A queda de 4,5% nas vendas do comércio varejista do país em maio deste ano, em relação ao mesmo período de 2014, reflete as restrições ao crédito e a diminuição da renda do trabalhador, segundo a técnica responsável pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Juliana Vasconcelos.De acordo com ela, a redução das vendas foi puxada, principalmente, pelo setor de móveis e eletrodomésticos, que registrou queda de 18,5% em maio, na comparação com igual mês do ano passado, e acumula recuo de 10,9% nos primeiros cinco meses do ano. Em 12 meses, o setor apresenta queda de 6,1%."Este é um setor que, historicamente, sempre apresenta um desempenho positivo em maio em função do Dia das Mães e que em maio deste ano chegou a fechar em queda de 18,5% na comparação com maio do ano passado", disse.
Consumidor compra menos alimentos ou produtos mais baratos
Ela também ressaltou a redução das vendas no segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumos, que fechou maio com queda em todas as bases de comparação. Houve recuo de 2,1% em relação a maio do ano passado, de 1,6% no acumulado do ano e de 0,9% em 12 meses."A queda do setor reflete a influência direta da restrição do poder de compra das famílias, que, em função do poder de compra menor, passam também a comprar menos alimentos ou alimentos mais baratos. Reflete, ainda, o fato de que maio deste ano teve um dia útil a menos do que em 2014", explicou.
Queda na venda de veículos
Se consideradas as vendas do comércio varejista ampliado (que inclui também veículos, motos, partes e peças e material de construção), a queda de 10,4% de maio de 2015 em relação a maio do ano passado foi motivada, principalmente, pelo setor de veículos, que registrou queda de 22,2% na mesma base de comparação."É um setor que também está sofrendo com a restrição do crédito, a diminuição da renda e, principalmente, a falta de confiança do consumidor", disse Juliana Vasconcelos.
Produtos de saúde não tiveram queda
O IBGE ressaltou o fato de que a queda nas vendas do comércio só não foi ainda maior em decorrência do comportamento do setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, que cresceu 1,8% na comparação com maio do ano passado.Isso acontece, segundo Juliana Vasconcelos, porque é um setor que engloba produtos que apresentam preços favoráveis."Preço é um dos fatores que influenciam o consumo das famílias e, ainda por cima, está abaixo da inflação, favorecendo o consumo. São também produtos considerados bens essenciais [farmacêuticos] e que envolvem a saúde das famílias."Fonte: Menos crédito e menor renda explicam queda nas vendas do comércio, diz IBGE - UOL Economia
Seleção será para formação de cadastro de reserva, e vagas serão distribuídas em todo o território nacional; inscrições vão até 9 de agosto
A Caixa Econômica Federal, por intermédio do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), abriu inscrições para o processo seletivo de estagiários de Arquitetura e Engenharia. A seleção será para composição de cadastro de reserva, e as vagas serão distribuídas em todo o território nacional.
O cadastro tem validade de seis meses, com possibilidade de prorrogação, e os estudantes serão convocados de acordo com a ordem de colocação, na medida em que houver encerramento dos contratos vigentes ou forem ofertadas novas vagas nas unidades. As inscrições podem ser realizadas pela internet, no site do CIEE, o www.ciee.org.br, até o dia 9 de agosto.
Desta vez, estão sendo disponibilizadas vagas para estudantes das áreas de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Engenharia Ambiental, Engenharia Elétrica, Engenharia Agrônoma/Agrícola, Engenharia Mecânica e Engenharia de Telecomunicações, que serão distribuídas nacionalmente.
Para que o estudante de nível superior ingresse no Programa de Estágio da Caixa, é necessário ter no mínimo 18 anos de idade, no ato da assinatura do contrato. A jornada dos selecionados será de 5 horas diárias, totalizando 25 horas semanais. A bolsa auxílio é no valor de R$ 1.000,00, além do auxílio transporte no valor de R$ 130,00. 10% das vagas são destinadas a portadores de necessidades especiais (PNE).
