SEBRAE - EVENTO DE EMPREENDEDORISMO DIGITAL EM 48 CIDADES DO PAÍS

Projeto é voltado para todos os momentos empresariais de startups

estudantes; educação; startups; equipe (Foto: ThinkStock)
OSebrae inicia nesta quinta-feira (22/9) um esforço nacional para discutir o cenário do empreendedorismo digital e estimular o desenvolvimento de startups no Brasil, que crescem mesmo na crise. Para isso, está coordenando um evento que vai acontecer simultaneamente em 48 cidades brasileiras: o Sebrae Startup Day.
Nesse dia, mais de 10 mil pessoas, entre empreendedores, desenvolvedores, programadores, estudantes, designers, investidores, aceleradoras e incubadoras vão discutir o cenário atual do ecossistema empreendedor de negócios digitais brasileiro, as dificuldades e os desafios do mercado. É o maior evento do país voltado para startups.
Cada estado organizou uma programação para o Sebrae Startup Day de acordo com a realidade local, com a maturidade do ecossistema da  região e a consequente atuação do Sebrae nela. No Rio de Janeiro, por exemplo, o foco estará nas empresas nos estágios de operação e tração com discussões sobre investimentos e acesso a mercados.Em São Paulo, o evento contará com a participação de alguns dos mais importantes nomes ligados ao empreendedorismo digital no país. Já o Rio Grande do Norte vai ter programações separadas para todos os estágios de uma startup. Rondônia e Roraima, que estão começando ações no segmento, vão fazer ações de sensibilização e troca de experiências.No Sebrae Startup Day, os empreendedores terão contato com a experiência Sebrae de atendimento às startups em todo o Brasil (estratégia chamada de SebraeLikeaBoss). O Sebrae tem atuação nacional no desenvolvimento de startups. Atualmente, projetos voltados para o segmento acontecem no Brasil inteiro.Em 2015 foram atendidas 855 startups, número que subiu 40% em 2016. Em quatro anos, desde 2013, a quantidade de startups atendidas pelo Sebrae em todo o país cresceu nove vezes (de 130 para 1,2 mil). De acordo com o banco de dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups) existem hoje 4.185 startups cadastradas no país – número que cresceu 30% entre 2015 e 2016, mesmo na crise.O Sebrae apoia startups em todos os momentos da empresa inovadora, especialmente nos estágios de ideação – momento de testar e validar a ideia do negócio – e operação – momento de formalizar a empresa e colocá-la para funcionar, gerenciando um sistema e controlando recursos humanos, materiais e financeiros. Mas também tem soluções voltadas para os estágios de curiosidade e tração – momento de crescimento de uma startup. O evento é voltado para todos os momentos empresariais de uma startup: curiosidade, ideação, operação e tração.Na crise, o segmento de startups continua dinâmico porque esse tipo de empresa tem um modelo de negócio diferente das demais. “As startups têm um processo de criação de empresas mais fácil e ágil do que uma empresa tradicional. A gente está falando de uma ideia que já é validada em um processo de interação com o cliente/mercado antes mesmo da abertura formal da empresa, com resultados atingidos mais rápido também”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif.No entanto, os riscos que são menores no processo de abertura da empresa nem sempre garante a sobrevivência dela. “Quem entra nesse jogo sabe como ele vai ser jogado. A atuação do Sebrae, porém, não é de criar talentos. É de diminuir as chances da empresa não dar certo, pois ajudamos a validar a ideia, melhorar o modelo de negócios e desenvolver capacidades de gestão da empresa, além de proporcionar soluções de inovação e acesso a mercados”, ressalta Afif.De uma maneira geral, cada Startup Day terá uma programação dividida entre atividades de troca de experiências por meio de palestras, debates e hangouts pela manhã, atividades práticas (workshops, oficinas, treinamentos) e encontros com investidores e principais atores do ecossistema para networking à tarde e à noite. “A ideia de cada evento é reunir conceito, prática e negócios”, ressalta Afif.Confira a lista de cidades onde o evento será realizado:
Lista de cidades participantes do Sebrae Startup Day (Foto: Divulgação/Sebrae)
Fonte: PEGN

MICROSOFT QUER USAR TECNOLOGIA PARA CURAR O CÂNCER DENTRO DE DEZ ANOS

Unidade de Computação Biológica trata doença como vírus de computador, que poderá ser reprogramada para um estado sadio

