Rede de gestão de impostos - franquia por R$9 mil

Modelo home office da Tributarie é econômico

tributos
A Tributarie, referência nacional em gestão de impostos, lançou no mês de maio modelo compacto de franquia para quem quer entrar no ramo tributário. Para aderir ao negócio, o franqueado desembolsa apenas R$ 9 mil.“É um modelo compacto de alto rendimento. Iniciativas semelhantes no mesmo mercado tem custos que chegam a ser dez vezes maiores do que o nosso”, explica Wander Brugnara, presidente do Grupo Brugnara, da qual faz parte a Tributarie.Para começar a operar, o franqueado precisa de apenas um computador e um celular próprio. O modelo consiste na prospecção de empresas de médio porte que possuam problemas com o gerenciamento de seus impostos.“Estamos no mercado desde os anos 90, com trabalhos realizados para mais de 2 mil empresas. Números levantados pelo nosso departamento de auditoria mostram que mais de 90% das empresas pagam seus impostos de forma indevida ou duplicada”, explica Wander.Para tocar o negócio, no entanto, o franqueado não precisa ser profundo conhecedor da área tributária. Toda a execução da auditoria sobre créditos apurados com os possíveis impostos pagos de forma indevida ou duplicada são de responsabilidade da franqueadora.“O franqueado aprende a detectar empresas que possuam este tipo de problema, mas a fundamentação jurídica e apuração dos dados é feita em nossa sede, na cidade de Belo Horizonte”, explica Brugnara, que possui uma equipe composta por dezenas de juristas especializados na área tributária.O lucro do franqueado varia entre 25 e 50% do valor dos honorários pagos pela empresa que terá seus impostos pagos de forma incorreta devolvidos.Eventos pelo BrasilPara divulgar o modelo de negócios que é novidade no campo do franchising, a Tributarie realiza uma série de eventos pelo país. O primeiro deles aconteceu na cidade de Salvador, no dia 5 de maio, e contou com a presença de mais de 65 pessoas interessadas no negócio.A rede prepara um novo encontro, que acontece no dia 25, desta vez na cidade de Governador Valares, na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. O evento vai mostrar as projeções de lucratividade da franquia e dar um panorama nacional sobre a questão tributária no país como oportunidade de negócio.Fonte: Empreendedor

