Setor de serviços deve ter expansão em SC, em 2019

Relatório produzido pelo Sebrae aponta que empresas desta área serão beneficiadas pela estabilidade da economia

Um relatório produzido pelo Sistema Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que o setor de serviços deve observar uma expansão neste ano. Segundo o levantamento, intitulado "Negócios promissores para 2019", isso se deve principalmente à perspectiva de que a economia pode se estabilizar e registrar crescimento neste ano.
Conforme o Sebrae, essas condições dão fôlego a empresas desse setor, em especial àquelas que investem na prestação de serviços pessoais, como salões de beleza, restaurantes, assistências médicas a domicílio, entre outras. Com a economia estável, as pessoas tendem a investir mais em si e se dão ao luxo de gastar com serviços.
PUBLICIDADEOutro setor que deve ser beneficiado é o que produz itens como alimentos, vestuário, artigos de limpeza e higiene pessoal.
No campo, a área de alimentos tende a lucrar com a expectativa de uma supersafra que deve ser colhida nos campos catarinenses.
Além do crescimento econômico, existe a possibilidade de que as taxas de juros e a inflação sigam estáveis. Da mesma forma, com o câmbio alto, companhias que investem na exportação devem apresentar bons lucros, graças à diferença monetária.
No mercado exportador, o Sebrae avalia que as empresas dos ramos de madeira serrada, móveis, vestuário e calçados podem ser os principais destaques. Isso vale também para as micro e pequenas empresas que atuam nesses setores.

Incentivo aos empreendedores

O diretor superintendente do Sebrae, em Santa Catarina, Carlos Henrique Fonseca, explica que a pesquisa tem como objetivo não só apresentar boas perspectivas aos empresários que já estão atuando, mas também incentivar novos empreendedores a buscar oportunidades em áreas com mais chances de sucesso.
Ele lembra que, no Brasil, 98% dos negócios registrados são micro e pequenas empresas e que a retomada do crescimento passa, necessariamente, pela saúde financeira dessas companhias.
— Em 2018, a maioria dos empregos foi gerada pelas micro e pequenas indústrias — diz Fonseca.
Conforme o diretor do Sebrae, a retomada nas contratações também tende a melhorar o mercado como um todo, já que a renda média das famílias deve aumentar.
— Aumentando a renda média e diminuindo o desemprego, com maior número de pessoas no mercado de trabalho, aumenta a demanda de consumo das famílias.
Para o setor industrial, a perspectiva do Sebrae é positiva, não só para quem produz, mas também para quem presta serviços a esses negócios, como empresas de manutenção de equipamentos, terceirização de funcionários, entre outros. O mesmo deve acontecer no agrícola.
— Com a renovação dos processos produtivos, as empresas vão terceirizar mais os serviços. No futuro, os jovens vão também ter que se cadastrar como microempreendedores individuais, terão que gerar o próprio emprego — afirma.
Outro ponto defendido por Fonseca é a tendência de que a economia mundial apresente crescimento em 2019.
— As projeções vislumbram o crescimento da economia mundial. Uma oportunidade grande de crescimento internacional e da atração de investimento para o Brasil — diz, ao ponderar que a estabilidade cambial deve favorecer aos dois lados nessa balança.

Veja lista de áreas que devem ser tendência em 2019

Serviços pessoais
Assistência a paciente no domicílio, restaurantes e similares, cabeleireiros, manicure e pedicure, instalação e manutenção elétrica, fotografia, lavagem/lubrificação/polimento de veículos, serviços de alinhamento e balanceamento de veículos, casas de festas e eventos.
Serviços prestados às empresas
Serviço de apoio administrativo, serviço de entregas, marketing direto, promoção de vendas, organização de feiras, congressos e festas.
Serviços nas áreas de transporte, saúde e educação
Treinamento/desenvolvimento profissional, transporte escolar, transporte de carga, serviço de transporte de passageiro, ensino de arte, outras atividades de ensino, serviços de diagnóstico por imagem, educação infantil (creche), instituição para idosos, atividades de fisioterapia, atividades de condicionamento físico, atividade ambulatorial (exames).
Serviços de informática e comunicação
Serviço de comunicação multimídia, desenvolvimento de programas de computador, provedores de conteúdo, reparação de equipamentos de comunicação
Serviços de apoio à agropecuária
Manutenção e reparação de máquinas agrícolas, serviços de agronomia e de consultoria de atividades agrícolas e pecuárias, atividades veterinárias
Bens que atendem às necessidades básicas da população
Produtos de padarias/confeitarias, material de construção, alimentos preparados, comércio de hortifrutigranjeiros, comércio de alimentos em geral, comércio de bebidas, comércio de vestuário, calçados e pequenas obras/construções (obras de alvenaria, instalação e manutenção elétrica).


Simples Nacional - até 31/01/19 para regularizar débitos ou aderir ao sistema

É possível retornar ao Simples Nacional

Se sua empresa recebeu uma notificação sendo excluído do Simples Nacional, fique calmo. É possível retornar ao sistema que ajuda o empreendedor a pagar de forma unificada seus tributos

Hoje em dia, o Brasil é um dos países que mais cobram tributos do mundo e um dos que menos retornam esse dinheiro à sua população. E isso afeta diretamente nas receitas de pessoas físicas e jurídicas, que são obrigadas a pagar seus impostos, para assim não sofrerem com as consequências que deixar de quitá-los acarretaria.

No caso dos micro e pequenos empresários, por exemplo, os impactos são ainda mais prejudiciais, pois podem provocar até mesmo o fechamento de seus negócios. Ao abrirem seus empreendimentos, a adesão ao sistema fiscal é obrigatória e uma das alternativas que tem facilitado a vida dessas pessoas é o Simples Nacional, que pode gerar uma redução significativa da carga tributária de impostos.

Criado em 2006, na tentativa de simplificar o recolhimento de tributos e reduzir as burocracias para os pequenos negócios, o Simples Nacional cresceu 364%, segundo dados do Sebrae, e passou de 2,5 milhões de optantes em 2007, para 11,6 milhões em 2016.

As vantagens que o empreendedor tem de se enquadrar nesse sistema são várias, incluindo a melhora na gestão de sua empresa. Quando dentro do Simples Nacional, o empresário consegue pagar seus impostos por meio de uma única guia, o que colabora com a contabilidade de micro e pequenos negócios, principalmente.  O problema é que muitas empresas foram excluídas do Simples Nacional, ou por terem extrapolado o limite de faturamento, ou pela falta de pagamento de seus débitos, ou por erros cadastrais, ou até por atuarem em atividades não permitidas no regime e entre outros fatores.

Segundo dados da Receita Federal, em todo o País, 716 mil empresas foram notificadas por dívidas e podem ser excluídas do Simples. A boa notícia é que, se regularizarem a situação até 31 de janeiro deste ano, essas empresas não vão deixar de operar pelo sistema. Caso isso não ocorra, só vão conseguir aderir novamente ao programa a partir de 2020.

Ou seja, ainda dá tempo de os empreendedores correrem atrás para não serem excluídos do regime. Caso contrário, o empresário perde o benefício e é no bolso que ele vai sentir as consequências.

Aderir ao Simples Nacional é uma opção bem vantajosa ao empresário brasileiro. Ao se encaixar no Simples, o empreendedor paga os impostos em apenas uma guia e não em oito, isso sem falar que a carga tributária é menor para muitas empresas, conforme tipo de negócio e faturamento.

O empreendedor brasileiro, que está em dívida com a Receita Federal, colocar as contas em dia, para assim conseguir voltar ao sistema.

Ao optar pelo Simples Nacional, as empresas aderem a um regime único de arrecadação, o que é uma oportunidade extremamente benéfica às economias dos empresários. Por isso, é importante estar de volta o quanto antes, garantindo as vantagens de estar regularizado. Ainda que se a empresa ficar fora do regime vai ter de arcar com outros regimes tributários e, neste caso, o percentual de tributação é bem maior do que o do Simples Nacional.

