O microempreendedor individual deve tomar uma série de cuidados para fazer da sua empresa uma história de sucesso
No Brasil, existem cerca de 5,6 milhões de empresários cadastrados como microempreendedores individuais (MEI). Muitos deles tocam os seus negócios sozinhos e de casa, trabalho que só traz bons resultados se realizado com disciplina e planejamento.Este foi o caso dos empreendedores por trás do Grupo Vonin, que começou há dois anos como MEI e faturou R$ 1 milhão em 2015. A empresa produz e vende máquinas para a indústria alimentícia.A primeira iniciativa empreendedora dos jovens amigos Renan Aurora Araújo, 25 anos, e Felipe Andrade, 27, foi vender perfumes importados no Brasil. Mas o projeto não virou. “Marinheiro de primeira viagem não costuma dar certo”, diz Araújo.Depois dessa experiência “ruim”, os dois voltaram ao mercado de trabalho. Foi ai que outra ideia de negócio surgiu: Andrade prestava serviços para uma empresa de máquinas para grandes players da indústria alimentícia e notou que os pequenos e médios empresários do ramo não eram atendidos.O amigo Anderson Carvalho, 29, também entrou na sociedade. Andrade e Carvalho cuidavam dos processos de montagem e Araújo tocava o site e o setor comercial da Vonin, empresa que ganhou esse nome em razão da combinação das palavras “vontade” e “inteligência”. “Era tudo que nós tínhamos naquele momento”, diz Araújo.Os empreendedores dividiam as atividades entre o quarto de Andrade e a laje da casa de Carvalho durante um ano e oito meses. Para manter a disciplina, os três seguiam uma rotina de trabalho normal, das 8 às 18 horas. “A gente não queria brincar de ser empresário, mas, sim, fazer a coisa acontecer”, diz. Hoje, a empresa está faturando R$ 1 milhão, valor quatro vezes maior do que um ano atrás. Desta vez, em uma sede própria e adequada dentro de um condomínio de empresas.Olhar do especialistaMas nem sempre as histórias dos microempreendedores individuais (MEI) são casos de sucesso como o da Vonin. Segundo Filipe Rubim, consultor do Sebrae-SP, muitos empreendedores se perdem na falta de planejamento pessoal e na desorganização em relação às taxas tributárias que envolvem a rotina do pequeno empresário.Para isso não acontecer, o potencial empreendedor que deseja se tornar um MEI deve tomar cuidados como consultar a legislação da sua cidade e buscar referências de sucesso.A formalização, feita pelo Portal do Empreendedor, exige RG, CPF e número do último recibo da declaração de imposto de renda (ou título de eleitor, caso não tenha declarado). Depois disso, o empreendedor acessa um campo para preencher os dados da sua empresa e no documento gerado já constará o número do seu CNPJ. Além da burocracia, Rubim lista uma série de dicas e cuidados para quem sonha em ter um negócio de sucesso. Confira abaixo:1. TributaçãoA partir do momento que se torna um MEI, o empreendedor deve pagar um valor mensal de tributos: o Documento de Arrecadação Simplificada (DAS) corresponde ao valor fixo mensal de R$ 45 (Comércio ou Indústria), R$ 49 (prestação de Serviços) ou R$ 50 (Comércio e Serviços). “Caso ele não cumpra, sua empresa está sujeita a sanções, multas e juros.”2. LegislaçãoDepois de formalizado, o empreendedor deve buscar a legislação do seu município para saber se pode trabalhar com o que deseja dentro de casa naquela região. “Isso pode ser um fator de impedimento para a criação do seu negócio. É vital que as pessoas busquem esse tipo de informação”, diz.3. Conscientização“A primeira coisa que o empreendedor precisa tomar consciência é de que ele não é mais um trabalhador comum, mas, sim, um empresário”, afirma Rubim. Por isso, ele deve traçar um bom plano de negócios e buscar as características de empreendedores de sucesso, como espírito de liderança, motivação, planejamento e metas.4. Riscos calculadosPara Filipe Rubim, o empreendedor bem sucedido corre riscos, mas não de maneira aleatória. Em um ano de crise, investir de maneira correta e focada pode ser um diferencial para o negócio. “Tem que ser planejado. O risco calculado é um dos fatores mais importantes para os negócios que querem crescer.”5. Saber a hora de mudarQuando a empresa começar a tomar maiores proporções, pode ser a hora de pensar em crescer e se formalizar como microempresa. Para isso, é indicado que o controle das finanças esteja altamente apurado, porque uma mudança como essa implicaria em novas e maiores tributações. “O faturamento aumenta e as obrigações também. É um movimento que deve ser planejado minuciosamente”.Fonte: PEGN
GM deve investir R$ 2 bilhões para construção de nova unidade em Joinville