O edital e maiores informações sobre a seleção podem ser consultados no site: https://www.ciee.org.br/portal/estudantes/pe/pseletivo/index_caixa_julh15.asp
Maior fabricante de computadores dos Brasil, a paranaense Positivo vai responder a processo por conduta anticompetitiva, instaurado nesta quinta, 23/7, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica, CADE. O processo tem por base indícios de formação de cartel apurados entre 2008 e 2012 na venda de desktops, notebooks, lousas interativas, projetores e acessórios de informática.O CADE diz existirem “indícios robustos de cartel em licitações destinadas à aquisição de equipamentos e materiais de informática”, esquema identificado pelo Ministério Público de Santa Catarina em vendas naquele estado e no Rio Grande do Sul. Para o órgão antitruste, a política da fabricante de mapeamento e reserva de oportunidades “veio a se tornar um mecanismo ilícito de coordenação entre a Positivo e alguns de seus revendedores”.Respondem com a Positivo nove revendedores – além de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, empresas do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul – e 18 pessoas físicas, sócios, diretores e gerentes das envolvidas. Segundo o CADE, era um típico cartel em que o distribuidor/fabricante funciona como ponto focal para o compartilhamento de informações comercialmente sensíveis com as empresas responsáveis pelas vendas finais do produto:“A Positivo centralizaria informações sobre, por exemplo, a participação em licitações, e as disseminava de forma, por exemplo, a indicar para a revendedora ‘reservada’ que outra empresa demonstrou interesse na licitação, ou vice versa, ou seja, dizendo para uma revendedora que não fez a ‘reserva’ quem seria a empresa designada para aquele certame. Além disso, há indícios de que a Positivo apontava que determinado revendedor não deveria participar ou deveria desistir da licitação, por já estar ela reservada para outro revendedor.”Depoimentos e grampos telefônicos sustentam que “representantes da Positivo, juntamente com parte de sua rede de revendedores, passaram a privilegiar determinadas empresas em processos licitatórios em detrimento de outras empresas potencialmente concorrentes” – também revendedores. Esses, se disputassem à revelia da orientação, “não poderia fornecer o referido produto em função de descredenciamento e recusa de venda pela empresa Positivo”.Ainda para o CADE, “a Positivo defende a legalidade de tal política, por considerar não haver qualquer irregularidade na escolha do revendedor Positivo que irá disputar a venda para determinado cliente. Entretanto, aparentemente não havia transparência para os compradores de produtos de informática de que não haveria concorrência entre revendedores de produtos produzidos/distribuídos pela empresa Positivo”. O Portal Convergência Digital procurou a Positivo Informática. A empresa encaminhou um comunicado: A Positivo Informática tomou conhecimento do processo na data de hoje e está se inteirando dos fatos. A empresa irá se manifestar oportunamente no processo em questão.
Representado
Empresa
Angélica Scapinello
Funcionária da S&V;
Representante da S&V e MS em várias licitações
Caleb Gerson Kieling
Sócio da Caleb Ltda.