O que muda com a nota fiscal do consumidor eletrônica

Adão Lopes, CEO da Varitus Brasil, esclarece dúvidas dos contribuintes e consumidores
notaFiscal
A Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e) é uma mudança que afeta diretamente o dia a dia do cidadão brasileiro. Diferente de outras obrigatoriedades, ou documentos eletrônicos, a NFC-e é uma mudança que diz respeito aos pequenos comércios e ao consumidor final. É uma melhoria e um avanço no modo como é feito o controle fiscal do nosso país, porém toda mudança sempre vem acompanhada por diversas dúvidas.Foi pensando nisso que entrevistamos o empresário e mestre em tecnologia Adão Lopes, CEO da Varitus Brasil, empresa especializada na emissão e gerência de documentos fiscais para empresas. O especialista respondeu algumas perguntas que se mostraram básicas e primordiais para aqueles que estão encontrando essa obrigatoriedade vigente em seus negócios e estados, mas ainda não entenderam como isso funciona e o que muda no seu dia a dia.Primeiramente, o que é a NFC-e, exatamente? Qual seu propósito?A NFC-e será umas das substitutas da nota fiscal ao consumidor em papel e para o famoso cupom fiscal que é emitido através de uma impressora especial quando se faz uma compra.A função da nova nota fiscal eletrônica é diminuir as obrigações assessórias das empresas, eliminar uso de papel e desburocratizar a emissão de cupons fiscais, realizando uma comunicação direta com a Secretaria da Fazenda (Sefaz) eliminando tarefas do contador e empresários após a venda.Essa migração é obrigatória?Por enquanto, não em todos os estados. Desde o começo do ano, São Paulo, por exemplo, já tem essa obrigatoriedade para os contribuintes com receita bruta maior ou igual a R$ 100 mil no ano de 2015. A própria SEFAZ disponibiliza informações online sobre a progressão dessa obrigatoriedade. Alguns estados, como o Espírito Santo, estão adotando a nota por iniciativa própria, pois perceberam as vantagens envolvidas no processo.Estados como o Amazonas e Paraná, também já contam com a NFC-e como obrigatoriedade. O plano prevê uma implementação gradual. Com o tempo, toda a base fiscal nacional deve ligar-se à infraestrutura de dados digitais.Além de possibilitar a diminuição de fraudes fiscais, a documentação eletrônica poupa milhões das empresas, órgãos públicos e do próprio consumidor. Um controle digital que representa o futuro e descomplica o que é complicado no presente, traz vantagem ambiental e ainda poupa dinheiro e tempo de todos envolvidos.A quem a mudança afeta, diretamente?Aos comerciantes que se enquadram nesse escopo citado e os consumidores que compram em seus estabelecimentos, seja o mercadinho da esquina ou um grande estabelecimento. O cupom fiscal comum dará lugar a um documento chamado de Danfe NFC-e, documento auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor.Sua cara é bem diferente dos cupons fiscais atuais. Os itens comprados não se mostram mais discriminados no documento (o consumidor ou empresário pode optar por um documento com os itens detalhados, se desejar). Nele apenas se vê o valor total da compra e um resumo da quantidade de itens. Os detalhes podem ser acessados com a leitura de um QR Code, através de um smartphone ou do site da Sefaz. A nota poderá ser enviada por e-mail ao cliente, quando desejado.Quais as vantagens e desvantagens?A NFC-e propõe uma revolução do funcionamento varejista brasileiro. A ideia é proporcionar uma estrutura totalmente digital de documentos fiscais utilizados dentro do varejo.O cupom fiscal está com os dias contados. O principal foco da nova nota fiscal é a redução de custos de obrigações acessórias aos contribuintes, possibilitando melhor gerência, controle e administração tributária para o comerciante e consumidores. Não há desvantagens nisso.Qual é a responsabilidade da Sefaz? E do empresário?A única responsabilidade da Sefaz é fiscalizar. A emissão e o armazenamento das notas, assim como outros documentos fiscais pelo prazo de cinco anos, fica sob responsabilidade do empresário emissor. Ele deverá informatizar seu sistema e lidar com esse novo processo por conta própria, assim como já fazia, armazenando as notas e as emitindo em seu dia a dia. A diferença é que agora ele terá uma melhora na forma de armazenar, deixando-a mais segura, acessível e garantida.
Fonte: O que muda com a nota fiscal do consumidor eletrônica -Empreendedor

7 dicas para divulgar sua marca na internet

Não é necessário investir muito dinheiro para divulgar uma marca de forma diferenciada na web
teclado web tecnologia internet (Foto: Reprodução)
Hoje em dia, não é necessário investir muitos recursos para divulgar uma marca nainternet, ao contrário, há várias opções gratuitas.As redes sociais são um mundo de possibilidades, sendo muito utilizadas por empresas para expor uma marca e estar sempre em contato com os clientes.Para auxiliar os empreendedores que desejam fazer a divulgação de um negócio e não sabem por onde começar, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae ES) preparou algumas dicas.Confira 7 mandamentos para ter sucesso nas redes:
1. Conheça o seu negócio Antes de oferecer o produto, o empresário precisa conhecer bem o que está vendendo. Dessa forma, quem procurar por ele sentirá confiança, e o estabelecimento ganhará credibilidade.
2. Conheça o seu público É necessário saber quem são os clientes. Assim, o empreendedor poderá focar em como atingir esse público específico, e saberá qual meio de comunicação e estratégias funcionarão melhor.3. Tenha planejamento Uma página na internet necessita de movimentação. Não adianta postar uma vez no mês. Postagens diárias são a opção perfeita para dar visibilidade, mas é importante ressaltar que tanto o excesso quanto a falta de informações prejudicam a imagem da empresa.4. Fale com o seu público A internet possibilita que o empresário fale com o cliente. Responder perguntas e mostrar interesse pelas opiniões do seu público-alvo traz credibilidade e proximidade.5. Seja original Postar conteúdos próprios e diferenciados chamará a atenção dos atuais e de novos clientes.6. Investimento Não investir muito dinheiro não significa que não se pode desenvolver uma publicidade legal e de qualidade. Usar a internet e o que ela oferece de gratuito é uma maneira de começar bem, mas investir em um bom layout faz toda a diferença.7. Pessoa física e jurídica Separar o profissional do pessoal é indispensável, passa credibilidade e seriedade. Por exemplo, a conta pessoal do empreendedor numa rede social deve ser diferente do canal utilizado para expor sua marca.Fonte: 7 dicas para divulgar sua marca na internet - PEGN

