TIVE QUE DEMITIR MEU TIME DOS SONHOS PARA NÃO QUEBRAR, DIZ EMPREENDEDOR

“Sem nunca ter demitido uma única pessoa sequer, cheguei na empresa com a missão de mandar 60 embora” — conheça a história de José Rizzo, empreendedor da Pollux

José Rizzo, da Pollux Automation (Foto: Divulgação/Pollux Automation/Endeavor)
Numa segunda-feira de manhã, um diretor apresentou a José Rizzo uma lista de dez nomes. Aquelas eram as pessoas com nível de desempenho abaixo do resto da equipe, as que estavam na mira do RH. “Vocês já deram uma 2ª chance a elas?”, Rizzo fez questão de perguntar.- Sim, até 3 chances. Elas precisam ser desligadas da empresa. - Então vamos dar uma 4ª e deixar nossa expectativa mais clara do que nunca.O empreendedor sabe que a manobra vai contra os ensinamentos de gestão. Sabe que, em tempos de incerteza econômica, não se pode perder tempo. Mas sabe, também, quão difícil é ter que demitir alguém — principalmente para o funcionário e enquanto o país passa por uma crise de emprego. Isso porque Rizzo viveu outra situação em que precisou mandar gente embora, anos atrás, em maior escala. Na época, no entanto, ele não tinha opção.Se virando na gringa “Eu nasci no Rio de Janeiro, num domingo de sol em que o Bangu deu de 3×0 no Flamengo e foi campeão estadual. Tem como imaginar um melhor início de vida?”. Rizzo torce pelo Fluminense, por isso a brincadeira e rivalidade comum entre os cariocas. Mas apesar do orgulho de sua cidade (e de seu time de futebol), Rizzo escolheu morar, trabalhar e empreender em Santa Catarina.Antes mesmo de fundar a Pollux — uma empresa que oferece soluções de automação, robótica e outros para aumentar a produtividade da indústria –, Rizzo já tinha atitudes empreendedoras. Quando chegou a hora de entrar na faculdade e seguir os passos da família de engenheiros, o garoto decidiu que queria estudar nos EUA. No dia seguinte da decisão, foi ao consulado descobrir o que era preciso. Dona Carmem, que o atendeu, explicou que o custo era alto, mas que ela poderia ajudá-lo a fazer um mestrado depois que ele se formasse no Brasil.Rizzo deu aulas de linguagem de programação durante um ano para, com ajuda da Dona Carmem, conseguir tirar o visto. Chegando lá, percebeu que seria mais difícil que imaginava. Se estudar engenharia já é um desafio, ter aulas em inglês e continuar trabalhando todos os dias para cobrir as despesas não facilitava em nada.
O então estudante foi de garçom a estagiário do departamento de energia do governo norte-americano. E não perdia nenhuma oportunidade de tirar uma graninha: chegou a organizar um carnaval para mil pessoas em um clima de -30ºC e a vender brigadeiro, entre outros “bicos”. Foi o período em que ele mais aprendeu sobre a autonomia de ser empreendedor.Uma cerveja com Patel No último ano da faculdade de engenharia mecânica com especialização em economia, na Iowa State University, Rizzo conheceu Hitendra Patel, um zambiano com quem frequentemente trocava ideias de negócios.Debatiam seus futuros empreendimentos na mesa de bar, mas nada saía do papel, até porque sabiam que precisariam se capacitar antes de assumir um risco. Adiaram os planos, mas mantiveram contato.Em 1992, Rizzo desceu de beca do avião no Brasil, para a alegria dos pais, que não puderam ir à formatura. Logo foi trabalhar na Embraco, em Joinville, onde instalou o 1º link não acadêmico para internet do país. “Trabalhei lá bastante tempo, mas sempre querendo abrir minha própria empresa e muito atento a qualquer oportunidade de aprendizado”, conta. Quatro anos depois, ele voltou aos EUA a trabalho e reencontrou Patel. Dessa vez com mais bagagem, sentiram a confiança de retomar planos antigos.De trás pra frente Ficou apenas mais 7 meses na Embraco, assumindo o chapéu de empreendedor à noite e aos finais de semana. Mais ou menos na mesma época, a empresa de seu pai faliu e o pouco que Rizzo havia economizado foi junto. Eventualmente, pediu as contas e vendeu seu carro. E se Rizzo já parecia louco de mergulhar assim de cabeça sem uma visão muito clara, mais loucos ainda foram os cinco amigos que conseguiu convencer a pedirem demissão para entrarem como sócios daquele não-negócio.No entanto, já na primeira reunião, no quarto do apartamento de Rizzo, concordaram sobre a necessidade de aumentar a produtividade nas fábricas. Com o tempo, formataram um produto e saíram para vender.Preparar, apontar, fogo Dos 5 sócios, dois não quiseram ficar sem salário e abandonaram o barco. O irmão de um dos 3 que restaram emprestava o Fiat Uno e eles rodavam São Paulo visitando potenciais clientes. Em uma dessas viagens, dessa vez para o Rio de Janeiro, o time de empreendedores fechou um contrato de 250 mil dólares com uma multinacional farmacêutica. “Esse foi o gatilho para tudo que veio logo em seguida: receita, competência e referência”, diz Rizzo.A partir dessa oportunidade, a  Pollux cresceu rapidamente e passou a atender todo o setor farmacêutico. Com 5 anos de operação, já tinham uma equipe robusta e processos bem definidos. O próximo passo seria captar investimento para inclinar ainda mais a curva de crescimento.Cortando um sonho pela metade Depois que levantaram capital, a empresa passou por um ano de muitas contratações e muita preparação. Rizzo estava montando o time dos sonhos para arrasar em campo. “Quando a gente entrou no gramado, os refletores apagaram.”O ano era 2002. Em meio a mudanças políticas, o dólar disparou, os clientes pararam de comprar e a Pollux entrou na fase mais difícil de sua história. A equipe estava pronta para um volume de vendas que não vinha. Passou-se janeiro, fevereiro, março, e a situação começou a ficar preocupante.Infelizmente, a solução era óbvia. O único gasto grande era a folha de pagamento. Rizzo precisou decidir entre reduzir significativamente o quadro de funcionários ou continuar na luta com o time completo, com risco de não dar certo e todo mundo ficar sem trabalho. “Optei por fazer um corte mais agressivo para não criar um clima de alguém ser demitido toda semana. Melhor pecar pelo excesso para ganhar fôlego e dar uma chance da empresa sobreviver”, conta Rizzo. Ele nunca havia mandado uma única pessoa embora. De repente, precisou demitir 60 — e até hoje se emociona ao lembrar do dia que teve que comunicar o corte. Apesar de ter sido um enorme desafio pessoal, foi isso que salvou a Pollux da falência.Como um astronauta A recuperação levou pelo menos mais 5 anos e exigiu uma revisão de todo o modelo de negócio da Pollux. A necessidade de gerar receita recorrente, por exemplo, levou a empresa a desenvolver um sistema de Robot as a Service, para levar mais inteligência para suprir lacunas da indústria no Brasil.Hoje, a maioria dos competidores da Pollux são de fora do país. Patel, aliás, continua sendo sócio de Rizzo, apesar de morar nos EUA, e sua atuação é somente como diretor do conselho. Com mais de 140 colaboradores, tiveram um crescimento médio de 95% nos últimos dois anos. “Sempre me perguntam ‘E aí, Rizzo, como você se sente 20 anos depois, com uma empresa sólida e segura?’. Eu respondo que eu sinto tudo, menos que a empresa é sólida e segura”, ele conta, rindo. “A tecnologia muda muito rápido, o que hoje acho que é certo, amanhã pode não fazer mais sentido.”Por isso, ele reforça também a necessidade de desbravar novas oportunidades para alcançar um objetivo. “Em 1961, os EUA estavam perdendo a corrida espacial e o ex-presidente Kennedy falou que, até o final da década, eles colocariam um homem na lua”.Em 1969, foi isso que os EUA fizeram. Recentemente em viagem, Rizzo foi conhecer a apertada cápsula na qual os astronautas se lançaram ao espaço, e se espantou com a coragem daqueles que, por um sonho, se submeteram a esse risco. E completa: “Onde há vontade, há um caminho.”Fonte: PEGNPublicado em Endeavor

