Reinvenção do Burger King já rendeu US$ 14 bilhões a Warren Buffett e a 3G Capital, de Lemann

Warren Buffett© Fornecido por Forbes Brasil Warren Buffett

O Burger King foi vendido em 2010 por US$ 3,3 bilhões, gerando mais de US$ 1 bilhão em lucro e quintuplicando os ganhos dos investidores Bain Capital, TPG e Goldman Sachs, que estavam saindo do negócio. A operação despertou a preocupação dos analistas, que ficaram se perguntando como os novos compradores recuperariam o investimento.Pouco mais de seis anos depois, os novos donos do BK ganharam mais de US$ 14 bilhões, um dos maiores retornos da história. Fato que revela uma dramática mudança pós-crise no poder de Wall Street.A maior parte da história vem da empresa brasileira de private equity 3G Capital, de Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, que pagou apenas US$ 1,56 bilhão em dinheiro para controlar o Burger King e financiou o restante do valor. Os ganhos da companhia, antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), menos as despesas de capital, cresceram quase 60% no primeiro ano sob o controle da 3G, o que permitiu que a companhia pagasse a seus novos donos um dividendo especial de US$ 393,4 milhões.Em 2012, a 3G Capital vendeu 29% do controle da rede de lanchonetes para o fundo Justice Holdings, do investidor americano Bill Ackman, da empresa Pershing Square, do ex-CEO da Jarden, Martin Franklin, e do bilionário Nicolas Berggruen, por US$ 1,4 bilhão.Dois anos depois, a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, surgiu em cena quando o Burger King comprou a cadeia canadense de restaurantes Tim Hortons por US$ 11 bilhões. A Berkshire forneceu US$ 3 bilhões em financiamento de ações preferenciais e 8,4 bilhões de ações foram oferecidas por US$ 0,01 cada. Após o acordo, o Burger King foi rebatizado de Restaurant Brands International e as ações continuaram a subir.Na última terça-feira (21/02), a Restaurant Brands fechou um acordo para comprar as ações da rede de frango frito Popeye’s Louisiana Kitchen por US$ 1,8 bilhão, o que provocou uma alta recorde nas ações de 7%.Apesar de a 3G Capital ter recuperado o capital investido em dois anos, ela ainda possui cerca de 218 milhões de ações da Restaurant Brands, que valem cerca de US$ 12,5 bilhões em valores atuais. A Pershing Square quase quadruplicou seu investimento inicial, graças à compra de 1 milhão de ações em 2016. Sua participação na Restaurant Brands agora vale US$ 2,5 bilhões se incluirmos as ações pessoais de Ackman, avaliadas em US$ 220 milhões. Buffett fez um bom acordo em seu investimento preferencial de US$ 3 bilhões, já que vem recebendo, por ano, US$ 210 milhões em dividendos. Ao adicionar ao fluxo de caixa às warrants da Berkshire, a Restaurant Brands registrou um ganho aleatório de cerca de US$ 1 bilhão.Isto é uma imensa quantidade de dinheiro para um investimento que parecia não ter futuro em 2010. O que a 3G Capital, a Pershing Square e a Berkshire Hathaway dizem aos investidores sobre o novo cenário de Wall Street? Proprietários de longo prazo estão prosperando no cenário atual à medida em que ocupam posições em vários setores e passam a atuar como consolidadores.A 3G Capital pode ser, atualmente, a empresa de investimento privado mais lucrativa da história devido a suas posições nas empresas Restaurant Brands, Kraft Heinz e Anheuser-Busch. Empresas norte-americanas com uma visão similar, como a Charter Communications e a IAC Interactive, também estão em ascensão.A Charter está se tornando rapidamente uma das empresas de hedge mais lucrativas da história, permitindo que alguns fundos recuperem as perdas de suas apostas na empresa farmacêutica Valeant Pharmaceuticals. Fora dos Estados Unidos, uma série de companhias como Reckitt-Benckiser, Coty, Steinhoff International e Exor se tornarão aquisições com grande potencial no mercado norte-americano ao utilizar estratégias muito similares às da Berkshire ou da 3G Capital.Esse sucesso chega em uma hora em que as carteiras das tradicionais empresas de private equity parecem rasas. A maioria das empresas permaneceu fora de cena ou focou em acordos menores após as duras lições aprendidas com o boom do LBO – leveraged buyout, transação na qual se adquire o controle acionário de empresa e uma parcela significativa do pagamento é financiado através de dívida – dos anos 2000.O mesmo aconteceu com a Domino’s Pizza, que mais do que triplicou desde que a Bain Capital vendeu sua última ação. As empresas de private equity, em sua maioria, deixaram para trás os grandes ganhos da era do LBO, como Dollar General, LyondellBasell, NXP Semiconductors, Alliance Boots e Hilton Worldwide (a Blackstone ainda possui 21%). Achar novas empresas que possam substituir estes grupos é um grande desafio.As empresas de private equity invadiram América corporativa, usando influência e maior eficiência para controlar algumas das mais reconhecidas companhias dos EUA. Agora, com a ascensão de empresas de longo prazo como a 3G Capital, as jogadas envolvendo investimento multi-bilionários estão acontecendo no mercado de ações.Fonte: MSN