BNDES prepara linha de crédito para microempresas

Instituição apresentou proposta exclusiva para empresas que faturam até R$ 360 mil
Business men working
Agência Sebrae 04/02/2016
Em iniciativa inédita, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou na manhã desta quarta-feira (3), na sede do Sebrae Nacional, em Brasília (DF), uma proposta de linha de crédito para capital de giro direcionada a empresas que faturam até R$ 360 mil por ano – estão nessa faixa 78% das microempresas brasileiras. O objetivo é que no final de fevereiro estejam disponíveis empréstimos com taxas de até 18% ao ano. Os empréstimos dessa linha teriam garantia de 80% dos fundos garantidores (FGI, FGO e Fampe) e teto anual de R$ 30 mil. Além disso, a linha terá a orientação de diminuir a burocracia, dispensando a apresentação de documentos por parte dos clientes.
“Queremos uma operação autossustentável com foco no pequeno. Não é subsídio nem assistencialismo”, afirmou o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, à frente da mesa de negociações.
A apresentação foi feita em reunião com a presença de representantes da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE), Banco do Brasil e Caixa. No encontro, no entanto, não houve consenso sobre as taxas finais para os empreendedores. Os participantes se comprometeram a realizar novos cálculos e orientar os sistemas de tecnologia da informação das instituições financeiras para viabilizar o novo produto. Um próximo encontro foi marcado para o dia 17, na sede do Sebrae.
Na tarde dessa terça (2), o Banco de Desenvolvimento já havia anunciado que o prazo de amortização do Cartão BNDES será ampliado de 48 para 60 meses. Outros ajustes estão sendo acertados para aumentar a atratividade do cartão, sem onerar o cliente final, a exemplo do uso do Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa (FAMPE) como garantidor.
Fonte: BNDES prepara linha de crédito para microempresas - Empreendedor