Para solicitar o enquadramento no regime simplificado, pode ser feita uma solicitação de adesão ao Simples Nacional, acessando o Portal do sistema. Já para se manter dentro da tributação Simples Nacional, as empresas devem cumprir com suas obrigações.

Vantagens de aderir ao Simples Nacional:

  • Saber que a empresa está em dia com suas obrigações;
  • Reduzir o peso dos impostos;
  • Conhecer o quanto a empresa paga de imposto;
  • Reduzir a burocracia;
  • Aumentar a formalização dos negócios;
  • Reduzir as obrigações acessórias;
  • Aumentar a formalização dos empregados.

Como o próprio nome revela, o Simples Nacional foi criado para simplificar. Essa simplificação diz respeito ao recolhimento dos impostos, ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias e ao acesso ao crédito. Portanto, a adesão ao Simples Nacional pode impactar em todas essas áreas.


Em dez anos, microempresas saltam de 86 para mais de 28 mil em Joinville

Município registra crescimento médio de 3,1 mil novas MEIs por ano

Há 31 anos trabalhando como cabeleireira, foi só depois da formalização que Audrey se sentiu mais  segura na profissão
Há 31 anos trabalhando como cabeleireira, foi só depois da formalização que Audrey se sentiu mais segura na profissão

Em 10 anos, o número de microempreendedores individuais (MEIs) cresceu 331,52 vezes em Joinville, considerando os registros do Portal do Empreendedor do governo federal. Quando lançada em 2009, a plataforma, cujo objetivo é impulsionar o empreendedorismo no Brasil, somava 86 empresas joinvilenses cadastradas no Simples Nacional. Em 2018, esse número saltou para 28.511, tendo crescimento médio de 3,1 mil novos MEIs por ano no município.

O resultado dos últimos 10 anos na cidade é superior às altas informadas em Santa Catarina e no Brasil no mesmo período, que cresceram 195,46 e 175,14 vezes, respectivamente. Em 2009 o Estado contabilizava 1.595 empresas optantes no Simei (Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais de tributos do Simples Nacional) ante 311.765 no ano passado. No país, o total de registros passou de 44.188 para 7.739.452 em uma década.

Já apontada pela Endeavor Brasil como um dos melhores lugares para abrir uma empresa no país, Joinville reforçou neste tempo o status de cidade empreendedora e acumulou aumento significativo na participação do total de MEIs catarinenses. No início da série histórica do Portal do Empreendedor, o município do Norte abrigava 5,39% dos microempreendedores individuais do Estado. Agora, detém 9,14% deles.

Dentre as 429 atividades econômicas passíveis dessa modalidade, se destacam no município os empreendedores varejista, de artigos de vestuário e acessórios (2,3 mil), cabeleireiros (2,1 mil), obreiros de alvenaria (1,7 mil) e promotores de vendas (1,6 mil). Ao se tornarem MEIs, os microempresários autônomos saíram da informalidade e passaram a ter CNPJ e hoje podem emitir nota fiscal, boletos, abrir conta bancária sob pessoa jurídica e têm direito ao imposto simplificado.

Se encaixa nesta categoria quem tem faturamento anual de até R$ 81 mil e no máximo um empregado registrado. A modalidade não permite sócios ou titulares de outras empresas. Uma das principais vantagens da formalização do MEI é a garantia dos benefícios concedidos pela Previdência Social.

Benefícios incentivam mercado formal

Somente em 2018, a regional Norte do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae-SC), que atende 24 cidades da região, efetuou 8,7 mil atendimentos à microempresários individuais. Para o coordenador regional da entidade, Jaime Arcino Dias Júnior, dentre os itens para a evolução de MEIs no Estado está a inclusão de pessoas que já atuavam no mercado, mas de modo informal. Outro fator é relacionado ao estímulo de novos empreendedores.

– Os benefícios trouxeram estes empreendedores para a formalidade. Primeiro pelo fato da própria legalização da atividade, depois pela forma fácil e gratuita de abertura do MEI, além das vantagens. Torna-se possível, por exemplo, acessar grandes fornecedores, comprar por atacado, ter linhas de crédito específicas e com taxas mais baixas e participar de concorrências públicas – explica Jaime.

A expectativa é de que a média de crescimento se mantenha para 2019.

– A tendência mostra que o autoemprego tende a aumentar pela queda de vagas. Então, o empreendedorismo tem crescido, principalmente com a vinda das startups, e o ecossistema que temos – conclui.

As principais diferenças na atividade

Cabeleireira desde a adolescência, a joinvilense Audrey Arruda, de 45 anos, é um exemplo do quanto a formalização da profissão pode ajudar na carreira. Em atividade desde os 14 anos, quando aprendeu a profissão com a mãe e iniciou os primeiros cursos profissionalizantes, ela trabalhou na informalidade por duas décadas até virar MEI, em 2009. Na época, a mudança foi pensada para que ela tivesse mais segurança jurídica e autonomia como microempresária, uma vez que eram comuns as reclamações trabalhistas entre os cabeleireiros e os patrões. Passados 10 anos, ela considera que a mudança abriu portas e trouxe resultados positivos para o salão que montou no bairro Costa e Silva.

– Antes de me tornar MEI eu era autônoma e tinha alvará. Então, na visão dos clientes pouco mudou, mas, para mim, enquanto profissional, fez muita diferença. Não só pelo fato de estar legalizada, mas pelas benfeitorias que a formalização trouxe. Era difícil fazer investimentos por não ter nenhum registro e como MEI consegui a aprovação de um financiamento que resultou na reforma do salão – comemora.

Ainda segundo ela, a estruturação possibilitou mais planejamento e visão de mercado. Antes focada em cortar cabelos femininos, há 10 anos descobriu um novo nicho de clientes e se especializou nos cortes masculinos.

– Sou da época que descobriu esse mercado bem antes da atual moda das barbearias, então sigo um modelo diferenciado que é o do corte tradicional – conta.

Hoje Audrey atende de 10 a 15 clientes por dia.

O desejo de montar um negócio próprio

Jamal e Bárbara apostam em uma plataforma para o aumento do desempenho de equipes de vendas
Jamal e Bárbara apostam em uma plataforma para o aumento do desempenho de equipes de vendas

Da informalidade à formalidade também passaram o casal Bárbara Welter de Abreu, 26 anos, e Jamal Vitorino, 27. Os dois mudaram de Florianópolis para Joinville há cerca de 45 dias para darem sequência ao sonho do negócio próprio, iniciado ano passado. Engenheiros de produção, ambos realizavam consultorias de modo autônomo e decidiram criar a Motivee, startup de gamificação empresarial por meio do programa Sinapse da Inovação. Hoje incubada na Softville e com quatro profissionais atuando, a empresa dá os primeiros passos e já apresenta diferença no modo de trabalho dos empreendedores após a formalização.

– A principal diferença está em trabalhar com uma equipe, porque antes para crescer o negócio só dependia do meu trabalho, agora não, a gente tem que aprender a motivar outras pessoas, liderar, entender as dificuldades que o outro tem até aprender a função dele, isso é o mais desafiador – destaca Jamal.

Apostando em uma plataforma voltada para o aumento do desempenho de equipes de vendas, na qual os usuários são funcionários das empresas contratantes do serviço, a ideia é que o projeto ganhe energia em meio à perspectiva de melhora econômica e a retomada das oportunidades de emprego em todo o país.



Câmara aprova mais uma vez a Empresa Simples de Crédito

A proposta, que já havia sido aprovada em 2016, mas foi vetada por Temer, passou mais uma vez pelo Legislativo. Segundo Guilherme Afif, presidente do Sebrae, a medida garante crédito mais barato às micro e pequenas empresas12 de dezembro de 2018

A Câmara dos Deputados aprovou na tarde desta terça-feira, 11/12, o Projeto de Lei Complementar 420/14, que cria a Empresa Simples de Crédito (ESC), figura jurídica que poderá atuar em um nicho específico do mercado de crédito, emprestando exclusivamente para micro e pequenas empresas e também para os Microempreendedores Individuais (MEI).

