Oficinas de microempreendedores superam crise e crescem 11,5%
BNDES lança portal para Micro, Pequenas e Médias Empresas
Novo site do banco para o setor faz simulação de financiamento com passo a passo para contratação de crédito
Barista Coffee Bar expande negócio de 18 m² para 300 m²
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Nova loja de 300 m² junta café, gastronomia e amplo espaço de convivência
Comprou um negócio no vermelho – hoje, fatura R$ 50 mi
Gustavo de Freitas decidiu investir em uma ótica que perdia 10 mil reais por mês. Com um choque de gestão, o negócio virou rede de franquias
Começo de negócio e dívidas
Freitas iniciou sua vida profissional na área de vendas, chegando a diretor comercial em uma indústria de plástico. Porém, ele sempre teve a vontade de empreender.Vendo o crescimento do setor de franquias no ano de 2006, Freitas tornou-se master franqueado de redes como a Microlins, de informática, e Prepara, de cursos profissionalizantes. Desde então, procura novas oportunidades no mundo do franchising.Uma dessas oportunidades surgiu em 2012, durante uma viagem a São José do Rio Preto (interior de São Paulo). Freitas conheceu uma ótica que passava por dificuldades. A cada fim de mês, 10 mil reais em prejuízo eram adicionados às contas do negócio.Mesmo assim, ele enxergou uma oportunidade de expansão: os óculos eram voltados para as classes C e D, um mercado com bom potencial. E adquiriu o negócio, após investir 100 mil reais.Mudança de planos
“A ótica já tinha desenhado um pré-formato de crescimento por franquias, com um plano de abertura de sete lojas. Mas, antes, era preciso consolidar um novo modelo de negócio na nossa própria loja”, afirma Freitas.O novo modelo de gestão virou a ótica de cabeça para baixo. Tudo mudou, da arquitetura até a política de vendas e os produtos comercializados.“Nosso maior foco estava em sair do tradicional e ir para algo contemporâneo, mas mantendo nosso DNA. Desde o início do negócio focamos nos públicos mais populares, e hoje comprovamos que nosso negócio só se fortalece porque as classes C e D são cada vez mais poderosas”, defende o empreendedor.A loja ganhou uma aparência mais moderna, mudou sua equipe de vendas, investiu pesado em mídias sociais e desenvolveu produtos de marca própria para a classe C – como uma linha assinada pela apresentadora Cris Flores, lançada neste ano. “O sábado que marcou o lançamento da nossa primeira nova coleção foi o momento em que realmente acreditei na empreitada. A loja tinha fila para entrar e faturou 10 mil reais em uma tarde. Nosso cliente compra um produto de qualidade, mas não paga os royalties embutidos no preço de um óculos de grife”, afirma o empreendedor.Com todas as mudanças, a ótica – que passou a se chamar Mercadão dos Óculos – parou de fechar no vermelho e, após seis meses de ajustes, chegou a um lucro mensal de 20 mil reais.Franquias e expansão
Com o bom resultado, Freitas já começou a falar com potenciais franqueados. Em 2014, a Mercadão dos Óculos entrou para o sistema de franquias.De lá para cá, a marca chegou a 132 unidades em operação e um faturamento de 50 milhões de reais no acumulado de 2016. A empresa expandiu seu mix de produtos e chega a comercializar peças de até 240 reais.Neste ano, a meta é chegar a 165 unidades e dobrar o faturamento. Para isso, Freitas pretende continuar a firmar parcerias com celebridades para suas linhas de óculos.Beleza Natural - As leis da Leila Velez
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Assista a entrevista!https://youtu.be/NSVuQexsevcCriação de empresas - maior alta em 7 anos
Criação de empresas tem a maior alta em 7 anos, diz Serasa
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Serviços
O investimento em atividades na área de serviços liderou na lista de preferência dos novos empreendedores e atingiu 135.681 novas empresas.Segundo o levantamento, este segmento tem crescido nos últimos sete anos, com uma participação que passou de 53,6% (em março de 2010) para 64,4% (em março de 2017).A segunda maior procura foi pela área do comércio (57.908), correspondente a 27,5% e no setor industrial, foram abertas 16.625 empresas (7,9%).A Região Sudeste manteve-se na liderança com 108.150 novas empresas, mais da metade do total (51,3%).Mas a maior taxa de crescimento foi constatada na Região Centro-Oeste, onde surgiram 20.051 companhias, um avanço de 36,7% em março último sobre o mesmo mês do ano passado. Esta região tem uma participação de 9,5% no total de novos empreendimentos.Segunda colocada no ranking de nascimento, a Região Sul teve 37.331 empresas, o equivalente a 17,7% do total e uma expansão de 33%.Em seguida aparece o Nordeste com 34.301 novas empresas, participação de 16,3% e alta de 23,7%. No Norte, foram criadas 10.981 empresas, 5,2% do total e um aumento de 33,6%.Os três estados mais procurados pelos empreendedores foram São Paulo, que concentrou 28,1% dos novos investimentos (59.129); seguido por Minas Gerais (23.707), 11,3% do total, e Rio de Janeiro (20.404) e 9,7% do total.Fonte: ExamePequenas Empresas Grandes Negócios
