Ok, AOL e Yahoo! viram Oath. Mas o que isso significa?
Verizon enterra as duas mais importantes marcas dos primeiros dias da história da internet no mundo e com isso busca criar uma companhia que possa fazer frente ao duopólio Google/Facebook.
Enterrar duas marcas emblemáticas como AOL e Yahoo!, respectivamente a primeira e a segunda marcas mais relevantes dos primeiros dias da história da internet, não é lá uma decisão das mais fáceis.
Chama-las de Oath, como você viu que passa a ser o novo nome da companhia que reúne as duas marcas numa só a partir de agora, é algo mais inusitado ainda.
Oath, em inglês, pode querer dizer blasfêmia, por exemplo. Até xingamento. Mas a empresa opta pelos significados “juramento” ou “lealdade” que a palavra também tem, pois ambas e congêneres significam compromisso e uma empresa nova que surge das cinzas de dois monstros que morrem precisa de fato passar a imagem de que vai levar as coisas a sério e se transformar de verdade.
Sinais dos novos tempos, em que a internet 1.0 deixa definitivamente de ser protagonista para se transformar em um bicho diferente, mais preparado para o futuro em que dominam as redes sociais, as sofisticadas e diversificadas plataformas de conexão on/off e em que o usuário não está mais nem aí para a verdade.
Essa foi a decisão da Verizon, que vinha sendo mantida a sete-chaves até vazar há três dias na mídia tech dos EUA.
A companhia resolveu então fazer do limão uma limonada e saiu mandando textos como o que você pode ler mais abaixo, da até então Diretora de Marketing da AOL, mas agora já no cargo de Diretora da Marketing nova empresa, Aline Klein.
A empresa tem como missão Build Brands People Love, que era já a proposta da AOL, e agregará todos os produtos e tecnologias, atuais e futuros da companhia. Entenda-se aí tudo que foi AOL e Yahoo! Mas terá ainda produtos B2B da Microsoft também, já que a AOL havia comprado antes toda a área de advertising da Microsoft.
Como explica Marcos Swarowsky, Managing Director da AOL Brasil, em email pessoal ao mercado brasileiro, “estamos construindo uma “House of Brands” que agregará mais de 25 marcas e atingirá mais de 1 bilhão de pessoas no mundo assim que as marcas do Yahoo estiverem no portfolio”.
Essa junção de empresas de conteúdo e tecnologia sob o guarda-chuva de uma grande corporação do mundo telecom é possivelmente um formato que vamos ver se repetir aqui e ali e, neste caso específico da Verizon+ Yahoo!+AOL, um dos mais qualificados novos players em cena para tentar enfrentar com algum poder de fogo o duopólio Google e Facebook.
Especula-se que Marissa Mayer, a toda poderosa que durante os últimos anos, após deixar o Google, liderou as profundas transformações que ocorreram no Yahoo!, deva deixar a companhia. Faz sentido que seja assim.
Nas palavras de Klein, o compromisso assumido: “We planned to debut our new name for you this summer, but we’re here. Oath is our house of 25+ media and technology brands. Once Yahoo is in the mix, our brands will reach more than a billion people around the world. We chose this company name because when we give you our oath, we mean it. It’s the most human commitment we can make to you. We’ll put people and brands – ours and yours – first, always. So, like the colon in our new logo suggests, there’s more to come. Game on. Summer 2017.
Eloi D’Avila, fundador da Flytour, conta sua história de vida num vídeo inspirador
“Hoje eu tenho uma empresa, mas eu digo que as empresas não existem. Quem existem são as pessoas e são elas que fazem as empresas. Nada se faz sozinho, nenhuma grande estrela brilha sozinha”. Assim, Eloi D’Avila, fundador da Flytour, começa a contar sua história emocionante de empreendedorismo e superação, na 7ª edição do Day1.Com 8 anos e meio ele fugiu de casa, em Porto Alegre, para se aventurar em São Paulo. Ele trabalhou com tudo para sobreviver: lavava carro, vendia jornais, engraxava sapato. Nessa época, ele dormia em um albergue debaixo do viaduto e carrega até hoje marcas de cigarro que usavam para acordá-lo. Em meio a tantas dificuldades, encontrou um caminho. Um dia na praça da Sé ele conheceu o Seu Manuel, pra quem contou que havia fugido de casa, mas que não queria voltar. O aposentado o ajudou oferecendo trabalho em sua própria casa, onde Eloi ficou até os 11 anos de idade.Quando completou 12 anos, foi para o Rio de Janeiro tentar a sorte. Arranjou emprego lavando e guardando carros e foi quando ele conheceu um guia turístico que veio a ser seu padrinho de casamento. “Ele me deu um pouco de oportunidade: me apresentou para a vovó Stella”. Essa foi a grande chance que Eloi teve de sair das ruas. Vovó Stella o ajudou com lugar pra dormir, dentista e até estudo. Ele dormiu durante muito tempo em um sofá de 2 lugares. Ela dizia: “você vai arrumar esses dentes e vai parar de falar ‘carça’, carsão’ e ‘sordado’”. Com toda a ajuda, ele teve a oportunidade de aprender a ser office boy e ficou lá até os 17 anos de idade.As dificuldades indicaram caminhos e Eloi encontrou no turismo uma oportunidade. Ele via que as agências de turismo não sabiam vender. “Em um empreendedor é fundamental isso: acreditar no que gosta e ir atrás. Não desistir nunca”. Para ele, o empreendedor precisa ser também um vendedor. “Eu acredito que o empreendedor precisa vender aquilo que ele construiu, aquilo que ele sonhou, o que ele empreendeu”.“Eu tive uma trajetória extremamente difícil, mas eu posso dizer que foi uma grande oportunidade para mim. Eu consegui fazer muita coisa, e das coisas que eu fiz, eu aprendi. Aprendi que para conseguir alguma coisa você tem que guardar sua humildade. A arrogância é a maior ignorância de alguém. E eu sempre guardo isso comigo”. Hoje em dia, em todas as Flytours tem um sofá na entrada. Todas as manhãs, quando Eloi chega no trabalho: “eu olho pra ele e já fico humilde. Na hora, lembro de onde saí”.Assista, agora, a história do empreendedor:https://youtu.be/IkCBwhOd_d4Fonte: PEGN
