Tesla supera GM em valor pela primeira vez

A fabricante de veículos elétricos conseguiu o feito apenas uma semana após superar outra montadora norte-americana, a Ford

Tesla Model S foi vendido por 91,4 moedas virtuais (Foto: Wikimedia)
A fabricante de automóveis elétricos Tesla ultrapassou ontem a General Motors, em valor de mercado, tornando-se a maior montadora norte-americana pela primeira vez. No início do pregão, o valor da Tesla alcançou US$ 51,56 bilhões, enquanto o da GM - a maior fabricante americana de automóveis em volume de vendas - era de US$ 50,26 bilhões.A GM se recuperou ao longo do dia e fechou o pregão com valor de mercado de US$ 51,18 bilhões, enquanto a Tesla encerrou com valor de US$ 50,95 bilhões. Ainda assim, os valores continuam próximos, apesar de a Tesla ser uma novata perto da GM.A GM fabricou 10 milhões de carros e teve receita superior a US$ 166 bilhões em 2016, enquanto a Tesla vendeu apenas 84 mil unidades e teve um volume de negócios de US$ 7 bilhões. A primeira tem uma fatia de 17% do mercado norte-americano, enquanto a segunda soma apenas 0,2%. A Tesla conseguiu o feito apenas uma semana após superar outra montadora norte-americana, a Ford. Ela encerrou o pregão de ontem avaliada em US$ 44,8 bilhões.Razões Para analistas, a virada da Tesla sobre as montadoras tradicionais - pelo menos na visão dos investidores - é sinal que o mercado está apostando em seu potencial futuro. A empresa fabrica carros elétricos e parcialmente autônomos, duas tecnologias que devem revolucionar o segmento automotivo nos próximos anos."A Tesla é uma grande interrogação", diz o diretor da consultoria Roland Berger para o Brasil, Rodrigo Custódio. "As pessoas estão começando a entender a empresa, e o medo de apostar nela começa a diminuir."A Tesla ganhou impulso na semana passada, após anunciar um recorde de 25 mil veículos entregues no primeiro trimestre de 2017 - enquanto isso, Ford e GM anunciaram previsão de queda nas vendas para 2017 e lucro abaixo do esperado.Outro motivo que favorece a Tesla é a aposta de vários países nos carros elétricos.A Holanda, por exemplo, pretende fabricar, a partir de 2020, apenas carros movidos a eletricidade. "A Tesla é a única empresa totalmente alinhada com as novas demandas da sociedade", afirma Custódio.Briga Para reverter o quadro, segundo analistas, as montadoras precisam investir mais em tecnologia, como sensores autônomos e software de condução mais aprimorado.Para Mark Ramsey, diretor de pesquisas da Gartner, é um desafio e tanto. "Não é fácil para as grandes fabricantes se transformarem", diz."Elas precisam começar a adotar todas os itens inovadores que a Tesla tem em seus carros."Os analistas não fazem previsões sobre o futuro da Tesla ou se o seu valor de mercado continuará a crescer. "Ninguém sabe se é algo pontual ou contínuo", diz Ramsey. "A Tesla é uma empresa imprevisível."Fonte: PEGN

O carro do Beco das Flores

O Peugeot Partner contribui para deixar ainda mais bonitos os arranjos do paisagista Carlos Brioschi, do Beco das Flores