Empreendedores transformam negócio em causa sustentável
Rede de franquias PremiaPão fomenta uso de saquinhos sustentáveis e plantio de árvore por produção fornecida
NEGÓCIO DE FUTURO
O comportamento da rede em relação à sustentabilidade vem de encontro com as tendências de negócios para o futuro. A aceitação do mercado está cada vez maior. Veja bem: O estrategista de marcas Leonardo Kim, fez uma lista com dez tendências que vão guiar o mercado em 2017, para a revista americana Inc. Na lista consta que as ações sustentáveis e o desenvolvimento de produtos com métodos que fortalecem a cultura da sustentabilidade devem continuar crescendo. Até o atual período do ano, mais de US$ 500 milhões foram salvos em eficiência energética e este valor tende a crescer em 2017.Segundo dados da Nielsen, a porcentagem de clientes dispostos a pagar valores mais elevados por produtos e serviços de empresas que retribuem à sociedade é de 66%. Além disso, de acordo com pesquisa da Roland Berger, em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha o mercado sustentável brasileiro deve crescer entre 5% e 7% ao ano até 2020, mesmo nível do avanço estimado para o mercado mundial, de 6,5% ao ano nas duas primeiras décadas deste século. “Com cada vez mais gente preocupada com o que consome, existe um mercado gigantesco para pequenas empresas nesta área. Investir em negócios sustentáveis é olhar o futuro”, falou o diretor.Apesar dessa perspectiva de mudança positiva na cultura, Mattos diz que há muito a ser conquistado ainda, pelo menos no empreendedorismo. Ele diz perceber que hoje em dia, a preocupação intensa dos empresários com os lucros, acaba fazendo com que muitos deixem essa causa de lado. O que acarretaria na perca de oportunidades e chances de desenvolvimento, já que muitas vezes, oinvestimento no modelo de gestão sustentável pode ser a chave para aumentar a vantagem competitiva da empresa e torná-la mais estratégica e rentável. “Precisamos rever nossos conceitos, além da situação precária no qual passa o Brasil, a concorrência está cada vez maior. E se analisarmos bem, essa medida tem efeito duradouro tanto para os negócios, quanto para o planeta”, finalizou.Fonte: Empreendedor10 respostas essenciais para quem quer abrir uma loja virtual
Especialistas respondem as maiores dúvidas quando se fala em comércio eletrônico. Confira e comece a empreender nesse ramo:
1 – Tenho de criar um site para ter uma loja virtual?
Os especialistas concordam que não é necessário ter uma loja virtual para começar a operar no ramo do comércio eletrônico. É bem possível começar sem ter de investir no desenvolvimento de uma plataforma própria.“Há uma tendência muito forte de vendas em redes sociais – Facebook, Instagram e WhatsApp, por exemplo”, explica Diego Feldberg, Diretor de Produtos Digitais e Inovação da Cielo.Essas redes servirão principalmente como canais de audiência para que a vende se concretize em marketplaces, explica Bruno de Oliveira, especialista em e-commerce e criador do Ecommerce na Prática.com.“Uma postura ativa em redes atrairá um público interessado por aquilo que o empreendedor fala e, consequentemente, por aquilo que ele vende. O Facebook e o Instagram são ferramentas que devem ser usadas para gerar audiência, que então converterá em vendas no Mercado Livre, por exemplo.”2 – Como decidir o que vender?
A decisão sobre qual produto ou serviço comercializar é, provavelmente, a mais importante na hora de criar uma loja virtual. Para escolher, Oliveira recomenda fazer um planejamento baseado em uma autoanálise das suas motivações.“Saiba em qual nicho você quer atuar, pensando em qual público você quer atender. Isso irá, eventualmente, influenciar a escolha do produto final”, aconselha o especialista.3 – Como formar meu preço de venda?
