COMO O PACOTE DE MEDIDAS MICROECONÔMICAS DO GOVERNO PODE AFETAR O SEU NEGÓCIO

O professor do Insper João Luiz Mascolo comentou algumas das mudanças anunciadas por Michel Temer e sua equipe

Medidas anunciadas pelo governo poderiam impactar e muito os negócios no Brasil (Foto: Pexels)
Na última quinta-feira, o presidente Michel Temer e sua equipe econômica anunciaram uma série de medidas microeconômicas para impulsionar a economia do país, gerar empregos e combater a inadimplência. Se forem oficializadas, algumas delas teriam poder de impactar consideravelmente a vida do empreendedor, como a redução dos juros do cartão de crédito, a diminuição do prazo de pagamento aos lojistas pelas operadoras de cartão e a eliminação de parte da multa em demissões sem justa causa.Para João Luiz Mascolo, professor do MBA Executivo do Insper, apesar de parecerem importantes, alguns anúncios feitos pelo governo são muito mais para “mostrar serviço” do que, de fato, trazerem algum alívio à população e aos empreendedores. “Vivemos um momento difícil na política do país, com a quantidade de políticos envolvidos em denúncias de corrupção e a baixa popularidade do presidente, e esse anúncio parece ter vindo para acalmar o ânimo da população."Parte da descrença do professor – e também de boa parte do mercado – em relação às medidas prometidas pelo governo vem do fato de que algumas delas não são decisões que podem ser tomadas pelo poder público. É o caso da redução de juros do cartão de crédito. “O governo não tem influência para determinar quanto os grandes bancos privados devem cobrar pelos juros. O que foi esse anúncio, então? Um apelo às instituições?”. Outro ponto é que algumas das mudanças poderiam afetar a receita do governo federal, que já está bastante endividado. "Eliminar alguns impostos e taxas agora deve implicar na criação de novos mais para a frente, quando a poeira tiver baixado em Brasília."Em entrevista exclusiva à Pequenas Empresas & Grandes Negócios, ele falou sobre algumas das medidas prometidas pelo governo de Michel Temer e quais seriam seus impactos na vida dos donos de negócios e na economia do país. Veja a seguir:Redução dos juros do cartão de crédito Para Mascolo, a única maneira possível de reduzir os juros do cartão de crédito seria aumentar a oferta de instituições financeiras no país. “Temos três bancos privados e dois públicos atuando no Brasil hoje. É claro que eles vão cobrar mais caro porque os consumidores não têm para onde correr. Para a comparar, os Estados Unidos possuem oito mil bancos”, diz o professor. Ele explica: o juro é o preço do crédito. “Se o juro está caro, o problema é de oferta e demanda. A oferta de bancos é pequena e a demanda por crédito é alta.” Com as recentes aquisições de Citybank pelo Itaú Unibanco e HSBC pelo Bradesco, o setor financeiro brasileiro ficou ainda menor. “Como o governo anuncia a redução dos juros do cartão se ele não tem influência nessa decisão? Não adianta fazer um apelo aos bancos. O que precisamos são de mais deles operando, estimulando a competitividade.”Redução de no mínimo 40% dos tributos para importação e exportação Para o professor, apesar de a medida ser plausível e possivelmente boa para os negócios brasileiros, ela também implicaria numa perda de receita por parte do governo. “Brasília receberia menos dinheiro, num momento em que a relação entre dívida pública e PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas de um país) está enorme”, afirma Mascolo. “O governo não tem dinheiro e estaria reduzindo uma de suas fontes de receita.”Eliminação de parte da multa por demissão sem justa causa Para o professor, apesar de a medida fazer sentido para os empreendedores, ela também mostra certo desespero do governo em termos de receita. É como um cobertor curto demais: de um lado, a proposta ajudaria o empresário fazendo com que ele gaste menos em demissões, em um momento em que muitos funcionários estão sendo desligados das operações por conta da crise. De outro, existe um governo afogado em dívidas que está extinguindo parte de suas fontes de receita. “Eu acredito que, por isso, outras receitas deverão ser criadas”, diz Mascolo. “Eu não descarto que, assim que o cenário político permitir, ele [Michel Temer] terá de aumentar as fontes de receita criando outros impostos.”Diminuição do prazo de pagamento aos lojistas pelas operadoras de cartão de crédito “Ou essa medida é para tirar os pequenos [negócios] do mercado de cartão de crédito ou é para estimular os bancos a dar mais crédito”, diz o professor. De fato, o Nubank anunciou nesta segunda-feira que pode fechar caso o prazo de pagamento aos lojistas mude de 30 para dois dias. “Qual a operadora que teria condições fluxo de caixa para repassar aos lojistas o valor das compras em até dois dias? Apenas os grandes bancos tem estrutura para isso.”Pagamento de dívidas com o FGTS Para o professor esta é outra medida que beneficia as grandes instituições financeiras. “Irá aliviar a vida dos bancos, que estão com muita inadimplência”, diz. “Agora, você acha que o banco dará crédito novamente ao sujeito que estava inadimplente com ele até agora? Eu duvido.” Da mesma maneira, Mascolo cita o problema do endividamento das famílias. “A pessoa que acabou de usar o FGTS, a aposentadoria dela, para pagar uma dívida não quer voltar a ficar endividada. Não faz sentido ela pegar mais crédito". A grande questão aqui é que, se as famílias pegassem mais crédito, teriam mais dinheiro para gastar - o que estimularia a economia e os negócios. Porém, se elas irão apenas usar o FGTS para pagar dívidas e não voltarão a gastar - por medo de ficarem endividadas novamente - essa injeção de capital não acontecerá.Fonte: PEGN