Bom momento para as empresas de tecnologia em Joinville

Em Santa Catarina, setor cresceu 15% no ano de 2015 oferecendo soluções para driblar a crise
Bom momento para as empresas de tecnologia em Joinville Leo Munhoz/Agencia RBS
CEO da startup Meus Pedidos, Tiago Brandis (dir) e diretor de marketing Rafael Trapp: expansão
Se para muitos empresários o ano de 2015 é para ser esquecido, este não é o pensamento dos empreendedores da Meus Pedidos, empresa de Joinville que desenvolve softwares e aplicativos de controle de vendas para representantes comerciais, distribuidores e indústrias.No ano passado, a startup recebeu mais de R$ 5 milhões em investimentos do fundo de capital de risco Monashees e da empresa de tecnologia norte-americana Qualcomm, a partir de sua representante em São Paulo.Foi o impulso que a startup precisava. No mercado desde 2011, a Meus Pedidos acaba de se instalar em um ambiente espaçoso no novo condomínio Edifício Auri Plaza Garden Joinville, no bairro Aventureiro, e deve contratar mais funcionários.De acordo com um dos sócios e CEO Tiago Brandis, a empresa terminou 2015 com 45 profissionais e vai dobrar este número em 2016. As contratações são para as áreas de vendas e marketing.— Estamos no momento de crescimento, de ganhar corpo, e estas áreas vão nos dar melhor desempenho — explica Brandis, já mirando as médias empresas.A empresa joinvilense conquistou uma base de 4 mil clientes no Brasil, a maioria de pequeno porte. Outro exemplo de startup de Joinville com bons resultados é a Asaas, que teve um crescimento de 400% no ano passado. A empresa promete uma solução rápida para gerar boletos online, e tem como público-alvo profissionais autônomos e micro e pequenos empreendimentos.Já a Agência Sys e a ContaAzul estão com algumas vagas abertas. Esta última com oportunidades que vão desde atendimento ao cliente a analista de dados.O que estas quatro empresas têm em comum é o fato de pertencerem a um setor que, em meio à crise, obteve expansão de 15% em Santa Catarina em 2015, duas vezes mais do que a média nacional, revelam os dados da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate).O diretor financeiro da Acate, Daniel Leipnitz, é cauteloso ao falar sobre as perspectivas para 2016, em razão das incertezas políticas e econômicas, mas reconhece que o bom resultado do ano passado é atribuído a dois fatores: ao fortalecimento do setor ao longo dos anos, promovendo parcerias com empresas e entidades de classe e de fomento; e às soluções oferecidas para melhorar a qualidade de produtos e serviços das empresas em geral, justamente o que muitas estão buscando no momento de crise.— As organizações precisam de novas soluções que aumentem a produtividade, que façam mais com menos. E as empresas de nosso setor oferecem este tipo de solução, buscam resolver problemas e maximizar resultados — afirma.Leipnitz cita as empresas de segurança, de saúde e de educação como possíveis clientes, no entanto, quem trabalha com o poder público deve ter restrição de contratos novos em função do baixo investimento do governo daqui para frente, alerta o diretor da Acate.Potencial para empreenderAs empresas de tecnologia de Joinville cresceram em torno de 15% em 2015, acompanhando o desempenho estadual, segundo a Acate, e a cidade apresenta ambiente propício para o desenvolvimento de novas empresas.Joinville ficou em nono lugar na pesquisa nacional Endeavor Brasil das cidades empreendedoras, realizada com 32 cidades no ano passado. Aparece à frente de capitais como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.No Estado, figura atrás de Florianópolis apenas, que é a segunda colocada no ranking nacional. O resultado da pesquisa não revela que Joinville tem muitos empreendedores, mas que a cidade apresenta potencial para abrigar negócios de sucesso, explica o coordenador regional da Endeavor, Henrique Tormena.Segundo ele, entre os fatores que mais influenciam positivamente está a infraestrutura, considerada a melhor do Estado e a terceira no índice geral. Já a capacidade de sediar grandes empresas favorece outro tópico, o da inovação, e a presença de companhias exportadoras revela que empreendedores podem buscar oportunidades de negócios ligados ao mercado internacional, já que há um ambiente estruturado em torno disso.