APÓS ACIDENTE, FAMÍLIA INVESTE EM FABRICAÇÃO DE TRICICLOS E FAZ SUCESSO NO PAÍS

A Dream Bike vende triciclos adaptados para pessoas com deficiência e aposta em food-trikes

Sérgio Ribeiro, fundador da Dream Bikes, empresa que fabrica veículos customizados (Foto: Divulgação)
Muitos empreendedores investem em bicicletas ou triciclos para vender seus produtos. No entanto, isso não era uma prática comum há 24 anos, quando surgiu a Dream Bike. A empresa é especialista em fabricação de triciclos e comercializa para o Brasil inteiro.Antes da Dream Bike, o fundador Sérgio Ribeiro, 66 anos, trabalhava no ramo de compra e venda de carros. Sua vida mudou quando sofreu um acidente. Depois de quebrar as duas pernas e passar dois anos imobilizado, Sérgio viu sua loja falir e precisou procurar uma nova fonte de renda para a família.Foi em 1993 que ele teve a ideia de criar uma bicicletaria – uma loja que vendesse e realizasse pequenos consertos nos veículos de duas rodas. Segundo Patrícia Ribeiro, sua filha, a busca do pai por um novo negócio foi a maneira encontrada para reunir toda a família depois do acidente. “Estávamos em nossa casa de praia e ele estava consertando bicicletas. Percebeu que poderia ser um bom mercado, alugou um ponto na Vila Mariana [bairro de São Paulo] e abriu a loja”, explica.Depois do acidente, Sérgio contraiu poliomielite na perna esquerda e, desde então, tem tido grande dificuldade de mobilidade. Pensando em si mesmo e em outras pessoas que não conseguem andar de bicicleta, o empresário começou a criar rodinhas para o veículo. No entanto, depois de muita análise, criou o Kit Triciclo com a ajuda de seu filho mais velho André e o mais novo Marcelo. O produto consiste em um item adaptável que transforma qualquer bicicleta normal em triciclo.No início, era apenas para uso pessoal, mas Sérgio viu o potencial do produto e o pendurou na porta da loja. Após a medida, começaram a surgir consumidores interessados em comprar os produtos. A partir daí a Dream Bike iniciou o processo de fabricação e venda dos triciclos. “Encontramos um público que precisava desse meio de transporte e investimos nisso”, conta Patrícia.Aproximadamente há 10 anos, a ideia do Kit Triciclo foi patenteada e a marca hoje atende grandes clientes como Pão de Açúcar, Kibon, Correios e Nestlé. Atualmente, a empresa possui diferentes tipos de triciclos como os adaptáveis para pessoas com deficiência e os food-trikes (triciclos especializados para micronegócios). A Dream Bike está expondo seus produtos na Feira do Empreendedor em São Paulo.De acordo com Patrícia, há quatro ano, a empresa percebeu o potencial dos food bikes e resolveu investir nos food trikes, triciclos utilizados como pontos de venda para o varejo, que, nada mais são, do que um triciclo que leva uma grande estrutura para o empreendedor vender o que deseja. “Dá para usar em diferentes mercados, desde doces e salgados até a venda de roupas”, conta.A história de superação de Sérgio fez com que ele apostasse em triciclos adaptáveis . “Desde o primeiro Kit Triciclo, a pessoa com deficiência já podia usar, mas com o passar dos anos, criamos adaptações especiais em guidões e assentos”, diz Patrícia. Esse trabalho social fez com que o empresário fosse muito reconhecido em todo o país. “Meu pai já recebeu o diploma da Federação Mundial da Paz e ainda carregou a Tocha Paralímpica”, orgulha-se.Hoje, a companhia possui 35 funcionários e vende aproximadamente 2 mil triciclos por ano. Os valores de cada unidade vão desde R$ 300 para o Kit Triciclo até R$ 5 mil para food-trikes personalizados com design retrô.A sede da Dream Bike fica no bairro do Cambuci em São Paulo (SP) e, além de comercializar seus produtos com revendedores, a empresa realiza projetos especiais com grandes marcas e também vende diretamente para o consumidor final em qualquer lugar do Brasil.Fonte: PEGN