O investimento vai triplicar a produção da unidade catarinense, que é a mais moderna fábrica de motores da marca no mundo
Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
Entre os empresários presentes na posse de Moacir Thomazi em mais um mandato na presidência da Associação Empresarial de Joinville (Acij) estavam os executivos que lideram investimento bilionário da montadora GM no município, o vice-presidente da companhia no Mercosul, Marcos Munhoz (D) e o gerente da Fábrica de Motores Joinville, Luiz Fernando Duccini (C), acompanhados do presidente da Termotécnica, Albano Schmidt (autor desta selfie).Com fábrica de motores em Joinville desde fevereiro de 2013, a GM decidiu concentrar na cidade catarinense toda a sua produção de motores no país. Por isso está investindo R$ 1 bilhão em nova unidade este ano e mais R$ 1 bilhão será investido no ano que vem, informou o prefeito Udo Döhler. A fábrica da GM em Joinville é uma das mais sustentáveis do mundo no segmento de motores de veículos.O investimento de R$ 2 bilhões vai triplicar a produção da unidade de Joinville que é a mais moderna fábrica de motores da GM no mundo. É a única em que a metrologia, acontece no processo produtivo.Fonte: A Notícia
SERVIÇOS DE COMPARTILHAMENTO DE CARROS ELÉTRICOS COMEÇAM A OPERAR NO PAÍS
Em Fortaleza já são 2 mil usuários; em São Paulo lançamento é no mês que vem
Abrir a porta de um carro elétrico, ligar o motor e circular pela cidade pagando um pequeno valor por minuto. Isso com apenas alguns toques no celular. Essa é a proposta de novos serviços de compartilhamento de veículos que começam a ser testados no país. Seguindo conceito já consagrado em outros países, o sistema de transporte público conhecido como carsharing já está em funcionamento em Fortaleza e estreia em São Paulo no início de julho, numa aposta de usar a tecnologia para melhorar o trânsito das cidades e reduzir as emissões de gases poluentes.O VAMO (Veículos Alternativos para Mobilidade) estreou na capital cearense há seis meses, e hoje possui duas mil pessoas cadastradas. Trata-se de um piloto, com apenas 20 carros elétricos, distribuídos por 12 estações espalhadas pela cidade. O modelo é parecido com o de aluguel de bicicletas, presente em várias capitais brasileiras há anos. O usuário faz o download de um aplicativo no celular, cadastra um cartão de crédito e fica apto a alugar um carro.— Nós só fazemos um contato direto, que é para conferir a documentação e oferecer um test drive, para explicar como o carro funciona — explica Simone Varella, diretora de Comunicação e Marketing do Hapvida Saúde, patrocinador do projeto em parceria com a prefeitura.Por ainda ser um programa piloto, o pequeno número de veículos e estações é limitador, mas cerca de 1,5 mil viagens mensais são realizadas pelo serviço. O público é formado principalmente pelos mais jovens, mais adeptos da tecnologia e dos hábitos sustentáveis. O custo inicial é de R$ 20 por 30 minutos, depois desse período é cobrado R$ 0,80 por minuto, sendo que o valor é reduzido caso o tempo seja longo. Para viagens acima de quatro horas, por exemplo, o minuto sai por R$ 0,40.Estão disponíveis dois modelos de veículos, sendo um pequeno, para dois passageiros, e outro maior, com capacidade para até seis pessoas. Toda a frota é elétrica e com câmbio automático. Os carros ficam carregando em pontos de abastecimento, como tomadas gigantes, que são para uso exclusivo do serviço. Por esse motivo, um dos temores era o vandalismo, mas, segundo Simone, em seis meses nenhum caso foi registrado.— Nós percebemos que os usuários estão incorporando o carsharing na vida deles. Dirigem com cuidado, com carinho. Ainda não registramos nenhum acidente — pontua Simone.Carros de luxo em São Paulo
Em São Paulo, o Urbano LDSharing será lançado no próximo dia 9. O projeto piloto terá 60 veículos, sendo 30% deles elétricos. Diferente da experiência cearense, o primeiro serviço de carsharing paulista será no modelo free floating. Os carros ficam estacionados e devem ser devolvidos em determinadas áreas, mas sem pontos fixos. O cadastro é feito apenas com a habilitação, foto e um cartão de crédito. Depois disso, bastam três clique no celular para começar a rodar.— Primeiro, o usuário clica para abrir o aplicativo e localizar onde está o carro mais próximo, clica para reservar o carro e tem 15 minutos para chegar até ele. Mais um clique e o carro é destravado. A chave fica dentro, num compartimento — explicou Leonardo Domingos, diretor executivo da LDS Group.Os modelos oferecidos pelo serviço são os luxuosos BMW i3 e Smart ForTwo, da Daimler Mercedes Benz. Os usuários não precisam se preocupar com combustível e seguro, está tudo incluído na taxa de uso. O Urbano é um pouco mais caro que o VAMO, com corrida inicial de R$ 29 por 20 minutos, e R$ 1,20 por minuto adicional, que pode chegar a até R$ 0,60 se o tempo de uso for superior a seis horas.— No início, a pouca cobertura é um entrave, mas nós vamos expandir de acordo com a demanda. A meta é terminar o ano com 100 a 120 carros, e no ano que vem termos 500 — contou Domingos. — É um modelo que funciona em vários países, e temos interesse de expandir por aqui para o Rio, Curitiba, Belo Horizonte e Porto Alegre.Fonte: PEGN