Banco Sofisa é apenas um dos negócios do império da discrição

A família Burmaian fatura mais de 2 bilhões de reais por ano com outro banco na Flórida, oito redes com mais de 400 lojas e cinco shoppings no país

São Paulo — No fim de outubro, a empresária Hilda Burmaian desembolsou, em duas semanas, 60 milhões de reais para comprar ações do Banco Sofisa. Hilda é a controladora do banco desde a morte do marido, em 2006, e seus quatro filhos também são acionistas. O propósito era fechar o capital da empresa num momento de forte desvalorização das ações — os papéis foram comprados a 4,5 reais e haviam sido vendidos, na oferta pública inicial nove anos antes, a 12 reais.Os controladores também precisavam obedecer a uma ordem da Comissão de Valores Mobiliários, que identificou, em 2014, que os Burmaian haviam comprado mais ações do que poderiam no mercado e que seriam obrigados a fazer uma oferta de compra aos minoritários — ou teriam de vender algumas de suas ações. Em dezembro, o Sofisa voltou a ser um banco de capital fechado.De origem armênia, a família Burmaian operou sob absoluta discrição durante décadas. E o Sofisa é apenas um de seus vários negócios, que, somados, faturam mais de 2 bilhões de reais por ano. Os Burmaian têm um banco nos Estados Unidos, cinco shoppings no interior de São Paulo, três redes de alimentação, três redes de lojas de calçados e duas redes de vestuário, num total de quase 450 lojas no país, entre próprias e franqueadas.O atual presidente do Sofisa é Alexandre, um dos quatro filhos de Hilda com Varujan Burmaian — este, o fundador do grupo. Antes de assumir o Sofisa, Alexandre morou sete anos nos Estados Unidos, onde comandava o outro banco da família — o Sunstate Bank, na Flórida. Criado em 1999, o Sunstate é um dos menores bancos do estado, com três agências de atendimento e 200 milhões de dólares em ativos.No fim de 2014, o conselho de administração do Sunstate foi notificado pelos reguladores americanos de que deveria ter participação mais ativa no dia a dia do banco e melhorar suas práticas de controle de risco — consideradas fracas pelos reguladores em quesitos como identificação de lavagem de dinheiro. Em 2016, o Sunstate concluiu as mudanças de controle e ficou livre de multas administrativas. No Brasil,  a trajetória do Sofisa no mercado acionário não foi das mais brilhantes.Criado na década de 60 como uma financeira especializada em varejo, foi comprado por Varujan em 1981 e transformado num banco dedicado a atender pequenas e médias empresas. Como as companhias menores foram as primeiras a sentir o impacto da atual crise econômica, o resultado do banco foi afetado. O Sofisa chegou a suspender novos empréstimos em 2014, abrindo mão de crescer para reduzir o risco de inadimplência.O banco, que chegou à bolsa com patrimônio de 854 milhões de reais, despediu-se com patrimônio de 740 milhões de reais e uma carteira de crédito 30% menor. A principal inovação do banco foi a criação de um modelo de investimento online. O Sofisa Direto, plataforma de investimentos do banco, foi lançado em 2011, e o banco foi o primeiro a não cobrar taxa de abertura de conta e a comparar os papéis de renda fixa privados com títulos públicos.Mas vieram concorrentes, como XP Investimentos, Órama, Rico e Easyinvest, e o Sofisa, que só oferece os próprios papéis, ficou para trás. A história do Sofisa não é muito diferente de outros bancos médios listados em bolsa que também foram pressionados pela crise: o Indusval busca uma nova capitalização, o banco BIC foi vendido a um grupo chinês, o Cruzeiro do Sul quebrou e o Daycoval encolheu.