Antes de tomar a decisão de se dedicar totalmente ao novo negócio, cheque se você está preparado para dar esse passo
Mulher empresária feliz (puhhha/Thinkstock)
Você teve uma ideia de negócio e está morrendo de vontade de jogar tudo para o alto e agarrá-la com unhas e dentes? Muita calma nessa hora.O professor de empreendedorismo do Ibmec-MG, João Bonomo, acredita que algumas oportunidades podem exigir a saída de um emprego fixo o quanto antes. Mas, em geral, é possível esperar um pouco para que esse processo seja mais organizado e, principalmente, seguro. “Na vida real não é tão fácil jogar tudo para cima e entrar de cabeça em um sonho. Geralmente recomendamos aos empreendedores que tenham cautela antes de tomar a decisão de se dedicar totalmente ao próprio negócio”.Especialistas apontam abaixo quais são os sinais de que você está preparado para deixar de ter uma remuneração fixa por mês para tocar o negócio:
1 — Você tem uma oportunidade de negócios (mesmo)
O consultor do Sebrae-SP, Wagner Antonio Jacometi, ressalta que uma boa ideia não necessariamente pode se tornar uma oportunidade de negócio de fato. “Uma ideia só se transforma em oportunidade quando identificamos que há demanda para ela no mercado, seja por experiência própria ou observação”.
2 — Você realizou uma pesquisa extensa
Identificada a oportunidade, é hora de levantar informações sobre como o negócio funciona, qual a perspectiva de lucro que oferece, quem são os concorrentes e eventuais fornecedores. Isso ajuda a diminuir riscos.
3 — Você montou um plano de negócios
É importante colocar a ideia no papel antes de começar a executá-la. Para isso serve o plano de negócios. “Esse instrumento é como uma bússola para tomar a decisão menos arriscada em cada etapa do projeto”, diz Wagner Jacometi, consultor do Sebrae-SP.Para criá-lo, é necessário responder a perguntas como quanto será necessário investir, qual será o capital inicial para fazer o negócio girar e quanto será preciso vender ou faturar para pagar fornecedores e funcionários. Outro dado importante que deve ser incluído no plano é qual a taxa de retorno do negócio. “O empreendedor pode comparar o salário que recebe atualmente com essa perspectiva de ganhos”, completa o consultor.Comece agora:realize seus sonhos com empréstimos da Just Online. É rápido, barato e seguro.Patrocinado
4 — Você traçou metas e objetivos
É prudente traçar metas racionais e tangíveis e acompanhá-las diariamente, diz Bonomo, do Ibmec. “No momento de defini-las, é sempre melhor pender para o pessimismo e não pressupor que se concorrentes estão sendo bem-sucedidos no segmento você será também”.
5 — Você fez um teste de mercado
Se for possível, antes de efetivamente abrir o negócio teste o produto ou serviço entre amigos e familiares. “É uma boa forma de medir a aceitação do negócio e fazer ajustes”, diz Wagner do Sebrae-SP”. Contudo, a avaliação de um profissional não deve ser esquecida neste processo.”Faça o teste também entre sua rede profissional e no seu próprio ambiente de trabalho.”
6 — Você guardou algum dinheiro no banco
Segundo o professor Bonomo, do Ibmec, a questão financeira é a “parte mais dolorosa” da decisão. “A ideia é boa, o mercado é aquecido. Mas o empreendedor tem de se questionar: tenho capital suficiente até o negócio amadurecer?”O ideal, diz, é acumular recursos para ter condição de se manter durante um tempo. “A definição do período de duração da reserva financeira vai depender do grau de dependência financeira. Por exemplo, para quem tem um imóvel financiado, talvez esses recursos tenham de ser maiores para evitar um descontrole das finanças.”
7 —Você sabe a hora de sair
Bonomo, do Ibmec-MG, ressalta que não há um momento mais adequado para tomar a decisão de largar o emprego e assumir o risco de tocar um novo negócio. Apesar de depender de cada caso, um claro sinal de que está na hora de abrir mão da remuneração fixa é quando a gestão do novo negócio começa a tomar tanto tempo que passa a interferir no trabalho fixo.Outro termômetro de que é hora de concentrar esforços no projeto é quando ele começa a dar sinais de evolução, diz o professor. “O empreendedor pode começar a receber pedidos, notar um aumento no interesse das pessoas pelo produto ou serviço ou começar a faturar”, exemplifica. Outras formas de checar que o negócio está ganhando corpo é verificar que o tráfego na página do negócio está aumentando ou o tempo para responder avaliações de clientes está sendo ampliado.Fonte: Exame
Como o Marketing Digital pode ajudar você a construir uma empresa de alto crescimento
Esse post é um pequeno trecho do eBook “Marketing Digital para empreendedores”, um eBook feito em parceria com a Endeavor com tudo o que você precisa saber para crescer tendo o Marketing Digital como base. Para ler o material completo, acesse este link.O Marketing Digital pode gerar muitos benefícios para as empresas, e um deles é o crescimento. Não há dúvidas de que investir nessa estratégia é essencial. Afinal, cada vez mais, os consumidores estão na internet – seja para buscar por informações, seja para ir atrás de um produto ou serviço que queiram.Por isso, é preciso se adaptar aos pilares do empreendedorismo no mundo digital, pois ele propõe muitas mudanças, principalmente no que se refere à comunicação com sua audiência. O famoso marketing boca a boca ainda funciona, mas para entrar no jogo é preciso investir em as ações digitais personalizadas para seu negócio.Mas como fazer isso? Como trabalhar essas estratégias para fazer sua empresa crescer?O segredo é apostar na inteligência: ter um crescimento organizado, mensurando as ações, conhecendo os clientes e planejando as próximas estratégias para prosseguir na ascensão do negócio.A seguir, falaremos um pouco mais sobre os pilares desse crescimento organizado, e como o Marketing Digital faz parte dele. Acompanhe!
