Tesla supera GM em valor pela primeira vez

A fabricante de veículos elétricos conseguiu o feito apenas uma semana após superar outra montadora norte-americana, a Ford

Tesla Model S foi vendido por 91,4 moedas virtuais (Foto: Wikimedia)
A fabricante de automóveis elétricos Tesla ultrapassou ontem a General Motors, em valor de mercado, tornando-se a maior montadora norte-americana pela primeira vez. No início do pregão, o valor da Tesla alcançou US$ 51,56 bilhões, enquanto o da GM - a maior fabricante americana de automóveis em volume de vendas - era de US$ 50,26 bilhões.A GM se recuperou ao longo do dia e fechou o pregão com valor de mercado de US$ 51,18 bilhões, enquanto a Tesla encerrou com valor de US$ 50,95 bilhões. Ainda assim, os valores continuam próximos, apesar de a Tesla ser uma novata perto da GM.A GM fabricou 10 milhões de carros e teve receita superior a US$ 166 bilhões em 2016, enquanto a Tesla vendeu apenas 84 mil unidades e teve um volume de negócios de US$ 7 bilhões. A primeira tem uma fatia de 17% do mercado norte-americano, enquanto a segunda soma apenas 0,2%. A Tesla conseguiu o feito apenas uma semana após superar outra montadora norte-americana, a Ford. Ela encerrou o pregão de ontem avaliada em US$ 44,8 bilhões.Razões Para analistas, a virada da Tesla sobre as montadoras tradicionais - pelo menos na visão dos investidores - é sinal que o mercado está apostando em seu potencial futuro. A empresa fabrica carros elétricos e parcialmente autônomos, duas tecnologias que devem revolucionar o segmento automotivo nos próximos anos."A Tesla é uma grande interrogação", diz o diretor da consultoria Roland Berger para o Brasil, Rodrigo Custódio. "As pessoas estão começando a entender a empresa, e o medo de apostar nela começa a diminuir."A Tesla ganhou impulso na semana passada, após anunciar um recorde de 25 mil veículos entregues no primeiro trimestre de 2017 - enquanto isso, Ford e GM anunciaram previsão de queda nas vendas para 2017 e lucro abaixo do esperado.Outro motivo que favorece a Tesla é a aposta de vários países nos carros elétricos.A Holanda, por exemplo, pretende fabricar, a partir de 2020, apenas carros movidos a eletricidade. "A Tesla é a única empresa totalmente alinhada com as novas demandas da sociedade", afirma Custódio.Briga Para reverter o quadro, segundo analistas, as montadoras precisam investir mais em tecnologia, como sensores autônomos e software de condução mais aprimorado.Para Mark Ramsey, diretor de pesquisas da Gartner, é um desafio e tanto. "Não é fácil para as grandes fabricantes se transformarem", diz."Elas precisam começar a adotar todas os itens inovadores que a Tesla tem em seus carros."Os analistas não fazem previsões sobre o futuro da Tesla ou se o seu valor de mercado continuará a crescer. "Ninguém sabe se é algo pontual ou contínuo", diz Ramsey. "A Tesla é uma empresa imprevisível."Fonte: PEGN

As dicas de ex-franqueado McDonald’s e atual Johnny Rockets

Antônio de Souza se tornou master franqueado da Johnny Rockets - e o brasileiro se deu tão bem que recebeu a missão de planejar seus próximos passos no país

O engenheiro de formação (e empreendedor por prática) Antônio Augusto de Souza é um exemplo de que sempre dá para sonhar mais alto. O empreendedor chegou a um ponto com que muitos franqueados aspirantes ficariam bem satisfeitos: ele tinha sua própria unidade da rede de fast food McDonald’s.O ano era 1994. Era uma época diferente, e Souza percebeu como o sucesso foi ficando menos garantido com o passar dos anos. “Antes, você comprava uma franquia do McDonald’s e já abria com fila na porta. Isso não existe mais: há muitas opções para o consumidor”, explica Souza.“Mesmo assim, ainda hoje muita gente compra uma franquia achando que será a solução de todos os seus problemas. Há variáveis que podem mudar completamente o rumo do seu negócio, como a escolha do ponto comercial, por exemplo.”Após quase dez anos no McDonald’s, o mundo havia mudado muito – assim como a visão de oportunidades de Souza. Ele queria começar do zero, trazendo uma nova marca ao Brasil.“Eu achava que tinha muita oportunidade lá fora, com marcas ainda não conhecidas que fariam sucesso aqui – e ainda acho isso hoje. Nenhuma marca queria vir ao Brasil em pleno 2003, então queria antecipar esse movimento. Tal chegada só começaria em 2006 e 2007, quando o Brasil virou a bola de vez.”O empreendedor acabou optando pela rede de hamburguerias Johnny Rockets, que conhecia desde a década de 1980. Criada em Los Angeles (Estados Unidos), a rede de diners conta atualmente com 360 restaurantes, espalhados por 30 países. “Achei que o conceito de lanchonete dos anos 50 encaixaria bem aqui no Brasil”, conta.Souza abriu 12 lojas da marca nos últimos três anos. O franqueado se saiu tão bem que virou responsável pela marca no Brasil, e faturou 45 milhões de reais em 2016. Agora, ele possui planos ambiciosos: quer que a Johnny Rockets chegue a no mínimo 50 lojas no Brasil até 2020. Apenas em 2017, a projeção é faturar 48 milhões de reais.