Microsoft: empresa quer tratar câncer como um vírus de computador  (Foto: Reprodução)
A Microsoft pretende “resolver” o câncer dentro de dez anos. A companhia, conhecida por sua atuação na indústria de softwares, está trabalhando para tratar a doença como um vírus de computador, que invade e corrompe as células do corpo. Dessa forma, a expectativa é que no futuro próximo seja possível monitorar essas células e, potencialmente, reprogramá-las para que elas se tornem saudáveis novamente.
Para isso, a empresa construiu uma unidade de Computação Biológica, com o objetivo final de transformar células em computadores vivos. Dessa forma, elas seriam capazes de serem programadas e reprogramadas para tratar praticamente qualquer doença. No curto prazo, a companhia pretende utilizar a inteligência artificial para encontrar uma cura para o câncer, no projeto batizado como Hanover.
De acordo com a companhia, uma máquina de aprendizagem será abastecida com os milhares de estudos que são publicados em periódicos científicos para ajudar médicos e pacientes a personalizar tratamentos para a doença. O arquiteto do Hanover, Hoifung Poon, está trabalhando com pesquisadores do Knight Cancer Institute, da Universidade do Oregon, para que o sistema descubra combinações de drogas efetivas no combate da leucemia mielogênica aguda, um tipo quase sempre fatal de câncer que não teve grandes avanços em tratamentos nas últimas décadas.O câncer é causado por mutações genéticas que fazem com que as células cresçam e se multipliquem sem controle. A possibilidade de encontrar essas mutações específicas levaram ao surgimento de novas drogas, que atacam a doença de forma mais precisa, aumentando as taxas de sobrivivência. De acordo com relatório da organização Pharmaceutical Research and Manufacturers of America, existem mais de 800 medicamentos e vacinas em testes clínicos contra o câncer.— É excitante, mas também nos fornece um desfio de como lidar com tantos dados — disse Jeff Tyner, diretor do Knight Institute, à Bloomberg. — É por isso que a ideia de um biólogo trabalhar com cientistas da informação é tão importante. A combinação de todos esses recursos vai ajudar a tornar os mais recentes avanços em terapias mais efetivas e menos tóxicas.Aparentemente, os campos da biologia, matemática e computação são distintos, mas as barreiras que as separam estão sendo quebradas nos últimos anos.— Os processos complexos que acontecem nas células possuem alguma similaridade com aqueles que acontecem em um computador desktop padrão — disse Chris Bishop, diretor do laboratório da Microsoft Research em Cambridge, à revista “Fast Company”.Dessa forma, esses processos complexos também podem, potencialmente, serem compreendidos por um computador desktop. E esses mesmos computadores podem ser usados para compreender como as células se comportam para tratá-las quando necessário. Se isso for possível, os computadores não apenas entenderão os motivos das células se comportarem de determinada maneira quando se tornam cancerígenas, mas também poderão disparar uma resposta dentro da célula, para reverter essa programação.Andrew Philips, que lidera a unidade de Computação Biológica, afirmou ao “Telegraph” que em cerca de 5 anos um sistema para detectar problemas nas células estará pronto.— É um prazo longo, mas eu penso que será tecnicamente possível dentro de 5 a 10 anos criar um sistema molecular inteligente que seja capaz de detectar doenças — disse Philips.Os pesquisadores já desenvolveram um software que simula o comportamento sadio de uma célula, batizado como Bio Model Analyser, que pode ser comparado com o de uma célula doente para pesquisar onde o problema ocorreu e como pode ser consertado.— Se nós formos capazes de controlar e regular o câncer, ele se tornará como qualquer doença crônica, e o problema estará solucionado — disse Jasmin Fisher, pesquisador da Universidade Cambridge. — Eu acredito que para alguns tipos de câncer, o prazo é de cinco anos, mas definitivamente dentro de uma década. Então, teremos provavelmente um século livre do câncer.Fonte: PEGN

Mercedes-Benz GLA começa a ser produzido no Brasil

DVA Automóveis recebe com exclusividade o SUV compacto fabricado no interior de São Paulo
Esse é o segundo modelo produzido nacionalmente. O primeiro foi o sedã C 180, lançado há cinco meses e marcando a inauguração oficial da planta de automóveis no Brasil.Markus Schäfer, membro do Board Mercedes-Benz Automóveis, Produção e Logística ressalta:“Com a produção do GLA no Brasil, estabelecemos novos padrões em termos de flexibilidade e eficiência. Pela primeira vez em uma de nossas plantas, veículos de tração dianteira e traseira compartilham a mesma linha de produção. Isso torna Iracemápolis referência para a rede global de produção de automóveis da marca”, conclui.A equipe brasileira realizou treinamentos de qualificação na fábrica de Pune, na Índia e Kecskemét, na Hungria para a produção do GLA no Brasil.Este auxílio da rede global de produção motivou os funcionários e possibilitou que se preparasse a nova fábrica da melhor maneira para o início da fabricação do GLA.Uma medida adotada pela companhia para assegurar que todos os veículos atendam aos mais rígidos padrões de qualidade já característicos da Mercedes-Benz, independentemente de seu local de produção.Rede global de produção Mercedes-BenzA fábrica de automóveis de Iracemápolis está localizada em São Paulo e foi inaugurada em março de 2016.Ela é parte da rede global de produção da Mercedes-Benz, que inclui também as plantas da Índia, Indonésia, Malásia, Tailândia e Vietnam.Nesses locais, a Mercedes-Benz produz veículos de diversas plataformas para atender aos mercados locais.Fonte: Noticenter