Crescendo de forma organizada
Atualmente, é difícil falar em crescimento no Brasil, pois muitas empresas enfrentam uma crise. Mas, por incrível que pareça, mesmo nesse cenário é possível crescer. A questão é olhar para essa situação sob outro ponto de vista.Segundo a Pesquisa de Desafios dos Empreendedores, a maioria das empresas que não está crescendo acredita que a crise influencia em 60% dos resultados, enquanto a competência da empresa seria a responsável pelos outros 40%. Quando se olha para os empreendedores que estão crescendo muito, no entanto, o discurso muda: 57% acreditam o que seus resultados são obtidos majoritariamente pelo esforço da companhia.Ou seja, empresas que se propõem a crescer conseguem fazê-lo independentemente da situação do país. Uma pesquisa feita pela Endeavor com o IBGE aponta que, no Brasil, somente 1% das empresas empregadoras são de alto crescimento – isto é, aquelas que crescem 20% ao ano durante três anos seguidos. Mas, apesar de representarem uma pequena fatia do mercado, foram essas empresas que geraram quase 50% dos novos empregos no país entre 2011 e 2014.Contudo, é preciso ter em mente que nem todo crescimento é bom – ele pode ser saudável ou não. Para que ele seja algo positivo para a empresa, precisa estar apoiado nestes pilares: ser previsível, escalável e lucrativo. Veja como garantir cada um deles:
Crescimento previsível
Crescer de forma previsível significa conhecer como a máquina de crescimento funciona: saber onde e quando deverão ser feitos investimentos e qual a previsão de resultado e de crescimento para os próximos meses.Uma visualização clássica da máquina de aquisição de clientes é o funil de vendas. Nele é possível entender, por exemplo, quais as metas de Leads, Leads qualificados e vendas a serem alcançadas; quais os pontos de melhoria do funil (atração de visitantes, melhoria no processo de vendas etc.); e quais os pontos de alavancagem dos resultados com ações táticas, como CRO (conversion rate optimization ou otimização da taxa de conversão), growth hacking e um novo processo de vendas.Assim, pode-se priorizar iniciativas e fazer planos – “o que eu preciso investir agora para chegar ao crescimento que estou imaginando?”. Conhecer esse e outros pontos de alavancagem do negócio é essencial para alcançar um crescimento previsível.Uma vez que, no Marketing Digital, quase tudo é mensurável, fica muito mais fácil traçar as previsões de crescimento da empresa. Por exemplo, é possível mensurar cada interação que um Lead teve com seu conteúdo e o site da sua empresa.Assim, é possível saber com mais precisão o quão engajados estão seus Leads e, com isso, criar uma estimativa de vendas, compará-la à meta e, caso as ações não sejam suficientes para alcançar os resultados esperados, trabalhar para melhorá-las.
Crescimento escalável
Uma máquina de crescimento escalável se apoia em bases que vão crescendo ao longo do tempo. Um exemplo clássico disso, no Marketing Digital, é quando uma empresa tem como principal base de atração de tráfego a mídia paga, especificamente por meio da compra de uma palavra-chave relacionada ao seu produto.Mesmo que o interesse do mercado aumente ao longo do tempo, a entrada de novos concorrentes faz com que o custo por clique da palavra-chave aumente, pois esses serviços funcionam como um leilão, no qual seu lance e o dos seus concorrentes influencia o custo, o que faz o canal não ser mais atrativo.Ou seja, após um tempo, haverá um ponto de saturação em que não será mais possível crescer contando com esse canal. Em outras palavras, a máquina não é escalável.Então, é preciso basear-se em estratégias e canais de aquisição diversificados e que melhorem com o tempo. Por exemplo, em vez de investir apenas na compra de mídia, você poderia adicionar as seguintes estratégias ao seu planejamento, que são muito mais escaláveis:
No caso da Resultados Digitais, o gráfico abaixo mostra a evolução de visitantes no site e no blog ao longo de um período. Note que há diversas fontes de tráfego que crescem juntas e formam um efeito composto crescente. No caso, se uma fonte tem mal desempenho, as outras conseguem, de certa forma, segurar o resultado para ele não ser tão afetado.Além disso, o Marketing Digital ajuda a criar uma barreira competitiva, uma vez que é possível investir na produção de conteúdo e canais escaláveis de atração de tráfego para esses conteúdos, se posicionando como referência no mercado.No início da RD, quando ela ainda estava iniciando o desenvolvimento do seu software, o RD Station, já existia uma estratégia Marketing de Conteúdo para educar o mercado sobre Marketing Digital. Ao longo do tempo, a empresa foi construindo uma comunidade que passou a ter a marca como referência no assunto e, quando pôde oferecer seu produto como solução para automação de marketing e gestão de Leads, já havia conquistado uma confiança inicial no mercado.