História de franqueado (e os desafios de uma nova empreitada)

Souza se formou em engenharia, mas nunca exerceu a profissão: escolheu abrir negócios no ramo de comércio, como uma consultoria de exportação, por exemplo.A entrada no mundo do franchising se deu quando um amigo de Souza se tornou franqueado do McDonald’s, e indicou o negócio para o engenheiro de formação. Souza já era cliente e foi conhecer o sistema. “Eu me apaixonei. Fiquei 13 meses em treinamento e finalmente abri minha primeira unidade, no ano de 1994.”O empreendedor chegou a ter sete restaurantes e 14 quiosques do McDonald’s. Porém, em 2002, negociou com a rede sua saída: apenas um ano depois, ele já havia fechado o acordo para trazer a Johnny Rockets ao Brasil.Tudo parecia ir bem. Quando voltou às terras brasileiras, porém, Souza enfrentou um grande pepino: outra pessoa já havia registrado a marca. O caso foi à justiça e a resolução, favorável ao empreendedor, só ocorreu em 2011. Enquanto isso, Souza foi administrando negócios próprios e franquias, sempre na área de alimentação.A partir do parecer favorável, a Johnny Rockets realmente se lançou no país. Souza se tornou master franqueado e abriu sua primeira unidade em dezembro de 2013, em Guarulhos (São Paulo).Em 2014, abriu outras seis lanchonetes; em 2015, mais quatro unidades; e, em 2016, duas lojas. A redução no número de aberturas é justificada pela sedimentação da crise econômica no Brasil, segundo o empreendedor: os planos de aceleração foram adiados. Mas virão com força neste e nos próximos anos.
Loja da Johnny Rockets

Loja da Johnny Rockets: rede possui atualmente 12 unidades em funcionamento no Brasil (Johnny Rockets/Divulgação)

Expansão em tempos de crise

A recessão trouxe novas formas de expansão para a Johnny Rockets: além das lojas próprias, a rede se abriu para novos franqueados por meio de parcerias joint-ventures. Nelas, o franqueado precisa deter no mínimo 70% de participação, enquanto a Johnny Rockets completa o investimento.“São unidades que estão em um lugar estratégico, onde eu preciso estar. Aí, eu analiso a possibilidade de me tornar sócio para viabilizar a abertura da lanchonete”, diz Souza.Apesar de hoje só existirem lojas próprias ou franqueadas por joint-venture, Souza acredita que as franquias sem sociedade serão o formato mais buscado nos próximos anos – especialmente no modelo enxuto, que a marca pretende lançar no segundo semestre de 2017.“Antes, éramos focados apenas em lojas de médio e grande porte. Agora, estamos desenvolvendo lojas menores, para entrar em praças de alimentação e em shoppings menores. É algo que já existe em outros país, e acabamos de formatar esse formato para o Brasil. O investimento inicial será menor e serão espaços de 40 a 50 metros quadrados, o que facilitará nosso crescimento”, diz o empreendedor.A ideia, em mercados novos, é começar com uma loja maior, para se firmar no local. As lojas pequenas irão principalmente para lugares que já possuem lojas grandes, como São Paulo, Goiânia e Rio de Janeiro.Com a estratégia, a Johnny Rockets pretende expandir: até 2020, a expectativa é chegar a no mínimo 50 lojas operando em terras brasileiras. O plano é achar um franqueado por capital, com a exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, que contarão com mais empreendedores.

Conselhos para futuros franqueados

Além de desenvolver a marca Johnny Rockets no Brasil, o novo trabalho de Souza é dar suporte aos novos franqueados.“Esse cargo veio até por eu ter passado a maior parte da minha vida sendo franqueado – não sei se algum dia vou aprender a ser franqueador mesmo. Eu sei exatamente como funciona essa vida: como eles pensam e onde a situação aperta. Então, meu trabalho é tentar minimizar as dores.”E quais conselhos Souza daria para novos franqueados? O primeiro: não se iluda com propostas que parecem ser muito boas para serem verdade.“Se dependesse de propostas que recebo, alardeando um investimento inicial baixo, teria umas 30 lojas. E nenhuma seria viável em longo prazo, porque tinham pontos comerciais sem fluxo. Por isso insisto em abrirmos apenas lojas com real potencial de faturamento”, afirma.“Nada é fácil, não há almoço grátis. Quem fala isso, em qualquer empreendimento, é um mentiroso. A dor é parte do negócio, ainda que seja possível reduzi-la com preparação.”Para o master franqueado, a experiência no ramo de atuação não é requisito: afinal, ele mesmo era engenheiro quando abriu sua franquia do McDonald’s. “O que o que o franqueado tem que ter é um compromisso. Ou seja: se identificar com o produto com que ele vai trabalhar. Entender sobre ele e sobre franquias será resultado disso.”No caso da Johnny Rockets, o perfil de franqueado buscado é conhecer de números, ter um foco administrativo e gostar de se relacionar com gente – dos funcionários ao público. Os consultores vão às lojas cerca de seis vezes por mês para guiarem os novos franqueados no trabalho, o que ajuda a treiná-los para o franchising e para o setor de alimentação, segundo Souza.Enxuto Investimento inicial: 650 a 750 mil reais Prazo de retorno: 24 a 36 mesesFull Investimento inicial: 1,3 a 1,5 milhão de reais Prazo de retorno: 24 a 42 mesesFonte: Exame