LOJA DE MÓVEIS DE LUXO FAZ SUCESSO AO VENDER SOMENTE PRODUTOS BRASILEIROS

A dpot foi pioneira ao valorizar designers locais. Neste mês, a empresa abriu loja de 1000 m² nos Jardins

Mesa John Graz e Cardeira Sérgio Rodrigues (Foto: Divulgação/Ruy Teixeira)
“Falavam que eu era louco”, lembra Sergio Buchpiguel sobre o início da dpot, que fundou em 1999. Engenheiro de formação, em 1988 ele foi trabalhar na loja de móveis da família, e onze anos depois, decidiu reposicionar a marca tendo como base uma aposta arriscada: vender só móveis feitos por designers brasileiros.
Na época o mercado era incipiente e poucas lojas trabalhavam com profissionais do país, nenhuma de forma exclusiva. “Olhava-se muito para o que era feito no exterior”, diz Buchpiguel. "Decidimos olhar para o que nós temos de bom: o DNA brasileiro, nosso charme, nossa bossa.” A ideia foi reeditar peças de profissionais consagrados que estavam esgotadas ou tinham produção reduzida.A primeira coleção teve nomes de destaque do design nacional, como Sergio Rodrigues e Geraldo de Barros.  Apesar disso, sempre se esforçou para investir em novos nomes que despontavam no setor.
dpot (Foto: Divulgação/Fernando Guerra)
O começo não foi fácil. O primeiro ano foi de prejuízo e as contas só foram ficar no azul a partir de meados de 2000. Desde então, a dpot se tornou referência na área e inspirou a criação de outros espaços semelhantes, tendo papel importante na revalorização do design brasileiro.Nos últimos cinco anos, segundo o dono, a empresa cresceu entre 22% e 25%. Com 50 designers no catálogo e um portfólio de cerca de 500 produtos, que custam de R$ 1 mil a R$ 50 mil,  o antigo espaço ficou pequeno e daí surgiu a necessidade de uma nova sede, que foi inaugurada neste mês nos Jardins, em São Paulo.O projeto, assinado pelo reconhecido arquiteto paulistano Isay Weinfeld, ocupa um espaço de 1000 m² na Rua Gabriel Monteiro da Silva. Ele foi concebido em 2012, quando o momento econômico ainda não era de crise.Diante do cenário adverso, Buchpiguel mantém o otimismo. Mesmo menor, a expectativa ainda é positiva: o empreendedor prevê crescimento de 10% neste ano. “A gente sempre acreditou no Brasil e na capacidade do designer e do arquiteto brasileiro.”Fonte: PEGN

