EMPRESA MOVIMENTA R$ 700 MILHÕES COM LEILÕES ONLINE DE TODO TIPO DE PRODUTO

A Sold nasceu em 2008 e intermedia a transação de imóveis, equipamentos industriais, celulares e relógios, entre outros itens

Henri Zylberstajn, da Sold (Foto: Divulgação)
A internet mudou o setor de leilões. Os homens empunhando martelos e falando “dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três” vêm sendo substituídos por plataformas de vendas online. É o caso da Sold, que intermedia a compra e a venda de produtos na internet.
A empresa existe desde 2008. Foi criada por duas duplas de irmãos: Henri e Alexandre Zylberstajn e André e Fabio Zukerman. Os primeiros não tinham experiência no mercado de leilões – Henri trabalhava na área de recrutamento e Alexandre trabalhava em um banco. Já os Zukerman são uma família tradicional no setor leiloeiro.
Segundo Henri, o objetivo dos quatro era quebrar alguns paradigmas. “O mercado leiloeiro é normalmente composto de negócios familiares, não era profissionalizado e não vendia muitos produtos. Encaramos o desafio de criar uma empresa baseada na meritocracia, organizada e que tivesse um portfólio maior, além de transferir os leilões para o mundo online”, diz ele.
De acordo com Zylberstajn, a empresa surgiu em uma época em que o mercado da construção civil estava em ebulição. Por isso, decidiram aproveitar esse momento. “Passamos três anos leiloando itens que eram usados em apartamentos decorados e repassados após o lançamento dos imóveis”, afirma.Posteriormente, a Sold ampliou o número de produtos oferecidos: leiloa majoritariamente imóveis, máquinas agrícolas e equipamentos industriais, mas também oferece eletroeletrônicos, móveis de escritório, itens de telefonia e informática e até carros.Os leilões ocorrem ao vivo, mas não em uma transmissão de vídeo – isso até já foi feito, mas os interessados nos produtos reclamavam de problemas na conexão. A Sold tem um “auditório virtual”, tela em que os leilões são atualizados conforme os lances.A Sold recebe um porcentual sobre o valor de cada venda. A porcentagem varia de acordo com o produto e com algum serviço adicional requerido. “Quanto maior o valor do bem, menor o porcentual da comissão. Caso o vendedor solicite que nós façamos o armazenamento do produto, por exemplo, cobramos um pouco mais”, diz Zylberstajn.Vantagens De acordo com Zylberstajn, os leilões virtuais têm duas grandes vantagens. “A primeira é a comodidade. Os interessados nos produtos podem disputá-los de casa. E a segunda é o maior alcance do leilão, já que mais gente poderá participar”, diz.Quando perguntado sobre uma eventual resistência dos donos dos produtos a fazer leilões pela internet, Zylberstajn diz que isso não existe mais. “No começo enfrentávamos mais resistência. Hoje a aceitação é muito maior”, afirma o cofundador da empresa.Mudança Desde o ano passado, Zylberstajn não é mais sócio da Sold, por mais que continue ligado à empresa. Isso acontece porque o coordenador dos leilões, o profissional efetivamente responsável pelo pregão, não pode ser dono de um negócio.Isto aconteceu por um problema. Em 2016,  o leiloeiro contratado pela Sold deixou de prestar o serviço. A decisão da empresa foi de colocar Zylberstajn nessa função. Consequentemente, ele teve que deixar a sociedade.Em contrapartida à sua saída, Zylberstajn ganha comissões por coordenar o leilão: ele recebe 5% do valor do item de quem compra o bem e também recebe uma comissão de quem está vendendo – valor este não informado pela Sold.Presente e futuro Em 2016, a Sold leilou R$ 700 milhões em produtos. A empresa, no entanto, não revela o seu faturamento por questões estratégicas. Para 2017, a meta é movimentar R$ 1 bilhão em itens nos seus leilões.De acordo com Zylberstajn, a eventual retomada da economia brasileira trará benefícios para a empresa. “Na crise mais gente tenta vender produtos, mas ninguém compra. Em momentos melhores, a oferta é menor, mas é mais fácil vender. Sem crise é sempre melhor.”Fonte: PEGN

“PAIXÃO É O QUE DIFERENCIA O BRASILEIRO DE OUTROS EMPREENDEDORES DO MUNDO”

Yong Su Kim, vice-presidente para pequenas e médias empresas na América, contou como a gigante vê o empreendedor brasileiro