Idealizada por Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae Nacional, a ESC poderá atuar apenas com capital próprio. Não seria permitido, por exemplo, que captasse recurso junto a bancos para depois emprestar a terceiros.

O campo de atuação da ESC é limitado ao município onde está instalada e a única remuneração seria a taxa de juros fixada sobre o valor emprestado. Pelo projeto, o limite de receita bruta anual que a ESC poderá obter com os juros cobrados é R$ 4,8 milhões ao ano.

Por outro lado, essas empresas de crédito poderiam adotar o instituto da alienação fiduciária. Isso abriria a possibilidade da ESC, por exemplo, se apropriar de bens financiados pelo devedor como garantia.  

A Câmara já havia aprovado essa modalidade em 2016, no âmbito do Crescer sem Medo, projeto que deixou o Simples Nacional mais amplo. Mas, à época, o artigo que instituía a ESC foi vetado pelo presidente Temer, que cedeu às fortes pressões do Banco Central, que temia desregulamentação no mercado financeiro.

Segundo Afif, não há risco da proposta ser vetada novamente. Ele diz que foi possível convencer o Banco Central e a Receita Federal de que a ESC não atuará como uma instituição financeira, portanto, não colocaria o sistema em risco.

“A ESC é uma empresa que vai atuar com capital próprio, então, não gera nenhum risco sistêmico porque não lida com poupança pública”, diz o presidente do Sebrae.

Afif vê a medida como uma revolução no mercado de crédito para as empresas de menor porte. “Os bancos emprestam basicamente para as grandes empresas e para o governo. Aos pequenos, quando sobra, o dinheiro vem na forma de cheque especial e do rotativo do cartão, carregado de custos. A ESC fará concorrência aos grandes bancos”, disse.

Como atuará apartada do setor financeiro, segundo o presidente do Sebrae, o controle da ESC será feito por meio do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital). “Ela terá de se comunicar mensalmente com a Fazenda por meio do Sped para mostrar que não está emprestando mais do que o seu capital próprio”, disse.

Pelo texto do projeto, o Banco Central terá acesso às informações das transações feitas pelas ESCs para fins estatísticos e de controle macro prudencial do risco de crédito.

Para Afif, a ESC remete à experiência do crédito informal, praticado décadas atrás, feito à base da confiança. “O empresário vai emprestar para quem ele conhece, para alguém que atua no seu município. O risco de inadimplência é baixo, por isso as taxas pactuadas serão inferiores àquelas praticadas pelos bancos. É algo simples de se compreender, mas às vezes o mais difícil é enxergar o óbvio”, disse.

O Projeto de Lei Complementar 420/14 segue agora para o Senado Federal. No mesmo projeto também foi aprovado o Inova Simples, regime especial simplificado para as startups, que visa estimular a criação, formalização e desenvolvimento das empresas de inovação como indutores de avanços tecnológicos e de geração de emprego.


Google Meu Negócio para PMEs

Google lançou globalmente uma série de atualizações do Google Meu Negócio, um serviço que ajuda pequenas e médias empresas a fortalecer a sua presença digital.Os empresários que têm uma conta no Google Meu Negócio podem, grosso modo, aparecer nas buscas do Google e colocar seus negócios, literalmente, no mapa, já que a empresa também aparece no Google Maps.
Para explicar melhor todas as novidades do serviço, nada melhor do que falar com seus criadores. Pequenas Empresas & Grandes Negócios foi atrás de Curtis Galloway. O gerente de engenharia do aplicativo Google Meu Negócio falou com exclusividade sobre as novas funcionalidades.Galloway está no Google há dois anos. Antes disso, passou 14 anos na Apple e chegou a trabalhar na NeXT Software, empresa criada por Steve Jobs durante o período em que ele esteve longe da criadora dos Macs e iPhones.O executivo vem de uma família de empreendedores. “Meu pai, meu avô e meu irmão têm pequenos negócios. Então, para mim, é uma honra trabalhar na criação de soluções para empreendedores”, diz.As novidades do Google Meu Negócio permitem, de acordo com o americano, que o empreendedor consiga se comunicar mais facilmente com o cliente. Agora é possível, por exemplo, se comunicar com os consumidores por meio de trocas de mensagens.Outra novidade é que é possível acompanhar com facilidade o número de pessoas que visitaram seu perfil, buscaram uma rota para chegar até você e visualizaram as fotos da sua empresa.O empresário pode ainda criar um site para sua empresa em questão de minutos, com base em modelos prontos desenvolvidos pelo Google. “Quem estiver interessado na empresa terá a certeza que poderá se conectar à empresa da forma que eles acharem mais conveniente”, afirma Galloway.Também será possível, de forma tão simples quanto acontece em uma rede social, atualizar o perfil do negócio com informações novas e fotos. No caso das imagens, o serviço permite que o empresário use filtros, de um jeito bem parecido com o Instagram.
Algumas das telas do novo Google Meu Negócio: interatividade e métricas (Foto: Divulgação)
O Google Meu Negócio permitirá ainda que os clientes sigam as empresas que mais os interessam e recebam notificações quando os empresários atualizem dados e postem fotos. O serviço já está disponível em alguns países chegará ao Brasil em breve, de acordo com a empresa.Quando perguntado se o Google quer que os empresários enxerguem o Meu Negócio como uma rede social, Galloway desconversa. “Não enxergamos assim. De qualquer forma, o nosso objetivo principal é facilitar a vida do empreendedor, para que ele se dedique ao que realmente importa: a qualidade do produto ou serviço que ele oferece.”O Google Meu Negócio pode ser acessado pelo computador e também por um aplicativo de celular. Para criar um perfil, basta fornecer informações básicas, tais como o nome e a localização da empresa. O Google também checa se os dados fornecidos pelos empresários são realmente verdadeiros. “Isso é particularmente importante se a empresa já existe e há alguém reivindicando que é dona do negócio. Mostrar informações confiáveis é algo de extrema importância para nós”, afirma Galloway.
Curtis Galloway, gerente de engenharia para o aplicativo Google Meu Negócio (Foto: Divulgação)
Galloway afirma que, em alguns casos, tal checagem é feita com o envio de cartas para o endereço informado pela empresa no Google Meu Negócio. Nesse método, a empresa envia um cartão postal com um código de verificação para o endereço da empresa cadastrada no serviço. Com isso, é possível confirmar se o endereço realmente existe. “Por mais que sejamos uma empresa de tecnologia, pode ser mais simples conseguir a verificação pela correspondência. Quanto mais simples, melhor”, diz.A validação também pode acontecer de forma digital, por meio de códigos enviados por e-mail e SMS. Na Grande São Paulo, o Google pode enviar, presencialmente, um profissional para checar se o endereço informado realmente é de uma empresa cadastrada.Brasil Ao contrário do que acontece em países mais desenvolvidos, boa parte dos empreendedores não teve acesso a uma educação de qualidade – e isso faz com que uma grande parcela deles tenha pouca familiaridade com a tecnologia.De acordo com Galloway, o desenvolvimento de soluções que consumam poucos dados e funcionem em celulares mais antigos é um caminho para a inclusão digital dessas pessoas. “Nós estimamos que haja 12 milhões de empresas no Brasil e que 40% delas não estejam na internet. Para trazer essas pessoas para o ambiente digital, é importante criar ferramentas que sejam fáceis de usar e que tragam vantagens. Esperamos que as pessoas usem nosso serviço por essas razões.”Mas como levar internet a áreas remotas do país, em que não há nem mesmo conexões para celulares? Isso também está no radar do Google. “A empresa tem iniciativas para levar a internet para locais isolados”, afirma. Dentre elas, destaca-se aLoon, uma subsidiária que quer fornecer conexões por meio de balões localizados na estratosfera. Após anos de teste, a tecnologia começa a tomar forma e deve ser colocada em prática pela primeira vez no Quênia.Acesse agora! Google Meu Negócio 

