Tesla supera GM em valor pela primeira vez
As dicas de ex-franqueado McDonald’s e atual Johnny Rockets
Antônio de Souza se tornou master franqueado da Johnny Rockets - e o brasileiro se deu tão bem que recebeu a missão de planejar seus próximos passos no país
História de franqueado (e os desafios de uma nova empreitada)
Souza se formou em engenharia, mas nunca exerceu a profissão: escolheu abrir negócios no ramo de comércio, como uma consultoria de exportação, por exemplo.A entrada no mundo do franchising se deu quando um amigo de Souza se tornou franqueado do McDonald’s, e indicou o negócio para o engenheiro de formação. Souza já era cliente e foi conhecer o sistema. “Eu me apaixonei. Fiquei 13 meses em treinamento e finalmente abri minha primeira unidade, no ano de 1994.”O empreendedor chegou a ter sete restaurantes e 14 quiosques do McDonald’s. Porém, em 2002, negociou com a rede sua saída: apenas um ano depois, ele já havia fechado o acordo para trazer a Johnny Rockets ao Brasil.Tudo parecia ir bem. Quando voltou às terras brasileiras, porém, Souza enfrentou um grande pepino: outra pessoa já havia registrado a marca. O caso foi à justiça e a resolução, favorável ao empreendedor, só ocorreu em 2011. Enquanto isso, Souza foi administrando negócios próprios e franquias, sempre na área de alimentação.A partir do parecer favorável, a Johnny Rockets realmente se lançou no país. Souza se tornou master franqueado e abriu sua primeira unidade em dezembro de 2013, em Guarulhos (São Paulo).Em 2014, abriu outras seis lanchonetes; em 2015, mais quatro unidades; e, em 2016, duas lojas. A redução no número de aberturas é justificada pela sedimentação da crise econômica no Brasil, segundo o empreendedor: os planos de aceleração foram adiados. Mas virão com força neste e nos próximos anos.Expansão em tempos de crise
A recessão trouxe novas formas de expansão para a Johnny Rockets: além das lojas próprias, a rede se abriu para novos franqueados por meio de parcerias joint-ventures. Nelas, o franqueado precisa deter no mínimo 70% de participação, enquanto a Johnny Rockets completa o investimento.“São unidades que estão em um lugar estratégico, onde eu preciso estar. Aí, eu analiso a possibilidade de me tornar sócio para viabilizar a abertura da lanchonete”, diz Souza.Apesar de hoje só existirem lojas próprias ou franqueadas por joint-venture, Souza acredita que as franquias sem sociedade serão o formato mais buscado nos próximos anos – especialmente no modelo enxuto, que a marca pretende lançar no segundo semestre de 2017.“Antes, éramos focados apenas em lojas de médio e grande porte. Agora, estamos desenvolvendo lojas menores, para entrar em praças de alimentação e em shoppings menores. É algo que já existe em outros país, e acabamos de formatar esse formato para o Brasil. O investimento inicial será menor e serão espaços de 40 a 50 metros quadrados, o que facilitará nosso crescimento”, diz o empreendedor.A ideia, em mercados novos, é começar com uma loja maior, para se firmar no local. As lojas pequenas irão principalmente para lugares que já possuem lojas grandes, como São Paulo, Goiânia e Rio de Janeiro.Com a estratégia, a Johnny Rockets pretende expandir: até 2020, a expectativa é chegar a no mínimo 50 lojas operando em terras brasileiras. O plano é achar um franqueado por capital, com a exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, que contarão com mais empreendedores.Conselhos para futuros franqueados
Além de desenvolver a marca Johnny Rockets no Brasil, o novo trabalho de Souza é dar suporte aos novos franqueados.“Esse cargo veio até por eu ter passado a maior parte da minha vida sendo franqueado – não sei se algum dia vou aprender a ser franqueador mesmo. Eu sei exatamente como funciona essa vida: como eles pensam e onde a situação aperta. Então, meu trabalho é tentar minimizar as dores.”E quais conselhos Souza daria para novos franqueados? O primeiro: não se iluda com propostas que parecem ser muito boas para serem verdade.“Se dependesse de propostas que recebo, alardeando um investimento inicial baixo, teria umas 30 lojas. E nenhuma seria viável em longo prazo, porque tinham pontos comerciais sem fluxo. Por isso insisto em abrirmos apenas lojas com real potencial de faturamento”, afirma.“Nada é fácil, não há almoço grátis. Quem fala isso, em qualquer empreendimento, é um mentiroso. A dor é parte do negócio, ainda que seja possível reduzi-la com preparação.”Para o master franqueado, a experiência no ramo de atuação não é requisito: afinal, ele mesmo era engenheiro quando abriu sua franquia do McDonald’s. “O que o que o franqueado tem que ter é um compromisso. Ou seja: se identificar com o produto com que ele vai trabalhar. Entender sobre ele e sobre franquias será resultado disso.”No caso da Johnny Rockets, o perfil de franqueado buscado é conhecer de números, ter um foco administrativo e gostar de se relacionar com gente – dos funcionários ao público. Os consultores vão às lojas cerca de seis vezes por mês para guiarem os novos franqueados no trabalho, o que ajuda a treiná-los para o franchising e para o setor de alimentação, segundo Souza.Enxuto Investimento inicial: 650 a 750 mil reais Prazo de retorno: 24 a 36 mesesFull Investimento inicial: 1,3 a 1,5 milhão de reais Prazo de retorno: 24 a 42 mesesFonte: ExameRiachuelo lança E-commerce após aumentar lucro