Na contramão da crise, pequenos negócios esperam resultados positivos em 2017

Mesmo com as quedas nas finanças registradas em 2016, micro e pequenas empresas mineiras estão com expectativas favoráveis para este ano

 No ano passado, os empresários das micro e pequenas empresas mineiras sentiram no bolso os reflexos da crise. Mais da metade dos pequenos negócios registraram queda no faturamento e, consequentemente, na margem de lucro. Apesar da desconfiança, em 2017, grande parte dos empresários estão otimistas e preveem estabilidade no quadro de funcionários e na manutenção dos preços dos produtos e serviços. Isso é o que aponta a pesquisa “Avalição de 2016 e perspectivas de 2017 das MPE mineiras”, realizada pelo Sebrae Minas com 1.814 empresários de todo o estado nos setores de comércio, serviços e indústria.
De acordo com o estudo, a expectativa de 68,7% dos entrevistados é que permaneça o número de empregos nas empresas. Essa estabilidade também está prevista nos preços médios dos produtos e serviços oferecidos pelos negócios (59,5% dos entrevistados). Já em relação aos custos, 68,6% acredita que haverá um aumento em relação a 2016.“O otimismo dos empresários das micro e pequenas empresas esboça uma possível retomada do crescimento. Temos que olhar com atenção essas expectativas, pois os pequenos negócios têm papel fundamental na economia do país. Em Minas Gerais, eles são responsáveis por 59% da força de trabalho e representam 48% dos salários pagos no estado, o que equivale a cerca de R$ 2,6 bilhões na economia”, justifica o Superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha.O otimismo dos entrevistados foi verificado principalmente em relação ao crescimento do faturamento (66,6%). Os empresários do setor de serviços são os que mais confiam em um melhor resultado para este ano.Assim, mais da metade dos pequenos negócios ainda esperam resultados positivos em relação à margem de lucro (53,5%), à ampliação da carteira de clientes (69,1%) e ao aumento das vendas (66,7%).Além disso, acredita-se na expansão dos investimentos previsto para os próximos três anos (50%). Do total dos que pensam em investir, a maior parte destinaria recurso para a ampliação e reformas (51,8%) e para aquisição de máquinas e equipamentos (36,7%).Porém, quando questionados sobre as expectativas em relação à permanência da empresa no mercado, 48,3% dos empresários afirmaram estar receosos, inseguros ou muito inseguros. Os principais motivos para essa desconfiança estão atrelados à instabilidade econômica do país (57,4%) e à queda brusca do volume de vendas (12,9%).“Para quase a metade dos entrevistados, uma das maiores preocupações é com a conjuntura econômica deste ano, inclusive com a instabilidade financeira, as baixas expectativas em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e, principalmente, com a elevação da carga tributária – impostos que pesam bastante no fechamento das contas das micro e pequenas empresas”, complementa Rocha.BalançoAs micro e pequenas empresas mineiras sofrem os efeitos da crise de 2016. De acordo com a pesquisa, houve queda no faturamento (apontado por 54,6% dos entrevistados), na margem de lucro (54,6%), nas vendas (57,7%) e no quadro de funcionários (30,4%). Além disso, verificou-se aumento dos custos (68,2%) e do endividamento dos pequenos negócios (23,9%). “2016 foi um ano no qual as micro e pequenas empresas sentiram o aprofundamento da recessão econômica, a retração da produção e dos investimentos, além do aumento das taxas de desemprego”, justifica o Superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha.O balanço aponta que a indústria foi o setor mais impactado no ano passado. O estudo mostrou ainda que o segmento teve queda no número de clientes (60,5%), retração da margem de lucro (63,4%), diminuição das vendas (60,5%), redução no quadro de funcionários (35,8%) e aumento dos custos (72%).PerfilPor meio da pesquisa “Avalição de 2016 e perspectivas de 2017 das MPE mineiras”, também foi possível montar o perfil das micro e pequenas empresas mineiras. De acordo com o estudo, a maior parte delas são comandadas por homens (59,7%), brancos (42%), com idade entre 31 e 40 anos (29,9%), chefes de família (71,2% casados e 74,1% têm filhos) e com Ensino Médio completo (37,1%).A pesquisa demonstrou que 60,8% das empresas foram fundadas por sócios e 45,3% são do setor de comércio. Do total de empresas, 25,2% vendem para o governo (municipal, estadual ou federal), 21,8% para outros estados, 18,3% pela internet (site, Facebook, Instagram) e 2,2% exportam.Fonte: Empreendedor