MPE Week - BB realiza ação para apoiar Micro e Pequenas Empresas 

Banco do Brasil realiza ação para apoiar Micro e Pequenas Empresas

Reconhecendo a importância das micros e pequenas empresas, que representam 54% dos empregos com carteira assinada e 27% do PIB brasileiro, o Banco do Brasil se prepara para o lançamento da MPE Week: uma semana de ofertas e benefícios para mobilizar a população sobre a importância dos pequenos empreendedores para as comunidades locais e, assim, ajudá-los a faturar mais.Para Adriano Ricci, diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, a ação é apenas uma consequência do trabalho que o Banco vem fazendo pelos pequenos negócios no País. “O Banco do Brasil entende a importância das MPEs na economia e tem investindo na especialização do atendimento a este segmento, que representa 98,5% das empresas privadas registradas no Brasil. A MPE Week é mais uma prova de que somos um grande parceiro do micro e pequeno empreendedor”.A campanha acontecerá em duas fases: uma convocando as empresas a aderirem e se cadastrarem para participar, e outra convidando o público geral a aproveitar as vantagens em uma semana repleta de ofertas, em que todos saem ganhando. Quem compra e quem vende. Segundo Karen Machado, gerente executiva de Marketing e Comunicação, a ideia foi fazer mais do que uma simples propaganda para o segmento. “Usamos o potencial de investimento de mídia e de articulação de parcerias de uma empresa do porte do Banco do Brasil para engajar a população e gerar mais visibilidade – e consequentemente mais vendas – para as micro e pequenas empresa”, disse Karen.Além de benefícios nos produtos do Banco do Brasil, as MPEs participantes contarão com vantagens de parceiros exclusivos, como bonificação na Google Ads, descontos em produtos e maior visibilidade de suas ofertas, fomentando seus negócios a fim de estabelecer bons preços a serem ofertados ao consumidor final na MPE Week. Para cadastrar uma oferta, o empreendedor deve acessar www.bb.com.br/mpeweek no período de 5 a 28 de outubro. O cadastro é gratuito.Para o público geral, a MPE Week acontece de 29 de outubro a 4 de novembro. Os consumidores poderão buscar ofertas por região ou por categoria no site e aproveitar uma semana de vantagens para quem vende e para quem compra.O esforço de mídia da campanha contará com merchandising em TV aberta – inclusive com participação da Ana Maria Braga em seu programa, redes sociais, mídia impressa, mídia exterior, ações com influenciadores digitais nacionais e regionais, tudo para mobilizar.

5 trajetórias de sucesso - dia do empreendedor

No dia do empreendedor 5 trajetórias de sucesso

O dia 5 de outubro é o Dia Nacional do Empreendedor. Uma data que vale comemorar, por diferentes motivos.Primeiro porque o Brasil está entre os países mais empreendedores do mundo.  Hoje, de cada 100 brasileiros adultos (homens e mulheres entre 18 a 64 anos), segundo a mais recente pesquisa do Sebrae Nacional,  36 estão em alguma atividade empreendedora, quer seja na criação ou aperfeiçoamento de um novo negócio ou na manutenção de uma empresa já estabelecida. Ou seja, um terço da população ou nada menos de 49 milhões brasileiros são empreendedores.Outro motivo para o empreendedor comemorar este dia é pelo fato simplesmente de estar ativo, vivo.  Com inúmeras dificuldades, da brutal burocracia, falta de crédito até aos juros abusivos, sem citar os diferentes efeitos da atual crise política e econômica do país, criar, gerar empregos, pagar impostos, manter uma empresa, é uma atividade nada fácil. A maioria dos empreendedores, nos últimos anos, montou empresa por necessidade mesmo, por falta de emprego. Aí as dificuldades podem ser ainda maiores.No Dia Nacional do Empreendedor relacionamos 5 empreendedores que criaram empresas de referência no empreendedorismo brasileiro. São trajetórias que inspiram e dão ânimo aos novos empreendedores.

# VISIONÁRIO DO BIG DATA

No Brasil, um dos pioneiros no desenvolvimento de soluções em Big Data é o catarinense Jaime de Paula, que, em 2002, criou a Neoway, empresa basilar em um nicho de mercado que já não pode mais ser ignorado por empresários que pretendam tomar decisões que envolvam cenários para aumentar vendas e prevenir riscos. Egresso do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Jaime pode ser considerado um verdadeiro visionário, em uma área que, naquele momento, o final dos anos 1970, nem ao menos era conhecida.A trajetória do comandante da Neoway, no entanto, passou pelo aprendizado contínuo em tecnologias da informação e em áreas que incluíam estudos de Data Market e Data Warehouse, que viriam a abrir caminho para o que seria conhecido como Big Data. Além da Engenharia, Jaime também cursou Administração na Escola Superior de Administração e Gerência – Esag, o que certamente o qualificou para exercer cargos executivos na Perdigão, onde foi diretor de informática, e também na Cecrisa – duas das mais importantes empresas de Santa Catarina.Como todo grande empreendedor, nada foi por acaso na trajetória de Jaime e muitas experiências foram necessárias até que encontrasse nos processos analíticos do Big Data sua grande vocação. Após vender sua parte em uma empresa de comércio eletrônico, apostou no doutorado, em uma área que contemplava o início dos estudos em inteligência artificial. O próximo passo foi o desenvolvimento de um programa para a Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina, que promovia a integração entre bases de dados, destinado a identificar padrões de conduta criminosa. “Na época, fui fazer um intercâmbio com a polícia de Nova York, o prefeito era Rudolph Giuliani, e lá conheci James Onalfo, que era diretor de tecnologia da polícia e tinha sido CIO da Kraft Foods. Ele me orientou a sair da área de segurança e apostar em soluções de dados, já que o Brasil não possuía um banco de dados destinados a decisões empresariais”, conta.De lá para cá, as enormes possibilidades do Big Data Analytics foram sendo aprimoradas e desenvolvidas por uma equipe de jovens cientistas, escolhidos a dedo pelo comandante da Neoway. O resultado foi o desenvolvimento do SIMM, o Sistema de Inteligência MultiMercado, uma plataforma que possibilita o conhecimento profundo de clientes e fornecedores, atuando com precisão em áreas sensíveis como concessão de crédito, gestão de clientes e fornecedores, detecção de fraudes e cobrança, entre outras. O sistema, que pode ser acessado por assinatura, foi recebido pelo mercado como uma solução que agrega inteligência de forma automática aos negócios.  Dependendo da demanda e do volume de dados envolvidos, uma assinatura mensal pode variar de R$ 1 mil a R$ 1 milhão.Baseada em inteligência artificial e dados atualizados em tempo correto, a plataforma da Neoway possibilita identificar e mapear mercados potenciais com precisão e gerenciamento de toda a carteira de prospects, além de tornar processos de crédito mais efetivos, com a análise de grupos econômicos e avaliação de riscos. Na gestão de clientes e fornecedores, proporciona um conhecimento do cliente através das práticas de KYC (Know your Customer), que envolvem detecção de níveis de atividade, saúde tributária, situação cadastral, taxa de crescimento, entre outros dados, proporcionando uma gestão de risco eficaz, além da validação e qualificação do corpo de fornecedores, reduzindo a interrupção de fornecimento com ações preventivas.O processo de análise de dados coletados em inúmeras fontes representativas permite também a identificação de fraudes e crimes como a lavagem de dinheiro, as redes de relacionamento e problemas potenciais de segurança entre clientes e fornecedores. Na área de cobrança, é possível identificar clientes inadimplentes e estabelecer termômetros operacionais e de dados sobre ativos, com informações estruturais atualizadas. A união dessa tecnologia avançada a processos que envolvem Aprendizagem de Máquina (machine learning) e KYC completam o conceito de Data Driven Business, com foco no cliente, maior desempenho operacional e a consequente criação de negócios disruptivos. Nome: Jaime de Paula

Empresa: Neoway

Natural: Florianópolis

Idade: 55 anos

Ocupação: Empresári 

     

