SWATCH CRIARÁ SISTEMA OPERACIONAL PARA CONCORRER COM GOOGLE E APPLE

Alternativa a Android e iOS será usada em smartwatches e deve chegar ao mercado em 2018

Sistema operacional será desenvolvido sob a bandeira da Tissot, uma das marcas da Swatch (Foto: Divulgação)
Swatch Group disse que está desenvolvendo uma alternativa própria aos sistemas operacionais Android e iOS para smartwatches, em uma empreitada da maior fabricantes de relógios da Suíça para concorrer com as gigantes do Vale do Silício Google e Apple pelo controle dos pulsos dos consumidores.A Tissot, uma das 18 marcas que pertencem à Swatch, vai apresentar um modelo, próximo do fim de 2018, que já rodará o novo sistema, que também será capaz de conectar pequenos objetos e itens vestíveis, disse o diretor executivo da empresa, Nick Hayek, em um entrevista nesta quinta-feira.Ainda de acordo com o executivo, a nova tecnologia vai demandar menos energia da bateria e ainda seria capaz de proteger melhor os dados do usuário.A indústria de relógios suíços, com quatro séculos de idade, vem tentando se ajustar à nova concorrência desde que a Apple entrou em seu território com o Apple Watch em 2015.Hayek enfrenta o desafio de tentar deixar para trás a Google e a empresa fundada por Steve Jobs, que já conseguiram se esquivar de companhias que queriam rivalizar com seus sistemas operacionais em celulares e smartwatches.A estratégia de Hayek contrasta com a de Jean-Claude Biver, chefe da área de relógios da LVMH — dona de marcas como Bvlgari, Hublot e Zenith —, que, esta semana revelou uma versão atualizada do smartwatch da TAG Heuer desenvolvido em conjunto com Google e Intel.A abordagem da Swatch à concorrência dos smartwatches vai trabalhar melhor porque o grupo está tentando “pensar pequeno”, já que um dos maiores problemas dos dispositivos vestíveis é a curta duração de cada carga, explicou Hayek.— Há uma possibilidade para os (dispositivos) vestíveis se desenvolverem como um produto para os consumidores. Mas você precisa miniaturizá-lo e ter um sistema operacional independente — acrescentou o executivo.Mas Luca Solca, analista da Exane BNP Paribas que acompanha a indústria de luxo, diz não estar convencido:— Pessoas usam smartwatches esperando usar os mesmo aplicativos que têm em seus celulares. Um sistema operacional próprio derruba o objeto.Fonte: PEGN

Pesquisa da Acats revela saldo positivo nos primeiros meses de 2017

O desempenho de vendas do setor de supermercados catarinense começou o ano de 2017 com resultado positivo de +1,18%. Entretanto no comparativo com o mês de dezembro houve recuo de -23,02%.O resultado é considerado normal porque representa a dessazonalidade em relação ao período de festas de final de ano, sempre o melhor do ano em vendas.Os dados fazem parte da pesquisa feita pela Associação Catarinense de Supermercados (Acats), e já foram deflacionados pelo IPCA. Participam da pesquisa empresas de todos os portes e regiões catarinenses.O presidente da associação (Acats), Paulo Cesar Lopes, acredita que o resultado de janeiro é um bom indício para o setor, que pode estar recuperando, embora de maneira muito suave, um novo ciclo de crescimento.As perspectivas para a Páscoa são mais um indício desta tendência, segundo ele.“Santa Catarina tem uma condição diferenciada no mês de janeiro, que é o auge da alta temporada de verão. Um grande número de turistas se concentra na faixa litorânea e isso reflexo no consumo. O resultado indica que a temporada foi melhor que no ano passado, onde registramos em janeiro -1,13%, embora esteja muito longe de janeiro de 2015 quando o resultado foi de +7,86%” afirmou.PáscoaA pesquisa da associação indica que a maior parte das empresas e redes supermercadistas está apostando num resultado de vendas de Páscoa semelhante ao do ano passado.Aproximadamente 45% dos empresários que responderam à pesquisa fez o mesmo volume de encomendas de produtos típicos da Páscoa este ano considerando a Páscoa de 2016. Cerca de 8% indicaram que o volume de produtos diminuiu em relação ao ano anterior e para 27% o volume de produtos aumentou em relação a 2016.Fonte: Noticenter

Dono da Mormaii dá partes da empresa a funcionários

Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, transformou a Mormaii na maior marca de surfe do país, com vendas de meio bilhão de reais por ano. Agora, está dando partes do negócio a funcionários – E essa estratégia só o torna mais rico