Crescimento lucrativo
De nada adianta conseguir criar uma máquina previsível e escalável se ela não for lucrativa. Em muitos modelos de negócio, principalmente os mais clássicos, a conta costuma ser mais clara: de forma muito simplificada, o lucro será a receita menos os custos e despesas – incluindo aqui o CAC (custo de aquisição de clientes, dado pelo custo total com marketing e vendas).Em outros modelos – e aqui entra, por exemplo, o modelo de assinatura recorrente de softwares e serviços – a conta não costuma ser tão simplificada, pois haverá o custo para atrair um novo cliente e a receita que esse cliente traz para a empresa não irá compensar o custo no curto prazo.Por exemplo, excluindo custos e despesas administrativas, financeiras e de infraestrutura, vamos dizer que uma empresa possui um CAC de R$ 200 para vender um produto de R$ 50/mês. Para atingir um ponto de equilíbrio, o cliente precisa ficar, pelo menos, 4 meses pagando a assinatura para que a empresa comece a obter retorno financeiro a partir daquele cliente.Essa relação é representada pelo gráfico custo de aquisição (CAC) vs. lifetime value (LTV).Em ambos os casos, com recorrência ou sem, é importante ter essa relação em mente para entender que não basta apenas realizar uma venda para gerar lucro. Na verdade, existem muitas pesquisas que apontam que é mais barato manter um cliente ativo e realizando novas compras do que adquirir um novo.Seja no mercado de assinatura ou de venda de produtos, existem diversas técnicas que ajudam nesse objetivo de manter um cliente no longo prazo. Algumas delas são: precificação, vendas (cross-selling, upselling etc.), atendimento e pós-vendas. Atualmente também se ouve bastante sobre Customer Success ou Sucesso do Cliente.Assim, uma boa máquina de crescimento deve atuar em três frentes:
Diminuir o CAC, investindo em estratégias de aquisição que permitam a escalabilidade e a previsibilidade no médio e longo prazo, como o Inbound Marketing e estratégias e processos de vendas mais eficientes;
Reduzir o tempo para chegar ao break even point (ponto de equilíbrio, momento em que o investimento que o cliente fez supera o custo de atraí-lo), principalmente por meio da redução do CAC;
Aumentar o lifetime value, investindo em práticas de retenção, Sucesso do Cliente e outras estratégias para manter o cliente por mais tempo.
Nesse caso, o Marketing Digital tem grande potencial no sentido em que pode ajudar a reduzir drasticamente o CAC, uma vez que a atração e educação do público já não precisam ser feitas individualmente pelo vendedor.Por meio da produção e divulgação de conteúdo e do relacionamento automatizado com o Lead, pode-se fazer isso de forma muito mais rápida e escalável, reduzindo os custos de aquisição, já que é possível abordar muito mais Leads sem a necessidade de crescer o time de vendas.
Conclusão
Cada vez mais, o Marketing Digital tem um papel estratégico no crescimento das empresas. Não apenas ele aumenta a possibilidade de contato delas com seu público, mas também amplia as oportunidades de mercado, criando novas demandas a serem supridas.Mas entender a relação do Marketing Digital com o crescimento de uma empresa é apenas o primeiro passo para conseguir utilizar essa estratégia a favor do seu negócio.Então, se quiser entender mais sobre o assunto, baixe aqui a segunda edição do eBook Marketing Digital para empreendedores.Fonte: Resultados Digitais
Marketing de Influência, Growth Hacking e a Era do Mobile First são alguns dos temas abordados por especialistas
No dia 19 de abril, a cidade de Florianópolis recebe o Fórum de Marketing Digital, que é promovido pelo Digitalks. O evento já entrou para a grade oficial do segmento por reunir profissionais de todo o país, que participam de palestras e debates sobre o que há de mais atual no setor, como investimentos da área, tecnologia, tendências, estratégias e outros assuntos que envolvem a realidade do digital.
Durante todo o dia, das 9h às 18h, profissionais com interesse em alavancar negócios, fazer networking e trocar experiências sobre o setor terão contato com um time de especialistas composto por representantes das principais agências e empresas que atuam no segmento em todo o país.Uma das novidades desta edição é a apresentação de uma pesquisa com ‘Dados inéditos do setor e Hacks para tornar o seu E-mail Marketing o Benchmark do mercado’. Este trabalho foi realizado pela Opinion Box, em parceria com o Digitalks.Entre os temas abordados no Fórum estão Marketing de Influência: fazendo mídia na era dos youtubers e influenciadores digitais, Growth Hacking: como o SEO se encaixa nessa história?, além de um Talk Show sobre A Era do Mobile First: apps, chatbots, inteligência artificial e os próximos passos.“Escolhemos Florianópolis para sediar este Fórum na região Sul por ser um dos principais polos de inovação digital do país e atrair tantos profissionais do segmento. Encontros como o Fórum ocupam um espaço de destaque no mercado por unirem a realidade dos principais players do mercado com cases atuais e que servem de inspiração, além da possibilidade de networking e relacionamento, grandes ferramentas do mercado”, declara Flavio Horta, diretor do Digitalks.O Fórum de Marketing Digital acontece no Centro Sul – Centro de Eventos, que fica na Avenida Gustavo Richard, 850, Centro, das 9h às 18h, e tem lotes de desconto para inscrições antecipadas. A inscrição deve ser feita no site da Digitalks, através do link https://digitalks.com.br/eventos/forum-de-marketing-digital-florianopolis-2017/. Informações através do e-mail [email protected] ou do telefone (11) 3159-1458.Fonte: Empreendedor
Quem deseja encerrar as atividades de uma empresa, seja microempreendedor individual (MEI) ou pequeno empresário, precisa saber como cancelar CNPJ. Esse é um passo fundamental para evitar transtornos posteriores, como a cobrança de taxas e a entrega de obrigações fiscais.
