento food truck na Espanha. Sua caminhonete, uma Citroën HY de estética vintage e batizada de El Kiosko, começou a operar pela primeira vez em um bulevar do município de Las Rozas, na comunidade de Madri, há dois anos. Dois meses depois ele começou a ser chamado para mercados gastronômicos e todo tipo de eventos. Depois, não parou mais. Seu carro-chefe são os hambúrgueres de carne com pão de cerveja e semente de papoula e os cachorros quentes com pedigree. O menu sai por 8 euros (28 reais).Antes de lançar-se à aventura dos food trucks é imprescindível uma experiência mínima em hotelaria, assessoria de especialistas em licenças e permissões legais necessárias e, sobretudo, afirma De la Cuerda, estar consciente de que não basta o veículo: é preciso dispor de um local que sirva como centro de logística do negócio. “Em alguns eventos vendemos mil hambúrgueres num fim de semana. Os que pensam que isso funciona usando a geladeira de casa e o próprio carro para transportar a mercadoria estão muito enganados”, conta esse madrilenho de 42 anos, proprietário de dois restaurantes. De fato, para a próxima edição da Madreat, o maior evento de food trucks da Espanha, realizado a cada terceiro fim de semana do mês ao lado da Torre Picasso, a Secretaria da Saúde madrilenha exige que todos os participantes tenham um centro de produção em Madri.Ter alguma experiência em cozinhar é outro ponto crucial. "Em primeiro lugar, eu diria que você precisa entender de cozinha", diz Alex Caputo, proprietário do Wine Burguer, que hoje já conta com dois trailers itinerantes em São Paulo. "Em segundo lugar, é preciso ter capital de giro. Certamente você vai precisar", diz.Para ajudar os empreendedores a dar os primeiros passos, o cozinheiro basco Aitor Apraiz lançou a plataforma online Food Truck Ya, na qual se pode fazer contato com provedores de veículos e materiais de cozinha ou organizadores de eventos de diferentes regiões. Sua intenção é servir de janela única. Para isso, dispõe de um espaço com dicas para os principiantes. A fusão de suas recomendações com as de outros especialistas deu como resultado este guia:1-Decidir o que quer fazerCroquetes líquidos? Parece bom, mas você não domina essa técnica. É importante definir a oferta gastronômica que quer servir, aquela com que se sente mais à vontade. “Há tantos tipos de food trucks como personalidades culinárias. Só precisa encontrar um registro”, diz Aitor Apraiz. O veículo será escolhido em função dos produtos servidos. “Um modelo clássico dos anos 70 pode exigir um guincho para seu transporte, já que a maquinaria não aguenta rodar muitos quilômetros. Esse detalhe precisa ser levado em conta. O veículo deve estar homologado e todas as modificações feitas nele deverão constar em sua ficha técnica”, observa José Miguel García, presidente da associação Street Food Madrid.Em São Paulo, a lei 15.947, de 26 de dezembro de 2013, prevê que os food truck podem ser em veículos automotores ou rebocados por estes, com o comprimento máximo de 6,30 metros e largura máxima de 2,20 metros.2-Estudar o mercado e comprovar que a ideia pode triunfarSe a ideia é vender produtos sem glúten, é preciso se certificar de que existe demanda. Para isso se deve fazer uma pesquisa de mercado e não apoiar-se unicamente no que outros têm feito. Uma boa fórmula é alugar um food truck um fim de semana e participar de alguma feira ou evento gastronômico. “As maneiras de rentabilizar o veículo e a marca são infinitas. Os eventos são apenas uma parte do negócio, também há os casamentos, os festivais de música, os locais privados e até as ilhas desertas. É preciso ser criativo”, diz José Miguel García.3- Calcular o investimento, os custos e os possíveis rendimentosContatar um proprietário de um food truck e perguntar a ele sobre os custos e rendimentos seria o ideal. Se não conseguir, Aitor Apraiz aconselha ir a algum evento, observar durante todo um dia a atividade de um dos postos e fazer um cálculo aproximado de quantas unidades foram vendidas.4-Criar uma marca, um site e um perfil em redes sociaisEsta é uma das principais diferenças em relação às tradicionais barraquinhas ambulantes. É preciso criar uma marca com um logotipo. “Agora está muito na moda ser foody (amante da gastronomia) e as pessoas adoram postar fotos de pratos deliciosos e compartilhar na Internet. É preciso saber aproveitar essa tendência”, diz Aitor Apraiz. “Esse setor se apoia na inovação e muitas vezes entra pelos olhos. É preciso trabalhar muito bem o site e conseguir aumentar o número de seguidores