Riachuelo lança E-commerce após aumentar lucro

Segundo presidente da empresa, novo conceito de distribuição exigiu uma mudança de mentalidade administrativa da rede

A Riachuelo é uma das empresas brasileiras que abriu filiais no Paraguai (Foto: Divulgação)
Riachuelo empreendeu, nos últimos três anos, uma mudança em seu centro de distribuição, que consumiu investimento de R$ 250 milhões. O projeto ficou pronto no último trimestre de 2016 e teve um efeito positivo no resultado da empresa, que divulgou lucro de R$ 252,4 milhões entre outubro e dezembro, salto de 60% ante o mesmo trimestre de 2015. Além de agilizar o abastecimento das lojas físicas, o investimento na distribuição vai auxiliar uma nova empreitada da rede: o lançamento de seu e-commerce, no fim de abril.Segundo o presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, o novo conceito de distribuição exigiu uma mudança de mentalidade administrativa de todo o Grupo Guararapes. “Antes, cada setor era premiado por seu próprio resultado. Agora, o que importa é o ganho na ponta, no varejo”, explica. Assim, todos os diferentes negócios do Guararapes – fábricas e empresas financeira e logística – passaram a se concentrar no que é melhor para as vendas. “De que adianta eu aproveitar 100% de um caminhão se a loja fica sem produto?”, questiona.Uma das estrelas do novo centro de distribuição da Riachuelo, construído em Guarulhos, é um robô de 18 metros de altura que se movimenta a uma velocidade de 55 km por hora. Totalmente automatizada, a estrutura permite o abastecimento unitário. Ou seja: o robô separa os pedidos, peça a peça, e não mais por grades de tamanho.Assim, a loja só recebe o que precisa, evitando encalhes. “Vamos ter mais peças, em vez de uma grade enorme do mesmo item. Com mais opções de escolha, a chance de o cliente comprar é maior”, ressalta Rocha.As substituições de produtos nas lojas são definidas a partir da informação em tempo real do que está sendo vendido. A ideia é que os caminhões da rede visitem todas as unidades ao menos três vezes por semana. Esse sistema também guiará a produção industrial, que poderá redefinir suas prioridades a partir das peças que tiverem melhor aceitação.A lógica de desenvolvimento da coleção muda totalmente, segundo Rocha, pois fica menos massificada. “Assim como nossos concorrentes, sempre fizemos a coleção esperando que ela caísse no gosto das pessoas”, diz o empresário. “Agora, vamos poder adaptar a nossa produção à medida que acompanharmos o que estiver vendendo melhor e onde. E vamos produzir de forma direcionada.”EstoquesNo último trimestre de 2016, além da alta do lucro líquido, outras duas linhas do balanço da Riachuelo tiveram impacto da nova lógica de abastecimento. As vendas em lojas abertas há mais de um ano tiveram alta de 3,3%. E a companhia conseguiu reduzir encalhes: os estoques caíram 11% em relação aos 12 meses anteriores.O analista Guilherme Assis, do Banco Brasil Plural, afirmou que o resultado do grupo mostra um “bom trabalho em meio a um cenário macroeconômico muito desafiador”.“Olhando para o futuro, nós vemos espaço para contínua melhoria dos resultados, uma vez que a Guararapes têm acertado mais no design de suas coleções e também conseguiu melhorar a gestão de seus estoques”, afirmou, em relatório.Segundo o presidente da Riachuelo, os benefícios do novo modelo de distribuição devem continuar a aparecer no balanço, pois o novo sistema ainda não atingiu todas as lojas. “Estou otimista com o impacto a evolução dos resultados ao longo de 2017.”E-commerceA conclusão do centro de distribuição permitirá que a Riachuelo lance, no fim deste mês, sua plataforma de e-commerce – uma alternativa já oferecida por concorrentes como Marisa e Renner. O site vai vender todos os produtos disponíveis em lojas e também algumas linhas de produtos adicionais, como tapetes e relógios.Ao todo, serão mais de 15 mil itens, segundo o líder de e-commerce da Riachuelo, Jonas Ferreira. “Como o estoque vai ser integrado, o objetivo é reduzir a indisponibilidade de produtos para o consumidor no site, melhorando a experiência de compra.”O executivo, que já teve passagens por Pão de Açúcar, Carrefour e Pernambucanas, está desenvolvendo a estreia da Riachuelo no e-commerce há cerca de dois anos. Apesar da distribuição ser compartilhada, Ferreira explica que haverá uma estrutura específica para as vendas pela internet, que custou R$ 28 milhões. “Ofereceremos tanto a entrega direta quanto a opção de o cliente buscar seu produto nas lojas, que também vão servir como ponto para trocas e devoluções de mercadorias.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.Fonte: PEGN