O empresário, em Garopaba (SC):  uma fórmula para ganhar mais e trabalhar menos   (Foto: Caio Cezar)
Um helicóptero da marca italiana AgustaWestland pousa no gramado da fábrica da Mormaii, em Garopaba (SC), a maior marca de surfe do Brasil, cujos produtos devem vender R$ 600 milhões neste ano. Da nave, desembarcam quatro executivos do banco BTG Pactual.
Eles formam um conjunto de ternos bem cortados que avança até o escritório de Marco Aurélio Raymundo, conhecido como Morongo, o fundador da empresa. Após os cumprimentos de praxe, revelam o motivo da visita: querem propor a venda da companhia, avaliada em quase R$ 1 bilhão, para um grupo internacional. Morongo bate a mão na mesa e sobe o tom: “Vocês sabem que estão me fazendo perder um tempo que eu poderia ter dedicado aos meus netos? Acham que eu quero esse dinheiro para quê? Olha, vocês vão me dar licença”. O empresário se levanta, mira a porta e grita para o filho: “Flavius, você pode atender estes caras?”. Budista, com jeitão de quem vive na praia, Flavius nem sequer trabalha na Mormaii. Naquele dia, estava por ali, meio por acaso – e de chinelos. Ainda assim, ele se senta à mesa, encara o grupo e abre um sorriso: “Do que a gente ia falar, mesmo?”.Existem jeitos e jeitos de lidar com negócios. E existe também o jeito do Morongo. (O apelido, aliás, vem da infância. Marco Aurélio trazia umas pintinhas no rosto, semelhantes às existentes no morango. Daí, a alcunha pegou.) O BTG, observe-se, não foi o único banco de investimento a ouvir uma resposta rude para uma oferta de venda. A lista de negativas inclui, entre outras, uma dada em Nova York para a turma do J.P.Morgan. Para todos os efeitos, Morongo não está interessado em vender a Mormaii. Ocorre que, paradoxalmente, ele não vê problema em doar partes da companhia para funcionários e para pessoas de sua confiança – e, em um futuro não muito distante, quem sabe abrir mão dela toda.Parece maluco, mas essa “generosidade” tem feito dele um homem mais rico. E não se trata de riqueza espiritual. É dinheiro, mesmo. Três anos atrás, por exemplo, ele doou a fábrica de roupas de neoprene, aquelas que os surfistas usam no inverno, coladas ao corpo. A confecção vendia R$ 10,5 milhões e dava prejuízo. Os processos estavam desorganizados. Uma primeira tentativa de doá-la a seis funcionários mixou. Morongo decidiu, então, ter uma conversa com Carlos Casagrande, de 38 anos, um galego de Criciúma, que detinha as licenças para fabricar protetores solares e aparelhos ortopédicos com a marca Mormaii.Surfista apaixonado desde os 10 anos, Casagrande tinha bons resultados com esses produtos. Por isso, no início de 2012, Morongo disparou: “Tu queres a fábrica?”, disse, em um notório gauchês (ele nasceu em Barra do Ribeiro). Surpreso, Casagrande respondeu que não teria dinheiro para comprá-la. “Eu não quero que tu pagues”, replicou Morongo. “Quero que organize aquilo, porque não estou conseguindo. Quero que a produção dobre, triplique, só isso.” Foi o que aconteceu. No fim de 2014, dois anos e meio após a mudança, o negócio vendia R$ 24,5 milhões e dava lucro. Somente nos últimos 12 meses, período difícil para quem vende o que quer que seja no Brasil, o faturamento saltou 22%. “Qual foi o ganho do Morongo? A Mormaii está vendendo muito mais roupas de borracha. Assim, ele lucra mais com os royalties da marca”, diz Casagrande. “E não precisa se preocupar com a produção, tem mais tempo para os netos.”
Ao lado, uma prancha com superfície de cortiça, que dispensa parafina: Morongo cria boa parte das inovações da empresa  (Foto: Caio Cezar)
Morongo confecciona as primeiras roupas de neoprene da marca, nos anos 70  (Foto: Arquivo Pessoal)
Um negócio de royalties Os royalties são o grande negócio atual da empresa. Em Garopaba, a única coisa que se fabrica são as roupas de borracha, sob a batuta de Casagrande – que combinou pagar somente o estoque de matéria-prima recebido na doação, e “conforme fosse possível”. Todos os outros 2,5 mil itens que levam o logotipo da Mormaii – de skates a guarda-sóis, de bolsas a capacetes – são produzidos por 46 fabricantes. Elas pagam, em média, 6,5% do valor das vendas para Morongo. Os artigos com os quais mais lucra são, pela ordem, chinelos (feitos por Grandene e Amazonas), relógios (Technos), óculos (JR-Adamver), bicicletas (Free Action) e roupas (Incobras). Seu maior ativo é a marca. E os contratos de licenciamento que ela atrai.Nem sempre foi assim. Até o fim dos anos 80, a Mormaii fabricava tudo que vendia. Eram macacões e camisas de neoprene, acessórios de surfe, roupas e outros produtos. A transformação começou quando a Mesbla quebrou e um de seus principais fornecedores, desamparado, chamou Morongo para uma parceria. O empresário cederia a marca e eles fariam as roupas. Desde então, ele entendeu as