Platafoma digital auxilia na busca de advogados de forma fácil e eficiente

Empresa suíça de tecnologia aposta no Brasil para lançamento mundial

A Tech Vanguard, empresa suíça de tecnologia, escolheu o Brasil para lançar a plataforma digital roundlaw, criada para auxiliar as pessoas a encontrar um advogado de forma simples e eficaz. Com o objetivo de se tornar uma referência mundial no setor jurídico, a roundlaw vai indicar profissionais com qualificações certificadas em todas as áreas do Direito. O Rio de Janeiro será a primeira cidade contemplada, mas os advogados interessados em participar da roundlaw em todo o país já podem acessar a ferramenta no link roundlaw.com para se inscrever.“Quem precisa de um advogado geralmente tem urgência e pouco tempo, devido a um problema ou por uma questão importante. Em uma busca na internet, é possível encontrar centenas de nomes, mas sem referências ou critérios. Por isso, a roundlaw vai escolher apenas cinco profissionais experientes em cada especialidade por cidade, facilitando a pesquisa”, explica Elizaveta Uvarova, CEO e fundadora da Tech Vanguard e da roundlaw.Para validar as referências de cada advogado indicado na plataforma, a roundlaw dispõe de um comitê formado por profissionais da Suíça e do Brasil que vai avaliar e certificar, de forma objetiva, as qualificações apresentadas. Assim, ao fazer uma pesquisa na plataforma, o cliente terá à disposição apenas profissionais certificados, com experiência e prática em uma área específica.Já para os advogados, participar da roundlaw é uma oportunidade de destacar seu nome em um mercado competitivo, pois dentre milhares de profissionais de uma cidade, apenas cinco farão parte da roundlaw em uma área específica. De acordo com Elizaveta, este é um investimento direcionado, que permite ao advogado fazer parte de um grupo seleto e exclusivo – mais eficiente do que destinar altas verbas a publicidade na internet, disputando espaço com todo o mercado em sites de busca.“A roundlaw é uma tecnologia disruptiva, que vai renovar o mercado jurídico do Brasil. A busca por um advogado, que antes era feita apenas através do boca a boca, agora terá uma plataforma confiável e exclusiva”, completa Elizaveta Uvarova.Fonte: Empreendedor

ESSA SIMPLES ESTRATÉGIA AJUDA A SUPERAR O MEDO DE VIRAR EMPREENDEDOR

Tem medo de tomar riscos? Não tem coragem de largar o emprego?

O escritor mostra como monta uma tabela para analisar e dissecar seus maiores medos (Foto: Reprodução Inc)
A vida de empreendedor não é para todo mundo. É preciso ter muita dedicação, aceitar riscos e ter paciência para esperar resultados que, na maior parte das vezes, demoram a chegar. Mas verdade é que muita gente tem vontade de abrir um negócio e acaba adiando qualquer projeto de empresa porque sente medo. De fato, o empreendedorismo não dá certezas logo de cara e pode parecer assustador à primeira vista. Se esse é o seu caso, você já se perguntou qual a origem desse medo todo?O escritor Tim Ferriss, autor de best-sellers do New York Times e do Wall Street Journal, falou sobre o assunto em um vídeo publicado no site da revista Inc. Ele conta que aprendeu a melhor estratégia para superar o medo com o ator Jamie Foxx, estrela de filmes como Ray e Django Libre. "Ele é uma das pessoas mais confiantes que eu já conheci", diz Ferris sobre o artista. Numa conversa, o escritor perguntou a Foxx como era possível ter coragem o suficiente para enfrentar o medo.A estratégia do ator começa com a pergunta: o que está do outro lado desse medo? "Isso significa que você precisa estudar o medo, analisá-lo, dissecá-lo e, assim, eles perdem seu poder", afirma Ferris. Ele conta o passo a passo do que faz - baseado no que Foxx disse - para se sentir confiante quando está apavorado."Pegue um pedaço de papel e divida-o em três colunas. Acima delas, você deve escrever qual é o medo que você está sentindo." Então, na primeira divisão ele escreve o pior que pode acontecer. Se o maior medo no caso é o de largar o emprego e abrir um negócio, por exemplo, o maior temor seria não encontrar clientes para a empresa e ficar sem nenhum dinheiro na poupança."Na segunda coluna, coloque tudo o que você pode fazer para minimizar cada uma dessas situações", continua Ferris. Então, para o problema de ficar sem dinheiro, uma boa estratégia seria não investir todas as economias numa empresa. Em vez disso, deixar uma quantia segura guardada para o caso de a ideia dar errado.Por fim, na última parte da tabela, o escritor aconselha escrever o que o empreendedor faria para voltar exatamente ao ponto de partida caso seu pior medo se concretize. "Assim, você muda a sua perspectiva dos seus medos. Eles deixam de ser algo abstrato e se tornam algo claro e definido", afirma. "É assim que você se permite assumir riscos e tornar sonhos em realidade."Fonte: PEGN