Depois da escolha do produto, um próximo desafio é saber quanto cobrar por ele. Oliveira recomenda olhar tanto para seus fornecedores quanto para sua concorrência.“Faça pesquisa com os fornecedores e cote o preço pelos produtos que você quer vender. Ao mesmo tempo, faça um comparativo com os valores cobrados por sua concorrência. Lembre que seu produto não precisa ser o mais barato, mas é preciso ser competitivo, ao mesmo tempo.”4 – Vendo o que muitos outros vendem. Como me diferencio?
Se você trabalha com produtos de supermercado, por exemplo, não tem muito como fugir: você acabará comercializando produtos que muitas outras lojas virtuais também oferecem. Esse é um fenômeno que Feldberg, da Cielo, chama de “commoditização” dos produtos no ambiente digital.“O ponto aí é saber como diferenciar seu site dos outros, mesmo vendendo o mesmo produto. É muito importante que você saiba qual valor seu varejo agrega ao público-alvo”, explica o diretor.“Na sua loja de refrigerantes, por exemplo, sua Coca-Cola pode chegar rápido, de forma gelada ou em grandes quantidades. Em uma loja de roupas, você pode dar dicas de lifestyle – entregando um valor além do produto tradicional. Agregue mais informação e serviços em volta do seu produto, que por si só é uma commodity.”Para Feldberg, esse é um benefício do e-commerce: um negócio pequeno pode concorrer com um grande, se você entender seu cliente e qual valor você entrega a mais para ele.5 – Posso entregar meu site na mão da equipe de TI?
Muitos empreendedores querem entregar a administração do site na mão de uma empresa de tecnologia da informação, preocupando-se apenas com atender os clientes ou selecionar novos produtos, por exemplo. Porém, uma loja virtual não é feita apenas de tecnologia.“A partir do momento em que você assume uma loja virtual, você lida com um monte de métricas novas e precisa mudar seus processos”, afirma Feldberg, da Cielo. Por exemplo, conversão de clientes e origens de tráfego.“O projeto do site deve ficar também com a área de negócios, já que é preciso entender o comportamento dos clientes. A loja virtual pede um nível de entendimento muito mais amplo do que apenas o tecnológico, já assumido pela área de TI.”6 – De quanto estoque eu preciso?
Outro ponto que gera muita dúvida em empreendedor é a quantidade de estoque necessária para operar uma loja virtual. Para o especialista e-commerce Oliveira, é possível abrir um negócio desses muito poucos produtos – ou até mesmo nenhum estoque.“Começar com estoque reduzido pode inclusive ser uma vantagem, pois simplifica a operação e diminui as chances de apostar em muitos produtos diferentes, que depois não tenham demanda”, afirma. ” Indico que, após escolher o nicho em que irá atuar, o empreendedor defina um produto inovador e com alta procura para ser seu carro-chefe”.Os outros produtos podem ter um estoque “terceirizado”: é possível trabalhar com a pronta entrega do fornecedor, por exemplo. Quando uma venda é feita, o lojista virtual procura esse fornecedor, faz a compra e envia o produto para o cliente.A negociação a prazo é outra opção para um e-commerce sem estoque. “Nesse modelo, o lojista adquire certa quantidade de produtos e só paga o fornecedor dali a 30 ou 40 dias. Assim, ele ‘trabalha’ com o dinheiro do parceiro e ganha tempo para vender os itens que foram comprados.”7 – Como gerar visitas para minha loja virtual?
Não basta criar uma loja virtual: é preciso trabalhar para atrair visitantes ao seu site – e transformá-los em clientes. Para isso, há várias estratégias, afirma Oliveira.“Para começo de conversa, sempre digo que é preciso cuidar da sua marca e criar uma ‘causa’ em torno dela. Há alguns caminhos para isso, como oferecer conteúdo de valor, publicando posts e gravando vídeos com dicas nos seus canais nas redes sociais; enviar e-mails com periodicidade; oferecer cupons de desconto para quem trouxer um amigo para a loja; enviar lembretes sobre produtos adicionados ao carrinho que não foram comprados, sobre alertas de promoções ou sobre itens que não estavam disponíveis na loja, mas agora já estão.”8 – Como funciona a logística?
