Mercado de confeitaria se mantém resistente à crise
Melhores empresas para se trabalhar em Santa Catarina
Três companhias ficarem em primeiro nas categorias do ranking Great Place To Work, que escolhe as com melhor ambiente de trabalho
De taxista a dono de uma rede que fatura R$ 2,5 milhões
A luta do Alibaba para atrair empresas brasileiras
Braço B2B do gigante chinês irá oferecer manuais e treinamentos para brasileiras que desejam vender para a ChinaPara impulsionar ainda mais as vendas entre empresas brasileiras e chinesas, o Alibaba.com firmou hoje, 8/12, uma parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil China para trocas de informações e serviços.A colaboração é a mais recente iniciativa do grupo chinês criado por Jack Ma para incentivar as vendas de pequenas e médias empresas brasileiras a consumidores chineses. Diversas subsidiárias do grupo já fecharam acordos com o Sebrae, os Correios e até a embaixada no Brasil.O braço B2B do gigante chinês de comércio eletrônico irá oferecer manuais e treinamentos para as brasileiras que desejam vender para a China.O Alibaba.com também intermedia as negociações entre os dois lados, fornece dados sobre o vendedor e o comprador e retém o pagamento até que a entrega seja feita, na tentativa de garantir uma operação segura.Pequenas e médias empresas ainda sentem dificuldades ao exportar ao gigante asiático, diz Alex Tsai, diretor de marketing e desenvolvimento de negócios para a América Latina do Alibaba.com.“Na primeira vez que uma companhia brasileira vai fazer negócio com um fornecedor chinês, há uma certa falta de entendimento. É muito difícil para as empresas começarem”, afirmou, em entrevista à EXAME.com.
Trabalho constante
Desde o ano passado, o grupo fundado por Jack Ma realizou diversas iniciativas para ampliar a parceria comercial entre os dois países através da sua plataforma.O grupo firmou uma parceria com o Sebrae, a partir da plataforma AliExpress, e está em constante conversa com os Correios, “para que ele se prepare para o fluxo de mercadorias e sobre como podemos facilitar as importações”, diz Tsai.Além disso, lançaram um cartão pré-pago em conjunto com a Visa. Feita especialmente para os brasileiros, a novidade pode ser usada em diversas lojas pelo mundo que aceitem a bandeira.Ainda que não haja informações sobre a quantidade de transações feitas no último ano, Tsai afirma que a base de usuários na plataforma aumentou e que isso se reflete no aumento de negociações entre os dois lados.Parceiros comerciais
Para Kevin Tang, da Câmera de Comércio e Indústria Brasil China, “a China é o maior parceiro comercial do Brasil e a tendência é que continue sendo"."(Com a parceria com o Alibaba) queremos aumentar a quantidade e a qualidade dos negócios”, disse ele, em entrevista exclusiva à EXAME.com.Para Tang, “há muitas barreiras geográficas, de idioma, fuso horário e cultura comercial” entre o Brasil e a China".Outro desafio a ser superado, segundo ele, é mudar o perfil das exportadoras brasileiras, já que o número de empresas que importa da China é 8 vezes maior do que as exportadoras. Estas são, em sua grande maioria, grandes companhias que vendem commodities e produtos agrícolas.Por isso, ele quer ajudar empresas pequenas e médias a exportarem para o país asiático, principalmente eletrônicos, roupas, acessórios, bebidas e jóias.“A China está passando por um momento de transformação. Antes, ela crescia com construção e infraestrutura, que demanda minério e petróleo brasileiros. Hoje, ela está baseada em consumo”, diz Tang.Fonte: A luta do Alibaba para atrair empresas brasileiras - MSNEmpresário fatura R$ 2,5 mi transformando casas em botecos
Boteco em Casa se diferencia dos buffets convencionais por criar um ambiente mais informal e propício à interação
Já pensou em transformar sua casa em um boteco para reunir os amigos? Pois é justamente esta proposta que vem permitindo à Boteco em Casa crescer apesar da crise. A empresa, especializada em um serviço de buffet mais informal, faturou R$ 2,5 milhões em 2014 e espera ampliar o valor em 40% este ano.
Formado em administração de empresas, Fernando Santos conta que trabalhou em áreas como publicidade, logística de vendas e importação. Em 2006, porém, decidiu se dedicar ao ramo de alimentação. “Vi que meu negócio era restaurante e resolvi montar uma cadeia para operar em shoppings. Desde aquela época a aposta já era em comida brasileira e de boteco”, revela.
Alguns meses depois da inauguração, um cliente veio consultá-lo sobre a possibilidade de comprar uma grande quantidade de comida para uma festa que ele iria realizar. “Expliquei que não seria o ideal, pois os pratos chegariam murchos. Como um ponto em shopping é muito caro, eu já estava buscando alternativas e pensando na possibilidade de trabalhar com eventos, mas ainda não tinha nada formatado. Mesmo assim, resolvi abraçar a oportunidade e propus a ele que eu preparasse a comida no local”, lembra.
Sem nenhuma experiência, Fernando encarou o desafio e sequer lembra se o evento deu lucro ou prejuízo. No entanto, ele saiu de lá com a certeza de que a ideia tinha muito potencial. “Tivemos um retorno incrível das pessoas. Na semana seguinte, coloquei um anuncio em uma revista e muita gente começou a ligar procurando”, diz.
Com o tempo, o estabelecimento deixou o shopping e se transformou em um bar no bairro da Vila Madalena, que coexistia com o serviço de buffet. Ao final de 2009, porém, o empresário resolveu priorizar a Boteco em Casa, e fechou o bar. “Muita coisa pesou para esta decisão. Com a lei seca, as pessoas passaram a beber menos, e os estabelecimentos repassaram os custos para as comidas. Como ficou caro, muita gente começou a comer em casa antes de ir para a balada, e no final do mês as contas não fechavam mais. Em compensação, os eventos iam muito bem”, afirma.
Entre os diferenciais que a empresa traz em relação aos buffets convencionais estão a informalidade e um ambiente mais propício à interação, elementos típicos de um boteco. “Não vendemos apenas um produto, vendemos a experiência. Ela é composta por vários itens em conjunto, como alimento, bebida, serviço, música. A decoração da mesa vem com vasinho, saleiro, paliteiro, guardanapo, bolacha de chope. Coloco quadros nas paredes. Tudo para dar um clima de boteco para a festa.”
O serviço também é adaptado para cada tipo de público. Com isso, Fernando já atendeu desde casamentos e festas corporativas, até baladas onde as pessoas se preocupam mais com as bebidas do que com os pratos servidos. Atualmente, a empresa tem a capacidade de atender até 10 eventos simultaneamente, que podem ir de 20 a 3.500 convidados.
“Mesmo com a crise, nós esperamos aumentar nosso faturamento de R$ 2,5 para R$ 3,5 milhões. Estamos fazendo eventos menores, mas as pessoas não deixam de festejar por conta da crise. Nossa demanda aumentou, e estamos ganhando na quantidade”, diz.
Como os eventos precisam de uma estrutura grande, o alcance da empresa fica limitado a um raio de 250 quilômetros da cidade de São Paulo. Por conta disso, Fernando já se prepara para adotar o modelo de franchising. “Já temos três interessados, e pretendemos inaugurar a primeira unidade em Brasília, ainda este ano. Para o ano seguinte, prevemos chegar às cidades de Rio de Janeiro e Belo Horizonte”, finaliza.
Fonte: Empresário fatura R$ 2,5 mi transformando casas em botecos - Terra