Aplicativo facilita pagamento de imposto de renda para profissionais liberais

Os profissionais liberais que recebem rendimento de pessoas físicas devem pagar o carnê-leão e o descumprimento dessa regra pode ocasionar multas altas para o contribuinte. Atenta em resolver as dificuldades encontradas por esses profissionais e seus contadores, a startup gaúcha Serviçando criou um aplicativo para facilitar a gestão das receitas e despesas do profissional liberal ou autônomo, tornando a prestação de contas com a receita muito mais prática.
Com o aplicativo Serviçando, o profissional pode controlar sua situação financeira de forma rápida e prática, gerenciando recebimentos e pagamentos, contratos e ordens de serviço. As informações ficam disponíveis online para que o contador possa integrar os dados diretamente no aplicativo da receita. No aplicativo web também é possível imprimir os recibos e controlar a agenda do profissional, dentre outras funcionalidades.Diego Bianchetti, diretor comercial da Serviçando, explica que o profissional estabelecido como pessoa física e que presta serviços para outras pessoas físicas precisa prestar contas dos seus rendimentos através do carne-leão, mensalmente ou anualmente, e os profissionais que não cumprem a legislação podem sofrer com multas que variam de 50% a 150% sobre o imposto devido. “Os profissionais liberais precisam ter um bom planejamento financeiro para poder calcular e pagar essas taxas regularmente e não sofrer com as multas e cobranças altas depois”.Dentre as atividades profissionais que se enquadram nesta obrigação estão os trabalhos sem vínculo empregatício, locação de bens móveis e imóveis, arrendamento, pensões, prestação de serviços a embaixadas e outras instituições similares, prestação de serviços de representante comercial autônomo, emolumentos e custas dos serventuários da Justiça, tabeliães, notários, alguns casos de prestação de serviços de transporte de cargas e passageiros, rendimentos de atividade de leiloeiro, entre outros.A Serviçando é uma das startups que receberam investimento da aceleradora WOW, uma das primeiras aceleradoras de startups da região sul do Brasil e que conta com o apoio de mais de 90 investidores que proporcionam para as startups aceleradas um amplo network e experiência em diversos setores da economia.Saiba mais em: http://servicando.com/Fonte: Empreendedor

10 Tendências para empreender em 2017

Tecnologia, e-commerce e estratégias de vendas fazem parte da lista

Jovens usam a tecnologia para empreender e melhorar o mundo (Foto: Divulgação)
Se você está fazendo planos para empreender no próximo ano, precisa começar um planejamento e um estudo de mercado. Com as mudanças demográficas e tecnológicas que a humanidade está vivendo nas últimas décadas, os negócios mudam com frequência.Pensando nisso, o estrategista de marcas Leonardo Kim fez uma lista com dez tendências que vão guiar o mercado em 2017. A lista, originalmente publicada na revista americana Inc, pode guiar também os novos empreendedores brasileiros. Confira abaixo as ideias:1. Ferramentas para a construção de produtos tecnológicos (sem necessidade de muita bagagem técnica) A necessidade de inovações tecnológicas nos negócios é mais importante do que nunca. Em 2017, a tecnologia será um campo totalmente necessário para que cada negócio tenha potencial de competição no mercado. Plataformas autoexplicativas, como o WordPress, fazem e continuarão a fazer sucesso porque permitem um gerenciamento mais simples sem a necessidade de muitos conhecimentos técnicos por parte dos funcionários.2. Ferramentas que auxiliam marcas pessoais Trabalhar marcas pessoais será uma estratégia cada vez mais usada para se diferenciar no mercado. Em um universo cheio de concorrentes, um branding pessoal bem feito pode fazer a diferença na hora de conquistar os consumidores. Por isso, este tipo de ferramenta deve crescer nos próximos anos.3. De olho nos jovens Ao invés de rejeitar os novos consumidores da geração "Millennial", as empresas terão que cada vez mais enxergá-los como clientes em potencial. Entender como eles pensam e criar produtos para esta geração é uma tendência para acompanhar.4. Treinamento para funcionários remotos O trabalho remoto será, cada vez mais, uma tendência. Pensando nisso, empresas que ofereçam serviços eficientes para o treinamento de funcionários que trabalham longe da sede da companhia devem crescer.5. Possíveis vendas de empresas O processo de recuperação da economia nos últimos anos nos Estados Unidos aumentou a quantidade de fusões e aquisições. Isso deve se manter em 2017 e as empresas que pensam em partir para uma venda devem começar a se preparar.6. Saúde e nutrição A nova geração está preocupada com a saúde e nutrição mais do que qualquer outra. Graças à tecnologia, é possível medir calorias, fazer registros nutricionais e manter os hábitos esportivos e alimentares dentro de um aplicativo. O mercado de ferramentas fitness para smartphones só tende a crescer e o boom desses aplicativos irá  fortalecer o mercado de saúde.7. Apostas em  e-commerce A crescente demanda por itens disponibilizados em lojas online faz com que esse nicho de mercado se fortaleça cada vez mais se comparado ao crescimento de vendas nas lojas físicas. Estudos recentes mostraram que 58% dos compradores estão dispostos a adicionar itens no carrinho para atingir as cotas exigidas para o frete grátis nos sites de compra, por exemplo. Como a tecnologia continuará a se expandir em 2017, isto deve impactar também as tendências no e-commerce.8. Estratégias para manter os clientes sempre próximos Para tornar uma empresa cada vez mais popular, é importante manter uma ligação próxima com o cliente.  Serviços e produtos que não são vendidos de forma direta e uma única vez , como os transportes oferecidos pelo Uber, tendem a permanecer em ascensão.9. Treinamentos de funcionários moldados de forma diferente Em 2017, haverá  uma mudança na forma como as habilidades de treinamento de liderança são desenvolvidos dentro das empresas. Ao invés de ensinar a todos as mesmas habilidades, as empresas irão focar nos pontos fortes de cada funcionário e desenvolver essas habilidades, investindo mais no reforço de um talento natural do que na formação massiva de líderes.10. Marcas e produtos com ações e produções sustentáveis As ações sustentáveis e o desenvolvidos de produtos com métodos que fortalecem a cultura da sustentabilidade devem continuar crescendo. Até o atual período do ano, mais de US$ 500 milhões foram salvos em eficiência energética e este valor tende a crescer em 2017.Fonte: PEGN