Yong Su Kim, vice-presidente para pequenas e médias empresas na América do Google (Foto: Ed. Globo/ Celso Doni)
Não falta paixão ao empreendedor brasileiro. É o que afirma o sul-coreano Yong Su Kim, vice-presidente para pequenas e médias empresas do Google na América. Em uma visita ao país, o executivo da gigante de tecnologia contou com exclusividade à PEGN o que pensa sobre o empreendedorismo brasileiro. “Coisas muito legais estão acontecendo no mercado brasileiro. Há muito potencial no país", diz.Não foi por acaso que o Yong Su Kim foi escolhido para este cargo. Ele era empreendedor antes de entrar no Google. Comandava uma startup chamada HanPerson, voltada para a criação de aplicações e games na internet. Ele utilizava os serviços do Google em suas tecnologias e aprendeu segredos da pontocom. Alguns anos depois, recebeu o convite para trabalhar exatamente na área de pequenas e médias empresas. Hoje, comanda o setor em todos os países das Américas do Sul, Norte e Central.O executivo aproveitou sua estadia no Brasil para dizer como está vendo o empreendedorismo no país. “Acredito que não falta nada ao empreendedor brasileiro. Ele é muito criativo e compete de igual para igual com empresários de todo o mundo. A sua paixão o diferencia de outros empreendedores no mundo.”Yong Su Kim, entretanto, ainda acha que o empresário brasileiro pode pensar mais globalmente. “O Brasil é um grande mercado, mas estar online possibilita que o empreendedor atinja consumidores ao redor do mundo. Falta uma cultura de exportação”, afirmou. O vice-presidente também contou o que o Google planeja para o Brasil.Confira, abaixo, a entrevista completa:Você foi empreendedor. Por que voltou ao mercado de trabalho? O que aconteceu com a sua startup?Eu estou na indústria de tecnologia há 12 anos. Já trabalhei em grandes, médias e pequenas empresas. Depois de trabalhar em diferentes estágios dessas companhias, fui pego pela veia empreendedora. Iniciei uma startup focada em internet. Comecei 11 anos atrás e toquei o  negócio por quatro anos. Quando você tem uma companhia, você atinge um ponto em que precisa tomar uma decisão: continuo tocando esse negócio ou tento procurar um novo projeto? Nesse momento eu fui contatado pelo Google. Foi um timing perfeito, porque eles estavam precisando de alguém para a área de pequenas e médias empresas – e é basicamente o que eu faço hoje. Depois que entrei na empresa, eu percebi que precisava fechar a minha startup para dar 100% de mim para o trabalho.O que você planeja para os empreendedores brasileiros, particularmente?Estamos muito animados com o que está acontecendo no Brasil. O país vem vivendo um ciclo econômico mais delicado, mas o que realmente é interessante é que nós achamos que mesmo assim coisas boas estão acontecendo. No ano passado fizemos um grande investimento em equipe no Brasil e esperamos colher os frutos este ano. Vemos o país como um mercado com muitos usuários de internet. E o que é mais curioso é que os usuários são muito ativos. Cerca de 90% dos usuários estão online diariamente. Outra coisa legal é que o Brasil é o segundo maior mercado em termos de pesquisas do Google. Então, estrategicamente é um país muito importante. Neste momento, estamos tentando posicionar o Google como a ferramenta de crescimento dos empreendedores brasileiros. Por isso, trouxemos ao país iniciativas como Google Launchpad, YouTube Space e Google Campus São Paulo.Mesmo que usuários brasileiros estejam online, o empreendedor ainda usa pouco o marketing digital para o seu negócio. Como educá-lo?Se você olha para o mercado digital do Brasil, são 10 milhões de pequenas empresas. Há muitos empreendedores – os estudos mostram que há novos negócios sendo criados com muita frequência. O que a gente nota é que, segundo dados, 43% desse total de empresas não está online. Então eu acredito que o primeiro passo a ser dado é que todos criem uma presença online. Coloque sua empresa na internet à disposição do cliente – fazendo com que ele possa achá-lo. A outra coisa é que queremos que essas pessoas saibam de todo o potencial do mercado digital antes de tentar conquistá-lo. Saber como atingir a comunidade, vendo os benefícios do marketing digital. Mas também é importante que eles façam essa transição na sua própria velocidade, para fazer da maneira correta. O primeiro passo a ser dado é estar online. É importante que empreendedores entendam que ele precisa estar onde seus consumidores estão – e os consumidores brasileiros estão online, procurando por negócios. Outra tendência é que as pessoas antes usavam o desktop para procurar negócios e agora elas estão fazendo isso pelo celular. Eu acredito que também é providencial pensar mobile.Quando você olha para o brasil e o compara com outros países, o que o empreendedor brasileiro precisa mais?Acredito que não falta nada ao empreendedor brasileiro. Ele é muito criativo e compete de igual para igual com empresários de todo o mundo. Mas acho que o empreendedor brasileiro precisa exportar mais. O Brasil é um mercado enorme, mas um dos benefícios de estar online é aproveitar consumidores de todo o mundo. O mundo está global e os brasileiros devem pensar em aproveitar essas oportunidades. Isso está mais fácil hoje em dia e acho que as empresas brasileiras precisam olhar mais para fora.Qual a diferença entre o empreendedor brasileiro e o norte-americano? O que o Google faz de diferente no país?Eu venho bastante para o Brasil e eu acho que empreendedores são parecidos ao redor do mundo. São apaixonados. Mas no Brasil há uma paixão extra, que diferencia os empreendedores brasileiros do resto do mundo. No geral, o Google tenta pensar globalmente. Então se a empresa cria algo como o Google Campus nos Estados Unidos, a ideia é que isso seja levado para outros países – como fizemos com o Google Campus São Paulo. A diferença é que nós tentamos trazer características locais aos projetos. Cada local é diferente, mas a ideia é a mesma: ajudar os empreendedores a crescerem.O Brasil tem déficit de inclusão digital. Como levar educação digital e criar produtos para pessoas?Esse é um problema que trabalhamos para resolver. Temos uma iniciativa chamada Next Billion Users (próximo bilhão de usuários, em tradução livre) voltada exatamente para isso. O NBU [como ficou conhecido] reúne programas, produtos e ações para a geração que está prestes a entrar no mundo digital. Entre elas, estão lançamentos como um aplicativo offline do YouTube, que deve chegar logo ao mercado, e pontos de WiFi em estações de trem ao redor do mundo. E sabemos que esses novos usuários vão surgir de lugares como o Brasil, países com menos estrutura e diferentes tipos de smartphones. Exatamente por conta disso, o nosso desafio é facilitar a transição de quem vai se iniciar no mundo digital. Por isso o Google trabalha para desenvolver produtos que consigam atingir toda essa camada de pública da forma mais plena.Fonte: PEGN