Foi paixão à primeira vista: Brioschi experimentou o Peugeot Partner e viu que era perfeito para sua empresa  (Foto: Marcus Steinmeyer)
Com um grande número de eventos na agenda, Carlos Brioschi resolveu que era hora de ir à concessionária para renovar um dos três veículos de sua empresa. Era setembro de 2016 quando um dos vendedores lhe sugeriu testar o Peugeot Partner. “Amei dirigir o carro. A direção é maravilhosa”, recorda o arquiteto e paisagista, que há 32 anos comanda o Beco das Flores, uma das mais tradicionais floriculturas e lojas especializadas em arranjos e vasos da capital paulista.O amor pelas plantas sempre foi muito presente na trajetória de Carlos. Na infância, ele mesmo cuidava da horta da mãe – e não raramente colhia rosas no caminho da escola para presentear as professoras. Na adolescência, ele se realizou ao namorar a filha da dona de uma floricultura. “Comecei a montar os arranjos da loja e vendia tudo”, orgulha-se. Em uma época em que o setor era dominado por arranjos esteticamente ultrapassados, com caixas de acetato e papel celofane, seu trabalho moderno, feito em vasos de vidro, com galhos soltos, destacava-se naturalmente.Logo, Carlos e o Beco das Flores começaram sua história na Galeria Augusta – corredor charmoso, com café e lojas, que liga a última quadra da famosa Rua Augusta com a Rua Barão de Capanema. O pequeno balcão com os arranjos logo deu lugar à maior loja do local, com um sem-número de vasos à venda e um gigantesco lustre de cristal. O Beco ainda ocupa dois andares no prédio sobre a galeria, onde armazena materiais e recebe noivas e decoradores.
Seguro, espaçoso e com ar condicionado, o Partner transporta as plantas e os arranjos do Beco das Flores para todos os lugares  (Foto: Marcus Steinmeyer)
Os diferenciais Além do design moderno e a direção confortável, dois detalhes chamaram a atenção do paisagista na hora de optar pelo Partner: a confiabilidade e o ar condicionado. As idas ao entreposto atacadista de flores e plantas da Ceagesp acontecem às madrugadas: “Eu não posso ter algum problema no meio da Marginal do Pinheiros”, explica. A relação de confiança fez Carlos dispensar o motorista, para dirigir pessoalmente o furgão nesses deslocamentos.Mas o mais importante para quem lida com flores e plantas na hora de transportá-las é o ar condicionado. “Tem carro que você liga o ar condicionado e não gela em nada. O do Partner, não. Ele gela muito bem. Você pode ir da capital ao interior que a flor chega parecendo ter saído da loja naquele instante.” A parceria com o Peugeot Partner ainda rende frutos, agora organizando decoração e paisagismo para eventos em todo o Brasil.Fonte: PEGN

Google Maps permitirá compartilhar localização em tempo real

A função poderá ser útil, por exemplo, para um usuário que quiser permitir que outros sigam o trajeto usado por ele até o destino comum

Redação Central – Os usuários do Google Maps poderão compartilhar suas localizações em tempo real com qualquer pessoa que estiver acessando o serviço por dispositivos Android, em iPhones ou na web.A novidade estará disponível no aplicativo nos próximos dias, informou o Google em seu blog oficial. Para compartilhar a informação, o usuário terá que abrir o menu do Google Maps, dar um ligeiro toque no ponto azul que mostra sua localização e depois clicar na opção para compartilhar o dado com as demais pessoas.A localização também poderá ser enviada pelos aplicativos de mensagem instantânea com todos os contatos do Google. Para isso, o indivíduo só terá que compartilhar um link para a localização.“Quando você compartilhar sua localização, as pessoas para as quais você escolheu enviar essa informação o verão em seus mapas. Você verá um ícone sobre a bússola de seu próprio mapa para lembrar que você está compartilhando a localização”, explicou o Google.Além disso, também é possível mudar de opinião e esconder as informações de localização em qualquer momento.A nova funcionalidade é útil quando o usuário está a caminho de algum lugar, para quando sair de viagem, e quiser mostrar a hora aproximada de chegada para outras pessoas ou para que outros sigam o trajeto usado por ele até o destino comum.Apesar de o Google não ter informado quando o serviço estará disponível, a empresa disse que o lançamento será realizado em breve.Fonte: Exame

Boleto vencido poderá ser pago em qualquer banco a partir de março

Consumidores poderão pagar as contas por meio de aplicativos, nas lotéricas ou em qualquer banco mesmo após a data de vencimento.

