Simples Internacional vai estimular o pequeno exportador

Projeto foi apresentado pelo presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, no evento Tá Na Mesa, em Porto Alegre

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Um tratado de livre mercado para os pequenos negócios do Brasil e da Argentina, diminuindo a tributação e criando procedimentos simplificados para a habilitação de empresas, licenciamento, despacho aduaneiro e câmbio. A proposta batizada de Simples Internacional é uma referência ao Simples Nacional e foi apresentada pelo presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, durante coletiva de imprensa, seguida de almoço, no evento Tá Na Mesa, que ocorreu nesta quarta-feira (24), na sede da Federasul, em Porto Alegre.

Na ocasião, Afif Domingos comentou que os pequenos negócios representam 95% das empresas do país e somente 1% consegue exportar seus produtos e serviços. “A pequena empresa não participa do processo de globalização e, por isso, resolvemos estimular essa caminhada a partir da formatação de um acordo bilateral com a Argentina, um mercado de 40 milhões de pessoas e Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 600 bilhões”.

Segundo Afif, o tratado de livre mercado entre os dois países está sendo elaborado pelo Sebrae, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, a Secretaria da Micro e Pequena Empresa e a Receita Federal. “Nossa meta é termos os conceitos e as regras finalizadas até o dia 5 de outubro para que possamos dar início às tratativas com o governo da Argentina. O projeto tem o apoio do governo federal por seu caráter inovador e volta à pauta do Congresso Nacional a partir de outubro”, acrescentou.

Embora o desenho inicial preveja o lançamento do Simples Internacional na Argentina, futuramente deverá haver a expansão para os demais países do Mercosul. A proposta parte de uma brecha aberta pela lei do Simples Nacional, que criou a figura do ‘operador logístico internacional’, abrindo as portas para uma ofensiva desse nicho do empresariado no mercado de exportações. “Poderão aproveitar essas facilidades empresas que possuem 40 empregados, ou menos, e que faturam até cerca de R$ 10 milhões, segundo regras do Mercosul”, explicou Afif.

O Simples Internacional promete atuar em quatro frentes principais. A primeira será a criação do operador logístico, o que já está previsto em lei e aguarda a regularização do governo. Esse operador lidará com contêineres e embarques, prestando serviços para pequenas firmas que não têm condições de arcar com um setor exclusivo para vendas externas.

A segunda frente é o uso de moedas locais para transações, sem a necessidade de conversão em dólar. Assim, as vendas do Brasil para a Argentina, por exemplo, poderiam ser efetuadas usando-se reais e pesos, diretamente. A terceira frente é a discussão de sistemas de aceitação mútua do licenciamento em aduanas. Ou seja, o estabelecimento de tratamentos iguais entre alfândegas. A última frente é a criação de uma plataforma eletrônica de negócios, que deve atuar como uma espécie de rede social empresarial, facilitando o intercâmbio entre quem compra fora do país e quem vende aqui dentro. “Criamos uma estrada de via rápida, agora os exportadores vão se encontrar nela”, diz Afif Domingos. “Para a pequena empresa tem que ser tão fácil vender para Rosário, na Argentina, quanto para Belém do Pará”, acrescenta.

Mobilização popular

Durante o almoço para uma plateia de lideranças políticas e empresariais gaúchas, Afif defendeu a realização de um plebiscito a fim de convocar uma Assembleia Nacional Constituinte específica para a reforma política que pode mudar a atual forma de escolha de governantes e parlamentares brasileiros, entre outros pontos. “É chegada a hora de uma segunda grande mobilização popular, agora a favor de uma Constituinte exclusiva para fazer a reforma política, já no ano que vem, antes da eleição presidencial de 2018”, afirmou.

Em Porto Alegre, Afif também mergulhou em seu arquivo pessoal e exibiu trechos do vídeo de uma palestra proferida por ele em 1988. “O que eu disse há 28 anos permanece atual.  Nós não evoluímos, mantivemos a mesma estrutura do começo do processo de democratização do nosso país”, constatou. “A reforma política é uma alternativa para a crise atual porque o problema não está na base e sim no topo da pirâmide”, disse.