vantagens da fórmula do licenciamento. Com o tempo, passou adiante a fabricação de todos os itens, um por um, até ficar só com aquilo que havia sido a pedra fundamental da Mormaii: as roupas de neoprene.Na primeira vez em que viu o material (ou policloropreno, já que o nome neoprene é uma marca registrada da Dupont), Morongo era um adolescente hiponga e viajava de carona pela Patagônia argentina. Mergulhador, praticava o esporte na Península Valdés, famoso santuário de baleias, vestindo as grossas roupas impermeáveis da época, quando notou que a gola do traje era feita de um material mais fino e maleável.Anos mais tarde, ele se formou em medicina em Porto Alegre e decidiu se mudar para Garopaba, onde não havia médicos. O “doutor Morongo”, como era conhecido à época, diz que se estabeleceu ali como uma forma de ajudar um povoado carente. “Não havia água encanada, nem luz elétrica”, afirma. “Não existiam privadas, as pessoas defecavam na rua, muita gente morria de lombriga e verminoses.” Para se divertir, o médico tinha o mar. Mas havia um problemão: o frio tornava quase impossível os banhos durante o inverno. Foi aí que ele se lembrou daquela gola que conheceu na Argentina. Decidiu pegar uma Brasília (capenga, observe-se) e dirigir até Valdés, para comprar umas amostras do produto. O resto é história. Morongo começou a costurar roupas com o material, as pessoas fizeram pedidos, ele achou que ajudaria mais a cidade como empresário do que como médico e criou a marca, que já é vendida em 20 países.
“Tu queres a fábrica?”, ele perguntou ao amigo Carlos Casagrande. “Não precisa pagar. Só quero que a produção dobre, triplique.” Ele topou. Entre 2012 e 2014, as vendas quase triplicaram
Hoje, quem conhece Garopaba acha difícil acreditar nesse cenário de miséria descrito por ele. O município tem um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH, que combina dados sobre expectativa de vida, educação e saúde) considerado alto, de 0,753, acima da média do país, de 0,744. As casas lembram subúrbios americanos, com jardins abertos, sem cercas e com acabamento de boa qualidade. Com menos de 20 mil habitantes, tem um clube de tênis moderno. No dia dos namorados, uma noite fria e chuvosa, não havia reservas disponíveis em nenhum dos vários bistrôs e restaurantes à beira-mar, com pratos a R$ 80 por pessoa e vinhos importados. “A Mormaii colocou Garopaba no mapa”, diz Fernando Ambrosio, secretário de Turismo do município. “Muitos grandes empresários moram aqui por causa da qualidade de vida, mas vão para São Paulo trabalhar durante a semana.”
O empresário, no Havaí: aos 66 anos, ele segue surfando  e em boa forma  (Foto: Arquivo Pessoal)
Dividir para multiplicar O turismo ligado ao surfe moldou o crescimento da cidade, sem grandes prédios e repleta de lojas e restaurantes identificados com esse estilo de vida. É seguro dizer que a Mormaii ajudou a forjar a face do município. Também não há risco em afirmar que Morongo é um desses empresários com faro aguçado para a inovação. Nos anos 70, época em que fazia as primeiras experiências com neoprene, essa indústria ainda engatinhava em outras partes do mundo. Na Califórnia, Jack O’Neill desenvolvia roupas parecidas para surfar nas águas geladas da região. Na França, Jacques Cousteau tentava adaptar o tecido para o mergulho. Na pequena e então miserável Garopaba, Morongo acompanhava ombro a ombro essa revolução. Ainda hoje, quase todas as inovações da marca são criadas internamente. Não raro, estão à frente da concorrência global.Morongo sugere boa parte das novidades. A garagem de sua casa é cheia de criações do empresário, como uma prancha com superfície de cortiça (na foto da página 105), que dispensa parafina. Seu carro, um Suzuki Mormaii (outra licença), tem no porta-malas um opcional insólito: um esguicho para ajudar o surfista a limpar o pé na hora de se vestir. “Foi a minha exigência para a montadora”, diz. Mas talvez sua inovação mais radical esteja no campo da gestão, na forma como está tocando – ou deixando de tocar – o negócio.Assim como abriu mão da fábrica, Morongo tem doado outras partes da empresa. O departamento de marketing, que produzia material publicitário para os produtos licenciados, foi desmembrado e resultou na criação da agência MXM, dada a dois funcionários antigos. A área que administra as franquias – a marca deve terminar o ano com 40 lojas – originou a A33, também entregue a um parceiro. O e-commerce foi cedido à funcionária que insistiu em sua criação. Até o setor de licenciamento, que gera os royalties sobre a marca, ele pensa em repartir no futuro. “Quem sabe dar uma parte para a prefeitura, ou alguma associação?”, afirma. “Acho uma boa ideia deixar algo para a comunidade.”
Tainah, filha do empresário, agora cria as estampas: os itens femininos subiram de 30% para 40% das vendas em dois anos (Foto: Caio Cezar)