Boleto vencido poderá ser pago em qualquer banco a partir de março Carlos Macedo/Especial
Foto: Carlos Macedo / Especial
Um novo sistema de cobrança de boletos bancários, que promete facilitar a vida dos consumidores e dificultar a ação de fraudadores, passará a funcionar a partir de março deste ano para todos os brasileiros.O benefício mais visível para o consumidor será a possibilidade de pagamento em qualquer banco mesmo após a data de vencimento. Com o novo sistema, os juros e a multa serão calculados automaticamente, o que permitirá que os clientes possam pagar os boletos pelos aplicativos, nas lotéricas ou em qualquer banco. Além disso, com a identificação do CPF do pagador no boleto, será possível reduzir inconsistências de dados e evitar pagamento em duplicidade.Todos os boletos enviados para os clientes serão registrados no sistema bancário com a informação do nome e do número do CPF ou do CNPJ do pagador. A mudança será de maneira gradual, começando por boletos com valores mais altos. Até o fim do ano, o sistema valerá para boletos de qualquer valor.Desenvolvido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o programa, chamado de Nova Plataforma de Cobrança, faz parte de uma exigência do Banco Central para ser utilizado pelos bancos. — A Nova Plataforma de Cobrança trará benefícios para o consumidor e para a sociedade, como maior facilidade no pagamento de contas vencidas, além de evitar o envio de boletos não autorizados — afirma Walter Tadeu de Faria, diretor-adjunto de Negócios e Operações da Febraban.A plataforma será um grande banco de dados com informações dos boletos emitidos. A empresa que emitir uma cobrança terá que enviar os dados para o banco que alimenta o sistema. A medida, conforme a Febraban, trará mais segurança aos pagamentos, pois dificulta a emissão de boletos fraudados.Essa nova forma de cobrança irá modificar a maneira como empresas e instituições financeiras organizam os pagamentos. Atualmente, sem um registro, o banco só toma conhecimento da emissão do boleto quando o documento bate na compensação, o que facilita a ação de criminosos especializados em fraudar esse tipo de documento. Com a plataforma, será possível rastrear os pagamentos e reduzir o número de fraudes.Fonte: Zero Hora

CRIMES E GASTOS COM SEGURANÇA CONSOMEM R$ 130 BILHÕES POR ANO DAS EMPRESAS

Montante equivale a mais de 14 vezes o orçamento empenhado este ano para a segurança no Rio