Ronaldo Fenômeno compra operação da Octagon

Ex-jogador compra operação da Octagon no país e já representa Gabriel Medina e Neymar

Ronaldo (Foto: Divulgação)
O ex-jogador de futebol e hoje empresário Ronaldo está de volta ao mercado de marketing esportivo e publicidade. Sem fazer alarde, depois de fechar a 9ine em meados de 2016, por causa de desentendimentos com o sócio Marcus Buaiz, o Fenômeno comprou a operação da americana Octagon no Brasil.O escritório, recém-inaugurado na Rua Helena, na Zona Sul de São Paulo, já tem entre os clientes atletas e empresas de peso, como a Ambev e a Nike. O principal contrato da agência está para ser assinado, segundo fontes próximas a Ronaldo, e é com o jogador Gabriel Jesus, atacante do Manchester City e também da seleção.A Octagon Brasil vai cuidar da gestão da imagem dos atletas e, no caso de Jordan, fará a promoção de produtos específicos. No site da empresa, as informações ainda estão desatualizadas, o endereço é o da gestão anterior da companhia, que está há dez anos no país, os telefones informados não funcionam, e os e-mails para contato voltam.O GLOBO teve acesso ao material de divulgação da agência, o mesmo entregue aos potenciais clientes para tentar atraí-los. A gama de serviços oferecidos pela agência é enorme: desde a criação de plano estratégico de comunicação, relacionamento com a imprensa, gestão de redes sociais, prospecção e negociação com patrocinadores, criação até o posicionamento de marcas dos atletas.A Octagon Brasil sob o comando de Ronaldo terá, ainda, uma divisão chamada Family Office R9, que administrará do planejamento patrimonial, fiscal e de aposentadoria até a administração de orçamento e a gestão de serviços de investimento. Conforme os folders promocionais da agência, a imagem de Ronaldo estará sempre presente, reforçando o peso da marca.Essa é a segunda investida do ex-jogador no mercado de marketing esportivo. A primeira começou em 2011, com a fundação da 9ine em parceria com Marcus Buaiz e a gigante britânica da comunicação WPP — que controla empresas de publicidade como JWT, Young & Rubbican e Ogilvy. Ronaldo deixou o dia a dia da operação da 9ine em 2013, para integrar o Comitê Organizador da Copa de 2014, e tentou um retorno em meados de 2016.Foi quando encontrou uma empresa diferente da que havia deixado. Sob o comando de Buaiz, a 9ine se voltou para a gestão de imagem de celebridades, como a cantora Claudia Leitte, a atriz Paolla Oliveira, e até o personal trainer Marcio Atalla, que havia ajudado Ronaldo a emagrecer em um quadro do Fantástico, da TV GLOBO. O ex-craque tentou retomar o controle da empresa e redirecioná-la para o marketing esportivo, negociou longamente com a WPP, mas não houve acordo.No início do segundo semestre do ano passado, Ronaldo foi ao mercado garimpar oportunidades. Foi quando encontrou a Octagon, que já está há dez anos no Brasil e atua em outros oito países, de acordo com seu site global. Em nota, a assessoria de Ronaldo esclarece que o Fenômeno assumiu o controle da operação brasileira em janeiro deste ano, por acreditar “no potencial brasileiro e sonhar em colocar o marketing esportivo em outro patamar, apostando em novos setores e formatos”.O comando da Octagon Brasil nessa nova etapa estará a cargo de Gabriel Lima, que já era o diretor-geral da agência antes de Ronaldo assumir o controle. Ao lado do ex-jogador, estarão os investidores Alexandre Leitão e Fred Pollastri, que já eram investidores na franquia brasileira da Octagon.Ronaldo comentou o negócio em sua conta no Instagram: “Foi com a 9ine que entrei em campo pela primeira vez. Foram cinco anos aprendendo, crescendo e amadurecendo com os erros e acertos de uma empresa nova e uma equipe entusiasmada, pela qual tenho respeito e gratidão. Dou início agora a um novo capítulo como empresário, à frente de uma agência com dez anos de estrada”, disse.Segundo fontes próximas ao ex-jogador, Ronaldo sempre quis retomar o modelo de negócio com foco no marketing esportivo — ferramenta usada na gestão da imagem de Anderson Silva que contribuiu para que ele ganhasse popularidade no país.Assim, pretende voltar a atrair para seus clientes patrocinadores do porte de Nike e Burguer King. O trabalho da 9ine com o ex-campeão de MMA concentrou-se em construir a imagem de um atleta carismático e ligado à família — Anderson Silva é pai de cinco filhos —, diferenciando-o dos outros competidores da modalidade.A 9ine criou para Anderson uma conta no Twitter que ganhou cerca de 500 mil seguidores em tempo recorde. Ronaldo acredita que foram esses valores que fizeram o lutador tão popular e atraíram outros clientes do universo do UFC para aquela agência, como Vitor Belfort e Junior “Cigano” dos Santos.Já Buaiz, ainda em meados de 2016, quando o fim da 9ine ainda começava a definir-se, anunciou a abertura de sua nova agência, a ACT10N. Em junho daquele ano, os parceiros comerciais da 9ine foram notificados sobre mudanças na agência.A assessoria de imprensa da Octagon informa que não há contrato com Medina e Neymar. A agência esclareceu ainda que seus principais clientes são empresas e que seu foco de atuação são planejamentos estratégico e criativo, gestão de projetos e execução de experiências.Fonte: PEGN