COMO GASTAR MENOS COM O PONTO COMERCIAL

A crise econômica possibilitou a negociação de aluguel e luvas com os proprietários dos imóveis

ponto-comercial-fachada (Foto: Pexels)
Acrise econômica trouxe ao menos um benefício para os empreendedores: a possibilidade de negociar os custos de ocupação com o dono do imóvel. No entanto, é preciso saber como e com quem dá para pleitear valores melhores. Uma parte dos proprietários de fato tem sido mais flexível. São donos de imóveis ou administradoras de shoppings que sentiram a crise e viram seus inquilinos fechar as portas. Essas pessoas estão mais abertas a negociar os valores para não deixar o ponto parado.Por outro lado, há também os proprietários de locais que não sofreram tanto ou que preferem manter os preços altos, mesmo que os imóveis fiquem vagos. É preciso analisar os imóveis e as regiões para entender em que medida será possível negociar um desconto. Se houver essa abertura, fique atento nos tópicos a seguir.Pontos de rua Os empreendedores que buscam pontos comerciais na rua podem economizar no aluguel, no valor do ponto em si e na carência de pagamento. “O desconto pode ser proporcional à reforma que a empresa irá fazer no local, ou seja, quanto o empreendedor irá agregar ao patrimônio. Por exemplo, uma melhoria na vitrine”, diz Ana Paula Tozzi, CEO da AGR Consultores.Polos comerciais Caso tenha interesse em montar uma loja em ruas especializadas, como aquelas que reúnem as lojas de móveis ou de vestidos de noiva, fique de olho no número de estabelecimentos fechados. “Se a quantidade de lojas diminui, a frequência e o fluxo de pessoas caem também. A chance de retorno é menor nessas situações”, afirma Ana Paula.Pontos de shopping Os aspectos a serem negociados com o shopping são as luvas (que podem ser abatidas) e o aluguel. Este pode ser reduzido ao seu valor mínimo por um tempo, e o aluguel variável (proporcional às vendas da loja) passa a ser cobrado depois de um número de meses. Quando for conversar com a administradora, leve informações para fundamentar o pedido de desconto, como um plano de negócios e uma projeção de vendas. “Passou a época em que a relação entre shopping e lojista não era transparente. O shopping pode ceder, mas vai exigir o retorno do aluguel que você deixou de pagar no começo”, diz Ana Paula.Foco no seu caso Não é porque o dono da loja vizinha conseguiu um valor melhor que você também o conquistará. “Shopping não dá desconto de aluguel para todo mundo. Alguns segmentos foram mais afetados pela crise, mas muita gente está vendendo bem”, diz Marcos Hirai, sócio-diretor da consultoria GS&BGH. “O desconto será feito caso a caso, em razão da situação do lojista. A administradora do shopping sabe quem está mais afetado”, afirma ele.Shoppings novos vs. consolidados Segundo Hirai, os shopping com mais de quatro anos de atividade, tidos como consolidados, têm vacância mais baixa. “Nesses locais, os valores de entrada ainda são altos”, diz ele. Já nos novos há mais espaços desocupados. “Esses shoppings foram lançados quando o consumo já estava arrefecendo. Pode ser um momento de grandes oportunidades para os lojistas entrantes”, afirma Hirai.Cuidado com as vendas Antes de fechar com um ponto em um shopping com vacância alta e desconto bom, faça uma análise crítica. “Não caia na tentação de montar negócio em um lugar que não vá gerar renda”, diz Ana Paula. “Precisa ser um bom ponto no médio prazo. Se a região não está bem e não tem previsão de melhorar, evite”, afirma ela.Peça ajuda ao franqueador Os franqueados devem receber apoio e orientação na escolha do ponto. O franqueador pode até tomar a frente da negociação com o dono do imóvel ou a administradora do shopping. “Ele tem um conjunto de lojas para negociar e consegue melhores condições”, diz Hirai.Fonte: PEGN

Estudo global aponta caminhos e desafios dos negócios em 2017

Para 40% dos respondentes, conectar as jornadas de compra on e off-line será a prioridade em 2017