O QUE É A NEOWAY

Atividade: Inteligência de mercado e Big Data Colaboradores: 300Sedes: Florianópolis, São Paulo e Nova YorkAtuação: – Processa – 50 bilhões de dados e informações – Pesquisa 34 milhões de empresas no Brasil – Tem em cadastro 194 milhões de pessoas

 # A REVOLUÇÃO DA SENIOR

Referência nacional em tecnologia para gestão, a Senior completa 30 anos de mercado como uma das maiores empresas de desenvolvimento de softwares do País. Certificada como Great Place to Work® 2018, empresa mundial cediada nos EUA, a Senior sempre acreditou na inovação, na colaboração, no conhecimento e na diversidade de talentos.Em maio de 1988, quando surgiu a Senior, em Blumenau (SC), ninguém poderia estabelecer com clareza a realidade que o Brasil viveria três décadas depois, com a crescente e inevitável informatização dos meios de produção e o impacto da tecnologia na vida cotidiana de toda a sociedade. Era o início de uma empresa que com o passar dos anos se tornaria uma referência nacional em tecnologia para gestão de empresas públicas e privadas.A empresa soube desde o início capitalizar o momento histórico exigia, com a transição dos processos gerenciais e da mudança dos modelos de negócios.“A Senior recebeu esse nome para mostrar que já nascia como uma empresa madura, séria, e efetivamente assim somos em vários sentidos, da tecnologia ao desenvolvimento de sistemas”, relembra o sócio-fundador Jorge Cenci, que junto aos outros dois sócios fundadores, Guido Heinzen e Nésio Gilberto Roskowski, faz parte atualmente do Conselho Administrativo da empresa.Segundo Jorge Cenci, a prestação de serviços altamente eficiente, que sempre priorizou o cliente e suas demandas, somada a um trabalho minucioso na prospecção de canais de distribuição, permitiu a companhia chegar aos quatro cantos do país e assim alicerçar o crescimento sólido nesse período.Jorge Cenci avalia que a gestão criada dentro da própria Senior, o espírito de inovação e a estratégia de levar soluções tecnológicas na medida certa para cada cliente são as razões do crescimento e do sucesso da empresa em três décadas. “Nosso foco sempre foi o cliente. Levamos  a solução em gestão e a tecnologia que o cliente precisa para gerir seu negócio de forma fácil e eficiente”, explica.Na estrada percorrida pela Senior, os sistemas foram se modernizando, integrando-se às demandas do mercado, em uma evolução ininterrupta da arquitetura de hardware e softwares, que desagua hoje no advento da nuvem (cloud computing) e as novas possibilidades abertas para a gestão, como a inteligência artificial, design thinking e machine learning – tendências tecnológicas que promovem verdadeiras experiências aos usuários.Com um modelo exemplar de sucessão, apoiado por uma governança muito bem implementada e seguida à risca por seus gestores, a Senior hoje tem como CEO o executivo Carlênio Castelo Branco. À frente da companhia há quase seis anos, Castelo Branco tem forte foco em resultado, sempre acreditando nas pessoas. “Acreditamos nas pessoas, na inovação, na colaboração e no conhecimento. A qualidade de nossas soluções é resultado da qualidade dos profissionais que fazem parte do nosso time. Por isso, a Senior está atenta aos talentos que ousam, buscam desafios e dominam novas áreas de conhecimento”, afirma.Atualmente a empresa oferece um dos mais completos portfólios para alta performance em soluções para gestão empresarial, logística para supermercados, gestão de pessoas, relacionamento com clientes e gestão de acesso e segurança. São mais de 100 mil contratos ativos com empresas de diversos portes e segmentos espalhadas pelo país.O crescimento dos serviços oferecidos pela empresa, como as consultorias, sistemas integrados de apoio a otimização de processos e modelos de negócios, focados em crescimento de produtividade e inovação obtiveram um resultado crescente nos últimos anos.Só em 2017, a receita bruta acumulada alcançou um crescimento de 11% em relação ao período anterior, somando R$ 283,4 milhões, superando o dobro da receita registrada há menos de quatro anos. Nos últimos anos, cerca de 500 novos clientes acessaram as soluções da empresa, com destaque para o crescimento das soluções para áreas como Gestão de Pessoas | HCM, com crescimento de 13%; Gestão Empresarial | ERP, que aumentou em 12% as vendas e principalmente serviços de cloud computing, que cresceram 92% em um ano, além da solução de Gestão de Relacionamento | CRM que obteve um acréscimo de 103% na receita de 2017 comparada ao ano anterior.De acordo com Carlênio Castelo Branco, CEO da Senior, a prioridade no momento em que a empresa consolida três décadas de uma atuação exitosa no mercado nacional será focar ainda mais nos clientes e nas soluções que levarem ao aumento da produtividade e da competitividade, através da busca pela transformação digital dos negócios providos pela empresa. Para o executivo, o caminho percorrido até aqui pela Senior deve ser ampliado na busca de mais soluções que unam meios de colaboração e produtividade.Nos últimos 12 meses, a companhia avançou ainda mais com a aquisição de duas novas empresas, a Gôndola Sistemas, especializada na gestão de supermercados, e a Prodama, dirigida ao agronegócio. As duas aquisições fecham um pacote que soma investimentos em 10 empresas desde 2001, complementando o portfólio de aquisições em segmentos que são fundamentais para o crescimento do faturamento nos últimos anos.A Senior ampliou, nos últimos meses, uma série de novos aportes, como na SocialBase, negócio de base tecnológica focado no desenvolvimento de soluções de Rede Social Corporativa, que agora passa a fazer parte do portfólio da empresa. A empresa lançou também uma plataforma destinada a democratizar o uso das informações em todos os níveis das organizações, batizada de senior X.A nova plataforma, que em última instância visa potencializar a experiência do usuário, foi adotada como base para todos os produtos da empresa, promovendo mais eficiência e competitividade, através da integração de todas as soluções em uma única plataforma.Nome: Jorge CenciEmpresa: SeniorNatural: Dois LageadosIdade: 61 anosOcupação: Empresário 

O QUE É A SENIOR

Atividade: Soluções Tecnológicas para a Gestão de Pessoas Colaboradores: 1.300Sede: BlumenauAtuação: – Mais de 100 mil contratos ativos – Atua em empresas de diversos portes e segmentos – 39,6 mi de Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e inovação 