O presidente do Sebrae finalizou sua agenda no estado visitando a Junta Comercial do Rio Grande do Sul (JUCERGS) e a Sala do Empreendedor de Porto Alegre. Na JUCERGS, Afif conheceu detalhes do andamento do projeto Junta Digital, parceria do Governo do Estado com o Sebrae no Rio Grande do Sul, que está viabilizando a digitalização de 24 milhões de documentos.

Fonte: Empreendedor


RESTAURANTE DE CURITIBA FAZ SUCESSO VENDENDO PÃO COM LINGUIÇA

Ideia para a criação do The Meatpack House surgiu em um churrasco. Empresa fatura, em média, R$ 120 mil por mês

Sanduíche do The Meatpack House. Ticket médio do restaurante é de R$ 20 (Foto: Divulgação)
O pão com linguiça é um prato consumido, na maioria das vezes, em churrascos. No entanto, um restaurante de Curitiba está fazendo sucesso vendendo a iguaria: o The Meatpack House. Criada há três anos, a empresa está faturando, em média, R$ 120 mil.O The Meatpack House é comandado por três empreendedores: o chef paranaense Rodrigo Martins, 40, e as irmãs paulistas Elis e Marina Ribas, 26 e 33, respectivamente. Martins atuou por 20 anos em uma consultoria que levava seu nome, ajudando em estudos de viabilidade de novos negócios de alimentação. Também atuou como chef da rede de restaurantes Vino. Elis atuou no mercado financeiro e, um pouco cansada do setor, resolveu empreender. Marina, por sua vez, concilia o restaurante com um consultório de psicologia. Os três se conhecem há mais ou menos cinco anos.A ideia para a criação do Meatpack surgiu exatamente em um churrasco em que os três estavam. “Nós já pensávamos em abrir o próprio negócio. Na época, no mercado de alimentação, só se falava em vender hambúrguer. Decidimos fazer algo diferente e, vendo os pães com linguiça, percebemos que havia uma oportunidade de negócio ali”, afirma Martins.Antes de procurar um ponto comercial, o trio decidiu, em agosto de 2013, validar o conceito em feiras livres. “Vimos que o negócio realmente tinha potencial. Após 18 meses nas feiras, buscamos um ponto comercial e demos um passo adiante”, diz o chef. Em agosto de 2015, a primeira unidade do The Meatpack House foi inaugurada no centro de Curitiba.As linguiças usadas no restaurante têm 30 centímetros e são produzidas artesanalmente. As mais vendidas são as de cordeiro, vitela bovina, leitão e a ibérica, que leva carne de porco e de boi. Os sanduíches também levam molhos – há opções a base de grão de bico, iogurte, mostarda e molho de tomate.
Marina Ribas, Rodrigo Martins e Elis Ribas, do The Meatpack House (Foto: Divulgação)
O Meatpack também vende cervejas fabricadas por 10 pequenos produtores de Curitiba. O cardápio tem, ainda, um lanche vegetariano de queijo coalho e um pão com bolinho de carne, um alimento bastante consumido na capital paranaense. Segundo Martins, o ticket médio do restaurante é de R$ 20.O chef diz que o restaurante faturou, R$ 48 mil em seu primeiro mês de faturamento na sua sede fixa. Hoje, as receitas mensais chegam a R$ 120 mil. De acordo com o empreendedor, sua meta é fechar 2016 faturando R$ 150 mil a cada 30 dias. “Queremos terminar o ano que vem com um faturamento médio de R$ 200 mil”, diz Martins.De acordo com o chefe, o The Meatpack House está formatado para uma expansão. Mas prefere manter os pés no chão. “Caso a situação econômica do país melhore, pensamos em abrir mais duas unidades, uma em Curitiba e outra em uma grande cidade brasileira. Mas vamos ver o que acontece. Não daremos passos maiores que a perna.”Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

Lista de pessoas que pode sacar o abono do PIS

O ministério do Trabalho disponibilizou a lista dos nomes de trabalhadores de cada estado que têm direito ao abono salarial do PIS/PASEP. Consulte abaixo na Caixa Federal ou Banco do Brasil