Prêmio FedEx para Pequenas Empresas está com inscrições abertas até 27/4

A FedEx Express (FedEx), uma das principais empresas de transporte expresso do mundo, anuncia a segunda edição do Programa FedEx para Pequenas Empresas, que visa ajudar pequenas empresas a exportarem seus produtos.
Depois do sucesso da primeira edição, a ação volta ao Brasil com a oportunidade para as companhias brasileiras conquistarem prêmios de até R$20.000 e mentoria individual de negócios com mentores da rede Endeavor, organização global de fomento ao empreendedorismo.
Originalmente criado nos EUA há cinco anos, o Programa FedEx para Pequenas Empresas iniciou sua expansão para outros países em 2015/2016 com edições no Brasil, Hong Kong, Singapura, Alemanha, Reino Unido e França. Em 2017, ele faz sua estreia também na China, Índia e Itália.No Brasil, a vencedora da primeira edição foi a empresa Livre – Soluções em Mobilidade (http://www.kitlivre.com/), uma start–up que possibilita transformar qualquer modelo de cadeiras de rodas manual em um triciclo motorizado elétrico, dando maior liberdade, autonomia e, principalmente, novas possibilidades aos cadeirantes. Após vencer o Programa, a empresa passou a exportar seu produto.“Na FedEx, nós valorizamos o espírito empreendedor que leva as pequenas empresas a elevarem o nível de seus negócios,” diz Denise Thomazotti, gerente de Marketing da FedEx no Brasil. “Hoje nós vivemos e trabalhamos em uma economia digital, cujo grande número de ferramentas e canais online disponíveis facilita a internacionalização dos negócios em busca de novos clientes e do crescimento das empresas.”Como participarO Programa está aberto a todas as pequenas empresas brasileiras com fins lucrativos que operam há seis meses ou mais e tenham receita anual de até R$3,6 milhões. Os participantes podem fazer as inscrições e enviar suas histórias pelo endereço: fedex.com/programafedex/br, entre 20 março e 27 de abril.De 27 de março a 5 de maio, acontecerá a fase de voto popular, por meio da página do programa. Após a votação popular, que é um dos critérios que comporão a avaliação das candidatas, a Endeavor irá selecionar 15 finalistas, que serão anunciadas em 17 de maio e convidadas a enviar um vídeo, caso não o tenham feito durante a inscrição. As três vencedoras serão escolhidas por um time de executivos da FedEx e da Endeavor e reveladas no dia 30 de maio.A primeira colocada receberá R$20.000, o segundo lugar ganhará R$10.000 e a terceira classificada R$5.000. Além da quantia em dinheiro, todos os vencedores ganharão uma mentoria individual de negócios, realizada pela Endeavor.Mais detalhes sobre o processo de inscrição, critérios de julgamento para a competição brasileira e regulamento oficial em português estão disponíveis em fedex.com/programafedex/br.Fonte: Empreendedor