Na onda dos números (Foto: Reprodução)
“Totalmente dispensável” A lógica por trás dessas doações é simples – e segue à risca o que foi descrito com a fábrica de roupas de neopreme. Cada vez que cedeu um pedaço da empresa, sempre para pessoas em cuja capacidade de gestão Morongo confiava, a área melhorou. A estratégia fez com que mais produtos Mormaii fossem vendidos, gerando mais royalties para ele. A venda total de peças subiu de R$ 520 milhões em 2013 para R$ 575 milhões em 2014. Ela deve chegar a R$ 600 milhões neste ano. Morongo hoje é proprietário de três helicópteros, casas em praias paradisíacas, um barco de 45 pés (que, no momento, viaja pelo Taiti) e está construindo um novo, de 70 pés. Não que seja gastador. Quinze anos atrás, ele ainda morava em uma casinha de costaneira, aquela beirada dos troncos de árvore que normalmente vira descarte na areia da praia. A configuração do quarto mudava de acordo com a direção do vento que batia, e as goteiras o obrigavam a trocar a posição da cama com frequência. Gerentes da Mormaii andavam em carros bacanas, enquanto ele dirigia um Fiat Elba. Foram esses mesmos funcionários que, enfim, pediram para que ele saísse daquele quase barraco. “Eles passavam vergonha quando vinha um japonês visitar a empresa”, diz Morongo.As extravagâncias materiais de hoje estão, basicamente, ligadas ao surfe, que, aos 66 anos, ele segue praticando em plena forma. Mas talvez a maior vantagem do “dividir para multiplicar” nem seja o dinheiro, e sim o tempo livre que o empresário passou a ter. “Agora, sou um bicão: dou palpites no marketing, no desenvolvimento de produtos”, afirma. “Mas sou totalmente dispensável. Fico dois meses fora surfando e ninguém sente falta.”É claro que esse desprendimento é um assunto que também interessa aos herdeiros. Dos três filhos de Morongo, apenas uma trabalha na empresa. Formada em moda, Tainah Juanuk entrou para o grupo dois anos atrás, para reformular as peças femininas. Na época, 30% das vendas eram feitas para mulheres, o que era considerado pouco. Ela criou estampas mais descoladas para as roupas de borracha das surfistas, além de novos cortes para ressaltar as silhuetas. Hoje, o público responde por 40% do faturamento.“Meu pai, com essa visão diferente, só tem feito a marca prosperar”, afirma Tainah. Ela diz que não se incomoda com as doações. Ao contrário: o desapego parece ser hereditário. “Esses dias, ele quis passar para mim e para o meu marido a participação que ainda tem na agência MXM”, diz a filha. “Não aceitamos. No fundo, é tudo nosso.” O marido, Sacha Juanuk, trabalha como gestor da MXM. Afirma ganhar menos do que os ex-funcionários que se tornaram donos. “Se a gente for entrar nessa de quem ganha mais, vamos inviabilizar a empresa”, diz Juanuk. O importante, ele afirma, é que a agência passou a dar lucro e viu o faturamento saltar em 40% após ser desmembrada da Mormaii. O mesmo se deu com a área de franquias, que tem planos agressivos de expansão nos próximos anos.Ainda que faça sentido, a estratégia costuma deixar confuso quem tem uma visão tradicional sobre negócios. “Um dia eu perguntei ao Morongo ‘por que eu?’”, diz Casagrande. “Ele falou que eu era bom em lidar com as pessoas e que as empresas nada mais são do que pessoas.” Mas levou pelo menos dois anos para Casagrande entender a filosofia, o “dividir para multiplicar” (ou “doar para multiplicar”). “Agora, sou um grande defensor dessa ideia”, afirma.Tudo isso pode sugerir que Morongo tem um jeito meio zen ou coisa do tipo, o que não é verdade. Ele é simpático, mas também tem a assertividade – quase uma agressividade – típica dos empresários, como verificou a turma do BTG (que não quis falar com a reportagem). Muitas vezes, responde a perguntas sobre números da empresa com um “sei lá, cara, eu não estou mais nessa, faz a conta e vê”. Apenas para, em seguida, sorrir e narrar uma história incrível sobre os primórdios do surfe no Havaí. “Se eu fosse só o ‘lado yin’, estaria até hoje vendendo tranqueira na praia. O ‘lado yang’ é importante”, diz. “A questão é achar o equilíbrio, o caminho do meio.”Morongo também tem uma tese sobre a Mormaii. Para ele, o poder da marca – que hoje é o verdadeiro negócio da empresa – não está no logotipo ou no marketing. Sua força está na própria história da companhia, na relevância que tem para a comunidade, na forma como o dia a dia é tocado no escritório. Essa visão, baseada no impacto do negócio na vida das pessoas, tem funcionado – e feito a empresa prosperar. Sacha, o genro, concorda com a filosofia, mas prefere ser mais específico ao identificar o motor da Mormaii. “A marca, no nosso caso, é o próprio Morongo.”
Na infância: a primeira turma de amigos surfistas (Foto: Arquivo Pessoal)
 