Dinheiro na mão: fim do prazo para sacar o abono do PIS está chegando
O período de resgate foi estendido numa decisão inédia do ministro Ronaldo Nogueira, no dia primeiro de julho, já que 1,2 milhão de trabalhadores deixaram de sacar o abono dentro do prazo original, que se encerrou em 30 de junho deste ano.Segundo o último balanço divulgado pelo ministério do Trabalho na semana passada, 900 mil brasileiros ainda não tinham retirado o benefício de 880 reais.A página do ministério com a lista dos nomes de trabalhadores que têm direito ao abono pode apresentar lentidão para carregar, mas uma outra ferramenta, lançada em julho, permite ao trabalhador checar se ele tem direito ou não ao benefício através do número de CPF
Quem pode sacar? Quem exerceu atividade remunerada durante pelo menos 30 dias em 2014 e recebeu até dois salários mínimos por mês nesse período tem direito de sacar o abono salarial do PIS/PASEP referente aquele ano. Tire aqui suas dúvidas sobre o benefício.O valor do abono é de 880 reais e, para ter direito a ele, o trabalhador também deve estar cadastrado no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos e ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).O PIS é o Programa de Integração Social e o PASEP é o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público. Eles são contribuições sociais feitas pelas empresas para financiar os benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial.O PIS é destinado aos funcionários de empresas privadas, regidos pelaConsolidação das Leis do Trabalho (CLT) . Já o PASEP é destinado aos servidores públicos. Os recursos não sacados retornam ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).Como sacar CLIQUE EM CAIXA FEDERAL ou BANCO DO BRASILPara sacar o abono do PIS, o trabalhador que possuir Cartão Cidadão e senha cadastrada pode retirar o valor nos terminais de autoatendimento da Caixa Econômica Federal ou em uma Casa Lotérica.Se a pessoa não tiver o Cartão Cidadão, ela poderá receber o abono em qualquer agência da Caixa mediante apresentação de documento de identificação.Já os servidores públicos que desejam sacar o abono do Pasep precisam verificar se houve depósito na conta. Caso isso não tenha ocorrido, devem procurar uma agência do Banco do Brasil e apresentar um documento de identificação. Quem tiver dúvidas pode procurar mais informações no site do Ministério do Trabalho.

Veja respostas para suas dúvidas sobre o abono

1) Se eu não sacar o abono do PIS/PASEP referente ao ano de 2014 até o dia 31 de agosto de 2016, o que acontece com o meu dinheiro? Nunca mais vou conseguir sacá-lo?Caso o beneficiário não saque o abono salarial dentro do calendário anual de pagamentos, o valor é devolvido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e o mesmo só poderá ser sacado posteriormente por meio de ação judicial.2) Não saquei o abono referente a anos anteriores, como 2013 e 2012, por exemplo. Posso fazer isso agora?Abonos disponibilizados em exercícios anteriores dependem de autorização judicial para serem disponibilizados novamente.3) Quando será pago o abono referente a 2015 e 2016? Onde consigo encontrar o calendário oficial?O abono referente a RAIS ano base 2015 tem seu exercício de pagamentos iniciado em 1º de julho de 2016 e término em 30 de junho de 2017. Os pagamentos referentes ao ano base 2016 só serão definidos em 2017.4) Trabalhador rural também tem direito ao abono?Os trabalhadores que têm direito ao abono salarial são aqueles vinculados a empregadores contribuintes do PIS/PASEP —funcionários de empresas privadas, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e servidores públicos.5) O que é o Cartão do Cidadão? Como posso tê-lo?O Cartão do Cidadão facilita o acesso a benefícios sociais e trabalhistas. Ele pode ser usado em todos os canais de pagamento autorizados pela Caixa, em todo o país. O Cartão é para quem possui FGTS provisionado, rendimentos do PIS, abono salarial ou quem ainda esteja recebendo parcelas do seguro-desemprego.Com ele, é possível agilizar e garantir mais segurança no processo de pagamento dos benefícios sociais. Todas as pessoas que possuem algum benefício social ou trabalhista para receber podem solicitar o Cartão do Cidadão pelo telefone 0800-726-0207 ou em qualquer agência da Caixa Econômica Federal.6) Não tenho o Cartão do Cidadão. Consigo sacar o abono mesmo assim?Sim, consegue. Se você não tiver o Cartão do Cidadão e for funcionário de uma empresa privada (PIS), poderá receber o abono em qualquer agência da Caixa Econômica Federal mediante apresentação de documento de identificação.Se você for um servidor público (PASEP), deverá primeiro verificar sua conta para checar se o valor já foi depositado automaticamente.7) Sou funcionário público, mas o abono não caiu automaticamente na minha conta. O que eu faço?Se você for servidor público e o valor do abono salarial não tiver caído automaticamente na sua conta, será preciso procurar uma agência do Banco do Brasil e apresentar um documento de identificação para receber o benefício.8) O mês que eu nasci interfere na data que eu posso sacar o meu benefício do abono?Sim, para os beneficiários do PIS que recebem pela Caixa Econômica Federal. No caso dos beneficiários do PASEP, o número final do cadastro PASEP é o que influencia na data do pagamento.9) Eu tenho direito ao abono, mas minha empresa não informou corretamente essas informações na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). O que fazer?Você deve procurar o departamento de recursos humanos da empresa em que trabalha para que as informações sejam retificadas o mais rápido possível.10) Trabalho com carteira assinada e sei que sou cadastrado no PIS/PASEP, mas não sei meu número de cadastro. Preciso disso para sacar o benefício ou apenas meu documento de identificação é suficiente?Não é preciso saber essa informação. Você deve comparecer às agências da Caixa (PIS) ou do Banco do Brasil (PASEP) portando um documento de identificação. É possível se informar do número do PIS/PASEP na própria agência.