camera; monitoramento; segurança (Foto: ThinkStock)
No momento em que o país tenta a todo custo atrair investimentos para voltar a crescer, os empresários fazem contas para ver se o “custo Brasil” compensa as apostas no país. Nas planilhas, não estão apenas os famosos gastos com infraestrutura precária ou burocracia. As constantes cenas de violência e a sensação de falta de segurança pesam cada vez mais na decisão. Não é para menos. Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), feito a pedido do GLOBO, mostra que crimes violentos e a escalada dos gastos com segurança privada consomem pelo menos R$ 130 bilhões das empresas brasileiras por ano: dinheiro que poderia aumentar a produção. O seu desperdício torna o produto brasileiro mais caro e, consequentemente, menos competitivo.O montante equivale a mais de 14 vezes o orçamento empenhado este ano para a segurança no Estado do Rio, de R$ 8,8 bilhões.Episódios recentes da crise de segurança pública no Rio, como os que ocorreram no último fim de semana, com a queda do helicóptero na Avenida Ayrton Senna, que resultou na morte de quatro policiais militares, e o resgate por familiares de sete corpos na Cidade de Deus resultaram numa multiplicação de boatos em redes sociais que assustaram a população.Eventos como estes também têm implicações econômicas, à medida que amedrontam empresários interessados em instalar ou aumentar a produção do Brasil. O que poderia ser o timing ideal para aproveitar a crise e ganhar mercado, torna-se uma prova de resistência do empresariado, que viu os custos crescerem e o lucro cair na atual recessão.É o caso da empresária Sandra Maia, representante de uma fábrica de móveis. Seu galpão com showroom e estoque fica no Setor de Indústria de Brasília, ao lado do centro de progressão penitenciária, que abriga condenados pela Justiça. Ela diz que a área é perigosa no fim do dia, quando cai o movimento. Não são poucas as histórias de furtos.Mesmo assim, por causa da crise, dispensou o segurança e passou a fechar a loja duas horas mais cedo: impreterivelmente às 18 horas. Para não perder venda, até pode passar um pouco do horário, mas sempre com as portas cerradas.Sandra não conseguia mais arcar com um segurança. Por isso, permaneceu apenas com o circuito interno de câmeras, do alarme e do monitoramento. Isso corresponde a 2% do faturamento da empresa. "É uma realidade triste do país. A gente tem de cuidar do que o Estado não cuida" resume.Escolta armada, câmera e segurança Seu lamento só não é maior, porque não há preocupação com o roubo de cargas. Afinal, brinca a empresária, ninguém vai querer roubar um monte de madeira cortada sob encomenda. Não é o caso da indústria de telecomunicações, que sofre com o furto de cargas de cabos de cobre. Até mesmo os que já foram enterrados são roubados.Apenas com esse tipo de ocorrência, o setor perde R$ 320 milhões por ano. Parte dos 4 milhões de metros de cabos roubados vai parar em lixões, como o de Brasília, onde são derretidos e revendidos. Segundo o SindiTelebrasil, com esse valor seria possível a instalação de mais de 640 antenas de telefonia celular no país. Para evitar perdas assim, a saída é recorrer à escolta armada, contratar segurança, comprar câmeras e aderir ao monitoramento."Isso é um problema sério na atração de investimento. É o mesmo efeito da burocracia. Faz com que eu pegue recursos que deveriam ir para a produção e direcione para a segurança, que não é a atividade-fim", avalia o gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. "É um tema que vem aparecendo nas reuniões com empresários. Ainda mais neste momento de atração de investimentos".Alguns setores tiveram mais sorte, como o de tecnologia da informação. Por causa dos recentes avanços tecnológicos, o empresário pernambucano Patrick Gouy conseguiu cortar as despesas com segurança, que consumiam 3% do faturamento da empresa, no Porto Digital do Recife. Atualmente, os gastos são considerados residuais, porque o parque de servidores foi vendido. Agora, todos os dados dos clientes, que compram software de administração de pessoal, ficam na nuvem. Isso poupa cerca de R$ 30 mil mensais com seguranças particulares e seguros: dinheiro suficiente para contratar três novos desenvolvedores, o que aumentou em 10% a produtividade da companhia."A gente não gasta mais com um backup, segurança e seguro dos servidores. A tecnologia ajudou muito" afirma Patrick. "É bem diferente de outros setores. Nossa situação não se compara com a de um amigo que tinha uma transportadora, dependia de escolta armada e decidiu até sair do negócio."Vandalismo e roubo de carga Segundo o estudo da CNI, entre 2010 e 2015, o número de ocorrências de roubo e furto de carga no Brasil cresceu 64%. Esse é um dos principais pesos para as empresas, que também perdem com o vandalismo. Para medir o quanto o custo da falta de segurança pública pesa na contabilidade das empresas, os economistas da CNI cruzaram dados de uma pesquisa do Banco Mundial — que mostra que 4,2% do faturamento anual de empresas não-agrícolas são usados para cobrir os custos com segurança e perdas com roubo e vandalismo — com informações do IBGE. Assim, chegou ao valor de R$ 130 bilhões anuais."Isso tudo é custo Brasil. É um gasto de Estado que a iniciativa privada tem de fazer. É um custo significativo para as empresas, que reflete a incapacidade do Estado de prover um bem básico", argumenta o economista-chefe da corretora Gradual, André Perfeito. "É um custo de transação, que não gera valor."Além de uma análise do quadro de insegurança, a CNI usou números de uma outra pesquisa para ilustrar a piora do Brasil nos últimos anos. Segundo um levantamento do World Economic Forum, os custos para as empresas do crime e da violência são elevados há quase uma década. Desde 2006, início da série histórica, o país está entre os 25% com pior desempenho no ranking mundial do indicador. Entre 2012 e 2015, o indicador caiu de 3,48 para 2,87 (em uma escala de 1 a 7)."A grande empresa não tem o que fazer e mantém o gasto com segurança. A pequena até corta e passa a correr risco, mas o gasto não diminui porque aumentam as ocorrências com roubo de carga e vandalismo", ressalta Renato da Fonseca, da CNI, que lembra que a crise atual, por si só, agrava o cenário de violência.Com menos emprego e renda, a população passa a recorrer ao mercado informal. Esse mercado ainda é abastecido por cargas roubadas: "Não é o trabalhador que perdeu o emprego e começa a assaltar. São os consumidores se voltando para mercadorias mais baratas", resume Fonseca.Fonte: PEGN

Os negócios no setor de segurança eletrônica

O mercado que tem crescido muito nos últimos anos apesar da crise e visita uma das empresas mais tradicionais do ramo de segurança privada do país.