Segundo presidente da empresa, novo conceito de distribuição exigiu uma mudança de mentalidade administrativa da rede
Aplicativo facilita pagamento de imposto de renda para profissionais liberais
10 Tendências para empreender em 2017
Tecnologia, e-commerce e estratégias de vendas fazem parte da lista
Ronaldo Fenômeno compra operação da Octagon
Ex-jogador compra operação da Octagon no país e já representa Gabriel Medina e Neymar
Termina hoje prazo para cadastro de aposentados no Senhor Orientador
Termina hoje prazo para cadastro de aposentados no Senhor Orientador
Ex-funcionários do sistema bancário que desejam concorrer a uma das 221 vagas do novo edital precisam se inscrever no portal do SebraeDelivery Much recebe investimento e vai abrir novas vagas de trabalho
Startup santa-mariense fechou negócio com investidor-anjo que faz parte do grupo CVI
Vem aí a NFS-e Nacional
NFS-e Nacional: será que sai do papel?
Prestadores de serviços em todo o Brasil vivem um momento de expectativa. Anunciado no fim do ano passado, o projeto que institui a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) em âmbito nacional é aguardado com certa ansiedade.A previsão é que a implementação ocorra até dezembro, ainda em 2017. Para isso, as primeiras cidades que fazem parte do projeto já são conhecidas.No site do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), estão mencionadas como integrantes do projeto as secretarias de finanças de Belo Horizonte, Natal, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.A capital mineira, aliás, estaria no centro da operação, já que a prefeitura local é indicada como a responsável pela solução de geração e armazenamento eletrônico da NFS-e.Além das cidades mencionadas, participam como membros dos projetos as secretarias estaduais da Fazenda, a Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf), a Confederação Nacional de Municípios (CNM) e a Receita Federal.Em fóruns na internet, empreendedores, contadores e outros profissionais debatem o que pode vir a ser a padronização de um documento muito importante para a economia do país, sobretudo para o recolhimento do ISS, o Imposto Sobre Serviços.A expectativa em boa parte se justifica pelo sucesso da “irmã mais velha” da NFS-e, a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), que é emitida em operações de compra e venda de produtos.Há alguns anos, estabelecimentos comerciais e industriais já estão habituados com o sistema que consiste na emissão e armazenamento eletrônico dos documentos fiscais, trazendo celeridade e maior organização ao processo.Hoje, de posse da chave de acesso disponível no Danfe, que é o documento auxiliar da NF-e, o cliente no papel de comprador pode confirmar a autenticidade da nota fiscal no portal nacional.Em breve, a ideia é que o mesmo ocorra com a NFS-e Nacional, que hoje não tem um padrão, nem em relação a um leiaute e tampouco quanto a aspectos de segurança da gestão tributária, que é outro foco da novidade.O que se sabe sobre a NFS-e Nacional
Atualmente, quando um prestador de serviços deseja emitir a NFS-e, ele precisa procurar a prefeitura em seu município para verificar quais requisitos deve atender. Como o ISS é um imposto de competência municipal, é em âmbito local que as regras são definidas.Dessa forma, em cidades menores, é possível ainda encontrar processos presos ao papel. Lembra do bloco de notas? Em tempos de NF-e consolidada, parece até surreal, mas ainda há prestadores que não contam com uma alternativa eletrônica para lançar o documento fiscal.Mas não é apenas para chegar onde hoje a NFS-e não alcança que a sua versão nacional está sendo pensada. Outra dificuldade do atual modelo aparece ao atestar a autenticidade da nota.Se tomarmos a NF-e como parâmetro, a previsão é de dias mais tranquilos para quem é e para quem negocia com prestadores de serviços, pois o documento tende a ficar mais completo e seguro.Em seu site, a Abrasf divulgou uma relação de aspectos considerados relevantes que justificam a criação do projeto da NFS-e Nacional, além de medidas importantes para a sua efetivação. Confira:- A necessidade de um padrão nacional, para o qual as prefeituras poderiam aderir gratuitamente
- Soluções que considerem as necessidades específicas de informação e as tecnologias de cada município
- Cada prefeitura que aderir ao projeto seria responsável pela sua implementação, incluindo o desenvolvimento ou aquisição de aplicativos, obtenção da infraestrutura necessária e adoção de padrões de segurança
- Tal qual na NF-e, o processo deveria racionalizar e padronizar as obrigações tributárias, possibilitando reduzir custos para os contribuintes e a troca de informações entre os Fiscos.