Quando cancelar o CNPJ
O cancelamento do CNPJ é necessário para dar baixa na empresa, ou seja, encerrar formalmente as suas atividades, comunicando à Receita Federal que você deixa de existir como pessoa jurídica.Esse é um momento difícil na vida de qualquer empreendedor que sonhou em ter seu próprio negócio, mas se constitui em etapa necessária para não gerar demandas posteriores. Se a comunicação não é realizada, as obrigações mensais que uma empresa têm com o Fisco se mantêm. E como você sabe bem, não entregá-las resulta em multas e prejuízo no bolso.Assim que a baixa é concedida pela Receita Federal, uma certidão é disponibilizada em seu site. A data de extinção junto ao órgão é a que vale para a produção de efeitos. Ou seja, a partir dali, sua empresa oficialmente deixa de existir.Mas fique atento: o deferimento da baixa no CNPJ ocorre mesmo se houver débitos em aberto ou declarações ausentes. A responsabilidade sobre essas pendências será transferida para o titular ou sócios da empresa encerrada. Por isso, a Receita Federal recomenda que seja realizada uma Pesquisa de Situação Fiscal para não haver surpresas com cobranças posteriores.Vale destacar que o cancelamento do CNPJ pode ocorrer ainda por diferentes razões, sendo resultado de liquidação judicial ou extrajudicial ou ao fim de um processo de falência. E há pelo menos duas situações em que o procedimento não indica o fim das atividades: quando uma filial se torna matriz e quando há fusão, incorporação ou cisão total.
Como cancelar CNPJ
Para micro e pequenas empresas, o cancelamento do CNPJ deve ser encaminhado através do aplicativo Coleta Web, disponível no site da Receita Federal. Através dele, será preciso preencher e enviar o formulário de solicitação de baixa com a indicação do evento 517 - Pedido de baixa.A baixa de inscrição no CNPJ deve ser solicitada até o quinto dia útil do segundo mês subsequente à ocorrência do evento de extinção. Ou seja, quem encerrar as atividades em janeiro deve encaminhar o processo até 7 de fevereiro (que corresponde ao quinto dia útil).Já quem atua como MEI precisa realizar o procedimento no Portal do Empreendedor, acessando o menu MEI - Microempreendedor e, em seguida, a opção Baixa, no lado esquerdo da tela. Para esse perfil de empresa, a baixa independe da apresentação de documentos.As empresas que encaminharam o processo pelo Coleta Online recebem um número de recibo que serve como código de acesso, permitindo consultar o andamento do seu pedido na página da Receita Federal.Assim que a solicitação é aceita, o empreendedor terá acesso ao Documento Básico de Entrada (DBE) ou ao Protocolo de Transmissão, quando o processo for realizado com certificado digital. Ele deve ser impresso e entregue junto à documentação exigida, que varia conforme o formato da empresa.
Passo a passo para encerrar uma empresa MEI
Vamos relacionar agora as etapas necessárias para cancelar CNPJ e comunicar a baixa de uma empresa formalizada como MEI.
Acesse a página de solicitação de baixa para MEI no Portal do Empreendedor
Informe seu código de acesso ou gere um novo no site da Receita Federal
Além dele, informe também seu CNPJ e CPF
Se solicitado, atualize seus dados cadastrais
Ao acessar o formulário, confira os dados e, estando tudo certo, marque a opção Declaração de baixa
Ao clicar em Continuar, abrirá uma tela de confirmação para nova revisão dos dados
Estando tudo certo, clique em Enviar, lembrando que a solicitação de baixa não pode ser revertida
Será gerado um Certificado da Condição de Empreendedor Individual (CCMEI), informando a baixa. Imprima e guarde
O processo se completa com a entrega da DASN-Simei de extinção e o pagamento dos valores em aberto
Se necessário, a baixa poderá ser comprovada também na página de Emissão de Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral na Receita Federal, informando o CNPJ.
Em caso de inatividade por 12 meses, a baixa no MEI ocorre de forma automática. Mas isso não cancela os débitos em aberto.
Como encerrar uma pequena empresa
Em 2014, com a publicação da Lei Complementar nº 147, foi criado o sistema de Registro e Licenciamento de Empresas (RLE), que também vale para as solicitações de baixa. Através dele, o processo acontece de maneira simplificada, integralmente online (com certificado digital) e com a resposta dos órgãos competentes em poucos dias.Na prática, o RLE tornaria o fechamento da empresa tão simples como é no MEI, podendo encerrar as atividades sem custos e mesmo se houver pendências com taxas e tributos (que nesse caso seriam assumidas pelo empresário). Como se trata de um sistema recente, contudo, ele ainda não integra a União, os estados e os municípios.Ainda assim, proprietários de micro e pequenas empresas encontram maior facilidade para encerrar as atividades. Diferentemente de quem possui um negócio de maior porte, eles estão dispensados da apresentação de documentos de quitação, de regularidade ou de inexistência de débitos, sejam eles previdenciários ou tributários, por exemplo.Como explicamos anteriormente, a baixa do CNPJ deve ser realizada através do Coleta Online. Confira o passo a passo:
Acesse o sistema e escolha a opção Preencher nova solicitação
Na próxima página, informe seu estado e município
Como ato de cadastro, selecione Baixa, depois confirme em Solicitar
Abrirá uma nova página com um código captcha para preencher e prosseguir
Será preciso informar seu CNPJ na tela seguinte
Como próximo passo, preencha todos os dados solicitados
Com tudo certo, será emitida a confirmação com código de acesso
O Coleta Online ainda indicará onde formalizar a solicitação, o que pode ocorrer por via postal, entrega direta ou através de outro meio aprovado pela Receita Federal
Entregue todos os documentos solicitados, assine e aguarde a emissão da Certidão de Baixa de Inscrição no CNPJ, que estará disponível no site da Receita Federal.