— Todas as startups que estão obtendo sucesso têm influência de grandes empresas — diz Tormena.Joinville ainda não se destaca pela cultura empreendedora, algo mais evidente no Norte do País, por exemplo, ou no capital humano, indicador que observa percentual de adultos com ensino médio completo, nota média do Enem, taxa de matrícula, entre outros. E o maior gargalo encontra-se no ambiente regulatório, pelo tempo que demoram os processos, especialmente regularização de imóveis, abertura de empresas e taxa de congestionamento em tribunais.— O tempo de processo é onde a cidade mais peca, mas já há um movimento para melhorar este indicador — reforça o coordenador.
Fonte: Bom momento para as empresas de tecnologia em Joinville - A Notícia

Empreendedorismo é alternativa para a crise

Contabilidade está apta a apoiar os novos empresários em todas as etapas do negócio
Segundo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado no dia 19, o Brasil terá 8,4 milhões de desempregados neste ano. Abrir um negócio pode ser uma boa alternativa para quem perde o trabalho. Mas garantir a sustentabilidade financeira de uma empresa em momento de crise, como o vivido pelo País, exige planejamento, avaliação dos melhores segmentos e das possibilidades de financiamento. Um profissional da contabilidade preparado pode auxiliar o empresário a construir uma alternativa sólida para começar o novo empreendimento.
Os desafios enfrentados por quem quer começar um negócio são grandes. A falta de experiência, de recursos financeiros e de noções de administração do negócio em si são algumas delas. O profissional da contabilidade está apto a auxiliar quem está começando. “Hoje o profissional exerce, cada vez mais, o papel de assessor estratégico, apontando as melhores alternativas para o empreendedor”, explica o vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Luiz Fernando Nóbrega.O contador pode assessorar o empresário desde o momento de escolha da constituição da empresa, da melhor forma de tributação e até mesmo na hora do sistema de gestão. “A correta orientação pode apontar qual é a melhor organização jurídica e o melhor enquadramento tributário, que se feitos de maneira adequada levam a um menor impacto tributário e ajudam a melhorar o desempenho da empresa”, relata Nóbrega.As empresas podem ter várias formas jurídicas, como, por exemplo, o Microempreendedor Individual, Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EPP), Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) e Sociedade Empresarial Limitada. Quanto ao enquadramento tributário, elas têm a opção do Regime do Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido.O profissional da contabilidade qualificado pode auxiliar a encontrar as melhores opções de financiamento e um programa de gerenciamento, entre os disponíveis no mercado, que melhor se adeque à realidade do novo negócio. “Hoje existem programas, que chamamos de sistemas de prateleira, para quase todos os tipos de negócio. A vantagem é que já estão prontos e têm custo menor do que mandar produzir um sistema personalizado”, afirma o vice-presidente.A formalização é uma segurança para o empreendedor, que na informalidade fica sujeito à fiscalização que pode levar ao fechamento do negócio e é também uma oportunidade.   “Além da tranquilidade de estar legalizado, a formalização é um diferencial de negócios, visto que muitas pessoas não compram de quem não emite nota fiscal. Outra vantagem é que  as microempresas e as empresas de pequeno porte têm uma série de benefícios em licitações e contam com linhas de créditos com condições mais favoráveis”, explica Nóbrega.O Brasil tem mais de 5 milhões de microempreendedores e cerca de 6 milhões de microempresas, segundo dados do Sebrae. Os pequenos negócios são responsáveis por 52% dos empregos com carteira assinada do País.
Fonte: Empreendedorismo é alternativa para a crise - Empreendedor