Claudir Frigeri
Sócio da Somaq
Lindacir Salete Faccio Giaretta
Sócia da Líder
Luciano Oscar Schmidt
Sócio da Proxyline
Marcelo Rodrigues de Gouveia
Funcionário da S&V;
Representante da S&V e MS em várias licitações
Márcia Helena Jabuonski Siepko
Sócia da MS
Paulo Roberto Marchine
Gerente nacional de vendas – canais indiretos da Positivo
Pedro Frigulha
Sócio da Líder
Rodrigo Benetti Dolatto
Gerente comercial da Positivo
Rodrigo César de Faria Correa
Sócio da I9
Samuel Prado
Sócio da MULTICOMP
Sérgio Francisco Siepko
Sócio da S&V , sendo responsável pela área administrativa, financeira e compras
Solange Maria Ody Ficcagna
Sócia da MS
Vicente Borges Soares
Diretor comercial da Positivo
Volmir Ficcagna
Sócio da S&V , sendo responsável pela parte comercial, pelas filiais e eventualmente pela parte financeira e administrativa
Waldelei Schmidt
Sócio da empresa S&V , sendo responsável pela parte comercial, pelas filiais e eventualmente pela parte financeira e administrativa
Wilson Donizette Inácio
Sócio da Engeáudio
Fonte: Luís Osvaldo Grossmann ... 23/07/2015 ... Convergência Digital
A Campus Party Recife reunirá conteúdos sobre tecnologia, inovação, criatividade, ciência, empreendedorismo e entretenimento digital, apresentado em seis palcos (Terra, Júpiter, Marte, Lua, Saturno e Vênus), montados no Centro de Convenções de Pernambuco; O tema será o mesmo da edição nacional, ocorrida em fevereiro, na cidade de São Paulo, que fez uma homenagem aos 150 anos do livro Da Terra à Lua, do escritor Julio Verne; O palco Lua será o espaço para os temas relacionados ao empreendedorismo e estará sob a coordenação do Sebrae.Agência Sebrae - Uma ideia na cabeça pode ser o ponto inicial de uma empresa. Mas é preciso muito mais para que ela se torne um negócio de sucesso. Pensando nisso, o Sebrae participa pela quarta vez da Campus Party Recife, que será realizada de 23 a 26 de julho, na capital pernambucana. A intenção é levar capacitação e visão empreendedora aos mais de 3 mil jovens inovadores que participarão de mais de 300 horas de atividades.“Antes de abrir o próprio negócio, o empreendedor precisa se qualificar e buscar compreender o mercado e as necessidades dos consumidores. Para isso, oferecemos um extenso cardápio de cursos, oficinas e consultorias, muitos deles gratuitos, e mantemos projetos voltados ao empreendedorismo digital em vários estados, nos quais incentivamos e monitoramos mais de 800 startups em todas as etapas do negócio”, explica o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.Ele ressalta que a instituição disponibiliza ferramentas e consultorias tanto no momento de testar e validar a ideia do negócio e formalizar os empreendimentos quanto no momento de colocar a empresa para funcionar, com gerenciamento e controle dos recursos humanos, materiais e financeiros da empresa.A Campus Party Recife reunirá conteúdos sobre tecnologia, inovação, criatividade, ciência, empreendedorismo e entretenimento digital, apresentado em seis palcos (Terra, Júpiter, Marte, Lua, Saturno e Vênus), montados no Centro de Convenções de Pernambuco. O tema será o mesmo da edição nacional, ocorrida em fevereiro, na cidade de São Paulo, que fez uma homenagem aos 150 anos do livro Da Terra à Lua, do escritor Julio Verne. O palco Lua será o espaço para os temas relacionados ao empreendedorismo e estará sob a coordenação do Sebrae.Pelo terceiro ano consecutivo, a instituição participa da iniciativa Startups & Markers Camp, composta pelo projeto Startup 360. A ideia é abrigar 50 empresas em um dos espaços da Campus Party, para que possam apresentar seus serviços e produtos, fazer contatos e encontrar parceiros e financiadores. Essas empresas, que atuam em vários segmentos, passaram por uma curadoria que levou em consideração o potencial de mercado, as capacidades de seus empreendedores e o modelo de negócio. Cinco delas também serão escolhidas para se aprimorarem durante o evento, a partir da mentoria de profissionais experientes.Quem tem uma ideia na cabeça também poderá desenvolvê-la durante o evento, na Maratona de Negócios, que terá cinco temas: Empreendimento Social, Economia Criativa, Educação, Tecnologia/Cultura Digital e Cidades Inteligentes. Cada um dos temas poderá ter até 25 propostas para validação e desenvolvimento. Cinco escolhidos de cada categoria apresentarão seu modelo de negócio a uma banca e o vencedor recebe uma bolsa para o curso Empretec, e outros prêmios.ALIOs campuseiros também terão o apoio de 20 Agentes Locais de Inovação (ALI) para começar a colocar suas ideias em prática, com o Business Model Canvas, uma ferramenta de planejamento estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos de negócio novos, ou existentes, a partir de um mapa visual que reúne a proposta de valor da empresa, o segmento de clientes, os canais de recebimento do produto ou serviço; o relacionamento com os clientes; as atividades, recursos e parcerias necessárias para o funcionamento da empresa; as fontes de receita e a estrutura de custos.