INCENTIVO À INOVAÇÃO É RADICAL NO GOOGLE, DIZ FUNDADOR DA UDACITY

Pai do carro autômato, Sebastian Thrun fala sobre avanços na tecnologia

 
Sebastian Thrun diz que a verdadeira revolução é que as pessoas não terão veículo próprio   (Foto: Christophe Testi chris@creatives / Christophe Testi/Divulgação)
Aos 49 anos, Sebastian Thrun é uma lenda no Vale do Silício. Pai do carro autômato, ele é um dos maiores especialistas em robótica. Fundador da Google X, que responde pelos projetos mais arrojados da empresa, o professor da Universidade de Stanford criou a Udacity, recém-lançada no Brasil. A Udacity é uma escola de programação que ensina, através da internet, por cursos ou gratuitos ou muito baratos, todos de poucos meses. A maioria dos currículos foi construída em conjunto com empresas como Google e Facebook, que têm falta de funcionários com certas habilidades. Alguns dos cursos não estão no cardápio de nenhuma universidade. Caso, por exemplo, de como programar carros autômatos. Havia 250 vagas: em três dias, foram 4 mil candidatos.
Quando poderemos comprar um carro autômato? De certa forma, já se pode comprar um hoje, modelo de luxo da Tesla. Eu tenho um. Já houve momentos, na estrada, em que o piloto automático me tirou de acidentes. Os indícios são de que é mais seguro. Apesar disso, já houve uma batida com vítima. Será interessante ver como o governo americano lidará com isso. Carros mais baratos devem chegar ao mercado em cinco anos.
Como eles mudarão o mundo? A verdadeira revolução é que você não terá mais um carro. Você sai de casa, chama um automóvel pelo celular. Ele vem, você entra, salta no destino e dá adeus. A maioria dos carros está parada 97% do tempo. Temos carros demais. Você vai a uma cidade como São Francisco e vê a quantidade de espaço ocupado por carros estacionados. Imagine se tivéssemos muito menos carros, e eles estivessem continuamente circulando em busca de passageiros. Seria muito mais barato.Resolve o problema do transporte de massas? Para grandes distâncias, trens e metrô continuarão mais eficientes. Hoje, se você pensa em um metrô, ele precisa ser muito extenso e ter muitos pontos para que a distância entre sua casa e a estação seja pequena. Com carros autômatos, isso muda. As estações poderão ser mais distantes umas das outras, e as linhas não precisarão ser tão longas. Você pode andar os últimos poucos quilômetros até seu destino num carro que o pega na estação.Como as cidades vão mudar? A maioria dos estacionamentos deixará de ser necessária. As ruas ficarão mais limpas, ganharão espaço. Imagine os restaurantes e lojas com dificuldades de atrair clientes por falta de estacionamento. Esse problema desaparece. Pense também que, se transporte se tornar um serviço, precisaremos de apenas 20% dos carros que temos rodando hoje no mundo. Então, talvez a grande empresa do setor seja o Uber. E como mudará a indústria da construção civil se garagens deixarem de ser necessárias? E veículos são o principal negócio das seguradoras. Como ficarão?Seu plano a longo prazo com a Udacity é ambicioso: dobrar o PIB do mundo. Como? No mínimo dois terços da população mundial não têm acesso a uma grande universidade. Essas pessoas não são menos inteligentes ou menos ambiciosas. A ideia da Udacity é levar educação para todo mundo. E educação é a chave para prosperidade.Mas muitas dessas pessoas não têm acesso sequer à educação básica. O que vai dobrar o PIB do mundo é a democratização do ensino. Nosso foco é capacitar pessoas, de todos os países, para que consigam bons empregos nas novas indústrias. Mas muitas outras empresas estão surgindo com foco em educação básica. A educação vai mudar desde o ensino infantil.Estamos vivendo um período de aceleração das mudanças? De todas as tecnologias interessantes que temos para inventar, só 1% já surgiu. Há 300 anos, a maioria das pessoas vivia no campo, e o trabalho era braçal. Aí vieram as máquinas a vapor, que assumiram a labuta pesada. Inventamos profissões novas. Hoje, a maioria trabalha com a mente. Mas muito de nosso cotidiano é repetitivo. Computadores poderão assumir essa parte e o farão mais rápido. Isso vai nos libertar para fazer outras coisas. A maioria das invenções com que convivemos diariamente tem menos de 150 anos. Este processo vai se acelerar.E vai gerar desemprego. Sempre houve desemprego. Mas, se você observa os números em países como os Estados Unidos, o desemprego só diminuiu nas últimas décadas. Uma sociedade deve compreender que não pode abandonar aqueles que, por algum motivo, perderam a capacidade de produzir por conta de mudanças. Essa é também uma oportunidade para aprendermos capacidades novas. O tempo em que aprendíamos até a universidade e depois íamos trabalhar acabou. Teremos de continuar aprendendo ao longo da vida.Governos devem mudar também? Precisarão ser mais transparentes. A cultura do segredo gera corrupção e esconde processos de baixa eficiência. O governo do futuro, em minha opinião, deve ser digital, enxuto e muito eficiente.Quais outros avanços tecnológicos em curso o senhor destacaria? Há empresas trabalhando em carros voadores. Não há motivo para só termos carros autômatos no chão.Parece divertido.Quando falei em veículos autômatos pela primeira vez, há dez anos, até gente que conhecia a tecnologia automobilística ria. Hoje, todo mundo leva a sério porque a tecnologia já está pronta. Teremos carros voadores. Também acredito que teremos implantes em nossos cérebros em algum momento. De repente poderemos fazer com que uma criança de 5 anos fique tão boa em xadrez quanto um homem de 20 anos.A Apple dominou a imaginação acerca da tecnologia nos últimos 15 anos. Mas tem se tornado mais repetitiva. Estamos entrando numa era de domínio da Google? Eu adoro a Apple. Trabalhei muitos anos na Google em projetos como o carro autômato, colocamos balões na estratosfera para distribuir acesso à internet, desenvolvemos lentes de contato que medem o nível de glicose. O que a Google tem é esse incentivo à inovação radical. Larry Page, meu amigo e cofundador da empresa, acha que nem universidades nem empresas estão fazendo o trabalho necessário de inovação. Então o objetivo dele é botar uma quantidade grande de dinheiro nisso.E como você descreveria Facebook e Apple, as outras duas forças do Vale? São todas empresas fenomenais. Tenho imensa admiração por Mark Zuckerberg. Ele pôs sua missão social acima de todo o resto. Seu objetivo é dar poder às pessoas. Já Steve Jobs era capaz de imaginar novas categorias de produtos que gente como nós, do Vale, não levava a sério até ver o que a Apple tinha criado. Não acho que isso tenha deixado de existir. Agora, eles estão trabalhando em um carro.Você confirma que a Apple está trabalhando em um carro? Ninguém diz isso oficialmente. Mas é claro que está. Os carros, hoje, são como aquele celular antigo da Motorola, o Razr. Era um ótimo aparelho. Mas não tinha mapas, não tinha browser ou câmera. Imagine o salto que existe entre um Razr e um iPhone. Seu carro, então, terá telas de toque, vai falar com você. Enquanto o carro anda, você dita seus e-mails. Além de esse carro torná-lo mais eficiente, ele é bonito.Você acha que a Apple vai criar esse carro? Essa é uma pergunta em aberto. No momento, do ponto de vista da inovação, o melhor carro que existe à venda é o Tesla. É um carro criado no Vale do Silício. É metade computador, metade automóvel. O que fazia a diferença entre carros, antigamente, eram suspensão e motor. O futuro é um carro integrado com seu telefone, com sua agenda. E as empresas tradicionais, em Detroit, ficaram para trás.Fonte: PEGN 