Responsabilidade até o fim
Neste artigo, apresentamos as principais informações sobre como cancelar CNPJ. Como é possível perceber, até no encerramento das atividades de sua empresa é preciso cumprir com algumas obrigações e agir com responsabilidade.É importante que compreenda que a formalização da baixa é fundamental, seja você um MEI, micro ou pequeno empresário, pois caso haja pendências, será o seu próprio bolso que acabará afetado.Fonte: Conta Azul
Pesquisa do Sebrae revela que donos de pequenos negócios estão mais preocupados em tocar a empresa
A aposentadoria está longe de ser uma preocupação para quase metade dos empreendedores brasileiros. De acordo com pesquisa do Sebrae, 47% dos donos de pequenos negócios estão mais preocupados em tocar a empresa do que em pendurar as chuteiras.
“A crise e uma possível reforma da Previdência podem ser alguns dos fatores que influenciaram esse resultado”, explica o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. O estudo ainda revela que 8% dos empresários já são aposentados e que 45% pensam em se aposentar algum dia.Entre os que planejam parar de trabalhar algum dia, 57% acreditam que quem pagará a sua aposentadoria será o INSS. O número é quase três vezes superior ao de donos de pequenos negócios que pensam em contar com uma aposentadoria privada, que é vista como fonte para 19% dos entrevistados. Outros 18% acreditam que investimentos próprios darão conta do recado.Os microempreendedores individuais (MEI) são os que mais esperam receber a aposentadoria pelo INSS. De acordo com o estudo, 61% dessa categoria têm expectativa quanto ao benefício da previdência pública. “A possibilidade de ser um segurado da Previdência Social é um estímulo para esses empreendedores que faturam até R$ 60 mil por ano se formalizarem, por isso percebemos um interesse maior em relação ao INSS nessa categoria”, justifica Afif.Fonte: Empreendedor
Varejista francesa de artigos esportivos registrou primeiro lucro no Brasil em 15 anos e agora planeja expansão
Após 15 anos de operações no Brasil, a varejista francesa de artigos esportivos Decathlon finalmente teve lucro.O ano passado foi o primeiro que a companhia não encerrou no vermelho em sua história brasileira, e esse resultado positivo deu força ao projeto de expansão da rede, que pretende chegar a cem lojas em dez anos – hoje, são 21.No ano passado, a empresa registrou alta de 15% no faturamento no País, o terceiro melhor resultado no mundo, atrás de Rússia e China. O presidente da companhia no Brasil, Cedric Burel, credita o bom desempenho a duas estratégias: um programa de qualificação de funcionários e a manutenção de preços e margens mais baixos, o que atraiu os consumidores durante a crise.Para ganhar competitividade, a Decathlon tem um modelo de negócio de custos reduzidos, com lojas com acabamento simples e instaladas em locais menos valorizados, longe dos centros das cidades. Também para cortar custos, a companhia praticamente não investe em publicidade."Crescemos mais devagar por não investirmos em comunicação, mas nossa estratégia é conseguir clientes fiéis que façam propaganda boca a boca", afirma Burel.Sem pressa
O ritmo de expansão da rede nos seus 15 anos no Brasil foi lento, com uma média de uma unidade por ano até 2014. Foi apenas nos últimos dois anos que a empresa acelerou e inaugurou sete lojas. "Precisávamos de escala para sermos lucrativos.Uma operação com dez lojas não se viabiliza. Hoje, está rentável", acrescenta o executivo.Burel admite que a companhia ficou praticamente parada entre 2008 e 2013 no País, mas frisa que, agora, o modelo foi reformulado - além da expansão, o novo projeto prevê a inclusão no portfólio de unidades menores em regiões não tão distantes do centro.Atualmente, a menor lojas da rede, em Joinville (SC), tem 2 mil metros quadrados de área. Com lojas menores, a empresa pretende atrair consumidores que precisam fazer compras rápidas, como um óculos da natação. Em locais afastados do centro, os pontos de venda costumam ser chamarizes apenas para o cliente que está disposto a de deslocar quilômetros, pois pretende adquirir um grande volume de mercadorias ou algo bastante específico.Competitividade
Outra reformulação do modelo de negócios da Decathlon foi a ampliação de investimentos nos produtos de marca própria, que também garantem maior competitividade. Hoje, a empresa tem 22 marcas, como a Tribord, de mergulho e surfe. A ideia é segmentá-las mais e ter, por exemplo, uma linha para mergulho e outra para surf.A meta é chegar a 150 marcas.A empresa ainda reforçou a fabricação de mercadorias no Brasil e já produz localmente bicicletas, biquínis e pranchas de stand up paddle, entre outros itens, diminuindo a exposição ao dólar.No início de 2016, a Decathlon precisou repassar a alta do dólar ao preço de venda dos importados, que representam 70% do total de produtos que comercializa.Empecilhos
Para o especialista em varejo Alberto Serrentino, fundador da consultoria Varese Retail, a meta da Decathlon de alcançar cem unidades no Brasil não será fácil de ser atingida. Serrentino diz que o País não tem um mercado tão extenso como o europeu, já que a prática esportiva não é acessível a todos."A Decathlon é como a Zara. É uma marca de massa na Europa, mas não terá o mesmo perfil no Brasil." O especialista destaca que a rede esportiva pode se beneficiar por trabalhar com marcas próprias, que resultam em preços inferiores, mas que o atual tamanho das lojas dificulta a operação.Caso consiga inserir em sua rede unidades menores, como pretende, a companhia poderá ter êxito, destaca Serrentino. "Mas tem de ter muita habilidade para selecionar os produtos que ficarão de fora dessas lojas pequenas. Esse é o mesmo caminho que a Tok Stok e que a Etna começaram a fazer."A Decathlon é um dos negócios da família francesa Mulliez, que detém também a Leroy-Merlin (de materiais de construção) e a rede de supermercados Auchan, a segunda maior da França e a 11.ª do mundo.Fonte: PEGN
Tendência no mundo tecnológico, o modelo Software como Serviço (SaaS, na sigla em inglês) está substituindo a forma tradicional de comercialização e distribuição de softwares. Ele oferece serviços on line na nuvem, ou seja, diversos programas, que antes funcionavam somente quando instalados em um computador, podem agora ser acessados de qualquer lugar. Para ajudar empreendedores a entender as características e desafios do SaaS, o Sebrae lança nesta terça-feira (4), em parceria com a Endeavor, o ebook Guia Saas: uma nuvem de oportunidades para empreendedores.