Como um dentista (e lavador de pratos) fundou a rede China in Box

Robinson Shiba foi aos EUA para aprender inglês. Porém, um assalto o levou a um subemprego na cozinha - e a uma grande oportunidade de negócio

O futuro empreendedor Robinson Shiba tinha 20 anos de idade quando foi aos Estados Unidos para estudar inglês por dois meses, após seu pai ter juntado a quantia necessária. Porém, algo mudaria sua vida para sempre: um assalto.
Sem querer contar para o pai o que havia acontecido, o então estudante de odontologia resolveu se sustentar por meio de qualquer emprego que arrumasse. Indo de lavador de pratos a entregador, pôde observar bem como era o mercado de delivery nos Estados Unidos. E teve uma ideia que mudaria sua vida.Esse foi o começo de duas grandes redes, abertas no ano de 1992: a China in Box, que hoje possui 153 unidades em funcionamento, e o Gendai, com 62 restaurantes. Saiba mais: 10 franquias que faturam mais de R$ 100 mil ao mês Segundo os últimos dados das redes, que hoje são parte do Grupo Trends Food, 6,5 milhões de pratos são servidos por ano, em 22 estados brasileiros.Como se isso fosse pouco, Shiba também acumula o cargo de investidor pelo programa Shark Tank Brasil, que recebe até 20 de abril inscrições para novos empreendedores.Em entrevista a EXAME.com, o empreendedor contou um pouco mais sobre sua trajetória – e deu dicas para quem também quer fundar uma grande rede.“Se puder, trabalhe dentro de um negócio do ramo. Invista seis meses em um emprego desses e aprenda de quem é realmente é alma do empreendimento”, recomenda. “Aprendi naquele meu primeiro emprego que não existem pessoas mais importantes dentro de um restaurante.”Confira, a seguir, os trechos mais importantes da entrevista:EXAME.com – De onde surgiu a ideia para abrir a rede China in Box?Robinson Shiba – Eu tive como grande inspiração a carreira do meu pai, que era dentista e tinha, em paralelo, uma loja de materiais para construção aqui em São Paulo. Fui também estudar Odontologia e tinha em mente ou continuar com a loja de materiais ou abrir meu próprio negócio.Em 1989, tive a oportunidade de fazer um curso de idiomas nos Estados Unidos por dois meses. Mas acabei ficando mais: no começo da viagem, eu fui assaltado. Eu sabia quão difícil tinha sido para meu pai juntar dinheiro e realizar aquele meu sonho de ir aos Estados Unidos. Era a minha primeira viagem internacional. Como muitos orientais, sou meio orgulhoso. Não quis pedir ajuda a ele e nem ir ao consulado.Então, consegui arrumar um emprego lá mesmo, como assistente de cozinha e depois como entregador – ou seja, atividades que eram consideradas subempregos. Conseguia me manter, e acabei ficando um ano nos Estados Unidos.Nesse tempo, pude observar como a comida era feita lá. A culinária chinesa era algo estabelecido, e o americano já tinha como hábito pedi-la por delivery. Enquanto isso, no Brasil, a nossa única opção de entrega à domicílio eram as pizzas.Voltei ao Brasil em 1990, mas meus planos de abrir o negócio tiveram de ser adiados. Primeiro, meu pai me aconselhou a terminar o curso para só depois montar o restaurante; o Plano Collor acabou confiscando o dinheiro de todo mundo, inclusive da minha família; e eu casei e tive um filho. Mas, em 1992, abri a primeira unidade do China in Box, em Moema [São Paulo].EXAME.com – Como foi para convencer o público brasileiro a aceitar um sistema de delivery na caixinha e de culinária chinesa? O retorno demorou para aparecer ou não?Essa foi