Marca de roupas fitness aposta em tecnologia e prevê crescimento para 2017

Com o objetivo de levar qualidade de vida aos consumidores, a label paranaense Zero Açúcar foca no lifestyle ao desenvolver coleções funcionais

 A preocupação com a aparência e o bem estar é uma realidade constante do cotidiano de quem mora no Brasil. O país, que ocupa o terceiro lugar na lista de consumo de produtos de beleza, possui um mercado amplo e diverso no segmento fitness e de estilo de vida. Lugares como academias, restaurantes saudáveis, lojas de artigos esportivos e de roupas fitness se tornaram ponto de encontro e motivo de investimento de brasileiros de todo o país.
Mesmo em épocas não muito favoráveis economicamente, as marcas voltadas para o universo da saúde e bem estar não abriram mão de investir em tecnologia para atender esta fatia do mercado que não para de crescer. Com projeção de crescimento de 25% para 2017, por exemplo, a brand Zero Açúcar, que até um ano atrás era exclusiva de roupas fitness, apostou alto nas coleções de beachwear para reforçar o aumento nas vendas e fidelizar as clientes da marca, fechando 2016 com faturamento de 4 milhões de reais. A Zero Açúcar possui uma trajetória marcada por muito esforço e know how, já que o Texport, grupo que detém a marca, trabalha com produção para grandes magazines há mais de 10 anos. “O segredo é entender quais são as tendências do mercado e buscar seguí-las mantendo a identidade da marca. Embora estejamos enfrentando uma das piores crises que o país já passou, acreditamos que o mercado pode ser favorável para empresas que tem um planejamento de crescimento sólido e sustentável”, ressalta Marize Vanzin, paranaense que está a frente da Zero Açúcar desde 2014, quando adquiriu e reformulou completamente a brand.“Tudo é elaborado pensando no bem estar de quem veste Zero Açúcar. Há preocupação com fatores que vão desde os tecidos até o caimento”, arremata Marize. O principal material utilizado para confecção das peças é o Emana®, que melhora a circulação e o aspecto da pele. O fio foi homologado pela Rhodia, indústria química do grupo Solvay, contribui para a elasticidade da pele, reduz a aparência da celulite e atenua a fadiga muscular com menor consumo de oxigênio “Graças aos minerais bioativos incorporados no fio, o Emana® absorve o calor do corpo e emana raios infravermelhos longos de volta para a pele, oferecendo propriedades de termorregulação e melhorando a microcirculação sanguínea”, explica Marize. Além disso, a maioria dos modelos da marca possui proteção UV, alta respirabilidade e são pensados estrategicamente para modelar o corpo proporcionando conforto e sustentação durante a prática de atividades físicas.Com modelos exclusivos que custam de R$ 59 até R$ 299 no varejo, o mix de produtos vai de peças clássicas, como leggings e tops, até vestidos, saias e bodies. Na linha praia, saídas de praia, biquínis e sungas complementam-se em coleções que reforçam ainda mais a identidade da marca fitness, que atualmente possui 300 pontos de vendas espalhados pelo país.Fonte: Empreendedor