na redes sociais e sempre deixá-los saber onde você vai estar”, detalha José Miguel García.5- Informar-se sobre as normas municipais e alimentares“Existem municípios onde a atividade vai estar muito limitada a eventos ou feiras, mas existem outros (cada vez mais) onde há muito mais possibilidades”, conta José Miguel García, que além de presidente da associação Street Food Madrid é advogado especializado em temas alimentares no escritório Montesinos Viejo. Quanto às normas alimentares, existem quatro aspectos importantes. Caso sejam comercializados produtos pré-elaborados, será necessário um estabelecimento autorizado. Além disso, é essencial ter um sistema de identificação de lotes e de fornecedores. A estrutura de trabalho e os processos de elaboração e venda devem atender às normas sanitárias. Por último, “conhecer o produto e poder informar ao consumidor sobre alergênicos ou processos de elaboração em que possa haver contaminação cruzada é absolutamente essencial”, destaca. É importante lembrar que a lei paulistana proíbe expressamente o comércio de bebidas alcoólicas nas vias e áreas públicas, salvo em eventos públicos ou privados.6-Saber onde estacionar seu food truckEm São Paulo é preciso tirar uma licença chamada Termo de Permissão de Uso (TPU). Para isso, é necessário definir em qual bairro o food truck estará estacionado e fazer a requisição à Subprefeitura desse bairro. Paga-se uma taxa anual, que é calculada baseada no preço do metro quadrado do bairro.Os equipamentos podem ser instalados em ruas, largos, praças e parques municipais, mas cada Subprefeitura define o número máximo de carros permitidos e o que poderá ser comercializado. Além disso, o comerciante deverá optar por permanecer no mínimo quatro horas e no máximo 12 horas por dia. Alex Caputo, da Wing Burguer, diz, porém, que não tirou o TPU, pois só estaciona seus trailers em eventos particulares. "A lei paulistana ainda é muito ruim", diz. "Embora você pague essa taxa anual, não há garantia alguma de que o local que você escolheu para estacionar seu food truck estará vago", diz. Não é como um ponto de táxi, por exemplo, em que as vagas estão ali disponíveis especificamente para esses veículos.
Fonte: Guia para montar um ‘food truck´ - MSN

PMES de Joinville mostram como manter negócios com a economia instável

Entre os autônomos, o crescimento foi de 5,7% e tem a participação das MPEs
José Laerte Tomaz decidiu customizar calçados e, em um ano, o volume de serviço dobrou Foto: Leo Munhoz / Agencia RBS
O número de empresas que fecharam as portas em Joinville no primeiro semestre deste ano cresceu 35,5% na comparação com o mesmo período de 2014. Os dados são do setor de fiscalização de tributos da Secretaria da Fazenda do Estado e incluem comércio, serviço e indústria. Conforme o levantamento, houve 569 baixas de janeiro a junho.Contudo, entre os autônomos, o crescimento verificado foi de 5,7% e tem a participação de muitas micro e pequenas empresas, as MPEs. De acordo com Célio Valcanaia, vice-presidente de comunicação, comercial e de relacionamento da Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa (Ajorpeme), as MPEs sentem a crise econômica de forma diferente das corporações maiores.– Enquanto a maioria das grandes empresas tem reservas de caixa para se manterem em tempos de crise, muitas MPEs não possuem essa disponibilidade. Elas apresentam fragilidades, como a dependência de grandes empresas ou a dificuldade de obter financiamento – afirma.Para Valcanaia, o momento exige atenção redobrada no que se refere à administração do caixa, com cortes de gastos e prudência na tomada de decisões.A especialista em gestão de MPEs da consultoria global Hay Group, Lucimar Carvalho, destaca a importância de se investir na eficiência da gestão e não descuidar da equipe.Em pequenas empresas, especialmente as familiares, Lucimar destaca que o fluxo da comunicação tende a passar por um processo mais demorado, o que prejudica a eficiência. Segundo ela, nas corporações com estrutura mais enxuta, os processos nem sempre são bem definidos e o mesmo profissional acumula tarefas de outras áreas, por não estar claro a ele e ao gestor qual é a atribuição de cada um.Valor do profissionalQuando o assunto é remuneração, a consultora recomenda avaliar o valor que o profissional tem para aquela companhia.