Sebrae e BC unem forças para aprovar Empresa Simples de Crédito

Grupo de trabalho com membros das duas instituições vai elaborar projeto de lei específico pela implementação da ESC

 
CIDADANIA-FINANCEIRA-Afif-foto-Charles-Damasceno.Charles_Damasceno
O acesso a crédito simplificado pode estar mais perto da realidade das micro e pequenas empresas. Em seis meses, um grupo de trabalho com membros do Sebrae e do Banco Central apresentará ao Congresso Nacional o projeto das Empresas Simples de Crédito (ESC), excluído do texto final do Projeto de Lei Complementar (PLC) 25/2007 – Crescer sem Medo, sancionado em outubro. A ideia é que o novo texto contenha uma pré-regulamentação em sua estrutura para que normas e funcionamento fiquem claros, sem margem a distorções. O grupo de trabalho foi anunciado pelo presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, no encerramento do II Fórum de Cidadania Financeira, na sede do BC, em Brasília.
“A ESC precisa de bom controle, clareza, que não seja burocratizada e sem entraves à sua regulamentação e expansão. Faremos algo muito simplificado, adaptado à era digital”, explicou Afif, que se reuniu nessa terça-feira (22) com presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Para o presidente do Sebrae, a ESC foi vetada no Crescer sem Medo devido à preocupação do Banco Central com a forma como o artigo estava estruturado, deixando a regulamentação a cargo do BC. “Isso levou ao pedido do veto. Mas não foi uma censura, a ideia é bem-aceita”, assegurou.A cidadania financeira da população e dos pequenos negócios esteve em pauta por dois dias, em debates, oficinas e palestras nas sedes do Sebrae e do Banco Central. A cerimônia de encerramento do fórum teve ainda discursos de Goldfajn, que fechou o evento, do secretário especial da Micro e Pequena Empresa, José Ricardo Veiga, e do embaixador do Reino Unido no Brasil, Alexander Ellis.O segundo dia do fórum começou com a mesa Inclusão Financeira dos Pequenos Negócios, mediada pelo gerente de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae, Alexandre Comin. Investimento-anjo, cooperativismo e soluções do Sebrae para pequenos negócios driblarem a crise foram alguns temas em pauta. Também teve destaque o lançamento do portal Virando o Jogo (www.sebrae.com.br/virandoojogo), com soluções e consultorias on line gratuitas para pequenos negócios. Foram citadas ainda as parcerias para a realização do Mutirão de Renegociação, que vai estimular a negociação de débitos dos pequenos negócios nas áreas tributária, bancária, locatícia e com fornecedores.Fonte: Empreendedor