Termina hoje prazo para cadastro de aposentados no Senhor Orientador

Termina hoje prazo para cadastro de aposentados no Senhor Orientador

Ex-funcionários do sistema bancário que desejam concorrer a uma das 221 vagas do novo edital precisam se inscrever no portal do Sebrae
Está chegando ao fim o prazo para aposentados do sistema bancário se cadastrarem no novo edital do Senhor Orientador. São 221 vagas para consultores que vão orientar donos de pequenos negócios na tomada de crédito, com foco em linhas do Banco do Brasil voltadas especificamente para o segmento. Até hoje (10), as inscrições podem ser feitas no portal do Sebrae.
O primeiro edital, lançado em fevereiro, selecionou 289 consultores. Entre os pré-requisitos para participar, o interessado precisa ser aposentado, ter no mínimo 60 anos e possuir, pelo menos, dez anos de experiência em análise de crédito e atendimento à pessoa jurídica. O processo de credenciamento terá três etapas: inscrição; habilitação e qualificação técnica; e treinamento e avaliação do uso da ferramenta operacional, plataforma que será utilizada no trabalho dos consultores.A expectativa é que 37 mil micro e pequenas empresas sejam atendidas por esses consultores até o fim do ano – até o momento, um total de 6 mil empresas já receberam atendimento nas etapas preliminares do projeto, que preparam os empresários para receber atendimento do profissional credenciado pelo Senhor Orientador. “Contaremos com esses profissionais experientes no mercado para avaliar a capacidade de endividamento das empresas e orientar os empresários na obtenção de capital de giro. Apoiar o pequeno negócio neste momento de retomada da economia é fundamental, mas deve ser feito de maneira consciente, com riscos calculados, minimizando a chance de inadimplência dessas empresas”, explica o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.Bahia e Santa Catarina já preencheram as vagas previstas para os seus estados no edital anterior, por isso, não entram nessa nova seleção. As vagas estão assim divididas: Acre (8), Alagoas (5), Amazonas (12), Amapá (8), Ceará (12), Distrito Federal (8), Espírito Santo (5), Goiás (12), Maranhão (9), Minas Gerais (9), Mato Grosso do Sul (8), Mato Grosso (10), Pará (10), Paraíba (6), Pernambuco (8), Piauí (5), Paraná (9), Rio de Janeiro (17), Rio Grande do Norte (7), Rondônia (7), Roraima (8), Rio Grande do Sul (12), Sergipe (5), São Paulo (17), Tocantins (4).Como funcionaO Senhor Orientador deu início à fase de operação do Programa Empreender Mais Simples: menos burocracia, mais crédito, convênio assinado em janeiro entre o Sebrae, o Governo Federal e o BB com o objetivo de simplificar a gestão de micro e pequenas empresas e orientar o financiamento a empresários. É prevista a liberação do montante total de R$ 8,8 bilhões para capital de giro pelo banco.O empresário interessado em obter esse crédito deve procurar o Sebrae em seu estado. Ele será encaminhado a um dos consultores credenciados no Senhor Orientador para realizar diagnóstico da empresa e avaliar se o financiamento é a melhor solução para o negócio. A consultoria será presencial e remunerada, com duração de quatro horas. Cada consultor poderá atender até 200 empresas. Os selecionados firmarão contrato com o Sebrae até dezembro de 2018.Fonte: Empreendedor

Delivery Much recebe investimento e vai abrir novas vagas de trabalho

Startup santa-mariense fechou negócio com investidor-anjo que faz parte do grupo CVI