Micro e pequenas empresas serão dispensadas de contratos em cartório

Sebrae e BNDES traçam caminhos para facilitar acesso dos pequenos negócios a empréstimos com juros mais baixos que os atuais
Agência Sebrae 28/01/2016

O fim do registro em cartório de contratos de empréstimo para pequenos negócios, cujo custo chega a R$ 2 mil, foi o principal acordo fechado na tarde de ontem (27) entre o presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.  A reunião, realizada na sede do Sebrae, também abordou a possibilidade de criação de uma nova linha de crédito para as micro e pequenas empresas, em especial, as que faturam até R$ 360 mil por ano.

“Hoje, 85% das micro e pequenas empresas estão nas três primeiras faixas de faturamento do Simples Nacional. Esse empresário não está vendo a cor do dinheiro e é por ele que estamos nos empenhando”, destacou Afif.

Em relação a novas linhas de crédito, os principais alvos são o Cartão BNDES, produto voltado à concessão de financiamento para micro e pequenas empresas, e o Progeren, destinado à capital de giro. A ideia é pulverizar a distribuição de recursos desses fundos para priorizar os pequenos negócios, com juros de 15% a 18% ao ano e empréstimos de até R$ 30 mil. A ideia é ter como garantidores o Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa (Fampe), do Sebrae, e o Fundo Garantidor de Investimentos (FGI), do BNDES. “Pagando juro de agiota, ninguém consegue sobreviver. Daí a necessidade de dar oxigênio mais puro, uma linha de crédito mais compatível para melhorar as condições de operação das micro e pequenas empresas”, afirmou.

Na próxima semana, uma reunião deve juntar os participantes de hoje e representantes de instituições financeiras, visando viabilizar tecnicamente da forma mais rápida possível esse novo produto para as micro e pequenas empresas.

O encontro teve ainda a presença de Maurício Borges Lemos, diretor de Administração Financeira e Operações Indiretas do BNDES, e de Juliana Santos da Cruz, superintendente do BNDES da área de Operações Indiretas, e de uma equipe técnica do banco que estava no Rio de Janeiro e participou da reunião por meio de videoconferência.
Fonte: Micro e pequenas empresas serão dispensadas de contratos em cartório - Empreendedor

Empreendedorismo é destaque na Campus Party Brasil 2016

Sebrae realiza palestras, consultorias e orienta campuseiros sobre como tirar ideias de negócios do papel
Agência Sebrae 27/01/2016
A partir desta terça-feira (26) até domingo (31), o Pavilhão de Exposições do Anhembi receberá os amantes de tecnologia para a 9ª edição da Campus Party Brasil. A expectativa é receber por dia mais de 8 mil pessoas interessadas em novas tecnologias e empreendedorismo. Para ajudar os campuseiros que sonham em ter o próprio negócio, o Sebrae terá uma programação especial, pensada não somente para tirar dúvidas, mas também para orientar os futuros empreendedores e os já atuantes.

“Contamos com consultores de várias áreas para ajudar os participantes a tirarem suas ideias do papel e orientá-los quanto às oportunidades trazidas pelas necessidades do consumidor, as melhores formas de capacitação e o ambiente legal para as micro e pequenas empresas, que são a maioria entre as startups”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. Os consultores estarão à disposição do público nos stands da instituição, montados nas áreas interna e externa do evento.