Correios e Serasa Experian fecham parceria para estimular negócios

Na Agência Central dos Correios em Brasília e na Agência de Correios Cidade de São Paulo, localizada na capital paulista, o serviço de consulta a CPFs próprio e de terceiros e a empresas começa a funcionar nesta quarta-feira (15). De acordo com os Correios, o serviço estará disponível em 6.400 agências da empresa no país até o dia 31 de março. Nas unidades franqueadas, o serviço deve ser implantado ainda neste ano.Pelo serviço, os usuários poderão verificar o próprio CPF, para identificar a existência de dívidas, ou  o CPF de pessoas com quem queiram fazer negócios. Além disso, poderão verificar a situação do CNPJ de empresas com as queis queiram realizar negócios.A expectativa é que, até o final do ano, a receita dos Correios aumente mais de R$ 3 milhões, apenas com os serviços propostos. A parceria visa ao fortalecimento da cidadania e a ampliação do faturamento do segmento financeiro.Fonte: Empreendedor

Bill Gates responde acusação de ter copiado Steve Jobs

O fundador da Microsoft explicou seu ponto de vista durante um sessão de perguntas e respostas com usuários do site Reddit

Durante uma sessão “Pergunte-me qualquer coisa” com Bill Gates do site Reddit, um participante perguntou ao fundador da Microsoft se ele copiou ou não Steve Jobs. A questão relembra um evento que marcou um dos maiores feudos da tecnologia.Em 1985, a Microsoft lançou a primeira iteração (versão executável do produto) do Windows. Jobs, na época, acusou Gates de copiar o computador Macintosh, apresentado pela Apple em janeiro de 1984.Desde então, os fundadores de duas das maiores empresas do setor não pararam de trocar farpas. Mas foi essa acusação de mais de 30 anos atrás que incitou a resposta de Gates. Segundo o fundador da Microsoft, a principal “cópia” que aconteceu relacionada a ele e Jobs é que ambos se beneficiaram do trabalho da Xerox Parc em criar uma interface gráfica.“Steve contratou Bob Belville, eu contratei Charles Simonyi. Não violamos nenhuma propriedade intelectual da Xerox, mas o trabalho deles mostrou o caminho para o Mac e para o Windows”, explicou Gates.Essa não é a primeira vez que o fundador da Microsoft dá esse tipo de resposta. De acordo com Walter Isaacson, escritor da biografia de Steve Jobs, quando o fundador da Apple acusou Gates de roubar sua ideia, os dois se encontraram e Jobs gritou com o empresário: “Eu confiei em você, e agora você está roubando de nós!”Gates respondeu: “Bem, Steve, eu acho que há mais de uma maneira de ver isso. Eu acho que é como se nós dois tivemos esse vizinho rico chamado Xerox e eu invadi a sua casa (da Xerox) para roubar o aparelho de televisão e descobri que você já tinha roubado.”Fonte: Exame