Entender o aprofundamento da economia digital, as mudanças no comportamento do consumidor, sua jornada de compra e os impactos nos negócios das empresas são os objetivos do “Future Focus”, estudo global com grandes empresas de 120 países de todo o mundo, incluindo o Brasil, promovido pela iProspect, agência de marketing digital full performance presente em 54 países. O estudo contou também com a participação das áreas de audiência e estratégia da iProspect dos países em que atua, além de profundo Desk Research. O “Future Focus” mostra que a revolução digital é uma realidade nos negócios, ou seja, a dinâmica econômico-social já foi alterada, tendo o mundo digital como centro dela. Não por acaso, uma pesquisa da MIT Sloan aponta que as empresas que já incorporaram essa visão são 26% mais eficientes que seus pares.
O presidente da iProspect Brasil, Rodrigo Turra, explica que “em 2016, o mundo atingiu 3,6 bilhões de usuários da internet, 50% da população mundial. Esses usuários estão cada vez mais conectados, principalmente por meio de dispositivos móveis cada vez mais potentes e flexíveis. Essa constante conectividade digital criou uma nova economia, a economia digital, na qual negócios tradicionais são virados pela cabeça, marcas nascidas no meio digital criam novas categorias e consumidores tem expectativas cada vez mais elevadas em relação a produtos e marcas. Entregar crescimento e lucratividade neste contexto exigirá das marcas uma reinvenção de suas metodologias de atuação”.O estudo aponta que as marcas se moverão de um modelo de simples coleta de dados para um modelo de dados estratégicos. Isso significa identificar dados confiáveis e relevantes para o negócio e organizá-los continuamente e com agilidade por meio de ferramentas adequadas, retroalimentando o negócio. “Nenhum dado específico responde a todas as perguntas. O valor real é extraído quando, justamente, se faz as conecções corretas entre os dados disponíveis”, afirma Rodrigo Turra.Nesse sentido, o principal desafio é monitorar as interconecções entre a jornada de compra on-line e off-line. O Google, por exemplo, fez grandes progressos nesta área monitorando essa conexão nos últimos 18 meses. A empresa afirma ter medido mais de 1 bilhão de visitas a lojas que agora podem ser ligadas ao Google Adwords para dar uma estimativa de conversões e proporcionar insights sobre o comportamento do consumidor. “Notas digitais e cartões de fidelidade também são soluções úteis para monitorar a interrelação entre meios digitais e compras off-line”, completa o presidente da iProspect Brasil.O Future Focus apontou também que a tecnologia de dispositivos conectados móveis é a que mais estimula as empresas (32%), enquanto que integrar as jornadas de consumo on-line e off-line é a prioridade de negócios para 40% dos respondentes. Em termos de investimento de marketing por canais, os focos serão buscas pagas (22%) e redes sociais (18%).Novas e criativas soluçõesOutra tendência identificada é que veremos mais e mais empresas investindo em ações ou metodologias de coleta de dados primários do consumidor para além dos tradicionais sistemas de CRM e o tracking de navegação de sites e aplicativos. A própria produção de conteúdo dirigido pode ajudar as empresas a realizar a coleta de informações importantes.O comércio conversacional promete ser a nova “onda” com empresas desenvolvendo aplicações para venda de produtos em aplicativos de conversa como o Whats’Up. “No exterior, já temos exemplos de empresas com plataformas funcionais de venda em aplicativos de conversa. Já é possível comprar roupas, pedir um taxi ou delivery de comida”, afirma Rodrigo Turra.Na mesma linha, há uma tendência de integrar ainda mais mídias com links diretos para compras. Por exemplo, o Pinterest desenvolveu uma aplicação que permite comprar a partir de um clique na foto de um produto desejado. O Facebook e o Google estão desenvolvendo aplicações nesta linha também. Isso é importante, pois de acordo com um relatório da eMarketer, até o fim de 2016, 43% da população mundial já terá realizado alguma compra online. Com um faturamento global em 2020 de até US$ 4 trilhões, o e-commerce continuará sendo um dos segmentos com crescimento mais rápido na economia digital. Outra característica importante do e-commerce, é que ele será cada vez mais sem fronteiras, com consumidores adquirindo produtos de fornecedores em todo o mundo.O estudo apontou, por fim, a emergência da busca por voz – logo as estratégias de busca paga devem se adaptar a essa realidade –, o uso mais amplo da inteligência artificial para agilizar respostas para consumidores e uma maior integração dos pontos de contato das empresas com seus públicos, facilitando assim o relacionamento.Fonte: Empreendedor