Criador da 26ª marca mais valiosa do mundo passou a vida defendendo uma sociedade radicalmente igualitária, baseada na cooperação universal
Ele sonhava com um mundo mais justo e igualitário, mas tudo o que conseguiu foi criar uma sociedade de homens com a barba aparada. Inventor do aparelho de barbear moderno, King Camp Gillette criou o que hoje é a 26ª marca mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 20,4 bilhões pela revista Forbes. Porém, o que pouca gente sabe é que ele foi um militante socialista e que sua empresa se tornou um sucesso mundial graças à Primeira Guerra Mundial, quando forneceu aparelhos para todo o Exército dos Estados Unidos.
Gillette nasceu em 1855, em Fond Du Lac, no estado norte-americano de Wisconsin. Logo cedo, se mudou para Chicago, tendo sobrevivido ao grande incêndio que atingiu a cidade em 1871. No entanto, seu pai perdeu tudo na tragédia, obrigando o jovem a trabalhar como vendedor para ajudar no sustento da família.
Ao longo de duas décadas, ele trabalhou para diversas companhias como caixeiro viajante. Nas horas vagas, Gillette gostava de se arriscar em pequenas invenções e militava em prol do socialismo, tendo escrito manifestos e livros defendendo a construção de uma sociedade igualitária.
Uma ideia nada descartável
Sua vida, porém, só viria a mudar radicalmente na década de 1890, quando ele trabalhava em uma empresa que fabricava tampas de garrafa. Em uma conversa, o dono da companhia sugeriu a Gillette que investisse em um produto parecido com as tampinhas que fabricava: algo que fosse jogado fora após seu uso, mas que as pessoas tivessem de adquirir novamente.
Tais palavras ficaram na cabeça de Gillette, e em 1895 ele notou que, apesar de existirem inúmeros modelos de lâmina de barbear, ainda havia espaço para aperfeiçoar o produto. Assim, passou a trabalhar em um modelo revolucionário, que desse mais segurança aos usuários e fosse descartável.
Passados quatro anos, ele apresentou a primeira patente do aparelho. No entanto, muitas pessoas o desencorajaram, afirmando que era tecnicamente impossível produzir lâminas de aço fino, duro e suficientemente barato para que fossem descartáveis. Tais argumentos não o desanimaram, e sua sorte mudou em 1900, quando ele conheceu William Emery Nickerson, que se tornou seu sócio.
Apesar da falta de tino para negócio, Nickerson era um inventor vinculado ao famoso Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) conhecido pela capacidade em transformar ideias em realidade, e resolveu trabalhar no projeto de Gillette. No ano seguinte, era criada a Gillete Safaty Razor Company, mas as vendas foram decepcionantes, com a comercialização de apenas 51 aparelhos e 168 lâminas descartáveis.
Montadora já tem 300 hectares disponíveis para ampliar fábrica se o mercado for receptivo
O executivo Gerald Degen fez um balanço das operações no Brasil
Se as condições da economia melhorarem e o mercado nacional for receptivo, a BMW poderá produzir até 100 mil unidades por ano no futuro emAraquari. Para isso, a montadora já tem mais 300 hectares disponíveis para ampliações e expansão da fábrica, revelou ontem o principal executivo da unidade, Gerald Degen (foto), em reunião na Acij nesta segunda-feira.