Programa mostra quais são os novos investimentos em tecnologias e a empresa líder mundial em soluções digitais de segurança. https://youtu.be/5YKPb7LsxaUFonte: Mundo SA

Os negócios no setor de segurança eletrônica

 https://youtu.be/5YKPb7LsxaUFonte: Mundo SA

Empresa lança pendrive de R$ 185 que destrói computadores

 
USB Killer (Foto: Divulgação)
Imagine um dispositivo USB que tenha a capacidade de destruir todo e qualquer aparelho em que for conectado. Esse cenário acaba de se tornar real com o lançamento do USB Kill, produto de uma empresa de Hong Kong que chega ao mercado pelo valor de US$ 56 (R$ 185).
O USB Kill tem capacitores, que recebem e armazenam a energia de dispositivos com entrada USB. Em questão de segundos, a eletricidade é descarregada no aparelho, queimando-o.Qualquer aparelho que possua uma entrada USB está em risco: computadores, laptops, televisões etc.Mas qual o motivo de criar um produto como esse? De acordo com a marca, a intenção é mostrar a vulnerabilidade de aparelhos eletrônicos e, com isso, obrigar os desenvolvedores a aumentar segurança dos dispositivos e deixá-los menos expostos.O USB Kill procura alcançar como público-alvo designers de hardware públicos e privados, auditores de segurança e o público em geral, caso queiram testar seus aparelhos ou mesmo destruí-los.

CONHEÇA A EMPRESA BRASILEIRA QUE FAZ TORNOZELEIRAS PARA PRESOS

A Spacecom monitora cerca de 20 mil infratores, alguns deles presos pela Operação Lava-Jato

Tornozeleira da Spacecom. Empresa monitora 20 mil presos (Foto: Divulgação)
O sistema carcerário brasileiro permite que seus infratores não fiquem em presídios, por estarem em regime aberto, semiaberto, prisão domiciliar ou contemplados com saídas periódicas. Dependendo do caso, o criminoso não pode ultrapassar uma área determinada ou sair de casa à noite. Mas como saber se tais regras estão sendo cumpridas?
O uso da tornozeleira eletrônica é uma alternativa. A maior fabricante destes dispositivos no Brasil é uma empresa de Curitiba (PR): a Spacecom, que atualmente é responsável por 90% dos monitoramentos de presos realizados no país.
A Spacecom existe desde 2003. Foi criada pelo engenheiro de produção Sávio Bloomfield, 55 anos, e nasceu para criar soluções para operadoras de telefonia, como a criação de serviços de VoIP, que permite fazer ligações usando a internet, e atendentes eletrônicas.Em 2008, a empresa entrou oficialmente no mercado de tornozeleiras. “Percebemos que o produto poderia contribuir para a melhora do sistema prisional brasileiro. Com ele, evitamos a superlotação. Também fazemos com que autores de crimes leves não se misturem com criminosos graves e sejam influenciados por eles”, diz Bloomfield. A empresa foi uma das primeiras a oferecer o serviço no país.Por dois anos, a Spacecom apresentou a tecnologia a secretarias estaduais de segurança de todo o país. Enfrentou certa resistência a princípio. “As pessoas não conheciam a solução e duvidavam dela. Então fazíamos várias apresentações para mostrar a tornozeleira funcionando e provar que o dispositivo era eficaz”, afirma o criador da empresa. O primeiro estado a contratar a Spacecom foi São Paulo, em 2010.As tornozeleiras da empresa são conectadas a um centro de monitoramento em Curitiba. Caso o prisioneiro ultrapasse o perímetro em que deve ficar ou esteja fora de casa em um determinado horário – ou a qualquer momento, em caso de prisão domiciliar – a Spacecom é notificada e informa as autoridades competentes.Segundo Bloomfield, as tornozeleiras também informam a central de monitoramento em caso de rompimento do dispositivo. O mesmo acontece se o equipamento desligar por alguma razão. Além disso, retirar a tornozeleira sem abri-la é impossível. “Nunca houve nenhuma fuga causada por uma falha da tornozeleira ou da nossa central.”Atualmente, a Spacecom monitora 20 mil presos em 16 estados. Todas as vendas da Spacecom são feitas por meio de licitações, sendo que a maioria é realizada na esfera estadual. A exceção é o acordo que a empresa tem com a Polícia Federal da região Sul do país – exatamente o órgão responsável pela Operação Lava-Jato, responsável pela investigação e prisão de envolvidos em casos de corrupção.Desde que a Lava-Jato começou a atuar, alguns detentos usaram as tornozeleiras. O usuário mais recente da tecnologia foi o pecuarista José Carlos Bumlai, que, por motivos de saúde, está em prisão domiciliar desde março. No entanto, quando perguntado sobre o número de prisioneiros da Lava-Jato que usam suas tornozeleiras, Bloomfield afirma que não sabe quem são os usuários. “Não sei o nome de ninguém, seja dos presos da Polícia Federal ou seja de qualquer estado que use a nossa tecnologia.”De acordo com o empreendedor, a Lava-Jato não fez com que a receita da Spacecom disparasse, mas deu mais visibilidade à empresa. “Nós negociamos com vários estados desde 2008. Somos conhecidos por eles desde antes da operação. Mas conforme a operação da Polícia Federal foi avançando, o nome da empresa se tornou mais conhecido das pessoas”, afirma Bloomfield.A Spacecom não revela seu faturamento. No entanto, Bloomfield diz que as metas são oferecer seus serviços a mais estados brasileiros e firmar contratos no exterior. “Estamos em fase de negociação com países da América Latina.”Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