EMPREENDEDOR CRIA SITE PARA FACILITAR CONSERTO DE CELULARES

A 99 celulares pesquisa técnicos que possam buscar aparelhos, reparar e devolver ao usuário
smartphone - chave (Foto: Reprodução)
Com os smartphones concentrando aplicativos, contatos, fotos e compromissos, está cada vez mais difícil passar um dia sem que seja necessário consultar o aparelho para obter informações. Foi pensando nisso que o administrador Alexandre Oliveira criou a 99 Celulares, um site que reúne profissionais capacitados a solucionar problemas com celulares.
A ideia surgiu quando Oliveira percebeu a dificuldade que as pessoas tinham em achar um serviço de qualidade para seus aparelhos e o quanto a busca gerava insegurança no cliente. Além disso, ele pensou poder solucionar uma questão importante: a urgência. "As pessoas ficam desesperadas com celulares quebrados porque ficam sem notícias e sem contato com as pessoas. O impacto de um aparelho quebrado é sempre muito grande."
Ao acessar o site, o usuário descreve o problema do dispositivo e informa sua localização. O próprio sistema da empresa procurará um técnico especialista no modelo do smartphone que precisa de reparos e que tenha as peças necessárias. Além disso, o site também mostra as opções de acordo com a proximidade. "O cliente pode receber o técnico em casa, se o reparo for simples", afirma o dono.A 99 Celulares também é responsável por fornecer as peças usadas pelos técnicos. A empresa tem uma equipe responsável por verificar a qualidade das fábricas chinesas de conectores e telas e testar todos os componentes antes de trazê-los para serem usados no Brasil. "O maior problema do setor é a baixa qualidade das peças, que acabam dando problema. Queremos garantir a qualidade aliada à competência do técnico", diz. Os profissionais da plataforma devem pagar pelas peças que usarão nos procedimentos e podem escolher uma margem de lucro que seja compatível com os serviços prestados.Assim como os aplicativos para pedir táxi, a empresa recruta técnicos que estejam interessados na ideia, realiza um processo seletivo para avaliar a capacidade técnica e de atendimento de cada profissional e firma contrato. A partir desse momento, o técnico fica disponível para receber chamadas. Segundo Oliveira, o contrato é atrativo para os técnicos porque permite que o lucro venha sem muito investimento. "Alguns técnicos querem empreender e montar suas próprias assistências, mas essas iniciativas demandam muito capital de giro."Oliveira conta que os valores cobrados pelos prestadores de serviço da 99 Celulares variam entre R$ 100 e R$ 300, o que garante um lucro de cerca de R$ 6 mil ao mês, de acordo com a procura. Para o empreendedor, que não revelou valores de faturamento, a renda vem da venda das peças aos técnicos certificados pela empresa.  "Apesar de informal, o mercado de consertos é muito grande no país e tem crescido com a crise. As pessoas optam por consertar e não por comprar outro aparelho."Apenas durante o primeiro semestre do ano, a 99 Celulares realizou mais de cinco mil consertos. Atualmente, a empresa só funciona em São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas, mas o dono pensa em realizar capacitações em grandes cidades como Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Belo Horizonte.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