uma das grandes batalhas que a gente enfrentou: como educar a população a pedir comida chinesa. Para isso, usei muito, mas muito mesmo, a publicidade em folhetos. Também contratei uma assessoria de imprensa e tive também muita ajuda da mídia impressa, que escrevia matérias sobre a novidade que era o China in Box.Os primeiros seis meses foram os mais difíceis, porque as pessoas ainda estavam se acostumando ao negócio. Mas, no segundo semestre de restaurante, o bairro de Moema já havia adotado a culinária chinesa como opção de delivery.Com os recursos da primeira loja, abri uma segunda. Isso levou a outras quatro lojas, em sociedades com amigos. Só então viramos uma rede de franquias.EXAME – Por que você decidiu apostar em uma nova rede, o Gendai, apenas dois meses depois de ter aberto a primeira loja do China in Box?No Gendai era algo um pouco diferente: eu tinha outros sócios e estava mais como conselheiro e investidor. Foi uma decisão mais por diversificação de investimento e também por acreditar que a culinária japonesa seria uma opção que o brasileiro iria adotar.O começo foi ainda mais difícil do que no China in Box, porque a comida crua era mais exótica. A comida chinesa tinha uma aceitação maior, com a existência de grandes restaurantes tradicionais, enquanto a japonesa era muito restrita ao bairro da Liberdade. Mas, hoje, a comida japonesa tem uma grande aceitação – talvez até maior do que a chinesa.EXAME.com – Qual você acha que foi sua maior dificuldade ao longo da trajetória do China in Box e do Gendai?O mais difícil é você tirar a ideia do papel e pôr em prática. Esse é o momento mais complicado. Claro que, depois da abertura, aparecem dificuldades que não dependem só de você, como a situação do país. Mas sair de algo que não existia para algo concreto é, para mim, o mais complicado.EXAME.com – E quais dicas você daria para quem também quer criar uma grande rede?O que é básico: se você quer criar uma grande rede, você tem que ter uma primeira loja de sucesso. Para que ela vire uma grande rede, você não pode simplesmente aceitar um resultado mediano e abrir uma outra unidade. Você tem que abrir algo diferente, algo com excelência.Se você não conhece o negócio, também é preciso se planejar. Hoje, com a internet, você busca o mercado em que você quer atuar e aparecem redes do mundo inteiro. Dá para visitar o interior das lojas e conhecer os produtos sem sair de casa. Se você puder ir presencialmente, melhor.Mais ainda: se puder, trabalhe dentro de um negócio do ramo. Invista seis meses em um emprego desses e aprenda de quem é realmente é alma do empreendimento. Neste momento, em que eu estou conversando com você, há muitos atendentes e cozinheiros do China in Box que fazem acontecer. Aprendi naquele meu primeiro emprego que não existem pessoas mais importantes dentro de um restaurante.EXAME.com – Como você avalia a situação do país, em termos de oportunidades para o empreendedorismo?Eu continuo acreditando muito no Brasil. Infelizmente, muitos amigos meus que investiram em negócios e geraram empregos foram embora. Mas agora é a hora que aparecem bons negócios, se você souber aproveitar. É como foi em 1992: no ano em que eu abri o China in Box e o Gendai, Collor sofreu o impeachment.Eu soube entender o momento e vi que meu orçamento coube para os pontos que estavam sendo oferecidos. Cada novo negócio gera empregos; cada nova pessoa empregada consome; e o ciclo volta a ser virtuoso. Agora é hora de investir.Fonte: Exame