Varujan e o varejo

Marcio Kumruiam, fundador da loja eletrônica de artigos esportivos Netshoes, gosta de dizer que os descendentes de armênios não têm antepassados, mas “antessapatos”. Sua família milita no varejo calçadista desde os anos 80, e ele adaptou a tradição aos tempos da internet. Não foi diferente com os Burmaian. Os pais de Varujan vieram para o Brasil fugidos do genocídio armênio no Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial.A família abriu um armarinho nos anos 60, mas Varujan decidiu seguir o caminho da comunidade armênia e montou uma loja popular de sapatos, a Dic Calçados, na rua São Bento, no centro de São Paulo. Nos anos 90, inaugurou a rede de calçados esportivos World Tennis. O filho Ricardo, que era o encarregado das compras da Dic, assumiu o novo negócio. Ainda hoje a World Tennis é a única rede nacional especializada em tênis, com 255 lojas.Em 1999, Ricardo fez uma parceria com o site de leilões Arremate para vender calçados pela internet, antes da existência de concorrentes como Dafiti e da entrada de outras redes tradicionais no varejo online, como a mineira Centauro. Nos últimos seis anos, a World Tennis fez duas aquisições para reduzir a concorrência, as redes especializadas Tennis One e Oxto. A Oxto acabou virando a marca própria de calçados do grupo e -suas lojas foram convertidas nas outras bandeiras. O grupo criou ainda uma nova rede, a World Tennis Classic, que voltou a incluir sapatos nas prateleiras, ao lado dos tênis.Foi por meio de aquisições também que a família entrou no ramo de alimentação em 2014. Hoje tem três redes de franquias de comida, incluindo alimentação saudável, cafeteria e batatas recheadas. As redes mantêm um controle rígido da expansão e da vida financeira dos franqueados — que não podem tomar empréstimos bancários, por exemplo. Também há um sistema de multas aos franqueados se houver reclamações de clientes.Com a experiência em comércio, o grupo da família Burmaian passou a investir também em shoppings — hoje é dono ou tem participação em cinco centros de compras no interior de São Paulo. Completam o império dos Burmaian outras duas redes de roupas, com seis lojas. Muitos de seus franqueados têm lojas de mais de uma das redes dos Burmaian. “Ter diversas marcas para oferecer aos franqueados virou uma forte tendência no Brasil”, afirma Alberto Serrentino, diretor da consultoria de varejo Varese.Assim, os Burmaian emplacam todas as suas oito marcas nos shoppings de que são sócios, e o mesmo franqueado pode ter duas lojas de tênis de redes diferentes e um restaurante. Procurada, a família não deu entrevista. Com a morte do patriarca, há dez anos, os dois filhos homens dividiram o comando dos negócios. Ricardo fica com o varejo; e Alexandre, com os bancos.As duas filhas de Hilda e Varujan, Valéria e Cláudia, não interferem nos negócios e ficam longe das colunas sociais — só foram citadas na época de seus casamentos, na devida tradição armênia, com alianças trocadas logo no início da cerimônia e os noivos coroados pelo padre; o convite foi enviado até ao presidente da Armênia (que acabou não aparecendo). Hilda só participa de eventos oficiais, que tenham o intuito de promover a cultura armênia ou arrecadar fundos para causas no país.Ela é hoje a cônsul da Armênia em São Paulo — a sede do consulado, aliás, fica no prédio do Banco Sofisa, na capital paulista. Ricardo é considerado centralizador e bem-sucedido nos negócios de franquias, mas poucas pessoas nesse setor o conhecem pessoalmente. Não investe em  campanhas de televisão nem bombardeia possíveis clientes com anúncios na internet. Alexandre, o rosto mais conhecido, foi sócio da boate Club Disco, em São Paulo, vai continuar à frente do Sofisa com a saída da bolsa e faz parte do conselho do banco Sunstate.O período que se seguiu à abertura do capital do Sofisa foi o auge da notoriedade dos Burmaian. Nos tempos em que a ação subia, a família apareceu na lista de bilionários da revista Forbes. Como os resultados do banco pioraram e as ações caíram, deixou a lista. Agora que o Sofisa saiu da bolsa, vai ficar bem mais difícil calcular o patrimônio dos Burmaian, e seu nome tende a rarear ainda mais no noticiário — as coisas, portanto, vão voltar a ser do jeito que eles gostam.Fonte: Exame

Os planos da Lepper para 2017

Presidente da empresa, Maria Regina Loyola Rodrigues, acredita na reversão do quadro de crise e até projeta expansão com a construção de um centro comercial

Loetz: Os planos da Lepper para 2017 Maykon Lammerhirt/Agência RBS
Fundada há 109 anos em Joinville, a Companhia Fabril Lepper vive a expectativa de dobrar o faturamento no próximo ano. Conforme a presidente da empresa, Maria Regina Loyola Rodrigues, houve um recuo significativo dos resultados neste ano devido à grave crise econômica. Nesta entrevista, Maria Regina fala também sobre imóveis grandes que a empresa tem na zona Leste de Joinville e no município de Araquari e a possibilidade de empreender nestas áreas. Confira:A Notícia – Qual é o cenário dos negócios da empresa? Maria Regina Loyola Rodrigues – No ano que vem, esperamos dobrar o faturamento em relação a 2016. Que foi um ano terrível. Pior do que se esperava. Significa que o resultado é de retração em comparação ao alcançado em 2015. O recuo é de 20% de um ano para outro.AN – A Lepper trabalha para atender as classes C e D da população. Essa estratégia é adequada para o momento econômico atual? Maria Regina – Nós estamos adaptando o produto ao bolso do consumidor. Sim, fazemos produtos mais baratos. Efeito das dificuldades financeiras dos consumidores provocou recuo de 18% no nível de produção. Tivemos, em 2016, que promover redução de salários com jornada de trabalho menor.AN – Quais são seus principais mercados? Maria Regina – Naturalmente, por sua própria dimensão, São Paulo representa 30% dos nossas vendas. Santa Catarina entra com 9,2%.AN – A Lepper possui imóveis grandes na região Leste de Joinville e em Araquari. Que planos a senhora tem para lá? Maria Regina – A dona destes espaços é a Lepper Empreendimentos Imobiliários. No bairro Aventureiro, temos área de 160 mil metros quadrados. Para lá, na rua Tuiuti, há um projeto de construção de um centro comercial, um mall, com lojas âncoras.AN – Tipo um shopping center? Maria Regina – A intenção é, dos 100 mil metros quadrados aproveitáveis, utilizarmos 22 mil de área construída. O mall terá duas lojas âncoras, espaços de lazer, cinemas, lojas de bairro, praça de alimentação. O foco será em lazer e compras.AN – O projeto está aprovado pela Prefeitura? Maria Regina – Está em fase final de licenciamento.AN – Quem será o parceiro do setor de shoppings? Maria Regina – O parceiro é um operador paulista de shoppings centers, que ainda não atua em Santa Catarina. Os espaços serão alugados. O projeto começou a ser desenhado há três anos e, desde então, foi modificado. Antes, em 2010, a Lepper pensou em construir a nova fábrica lá. Depois, desistimos.AN – Obtido o licenciamento, quando devem começar as obras? Maria Regina – Não sei ainda quando vamos começar. Isso depende do mercado.AN – A futura fábrica será instalada em Araquari? Maria Regina – Possuímos uma área grande, de 1.070.000 metros quadrados, totalmente desmatada e já licenciada. Fica, sim, em Araquari. A área total ocupa 5 milhões de metros quadrados.AN – Havia o plano de erguer centro logístico? Maria Regina – Não faremos mais centro logístico. Vamos construir um condomínio industrial em 847 mil metros quadrados com 1.100 lotes residenciais. O valor do metro quadrado do lote industrial é menor do que o residencial, mas a ideia é lançarmos o projeto daqui um ano e meio ou dois anos.AN – Quando a Lepper vai mudar sua fábrica para Araquari? Há algum termo de ajustamento de conduta para sair da região central, em algum prazo definido? Maria Regina – A transferência da fábrica depende de fatores de mercado. Fazer uma nova fábrica custa R$ 600 mil. A Lepper obteve as licenças e autorizações para permanecer no endereço atual por mais quatro anos.AN – Qual é o tamanho dos negócios da empresa hoje? Maria Regina – A Lepper tem hoje 700 funcionários. Vendemos para 8 mil pontos de venda ativos em todos os Estados. Em 2015, o faturamento foi de R$ 126 milhões, e em 2016, a previsão é de R$ 110 milhões. Não haverá lucro neste ano. Para 2017, a nossa expectativa é empatar no zero a zero. Os negócios de produtos licenciados representam 45% do nosso faturamento. Somos reconhecidos no mercado infantil.Fonte: A Notícia