Calça com bolso antifurto de celular é sucesso de inovação e de vendas

https://youtu.be/sXqX6y8Uo68
Usar um martelo na fabricação de uma calça jeans foi a inovação de uma empresa que está há mais de 30 anos no mercado. A fábrica de calças de São Paulo investiu em um modelo que tem um bolso quase invisível para guardar o celular. Não foi fácil lançar a calça com bolso para celular. O pai, que comanda a fábrica desde 1986, era contra. E os filhos tiveram que tocar o projeto sem ele saber. “Fizemos dez modelos meio escondido. Em uma semana vendemos seis mil peças, e aí ele acreditou”, conta o empresário Frederico Perusin.Fred e a irmã Carol investiram R$ 15 mil no novo produto. O dinheiro foi usado para a patente e estoque inicial. Eles aproveitaram a mesma estrutura da fábrica.A mão-de-obra e tecido extra para fazer o bolso aumentaram em 10% o custo da calça, mas isso não foi problema. Quem confirma a aceitação do produto é o Bira Marques, que é comerciante e já comprou muitas peças para revender. “Tudo que é novo já é legal agora tudo que é novo necessário fica melhor ainda, então uniu o útil ao agradável. A calça é sucesso de vendas”.PRS JEANS Rua Paraíba, 82, Brás São Paulo/SP – CEP: 03013-030 Telefone: (11) 3312-9475 Site: www.prsjeans.com.br E-mail: [email protected]

Moradores de Santa Catarina poderão instalar placas fotovoltaicas com 60% de desconto

A iniciativa, para geração de energia solar, é promovida pela Celesc; mil casas serão beneficiadas

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O Bônus vai acelerar a popularização da microgeração fotovoltaica no país ao investir recursos de R$ 11,3 milhões do Programa de Eficiência Energética PEE/Celesc. Os consumidores aprovados no cadastro terão acesso ao sistema fotovoltaico de 2,6kWp, pagando 40% do custo total praticado no mercado, ou seja, em torno de R$ 6.700. O benefício principal para o consumidor é a economia na conta de energia elétrica que, após a instalação dos painéis fotovoltaicos, pode chegar a R$ 2 mil por ano. Com isso, o investimento individual no sistema será recuperado em pouco mais de três anos.O presidente da Celesc, Cleverson Siewert, destacou o mérito da iniciativa: “É uma ação de eficiência energética inédita em território nacional considerando o subsídio à microgeração com sistema fotovoltaico. Santa Catarina estará na vanguarda dessa tendência. Vamos quadruplicar o número de casas no estado com esses sistemas e a potência total instalada passará dos atuais 2,8MW para 5,4 MW”. Há ainda outras vantagens: “O Bônus Fotovoltaico estimula o uso racional da energia elétrica, contribui para reduzir o carregamento do sistema elétrico e aumenta a diversificação da matriz energética brasileira, fortalecendo o uso de uma fonte de energia limpa”, disse Siewert.O investimento total do projeto é de R$ 17 milhões, somando a contrapartida de R$ 6,7 milhões de quem adquirir o sistema. Ao participar do projeto, cada contemplado terá direito ainda a receber cinco lâmpadas LED.Para participar, os interessados precisam atender aos requisitos necessários, como área mínima de 20m² disponível no telhado e consumo médio superior a 350 kWh nos últimos 12 meses (veja lista completa adiante). Serão contemplados mil consumidores que cumprirem todos os requisitos.

Instalação

O processo de instalação será realizado pela Engie Solar, uma subsidiária da Engie, maior geradora privada de energia elétrica do País, e já implantou centenas de sistemas fotovoltaicos em todo o Brasil. O CEO da Engie Solar, Rodolfo Souza Pinto, informou que a instalação dos 1.000 sistemas se realizada em doze meses: “Todas essas micro usinas fotovoltaicas serão monitoradas até janeiro de 2019. Temos experiência nesse mercado, o que garante a qualidade e segurança de nossos serviços”.Ele informou ainda que a instalação será por “ordem de cadastro”, em que os primeiros inscritos recebem antes o seu sistema, mas existe ainda um critério por região: “Assim, a ordem de instalação deve obedecer à localização de cada residência, por questões de logística”, concluiu.