CRIMES E GASTOS COM SEGURANÇA CONSOMEM R$ 130 BILHÕES POR ANO DAS EMPRESAS

Montante equivale a mais de 14 vezes o orçamento empenhado este ano para a segurança no Rio

camera; monitoramento; segurança (Foto: ThinkStock)
No momento em que o país tenta a todo custo atrair investimentos para voltar a crescer, os empresários fazem contas para ver se o “custo Brasil” compensa as apostas no país. Nas planilhas, não estão apenas os famosos gastos com infraestrutura precária ou burocracia. As constantes cenas de violência e a sensação de falta de segurança pesam cada vez mais na decisão. Não é para menos. Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), feito a pedido do GLOBO, mostra que crimes violentos e a escalada dos gastos com segurança privada consomem pelo menos R$ 130 bilhões das empresas brasileiras por ano: dinheiro que poderia aumentar a produção. O seu desperdício torna o produto brasileiro mais caro e, consequentemente, menos competitivo.O montante equivale a mais de 14 vezes o orçamento empenhado este ano para a segurança no Estado do Rio, de R$ 8,8 bilhões.Episódios recentes da crise de segurança pública no Rio, como os que ocorreram no último fim de semana, com a queda do helicóptero na Avenida Ayrton Senna, que resultou na morte de quatro policiais militares, e o resgate por familiares de sete corpos na Cidade de Deus resultaram numa multiplicação de boatos em redes sociais que assustaram a população.Eventos como estes também têm implicações econômicas, à medida que amedrontam empresários interessados em instalar ou aumentar a produção do Brasil. O que poderia ser o timing ideal para aproveitar a crise e ganhar mercado, torna-se uma prova de resistência do empresariado, que viu os custos crescerem e o lucro cair na atual recessão.É o caso da empresária Sandra Maia, representante de uma fábrica de móveis. Seu galpão com showroom e estoque fica no Setor de Indústria de Brasília, ao lado do centro de progressão penitenciária, que abriga condenados pela Justiça. Ela diz que a área é perigosa no fim do dia, quando cai o movimento. Não são poucas as histórias de furtos.Mesmo assim, por causa da crise, dispensou o segurança e passou a fechar a loja duas horas mais cedo: impreterivelmente às 18 horas. Para não perder venda, até pode passar um pouco do horário, mas sempre com as portas cerradas.Sandra não conseguia mais arcar com um segurança. Por isso, permaneceu apenas com o circuito interno de câmeras, do alarme e do monitoramento. Isso corresponde a 2% do faturamento da empresa. "É uma realidade triste do país. A gente tem de cuidar do que o Estado não cuida" resume.Escolta armada, câmera e segurança Seu lamento só não é maior, porque não há preocupação com o roubo de cargas. Afinal, brinca a empresária, ninguém vai querer roubar um monte de madeira cortada sob encomenda. Não é o caso da indústria de telecomunicações, que sofre com o furto de cargas de cabos de cobre. Até mesmo os que já foram enterrados são roubados.Apenas com esse tipo de ocorrência, o setor perde R$ 320 milhões por ano. Parte dos 4 milhões de metros de cabos roubados vai parar em lixões, como o de Brasília, onde são derretidos e revendidos. Segundo o SindiTelebrasil, com esse valor seria possível a instalação de mais de 640 antenas de telefonia celular no país. Para evitar perdas assim, a saída é recorrer à escolta armada, contratar segurança, comprar câmeras e aderir ao monitoramento."Isso é um problema sério na atração de investimento. É o mesmo efeito da burocracia. Faz com que eu pegue recursos que deveriam ir para a produção e direcione para a segurança, que não é a atividade-fim", avalia o gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. "É um tema que vem aparecendo nas reuniões com empresários. Ainda mais neste momento de atração de investimentos".Alguns setores tiveram mais sorte, como o de tecnologia da informação. Por causa dos recentes avanços tecnológicos, o empresário pernambucano Patrick Gouy conseguiu cortar as despesas com segurança, que consumiam 3% do faturamento da empresa, no Porto Digital do Recife. Atualmente, os gastos são considerados residuais, porque o parque de servidores foi vendido. Agora, todos os dados dos clientes, que compram software de administração de pessoal, ficam na nuvem. Isso poupa cerca de R$ 30 mil mensais com seguranças particulares e seguros: dinheiro suficiente para contratar três novos desenvolvedores, o que aumentou em 10% a produtividade da companhia."A gente não gasta mais com um backup, segurança e seguro dos servidores. A tecnologia ajudou muito" afirma Patrick. "É bem diferente de outros setores. Nossa situação não se compara com a de um amigo que tinha uma transportadora, dependia de escolta armada e decidiu até sair do negócio."Vandalismo e roubo de carga Segundo o estudo da CNI, entre 2010 e 2015, o número de ocorrências de roubo e furto de carga no Brasil cresceu 64%. Esse é um dos principais pesos para as empresas, que também perdem com o vandalismo. Para medir o quanto o custo da falta de segurança pública pesa na contabilidade das empresas, os economistas da CNI cruzaram dados de uma pesquisa do Banco Mundial — que mostra que 4,2% do faturamento anual de empresas não-agrícolas são usados para cobrir os custos com segurança e perdas com roubo e vandalismo — com informações do IBGE. Assim, chegou ao valor de R$ 130 bilhões anuais."Isso tudo é custo Brasil. É um gasto de Estado que a iniciativa privada tem de fazer. É um custo significativo para as empresas, que reflete a incapacidade do Estado de prover um bem básico", argumenta o economista-chefe da corretora Gradual, André Perfeito. "É um custo de transação, que não gera valor."Além de uma análise do quadro de insegurança, a CNI usou números de uma outra pesquisa para ilustrar a piora do Brasil nos últimos anos. Segundo um levantamento do World Economic Forum, os custos para as empresas do crime e da violência são elevados há quase uma década. Desde 2006, início da série histórica, o país está entre os 25% com pior desempenho no ranking mundial do indicador. Entre 2012 e 2015, o indicador caiu de 3,48 para 2,87 (em uma escala de 1 a 7)."A grande empresa não tem o que fazer e mantém o gasto com segurança. A pequena até corta e passa a correr risco, mas o gasto não diminui porque aumentam as ocorrências com roubo de carga e vandalismo", ressalta Renato da Fonseca, da CNI, que lembra que a crise atual, por si só, agrava o cenário de violência.Com menos emprego e renda, a população passa a recorrer ao mercado informal. Esse mercado ainda é abastecido por cargas roubadas: "Não é o trabalhador que perdeu o emprego e começa a assaltar. São os consumidores se voltando para mercadorias mais baratas", resume Fonseca.Fonte: PEGN