8 dicas práticas para o empreendedor planejar 2017

Em um ano de incerteza econômica, deve-se minimizar ao máximo os riscos do negócio

financial-planningEstima-se que o Brasil tenha mais de 9 milhões de micro e pequenos negócios, representando 27% do PIB brasileiro, de acordo com levantamento feito pelo SEBRAE. O País já formalizou mais de 6 milhões de microempreendedores individuais desde 2008 e, até setembro deste ano, já são mais de 6,4 milhões.
No entanto, a taxa de mortalidade das empresas é ainda alta, segundo o levantamento “Demografia das Empresas 2014”, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De cada dez empresas, seis encerram as atividades após cinco anos.Alguns motivos justificam o desarranjo, como abrir o próprio negócio sem se planejar, estudar o mercado, prever cenários e ter uma reserva de capital.Ricardo Assaf, presidente da ABSCM – Associação Brasileira das Sociedades de Microcrédito, dá dicas de como o empreendedor deve se organizar desde já para iniciar bem o próximo ano, a começar pela parte mais importante que é o planejamento.
  1. Como o empreendedor pode se planejar financeiramente para começar com o pé direito nos negócios em 2017?
O planejamento é fundamental para qualquer fase do negócio. Não há exatamente uma fronteira de tempo, prazo e escopo para fazer, pois é aberto e inteiramente dependente do empreendedor. Por este exato motivo as pessoas acabam não focando no plano e apenas nas questões operacionais do dia a dia e execução. Normalmente, as empresas se planejam durante um ano e, é claro que ajustes são necessários ao longo da operação, pois isso o planejamento é dinâmico e não estático. Em resumo: um bom plano começa com grandes perguntas e, a partir delas, cria-se uma teia de ações, além de indicar diversos cenários.
  1. O que empreendedor deve levar em consideração na hora de fazer um bom planejamento?
Todo e qualquer planejamento deve focar nas principais perguntas que afetam o negócio. Elas, normalmente, são difíceis de responder já que são amplas e dependem de muitas variáveis. “Como aumentar meu faturamento”? e “Como abaixar meu custo?” devem nortear o plano. Para ajudar a definir estas questões existe um modelo muito usual chamado de 3Cs, que foi desenhado pelo famoso teórico organizacional japonês Kenichi Ohmae, professor dos programas de MBA em Stanford e UCLA.O método foca em três grandes grupos: clientes, ajuda a definir as principais necessidades de públicos-alvo, competidores: explora as vantagens competitivas da proposta de valor e corporation: (empresa), detecta habilidades efetivas da corporação para criar valor, se diferenciar da concorrência e atender de forma efetiva a clientela.
  1. Qual a importância de se ter uma reserva financeira, capital, além do já previsto para a abertura da empresa?
O plano financeiro é fundamental e, normalmente, é esboçado em um orçamento anual, com metas bem realistas de gastos, principalmente naqueles que são chaves ao seu negócio. O processo de abertura de empresa é algo que, implicitamente, tem um grande risco e pode afetar o fluxo de caixa inicial, impactando o desenvolvimento futuro. Um dos fatores de fracasso das empresas nos primeiros cinco anos, segundo apurado pelo Sebrae, é a falta de capital e lucro, bem como a ausência de um planejamento. Não é à toa que a taxa de mortalidade inicial é muito alta. Em 2013, a porcentagem de empresas que fecharam as portas, com até seis meses de abertura, foi de 82%.
  1. Quais são os pontos de risco na abertura da empresa?
Os mais comuns são clientes que ainda não estão acostumados com a marca, produto ou serviço, o tempo de acerto do modelo do negócio, questões que envolvem a organização da matéria-prima, ponto de venda e os custos inicias que podem ter sido estimados de forma errada ou otimistas demais. O empreendedor sempre terá contratempos e pontos críticos não previstos durante o início do empreendimento. E acreditem, o fluxo inicial de qualquer negócio é muito pesado.
  1. Como reduzir os riscos?
É muito importante prever uma “gordura”, ou seja, capital para garantir o fluxo de caixa mês a mês. Especialistas apontam que é necessário ter uma garantia de 6 a 12 meses, ou seja, um saldo suficiente na conta bancária para segurar esse período que, no início, é sempre mais delicado e arriscado.
  1. Quais as opções hoje no mercado que o microempreendedor tem para dar uma guinada nos negócios?
O empreendedor precisa estar antenado para as novas tendências de mercado e às mudanças nas plataformas tradicionais. Ele deve aproveitar as lições de mercado de forma rápida e adaptá-las ao seu negócio. Um caso muito prático: durante a crise há muita substituição de produtos e serviços por mais algo mais em conta. Pegamos como exemplo o seguro de carro: os tradicionais podem custar muito caro em relação ao valor do bem segurado. Por outro lado, as assistências, apesar de não serem seguros, se tornam muito procuradas na crise, pois o custo é menor que um seguro tradicional e proporcionam itens como guincho gratuito, convênio com oficinas, aluguel de carro em caso de problema ou pane e outros serviços. Em muitos casos há uma substituição efetiva dos seguros tradicionais, mais caros, pela assistência, mais barata.
  1. O ano de 2017 será bom para empreender?
A crise normalmente cria oportunidades magníficas aos empreendedores, pois novos modelos de negócio são criados, produtos alternativos são levados ao mercado e plataformas tradicionais são desafiadas. O ditado popular diz que: “enquanto existem pessoas que choram, há outras vendendo o lenço para enxugar as lágrimas”. Todo e qualquer empreendedor precisa, incialmente, ter esta filosofia e aplicar o planejamento + ação para transformar em realidade o seu desejo.
  1. Por que o crédito produtivo é uma opção segura para quem está começando a empreender?
O crédito é um aliado ao negócio desde que bem usado. Por exemplo: há grandes descontos na compra de produtos ou serviços à vista, porém, muitas vezes, nos deparamos com a impossibilidade de usar o dinheiro da empresa para esse fim. O crédito pode reduzir imediatamente o custo da empresa e, ao mesmo tempo, beneficiar o fluxo de caixa já que pode ser parcelado em diversos meses. Muito comum também é a necessidade de usar o fluxo por conta de um imprevisto. Dependendo do custo, o crédito também pode ajudar a empresa. Uma instituição financeira qualificada pode antecipar este fluxo e impactar de forma positiva a produção. As SCMEEPPs – Sociedades de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte são uma opção interessante, pois estão reguladas pelo Banco Central do Brasil, como uma forma de fomentar o empreendedorismo no Brasil.Fonte: Empreendedor