Delivery Much recebe investimento e vai abrir novas vagas de trabalho Maiara Bersch/Agencia RBS
Depois de mais de seis meses de negociação, a empresa de tecnologia de Santa Maria Delivery Much fechou negócio com um investidor-anjo e deve abrir pelo menos 10 vagas de emprego em diversas áreas nos próximos dias.O aplicativo para pedir comida em restaurantes e serviços de entrega investirá o valor ainda não divulgado para melhorar os serviços aos franqueados e aos consumidores, fortalecendo a operação da empresa.A empresa tem registrado um crescimento de 100% no faturamento a cada 4 meses, o que equivale a 300% ao ano. Presente em cerca de 100 municípios de 18 Estados brasileiros, com 2 mil restaurantes cadastrados, a tendência é que o número de cidades atendidas dobre em breve. O modelo de negócio inovador, aliado ao cuidado com o atendimento e credibilidade por ser a única empresa do ramo que faz parte da Associação Brasileira de Franchising (ABF) têm garantido o sucesso da Delivery Much, criada na Incubadora Tecnológica de Santa Maria (ITSM), da UFSM.O nosso modelo inovador e também o fato de trabalharmos com restaurantes, muitos deles que vendem produtos da Coca-Cola, colaboraram para a convergência dos valores empresariais com a Novità, que faz parte da Companhia Vontobel de Investimentos (CVI) _ explica o gerente de gestão Rodrigo Mello.O gestor explica que, embora o mercado em que a empresa atua tenha grandes players, como a paulista iFood, o diferencial da startup santa-mariense é e deve continuar sendo o foco nos municípios do interior do país, público normalmente não atendido por empresas maiores.A negociação até o aperto de mãos entre a Novità e a Delivery Much durou mais de seis meses. O resultado é que, durante cinco anos, a Novità permanecerá junto à empresa santa-mariense, a fim de decidir se passará a fazer parte do quadro societário da Delivery ou não. De acordo com Mello, a investidora tem como característica se manter nos negócios que acelera de forma permanente.Uma das rubricas em que vamos investir é em pessoas, a fim de dar mais estrutura para os franqueados. Também vamos investir em novas formas de divulgação e comunicação, para aumentar o número de usuários, entre outros. Tudo para continuar crescendo rápido e de forma sustentável, rentável, colaborativa e criativa _ acrescenta.A Delivery Much deve abrir vagas de emprego nas áreas de tecnologia da informação (TI), gestão, vendas e suporte, entre outros. As oportunidades serão divulgadas no site e nas redes sociais da empresa,entre outros meios.Fonte: Diário Santa Maria

Vem aí a NFS-e Nacional

NFS-e Nacional cria padrãoVocê já ouviu falar da NFS-e Nacional? É exatamente isso que o nome sugere: vem aí uma Nota Fiscal de Serviços Eletrônica padronizada em todo o país. E as primeiras cidades a receber a novidade já foram escolhidas.

NFS-e Nacional: será que sai do papel?

Prestadores de serviços em todo o Brasil vivem um momento de expectativa. Anunciado no fim do ano passado, o projeto que institui a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) em âmbito nacional é aguardado com certa ansiedade.A previsão é que a implementação ocorra até dezembro, ainda em 2017. Para isso, as primeiras cidades que fazem parte do projeto já são conhecidas.No site do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), estão mencionadas como integrantes do projeto as secretarias de finanças de Belo Horizonte, Natal, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.A capital mineira, aliás, estaria no centro da operação, já que a prefeitura local é indicada como a responsável pela solução de geração e armazenamento eletrônico da NFS-e.Além das cidades mencionadas, participam como membros dos projetos as secretarias estaduais da Fazenda, a Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf), a Confederação Nacional de Municípios (CNM) e a Receita Federal.Em fóruns na internet, empreendedores, contadores e outros profissionais debatem o que pode vir a ser a padronização de um documento muito importante para a economia do país, sobretudo para o recolhimento do ISS, o Imposto Sobre Serviços.A expectativa em boa parte se justifica pelo sucesso da “irmã mais velha” da NFS-e, a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), que é emitida em operações de compra e venda de produtos.Há alguns anos, estabelecimentos comerciais e industriais já estão habituados com o sistema que consiste na emissão e armazenamento eletrônico dos documentos fiscais, trazendo celeridade e maior organização ao processo.Hoje, de posse da chave de acesso disponível no Danfe, que é o documento auxiliar da NF-e, o cliente no papel de comprador pode confirmar a autenticidade da nota fiscal no portal nacional.Em breve, a ideia é que o mesmo ocorra com a NFS-e Nacional, que hoje não tem um padrão, nem em relação a um leiaute e tampouco quanto a aspectos de segurança da gestão tributária, que é outro foco da novidade.