Os negócios no setor de segurança eletrônica

O mercado que tem crescido muito nos últimos anos apesar da crise e visita uma das empresas mais tradicionais do ramo de segurança privada do país.

Programa mostra quais são os novos investimentos em tecnologias e a empresa líder mundial em soluções digitais de segurança. https://youtu.be/5YKPb7LsxaUFonte: Mundo SA

APESAR DA CRISE, BRASIL FICA ENTRE OS PAÍSES QUE MAIS CRIARAM MILIONÁRIOS

Porquinho: poupança, finanças, dinheiro (Foto: Pressfoto/Freepik)
Apesar de o Brasil viver uma de suas piores crises econômicas de sua história, o número de milionários no país continua a se expandir. Dados do banco Credit Suisse apontam que 11 mil novos brasileiros passaram a ser considerados detentores de fortuna acima de US$ 1 milhão, o que colocou o Brasil entre as dez nações que mais ganharam milionários no último ano. Os dados contrastam com a realidade econômica do país. Segundo o estudo divulgado na Suíça na segunda-feira (21/11), o Brasil "enfrenta sérias dificuldades".Em dólares, a renda média de um brasileiro foi reduzida em um terço desde 2011, uma das maiores quedas entre as grandes economias mundiais. "Ainda que o patrimônio tenha continuado a aumentar na moeda local, esses ganhos são, em grande parte, inflacionários", disse o estudo. "Dados anteriores mostraram que a média da renda de uma família triplicou de 2000 a 2011, saindo de US$ 8 mil por adulto para US$ 27,1 mil", explicou o informe. "A história da riqueza no Brasil foi a de uma explosão", diz o texto.Em 2016, os dados apontam que a renda média anual de um adulto ficou em US$ 18 mil, pouco acima do resultado do ano passado (em ambos os casos, os dados se referem ao fim de junho). Na avaliação do banco, ativos financeiros representavam 36% do patrimônio das famílias no Brasil. "Muitos brasileiros têm uma relação especial com ativos imobiliários, especialmente em forma de terra, como proteção contra a inflação", indicou.A dívida de famílias se manteve estável, passando de 19% do patrimônio, em 2015, para 18%, em 2016. O banco também aponta a forte desigualdade de renda no país. O Brasil tem 172 mil milionários e 245 mil adultos dentro da camada de renda que representa 1% da riqueza mundial. Para estar na categoria de 1% mais rico, uma pessoa precisa ter uma renda de US$ 744 mil por ano. Ao mesmo tempo, o Brasil tem 24 milhões de pessoas com renda inferior a US$ 249 por ano.O país que teve o maior aumento no total de milionários em 2016 foi o Japão, com 738 mil novas pessoas nessa categoria, para um total 2,8 milhões. Nos EUA, os muito ricos já são 13,5 milhões, contra 1,6 milhão na Alemanha. Entre as maiores economias da América Latina, o total de milionários caiu na Argentina e no México. A China, com 1,5 milhão de milionários, perdeu 43 mil pessoas nessa categoria. No mundo, o total de milionários passou de 32,3 milhões, em 2015, para 32,9 milhões, em 2016 - foram adicionados 596 mil novos milionários à lista de um ano para o outro.Concentração Esse crescimento do total de milionários significa maior concentração de riqueza. Segundo os dados, a desigualdade econômica continua a aumentar e mais de 50% da riqueza global está nas mãos de apenas 1% da população. O levantamento do Credit Suisse constata que a crise econômica que assolou o mundo a partir de 2008 gerou uma concentração de renda. Naquele ano, a camada mais rica detinha 45% do patrimônio mundial. A taxa aumentou para 49,6% em 2015 e, agora, para 50,8%.Mais ricos No topo da lista, o banco aponta os suíços como a população com a renda média mais elevada do mundo. O patrimônio de cada adulto chega a US$ 561 mil, um incremento de 142% em comparação ao ano 2000. Doze por cento da população do país alpino é considerada como milionária.Os últimos 15 anos também registraram um salto inédito no número de ricos. Em 2000, esse grupo era formado por 12,4 milhões de pessoas. Desde então, 20 milhões de novos integrantes entraram na categoria, sendo que 2,6 milhões deles vieram dos mercados emergentes. Até 2021, a estimativa é de 45 milhões de pessoas estejam nesse grupo de privilegiados. Do outro lado da pirâmide social estão os 20% mais pobres do mundo, que reúnem menos de 1% do PIB global.Fonte: PEGN

Startup desenvolve barbeador a laser que não irrita a pele

Skarp Technologies já arrecadou mais de US$ 3,6 milhões para levar ao mercado produto inovador