CASAL DE DEKASSEGUI REALIZA SONHO E ABRE FRANQUIA EM CURITIBA

Coxinha du Chef tem sabores inusitados como feijoada e panetone; loja fica no centro da cidade

Fábio Morikawa , franqueado da Coxinha du Chef: loja fica no centro de Curitiba (Doto: Raquel Tannuri Santana).
O casal Ana Paula e Fábio Morikawa morou 12 anos no Japão e lá viveu o sonho de todo dekassegui, ou seja, o de trabalhar muito, juntar uma grana e voltar ao Brasil para virar empreendedor. Pois o sonho deles acaba de se realizar. Desde a última quarta-feira, eles abriram a primeira unidade da franquia Coxinha du Chef em Curitiba. Localizada no Centro de Curitiba, a loja serve além das coxinhas, quibe, quiches, mini pizza e em breve também estará servindo refeições.Entre as novidades trazidas pela franquia, estão a enorme variedade e diferenciação de sabores. A loja vende mini coxinhas em sabores inusitados como feijoada, acarajé, hot dog, entre os salgados, e de panetone, doce de leite e brigadeiro, entre as doces. “A aceitação está sendo incrível”, comemora Fábio. De acordo com ele, ao voltar para o Brasil, o casal pesquisou bastante até se decidir pela franquia. “Pensamos em roupas e serviços, mas acabamos optando por comida, pois é uma área que não tem crise”, destaca.
 Rede
“Estávamos em busca de algo no segmento alimentício e nos identificamos com o conceito da marca. A rede possui um cardápio variado”, explica Ana Paula que comemora também o excelente ponto, com grande fluxo de pedestres. A facilidade de estar em uma franquia também foi o que seduziu o casal. “Vem tudo pronto da fábrica, tudo elaborado por um chef. Aqui não manipulamos nada, apenas fritamos e servimos. E até nisso é diferenciado, pois usamos óleo de algodão, que não deixa cheiro”, explica Fábio.
 A loja tem três funcionárias, mas de acordo com Fábio, se o nível de aceitação continuar do jeito que está, em breve eles terão que contratar mais. Os preços também são bem acessíveis. O cone de coxinhas com até dois sabores e 12 unidades, custa R$ 5 e o de doces, com seis unidades, R$ 4,50. “Quanto mais compra, mais barato fica”, orienta Fábio.
Segundo Léia Nascimento, responsável pela expansão da Coxinha du Chef, antes da inauguração houve um estudo de viabilidade da localização geográfica e também das características e potenciais mercadológicos. “Acreditamos no sucesso na nova loja de Curitiba, já que a cidade tem grande potencial de consumo. Fizemos um levantamento e detectamos que a região Sul do país tem capacidade para receber mais sete unidades já em 2017”, afirma.O objetivo da rede é ganhar escala, tanto na logística quanto no suporte ao franqueado. Outras cidades como São José dos Pinhais, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel já estão no radar da marca, que pretende inaugurar uma loja em cada uma delas, além de mais duas na capital, ainda em 2017.
Com essa, a Coxinha du Chef soma 16 unidades inauguradas somente este ano, totalizando 40 lojas em diferentes cidades nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Paraná e Pará. O investimento inicial em uma franquia do modelo express, que é focado no serviço rápido e consumo fora da loja, é de R$ 81.925 mil, com faturamento médio mensal para o empreendedor de R$ 35 mil. Já para uma loja conceito, que prioriza o consumo no local, o  investimento é de R$138.150 mil, com faturamento estimado em R$48 mil.