Sebrae promove maior evento de empreendedorismo digital do país

Sebrae Startup Day acontece simultaneamente em 48 cidades

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Sebrae inicia nesta quinta-feira (22) um esforço nacional para discutir o cenário do empreendedorismo digital e estimular o desenvolvimento de startups no Brasil, que crescem mesmo na crise. Para isso, está coordenando um evento que vai acontecer simultaneamente em 48 cidades brasileiras: o Sebrae Startup Day. Nesse dia, mais de 10 mil pessoas, entre empreendedores, desenvolvedores/programadores, estudantes, designers, investidores, aceleradoras e incubadoras vão discutir o cenário atual do ecossistema empreendedor de negócios digitais brasileiro, as dificuldades e os desafios do mercado. É o maior evento do país voltado para startups.
Cada estado organizou uma programação para o Sebrae Startup Day de acordo com a realidade local, com a maturidade do ecossistema da  região e a consequente atuação do Sebrae nela. No Rio de Janeiro, por exemplo, o foco estará nas empresas nos estágios de operação e tração com discussões sobre investimentos e acesso a mercados. Em São Paulo, o evento contará com a participação de alguns dos mais importantes nomes ligados ao empreendedorismo digital no país. Já o Rio Grande do Norte vai ter programações separadas para todos os estágios de uma startup. Rondônia e Roraima, que estão começando ações no segmento, vão fazer ações de sensibilização e troca de experiências.No Sebrae Startup Day, os empreendedores terão contato com a experiência Sebrae de atendimento às startups em todo o Brasil (estratégia chamada de SebraeLikeaBoss). O Sebrae tem atuação nacional no desenvolvimento destartups. Atualmente, projetos voltados para o segmento acontecem no Brasil inteiro. Em 2015 foram atendidas 855 startups, número que subiu 40% em 2016. Em quatro anos, desde 2013, a quantidade de startups atendidas pelo Sebrae em todo o país cresceu nove vezes (de 130 para 1,2 mil). De acordo com o banco de dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups) existem hoje 4.185 startups cadastradas no país – número que cresceu 30% entre 2015 e 2016, mesmo na crise.O Sebrae apoia startups em todos os momentos da empresa inovadora, especialmente nos estágios de ideação – momento de testar e validar a ideia do negócio – e operação – momento de formalizar a empresa e colocá-la para funcionar, gerenciando um sistema e controlando recursos humanos, materiais e financeiros. Mas também tem soluções voltadas para os estágios de curiosidade e tração – momento de crescimento de uma startup. O evento é voltado para todos os momentos empresariais de uma startup: curiosidade, ideação, operação e tração.Na crise, o segmento de startups continua dinâmico porque esse tipo de empresa tem um modelo de negócio diferente das demais. “As startups têm um processo de criação de empresas mais fácil e ágil do que uma empresa tradicional. A gente está falando de uma ideia que já é validada em um processo de interação com o cliente/mercado antes mesmo da abertura formal da empresa, com resultados atingidos mais rápido também”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif. No entanto, os riscos que são menores no processo de abertura da empresa nem sempre garante a sobrevivência dela. “Quem entra nesse jogo sabe como ele vai ser jogado. A atuação do Sebrae, porém, não é de criar talentos. É de diminuir as chances da empresa não dar certo, pois ajudamos a validar a ideia, melhorar o modelo de negócios e desenvolver capacidades de gestão da empresa, além de proporcionar soluções de inovação e acesso a mercados”, ressalta Afif.De uma maneira geral, cada Startup Day terá uma programação dividida entre atividades de troca de experiências por meio de palestras, debates e hangoutspela manhã, atividades práticas (workshops, oficinas, treinamentos) e encontros com investidores e principais atores do ecossistema paranetworking à tarde e à noite. “A ideia de cada evento é reunir conceito, prática e negócios”, ressalta Afif.Fonte: Empreendedor