Skarp Technologies desenvolveu barbeador com laser ao invés de lâmina (Foto: Divulgação/Spark)
Dois bilhões de lâminas de barbear são jogadas no lixo todos os anos nos Estados Unidos. Uma inovação pretende acabar com esse problema e ainda mudar a forma de se barbear hoje. A startup Skarp Technologies desenvolveu um barbeador que funciona com umlaser ao invés de uma lâmina.
O laser emitido pelo barbeador age sobre uma substância presente no corpo humano chamada cromófora, que absorve a luz e dá a coloração aos pelos. Ao entrar em contato com as ondas de luz, os pelos são cortados instantaneamente sem irritar a pele ou deixar qualquer tipo de ferida.
O design, que lembra um barbeador comum, foi projetado para não causar estranhamento aos clientes, apesar de funcionar de uma maneira completamente diferente do convencional. O equipamento é feito de alumínio e pode ser usado normalmente em contato com a água, durante o banho, por exemplo.A startup está em busca de financiamento coletivo no site Kickstarter para produzir a primeira linha de barbeadores. A meta inicial era arrecadar US$ 160 mil, porém, mais de US$ 3,6 milhões já foram captados entre pedidos de pré-venda e investimentos iniciais. Os barbeadores Skarp podem ser encomendados por US$ 189.

"NO LONGO PRAZO, A PROFISSÃO DE TAXISTA SERÁ DESNECESSÁRIA", DIZ DIRETOR DA EASY TAXI

Dennis Wang fala sobre como a tecnologia pode mudar o setor de transportes

taxi em são paulo (Foto: TV Brasil)
Formado em Administração, o diretor executivo do Easy, Dennis Wang, atuou no mercado financeiro em Londres e Amsterdã antes de revolucionar o serviço de táxi no Brasil como cofundador do Easy, antigo Easy Taxi.O empreendedor é uma das atrações do Wired Festival Brasil 2016, que acontece nos dias 2 e 3 de dezembro, no Armazém Utopia, na Zona Portuária do Rio. O festival será realizado por Edições Globo Condé Nast e "O Globo", apresentado pela Prefeitura do Rio e Rio Eventos, com patrocínio da Nextel, apoio do Senai e C&A e cocuradoria da FLAGCX. Os ingressos para o evento já estão à venda no site ingressocerto.com.br/wired e custam a partir de R$ 125 a meia e R$ 250 a inteira.O que te levou a embarcar nessa “aventura”? Obviamente o mercado financeiro é muito importante para a economia. Mas pela minha experiência de morar fora, percebi dois problemas em São Paulo que eu queria que melhorassem: o trânsito e a violência. Quando me deparei com o projeto, tive certeza de que daria certo. O procedimento para pedir um táxi era extremamente ineficiente. O segredo para um projeto dar certo é resolver um problema real, que atinja milhões de pessoas todos os dias.O Easy Taxi foi o primeiro aplicativo do tipo no Brasil, não é? Nós fomos os primeiros da América Latina, mas já existiam aplicativos semelhantes em outros países.Desde que vocês apareceram, surgiram vários concorrentes, alguns de fora do país. Como uma start-up brasileira pôde concorrer com empresas estrangeiras?O primeiro desafio foi superar a concorrência nacional. O Easy Taxi foi fundado em 2011 e, em 2013, já existiam mais de 20 aplicativos do tipo no país. O primeiro passo foi acelerar o crescimento, garantindo um bom produto com bom nível de serviço. No início, o maior desafio era convencer os taxistas da importância da tecnologia, depois começamos a apostar na localização.A experiência de pegar um táxi em São Paulo é diferente do Rio de Janeiro. No Rio, a gente percebeu que os usuários queriam qualquer coisa, menos os velhos santanas, então a gente não cadastrava esse modelo de carro. Em São Paulo, os clientes exigiam ar condicionado, então só cadastrávamos taxistas com ar.E como está sendo a concorrência com o Uber? O foco é sempre mudar e evoluir. Temos que estar sempre inovando. Nós começamos pelos táxis, porque era o serviço regulamentado. Mas na nossa cabeça, sempre fomos uma plataforma de transportes, e isso está além dos táxis. Nós já lançamos um produto de motoristas privados, estamos fazendo testes com vans e planejamos serviços com mototáxi.Para concorrer no preço, nós fechamos um acordo com os taxistas para oferecer desconto de 30% nas corridas. O custo para o consumidor acaba sendo parecido, mas os taxistas têm a vantagem de usar o corredor de trânsito em algumas cidades, o que os motoristas particulares não podem fazer.Vocês têm serviço de motorista privado, como o Uber? Nós já temos em São Paulo e, nas próximas semanas, vamos estrear no Rio e em Porto Alegre. No Rio, nós lançamos recentemente o táxi com seis lugares.E como é o serviço de van? Nós ainda estamos no início, com projeto piloto em São Paulo e em Lima, no Peru.Hoje, o Easy está em quantos mercados? Nós operamos em 400 cidades e somos o maior aplicativo do tipo da América Latina, com operações em 12 países da região.Vocês criaram uma tecnologia que alterou o mercado de táxis. Como você imagina o futuro desse tipo de transporte? No longo prazo, quando chegarem os carros autônomos, a profissão de taxista e de motorista privado será desnecessária. A pergunta que surge é: de quem serão os carros que vão rodar nas cidades?As montadoras vão querer ser donas de todos os carros? Provavelmente, não, por causa dos altos custos de manutenção. A minha visão é da economia de compartilhamento. As pessoas continuarão comprando carros, terão a propriedade, mas vão alugá-los quando não estiverem usando.O veículo pode ficar sincronizado com a agenda. A pessoa sai de casa e vai para o trabalho. Chegando lá, o carro segue automaticamente para fazer corridas, e volta sozinho no fim do expediente. Passa o dia gerando recompensa para o dono.A montadora continua ganhando com a venda, você continua tendo o seu carro, do jeito que você quiser, e quem não tem o ativo, paga para usar. E onde a gente entra? Com todo o conhecimento que estamos gerando. Com o big data e o tamanho da nossa base, nós fazemos a inteligência, traçamos as melhores rotas e até prevemos onde e quando as pessoas vão precisar de carro.Como o big data pode auxiliar o taxista? Hoje, o taxista busca os passageiros de forma rudimentar. Vai para a porta do estádio em dia de show, no horário de saída dos escritórios, segue o instinto e o boca a boca. O big data pode tornar isso mais preciso. Num show, é possível saber quantas pessoas vão estar lá e estimar quantas vão precisar de um carro. Em vez de irem dez mil carros, podem ir cinco mil e atender todo mundo, de forma mais eficiente.E para o transporte coletivo? As rotas podem ser otimizadas para as vans, por exemplo. Os ônibus seguem trajetos fixos, mas as vans podem fazer pequenos desvios para maior comodidade do passageiro mesmo num serviço coletivo.Como você avalia a realização de um evento como o Wired Festival no Brasil? Eu fiquei muito feliz! É uma oportunidade para mostrar ao público como a tecnologia está avançada, de quão perto a gente está de alcançar o que imaginávamos ser ficção científica. A realidade virtual, por exemplo, está muito próxima de entrar no dia a dia das pessoas. Isso pode atiçar a curiosidade do público, que pode se sentir incentivado a trabalhar com tecnologia. Precisamos cultivar essa cultura no país.E como você vê o ecossistema de start-ups nacional? Ele já pode ser considerado maduro? Nos últimos cinco anos, o cenário evoluiu bastante, mas com certeza ainda precisa amadurecer. Nós tivemos alguns casos de sucesso, que fomentaram o surgimento de novos empreendimentos, mas ainda falta fechar o círculo, que é a entrada das grandes empresas na bolsa da valores, para que elas se tornem investidoras.O Easy é um exemplo, como a primeira grande empresa mobile que mostrou ser possível crescer e escalar. Tem sido bacana participar dessa evolução.Fonte: PEGN