Sobre a franquia

Fábio e as colaboradoras, felizes em arrumar emprego no final do ano (Foto: Raquel Tannuri Santana).
Criada em 2013 pelos amigos e sócios Renato Iarussi, Rodrigo Mendes e Roberto Minelli, a Coxinha du Chef, teve como objetivo levar para os consumidores um tradicional salgado brasileiro a um preço justo, mas com qualidade e variedade, como as coxinhas nos sabores hot dog, feijoada, acarajé, camarão, bacalhau, milho, e também as doces, de brigadeiro e doce de leite. Outras opções de salgados e lanches estão disponíveis, como os Quiches du Chef, paninis, batata frita no cone, pão de batata, bauruzinho, tostex, esfiha, escondidinho e pão de queijo. A empresa opera no sistema de franchising desde 2014 e atualmente conta com 40 lojas em oito estados brasileiros. Mais informações aqui

Os maiores mitos e verdades sobre empreendedorismo

Ser empreendedor está na moda nos dias atuais. Por essa razão, muitas pessoas acreditam que empreender só tem pontos positivos. Entretanto, isso pode gerar algumas ideias erradas sobre o mundo dos executivos.

A fama do empreendedorismo pode criar muitas ilusões sobre como realmente os negócios funcionam. Além do glamour e da fama, há muitas dificuldades para empreender.Empreendedorismo não é sobre escritórios chiques e bebidas de graça<br><br>Quando alguém pergunta sobre o que é o empreendedorismo, muitas vezes as pessoas respondem coisas como “mesas de ping-pong! Toda sexta-feira tem cerveja grátis! O ambiente de trabalho é muito agradável!”. Muitas pessoas pensam que os escritórios de startups são um parque de diversão. Estes espaços de escritório vêm da necessidade de soluções criativas que o empreendedorismo exige, além de longos períodos para conseguir alguma coisa relevante na sua área. Empreendedorismo não é sobre escritórios chiques e bebidas de graçaQuando alguém pergunta sobre o que é o empreendedorismo, muitas vezes as pessoas respondem coisas como “mesas de ping-pong! Toda sexta-feira tem cerveja grátis! O ambiente de trabalho é muito agradável!”. Muitas pessoas pensam que os escritórios de startups são um parque de diversão. Estes espaços de escritório vêm da necessidade de soluções criativas que o empreendedorismo exige, além de longos períodos para conseguir alguma coisa relevante na sua área.Empreendedorismo não é sobre dinheiroMuitas vezes ouvimos falar sobre startups que ganharam milhões em pouco tempo. Mas essa não é a realidade de muitas companhias, principalmente quando estão no estágio inicial. Se você está procurando apenas retorno financeiro, a melhor aposta é o caminho é o profissional tradicional, em que os termos são mais simples e o risco é menor.

De sacoleiro do Paraguai a dono de franquia de TI que fatura R$ 17 milhões

Conheça franquia milionária de ex-sacoleiro

O empresário Marcelo Salomão começou a vida empreendedora como sacoleiro, vendendo computadores e artigos eletrônicos que comprava no Paraguai; hoje é dono da rede Gigatron, que desenvolve softwares para o varejo e prestadores de serviços e emite certificados digitais, e faturou R$ 17 milhões no ano passado; clique nas imagens acima e veja maisImagem: Divulgação
Para complementar o salário de R$ 315 que ganhava como estagiário na área de processamento de dados em um banco, aos 15 anos, Marcelo Salomão, hoje com 38, começou a comprar produtos no Paraguai e a revender em Birigui (507 km a noroeste de São Paulo). Hoje fatura R$ 17 milhões com uma empresa de tecnologia."Eu juntei entre R$ 2.000 e R$ 3.000 e comecei a viajar a cada 15 dias para o Paraguai para comprar computadores e artigos eletrônicos que as pessoas encomendavam. Eu também trazia perfumes porque sabia que venderia."Aos 17, ainda atuando como sacoleiro, Salomão abandonou o estágio e abriu uma empresa de impressão digital, a Bicola, que ele mantém até hoje, em Birigui. Ela emprega três pessoas e no ano passado faturou R$ 700 mil. O lucro não foi revelado.