– Em vez de buscar informações no mercado, olhe primeiro para a estrutura organizacional e avalie quanto está valendo aquele profissional dentro de sua empresa. É uma atividade mais processual? Está na linha de frente de resultado? Pois um cargo financeiro em um banco tem peso diferente do que em uma empresa de serviços – afirma.Lucimar percebe também uma evolução na gestão das pequenas e médias empresas no Brasil após a crise mundial de 2008 e 2009, quando teve início o movimento de olhar para pessoas e processos, buscando ter áreas enxutas, funcionários de melhor desempenho, menos burocracia e indicadores voltados para a área de negócio.DICAS IMPORTANTES- Procure administrar meticulosamente o caixa. - Corte os custos desnecessários. - Busque fontes mais baratas e alternativas de financiamento, como as cooperativas de crédito, por exemplo. - Tenha prudência nas tomadas de decisões. - Construa alguns cenários. - Lembre-se que a crise também pode trazer algumas oportunidades. - Faça parcerias com os clientes atuais. SOCIAL EM CASALinei Pizzato se define como uma consumista nata, mas é também uma mulher determinada. A consultora em segurança tem dois filhos e percebeu que as contas estão apertadas neste ano. O jeito foi se adaptar.Ela até pensou em comprar uma bota nova para o rodeio e desistiu. Preferiu reformar a que havia comprado no ano passado e aproveitou para levar outros calçados para o conserto.Os hábitos também mudaram. Deixou para trás restaurantes e marmitas e foi para a cozinha. Corridas de táxi foram substituídas pelo ônibus, e até o lazer da filha de 15 anos se adaptou aos novos tempos.No lugar de dar dinheiro para sair com os amigos todo final de semana, agora são eles que vão para casa de Linei. A consultora oferece o refrigerante e cada um contribui com R$ 10 para pedir a pizza por telefone.– Com menos dinheiro, agora ficamos mais tempo juntos – diz Linei.SAPATOS PERSONALIZADOSCiente de que muitas profissionais trabalham em ambientes onde precisam variar o sapato de salto alto, Nair Tomaz, 65 anos, fez um estoque de enfeites com brilho e detalhes que dão sofisticação ao calçado, parecendo que nem são os mesmos. Ela também pinta, muda a forração, tudo que envolve a customização. E tem clientela para isso. Afinal, a pintura pode mudar completamente o sapato por cerca de R$ 30.– A crise é a melhor coisa para reciclar – diz Nair, com bom humor e disposição.Ela e o marido, José Laerte Tomaz, 58, trabalham juntos há três décadas e, nos últimos seis anos, os dois mantêm a Sapataria Cegonha, no bairro Iririú. José Laerte diz que nem pensa em crise, pois ele e a mulher trabalham diariamente das 8 às 22 horas e estão lotados de serviço por duas semanas seguidas. Neste inverno, o volume de serviço dobrou em relação a 2014, e eles sabem que é por causa da crise.– Até capa de botijão de gás o pessoal está reformando – revela Nair. HORA DE VIRAR O JOGONo ano passado, o empresário do ramo de confecção de moda praia Rodrigo João Serafim percebeu a aproximação da crise e decidiu fortalecer o negócio. Investiu perto de R$ 15 mil em consultoria para desenvolver uma nova identidade visual para a indústria de pequeno porte.Também fortaleceu a área comercial da empresa, além de melhorar a gestão financeira e identificar um novo nicho de atuação, passando a fornecer para indústrias como Malwee e Marisol. O resultado foi garantido. Neste primeiro semestre, o faturamento subiu 25%.A empresa Maria Luiza Beach Wear existe há 20 anos, fundada pelos pais de Rodrigo. Ele está no negócio há 11 anos. Durante todo esse tempo, admite que boa parte do conhecimento de gestão foi adquirida na prática. Ao mudar o jogo, Rodrigo está conseguindo fazer a empresa crescer mesmo em meio à crise. SEM MEDO DE EMPREENDER Há quatro anos, Rodolpho Menezes Malta prepara o projeto de se tornar um empreendedor. O sonho começou a se transformar em realidade em maio último, quando ele deixou o emprego e passou a viver da consultoria contábil, ao mesmo tempo em que conclui as últimas etapas do plano de negócio.O projeto solo foi dividido em três partes: a técnica, a de networking e a financeira. Com formação na área contábil e 15 anos de experiência, Rodolpho sente-se seguro para oferecer seus serviços de consultoria focada em pequenas e médias empresas. Para o fortalecimento do networking, cultivou relacionamentos ao longo da carreira.A última, considerada a mais difícil para muitos, exigiu de Rodolpho muita disciplina. Para levantar o capital necessário, adequou os gastos a um patamar de consumo menor e conseguiu economizar mês a mês 40% do salário.– Não tenho dívidas – afirma o empreendedor que, aos 32 anos, começa uma nova vida ao lado da esposa e da carreira que construiu um pouco todos os dias.