5 dicas para o empreendedor se preparar para a retomada do crescimento

Especialista em expansão de negócios recomenda alguns passos para manter a empresa em aclive em todas as fases de oscilação do mercado

Ao que parece o pior da tempestade econômica está passando, no entanto, a expectativa é que o cenário de recessão vivido nos últimos dois anos perca força e a economia volte a crescer. Se por um lado ainda não é possível comemorar, por outro, é hora de arregaçar as mangas, programar e se antecipar estrategicamente para o ciclo de crescimento que está por vir.
Será que as empresas estão preparadas? Mesmo com um cenário incerto, o número de negócios no setor de franquias aumentou no último ano. É o que mostra o levantamento feito pela ABF – Associação Brasileira de Franchising. Este mercado cresceu 8,3% na receita em relação a 2015, e o faturamento do setor saltou de R$ 139,593 bilhões para R$ 151,247 e número de unidades supera 142 mil. A projeção para esse ano é crescer entre 7 a 9%. São Paulo é a cidade que mais concentra redes franqueadoras com 53% da preferência, atrás do Rio com 11%, Paraná com 8%, Minas Gerais com 6%, Rio Grande do Sul com 5%.Para auxiliar empreendedores veteranos e também os aspirantes no mercado, Samantha Pacheco, gerente de expansão de franquias da Especialista do Lar, do Grupo E-Lar, com expertise no segmento de franchising desde 2007, dá dicas de como o empresário pode planejar a sua empresa e o que deve priorizar, desde agora, para a retomada de crescimento no País.1.Mantenha o controle dos principais indicadores financeiros: se você ainda não organizou sua empresa nesse sentido, você está pilotando um avião sem ter um painel de controle que indique a posição e velocidade. Se você já tem esse controle, não é hora de relaxar. Quando as coisas começarem a melhorar no País, esses indicadores mostrarão muito mais do que apenas resultados, eles podem te ajudar a perceber mudanças no comportamento dos seus clientes e, talvez, se antecipar a alguma nova necessidade do seu público-alvo.2.Use a tecnologia a seu favor: ela está em tudo o que fazemos e transforma a forma de nos relacionar com o mundo, inclusive na maneira como consumimos. O empreendedor pode e deve pensar “Como a tecnologia pode melhorar meu negócio?”. Atualmente existem diversos recursos que podem ajudar a otimizar, agilizar o atendimento ao cliente e aumentar os resultados, como a ferramenta ERP – Enterprise Resource Planning, que é um sistema de gestão empresarial. O custo dessas plataformas tem caído bastante, pois a concorrência aumentou. Basta pesquisar um pouco que você poderá encontrar excelentes soluções para sua empresa.3.Mantenha-se próximo do seu cliente: parece óbvio, mas é normal que o empreendedor fique tão envolvido nos problemas do dia-a-dia que se esqueça do foco principal, o cliente. Lembre-se da frase de Darwin, “Não é o mais forte que sobrevive, (…) mas o que melhor se adapta às mudanças.” Somente interagindo com o seu cliente que será possível criar vínculos. É importante entender o que ele precisa, como consome seu produto ou serviço e, principalmente, como ele gostaria de consumir.4.Treine e valorize seus colaboradores: a pior coisa que o empreendedor pode fazer é negligenciar seus colaboradores, pois são eles que estão na linha de frente, em contato direto com seu cliente. Nem todo treinamento precisa ser terceirizado. Você pode desenvolver o conteúdo que deseja pesquisando na internet e apresentar à sua equipe em treinamentos relâmpagos de 15 ou 20 minutos por dia. Apresente um conteúdo de forma objetiva, e caso se trate de uma nova atitude a ser assimilada pela equipe, monitore o quanto eles estão colocando em prática. Seja qual for o formato que você adotar, capacite, treine, motive e valorize seu colaborador. Quanto mais ele amar a sua empresa, melhor ele irá tratar o seu cliente.5.Entenda sobre pessoas: Simon Sinek, autor do livro “Líderes Se Servem por Último”, tem uma palestra que você pode encontrar facilmente no Youtube chamada “Se você não entende de pessoas, você não entende de negócios” (em inglês: If You Don’t Understand People, You Don’t Understand Business) que traz uma reflexão interessante sobre como nos conectamos com as pessoas por meio de nossas crenças e valores, e que isso é determinante para confiar mais em algumas pessoas do que em outras. Parece simples, porém exigirá um forte exercício de auto-conhecimento. Se você deseja que a sua empresa aproveite a novo período de crescimento econômico que está por vir, você também precisará estar preparado para atender um mercado cada vez mais exigente e um consumidor cada vez mais informado. Muito mais que oferecer um produto de qualidade é necessário estabelecer uma relação de confiança.Fonte: Empreendedor

EMPRESÁRIO FATURA R$ 9 MILHÕES ALUGANDO CONTÊINERES

Ronaldo Hultmann fundou a Delta em 2009, empresa que reaproveita contêineres e os aluga para frigoríficos e supermercados