Cresce número de empresas vítimas de vírus que sequestra dados digitais

Especialista em segurança da informação explica como evitar a ação criminosa do ransoware, em que só há liberação das informações após pagamento de resgate

hp_14052015_AutenticidadeEadaptabilidadeNoCentroDaTomadaDeDecisao
Só no primeiro trimestre deste ano, o número de casos subiu 30% em relação ao mesmo período de 2015. Basta um descuido para que toda a operação e dados das empresas sejam comprometidos. Um novo vírus conhecido como ransoware não só rouba como também bloqueia o acesso dos gestores às próprias informações. O material hackeado, segundo o especialista da Tracker Segurança em Informação, Paulo Silva, é liberado somente se houver o pagamento do resgate solicitado pelos bandidos.
“É uma nova modalidade de vírus, que tem crescido em grande escala. Se a empresa não tiver uma política de segurança. a invasão compromete todo o trabalho e pode causar graves danos ao negócio”, diz.  Segundo a companhia Kaspersky só primeiro trimestre de 2016 houve um crescimento de 30% nos casos de ataque de ransoware, em relação ao mesmo período de 2015.Dados criptografados e acesso bloqueadoPaulo diz que diferente dos demais vírus, o ransoware não só acessa, como também sequestra as informações. “Pode ser o seu mailing de clientes, dados de pagamentos, informações estratégicas do negócio.  Ele entra no sistema como a maioria, através de anexos em  e-mail, por exemplo. A partir daí, criptografam todos os dados e o usuário não consegue mais abrir. Em seguida, o hacker entra em contato, via e-mail ou mensagem nos próprios arquivos, relatando o valor do resgate e forma de pagamento”, explica.O consultor ressalta que não há outro meio de recuperar os dados que não seja o pagamento. “É um golpe muito bem orquestrado”, ressalta.Como se protegerO primeiro cuidado indicado por Paulo é o backup regular dos dados. “Não importa o tamanho da empresa, esse é um procedimento que deve acontecer com frequência”, avalia. Em seguida, ele sugere a criação de uma política de segurança da informação, com ações que devem ser seguidas e executadas por todos os profissionais.“Devem ser produzidas algumas regras de acesso, passo a passo para criação e troca regular das senhas, normas para uso de smartphones na rede da empresa e acesso a e-mail particulares. Por fim, é preciso definir uma equipe multisetorial para acompanhar o cumprimento dessas regras. A segurança dos dados da empresa não depende apenas do setor de TI da companhia, mas de todos os usuários”, conclui.Fonte: Empreendedor