Governo revisa regras e lança plano para reduzir burocracia no agronegócio

Governo federal lança plano para reduzir burocracia para agronegócio

O governo federal anunciou hoje (24) uma série de medidas para rever normas que visam a diminuir a burocracia para o agronegócio. Entre as medidas estão facilitações para as inspeções feitas em portos, regras mais simples para a rotulagem de produtos de origem animal e certificação fitossanitária e mudanças na temperatura de congelamento de carne suína.
Segundo o presidente interino Michel Temer, outros ministérios seguirão o exemplo do Ministério da Agricultura, no sentido de desburocratizar o setor produtivo. “Tenho há muito tempo pensado em criar um órgão especializado em desburocratizar o país. Mas hoje tive outra ideia [ao ver as explicações sobre como o ministério elaborou as medidas que estão sendo anunciadas]: pedir a cada ministro para analisar sua área e propor medidas para desburocratizar [os setores produtivos]. Isso evita gastos com a criação de um outro órgão”, disse Temer.“Desde que assumi o exercício interino da Presidência, eu disse que o atual governo retirará recursos da ineficiência e investirá na eficiência. Queremos estimular e não criar mais embaraços para o desenvolvimento”, acrescentou o presidente interino.Entre as medidas anunciadas hoje para o Plano Agro + está o fim da reinspeção em portos e carregamentos vindos de unidades com Serviço de Inspeção Federal (SIF). Segundo o Ministério da Agricultura, o fim desse entrave irá significar enconomia de R$ 1 bilhão por ano, valor equivalente a 0,2% dos R$ 500 bilhões obtidos em faturamento a cada ano pelo agronegócio nacional.“Em todos os ambientes por onde tenho andado, tenho exemplos que mostram como o Estado demora a adotar suas ações. Podemos ser líderes em mercados. No entanto, nossa burocracia é muito grande”, disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. “Estamos engajados. Eu quero ser o maior produtor de grãos do mundo. Eu, o Brasil”, acrescentou o ministro, que é um dos maiores produtores de soja do país.De acordo com o governo, as medidas serão implementadas imediatamente.O Plano Agro + prevê também a revisão de regras de certificação fitossanitária; a aceitação de laudos digitais nas línguas inglesa e espanhola; o lançamento do sistema de rótulos e produtos de origem animal; e a alteração da temperatura de congelamento da carne suína dos atuais -18°C para -12°C.“São 6°C a mais que demandam [uma economia significativa de] energia”, explicou o secretário-executivo do ministério, Eumar Novacki, sobre a alteração na temperatura. Novacki foi um dos responsáveis pela articulação entre integrantes do governo e lideranças do setor para a criação do plano.Conforme o governo federal, na primeira fase, o plano apresenta, ao todo, 69 medidas estabelecidas a partir da análise de 315 demandas apresentadas por 88 entidades do setor. A expectativa é de que as medidas sejam ampliadas nos prazos de 60 e de 120 dias, visando a simplificação de mais normas e processos. “Em 120 dias, atenderemos a todas as demandas apresentadas pelo setor produtivo brasileiro”, adiantou o secretário.De acordo com o vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), José Mário Schreiner, as medidas terão “efeito imediato nos elos das cadeias produtivas”, uma vez que, com as regras atuais, o Estado tendia a “transformar o ato de registro de um produto em uma verdadeira corrida de obstáculos”. “O que se precisa é de capacidade efetiva de fiscalização, e o desafio é construir cooperação sem preconceitos ideológicos”, completou.Fonte: Empreendedor