# A TECNOLOGIA DE OUVIR E FALAR

Só a operação anticorrupção chamada Lava Jato pode ressarcir nada menos do que R$ 44,4 bilhões aos cofres públicos, de acordo com estimativa do Ministério Público Federal. Para puxar o fio do novelo da gigantesca corrupção política brasileira dos últimos anos, uma das ferramentas utilizadas ganhou um nome bem sugestivo: Guardião. Como o próprio nome sugere, esse sistema se tornou uma espécie de guardião do dinheiro público do país, com o objetivo de ajudar especialistas no combate à corrupção. Silencioso e que só pode entrar em ação por agentes públicos com a autorização expressa do Poder Judiciário, o Guardião é um eficiente sistema de monitoramento criado pela empresa catarinense Dígitro, que completou 40 anos de uma trajetória repleta de inovações tecnológicas.Criada em 1977 por três engenheiros elétricos recém formados da Universidade Federal de Santa Catarina (José Fernando Xavier Faraco, Marcos Regueira e Lúcio Prazeres), logo ganhou projeção nacional no mercado de tecnologia, em soluções de inteligência e comunicação.Com todo o know how adquirido nos últimos anos, a empresa aplica seu conhecimento de inteligência ajudando as empresas na geração de receitas ou redução de custos e otimização de processos. Atualmente, possui soluções voltadas à recuperação de ativos, cidades inteligentes, e soluções sob medida para resolver problemas cujas soluções não são fáceis de se encontrar.O atual presidente executivo da Dígitro , Milton Espíndola, lembra que quando surgiu, em 1977,  a Dígitro era uma espécie de startup de hoje. “Na verdade, naquela época nem existia essa palavra e não se tinha apoio de ninguém. Era criar, testar, colocar no mercado, tudo por conta própria, na cara e coragem”, afirma.Lançado em 1999, o Guardião não foi o único sucesso da Dígitro. Suas soluções de inteligência e comunicação voltadas a Contact Centers são hoje muito utilizadas por empresas de vários portes e segmentos no mercado. O caminho de sucesso começou em 1983, quando a empresa lançou a primeira plataforma para o serviço de teledespertador. Antes desse ano, quem queria ser despertado pelo sinal telefônico, tinha que agendar com a empresa telefônica um dia antes. Só em São Paulo, nada menos que 400 telefonistas ficavam de plantão a noite inteira para discar para a casa de cada solicitante. Como se fosse um passe de mágica, na verdade com uma fina e sofisticada tecnologia, a Dígitro deixou tudo automatizado.O prédio onde está instalada a Dígitro é um templo também de inovação e sustentabilidade. É um exemplo, não apenas para o Brasil, mas para todo o mundo. Ali, os sete andares foram erguidos dentro do conceito Green Building (construção verde). O projeto arquitetônico, da implantação no terreno à escolha de materiais, foi cuidadosamente planejado, oferecendo conforto térmico e acústico, luminosidade natural e aproveitamento ideal de ventos e insolação.Entre outros diferenciais da construção, vale citar que células fotovoltaicas convertem energia solar em elétrica. O aquecimento da água das torneiras é proveniente de painéis de aquecimento solar. Os vidros das janelas e portas de todo o prédio retém 70% de calor, diminuindo o consumo de energia do sistema de ar condicionado. Em cada ambiente estão instalados sensores que acendem com a chegada de uma pessoa e automaticamente desligam sem a presença humana.Os telhados pintados de branco e todas as paredes foram revestidas  com cerâmica de cor clara, que refletem a luz solar, evitando a transferência de calor. Toda a água da chuva é captada e destinada para todos os fins que não seja o uso potável. Na própria empresa, em contêineres especiais, os funcionários podem deixar todos os produtos descartáveis (pilhas, baterias e lâmpadas). Isso também pode ser feito pelos moradores em volta do prédio da empresa.Milton Espíndola  enfatiza  que a empresa sempre teve sede de inovação. “Se tem uma palavra que nos move desde o início é a inovação.  Esse espírito sempre procuramos passar para os profissionais que trabalham na empresa”, sustenta. Não é para menos que a empresa investe a cada ano cerca de R$ 7 milhões em inovação de produtos, serviços e processos.Cada funcionário é estimulado a buscar a inovação “fora da caixa”, explica Espíndola. “Sempre queremos estar na frente. Buscar soluções que ainda não foram encontradas. Esse será nosso espírito para os próximos 40 anos”, enfatiza.

Nome: Mílton Espíndola

Empresa: Digitro

Natural: Florianópolis

Idade: 50 anos

Ocupação: Empresário

      

O QUE É A DIGITRO

Atividade: Comunicação corporativa, Call e Contact center, convergências de Rede e PABX e soluções em inteligência pública e privada. Colaboradores: 440Sede: FlorianópolisAtuação: – Mais de 1.250 clientes ativos – Operação anticorrupção chamada Lava Jato pode ressarcir nada menos do que R$ 44,4 bilhões aos cofres públicos, de acordo com estimativa do Ministério Público Federal. – Investe a cada ano cerca de R$ 7 milhões em inovação de produtos, serviços e processos. 

# RECEITA DE GESTÃO

A Pixeon inicia o ano com o alcance de uma marca histórica: a líderança no Brasil e em toda América Latina na tecnologia para a saúde. Nascida em 2012 da fusão da Medical Systems, de São Bernado, em São Paulo, com a catarinense Pixeon, hoje a Pixeon Medical Systems é um modelo de empresa de inovação tecnológica focada na saúde, uma das áreas com maior potencial de crescimento no Brasil.Comandada pelo jovem executivo Roberto Ribeiro da Cruz, a Pixeon busca complementar um porfólio de produtos e soluções que alcancem todas as necessidade do mercado que engloba a saúde. “Entre os fatores que alavancaram nosso crescimento, podemos destacar uma visão antecipada das oportunidades, a elaboração de produtos adequados e um processo de aquisições bem planejado”, define o CEO da Pixeon.Com a maior base instalada de softwares para a saúde da América Latina, a empresa aposta em uma visão de longo prazo, com crescimento estruturado e a busca por novos mercados latinos. De acordo com ele, a expansão para a América Latina vem alicerçada por uma experiência altamente positiva na Argentina. Só nos últimos dois anos, o número de clientes atendidos pela companhia no país cresceu perto dos 60%. A atuação no mercado argentino vem amparada em soluções como o PACS (Picture Archiving and Communication System), que responde por aproximadamente 851 mil exames realizados no país todos os anos. Isso significa uma abrangência de nada menos que 2% da população do país.O produto foi o único avaliado com notas acima da média na América Latina pela agência internacional KLAS, que lista globalmente os melhores fornecedores de tecnologia para a saúde. Além disso, a empresa incorporou ao portfólio o ClickVita (para entrega de exames on-line) e o Flow Performance (módulo em nuvem que gerencia e padroniza o processo de laudos). “Os lançamentos formam parte essencial da estratégia da Pixeon em oferecer soluções completas, posicionando-se como parceiro fundamental de instituições de saúde de novos países a partir de agora, como a Colômbia e a América Central, vista como um bloco de países e oportunidades”, garante o comandante da empresa.No Brasil, já são mais de 2 mil clientes, com uma atuação que dobrou de tamanho entre 2013 e 2015. Com escritórios em Florianópolis, São Bernardo do Campo (SP) e Salvador e unidades de negócios distribuídas por todo o país, o sucesso da Pixeon também pode ser debitado a uma cultura amparada na visão de one stop shop software provider. Trata-se da oferta de uma série de produtos e soluções de maneira vertical, que abrange desde softwares de gestão a automatização de laboratórios e exames integrados.  “Buscamos atender tudo o que o cliente precisa, desde soluções para hospitais até clínicas”, diz Ribeiro da Cruz.De acordo com o CEO da Pixeon, soluções completas garantem mais eficiência aos processos de instituições nas áreas laboratorial, de diagnóstico por imagens, policlínicas e hospitalar. Só na área hospitalar as projeções de crescimento superam os 81% de vendas nos próximos anos. “Inovação é a palavra-chave para o crescimento da Pixeon e um dos principais valores da empresa. Questionar, propor soluções criativas, pensar em alternativas mais ágeis e eficientes está no DNA da companhia”, assegura Ribeiro da Cruz.

Nome: Roberto Ribeiro

Empresa: Pixeon

Natural: São Bernardo do Campo

Idade: 47 anos

Ocupação: Empresário

      

O QUE É A PIXEON

Atividade: Gestão completa de hospitais, laboratórios, centros de imagem e clínicas médicas Colaboradores: 350eSede: Florianópolis São Bernardo do Campo SalvadorAtuação: – Aproximadamente 851 mil exames realizados na Argentina todos os anos. – No Brasil, já são mais de 2 mil clientes, com uma atuação que dobrou de tamanho entre 2013 e 2015. – Crescimento de 141,5%, encerrando o ano passado com receita líquida superior a R$ 58 milhões.