Certificação digital é tendência
Atualmente, muitos municípios que disponibilizam sistemas de emissão da NFS-e dispensam o uso de certificado digital para a transmissão do documento fiscal.Por um lado, isso torna a nota mais acessível a todas as empresas, não importa o seu porte. Mas por outro, limita aspectos importantes para a eficácia do modelo eletrônico.Estamos falando, por exemplo, da autenticidade da NFS-e e da segurança de todo o processo. Não é por acaso que o certificado digital é exigido quanto a nota em questão é a NF-e. É a partir desse arquivo eletrônico, instalado na máquina ou utilizado via dispositivo portátil, que a validade jurídica do documento é garantida.Como a dificuldade em atestar a autenticidade é justamente uma das queixas de usuários da NFS-e, não parece haver dúvidas de que a certificação será exigida dos contribuintes cujos municípios aderirem ao projeto.Se a sua empresa atua como prestadora de serviços e ainda não tem um certificado digital, vale desde já se informar não apenas sobre valores e condições de aquisição, como também quanto a vantagens.Um certificado não é útil somente para garantir a validade jurídica de uma nota fiscal. Ele é um arquivo eletrônico vantajoso em diversas situações ao empreendedor, como na assinatura de documentos importantes.Fonte: Conta AzulAcesso a crédito é fundamental para melhoria do ambiente de negócios
Diretora destaca Senhor Orientador, Crescer sem Medo e Fampe entre as estratégias do Sebrae para as empresas
“Esse momento de discussão com gerentes e superintendentes da Caixa é importante para que conheçam o outro lado da mesa, entendendo quais são os desafios e os gargalos dos pequenos negócios. Vale destacar a necessidade de ampliar a facilitação do acesso a crédito, com a solução de problemas crônicos, como taxas de juros elevadas e excesso de exigências e documentações”, ressaltou.
Durante os debates, Heloisa destacou as diversas ações em que o Sebrae tem atuado para melhorar o ambiente de negócios no país, como o projeto Crescer Sem Medo, que foi sancionado no ano passado. Ela ressaltou que o Sebrae também vem atuando na orientação ao crédito para pequenas empresas em programas como o Proger/Urbano/FAT e Progerer/BNDES, além do próprio Fundo de Aval do Sebrae (Fampe).
Heloisa lembrou que o projeto Crescer Sem Medo previa ainda a criação da Empresa Simples de Crédito (ESC), no qual pessoas físicas poderão ampliar seus recursos em pequenos negócios locais. Embora não tenha sido aprovado inicialmente, o tema da implementação da ESC deverá ser retomado este ano.
A diretora destacou o projeto Senhor Orientador, com a contratação de consultores com mais de 60 anos, que vão auxiliar os pequenos negócios na tomada de crédito. “São consultores com grande experiência no mercado financeiro e que certamente vão contribuir para que os clientes cheguem mais preparados para solicitarem crédito aos bancos”.
Ela lembrou que pesquisas realizadas pelo Sebrae apontam as crescentes dificuldades das pequenas e médias empresas terem acesso a financiamentos. “Muitas vezes, o empresário acaba tomando o empréstimo como pessoa física, o que não é o ideal”, afirmou.
Durante o painel, Heloisa Menezes também enfatizou a necessidade de melhoria da estrutura tributária para estimular o desenvolvimento dos pequenos negócios. O painel contou com a participação do secretário Especial da Micro e Pequena, José Ricardo Martins da Veiga, Michel Gutnik, CEO da Agroseed, e Otávio Araújo, CEO da Dotz.
Fonte: Empreendedor