Saiba quais são os direitos e deveres de um estagiário

Estagiarios
Poucas pessoas sabem, mas um estagiário, assim como um profissional já formado, também tem seus direitos e deveres dentro de uma empresa. A lei 11.788/2008 regula o estágio no Brasil e visa proteger o estagiário e seu aprendizado, ressalta Roberta dos Santos Badaró Braga, advogada Associada da Guerreiro e Andrade Advogados. “O estágio tem, por finalidade, dar aos estudantes a formação profissional na área em que almeja se formar”.  A advogada lembra os principais pontos da lei, confira:
* Carga horária de 6 horas por dia. 30 horas semanais* A cada 12 meses trabalhado, tem direito a recesso remunerado. Terá direito a proporcionalidade se trabalhar menos de 1 ano na mesma empresa* Não tem direito ao pagamento de 1/3 constitucional sobre o recesso e nem ao 13º salário* Quando houver rescisão de contrato, independentemente das partes de que deram causa, o recesso deverá ser pago integral ou proporcional* Contrato de estágio terá duração máxima de 2 anos com a mesma empresa* O valor da bolsa auxílio é definida pelas partes, não havendo limitação de valor na lei* Auxílio transporte e seguro de vida são obrigatórios, e não há previsão de desconto* Faltas e ausências não justificadas poderão ser descontadas do valor da bolsa auxílio* A empresa contratante deverá ter um supervisor para o estágio. Este profissional deverá ser responsável por, no máximo, 10 estagiários* Termo de compromisso de estágio e seguro de acidente pessoais são obrigatórios. Sem esses requisitos, o estágio não terá validade* A bolsa auxílio não tem incidência de encargos, como INSS e FGTS Entretanto, se a bolsa auxílio atingir o teto para tributação de Imposto de Renda na fonte, o imposto será descontado do estagiário e repassado para Receita Federal do Brasil.Na questão de benefícios, a empresa não é obrigada a conceder os mesmos que concede aos funcionários. Mas, por deliberalidade, ela poderá oferecer, como assistência médica e refeição, por exemplo, e não há previsão legal de descontos nestes benefícios, explica Roberta.“Vale frisar que o estágio não tem vínculo empregatício, ou seja, o estagiário não é regido pela CLT. Entretanto, se o estágio não tiver termo de compromisso assinado pela instituição de ensino, pela empresa contratante e pelo próprio estudante, o estágio perde o efeito”, lembra. O contrato poderá ser reconhecido como contrato de trabalho regido pela CLT por prazo indeterminado.Fonte: Empreendedor

Invista pouco e ganhe muito com a emissão de certificados digitais

Advogada que investiu em franquia da Gigatron Tecnologia chega a faturar R$ 11 mil por mês, com investimento inicial equivalente a menos que a metade desse valor

 
gigatron
Em tempos de crise não há só muito que se pensar, mas também muito o que se fazer. Esse é o caso de Jaciara Silva Lima. Uma advogada de 34 anos que em maio do ano passado tomou a frente da situação e abriu sua unidade da Gigatron Tecnologia Franchising em São Luís (MA). A Gigatron é referência no Brasil na área de serviços e tecnologia e oferece duas modalidades de negócios aos franqueados: Softwares, para gestão de negócios, ou emissão e comercialização de Certificados Digitais.
Na época, mesmo sem experiência alguma na área de certificados digitais, ela optou por buscar uma franquia que agregasse ao trabalho que ela já desenvolvia – prestação de serviço no segmento de contabilidade. “Estudei um pouco sobre o assunto e vi que meus clientes precisavam desse serviço. Desde quando eu me formei, em 2005, trabalho com prestação de serviço na área contábil e advocacia tributaria”, explica.Com o investimento inicial de aproximadamente R$ 5 mil, em apenas um ano a empreendedora já conseguiu o retorno do investimento. E atualmente, a média de faturamento bruto mensal é de mais de R$6 mil, enquanto a anual chega a R$73.8 mil. “No entanto, minha maior marca em faturamento foi de R$11 mil bruto mensal, após 14 meses de trabalho”, conta.E isso, ela acredita ser puro mérito ao trabalho desenvolvido junto aos outros escritórios de contabilidade. “Partimos para ação! Fizemos várias visitas aos escritórios, entregamos panfletos, fizemos parcerias. Mas, acredito que o diferencial foi a confiança que demonstramos ao explicarmos e realizarmos o trabalho de emissão e pela assessoria pós- venda. Podemos não ter capital suficiente para investir em propaganda na televisão ou em qualquer outro veiculo de comunicação, mas, temos disposição para ir atrás do cliente onde ele estiver“, reforça.E esse ano, as expectativas de rendimento estão surpreendendo a investidora. “Nos últimos quatro meses tivemos seguidamente um faturamento superior que equivale ao valor de quase o ano inteiro de 2015. Agora o negócio ‘alavancou’”, conta. “Temos que correr riscos – faz parte do negócio”, revela.Mas para os bons resultados atuais, outros quesitos foram fundamentais nesse processo. “Na apresentação você tem que ser comunicativo e transmitir segurança tanto da qualidade do produto quanto do seu atendimento”, afirma. Já, em relação a gestão, ela acredita que é necessário se pensar em como organizar e melhorar a qualidade da prestação de serviço. “Pois sempre há o que melhorar e consequentemente maximizar os lucros”, finaliza.Fonte: Empreendedor

Empreendedores investem R$ 30 mi em cosméticos orgânicos

Breno Bittencourt Jorge e  Caroline Villar

Breno e Caroline: do sonho de aliar a sustentabilidade no campo com a tecnologia dos laboratórios nasceu a Souvie.