São seis capítulos, cada um trazendo uma visão diferente das motivações e desafios dos empreendedores. O primeiro deles, intitulado “Senti na pele”, apresenta histórias como as de Roberto Nogueira e Darci, empreendedores que, com base em suas conhecimentos, revolucionaram mercados. Já o segundo capítulo conta a história de pessoas que já nasceram com o DNA empreendedor.
A terceira parte do livro conta a jornada de empreendedores que começaram pequenos, como Robinson Shiba, do China in Box, mas que sempre sonharam grande. O quarto capítulo mostra a coragem dos empresários que tinham um bom salário, um trabalho estável, mas que trocaram tudo pelo desejo de ser seu próprio chefe. Na quinta parte é a vez de apresentar as experiências daqueles que quase quebraram, mas deram a volta por cima. O último e sexto capítulo traz as trajetórias dos empreendedores que tiveram a grande ideia ainda na faculdade, como In Loco Media e TecVerde.
A estimativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) é que ao final da implantação seja possível tornar os processos de exportação e importação, em média, 40% mais ágeis
Os exportadores que embarcam cargas por meio marítimo e rodoviário podem utilizar, a partir desta quarta-feira (28), o Portal Único do Comércio Exterior, na internet, para simplificar e tornar mais ágil o processo.O serviço vale, inicialmente, para as exportações sujeitas exclusivamente a controle aduaneiro realizadas no Porto de Santos, em São Paulo, que é responsável por um terço das exportações marítimas, e nas unidades aduaneiras em Uruguaiana (RS) e Foz do Iguaçu (PR), que respondem por mais de 50% do que o Brasil exporta por meio rodoviário. A expectativa é de que, até o final do ano, 100% das exportações possam ser feitas por meio do portal único.A estimativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) é que ao final da implantação seja possível tornar os processos de exportação e importação, em média, 40% mais ágeis, reduzindo os tempos médios das exportações brasileiras de 13 para 8 dias e das importações de 17 para 10 dias.Outras vantagens com o uso do portal é a redução do preenchimento de informações, que podem chegar a 60% em alguns casos. Os exportadores passam a contar com a Declaração Única de Exportação (DUE), que substitui os três documentos utilizados até então para registro e declaração dos embarques.O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Abrão Neto, disse que o serviço desburocratiza processos, reduz custos e amplia a competitividade dos produtos brasileiros. “Um objetivo principal é aumentar a competitividade da produção e das exportações brasileiras. Ao se reduzir prazos e custos para operar no comércio exterior, o que o portal único faz é aumentar a competitividade dos nossos operadores”, disse.O secretário citou como exemplo de desburocratização e otimização casos em que operações de importação e exportação exigem que o CNPJ da empresa seja apresentado até 18 vezes e, a partir do uso do portal, esse dado será solicitado uma única vez e depois compartilhado em todos os passos do processo.O Portal Único do Comércio Exterior já funcionava atendendo a exportações por meio aéreo. O portal foi desenvolvido em conjunto pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, e pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, do Ministério da Fazenda. Para usar o serviço o exportador deve acessar o endereço eletrônico http://www.portalsiscomex.gov.br/ .Fonte: Empreendedor
Novo site do banco para o setor faz simulação de financiamento com passo a passo para contratação de crédito
Anunciado como uma alternativa para novos empreendedores, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou nesta segunda-feira um novo programa de financiamento a micro, pequenos e médios empresários.Pela primeira vez, o BNDES vai se comunicar diretamente com o empreendedor interessado em suas linhas de crédito, o que até hoje só ocorria, indiretamente, por meio de agentes financeiros repassadores dos recursos do banco de fomento.