Em setembro, a BMW completa seu fluxo de produção, incluindo o início da fabricação dos últimos dois modelos dos cinco previstos para o Brasil. A montadora já produziu 8,5 mil carros em Araquari. A previsão é chegar entre 13 mil e 15 mil neste ano.A estratégia global é ser a líder no fornecimento de produtos de qualidade premium e atuar também em serviços que melhorem a mobilidade individual nas cidades. Para isso, a empresa está desenvolvendo formas de propulsão inovadoras e diferenciadas, entre elas, veículos elétricos e com tecnologia a hidrogênio.A BMW tem 700 funcionários no Brasil, somando a fábrica de carros de Araquari, a unidade de motos em Manaus e um escritório em São Paulo. Em 2014, pela primeira vez em sua história, ultrapassou a marca de 2 milhões de automóveis fabricados. O momento, portanto, é de expansão no mundo.
Um acordo assinado no fim de junho pela Secretaria Nacional do Consumidor – órgão vinculado ao Ministério da Justiça – reconheceu os microempreendedores individuais (MEIs) como consumidores, abrindo a possibilidade para que eles recorram aos Procons para resolver conflitos relacionados à aquisição de produtos e serviços.
Com isso, o suporte legal do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, que era restrito às pessoas físicas, agora vai proteger os 5 milhões de MEIs existentes no Brasil.
O acordo foi assinado em conjunto com o Sebrae e também tem como objetivo o desenvolvimento de estratégias para a promoção da educação financeira das micro e pequenas empresas e dos MEIs. Além disso, os microempreendedores já podem contar com ferramentas de orientação para a superação de conflitos, como a plataforma www.consumidor.gov.br.
A atividade da Sipat foi organizada durante dois meses e feita sob quase absoluto sigilo
Helicóptero resgatou vítima que simulou intoxicação por gás Nitrogênio
Houve um vazamento vindo de três carretas onde são armazenados nitrogênio e um funcionário da Embraco ficou desacordado nesta quinta-feira. Duas sirenes tocaram, a primeira contínua sinalizava o alerta e a segunda intermitente conduzia para o momento de evacuação. Mais de 4 mil funcionários se dirigiram para o ponto de encontro do lado de fora do prédio no pátio da empresa, enquanto o helicóptero Águia da Polícia Militar fazia o resgate da vítima.Os funcionários só ficaram sabendo que se tratava de uma simulação que fez parte daSemana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat), depois que a atividade já tinha acabado.Foram necessários dois meses de organização e sigilo quase absoluto para colocar em prática, pela primeira vez, uma simulação que fosse a mais realista possível. A atividade organizada pela Equipe de Segurança no Trabalho envolveu também 120 brigadistas, 9 bombeiros industriais que fazem parte do quadro de funcionários da empresa e quatro equipes de bombeiros voluntários que montaram um centro de comando dentro da empresa, como fariam se fosse uma emergência real.O silêncio dos envolvidos na ação, inclusive da vítima do gás que teve uma atuação digna de Oscar e de encaminhamento ao hospital fez com que o gerente global de procurement Daniel Campos não desconfiasse de nada.— Foi bom pra ver se todo mundo está preparado — qualifica o gerente, que completa a avaliação sobre a simulação — É importante para o pessoal testar realmente todos os recursos.Segundo o gerente, todos agiram de forma calma. Não houve correria. Um dos poucos que assistiu à atividade sabendo e avaliando tudo foi Emerson Zappone, o diretor de operações.Daniel caminha entre outros funcionários depois de revelada a simulação— "É simulação?", eles perguntavam. Mas eu dizia que não, que não estava sabendo de nada — conta o diretor sobre a desconfiança dos funcionários.O procedimento serviu para testar tanto a reação das pessoas quando a eficiência dos equipamentos. Um dos funcionários veio informar que algumas sirenes não foram ouvidas dentro dos setores, somente do lado de fora. Por esse e por outros motivos, ao final da atividade, o diretor se reuniu com os bombeiros com a finalidade de avaliar todo o processo. O mais importante, de acordo com Zappone, como tudo correu bem, é que todos estariam salvos.