Pequenas empresas podem fazer diagnóstico de mercado em smartphone ou tablet

Check-up Mercadológico, disponibilizado gratuitamente pelo Sebrae, ajuda o empresário, por meio de um jogo, a identificar correções necessárias para tornar seu negócio mais competitivo

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Se você tem uma pequena empresa, já parou para pensar o que está impedindo que suas vendas aumentem? Tem conhecimento de como ela está no mercado? Buscou conhecer e analisar seus concorrentes? Como está a relação com os seus fornecedores? O preço do seu produto ou serviço está adequado para o mercado? Para a empresa sobreviver e crescer, é fundamental saber a resposta dessas questões para corrigir o que for necessário. Agora, os empreendedores contam com um produto inédito e gratuito, criado para dispositivos móveis (smartphones e tablets) com o objetivo de ajudá-los a superar a concorrência: o Check-up Mercadológico, um livro eletrônico interativo disponibilizado pelo Sebrae Nacional.
“O produto foi desenvolvido para o empresário saber como pode conquistar mais clientes, melhorar seu relacionamento com fornecedores, pesquisar e analisar seus concorrentes, verificar a sua estratégia de promoção. Esse e-book estimula o empreendedor a avaliar se o produto está adequado para o público consumidor que pretende atingir e se o preço praticado está de acordo com o mercado pretendido”, analisa o presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos.O Check-up Mercadológico possui 60 perguntas, divididas por temas, e cada resposta vale uma pontuação. Dependendo dos pontos obtidos, o empreendedor receberá uma avaliação, dicas e orientações a respeito de sua gestão mercadológica, que envolve: gestão de produtos e marcas, preços,  relacionamento com fornecedores, concorrentes e clientes, canais e composto promocional. O e-book explica conceitos, sugere vídeos e direciona para os cursos e consultorias do Sebrae mais indicados para fortalecer a empresa no que ela mais precisar. A iniciativa faz  parte do Sebrae Mais, que reúne produtos de capacitação e consultoria para empresas de pequeno porte – as que faturam anualmente entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões.“Os questionários são próximos às realidades das pequenas empresas brasileiras”, afirma Carlos Alberto Veríssimo, dono de uma pequena empresa de consultoria e treinamento do Rio de Janeiro. “Ao fazer o diagnóstico da minha empresa, percebi nitidamente que poderei aumentar o índice de competitividade do meu negócio. Ele é de extrema valia para milhões de pequenos empresários brasileiros que atravessam momentos conturbados e carentes de dicas de gestão”, acrescenta. Um dos pontos fortes da ferramenta, segundo o empresário, é a flexibilidade no uso. “É possível interromper o processo e prosseguir quando quiser, já que tudo fica registrado e permite ao usuário voltar de onde parou”, afirma.Como baixar o aplicativo:– Acessar com o celular ou tablet a página do produto no portal do Sebrae ou no portal de Educação a Distância do Sebrae.Quem tem aparelhos com sistema operacional iOS deve clicar na opção de baixar o Check-up Mercadológico e, em seguida, acessar o arquivo pelo iBooks. No caso do sistema Android, é necessário primeiro baixar o app Adobe Digital Editions. Em seguida, deve fazer o download do Check-up Mercadológico no link mencionado anteriormente. O conteúdo do e-book poderá ser acessado, então, pelo aplicativo Digital Editions.Fonte: Empreendedor

Joinville é a quarta melhor cidade do Brasil para empreender

O município subiu cinco colocações do ranking do Índice Cidades Empreendedoras da Endeavor Brasil