Juntou R$ 80 mil como sacoleiro

Aos 19 anos e com R$ 80 mil que conseguiu guardar como sacoleiro, Salomão criou a Gigatron, empresa da área de tecnologia da informação que desenvolve softwares para o varejo e prestadores de serviços, além de emitir certificados digitais, em Birigui.A empresa, que virou franquia em 2009, faturou R$ 17 milhões no ano passado e espera fechar 2016 com um faturamento na ordem de R$ 27 milhões. O lucro não foi revelado.Atualmente a rede tem uma unidade própria em Vitória (ES), 166 franquias em 23 Estados e três fora do país, na Argentina, Portugal e Reino Unido. "Começamos com sete unidades próprias, mas, com o tempo, todas foram virando franquia. Falta apenas a unidade de Vitória virar franquia."

Crise vem atraindo franqueados

Segundo Salomão, a crise está sendo positiva para o crescimento da Gigatron, diferentemente do que vem acontecendo com outras empresas. "Muitos executivos que tinham altos salários foram demitidos, resolveram empreender e nos procuraram porque a nossa rede exige baixo investimento para adquirir uma franquia."Ele estima que, das 82 unidades comercializadas este ano, metade foi para esses executivos. A rede oferece dois tipos de franquias, um que desenvolve softwares para o varejo e prestadores de serviços e outro que emite certificados digitais. Ambos são para atuação em home office.Veja abaixo (os dados foram fornecidos pela empresa).Desenvolvedora de software
  • Investimento inicial (taxa de franquia + custo de instalação + capital de giro): R$ 13,7 mil
  • Faturamento médio mensal: R$ 18 mil
  • Lucro médio mensal: R$ 5,4 mil (30% do valor do faturamento)
  • Prazo de retorno do investimento: 12 meses
Certificadora digital
  • Investimento inicial (taxa de franquia + custo de instalação + capital de giro): R$ 8.000
  • Faturamento médio mensal: R$ 15 mil
  • Lucro médio mensal: R$ 2.700 (18% do valor do faturamento)
  • Prazo de retorno do investimento: 12 meses

Empresário também atua como investidor-anjo

Ele afirma que, desde 2009, também vem investindo em start-ups (empresas iniciantes de tecnologia) e, atualmente, tem dinheiro aplicado em 14 empresas, todas na área de tecnologia. Por ano ele disse que aplica R$ 1 milhão em novos modelos de negócio.Para 2017, o empresário pretende diversificar os negócios. Ele investiu R$ 1,8 milhão em um espaço gastronômico que será inaugurado em Birigui. O empreendimento terá 1.600 metros quadrados e quatro start-ups vão oferecer massas, espetos, comida de boteco e açaí.

Companhias querem soluções para reduzir custos

Para Luis Stockler, consultor especializado em franquias da BaStockler, o mercado está favorável para quem atua na área de tecnologia da informação. "As empresas querem otimizar serviços para reduzir custos e implementar sistemas para gerenciar o negócio com mais eficiência. Por isso a área de TI está em alta."
Stockler afirma, no entanto, que o empreendedor que deseja entrar nessa área deve ter em mente que vai atuar ao lado de profissionais que desempenham um papel comercial muito forte e agressivo.
"Todos que trabalham na área estão buscando clientes e ele vai precisar se adaptar ao ritmo intenso de vendas para poder trazer bons resultados ao seu negócio."

Onde encontrar:

Gigatron: https://www.gigatron.com.br/

Erros, narcisismo e politicagem: ex-funcionários falam do Google

Frequentemente eleita uma das melhores empresas para trabalhar no mundo, a gigante de tecnologia também tem, sim, seus críticos; veja relatos