A logística é essencial para todo e-commerce: sem fazer boas entregas, uma loja virtual não sobrevive por muito tempo.Segundo Oliveira, nove em cada dez lojas virtuais trabalham com os Correios: a grande maioria das lojas virtuais têm produtos adequados para envio por essa opção.“Recomendo que você comece com o PAC, que é a encomenda normal dos Correios, e o Sedex, que é o serviço expresso. Não se prenda ao contrato com os Correios para começar a operação da sua loja virtual. Como o volume será baixo no início, você ainda não precisará se preocupar com isso”, afirma.“Já quando alcançar um volume maior de envios, o contrato com os Correios será inevitável para seu e-commerce, pois irá baratear o seu frete, além de disponibilizar o e-Sedex, dependendo da sua localidade.”O e-Sedex, diz o especialista, é uma modalidade própria para lojas virtuais. Por meio dela, o custo é muito mais baixo e o prazo de entrega é o mesmo.9 – Eu tenho que já começar sendo global para me dar bem?
Segundo Feldberg, da Cielo, ter uma loja virtual que atende o mundo todo não é tão simples quanto parece.“Os cartões internacionais possuem um índice de fraude mais alto, o que já pede ferramentas mais desenvolvidas de análise de risco”, pontua. “Além disso, é preciso conhecer protocolos de exportação e importação para cada país relacionado.”O diretor recomenda olhar para o Brasil todo, antes de pensar em internacionalização. “Atender o mercado nacional de forma completa já aumenta muito o escopo de vendas e relacionamentos dos nossos clientes. O fato de ser global é menos relevante para o empreendedor inicial, por ser algo bem mais complexo.”10 – Como lidar com trocas e devoluções?
Por fim, um último ponto que gera dúvidas em muitos futuros empreendedores digitais é a política de entrega, troca e devolução no comércio eletrônico.Essas políticas devem ficar muito claras para o consumidor. “Exponha suas políticas de forma clara, defina prazos e estabeleça quem deve pagar o frete em caso de devolução ou troca. Tudo isso precisa estar 100% claro para o cliente”, alerta Oliveira.Além disso, o especialista recomenda investir nos canais de atendimento ao consumidor – como chat online no site, Instagram, Messenger e WhatsApp -, que devem ser ágeis e eficientes. “É fundamental oferecer um bom atendimento aos compradores, antes, durante e após as vendas.”Fonte: ExameBrasileiro volta a empreender
De acordo com pesquisa, 75% das pessoas que levantam informações para abrir uma empresa enxergam uma oportunidades de mercado
No ano anterior, metade das pessoas com empresas recentes investiu no próprio negócio por causa da necessidade. O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, destaca que essa mudança no perfil dos novos empreendedores pode revelar um início de reação positiva da economia. “Um país vai se desenvolver no futuro se tiver pessoas querendo empreender hoje. O aumento do empreendedorismo por oportunidade demonstra uma luz no fim do túnel, é o início da volta do crescimento econômico”.
Apesar do empreendedorismo por oportunidade fazer parte do universo de quem quer abrir um negócio nos próximos meses, a pesquisa GEM revelou que houve uma pequena queda da taxa de empreendedorismo do brasileiro no ano passado, caindo de 39% em 2015 (a maior da série histórica) para 36%, em 2016. Essa diminuição tem como um dos seus principais motivadores a queda no número dos empreendedores já estabelecidos, ou seja, aqueles que já tinham uma empresa há mais de três anos e meio.
“As dificuldades econômicas passadas nos últimos anos fizeram com que muitas empresas fechassem as portas, por isso, houve essa diminuição na taxa total de empreendedorismo. Acreditamos que com a inflação estabilizada, a queda dos juros e o aquecimento da economia, o brasileiro volte a sonhar mais com o empreendedorismo”, ressalta Afif.
A pesquisa também constatou que as mulheres já correspondem a 51% dos empreendedores iniciais, e que está aumentando o número de pessoas com mais de 55 anos que se aventuram no mundo dos negócios. De acordo com o estudo, em 2012, 7% dos empreendedores iniciais tinham mais de 55 anos. Em 2016, esse número saltou para 10%. Já entre a participação dos brasileiros empreendedores que têm entre 18 e 24 anos, passou de 18%, em 2012, para 20%, em 2016.
A GEM
A pesquisa GEM é parte do projeto Global Entrepreneurship Monitor, iniciado em 1999 com uma parceria entre a London Business School e o Babson College, abrangendo dez países no primeiro ano. Em 2016, participaram 66 países, cobrindo 70% da população global e 83% do PIB mundial. No Brasil, a pesquisa é feita desde 2000, e no ano passado foram entrevistados 2 mil adultos entre 18 e 64 anos de todas as regiões do país e 93 especialistas em empreendedorismo.
Fonte: Empreendedor