Fonte: Empresários de pequeno e médio porte de Joinville mostram como manter negócios lucrativos mesmo com a economia instável - Economia - A Notícia

Veja 8 universidades que irão te deixar mais próximo do seu sonho profissional

Qual é o seu objetivo? Quer trabalhar na Amazon? Apple? Ou montar seu próprio negócio
InfoMoney (Getty Images)
Com em torno de 13 mil escolas de pós-graduação de negócios em todo o mundo, o MBA tornou-se claramente uma mercadoria. Então como você faz para escolher o melhor curso? Qual a diferença entre as instituições classificadas em sexta e sétima posição nos rankings da The Economist, Businessweek ou Financial Times? Quais as universidades preferidas dos recrutadores?A fim de resolver essas dúvidas, o jornal The New York Times entrevistou recrutadores das empresas mais desejadas para se trabalhar para descobrir quais são as melhores empresas para cada setor e objetivo de carreira.Veja as oito instituições de ensino citadas:Se você quer: trabalhar na Amazon Instituição: Ross School of Business (Universidade de Michigan) A empresa contrata regularmente mais pessoas das 10 melhores escolas de negócios do que as grandes empresas de Wall Street. E sua demanda está crescendo: em 2014, a Amazon contratou 40% mais de MBAs do que em 2013.O grande destaque vai para a Ross School of Business. O gigante do e-commerce contratou 27 alunos de Michigan no ano passado e 37 nos dois anos anteriores. Segundo o e vice-presidente da Amazon Marketplace, Peter Faricy, formado em Ross em 1995, que enquanto os graduados Ross tem traços comuns à maioria dos MBAs, como capacidade analítica e habilidades de resolução de problemas, algumas ofertas relacionadas ao currículo são particularmente adequadas para a empresa.O curso, por exemplo, leva os alunos a campo para resolver um problema de uma empresa patrocinadora. No ano passado, a Amazon foi usada como case para três grupos.Se você quiser: trabalhar na McKinsey & Company Instituição: Kellogg School of Management (Northwestern) Conseguir uma vaga na concorrida empresa de consultoria McKinsey é algo bem difícil, mas os graduados na Kellogg School of Management já estão um passo à frente. No ano passado, 35% dos contratados eram da instituição, contra 23% de Harvard e 16% de Stanford. Ao longo dos últimos cinco anos, 215 graduados da Kellogg passaram pela McKinsey & Company.Elizabeth Ziegler, diretora associado de programas de MBA na Kellogg e ex-sócia da McKinsey, diz que as empresas de consultoria olhar para duas coisas específicas dos graduados: um dom natural para a construção de relações de confiança e habilidades para resolver problemas.Se você quer: trabalhar na Apple Instituição: Fuqua School of Business (Duke) O Vale do Silício não é repleto de empresários com diploma de MBA, afinal de contas, não é preciso um diploma de pós-graduação para ter uma brilhante ideia na sua garagem. O fundador da Apple, Steve Jobs, por exemplo, não terminou a faculdade e era conhecido por desprezar consultores de gestão e investimentos.No entanto, a empresa, que uma vez foi símbolo da contracultura tecnológica, passou por uma revolução. Dois dos 10 principais executivos da Apple vêm de Fuqua School of Business: o CEO, Tim Cook, e o vice-presidente sênior de operações, Jeff Williams.Além disso, a empresa contratou 32 graduados Fuqua ao longo dos últimos cinco anos, além de fornecer 42 estágios para estudantes de Duke.Se você quer: trabalhar na Procter & Gamble Instituição: Kelley School of Business (Universidade de Indiana) Se quem faz MBA pensa em trabalhar empresas de consultoria, gigantes da tecnologia ou private equity, os alunos da Kelley podem encontrar no futuro uma vaga na centenária Procter & Gamble.A P&G e a universidade têm uma forte ligação. A escola é a maior fonte de gerentes de marca: 172 pessoas; um deles é o GBO (Global Brand Officer) da marca, Marc S. Pritchard.A conexão entre as duas começou quando a empresa formou um projeto de pesquisa conjunta com o Dr. Joseph Mühler na Universidade de Indiana para desenvolver e testar uma nova pasta de dentes com flúor.Se você quer: abrir a sua própria empresa Instituição: Harvard Business School Os recursos que a Harvard tem