Filha assume negócio de alimentação vegana e fatura R$ 2 milhões

Mr. Veggy foi pioneira ao oferecer coxinhas, pastéis e hambúrgueres vegetarianos, pela internet ou em lojas de produtos naturais
Mariana Falcão assumiu, aos 26 anos, a empresa criada por seus pais para solucionar a dificuldade que tinham em encontrar opções de alimentação para a filha, vegetariana. A Mr. Veggy (www.mrveggy.com) foi uma das primeiras marcas de produtos vegetarianos congelados, criada em 2004 com o objetivo de oferecer alimentos práticos e saborosos, sem ingredientes de origem animal. O negócio fatura hoje quase R$ 2 milhões – mais de dez vezes superior ao que era obtido quando Mariana passou a comandar a companhia, em 2008.
A Mr. Veggy surgiu quando o pai, engenheiro, começou a desenvolver produtos à base de soja, e a mãe, que já trabalhava com gastronomia, passou a comercializá-los. Ainda em 2004 foi estabelecida a fábrica em Santana de Parnaíba, nas proximidades de São Paulo. “Ainda hoje são poucas as opções veganas e vegetarianas disponíveis no mercado. Fomos pioneiros nesse segmento”, afirma a empresária.À época que assumiu o negócio, Mariana, formada em administração, ainda tinha pouca experiência profissional – mas encarou o desafio. Ela ampliou o portfólio da empresa, incluindo outras matérias-primas além da soja, tornou a linha vegana e criou uma loja virtual da marca. “O que me motiva é saber que estou fazendo a diferença, facilitando a vida de muitas pessoas que, como eu, optaram por mudar a alimentação em um país que ainda consome muitos produtos de origem animal”, conta a CEO.Comida gostosa e natural Todos os alimentos são feitos de forma artesanal, sem uso de conservantes e com ingredientes in natura. Entre os produtos oferecidos encontra-se, por exemplo, cinco tipos diferentes de hambúrguer, como o de grão de bico, o de lentilha e o de ervilha, último lançamento e exclusividade da marca. Também estão no cardápio coxinhas, pastéis integrais, quibes, entre outros.Os produtos acabam atingindo um público mais amplo do que o esperado inicialmente. Segundo Mariana, pessoas que não são necessariamente veganas ou vegetarianas, mas estão reduzindo o consumo de carne, também procuram a Mr. Veggy. “É uma alternativa prática, natural e saborosa para quem não tem tempo de cozinhar todos os dias”, comenta.Com 600 clientes ativos, a Mr. Veggy está presente em diversas lojas de produtos naturais e vegetarianos em São Paulo, além de atender empresas, como o Hospital Albert Einstein, Mercedes-Benz e Bayer. Para 2016, o principal objetivo da marca é se estabelecer nos supermercados. Com isso, a expectativa é um crescimento de 20%. Também é possível adquirir os produtos da Mr. Veggy por meio do e-commerce www.lojinhaveggy.com, com entrega para a Grande São Paulo.Fonte: Empreendedor