Ronaldo Hultmann, Delta Containers (Foto: Bianca Santos/Divulgação)
Ronaldo Hultmann trabalha há mais de 35 anos com contêineres. Com a experiência e contatos que estabeleceu no período anterior, saiu da empresa em 1995 e trabalhou por conta própria até resolver passar um tempo morando no exterior.Quando voltou ao Brasil, se sentiu à vontade para criar a sua própria empresa no setor. Foi assim que surgiu a Delta Containers, em 2009. Hoje, aos 66 anos, Hultmann gere a empresa que faturou R$ 9 milhões em 2016 e que possui mais de 250 clientes.O serviço que a Delta fornece é muito diferente de qualquer outra companhia de contêineres. Ela não realiza aluguel e nem venda para empresas marítimas, que são os maiores compradores desse tipo de produto. Seus nicho de atuação é outro.Hultmann tomou muito cuidado para não surgir no mercado como um concorrente dos grandes vendedores então ele criou um serviço que os auxiliaria. “Para a exportação, um contêiner só dura 14 anos, mas a vida útil dele é muito maior. Como os proprietários não tem o que fazer com esses containers velhos, eu os compro por um preço muito mais baixo e crio uma segunda vida para o equipamento”, conta o empresário.Essa segunda vida é muito diversificada. Os clientes da Delta vão desde companhias de engenharia até frigoríficos e supermercados. Esses clientes utilizam o equipamento para transporte, acomodação, depósito e até mesmo como escritório.Nos primeiros anos de atuação da empresa, Hultmann vendia os contêineres e até tinha o serviço de personalização de acordo com o que o cliente precisasse. Atualmente, abandonou essa estratégia e foca apenas no sistema de locação. “Eu parei de atuar nesse setor porque requer muita mão de obra. Agora só alugo os contêineres”, afirma.Os serviços de aluguel vão desde R$ 300 a R$ 1500 por mês dependendo do tipo do equipamento. São inúmeros os modelos e tamanhos de contêineres, mas os mais solicitados são os secos, refrigerados e habitacionais.A empresa conta com 25 funcionários e tem escritórios nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, mas sua matriz se encontra em Campo Largo - região metropolitana de Curitiba, no Paraná.Segundo Hultmann, a Delta tem uma média de crescimento de 20% por ano, mas para 2017 pretende, ele não espera o mesmo. "Queremos manter o mesmo faturamento de 2016. Com essa crise no Brasil, se mantivermos, está ótimo”, diz.Fonte: PEGN

"Tupy vai investir R$ 79,3 milhões em Joinville", diz Luiz Tarquínio

Em entrevista ao "AN", presidente da empresa revela também que serão contratados 150 trabalhadores neste ano

Loetz: "Tupy vai investir R$ 79,3 milhões em Joinville", diz Luiz Tarquínio Divulgação/Divulgação
Foto: Divulgação / Divulgação
A Tupy vai investir R$ 79,3 milhões na unidade de Joinville neste ano. Os recursos serão utilizados na melhoria da eficiência operacional, sustentabilidade e em áreas de segurança e de meio ambiente, principalmente. No total, a metalúrgica vai aplicar R$ 145 milhões no conjunto de suas operações, incluindo a unidade instalada no México.A empresa está com 150 vagas de trabalho abertas na fase de processo de recrutamento e seleção. Em balanço divulgado nesta semana, a empresa apurou queda de 5% na receita e prejuízo elevado por razões contábeis, mas os investidores já precificaram o resultado. Por isso, as ações subiram 1,3% na Bovespa desta quarta-feira, um dia depois de publicado o balanço de 2016, acompanhando o movimento do pregão.A seguir, os principais trechos da entrevista realizada com o presidente Luiz Tarquínio Sardinha Ferro. A partir dos dados do balanço de 2016, qual é a análise que o senhor faz do desempenho? Houve prejuízo de R$ 181 milhões? Luiz Tarquínio – De 2015 para 2016, em tonelagem, o mercado interno teve retração de 17%. No segmento automotivo, o recuo chegou a 19%. É algo muito pesado. O prejuízo apontado é efeito de ajustes contábeis de ativos tangíveis e intangíveis, inclusive no México.As receitas também caíram? Tarquínio –  Sim, as receitas caíram 5%. Eram R$ 3,4 bilhões em 2015 e recuaram 5%, para R$ 3,23 bilhões. No mercado nacional, a queda foi de 12,4% e, no exterior, pouco mais de 3%. No México, um cliente específico do segmento off-road (máquinas para a área de implementos agrícolas, para mineração e construção) não correspondeu ao esperado.Os negócios no México decepcionam? Tarquínio – Não, pelo contrário. Cientes do segmento de picapes leves, semileves e, até os maiores puxam o desempenho para cima.A empresa fará investimentos significativos neste ano? Tarquínio – Sim, olhamos para adiante. Estamos fazendo um investimento de R$ 145 milhões. Desse total, R$ 79,3 milhões serão aplicados na operação de Joinville.Vão ser criados novos empregos? Tarquínio – A Tupy está com 150 postos de trabalho abertos, na fase de recrutamento e seleção de pessoal. Só neste começo do ano, contratamos perto de cem trabalhadores Não foram casos de reposição, mas de acréscimo mesmo.A Tupy distribuiu aos acionistas R$ 207 milhões a título de juros sobre o capital próprio nos dois últimos anos. Eles estão satisfeitos? Tarquínio – Distribuímos R$ 107 milhões em 2015, e mais R$ 100 milhões no ano passado. E anuncio, aqui, que vamos distribuir mais R$ 200 milhões, em parcelas trimestrais, ao longo deste ano.O ano de 2016 foi um ano de contenção de despesas? Tarquínio – Pretendemos colher os frutos do que foi feito no ano passado, quando houve importante redução de custos operacionais, ampla revisão organizacional e renegociação de inúmeros contratos com fornecedores – em energia, plano de saúde, entre tantos.Como o senhor enxerga o futuro? Tarquínio –  As ações que tomamos miram justamente o longo prazo, conciliando, também, os interesses de curto prazo.A Tupy está mapeando lideranças novas? Tarquínio – Estamos desenhando o plano de sucessão de lideranças nas áreas de manufatura, com a formatura de 39 profissionais em curso de gestão de produção.Também se faz avaliação de lideranças no topo da hierarquia? Tarquínio – Contratamos uma consultoria que mapeou 60 profissionais executivos e fez avaliações de cada um deles. A consultoria recolheu informações sobre os pontos fortes, as suas fragilidades e os seus potenciais. Isso inclui também a presidência e os diretores da empresa. Trabalhamos para uma agenda positiva.Fonte: A Notícia