dedicado às suas ofertas empresariais nos últimos anos estão começando a mostrar resultados reais. A escola oferece 33 cursos de graduação de nível de empreendedorismo, com o segundo maior número de professores dedicados a finanças.Mas seu esforço vai muito além da sala de aula. A universidade faz competições anuais para premiar New Ventures e auxilia os graduados que estão buscando novos empreendimentos com reduções de empréstimo de US$ 10 mil a US$ 20 mil. Só no ano passado, 21 estudantes empreendedores receberam mais de US$ 325 mil por meio do programa.Se você quer: trabalhar em Private Equity Instituição: Stanford Graduate School of Business As empresas de private equity têm os trabalhos mais lucrativos para MBAs, mas ainda assim, as vagas são concorridas. Enquanto as escolas da Costa Leste pareçam uma escolha óbvia, dada a sua proximidade com Wall Street, o private equity não está vinculado a Nova York na forma de banco de investimento.Por contra disso, a Universidade de Stanford conseguiu se destacar na área. O sucesso dos seus diplomados em empregos cobiçados de private equity provou que a instituição é mais do que apenas um campo de recrutamento para a indústria de tecnologia da Califórnia.Em 2014, Stanford colocou 12% dos seus diplomados em trabalhos de private equity, uma porcentagem maior do que Wharton da Universidade da Pensilvânia (8,5%), Booth, da Universidade de Chicago (5,1%) e Columbia (2,4%), ficando atrás somente de Harvard (13%).Segundo Madhav V. Rajan, o reitor em exercício, a longa herança de Stanford em ensinar aos estudantes como dimensionar empresas pequenas e de crescimento rápido se encaixa perfeitamente com seus demais cursos de finanças analíticos para preparar os estudantes para o setor.Se você quer: trabalhar com artigos de luxo Instituição: HEC Paris A HEC Paris não é apenas sobre luxo. No ano passado, o The Economist classificou a instituição como a melhor escola de negócios superior da Europa e a quarta melhor do mundo.Sua proximidade com Paris é claramente crucial. Os alunos têm a oportunidade de visitar lojas, oficinas e sede dos ícones de luxo, incluindo a gigante Kering, proprietária das marcas Alexander McQueen, Balenciaga, Brioni, Gucci e Puma, além de Cartier, Chanel e Hermès.O programa sobre o setor de luxo é restrito a apenas 50 alunos por ano, e os 50 encontram postos de trabalho em algumas das maiores marcas. Os principais executivos da Kering, Balenciaga, L'Oréal e Louis Vuitton estudaram lá.Se você quer: ter educação global Instituição: Yale School of Management Edward A. Snyder está reinventando a escola de negócios da Universidade de Yale. Logo após sua chegada como reitor em 2011, a escola criou a Rede Global de Gestão Avançada, que gerou uma adesão impressionante de 27 escolas dos cinco continentes, incluindo nomes bem conhecidos, como a INSEAD e London School of Economics.O consórcio tem produzido estudos de caso e do corpo docente conjunta, e criou cursos online disponíveis apenas para alunos de escolas da rede. Os alunos também têm a oportunidade de prosseguir estudos em outras escolas parceiras.Desde a sua criação em 1976, a Escola de Administração de Yale tem insistido em que empresas, governos e líderes precisam entender melhor um ao outro. Dr. Snyder deixa claro: “Não estamos abandonando a missão de longa data da escola. Sustentabilidade ambiental, por exemplo, não vai ser resolvido pelo governo, mercado ou por organizações sem fins lucrativos. Estamos continuando dentro do quadro, mas um pouco mais moderno e mais global”.Se você quer: mudar o mundo Instituição: Presidio Graduate School A escola mais jovem na lista, Presidio, tem apenas 12 anos e foi criada por um advogado e um ex-executivo de publicidade que acreditavam que as escolas não estavam produzindo o tipo de diplomados socialmente conscientes que o mundo precisa.Os seus graduados fundam empresas voltadas para a sustentabilidade, como a Muir Data Systems (gerenciamento de dados para a indústria de turbinas eólicas) e Mission Motors (sistemas de veículos elétricos).
Fonte: Veja 8 universidades que irão te deixar mais próximo do seu sonho profissional - MSN

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