# NASCE UM GIGANTE

O empreendedor Rogério Gabriel detém uma posição invejável dentro do mercado corporativo e educacional brasileiro. Ele comanda nada menos que a maior rede de cursos profissionalizantes do mundo. Até pouco tempo, Gabriel era conhecido como o executivo que havia construído um império do ensino profissionalizante, o Grupo Prepara. A partir de 2017, uma nova e ousada cartada do empresário o levou ao topo do negócio, com a aquisição das redes de cursos profissionalizantes Microlins, People e S.O.S. Ele reposicionou o Grupo Prepara e criou a novíssima marca MoveEdu.A nova empresa já nasceu gigante, líder do segmento em escala mundial, com 1,2 mil unidades franqueadas, 400 mil alunos e mais de 100 opções de cursos em áreas relacionadas à saúde, administração, informática, turismo, hotelaria, idiomas e cursos preparatórios como Enem e concursos públicos. A rede, que faturou R$ 300 milhões em 2016, deve dobrar de tamanho e lucratividade a partir de agora. A demanda por cursos profissionalizantes no país é realmente promissora: apenas 8,4% dos estudantes cursam educação profissional. De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 40,2 milhões de brasileiros têm interesse em fazer cursos de qualificação profissional, mas apenas 3,4 milhões têm acesso a essa modalidade educacional.“Existe um grande potencial de crescimento neste mercado por isso é preciso investir e oferecer opções de estudos para que a população se qualifique e a economia brasileira volte a crescer”, assegura o comandante da MoveEdu, que planeja ampliar ainda mais o número de estudantes inscritos em seus cursos nos próximos anos.A estrada que a MoveEdu passa a trilhar a partir de agora é promissora, mas o caminho percorrido deixou as marcas dos erros e acertos na trajetória do executivo. Até chegar ao posto de CEO de uma das maiores redes de franquias do país, Rogério Gabriel teve de perseverar na trilha do empreendedorismo, com muito esforço e trabalho. Oriundo de uma família de empreendedores do segmento de alimentação, o jovem Rogério tinha como hábito acompanhar o pai nas tratativas que fazem parte do cotidiano dos negócios. Com o tempo e através do aprendizado contínuo que o varejo proporcionava, decidiu que iria se tornar dono do próprio negócio. Apaixonado pela área de tecnologia, Rogério se formou em Ciência da Matemática e Computação pela Unicamp. Nesse período estagiou em uma grande empresa do setor, em São José do Rio Preto, onde obteve um ótimo desempenho e abriu as portas para chegar à diretoria. Mas o desejo de ter um negócio próprio continuava pulsante e o levou a pedir demissão.Rogério teve o apoio de seu ex-patrão que já via no jovem empreendedor as qualidades que o levariam muito além. Assim, aos 25 anos, ele criou sua primeira empresa, a Precisão Informática, uma das maiores empresas do segmento do interior de São Paulo. Mas, em 2001, com o boom do setor, as margens de lucratividade começaram a ficar cada vez menores e o negócio não prosperou. Naquele momento, ele amargou um prejuízo de R$ 10 milhões e não teve outra solução que se reinventar.A virada veio através de um insight, que iria nortear os passos de Rogério a partir de então. Em uma das salas da Precisão, onde eram oferecidos treinamentos corporativos de informática, percebeu uma grande oportunidade: oferecer cursos profissionalizantes para jovens que desejavam ingressar no mercado de trabalho. Assim, em 2004, surgiu a primeira unidade da Prepara Cursos, em Catanduva – interior de São Paulo. Com a experiência acumulada na área da tecnologia – especialmente no desenvolvimento de softwares – criou um método inovador, de ensino individualizado, que utilizava os recursos tecnológicos para melhorar o aprendizado dos alunos.O modelo permitia que vários estudantes utilizassem a mesma sala de aula, mas com estágios de aprendizado diferentes, cada um no seu computador. A fórmula deu certo e, um ano depois, a segunda unidade era inaugurada em São José do Rio Preto, onde atualmente é a sede da MoveEdu. Com a consolidação do negócio, a expansão ao modelo de franquias foi um passo natural. Os primeiros seis franqueados foram ex-funcionários que acreditaram no projeto e investiram suas economias para abrir as primeiras escolas da Prepara Cursos.O impulso inicial e a crescente aceitação, no entanto, não freou a capacidade de reinventar-se, que Rogério trazia desde os primeiros dias como empreendedor. Decidido a diversificar o portfólio da empresa, criou, em 2012, a Ensina Mais, uma rede de apoio escolar baseada em recursos tecnológicos, para ensinar robótica, português, matemática, inglês e informática para alunos do Ensino Fundamental.Com 100 unidades em operação, mais uma vez Rogério percebeu a necessidade de reformular o formato para impulsionar os negócios no mercado educacional. Passou então a operar como “Programas Educacionais Ensina Mais Turma da Mônica”, através de uma parceria com a Mauricio de Sousa Produções. O projeto trazia uma nova metodologia, baseada em um inventivo material didático e toda infraestrutura imersa nas histórias dos personagens dos gibis, oferecendo um ensino baseado em novas tendências educacionais do Século 21.Com o crescimento da empresa e a oferta de novos cursos foi a vez de ampliar a atuação no segmento de ensino de idiomas. Através de uma parceria com a Linguaphone Group teve início o Pingu´s English, curso de inglês para crianças de dois a dez anos, que se baseia na facilidade de aprendizagem que as crianças demonstram na primeira infância. Atualmente a marca já possui 12 unidades em todo o país e continua em expansão. Completando o portfólio em ensino de línguas, a English Talk passou a ser a extensão do grupo voltada ao público jovem e adulto, com metodologia híbrida inovadora e utilizada pelas maiores universidades do mundo.Com o sucesso obtido na rede de ensino profissionalizante, em 2012 Rogério Gabriel se tornou empreendedor Endeavor, uma das principais organizações de fomento ao empreendedorismo no mundo. A MoveEdu foi um dos dez cases que a entidade escolheu para publicar no livro #VQD – Vai que Dá, onde relata a história de dez empreendedores brasileiros que transformaram o sonho de empreender em empresas de alto impacto na sociedade. A “estreia” no mercado editorial seguiu-se com a publicação de seu primeiro livro: Do Chão ao Topo – A saga do empreendedor que criou a maior rede de escolas profissionalizantes do mundo, escrito em parceria com o jornalista Joaquim Castanheira, onde conta detalhes de sua trajetória de erros e acertos, até a absoluta consolidação do negócio.Acima de tudo, Rogério Gabriel garante que o compromisso do grupo é com a expansão do conhecimento no país. “Desde o início, alcançamos um crescimento orgânico aliado à qualidade do negócio. É isso que nós vamos continuar perseguindo, agora com a MoveEdu”, define o empresário.Nome: Rogério Gabriel

Empresa: MoveEdu

Natural: São Paulo

Idade: 53 anos

Ocupação: Empresário

      

O QUE É A MOVEEDU

Atividade: Cursos profissionalizantes. Franqueados: 1.200Sede: São José do Rio PretoAtuação: – 400 mil alunos ativos. – Mais de 100 opções de capacitação profissional. – Maior rede de cursos profissionalizantes do mundo.