A nova ferramenta, batizada de "Canal do Desenvolvedor do MPME", uma plataforma na internet (bndes.gov.br/canal-mpme), vai contar com também a participação do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal (CEF), além de instituições privadas interessadas.A ideia, segundo o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, é ter um facilitador para disseminar informações que ajudem na concessão de novos financiamentos.— Nós temos que dar acesso a qualquer brasileiro que queira ter recursos, independente do seu grau de bancarização. É uma plataforma 'ônibus', é pra todo mundo entrar — afirmou Rabello, em evento que marcou o lançamento do novo portal.A negociação sobre taxas de juros, por exemplo, será feita da maneira clássica entre possíveis tomadores de crédito e quem empresta o recurso.— Você veja que o canal apenas apresenta as instituições financeiras, da área de cooperativas de crédito e até bancos de desenvolvimento, que podem viabilizar essa ou aquela operação. O BNDES, diretamente, não vai apresentar nenhuma operação financeira. Ele apenas apresenta a instituição financeira, a taxa que está acoplada àquela linha dentro do BNDES. O BNDES sabe qual é a taxa que ele mesmo aplica. O proponente pode até usar a taxa máxima por nós sugerida porque é uma mera simulação — explicou o presidente do BNDES, para completar: — De posse daquilo, ele (cliente) vai sentar na frente do gerente a, b ou c e dizer 'olha, a taxa tá muito alta' e começar a tentar reduzir. Aí, vai entrar a etapa que é de relacionamento com o banco.Segundo levantamento feito pelo Núcleo de Jornalismo de Dados do Globo, no ano passado, apenas 13 companhias abocanharam financiamento de R$ 12 bilhões, 51% do montante contratado em operações diretas e indiretas não automáticas, que são aquelas com valores superiores a R$ 20 milhões e nas quais é necessária análise prévia da diretoria do BNDES.Fonte: PEGN
CASAL APAIXONADO POR CAFÉ EXPANDE NEGÓCIO DE 18 M² PARA 300 M²
Nova loja de 300 m² junta café, gastronomia e amplo espaço de convivência
Em um espaço de apenas 18 m² no bairro de Juvevê, em Curitiba, a jornalista Estela Cotes e o marido Léo Moço montaram um negócio dedicado apenas ao café. A ideia veio da paixão de Moço pela bebida e da experiência como barista, que o fez campeão brasileiro na categoria duas vezes, em 2013 e 2015. Estela também se destaca quando o assunto é café. Ela ganhou o Campeonato Brasileiro de Preparo de Café e o casal chegou a representar o Brasil no mundial de barista, realizado na Irlanda.Com muita experiência no ramo, eles inauguraram, em 2014, o Barista Coffee Bar, pequena cafeteria na cidade. Com investimento de menos de R$ 10 mil reais e o lema de servir um café excelente a preço justo, o negócio atraiu os curitibanos e precisou de expansão. Dois anos depois, o Barista Coffee Bar, A Casa foi inaugurado no mesmo bairro que a primeira cafeteria do casal, em uma antiga loja de fantasias de 300 m². "Percebemos que nossa limitação era apenas física. Movimento nós tínhamos, e muito, então resolvemos otimizar para atender mais clientes" afirma Estela. Com a ampliação, foram investidos cerca de R$140 mil.