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Joinville avançou cinco posições de 2015 para 2016 e agora é considerado o quarto município mais empreendedor do Brasil, segundo estudo detalhado preparado pela Endeavor, que analisou sete pilares relacionados a aspectos que determinam o grau de empreendedorismo das cidades brasileiras. O prefeito Udo Döhler recebeu o prêmio em São Paulo ontem e falou sobre as características que diferenciam Joinville entre as 23 cidades avaliadas. No Estado, surge depois de Florianópolis, que figura em segundo lugar, mas à frente de Blumenau, que está na 13ª colocação geral.
– Este resultado nos surpreendeu positivamente. Esperávamos ficar em sétimo lugar. Chegar em quarto demonstra que estamos no caminho correto para tornar o município modelo nacional – diz o secretário de Integração e Desenvolvimento Econômico (Side), Danilo Conti. Nos sete indicadores avaliados, Joinville aparece com destaque em dois deles: ambiente regulatório e em infraestrutura.Ambiente regulatório Joinville está em terceiro lugar neste quesito, com nota 7,21. Em relação a 2015, subiu 20 posições neste ponto. A explicação para este desempenho – apesar de muitas críticas de empresários que querem iniciar negócios – está em dois aspectos: 1) o novo processo de abertura de empresas implementado pela Prefeitura; e 2) a digitalização nos documentos de licenciamento ambiental, na Secretaria de Meio Ambiente. Claro que, no próximo ano, a Endeavor fará uma apreciação mais rigorosa das práticas de Joinville. Vai querer ver resultados práticos. A Side vai iniciar, nas próximas semanas, conversas com lideranças de empresas de ponta, e com instituições, universidades, vereadores em busca de subsídios para formatar o Programa de Competitividade do município de Joinville.Infraestrutura No elemento composto por tópicos como transporte interurbano e condições urbanas, a Endeavor coloca Joinville em sétimo lugar, com nota 6,83. Neste quesito, enquadram-se corredor de rodovias; distância ao porto mais próximo; número de pessoas com acesso à internet; custo médio de energia e número total de passageiros de voos por ano.Mercado Joinville surge na 13ª colocação, com índice 5,84, quando se considera a formação da riqueza, com PIB total; o crescimento médio real do PIB nos últimos três anos e a proporção de empresas exportadoras com sede na cidade.Capital humano Em nono lugar neste item, a cidade conseguiu nota 6,55, subindo 12 posições. Isso se deve à qualidade da mão de obra básica (nota do Ideb nos quinto e nono anos; média do Enem; proporção de alunos com curso superior; número de concluintes em cursos superiores de alta qualidade; custo médio dos salários dos dirigentes, entre outros itens.Inovação É mais um dado relevante esmiuçado pelos técnicos da Endeavor para determinar o ranking geral. No décimo lugar, Joinville perdeu três posições e obtém nota 6,76. Nesta categoria estão em jogo nove itens. Dois deles são a proporção de mestres e doutores em Ciência e Tecnologia para cada cem empresas; a proporção de funcionários nas áreas de ciência e tecnologia em relação ao total de trabalhadores. Também são verificados o índice de infraestrutura tecnológica e os contratos de concessões para cada mil empresas. Outros quatro ingredientes que compõem a análise apontam para a proporção de empresas com patentes para cada mil empresas; o tamanho da indústria inovadora em relação ao total de empresas; o tamanho da economia criativa em relação ao total de empresas e, ainda, o tamanho das empresas de tecnologia da informação em relação ao total de empresas.Acesso a capital A 11ª colocação coloca a cidade uma posição acima da de 2015 neste quesito. São considerados subitens o capital disponível via dívida, traduzidos por operações de crédito feitas pelo município em relação ao PIB e acesso ao capital de risco. Este fator ainda se desdobra em três pontos: proporção relativa de investimentos em venture capital; proporção relativa de investimentos em private equity; e o capital poupado per capita.Cultura empreendedora O pior desempenho de Joinville aparece neste item. Em 22º lugar, e nota 5,78, a Endeavor avaliou o potencial de empreender em alto impacto, avaliando expectativas de sonhar grande; criatividade potencial; visão de oportunidades e imagem empreendedora que a cidade transmite a partir do comportamento e sentimento em relação a si mesma e de como seus agentes agem ou incorporam a noção empreendedora no seu cotidiano.O ranking 1 São Paulo 8,493 2 Florianópolis 8,324 3 Campinas 7,300 4 Joinville 6,962 5 Vitória 6,937 6 São José dos Campos 6,864 7 Porto Alegre 6,751 8 Sorocaba 6,751 9 Maringá 6,440 10 Ribeirão Preto 6,434Fonte: A Notícia

SMS corporativo pirata é porta aberta para spams e fraudes

Além de não garantir qualidade, SMS Pirata serve como uma porta aberta para spams e fraudes