O que se sabe sobre a NFS-e Nacional

Atualmente, quando um prestador de serviços deseja emitir a NFS-e, ele precisa procurar a prefeitura em seu município para verificar quais requisitos deve atender. Como o ISS é um imposto de competência municipal, é em âmbito local que as regras são definidas.Dessa forma, em cidades menores, é possível ainda encontrar processos presos ao papel. Lembra do bloco de notas? Em tempos de NF-e consolidada, parece até surreal, mas ainda há prestadores que não contam com uma alternativa eletrônica para lançar o documento fiscal.Mas não é apenas para chegar onde hoje a NFS-e não alcança que a sua versão nacional está sendo pensada. Outra dificuldade do atual modelo aparece ao atestar a autenticidade da nota.Se tomarmos a NF-e como parâmetro, a previsão é de dias mais tranquilos para quem é e para quem negocia com prestadores de serviços, pois o documento tende a ficar mais completo e seguro.Em seu site, a Abrasf divulgou uma relação de aspectos considerados relevantes que justificam a criação do projeto da NFS-e Nacional, além de medidas importantes para a sua efetivação. Confira:
  • A necessidade de um padrão nacional, para o qual as prefeituras poderiam aderir gratuitamente
  • Soluções que considerem as necessidades específicas de informação e as tecnologias de cada município
  • Cada prefeitura que aderir ao projeto seria responsável pela sua implementação, incluindo o desenvolvimento ou aquisição de aplicativos, obtenção da infraestrutura necessária e adoção de padrões de segurança
  • Tal qual na NF-e, o processo deveria racionalizar e padronizar as obrigações tributárias, possibilitando reduzir custos para os contribuintes e a troca de informações entre os Fiscos.

Certificação digital é tendência

Atualmente, muitos municípios que disponibilizam sistemas de emissão da NFS-e dispensam o uso de certificado digital para a transmissão do documento fiscal.Por um lado, isso torna a nota mais acessível a todas as empresas, não importa o seu porte. Mas por outro, limita aspectos importantes para a eficácia do modelo eletrônico.Estamos falando, por exemplo, da autenticidade da NFS-e e da segurança de todo o processo. Não é por acaso que o certificado digital é exigido quanto a nota em questão é a NF-e. É a partir desse arquivo eletrônico, instalado na máquina ou utilizado via dispositivo portátil, que a validade jurídica do documento é garantida.Como a dificuldade em atestar a autenticidade é justamente uma das queixas de usuários da NFS-e, não parece haver dúvidas de que a certificação será exigida dos contribuintes cujos municípios aderirem ao projeto.Se a sua empresa atua como prestadora de serviços e ainda não tem um certificado digital, vale desde já se informar não apenas sobre valores e condições de aquisição, como também quanto a vantagens.Um certificado não é útil somente para garantir a validade jurídica de uma nota fiscal. Ele é um arquivo eletrônico vantajoso em diversas situações ao empreendedor, como na assinatura de documentos importantes.Fonte: Conta Azul

Acesso a crédito é fundamental para melhoria do ambiente de negócios

Diretora destaca Senhor Orientador, Crescer sem Medo e Fampe entre as estratégias do Sebrae para as empresas

A diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes, reafirmou nesta quarta-feira (5) que a melhoria do ambiente de negócios no Brasil passa pela simplificação e o acesso a crédito para as micro e pequenas empresas. Ela participou do painel Desafios das empresas para 2017 – Retomada do Crescimento, no Workshop Estratégias Pessoa Jurídica Caixa Econômica Federal, realizado em Guarulhos, na Grande São Paulo.

“Esse momento de discussão com gerentes e superintendentes da Caixa é importante para que conheçam o outro lado da mesa, entendendo quais são os desafios e os gargalos dos pequenos negócios. Vale destacar a necessidade de ampliar a facilitação do acesso a crédito, com a solução de problemas crônicos, como taxas de juros elevadas e excesso de exigências e documentações”, ressaltou.

Durante os debates, Heloisa destacou as diversas ações em que o Sebrae tem atuado para melhorar o ambiente de negócios no país, como o projeto Crescer Sem Medo, que foi sancionado no ano passado. Ela ressaltou que o Sebrae também vem atuando na orientação ao crédito para pequenas empresas em programas como o Proger/Urbano/FAT e Progerer/BNDES, além do próprio Fundo de Aval do Sebrae (Fampe).

Heloisa lembrou que o projeto Crescer Sem Medo previa ainda a criação da Empresa Simples de Crédito (ESC), no qual pessoas físicas poderão ampliar seus recursos em pequenos negócios locais. Embora não tenha sido aprovado inicialmente, o tema da implementação da ESC deverá ser retomado este ano.

A diretora destacou o projeto Senhor Orientador, com a contratação de consultores com mais de 60 anos, que vão auxiliar os pequenos negócios na tomada de crédito. “São consultores com grande experiência no mercado financeiro e que certamente vão contribuir para que os clientes cheguem mais preparados para solicitarem crédito aos bancos”.

Ela lembrou que pesquisas realizadas pelo Sebrae apontam as crescentes dificuldades das pequenas e médias empresas terem acesso a financiamentos. “Muitas vezes, o empresário acaba tomando o empréstimo como pessoa física, o que não é o ideal”, afirmou.

Durante o painel, Heloisa Menezes também enfatizou a necessidade de melhoria da estrutura tributária para estimular o desenvolvimento dos pequenos negócios. O painel contou com a participação do secretário Especial da Micro e Pequena,  José Ricardo Martins da Veiga, Michel Gutnik, CEO da Agroseed, e Otávio Araújo, CEO da Dotz.

Fonte: Empreendedor


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