Sob o tema Feel the Future (Sinta o Futuro, em português), o evento colocará em evidência os desafios e oportunidades que a humanidade passará nas próximas décadas para melhorar o mercado de trabalho, a qualidade de vida nas cidades, a educação, entre outros aspectos. Nesse sentido, o Sebrae apoia a realização da Maratona de Negócios dentro do espaço Arena, que irá reunir 125 equipes que apresentarão propostas de produtos e serviços voltados para seis temas: Economia Criativa, Mobilidade e Urbanismo, Saúde, Educação, E-Commerce e Impacto Social.

Mais do que nomear uma das categorias, essa última temática é transversal e estará inserida nas demais, com o intuito de mostrar aos futuros empresários que é possível ganhar dinheiro e, ao mesmo tempo, provocar uma mudança significativa na realidade de comunidades, especialmente aquelas de baixa renda.

Também na Arena estará o Palco Empreendedorismo, como uma série de painéis, palestras e discussões sobre temas relevantes.

Campus Experience

A área aberta e gratuita da Campus Party terá ainda programação do Sebrae. Como forma de apoiar negócios nascentes ou que estão começando a se estabelecer e a se consolidar no mercado, a instituição faz parte da curadoria, junto com a Campus Party, da terceira edição do espaço Startups & Makers, que terá a participação de 200 empresas. Nesse espaço, elas poderão mostrar seus produtos e serviços a possíveis investidores e compradores. A área também será palco para palestras e workshops, além de mentorias por expertsem empreendedorismo.

Lançada na Campus Party Recife, a plataforma Like a Boss 1Up também terá destaque na programação da área externa do evento. Trata-se de uma competição entre 48 empresas, dentre 1,6 mil convidadas que já participam de projetos do Sebrae destinados a startups em 24 Estados. Cada um desses negócios passará por uma série de seletivas e os oito que se saírem melhor nessas etapas se apresentarão para uma banca de especialistas e investidores no Demoday.

Fonte: Empreendedorismo é destaque na Campus Party Brasil 2016 - Empreendedor

Negócio próprio aos 50 anos

Gibran Massabni trabalhava na indústria e foi um dos 7 mil demitidos em 2015, em Joinville

Conheça a história do profissional que abriu o próprio negócio aos 50 anos Leo Munhoz/Agencia RBS

Gibran Massabni acorda cedo, ajuda os filhos nos estudos e prepara o almoço. Durante a semana, pratica musculação e corrida. As tarefas domésticas, o convívio com a família durante o dia e o maior cuidado consigo mesmo fazem parte de uma nova rotina que o profissional descobriu quando deixou a indústria.Após décadas trabalhando em uma grande empresa de Joinville, onde alcançou postos de gestão, Gibran entrou para a estatística dos 7 mil joinvilenses que perderam o emprego em 2015 por conta da crise.O profissional também representa um grupo, menor, daqueles que conseguiram recomeçar. Com a demissão, finalmente concretizou o projeto de se tornarempreendedor. A ideia rondava seu pensamento desde 2003, mas com um bom emprego, não queria arriscar.Nos últimos anos, porém, Gibran sentia que a cada dia se encaixava menos nas mudanças de processos e equipes que a organização promovia. Eram os primeiros sinais.A reação imediata foi a de se retrair angustiado, até que resolveu adotar postura mais positiva. Passou a enxergar na saída iminente a possibilidade de tirar o projeto de consultoria do papel. O dia chegou em 4 de abril de 2015.— A demissão me deu a chance de correr risco —a firma.Antes e depois da demissão, Gibran teve o apoio de profissionais que o ajudaram noprocesso de autoconhecimento e elaboração do plano de negócio.Ele uniu a experiência, os recursos da rescisão e as capacitações recentes para empreender e mergulhou de cabeça na estruturação de sua consultoria de gestão de projetos e de inovação durante todo o ano de 2015.Gibran: escritório em casaDescanso, só no período de festas, o que não o incomodou.— Agora, tenho férias todos os dias — brinca, ao se referir à qualidade de vida que desfruta.No decorrer do ano, a euforia com o novo negócio deu lugar, em alguns momentos, à preocupação e ansiedade quando, após muito esforço, nada acontecia.Gibran não desistiu. A Simplix Consultoria e Sistemas começa 2016 com três clientes e um estagiário. Bom começo para empresa e para Gibran, que aos 50 anos exibe aquele entusiasmo típico de início de carreira.Sebrae oferece consultoria de graçaGibran Massabni não é o único a sonhar com o negócio próprio e a buscá-lo como alternativa ao desemprego. O coordenador regional do Sebrae, Jaime Dias Júnior, diz que tem feito vários atendimentos a candidatos ao mesmo caminho.Janeiro costuma ser um mês bem movimentado e, com a crise, as consultas devem se intensificar, segundo ele. Destacam-se os candidatos a microempreendedor individual (MEI),interessados nas áreas de confecção e cosméticos.— Não podemos dizer que em momentos de crise não se empreende, nesta hora é que surgem oportunidades. Mas quem era empregado em grande empresa, recebeu fundo de garantia e quer empreender, tem que ter algum cuidado e fazer o plano de negócio. Começar pelo que entende — diz o coordenador.Franquias também são oportunidades de investimentos mais seguras para quem não tem experiência de empreendedorismo, segundo ele.Quem pretende abrir um negócio, seja ele qual for, pode pedir ajuda ao Sebrae. A entidade oferece consultoria de graça em horário comercial. E auxilia também quem já é empreendedor e precisa rever o planejamento estratégico ou financeiro também.Em Joinville, a sede fica na rua Blumenau, 835, bairro América. Gibran passou por lá algumas vezes.
Fonte: Conheça a história do profissional que abriu o próprio negócio aos 50 anos - A Notícia