Aproveitando o sucesso, o casal decidiu funcionar aos domingos o que, segundo Estela, não é comum em Curitiba. "Por aqui, as coisas funcionam num ritmo bem menor que em São Paulo. Acho que ter um negócio aberto no domingo chamou a atenção das pessoas e fortaleceu o movimento."
Na edícula do novo endereço, Moço torra os grãos usados nos expressos da cafeteria. Além do cafezinho, há outras opções como machiattos e cappuccinos, todos vendidos por R$ 5. O preço foi tabelado por Estela com o objetivo de manter a tradição do 'café com preço justo e sem frescura'. A segunda loja também conta com um cardápio de comidas preparadas pela chef pâtissiére Maria Izabel Gonçalves, que arrendou a cozinha do espaço e prepara opções de café da manhã e os canudinhos de creme de avelã para acompanhar o cafezinho.A dona, que não revelou dados de faturamento, afirma que a nova casa já aumentou em cerca de 40% os lucros do casal, com menos de um mês de funcionamento. "Em nossa primeira loja, não precisávamos de funcionários e montamos tudo por conta própria. Com a expansão, nós buscamos sócios e investidores porque o espaço demandava mais estratégia." Além das bebidas, parte do faturamento vem dos grãos torrados por Moço e fornecidos a outras cafeterias do país.Fonte: PEGN
Gustavo de Freitas decidiu investir em uma ótica que perdia 10 mil reais por mês. Com um choque de gestão, o negócio virou rede de franquias
Gustavo de Freitas, da Mercadão dos Óculos: franqueadora surgiu de uma pequena ótica endividada no interior de São Paulo (Mercadão do Óculos/Divulgação)
Na hora de adquirir um empreendimento, a maioria dos futuros empreendedores pensa em comprar negócios que já apresentam números razoáveis – afinal, levantar uma empresa que está no vermelho não é uma tarefa simples.Porém, quem vê uma boa chance de virar tais números pode aproveitar o valor de compra menor e apostar suas fichas no sucesso.Foi o que fez o empreendedor Gustavo de Freitas. Em uma viagem ao interior de São Paulo, ele adquiriu uma ótica que fechava cada mês com 10 mil reais a menos na conta. Onde alguns poderiam enxergar só dívidas, ele viu uma oportunidade de redesenhar o negócio e impulsionar as vendas.Esse foi o começo da Mercadão dos Óculos: uma rede de franquias que, apenas no ano passado, faturou 50 milhões de reais. Com 150 unidades em operação, a franqueadora participou da 26ª edição da ABF Franchising Expo, evento do setor que ocorreu nesta semana.
Começo de negócio e dívidas
Freitas iniciou sua vida profissional na área de vendas, chegando a diretor comercial em uma indústria de plástico. Porém, ele sempre teve a vontade de empreender.Vendo o crescimento do setor de franquias no ano de 2006, Freitas tornou-se master franqueado de redes como a Microlins, de informática, e Prepara, de cursos profissionalizantes. Desde então, procura novas oportunidades no mundo do franchising.Uma dessas oportunidades surgiu em 2012, durante uma viagem a São José do Rio Preto (interior de São Paulo). Freitas conheceu uma ótica que passava por dificuldades. A cada fim de mês, 10 mil reais em prejuízo eram adicionados às contas do negócio.Mesmo assim, ele enxergou uma oportunidade de expansão: os óculos eram voltados para as classes C e D, um mercado com bom potencial. E adquiriu o negócio, após investir 100 mil reais.
Mudança de planos
“A ótica já tinha desenhado um pré-formato de crescimento por franquias, com um plano de abertura de sete lojas. Mas, antes, era preciso consolidar um novo modelo de negócio na nossa própria loja”, afirma Freitas.O novo modelo de gestão virou a ótica de cabeça para baixo. Tudo mudou, da arquitetura até a política de vendas e os produtos comercializados.“Nosso maior foco estava em sair do tradicional e ir para algo contemporâneo, mas mantendo nosso DNA. Desde o início do negócio focamos nos públicos mais populares, e hoje comprovamos que nosso negócio só se fortalece porque as classes C e D são cada vez mais poderosas”, defende o empreendedor.A loja ganhou uma aparência mais moderna, mudou sua equipe de vendas, investiu pesado em mídias sociais e desenvolveu produtos de marca própria para a classe C – como uma linha assinada pela apresentadora Cris Flores, lançada neste ano.