Conheça quais são as obrigações acessórias de quem é Simples Nacional

As empresas optantes pelo Simples Nacional precisam estar atentas com as suas obrigações acessórias tal qual qualquer outra empresa enquadrada em outro regime.
Muitas dúvidas surgem sobre impostos federais que devem ser retidos e sobre as regras impostas pelo Governo Federal, como a recente alteração que aumentou a alíquota do Imposto de Renda sobre o ganho de capital, que saltou de 15% para até 22,5% para as empresas optantes pelo Simples Nacional através da  Lei nº 13.259/2016, alterando o artigo 21 da Lei nº 8.981/1995.Mas afinal de contas, quais seriam os itens que as empresas enquadradas como Simples Nacional precisam focar as suas atenções?Para esclarecer quaisquer dúvidas sobre este tema, Marcos Rodrigues, presidente do Contabfácil,  ferramenta online que trata de toda a contabilidade de empresas do Simples Nacional, Profissionais Liberais e MEIs, explicou cada uma das obrigações acessórias do Simples Nacional, ou seja, as declarações obrigatórias que precisam ser enviadas para a Receita Federal.1 – Declaração ÚnicaDeclaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais – DEFISÉ similar a antiga Declaração de Rendimentos da Pessoa Jurídica – DIPJ e é entregue anualmente até 31 de março do ano subsequente. Nela são informados:– Saldo inicial e final de caixa/bancos;– Faturamento;– Lucro líquido;– N. de funcionários;– Sócios:– participação societária;– pró-labore;– IRRF;– dividendos2 – Emissão de Nota Fiscal e ArquivamentoA emissão da NF varia de acordo com o município mas, independente do local, o emissor deverá manter os arquivos por 5 anos. A mesma regra vale para o modelo de Nota Fiscal para Serviços de Qualquer Natureza – NF  – ISS3 – Livros fiscais e contábeisPara o Simples Nacional é permitida a emissão de livro caixa mas, com o objetivo de comprovar o lucro a ser distribuído com escrituração contábil, emitimos o livro razão e diário para todas as empresas.4 – Apuração mensalMensalmente é enviada uma declaração com o objetivo de apurar o imposto e gerar o DAS (guia para pagamento)5 – Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social – GFIPEnviada mensalmente, refere-se às informações de pró-labore e emite a guia de INSS (GPS).6 – Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte – DIRFEnviada anualmente para as empresas que façam retenção de impostos (IRRF ou CRF) de seus fornecedores.7 – Relação Anual de Informações Sociais –  RAISDeclaração anual referente aos funcionários. Caso não tenha funcionário, é necessário enviar a RAIS NEGATIVA.Tributos não Abrangidos pelo RegimeA cereja do bolo para quem opta pelo Simples Nacional está nos tributos que não estão inseridos.O recolhimento centralizado de tributos no Simples não abrange os seguintes 15 itens:I – Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou valores Mobiliários (IOF);II – Imposto sobre Importação de Produtos Estrangeiros (II);III – Imposto sobre exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados (IE);IV – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR);V – Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável;VI – Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienação de bens do ativo permanente;VII – Contribuição provisória sobre movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF);VIII – Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);IX – Contribuição para manutenção da seguridade social, relativa ao trabalhador;X – Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual;XI – Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica a pessoas físicas;XII – PIS, COFINS e IPI incidentes na importação de bens e serviço;XIII – ICMS devido:
  1. a) nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição tributária;
  2. b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por Força da legislação estadual ou distrital vigente;
  3. c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou industrialização;
  4. d) por ocasião do desembaraço aduaneiro;
  5. e) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal;
  6. f) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal;
  7. g) nas operações com mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, bem assim do valor relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, nas aquisições em outros Estados e Distrito Federal, nos termos da legislação estadual ou distrital.
XIV – ISS devido:
  1. a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte;
  2. b) na importação de serviços;
XV – demais tributos de competência da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos municípios, não relacionados especificamente (tais como as taxas de licenças, alvarás, etc.).Fonte: Empreendedor

O uso de inteligência artificial e bots no atendimento do e-commerce

A indústria por trás do uso da inteligência artificial

https://youtu.be/0VVyKHqR7O8 

Mentoria on-line desmitifica gestão financeira para empreendedores

Webinar será promovido por Sebrae e Endeavor no próximo dia 28

 Todo empreendedor sabe que a gestão financeira é um dos principais gargalos de um negócio. Sem planejamento e controle das finanças, dificilmente uma empresa conseguirá sobreviver no mercado por muito tempo. Para ajudar o empresário a organizar suas contas, o Sebrae e a Endeavor vão promover um webinar – seminário on-line – sobre gestão financeira no próximo dia 28, das 9h às 10h, com os mentores Paulo Alencastro e Guilherme Gava, especialistas em gestão financeira.
Serão abordados no webinar assuntos como indicadores financeiros (para serviço, indústria e varejo), fluxo de caixa e capital de giro, maiores pontos de dúvidas dos empreendedores, além de outras, com base nas perguntas dos inscritos.O evento é aberto ao público, mas é preciso fazer a inscrição, que é gratuita, no link http://info.endeavor.org.br/mentoria-gestao-financeira-2017. Quem se inscrever receberá por e-mail o link do webinar, que será transmitido ao vivo pelo YouTube. Os mentores vão responder perguntas enviadas ao vivo pelo chat.Sobre os mentoresPaulo Alencastro é formado em Administração de Empresas pela PUC-RS, possui MBA em Gestão da Informação – Business Intelligence e especialização em Gestão de Negócios pela Dom Cabral. Realizou, com a ajuda da Endeavor, os programas de Liderança pela Stanford University Graduate School of Business e Desenvolvimento de Negócios pela Harvard Business School.Guilherme Gava é formado em Engenharia pela Universidade Federal do Paraná e membro do time de Apoio a Empreendedores da Endeavor Brasil.Serviço:Webinar sobre Gestão FinanceiraData: 28 de marçoHorário: De 9h às 10hInscrições: gratuitas e podem ser feitas no http://info.endeavor.org.br/mentoria-gestao-financeira-2017

São Paulo Fashion Week abre as portas para os pequenos negócios

Empreendedores vão participar de desfiles, apresentar seus produtos e visitar os bastidores da maior semana da moda da América do Sul