A Anatel lançou dia 26 o aplicativo "Anatel Consumidor", que permite ao consumidor registrar e acompanhar, em celulares e tablets, reclamações
Anatel lançou dia 26 o aplicativo "Anatel Consumidor", que permite ao consumidor registrar e acompanhar, em celulares e tablets, reclamações contra as prestadoras de telecomunicações.
A ferramenta também conta com uma seção destinada a tirar as principais dúvidas sobre direitos do consumidor por meio da seleção: Perguntas Frequentes.
"Trata-se de mais uma iniciativa para permitir que o consumidor exerça seus direitos com maior praticidade e rapidez. A nossa intenção é que a internet seja, nos próximo anos, o principal canal de atendimento da Anatel", diz o presidente da Agência, João Rezende.
No ano passado, os consumidores de telecomunicações registraram cerca de 2,8 milhões de reclamações contra suas prestadoras de telecomunicações na Anatel. Em 2015, até o final de maio, este número chega pouco mais de 1,5 milhão de reclamações, sendo que 63% delas são registradas pela Central de Atendimento Telefônico da Agência (telefone 1331) e 37% pela internet, no sistema Fale Conosco (disponível em www.anatel.gov.br/consumidor).
Com o aplicativo a ANATEL facilita o acesso do consumidor à agência reguladora. "Está mais fácil registrar uma reclamação na Anatel. Mas é fundamental que o consumidor tente primeiro resolver o seu problema nos canais de relacionamento da própria prestadora, seja por telefone ou pela internet. É a operadora, afinal, que tem a obrigação de atender bem ao consumidor, respeitar o contrato que firmou com ele e atender às regras do setor" afirma Elisa Leonel, superintendente de Relações com Consumidores da Anatel. "A Agência só deve ser acessada caso o atendimento da prestadora não resolva a situação. Por isso, é fundamental que o consumidor anote e guarde os números de protocolos de atendimento que a empresa lhe fornecer."
Além de acompanhar como as prestadoras atendem ao consumidor, a Anatel também monitora quais são as principais razões que levam o consumidor a buscar seus canais de atendimento. Com base nessas informações, planeja ações de fiscalização, acompanhamento e controle, e até mesmo mudanças nas regras do setor.
Advogado foi reconduzido a mais um ano à frente da entidade empresarial em evento que lotou a Harmonia-Lyra
Martinelli também fez um balanço das reivindicações da associação
O discurso de posse de João Martinelli, reeleito presidente da Associação Empresarial de Joinville (Acij) em evento que lotou a Sociedade Harmonia-Lyra, na noite desta segunda-feira, foi marcado por dois momentos distintos: na primeira parte, duras e ferrenhas críticas ao governo federal. Na segunda, agradecimentos aos esforços da Prefeitura e do governo do Estado em atender as reivindicações da entidade.Logo no início, Martinelli destacou que, na posse anterior, ele se queixava do cenário turbulento, com juros e inflação em alta, muita burocracia e aumento do desemprego. Na avaliação dele, a situação piorou. O presidente da Acij ainda reiterou que a corrupção no País é estimulada e que a lei protege os corruptores “mas não nos protege deles”.À plateia, formada predominantemente por empresários, pediu maior participação na política e que eles continuem investindo. Ressaltou, como já havia feito em outras solenidades, a necessidade de se ter uma agenda positiva, discurso repetido pelo presidente da Fiesc, Glauco Côrte, que o antecedeu.Martinelli também elogiou a postura dos governos municipal e do Estado na questão das câmeras de segurança. O líder empresarial citou importantes avanços conquistados na gestão, como a retomada das obras da avenida Santos Dumont e a elaboração do projeto de duplicação da rua Dona Francisca.Também anunciou que a empresa responsável pelo estudo de duplicação das rodovias Hans Dieter Schmidt e Edgar Nelson Meister, no Distrito Industrial, será homologada na semana que vem. O presidente da Acij reforçou a necessidade de se construir um novo hospital em Joinville e de se ter um campus da UFSC na cidade vinculado à Brasília - não uma extensão universitária.Confira a seguir os principais trechos do discurso:CENÁRIO ECONÔMICO