Pequenos e médios empresários estão mais conscientes em relação a riscos

Pesquisa mostra que metade do número de gestores considera suas empresas imunes a riscos
O Brasil está no caminho certo na cultura de gerenciamento de riscos. É o queaponta a Pesquisa Global da Zurich, feita com 200 executivos de PMEs instaladasno país. Em relação ao ano anterior, reduziu-se pela metade o número degestores que não acreditam que sua empresa corra algum risco – 11% contra 22%em 2014.“O empresariado está se tornando mais consciente de que danos involuntários podemacontecer a qualquer momento, e a tendência é que se tornem mais precavidos”,analisa Paulo Alves, Diretor de Linhas Comerciais da Zurich Brasil. “A PesquisaGlobal Zurich 2015 identifica ainda outra boa notícia: estamos em linha com amédia global, que registra 10,4% de consciência neste sentido”, complementaPaulo Alves. A pesquisa foi realizada com três mil PMEs, 200 de cada um dos 15países participantes, dentre eles o Brasil.Tendocomo missão ajudar o cliente a compreender e se precaver de riscos, a Zurich setorna reconhecida também pela transmissão de informações ao mercado. Acompanhia entende que o compartilhamento de informações resulta no melhorentendimento sobre os serviços que o mercado segurador disponibiliza. “Informaçõesconstroem a cultura, e a cultura do seguro tem ainda área para crescer”,destaca Emanuel Baltis, CEO de Global Corporate para o Brasil.“As 11% de PMEs nacionais que não aceitam a ideia de que são suscetíveis a risco,snão enxergam as consequências de um dano, a exemplo da perda de clientes oupagamento de multas por descumprimento de contrato (falha na entrega). Caso nãohaja um estudo de viabilidade, os riscos diretos podem afetar a reputação damarca, devido à responsabilidade quando ocorre a troca de um fornecedor econsequentemente uma possível perda da qualidade do produto”, diz o Diretor.Países com índice de consciência menor que a do BrasilO Brasil tem mais consciência perante riscos que outros seis países pesquisados,entre eles os Estados Unidos, onde 15% das PMEs acreditam estar imunes. NaItália e na Turquia são 12% e em Portugal, 13%. Na Irlanda o índice chega a15,5% e na Malásia atinge 19%.
Fonte: Pequenos e médios empresários estão mais conscientes em relação a riscos - Empreendedor

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