Pequenos negócios contribuem com inclusão e desenvolvimento tecnológico

A importância das pequenas empresas para a economia brasileira não se restringe à geração de emprego e renda, mas na melhoria dos indicadores sociais e no surgimento de novas tecnologias
A importância crescente dos pequenos negócios para a economia brasileira, seja na arrecadação tributária, na geração de empregos, no número de empresas ou na sua participação no PIB é uma evidência incontestável, nas últimas décadas. Entretanto, o fato é que as micro e as pequenas empresas, além dos microempreendedores individuais, também desempenham um papel cada vez mais relevante, especialmente quando promovem a inclusão produtiva e social, aumento da produtividade e difusão da inovação.Projetos desenvolvidos pelo Sebrae nessas diferentes áreas mostram a capacidade de transformação dos pequenos negócios sobre o contexto em que atuam. Uma prova da força dos pequenos negócios está nas comunidades de periferia e nas favelas de todo o país. Projetos do Sebrae nessas regiões confirmam o poder de inclusão social dos pequenos negócios, principalmente nos setores de alimentação, comércio varejista e beleza.Apesar da crise, os dados econômicos dessas comunidades mostram que existe demanda e renda que justificam a abertura de novos negócios. E, nesse universo, a participação das mulheres é extremamente relevante, confirmando que o empreendedorismo se tornou opção para aquelas que buscam conciliar a atividade profissional com as responsabilidades domésticas e – em muitos casos – a emancipação de situações de violência vivenciada no ambiente familiar. Um exemplo voltado para as comunidades é o Programa Brasil Mais Simples, que busca regularizar a posse dos imóveis onde essas pequenas empresas estão instaladas. O projeto-piloto começou a ser desenvolvido em uma comunidade de Manguinhos, no Rio de Janeiro, e a proposta é beneficiar inicialmente 10 mil pessoas, que, com suas propriedades legalizadas podem formalizar seus negócios e se integrar à economia formal.Junto às comunidades de baixa renda, outros projetos do Sebrae impulsionam o empreendedorismo tendo em vista a inclusão produtiva e social. Os negócios de impacto social e ambiental estão entre as prioridades da instituição, que mantém parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Iniciativa Incluir. Além de um propósito transformador, visando à melhoria das condições de vida das populações da base da pirâmide social, os negócios de impacto socioambiental não prescindem de lucro e ajudam a reduzir as desigualdades e a pobreza nas comunidades onde estão inseridos. Com foco em produtividade, mercado e desenvolvimento local, em 2017, o Sebrae atendeu mais 6,7 mil negócios de impacto social e ambiental.“Esses modelos de negócios também são empreendimentos inovadores que vêm conquistando cada vez mais espaço na nossa sociedade em virtude dos benefícios coletivos que proporcionam. Um dos grandes desafios é tirar esses pequenos negócios da invisibilidade, tornando-os mais conhecidos e valorizados”, disse a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes. Além do atendimento direto, o Sebrae atua no sentido de aproximar empresários e empreendedores do ecossistema de finanças sociais e negócios de impacto em todos o país.Casos exemplares de negócios de impacto socioambiental apoiados pelo Sebrae se destacam em várias regiões do país. O engenheiro Hamilton Santos e a nutricionista Mariana Fernandes estão à frente da Saladorama, que busca democratizar o acesso à alimentação saudável e ao mesmo tempo ser uma fonte de renda para moradores de favelas, no Rio de Janeiro. Também na linha da alimentação saudável, as cearenses Priscila e Déborah Veras conduzem a Muda Meu Mundo, que vende alimentos sem agrotóxicos a preços acessíveis, por meio da agricultura familiar. E a Firgun, startup financeira que atua com microcrédito, apoia empreendimentos de baixa renda na captação de fundos. Segundo o CEO da Firgun, Fábio Takara, no site da fintech, o objetivo é facilitar o acesso ao microcrédito, que hoje nas instituições bancários envolve “altas taxas de juros e muita burocracia”, além das dificuldades com prazos e garantias.Simples NacionalO Simples é um regime tributário facilitado e simplificado para micro e pequenas empresas, que permite o recolhimento de todos os tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia. O modelo de tributação garante aos pequenos negócios o tratamento diferenciado previsto na Constituição. Além da unificação dos tributos, o sistema destaca-se ainda como fator de desempate para empresas que concorrem a licitações do governo e facilita o cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias por parte do contribuinte. Para optar pelo Simples Nacional, as microempresas e empresas de pequeno porte devem estar isentas de débitos da Dívida Ativa da União ou do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).CONHEÇA AGORA - SIMPLES NACIONAL

Joinville - Cresce Número de Microempreendedores Individuais

Até abril de 2018 foram formalizadas 1,79 mil MEIs na cidade, um aumento de 23% em relação ao ano passado

O número de microempreendedores individuais (MEIs) cresceu 23% em Joinville nos primeiros quatro meses do ano frente ao mesmo período de 2017. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 1.791 negócios deste tipo foram formalizados até abril.O crescimento mostra uma recuperação após o governo federal cancelar o CNPJ de 4.023 microempreendedores individuais em janeiro. Os principais motivos foram a inadimplência ou por falta da Declaração Anual Simplificada referente aos anos de 2015 e 2016. Com o acréscimo dos primeiros meses, a cidade tem atualmente 24.389 MEIs.Aline Ribeiro da Silva, 32 anos, apostou no próprio negócio. Ela começou a produzir no ano passado o kombucha – bebida probiótica obtida a partir da fermentação do chá mate com açúcar. Após começar a vender o produto, largou o emprego como maquiadora para se dedicar ao novo empreendimento.Os objetivos ao se inscrever como MEI, destaca, foram as taxas menores e a isenção de impostos federais. A microempreendedora paga menos de R$ 50 por mês – incluindo a contribuição para a previdência – e tem acesso a linhas de crédito com taxas de juros especiais.– Lógico que, se eu não abrisse o MEI, não pagaria os impostos, mas não poderia entrar em alguns pontos de venda que hoje eu tenho. Dependendo do lugar, eles pedem algumas informações que só quem tem o CNPJ consegue – explica.Auxílio para quem começou a empreenderAline buscou o Sebrae em fevereiro para abrir MEI e hoje conta com 10 pontos de venda do produto em Joinville. De acordo com ela, o serviço de apoio ajuda com cursos gratuitos de capacitação para os microempreendedores, o que auxilia a manter o profissionalismo e a sustentabilidade do negócio.– Quando você não tem um MEI, o crescimento fica muito mais restrito. Para mim, essa era a maior dificuldade – acrescenta.Para os interessados em se tornar um microempreendedor individual, Aline sugere como primeiro passo buscar apoio, como o ofertado pelo Sebrae. Além disso, ela defende que é preciso se organizar financeiramente para que seja possível ver os resultados claramente.Os pré-requisitos para se formalizar são ter um faturamento bruto anual de até R$ 81 mil; não ser sócio ou titular de outra empresa; não possuir filial; ter o máximo de um empregado; e estar enquadrado em uma das 400 atividades permitidas por lei.Programação oferece oficinasO Sebrae realiza nesta semana uma série de oficinas para capacitar os microempreendedores individuais formalizados e aqueles interessados em abrir um MEI em Joinville. A programação é gratuita e vai até sábado. As inscrições podem ser feitas pessoalmente, pelo site do Sebrae ou pelo telefone 0800-570-0800.O objetivo é oferecer informações e treinamento para que os microempreendedores tenham sucesso em seus negócios. Um levantamento do Sebrae mostra que 77% de todos os empreendedores autônomos brasileiros que faturam até R$ 81 mil por ano nunca fizeram um curso ou treinamento em finanças. A pesquisa ouviu mil pessoas entre 14 e 26 de abril.Segundo o coordenador da regional Norte do Sebrae, Jaime Dias Júnior, a semana de formalização tem oficinas de como vender ou comprar melhor, além de gerir as finanças. Ele explica ainda que, apesar dos processos de abertura de empresa serem facilitados, não significa que o empreendedor não precisa trabalhar um pouco de gestão e se preparar para aquilo que vai abrir.– Por exemplo, eles usam a mesma conta para pagar o colégio das crianças e a luz, comprar a matéria-prima para a empresa. Eles não gerenciam o fluxo do caixa, misturam o dinheiro e isso acaba fazendo com que se percam na gestão do negócio – explica.As oficinas foram desenvolvidas para esse público e cada uma tem duração de três horas.MEIs podem emitir notas fiscaisO microempreendedor individual pode emitir notas fiscais, vender para órgãos públicos, vender utilizando cartões e emissão de boletos, ter acesso a linhas de créditos, pagamento unificado e simplificado de impostos e a cobertura previdenciária, entre outros benefícios. Mais informações podem ser encontradas nos sites do Sebrae e do Portal do Empreendedor.Dicas para o negócio:Busque informações e ferramentas para auxílio ao microempreendedor no Sebrae Conheça bem o mercado fornecedor Conheça o mercado consumidor em que estará envolvido Saiba quem são os seus concorrentes Busque entender sobre controle financeiroFonte: Coordenador da regional Norte do Sebrae, Jaime Dias Júnior

Pequenas Empresas e Grandes Negócios 02/07/2017

Pequenas Empresas e Grandes Negócios 02/07/2017 - Completo

Assista as seguintes materias:
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