Requisitos para participar do Projeto Bônus Eficiente Linha Fotovoltaica

•   Consumidor residencial deve estar adimplente com a Celesc, ou seja, não pode ter dívidas com a Empresa;•   O cadastro (ou inscrição) é realizado via internet. Caso todos os requisitos sejam atendidos, o consumidor entra para a lista de instalação, ficando passível ainda de rejeição caso sua unidade consumidora apresente problemas na inspeção prévia, antes da instalação;•   A casa deve possuir área disponível mínima de 20m² no telhado para instalação, livre de sombreamentos por árvores, prédios vizinhos etc.;•   O telhado deve estar voltado para o Norte (com desvio admitido +/- 30°);•   A inclinação do telhado pode variar de 20° a 35° em relação ao plano horizontal;•   A unidade consumidora deve ter consumo mensal de 350 kWh ou acima, nos últimos 12 meses;•   O consumidor precisa ter disponibilidade de recurso para pagar a contrapartida;•   A unidade consumidora precisa dispor de acesso à rede de internet/WiFi;•   Cada consumidor poderá se inscrever para receber somente um sistema de 2,6 kWp.Como funciona o sistema?• Um sistema de energia solar fotovoltaico, também chamado de sistema de energia solar ou ainda sistema fotovoltaico, é capaz de gerar energia elétrica por meio da captação da radiação solar. Os sistemas fotovoltaicos isolados são instalados em locais remotos ou onde o custo de se conectar a rede elétrica é elevado. Estão nesse caso casas de campo, refúgios, sistemas de iluminação, telecomunicações e de bombeio de água, entre outros. Os sistemas conectados à rede substituem ou complementam a energia elétrica convencional disponível na rede elétrica urbana;• Um sistema isolado necessita de baterias e controladores de carga, já os sistemas conectados à rede funcionam somente com painéis e inversores, pois não precisam armazenar energia;• Na instalação do sistema fotovoltaico, os medidores existentes nas unidades consumidoras serão substituídos por medidores bidirecionais, que permitem registrar a quantidade de energia gerada por meio das placas fotovoltaicas e injetada no sistema elétrico da Celesc;•Por meio do sistema fotovoltaico oferecido pelo projeto, o consumidor vai gerar energia para seu consumo próprio e a geração excedente será injetada no sistema elétrico da Celesc, sendo transformada em crédito para o consumidor. Esse crédito poderá ser usado durante um período de até cinco anos para ‘pagar’ a energia consumida na residência com o sistema fotovoltaico instalado ou em outra unidade consumidora residencial de mesma titularidade, desde que conectada ao sistema da Celesc.Serviço:O quê? Aquisição de sistemas fotovoltaicos para microgeração residencial com subsídio de 60% da CelescQuando? Cadastro inicia dia 20 de fevereiro, a partir das 10hComo? Por meio do portal do Bônus Eficiente

CASAS BAHIA E PONTO FRIO COMEÇAM A COMPRAR CELULARES E TABLETS USADOS

Valor máximo de avaliação de aparelho em perfeito estado é R$ 2,2 mil

Casas Bahia (Foto: Carina Caracol/Wikimedia/Creative Commons)
Lojas das Casas Bahia e do Ponto Frio em São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal começaram nesta sexta-feira a aceitar smartphones e tablets usados em qualquer estado de conservação como forma de pagamento na compra de um novo. Neste primeiro momento, 20 filiais distribuídas estão fazendo a transação, sendo seis no Rio de Janeiro. Até o fim de março, a novidade estará disponível em todos os pontos de venda físicos.Nas lojas, a análise da condição do celular é feita pelo vendedor, que indicará o valor a ser oferecido. Se o cliente estiver de acordo com a proposta, o crédito estará disponível instantaneamente. No entanto, o valor só pode ser usado para compra de um celular novo. O valor máximo pago por um top de linha (Samsung Galaxy S7 ou iPhone 7) e em perfeito estado é de R$ 2.200.No site da Casas Bahia, também serão aceitos os aparelhos velhos. O consumidor acessa o site e informa a marca, o modelo e o estado do aparelho (condição da tela, da carcaça, dos botões etc). Ao fim do processo, é preciso informar os dados do IMEI e do próprio consumidor. O aparelho, então, é enviado pelos Correios, com frete e embalagem para envio grátis.Depois que a empresa recebe o seu aparelho e confirma as condições declaradas pelo consumidor, envia um vale para compra de qualquer produto no site (não apenas celulares). Em caso de divergência de avaliação, a loja entra em contato propor novo valor. Se o consumidor não aceitar, eles enviam o produto de volta. Em caso de extravio do aparelho, a empresa informa que um seguro indenizará o cliente no valor informado no site.Em média, o processo entre a postagem do aparelho e a confirmação ou não do valor previamente indicado no site dura sete dias úteis (para as capitais). Em simulação feita pelo GLOBO no site, um iPhone 5 em perfeito estado de 16GB foi avaliado em R$ 350. Já um Samsung Galaxy S6 também sem qualquer avaria foi avaliado em R$ 500.— Aparelhos como o iPhone e Samsung Galaxy são de grande valor de revenda — explica José Froes, presidente da Brightstar, especializada em recompra de celulares e responsável pela parceria com as varejistas.No Brasil, a empresa já fez 180 mil trocas de aparelhos em 2016 e a previsão para esse ano é de 500 mil. Entre os clientes da Brightstar estão as operadoras Vivo e Tim e as Casas Bahia, Ponto Frio, Magazine Luiza, Saraiva, iPlace e Fnac.Fonte: PEGN

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