O mercado de produtos naturais e orgânicos não para de crescer no Brasil e já atende a públicos absolutamente exigentes. Puxando essa expansão está a crescente preocupação com a saúde e a sustentabilidade. A maior procura é por alimentos orgânicos, mas aos poucos os cosméticos certificados começam a fisgar os consumidores atentos e, também, empreendedores apaixonados.
Do sonho de aliar as práticas sustentáveis no campo com a tecnologia dos laboratórios nasceu a Souvie, marca de cosmético orgânica lançada em dezembro de 2015 pelos sócios Caroline Villar e Breno Bittencourt Jorge. Apesar de recém-nascida, a empresa tem uma longa história de gestação e investimento próprio — 30 milhões de reais ao longo de seis anos. Esses foram o valor e tempo necessários para realizar todos os testes de cultivos, desenvolver fornecedores, construir e certificar a fábrica e as matérias-primas, e treinar os funcionários, 15 ao todo.As linhas de estreia atendem a um público exigente e delicado, as gestantes e bebês, e incluem sabonetes, shampoos, cremes e óleos hidratantes, com preços que variam de R$ 32,00 a R$ 107,00.  "Percebemos que o mercado de orgânicos não tem muita opção para gestante e recém-nascido no Brasil. É o nicho do nicho. Orgânico já é nicho, e grávidas também são", diz Villar.Em particular, a linha de estreia possui ingredientes seguros para a mãe e o bebê. "Não contém óleo mineral, silicones, corantes sintéticos e parabenos. Outro diferencial é que não contém fragrância respeitando o período olfativo sensível da gestante", destaca a empreendedora. As próximas linhas da marca vão acompanhar as fases da vida do ser humano: criança, mulher, homem, e acima dos 40 anos.Divulgação/ Souvie
Cultivo de plantas aromáticas da marca de cosmético orgânico Souvie

Fazenda São Benedito, SP: cultivo de plantas aromáticas da marca de cosmético orgânico Souvie.

Produção orgânicaBoa parte dos ingredientes que compõem os produtos da Souvie é cultivada na Fazenda São Benedito, no interior de São Paulo. Do local saem as plantas aromáticas para os cosméticos, como camomila, capim-limão, manjericão e erva-doce, que após passarem pela destilaria, dão origem ao óleo vegetal, óleo essencial e água floral.É de lá que também saem as polpas, sorbets e picolés de frutas orgânicas da marca La Naturelle, uma investida antiga dos sócios, além de produtos fresquinhos de hortifrútis, tudo seguindo práticas agroecológicas de cultivo.Villar conta que a consciência com a sustentabilidade à mesa acabou despertando a atenção dos sócios para outros hábitos cotidianos, como o uso de cosméticos. "A mesma preocupação que temos com o alimento que ingerimos, também deveríamos ter com os produtos que passamos no nossa pele, que é o maior orgão do corpo. Tudo que colocamos nela é absorvido pelo nosso organismo", diz.A produção de um cosmético orgânico exige muito mais do que a exclusão de agrotóxicos — eles tampouco utilizam óleo mineral, silicones, corantes artificiais, conservantes e fragrâncias sintéticas, substâncias que podem prejudicar a saúde humana e ambiental, e muito menos são testados em animais. Divulgação/ Souvie
Fábrica da empresa de cosmético orgânico Souvie

Fábrica da Souvie em Itupeva, SP: marca tem uma longa história de gestação e investimento próprio, R$ 30 milhões ao longo de seis anos.

Como o Brasil não dispõe de uma regulação para cosméticos orgânicos, é preciso recorrer a certificações, como as emitidas pela francesa Ecocert e a do Instituto Biodinâmico (IBD). Em ambos os casos, os cosméticos devem respeitar um porcentual mínimo de matérias primas orgânicas. Os ingredientes que não são orgânicos devem ser de origem vegetal e respeitar uma cadeia sustentável.Os produtos da Souvie contam com certificação da Ecocert, segundo a qual um produto orgânico tem mais de 95% de matérias-primas orgânicas em relação à quantidade total de matérias-primas vegetais utilizadas na formulação.O negócio que começou como um passa tempo — produzir sabonete caseiro de glicerina para presentear amigos e parentes — agora está presente em quase 100 pontos de venda no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Enquanto negocia sua expansão para outras regiões, a empresa conta com seu e-commerce para atender a demanda.Até o final do ano, a expectativa é faturar R$ 9 milhões, o que representaria um terço do investimento. Para os próximos cinco anos, a Souvie prevê um crescimento anual de 20% a 30%.Fonte: Exame

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