Presente em dez a cada dez pesquisas de melhores empresas para trabalhar, o Google construiu uma imagem do ‘paraíso na terra corporativa’ com seus escritórios coloridos e joviais, horários flexíveis e bons salários. Na pesquisa mais recente sobre o tema realizada nos Estados Unidos, a empresa figurou em quarto lugar. A crença, contudo, pode não ser tão realista assim, e mostra que toda utopia tem lá seus problemas.Funcionários e ex-funcionários da empresa nos EUA reuniram-se (virtualmente, é claro, e às vezes de forma anônima) para apontar os problemas da gigante de tecnologia, sonho de consumo de trabalhadores do mundo todo. A despeito dos prêmios recebidos como empregador, o Google não deixa de ser alvo também de ácidas críticas de alguns de seus ex-colaboradores, como relata o site Business Insider.Confira alguns depoimentos recolhidos do site Quora, que reúne os pensamentos:O Google é tão grande que pode te contratar graças a um erro – “Eu fui contactado pelo Google para um cargo de gerência. No mesmo momento em que fui contratado, outra pessoa, com o mesmo nome que o meu, também foi. Em algum ponto ao longo do processo, o RH errou feio, e quando eu comecei, eu estava em uma posição muito diferente da prometida, que teria sido oferecida para a outra pessoa.” (Anônimo)A gerência é perigosamente política – “A parte mais política da empresa é a gerência e recrutamento. Para conseguir um aumento, você precisa começar as relações com um ano de antecedência.” (Anônimo)Projetos podem ser interrompidos de maneira arbitrária o tempo todo – “A pior parte, para mim, é ver tantos projetos sendo cancelados arbitrariamente. Além disso, as pessoas que estavam envolvidas nesses projetos têm pedidos de promoção negados por terem falhado justamente nesses projetos.” (Anônimo)Tudo tem de ser grande – “A coisa mais frustrante é que tudo tem que ser dimensionado no lançamento. Você não tem a oportunidade de experimentar e, depois, crescer. O Facebook, por exemplo, começou em Harvard e lentamente cresceu para o público. Já o Orkut [surgido no Google] não teve a mesma oportunidade e sofreu com problemas de escala desde o primeiro dia.” (Piaw Na, empregado do Google)Legal para os amigos, difícil para o trabalhador – “Eu trabalhei no Google, e aquele era o lugar mais legal que eu poderia mostrar para meus amigos. O chefe parecia informal e relaxado, mas só parecia. Se você não prestasse a atenção necessária em suas dicas e suas ‘sugestões descoladas’, ia entrar em apuros.” (Anônimo)Narcisismo e autossuficiência – “É muito difícil discutir qualquer assunto com alguém a não ser que você esteja falando com um amigo (…) Discussões objetivas são raras, já que todo mundo quer defender seu território e não está interessado em opiniões de outras pessoas – a não ser que essas pessoas sejam ‘Deuses Importantes'” (Vlad Patryshev, ex-engenheiro de software)Ninguém acredita quando você diz que a empresa não é assim tão legal – “Quando as pessoas te perguntam se você ainda trabalha no Google, elas não querem ouvir nada que não seja total entusiasmo, relatos de quão sortudo você é por estar na empresa e do quanto você quer continuar nela. Se você decide sair ou não tiver outra coisa que não seja arco-íris e pôneis para falar sobre a companhia, praticamente todo mundo – da minha mãe ao motorista de táxi – exige uma explicação sobre isso.” (Katy Levison, ex-engenheira de software)Eles te dão tudo o que você quer, menos o que de fato importa – “Basicamente, você passa a maior parte do tempo comendo comida Google, com colegas Google, usando tecnologias Google, enviando e-mails Google a partir de telefones Google (…) Tudo reforça a ideia de que você seria maluco de querer estar em qualquer outro lugar (…), mas isso te custa as únicas coisas que, no fim das contas, de fato importam.” (Joe Canella, ex-funcionário)Fonte: Veja

Projeto eleva consumo do vinho brasileiro

Parceria entre Sebrae e Ibravin capacita 2,6 mil profissionais e conscientiza consumidor sobre a importância de valorizar o produto Nacional

vinho
A produção do vinho nacional obteve grandes vitórias em 2016. Mais do que serem incluídos no Simples, pequenos produtores da bebida foram beneficiados pelo Projeto de Valorização dos Vinhos Brasileiros, iniciativa do Sebrae e do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) para conscientizar  empresários do segmento de alimentação fora do lar e consumidores sobre a importância de dar preferência ao produto interno.

Os resultados dessa parceria, que capacitou nos últimos anos 2,6 mil profissionais de bares e restaurantes em 16 cidades, serão apresentados nesta quinta-feira (15), na sede do Sebrae Nacional, em Brasília, a partir das 15h30. A programação prevê também uma palestra sobre vinhos ideais para a temporada de verão, degustação dirigida com o sommelier Maurício Roloff, e um circuito de prova com as vinícolas Maximo Boschi, Lidio Carraro, Valmarino, Vista Montes, Hermann e Maison Forestier.

“A produção vitivinícola no Brasil é jovem se comparada a países como Itália e França e ainda tem muito a crescer. Esse crescimento deve ser potencializado com a inclusão das pequenas vinícolas no Simples, conquista importante obtida este ano. Mas, além de tornar justa a cobrança de impostos, também trabalhamos com esse segmento para profissionalizar a gestão, diferenciar os produtos e conscientizar o consumidor de que nosso vinho é bom e competitivo”, destaca o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Firmada em 2014, a parceria entre Sebrae e Ibravin também possibilitou a realização de 12 edições do Circuito Brasileiro de Degustação e a participação de pequenas vinícolas em duas edições da Expovinis, considerada a maior feira de vinhos da América Latina. “Desejamos que em 2017 o Projeto de Valorização dos Vinhos Brasileiros seja ampliado e que possamos continuar qualificando a vitivinicultura nacional, desde a ponta da cadeia produtiva até os profissionais que comercializam nossos produtos”, almeja o presidente do Ibravin, Dirceu Scottá.

O convênio entre o Ibravin e o Sebrae consolidou ainda o Programa Alimento Seguro (PAS) – Uva para Processamento. Uma parceria com a Embrapa Uva e Vinho, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/RS), a iniciativa implantou os módulos de Boas Práticas Agrícolas (BPA) e Boas Práticas Enológicas (BPE) na Serra Gaúcha. Entre 2014 e 2016, 235 produtores participaram do BPA e outros 200 estão em processo de conclusão. No ciclo 2015-2016, o programa BPE foi aplicado em 30 vinícolas, sendo que outras 35 estão em andamento e devem receber a certificação no primeiro semestre de 2017.

Fonte: Empreendedor


Site ajuda quem quer fazer 'bico' no fim do ano

As festas de fim de ano e as férias trazem oportunidades para quem busca renda extra. Um site especializado em unir quem procura algum serviço listou quais são as atividades mais procuradas.https://youtu.be/M-vEhAm9IYoFonte: MSN

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