Com crise e mais trabalho por conta própia

Levantamento cobre as seis principais regiões metropolitanas brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador)
Agência Brasil 19/01/2016
A proporção de pessoas que trabalham por conta própria entre o total de ocupados aumentou de 17,9%, em janeiro de 2013, para 19,8% em novembro de 2015, segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O levantamento cobre as seis principais regiões metropolitanas brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador). Na avaliação do economista e pesquisador do Ipea Miguel Foguel, o aumento do trabalho por conta própria está relacionado à crise econômica e à consequente redução dos empregos formais.Segundo Foguel, os trabalhadores por conta própria podem ser divididos em dois grupos: os que contribuem para a Previdência Social e os que não contribuem. Em 2013, os autônomos do primeiro grupo eram 5,2% do total de ocupados nessas seis regiões. Esse percentual subiu para 7,4%, em novembro de 2015. Já os trabalhadores por conta própria não contribuintes permaneceram estáveis: 12,8%, em janeiro de 2013; e 12,4%, em novembro de 2015.De acordo com o economista do Ipea, provavelmente, esse fenômeno tem a ver com a reação defensiva do trabalhador diante de um mercado de trabalho em crise, em que as empresas estão demitindo e deixando de contratar. “Aí, a reação deles ante a dificuldade de encontrar emprego é buscar algum tipo de renda por meio de um microempreendimento ou alguma atividade que se configura como por conta própria, e continuar contribuindo para a Previdência Social, mas agora não mais como um empregado formal”.No entanto, segundo Foguel, dependendo da restrição orçamentária e da oferta de trabalho na nova fase profissional, alguns deixam de pagar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) porque não podem ou não querem bancar essa despesa.O fotógrafo Fernando Azevedo, do Rio de Janeiro, é um desses trabalhadores. Depois de atuar por 18 anos em várias editoras e assessorias de imprensa, resolveu dar uma guinada total na vida. Ele se tornou criador de móveis, só fotografa suas criações e há cerca de um mês abriu uma loja em Maricá, na Região dos Lagos, para venda de seus produtos.O empreendimento está dando tão certo que Azevedo está se preparando para contratar uma funcionária para a loja, além dos dois marceneiros que já trabalham com ele. O fotógrafo e agora designer de móveis atualmente não contribui para a Previdência Social.Já o professor de educação física Pedro Copelli, também autônomo, começou recentemente a contribuir para o INSS como forma de se preparar para a aposentadoria. Embora tenha curso superior e não enfrente dificuldades em arranjar emprego, ele preferiu trabalhar por conta própria, mas não descarta a possibilidade de retorno ao mercado formal. “Se aparecer algum emprego legal com carteira assinada eu pego porque, na nossa área, é difícil você trabalhar em um só lugar”, disse.Copelli dá cursos de exercícios funcionais e aulas de futebol feminino há seis anos em um clube em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. No mesmo bairro, dá aulas de futsal em um colégio e está pensando em ampliar o trabalho, com a abertura de turmas de futevôlei, na praia. Segundo ele,  trabalhar por conta própria está sendo compensador e, até agora, a crise econômica não afetou suas atividades.“Tenho um número razoável de alunos porque não tenho muito concorrente. Com o fechamento das escolas de futebol feminino do Fluminense e do Flamengo, muitas meninas migraram para nós”, disse o professor.InformalidadeO avanço do trabalho por conta própria também pode ter impacto sobre os números da informalidade no Brasil, de acordo com o economista do Ipea.Segundo ele, considerando que os trabalhadores por conta própria se subdividem entre os que contribuem para a Previdência Social e os que não contribuem, alguns analistas associam o aumento desse tipo de trabalho como um indicador de crescimento da informalidade, já que nem todos pagam o INSS.“Se a gente considerar que esse trabalhador por conta própria que contribui para a Previdência Social não é informal, não está havendo um crescimento da informalidade. Mas se eles forem incorporados como informais, então, sim, há um aumento da informalidade. Vai depender de como cada um define [esse conceito], ponderou o economista.Crise entre os autônomos Se a crise está levando mais gente a trabalhar por conta própria, comerciantes que já estão nessa modalidade há muito tempo também estão sentindo os efeitos da desaceleração da economia.O vendedor de frutas Celso Nunes, de Brasília, disse que esse janeiro tem se mostrado o mais fraco desde que ele começou a vender salada de frutas numa barraca que monta no Setor Bancário Norte, no centro da capital, há 15 anos.“Janeiro é mais fraco mesmo, mas esse tem sido o pior desde que eu cheguei aqui”, calculou.  Pelas contas que faz de cabeça, ele diz que seu faturamento caiu em torno de 70% na comparação como mesmo mês do ano passado. Para compensar a queda nas vendas e o aumento nos custos devido à inflação, desde o início do ano, Nunes resolveu subir o preço da bandeja de salada de frutas, de R$ 5 para R$ 6.Outros comerciantes informais entrevistados pela Agência Brasil também relataram dificuldades com as vendas recentemente. Sob nuvens negras no céu, o vendedor ambulante Obede Suzarte disse à reportagem que costumava vender de 15 a 20 guarda-chuvas e sombrinhas em dias de chuva no ponto onde monta a sua barraca há cinco anos, na avenida W3 Norte. “Mas neste mês de janeiro, quando costuma chover muito por aqui, tenho vendido umas três ou quatro por dia”, contou.Ele diz que se sente ainda mais prejudicado pela crise porque seu tipo de mercadoria – relógios, barbeadores, carregadores de celular, óculos de sol e radinhos de pilha – não ser de primeira necessidade. “O cliente até vem e olha, mas se não é essencial pra ele, não compra mesmo.”“Tá difícil geral, essa crise financeira chegou para todo mundo”, disse a vendedora de churrasquinho Raimunda Nonato da Silva. Ela, que chegou em Brasília vinda do Maranhão em 1979, começou no ano passado a vender espetinhos de carne em uma parada de ônibus da avenida W3, depois de perder o emprego como doméstica. Apesar da redução nas vendas, Raimunda ainda resiste a subir o preço do espetinho, vendido a R$ 3. “Se não, não vendo é nada, meu filho”.Diante do aumento significativo do número de ambulantes por causa da crise, o governo do Distrito Federal deflagrou desde dezembro uma operação de repressão aos comerciantes informais, agravando a situação dos vendedores de rua.Desde 11 de janeiro, por exemplo, policias militares e agentes da Agência de Fiscalização do Distrito Federal ocupam cada esquina do Setor Comercial Sul, na região central de Brasília. A justificativa dada pelo administrador regional do Plano Piloto, Marcos Pacco, é “revitalizar o espaço e coibir atividades ilegais”. O mesmo tipo de operação ocorre nos arredores da rodoviária do Plano Piloto.
Fonte: Com crise, mais brasileiros passaram a trabalhar por conta própria  - Empreendedor

CANAIS DE VENDA ONLINE