O material tratará de temas como as características do modelo Saas, as fases de maturidade das empresas de SaaS (vendas e marketing), precificação e escalabilidade métricas e metas, entre outros. Um exemplo é a agilidade do modelo se comparado com o tradicional: a implementação das soluções é muito mais rápida, já que são realizados testes que permitem às empresas do setor responder a uma demanda imediata dos consumidores.Foram entrevistados diversos especialistas no assunto para a criação do conteúdo, como: Daniel Hoe, Head de Marketing do Salesforce; Edson Rigonatti, sócio da Astella Investimentos; João Zaratine, responsável pela área de Sales and Marketing da ContaAzul. Para trazer os aprendizados de quem viveu esses desafios na prática, também foram entrevistados três empreendedores: Eric Santos, da Resultados Digitais; Fernando Steler, da Direct One; e Henrique Mengue, CEO da EZCommerce.Fonte: Empreendedor
Veja dicas de quem consegue faturar alto pela internet em grandes marketplaces, acessíveis para pequenos empreendedores
Durva Simão, dono da loja "Design feito à mão", no Elo7: aposta em produto novo e anúncios em redes sociais (Arquivo pessoal/Divulgação)
Mais do que um caminho para iniciar um negócio, marketplaces podem ser sinônimo de gordos (e sustentáveis) faturamentos. Para isso, é necessário se diferenciar em um terreno relativamente democrático.Quem tem mais dinheiro para investir geralmente consegue ter mais destaque em buscas nesses sites. Mas, ainda assim, o mais importante é ter avaliações positivas de clientes, que ficam visíveis nos sites para qualquer um que visita a loja virtual. Isso dá segurança para novos compradores. Além disso, bom atendimento antes e depois da venda é fundamental.
Como forma de inspirar quem quer se aventurar no comércio eletrônico sem investir em um site próprio, vendedores contam sua trajetória de sucesso em dois grandes marketplaces. Um deles, o Mercado Livre, é voltado para pequenos e médios empreendedores, enquanto o outro, o Elo7, é indicado para microempresários que vendem produtos artesanais.Fraudes no e-commerce: Veja com a Conciliadora como evitar um dos principais motivos de fechamento de lojas onlinePatrocinadoConfira, a seguir, as dicas de grandes vendedores para faturar alto ao vender pela internet:
QualitySP.com, no Mercado Livre
Ednilson Brandão, dono da loja QualitySP.com no Mercado Livre (Arquivo pessoal/Divulgação)
Nome: Ednilson BrandãoFaturamento médio mensal: R$ 700 milHá 17 anos, quando o comércio eletrônico ainda dava seus primeiros passos no país, o técnico em marketing Ednilson Brandão, 49 anos, começou a vender produtos em marketplaces. O empreendedor tomou essa decisão pouco depois de fechar uma loja física de acessórios automotivos.Com sua experiência e contatos como representante comercial, Brandão começou vendendo os produtos com os quais já estava acostumado. Sozinho e gerenciando a loja virtual na sala de sua própria casa, ele foi pouco a pouco expandido a linha de produtos comercializados. No ano passado, faturou 12 milhões de reais, do qual 75% foi obtido por vendas em marketplaces.O segredo para ter enfrentado a concorrência que desembarcou nesses sites ao longo do tempo foi priorizar a qualidade de atendimento e pontualidade na entrega de produtos. “Busquei não apenas crescer, mas proporcionar uma boa experiência de compra aos clientes. Vi muitos concorrentes fecharem o negócio porque perderam a mão nesse quesito”, conta o empreendedor.Esse aprendizado foi obtido na prática. Em 2012, Brandão contratou um diretor para auxiliar nas vendas de sua loja virtual. O novo funcionário se empolgou demais com o potencial do negócio. “Quebramos recordes de vendas, mas não conseguimos dar um bom atendimento aos clientes. Como resultado, nosso faturamento caiu 50% no segundo semestre daquele ano por conta de clientes insatisfeitos, que prejudicaram a imagem da empresa”.A operação, conta, foi retomada aos poucos. “Passei a analisar cada avaliação postada no site por um cliente. Quem não ficar atento a isso pode até vender muito, mas não conseguirá manter o negócio por muito tempo”.Outro diferencial do negócio, conta o técnico em marketing, foi sempre selecionar bons produtos para comercializar na loja, com origem comprovada. “O segredo é evitar dor de cabeça. Se um produto começa a gerar reclamações, eu paro de vendê-lo e ainda questiono o fabricante sobre os problemas relatados”.