Loja da rede Mercadão dos Óculos (Mercadão do Óculos/Divulgação)
“O sábado que marcou o lançamento da nossa primeira nova coleção foi o momento em que realmente acreditei na empreitada. A loja tinha fila para entrar e faturou 10 mil reais em uma tarde. Nosso cliente compra um produto de qualidade, mas não paga os royalties embutidos no preço de um óculos de grife”, afirma o empreendedor.Com todas as mudanças, a ótica – que passou a se chamar Mercadão dos Óculos – parou de fechar no vermelho e, após seis meses de ajustes, chegou a um lucro mensal de 20 mil reais.
Franquias e expansão
Com o bom resultado, Freitas já começou a falar com potenciais franqueados. Em 2014, a Mercadão dos Óculos entrou para o sistema de franquias.De lá para cá, a marca chegou a 132 unidades em operação e um faturamento de 50 milhões de reais no acumulado de 2016. A empresa expandiu seu mix de produtos e chega a comercializar peças de até 240 reais.Neste ano, a meta é chegar a 165 unidades e dobrar o faturamento. Para isso, Freitas pretende continuar a firmar parcerias com celebridades para suas linhas de óculos.Fonte: Exame
Você acredita em contos de fada? Descubra como a menina que não podia ir ao baile se transformou em rainha do empreendedorismo
Assista a entrevista!https://youtu.be/NSVuQexsevc
Você acredita nas histórias dos contos de fada? Dessas em que uma pobre menina vira rainha e vive feliz para sempre? Vou contar uma que a minha filha de cinco anos adora ouvir.Não muito tempo atrás, entre os reinos de Copacabana e Ipanema, vivia uma menina pobre. Seu nome era Leila. Seu pai trabalhava como porteiro em um dos vários castelos da região e sua mãe lavava roupas para os ricos moradores desses palácios. Aos oito anos, Leila era muito feliz, mesmo diante das limitações financeiras da família, pois conseguia ajudar sua mãe na entrega das roupas. Sentia-se útil por isso. Sua felicidade virava simpatia, e sua simpatia se transformava em amizades.Uma das suas melhores amigas era uma menina rica do castelo em que seu pai trabalhava. Leila aguardava ansiosamente pelo aniversário da amiga, porque ela tinha comentado que seus pais trariam um mágico de verdade para a festa. Mas a filha do porteiro não foi convidada...No dia da festa, Leila ficou escondida atrás da porta do salão, olhando pela fresta. Todos os seus amigos do prédio estavam lá, brincando, comendo doces e rindo alto. Mas a menina queria mesmo era ver o tal mágico de verdade – afinal, só tinha visto um nos livros de estórias. Mas, por causa da posição em que estava, só conseguiu ver o mágico de costas. Depois do show, entendeu que não havia mágicos “de verdade”... Mas no dia seguinte estava radiante: percebeu que tinha aprendido várias “mágicas” que, agora, só ela sabia fazer no prédio!O conto poderia acabar aqui, já que não há portas fechadas para quem entende que não há portas no mundo.Mas, algum tempo depois, quando tinha 14 anos, ela descobriu a fórmula para ganhar dinheiro. Afinal, apesar de bela, não ia ficar dormindo no ponto, esperando e dependendo de príncipes encantados. Sentiu-se muito especial quando viu sua carteira de trabalho assinada por uma empresa que tinha nome de contos de fadas: Arcos Dourados. No trabalho, fazia um pouco das coisas que a Cinderela fazia - como limpar o chão, lavar os banheiros e ajudar os outros. Mas rapidamente descobriu que aquele palhaço, personagem-símbolo do McDonald’s, não era bobo. Todas as lojas do Rio de Janeiro eram exatamente iguais. Todos os processos eram absolutamente os mesmos. E todos os clientes tinham o mesmo nível de atendimento rápido e de qualidade. Tinha descoberto, novamente, várias novas “mágicas” que nem seus colegas de empresa percebiam. Tanto que, aos 16 anos, Leila já era a gerente da loja.Novamente, o conto poderia acabar aqui, pois todo trabalho honesto, mais do que digno, é uma grande escola.Entretanto, mais dois anos se passaram até que sua cunhada criasse um salão de beleza muito humilde, localizado em uma comunidade muito carente. Era um puxadinho na casa em que morava. Mas, a partir de uma fórmula secreta, deixava qualquer mulher do reino com um cabelo de rainha. Leila