— Há um ano, reclamávamos que os juros estavam em 11%, da alta da inflação, dos tributos elevados, da burocracia e do nível de desemprego. Não achávamos que iria piorar.EMPRESAS
— Vemos a boa iniciativa do governo em buscar novas empresas ao Estado. Mas não podemos esquecer das mais antigas. Já perdemos Busscar e Duque. Elas precisam de mais apoio.CORRUPÇÃO
— A corrupção é estimulada. A lei protege os corruptos e não nos protege deles. O Congresso não vota o que interessa ao povo, vota a favor de pequenos grupos.PROGRAMAS SOCIAIS
— Hoje, 45 milhões de pessoas dependem de programas sociais no Brasil. Estamos criando pessoas sem ambição.AJUSTE FISCAL
— O ajuste está sendo pago por nós, a quem chamam de elite branca. Eu não me importo em ser da elite. Mas eu queria ver quem pensa assim montar uma empresa, gerar emprego, pagar impostos e direitos trabalhistas e ainda assim manter o negócio.CÂMERAS DE SEGURANÇA
— Pedimos 300 câmeras de videomonitoramento. Em 15 dias, serão instaladas as 100 primeiras. A Acij vai cobrar do governo do Estado as outras 200.RODOVIAS
— A obra da Santos Dumont já recomeçou e deve ficar pronta em junho ou julho de 2016. A rua Dona Francisca, hoje, tem projeto. E a homologação da empresa que vai fazer o projeto de duplicação da Hans Dieter Schmidt e da Edgar Nelson Meister deve ocorrer na semana que vem. Ela terá 150 dias para fazer o projeto. As obras devem começar no ano que vem.UFSC
— A discussão não andou. Esperamos o resultado da eleição, o ministro foi demitido. Queremos retomá-la com mais força agora. Queremos um campus dissociado de Florianópolis, vinculado à Brasília. Joinville não merece apenas uma extensão universitária.ICMS E ISS
— A isenção do ICMS sobre o diesel foi encarregada à Facisc. Este é outro assunto que vamos continuar cobrando. A isenção do ISS das empresas do transporte público depende dessa questão do ICMS.
NOVO HOSPITAL
— Joinville precisa de um novo hospital, administrado pela sociedade civil. A reforma do regional ficou bonita e atende à necessidade imediata. Mas temos que pensar em sete, oito anos para frente.BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS
— Os bombeiros voluntários ajudam o Estado e a Previdência. Eles têm custo zero. Se chamássemos os militares para cobrirem as cidades atendidas pelos voluntários, haveria um gasto de R$ 100 milhões a mais.BANCO SOCIAL
— A Acij vai criar o Banco Social, uma estrutura que vai concentrar todos os projetos sociais de Joinville, e estimular os empresários a contribuírem com eles.NOVO ACESSO
— Vi que o DNIT vai liberar dinheiro para um novo acesso a Florianópolis. Eu me sinto no direito de pedir também. Precisamos de um novo acesso da BR-101 para o Centro de Joinville. Os atuais não condizem com a pujança da cidade.QUARTEL E NOVA PRAÇA
— Uma hora, o quartel (62º BI) vai ter sair do Centro da cidade. Nós queremos que aquela área seja doada para a cidade, para a construção de um parque.CRISE
— Muito se fala em crise. Eu não estou em crise. Duvido que alguém aqui esteja. O mundo precisa do Brasil e nós não precisamos de um plano mirabolante. Precisamos ter homens motivados.