Voolt, no Mercado Livre
Renan Farias, sócio da Voolt, loja do Mercado Livre (Arquivo pessoal/Divulgação)
Nome: Renan FariasFaturamento médio mensal: R$ 300 milO administrador Renan Farias, 30 anos, vende acessórios automotivos há cinco anos em marketplaces. O canal, que antes representava a totalidade das vendas feitas pelo empreendedor em um pequeno escritório, corresponde hoje a apenas 30% do seu faturamento.Isso porque o resultado do negócio é complementado agora por vendas feitas em uma loja física e também por uma empresa do grupo especializada em vender os produtos em atacados e concessionárias. Farias conta que começou sozinho e hoje divide o negócio com mais três sócios.O segredo para vender bem pelo canal foi criar produtos exclusivos, como centrais multimídias que poderiam ser instaladas em diversos modelos de carros. Para isso, Farias fez viagens à China, onde os produtos passaram a ser fabricados. “Optei por criar uma linha exclusiva de produtos para fugir da guerra de preços”, conta o administrador.Como os produtos eram importados e precisavam ser encomendados em lotes grandes para compensar o custo do frete, exigiram um investimento inicial de 100 mil reais.Outro diferencial para ser bem sucedido em venda por marketplaces, conta o empreendedor, foi sempre ter reinvestido o lucro da empresa na loja virtual, além de buscar oferecer um bom atendimento e ser ágil na entrega.
Divina Caixa, no Elo7
Cintia Pacco D´arienzo com sua mãe e irmã, donas da loja Divina Caixa, no Elo7 (Arquivo pessoal/Divulgação)
Nome: Cintia Pacco D´ArienzoFaturamento médio mensal: R$ 25 milO negócio começou quando Fabiana, irmã da bióloga Cintia Pacco D’Arienzo, 41 anos, resolveu casar e pediu para a mãe Edivana produzir caixas para dar de presente aos seus padrinhos na cerimônia. Edivana nunca havia produzido artesanato, mas encarou a tarefa e buscou materiais na tradicional rua do comércio em São Paulo, a 25 de Março.O resultado agradou não apenas sua filha, mas também amigos, que passaram a encomendar os produtos. Foi aí que as três viram uma oportunidade de negócio e resolveram colocar os produtos para venda em marketplaces.O diferencial, conta Cintia, foi divulgar diariamente a loja virtual em redes sociais como Facebook e Instagram. “Enquanto o Facebook fideliza o cliente, que segue a página e continua lá por bastante tempo, anúncios no Instagram conseguem capturar vendas por impulso”.Para criar os anúncios patrocinados nas duas redes, Cintia analisou o perfil das suas clientes. “Optamos por horários nos quais conseguimos historicamente gerar mais comentários”. Inicialmente, os anúncios deram tanto retorno que a empreendedora teve de reduzir a quantidade de publicidade contratada. “Não estávamos dando conta de produzir os produtos a tempo”.Expor variedades de cores de um mesmo produto na loja virtual também fez diferença para o sucesso do negócio, conta. “Nosso público são noivas que gostam de visualizar as encomendas. Então caprichamos nas fotos e buscamos mandar imagens do item com diversos tipos de fitas e outros acessórios”.
Design feito à mão, no Elo7
Durva Simão, dono da loja Design feito a mão no Elo7 (Arquivo pessoal/Divulgação)
Nome: Durva SimãoFaturamento médio mensal: R$ 10 milO publicitário Durva Simão, 45 anos, fazia freelancers em agências de comunicação até que começou a produzir cadernos como hobby. “Os amigos começaram a se interessar e eu dava de presente”. Durva começou então a vislumbrar uma oportunidade de negócio e passou a vender cadernos em marketplaces, apesar de continuar a trabalhar como freelancer. Quatro anos depois, ao romper um contrato com um grande cliente, resolveu entrar de vez na venda pela internet.Após criar uma estratégia de marketing e novos produtos, conseguiu triplicar as vendas que vinha obtendo pelo canal. O segredo foi ter ousadia. “Comecei fazendo cadernos semelhantes aos que via nos cursos de encadernação artística. Mas fiz buscas pela internet e todo mundo fazia a mesma coisa. Resolvi então criar um design diferente, mais moderno. Deu certo”.Ter produtos exclusivos permitiu a Simão cobrar um valor maior pelos itens. “Além de ter um design próprio, meus cadernos são personalizados. Coloco número de páginas e faço as modificações que o cliente quiser. Isso também é um diferencial”.Outra estratégia de negócio do empreendedor sempre foi embalar cuidadosamente os cadernos e incluir pequenos brindes nas encomendas. “A avaliação dos clientes não é obrigatória no site. Então, busco incentivá-lo impressionando. Ter avaliações positivas faz diferença no site”.Simão continua tocando o negócio sozinho, mas terceiriza a produção de pedidos maiores. “Meu foco agora é buscar diminuir o tempo de produção sem perder o caráter artesanal dos produtos”.O empreendedor também busca responder perguntas enviadas por clientes rapidamente. “Fico sempre de olho no aplicativo do site, mesmo durante os finais de semana e à noite”.
Lívia Fantasias, no Mercado Livre
Livia Melo, dona de uma loja de fantasias no Mercado Livre (Arquivo pessoal/Divulgação)
Nome: Lívia MeloFaturamento médio mensal: R$ 8 milLívia Melo, 58 anos, tinha uma loja física de confecção de uniformes escolares e fantasias e costumava ficar com um estoque de produtos. A solução era doar as peças para a sua neta, até que sua filha sugeriu que vendesse os produtos encalhados em marketplaces. “Consegui vender todos pelo canal. Não esperava tanto retorno”, conta a empreendedora.Lívia começou a investir na sua loja online e colocou à venda no canal, no ano passado, uma fantasia da novela “Cúmplices de um resgate”, transmitida pelo SBT. As vendas explodiram. “Busquei fazer o produto com qualidade de uniforme. Gasto mais com mão de obra, mas prefiro ter uma margem maior na venda do produto do que escala”.Para atender a alta demanda do canal virtual, Lívia contratou uma pessoa para responder a perguntas de potenciais clientes, empacotar e enviar os produtos pelo correio. “Quando o cliente erra o tamanho, busco fazer a troca na hora”.A empreendedora também renova a linha de produtos vendidos quando verifica que as perguntas sobre determinado item vão diminuindo. “É um bom termômetro de que é hora de apostar em novos itens”.Fonte: Exame