Sebrae e o Instituto Nacional de Moda e Design (IN-MOD) vão abrir as portas da 43ª edição do São Paulo Fashion Week aos donos de pequenos negócios da cadeia produtiva da moda. Durante os cinco dias do evento, que teve início nesta segunda-feira (13), donos de pequenas empresas terão a oportunidade de conhecer os bastidores da semana da moda, expor seus produtos e comercializá-los por meio de e-commerce, esclarecer dúvidas sobre como empreender no setor, além de participar de um desfile coletivo na principal passarela do evento.Chegando à sua terceira edição, o convênio Contextualizar na Moda, firmado entre Sebrae e o IN-MOD, oferecerá aos micro e pequenos empresários a oportunidade de realizar uma imersão nesse universo de alto valor agregado. As atividades realizadas pelo convênio visam fomentar a abertura de novos mercados, inserir os pequenos negócios no circuito de moda mais importante do país e fortalecer a rede de parceiros, quebrando o tabu de inacessibilidade desse segmento para os pequenos negócios.Entre os dias 14 e 17 de março, cerca de cem pequenos empresários previamente selecionados cumprirão uma agenda intensa pautada em visibilidade, conhecimento e networking. Essa missão técnica realizará a imersão desses empreendedores no SPFW, com visitas guiadas aos backstages, participação nos desfiles, desfiles comentados no Espaço Sebrae e palestras com especialistas em comportamento de consumo, tendências e gestão. Além de toda essa programação, a grande novidade para essa edição será a participação dos empreendedores no Projeto Estufa, uma iniciativa do SPFW que visa ampliar possibilidades, focando em inovação e economia criativa.Começando com a participação no SPFW, o Contextualizar na Moda III contará com uma agenda de ações que se estendem até fevereiro de 2019, potencializando o alcance do projeto na rede de pequenas empresas. O convênio levará a experiência do SPFW a diferentes estados através de exposição e palestras, que traduzam o que aconteceu de mais importante na temporada.“Desde que começamos o convênio, vimos um grande desenvolvimento das pequenas empresas envolvidas. Já foram mais de mil e duzentas horas de consultoria, mais de 400 empreendedores atendidos em nossas missões técnicas. Mais de 70% dos nossos empreendedores mudaram a visão sobre seus negócios após participar do Contextualizar na Moda. Decidimos investir nessa nova edição da parceria para continuarmos contribuindo com a sofisticação da gestão desses negócios da moda, ao lado do IN-MOD”, afirma o presidente do Sebrae Guilherme Afif Domingos.“Em 2012 criamos, em parceria com o Sebrae, o Contextualizar na Moda. Nossa intenção é ajudar as micro e pequenas empresas a descobrir como se tornarem mais competitivas e rentáveis, inspirando e fomentando a inovação e o design no Brasil e disseminando este conhecimento. Esperamos que os beneficiados com o projeto aproveitem a Missão Técnica e toda a programação que o convênio oferece para fazer contatos e expandir seus conhecimentos sobre o mercado”, afirma Paulo Borges, criador do São Paulo Fashion Week.Espaço SebraeO Sebrae marcará presença com um espaço projetado pelo Estúdio Árvore na área de maior circulação de convidados do evento. Uma instalação com livre acesso ao público apresentará criações de 15 pequenos negócios que estiveram integrados às primeiras edições do Contextualizar na Moda e já demostraram resultados concretos de desenvolvimento de marca e negócios. Além disso, haverá consultores para orientação aos empreendedores.As empresas integrantes da exposição têm em comum a participação no dinâmico mercado de e-commerce que vem impulsionando os resultados do varejo de moda no Brasil. São elas: Iuçana Mouco/AM, Nathalia Canamary/CE, Muv Shoes/DF, Ecow/MG, Nuu Shoes/MG, Tropicale/MG, Da Tribu/PA, Deura Melo/PI, Ame Bijoux/RJ, Ecojoias Carol Barreto/RJ, Palone Design/RN, Laura Pereira/SC, Liverpool/SC, Parco/SC, Rust Miner/SC.TOP FiveOutro projeto que beneficiará os empreendedores será a segunda edição do Top Five. Durante 12 meses, cinco pequenos negócios da indústria da moda brasileira selecionados entre as empresas atendidas pelo Sebrae em todo país serão orientados por um time multidisciplinar e especializado nas áreas de branding, comercialização e desenvolvimento de produto. A seleção dessas empresas é realizada em diferentes etapas e definida por meio de análises que julgam os quesitos marketing, branding e estratégia comercial das empresas inscritas.Fonte: Empreendedor

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