sms
O SMS – Serviço de Mensagens Curtas, quando surgiu no mercado em meados de 1991, foi classificado como um marco revolucionário no segmento de atuação. A ferramenta muito utilizada como mecanismo de interação social, hoje em dia, foi substituída por meios de comunicação mais modernos. Entretanto, 25 anos após o lançamento, o potencial do SMS não foi totalmente desqualificado, ao contrário, quando visto com “outros olhos” representa um método muito assertivo – como é a realidade encontrada no universo corporativo.
O recurso possui características atrativas para o empresariado: é uma forma de comunicação rápida, simples, barata e de alta visibilidade. Nos negócios, isso representa lucro e resultado. O que parece ultrapassado apresenta uma margem gigantesca de competência, influenciando positivamente o desenvolvimento do mercado brasileiro. Isso, porque entre seus desdobramentos, abrem as portas para o surgimento novos negócios; como é o caso da SMS Digital.Assim como o nome sugere, a empresa é uma rede de franquias com foco em comunicação via SMS. Nascida em 2012, com 150 unidades espalhadas pelo Brasil, a rede segue firme no comércio conquistando cada vez mais adeptos que querem potencializar o relacionamento com seus clientes. Tamanho crescimento de mercado é comprovado por números oficiais.Uma pesquisa da Accenture encomenda pela Telefônica, lançada em julho deste ano, apontou o SMS como um serviço de intenso potencial para o setor corporativo. Dentro desse contexto, a empresa diz que a ferramenta como canal de comunicação continuará a crescer nos próximos 10 anos.E diante de tamanho progresso, é preciso se atentar às marcas más intencionadas que tentam tirar proveito desse cenário. Especialistas alertam sobre o SMS Pirata; caracterizadas como: invasivas, abusivas e até mesmo criminosas.Antônio Brizoti Junior é diretor de expansão da SMS Digital – ele explica com detalhes o assunto. “Existem algumas empresas que vendem SMS de forma não oficial, é o que chamamos de SMS Pirata. Elas não têm certificação das operadoras e utilizam números de celulares com DDD e disparam os SMS de aparelhos, que são chamados de chipeiras. O serviço quando prestado por empresas homologadas, é utilizado o chamado ‘short code’, um número com apenas cinco dígitos e sem DDD. Por exemplo, os short code da SMS Digital são 26510 e 30137, quando uma pessoa recebe uma mensagem destes números é porque foi enviada por um cliente nosso”, explicou.O profissional esclarece que as chipeiras são denominadas como máquinas nas quais são inseridos vários chips telefônicos, com planos pré-pagos ilimitados para SMS. O aparelho faz cada chip enviar milhares de mensagens sequenciais para uma lista de telefones pré-determinada.Há alguns anos o método vem sendo muito usado no país para envio de spam publicitário e para tentativas de estelionato. Geralmente as mensagens enviadas são sobre supostos sorteios de carros e casas, induzindo o consumidor a retornar para um número de celular ou então clicar em um link. Posteriormente o consumidor é instruído a depositar determinada quantia para somente depois ter acesso a “premiação” – que não existe.Brizoti explica que muitas vezes o cliente não sabe que está contratando SMS pirata, “ele vê apenas o preço”. Enquanto as empresas legalizadas cobram R$0,06 pelo serviço, a pirataria joga com R$0,03. “Mas é como comprar uma carga roubada. A exploração indevida de rotas internacionais e de chipeiras para envio de mensagens de texto a preços abaixo da média do mercado caracteriza um SMS pirata. Um serviço sem garantia de qualidade e que serve como uma porta aberta para spams e fraudes”, disse.Recorrendo às rotas internacionaisQuando Brizoti se refere à exploração indevida de rotas internacionais, ele faz menção ao seguinte contexto: Um dos caminhos usados pelas empresas não homologadas no Brasil é a compra de tráfego SMS no exterior. Muitos empreendimentos instalados fora do país revendem as mensagens de texto no atacado, usando rotas internacionais. Elas se aproveitam de acordos de interconexão gratuita ou a preços muito baixos para tráfego entre usuários finais.Entre os esquemas de pirataria para burlar a identificação da fraude, está a falsificação do remetente para enganar os sistemas das operadoras por onde as mensagens passam, e a variação sistemática do remetente.E assim como citado pelo diretor, o SPAM é um dos problemas encontrado, já que as operadoras não têm qualquer controle sobre o conteúdo dessas mensagens e nem sobre seu horário de envio. As consequências só vão se agravando, entre elas, a “Degradação de todo o mercado”. E o maior prejuízo fica com as operadoras. O envio de SMS Pirata prejudica as empresas que usam ferramentas de parceiros homologados, além de congestionar sistemas e causar incômodo nos usuários e clientes.Para quem busca a ação que é ilegítima, pode ser penalizado pela contratação de serviços ilegais de envio de spam via SMS. Baseado nos artigos 183 e 184 da Lei Geral das Telecomunicações (Lei 9.472), as empresas que trabalham com chipeiras podem ser penalizadas por desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicação. A pena inclui detenção de dois a quatro anos e multa de R$ 10 mil ao infrator.SMS LegalizadoAlém de irregular, a prática foge totalmente as regras que deveriam ser seguidas da seguinte forma: – Enviado por empresas homologadas pelas operadoras e entregue de forma segura. – Mensagens enviadas nos horários autorizados pela Anatel, de números oficiais, geralmente compostos de 3 a 6 números. – Respeitam as regras estabelecidas pela Anatel e outros fóruns específicos que regulamentam o mercado, como o MEF (Mobile Entertainment Forum). – “Opt-in”, ou seja, envio de mensagens para pessoas que tenham autorizado o recebimento do texto. O canal, inclusive, possui em suas capacidades, a opção de cancelamento de todas as mensagens.Negócio legal e rentávelLegalizada e atuando com total normalidade diante da lei, a SMS Digital, afirma que hoje em dia existem contratos baratos, homologados e confiáveis com foco no setor corporativo e em marketing. “E temos como diferencial a garantia da qualidade do serviço, inclusive com relatórios de entrega – algo que as piratas não são capazes de garantir. E, além disso, deixará as pessoas livres de problemas sérios”, falou Junior.A marca trabalha com os seguintes produtos: SMS Corporativo, SMS Marketing, SMS Radar. E o negócio que é rentável para o cliente, é também para quem busca investir. Para se tornar um franqueado é necessário que haja um investimento de R$23 mil; o negócio gera um faturamento mensal de R$6 mil a R$8 mil reais.Fonte: Empreendedor 

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