Velez percebeu que havia, de fato, mágica ali. Deixou seu emprego para se juntar à cunhada com um único propósito na cabeça: aumentar a autoestima das mulheres, principalmente as mais pobres como ela tinha sido. Mas isso não era só um desejo desses que se pede a fadas-madrinhas. Ela soube aplicar na prática as leis que tinha aprendido durante toda sua vida. Com técnicas simples, é possível criar mágicas que encantam os clientes. E só a mágica da disciplina nos processos consegue multiplicar o mesmo nível de qualidade de atendimento.São estas as mágicas que vem fazendo deste então, como presidente da Beleza Natural, uma rede com 31 pontos de atendimento, faturamento anual de R$ 200 milhões e mais de 2,5 mil colaboradores. Atualmente, Leila Velez é reconhecida como uma das principais CEOs do país!O mundo só será pequeno para os que acreditam em contos de fada. Mas, pelas leis da Leila, o mundo é do tamanho dos seus sonhos se acreditar em você!Fonte: PEGN
Após dez anos, a marca esportiva alemã conseguiu desbancar a Nike no mercado americano e voltar a ser a dona do tênis mais vendido no país
A Adidas nunca esteve tão na moda. Após dez anos, a marca esportiva alemã conseguiu desbancar a Nike no mercado americano e voltar a ser a dona do tênis mais vendido nos Estados Unidos.Nos últimos três anos, após um período de decadência, a empresa virou o conceito da marca de cabeça para baixo, investindo em moda e estilo em detrimento da performance. O resultado foi um faturamento recorde em 2016 e um Grand Prix (Grande Prêmio) no Cannes Lions - Festival Internacional de Criatividade deste ano, evento que tem o Estadão como representante oficial no Brasil.No ano passado, a companhia atingiu uma receita global de 19,3 bilhões de euros - avanço de 18% em relação a 2015. Na mesma comparação, o lucro subiu mais de 40%. A companhia alemã redesenhou sua estratégia de marketing após atingir o "fundo do poço" em 2014, com a missão de melhorar as vendas.Uma das principais ousadias foi trazer o estilista Alexander Wang para redesenhar a marca, lançando uma coleção especial de produtos. Ontem, em palestra em Cannes Lions, o estilista disse ter pensado em centenas de novos estilos para o clássico logo da Adidas, mas teve, por acaso, a inspiração de virar o desenho de cabeça para baixo, com a intenção de mostrar que uma nova era se anunciava.Além de trazer Wang, que reforçou a face "fashion" da marca, o diretor criativo da Adidas, Paul Gaudio, contou que a empresa também tentou atrair superestrelas para dar sua chancela ao produto: entre os garotos-propagandas nos últimos anos figuraram o rapper Kanye West e o cantor Pharrell Williams.Em Cannes, o diretor criativo da Adidas disse que a ordem foi ousar. Para o lançamento da coleção especial de Alexander Wang, criou-se uma estratégia que envolveu a venda em um mercado "negro" criado pela própria marca.Em vez de colocar os produtos nas lojas, a Adidas primeiro vendeu os lançamentos em sacos pretos, com vendedores instalados nas calçadas, diante de lojas de grandes marcas, como Louis Vuitton.A comunicação da empresa também mudou.A agência Johannes Leonardo, de Nova York, criou em 2016 a campanha "O que é original nunca está terminado", em que rappers interpretam a música My Way, imortalizada por Frank Sinatra. O vídeo também reimagina obras de arte com uma "aura" mais pop. Ontem, a campanha levou o Grand Prix na categoria Entertainment Lions for Music, que julga o melhor "casamento" entre publicidade e música.Clássico
O Adidas Original, produto criado em 1972 para o tenista americano Stan Smith, é hoje um dos itens mais vendidos da marca. O tenista, que também esteve no palco de Cannes este ano, contou que o tênis foi imaginado como um produto de performance. Agora, graças a diversas versões e cores, tornou-se um ícone da moda.Smith contou que sua sobrinha de 13 anos, que estuda atualmente em Londres, foi impedida de usar o Original em uma aula de educação física. "A justificativa era de que se tratava de um tênis de moda, e não para a prática de esportes", lembrou ele. "Ao que ela respondeu: Meu tio ganhou Wimbledon usando esse tênis."Fonte: PEGN