6 INSTITUIÇÕES COM CURSOS GRATUITOS PARA EMPREENDEDORES

USP, Sebrae e outras instituições oferecem capacitação de graça para quem quer empreender

home office; freelancer; computador; notebook; startups; trabalho; sucesso (Foto: ThinkStock)
Falta de gestão é um dos motivos que mais atrapalham as pequenas empresas. Em partes, os problemas costumam ser causados porque os empreendedores não buscam capacitação específica para lidar com finanças, estoque, equipe e vendas.A boa notícia é que hoje é possível encontrar material de graça online para melhorar a gestão da sua empresa. No Sebrae, por exemplo, o empreendedor encontra mais de 150 tipos de cursos e aulas para o negócio.
Confira abaixo essa e outras instituições com cursos gratuitos sobre empreendedorismo e gestão:1. Sebrae O Portal de Educação a Distância Sebrae recebeu 45 novas capacitações e oferece agora 150 soluções educacionais entre cursos, oficinas, minicursos, jogos, dicas empresariais e vídeos. Para os interessados em começar um negócio, estão disponíveis 64 opções de cursos. Outras 86 opções são exclusivas para quem já possui Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).2. Fundação Getulio Vargas (FGV) A Fundação Getulio Vargas (FGV) oferece diversos cursos gratuitos por meio de sua plataforma online. As aulas digitais têm temas como Recursos Humanos, Investimentos, Direitos Autorais e Finanças Pessoais. Para se inscrever nos cursos, é preciso apenas fazer um cadastro no site da FGV Online.3. Universidade de São Paulo (USP) A Universidade de São Paulo (USP), por meio da plataforma de ensino Veduca, oferece cursos a distância com assuntos relacionados ao empreendedorismo. Todos eles são gratuitos. Entre os temas das aulas estão Gestão de projetos, Fundamentos de Administração e Liderança, Gestão de Pessoas e do Conhecimento para Inovação, entre outros.4. Endeavor A Endeavor, organização de fomento ao empreendedorismo, oferece 18 cursos gratuitos e online para quem quer abrir um negócio. As aulas são de especialistas em várias áreas como vendas, inovação, gestão de pessoas, estratégia e marketing.5. Senai O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) oferece cursos gratuitos a distância sobre vários temas que ajudam tanto a capacitar a equipe quanto o empreendedor. As aulas estão disponíveis online ou como material impresso. Os cursos abordam temas como empreendedorismo, legislação trabalhista, segurança no trabalho e propriedade intelectual.6. Unicamp A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) criou uma série de cursos online com a plataforma Coursera. Um deles é sobre empreendedorismo. As aulas são dadas por Paulo Lemos, professor do Curso "O Empreendedorismo e as Competências do Empreendedor". É destinado a empreendedores que já identificaram uma oportunidade de negócio ou para quem quer ter uma visão ampla das competências que o empreendedorismo exige.Fonte: PEGN

A invasão da era digital no mercado de hospedagens customizadas

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As empresas que estão focando no crescente mercado vegano

Mercado vegano cresce 40% ao ano no Brasil

Estima-se que no Brasil quase 5 milhões de pessoas já pratiquem o veganismo, um modo de viver resumido pelo não consumo de produtos de origem animal ou testados em animais. Alimentos, roupas, cosméticos, calçados e acessórios, entre outros ítens com estas características. Normalmente os seus adeptos têm motivações ideológicas e ambientais. Eu não estou entre estes 5 milhões, mas respeito essa escolha.https://youtu.be/MGpMSbuClDEFonte: Mundo S/A 

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