Franquias oferecem promoções e facilidades no parcelamento das taxas

Delícia de Bolos Caseiros e DocSystem DocScan concedem descontos e facilidades de parcelamento
Investir em franquias de baixo orçamento, as chamadas microfranquias, é uma das alternativas para fugir definitivamente do desemprego. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),no segundo trimestre do ano, 11,6 milhões de pessoas estão desempregadas no País.
As microfranquias, além de serem um negócio de baixo orçamento, no máximo R$ 80 mil reais, oferecem menores riscos ao empreendedor do que um empreendimento próprio, pois trata-se de um modelo de negócio já formatado, testado e consolidado. Uma oportunidade de lucro em meio à crise. Para facilitar ainda mais a entrada do brasileiro no ramo do empreendedorismo, algumas redes estão realizando promoções e concedendo desconto na taxa de franquia, além de facilidades de parcelamento.A Delícia de Bolos Caseiros, da BN Participações, é um desses casos.  Para marcar a sua entrada no segmento de franchising, a marca realiza uma campanha de lançamento que dará desconto na taxa de franquia para os 10 primeiros investidores. De acordo com o sócio-diretor da BN Participações, Salvatore Privitera, o valor normal da taxa de franquia é de R$ 30 mil, mas para os 10 primeiros investidores será cobrado o valor de R$ 20 mil em pagamento à vista.O montante ainda pode ser parcelado, sendo R$ 10 mil no ato e mais 4 parcelas de R$ 3 mil. “A Delícia de Bolos Caseiros é uma microfranquia com expertise na comercialização de bolos, que tem por objetivo proporcionar ao franqueado um negócio simples, rentável e que possa ser desenvolvido no âmbito familiar”, comenta Privitera. Ele ressalta ainda que, de acordo com dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising), o segmento de alimentação foi um dos que mais teve sucesso dentro do franchising em 2015, crescendo 8,9% em faturamento, em relação ao ano anterior.Outro diferencial da marca é a formatação do ponto comercial. Projetada para espaços a partir de 40m2, com pequenas adaptações ela pode ser instalada na própria casa do franqueado, como por exemplo a garagem ou em estabelecimentos comerciais, de acordo com a necessidade de cada empreendedor.O prazo de retorno de investimento é de apenas 15 meses, com faturamento médio mensal estimado de R$ 40 mil e lucratividade de 40% do faturamento bruto. “Nossa intenção foi criar uma franquia com a cara da família brasileira, algo que além de agradar ao paladar da nossa população, coubesse no bolso do brasileiro, que tem muita vontade de ter o próprio negócio, mas dispõe de pouco capital”, comenta Privitera. No primeiro ano de atuação, a marca pretende inaugurar 20 unidades em todo o Brasil.A DocSystem Corporation – líder em soluções para Gestão de Documentos, Conteúdo e Processos – também realiza uma promoção para a sua mais nova marca, a DocSystem DocScan, microfranquia exclusiva para digitalização de documentos.O investimento inicial da DocScan é de R$ 12 mil, mas para os primeiros 50 investidores será concedido um desconto de 50%, ou seja, por apenas R$ 6 mil o empreendedor terá seu próprio negócio no segmento de tecnologia. Neste valor está incluso um curso de qualificação nas melhores práticas de digitalização e de prospecção de soluções de gestão documental e de processos – Curso CDIA+ (Certified Document Imaging Architect – da CompTIA).O franqueado recebe também uma suíte de digitalização e de gestão de documentos e processos de primeira linha e um scanner Kodak i2400 (em comodato). “O principal diferencial da DocSystem em relação ao mercado é sua preocupação com a qualificação do franqueado e com a qualidade dos serviços e produtos fornecidos”, ressalta Mario Salles, Gerente de Negócios Corporativos da DocSystem.A média de retorno da franquia é de apenas 7 meses e o faturamento do primeiro ano gira em torno de R$ 5 mil por mês, com lucro operacional estimado em 56% sobre os serviços e vendas. Um dos fatores que torna esse modelo mais rentável, é o fato de o franqueado atuar em home office e prestar serviços nas instalações dos clientes. “A DocScan é voltada para pequenos investidores que buscam um negócio rentável e seguro”, explica Lecivânia Martins, Vice-Presidente de Marketing e Vendas da DocSystem. Este modelo de negócio é indicado para cidades com mais de 50 mil habitantes.Fonte: Empreendedor

QUER GANHAR DINHEIRO? INVISTA COMO LEMANN

A filosofia de Lemann pode ser replicada em vários tipo de negócios

Jorge Paulo Lemann, empresário, durante Day 1, da Endeavor (Foto: Dennis Ribeiro/Endeavor)
Nenhum investimento do empresário Jorge Paulo Lemann, sócio do fundo 3G, controlador de um império de importantes empresas globais, como AB InBev, Burger King e Heinz/Kraft, é feito da noite para o dia. Assim como ocorre nos grandes negócios, a tomada de decisão para entrar em empresas de menor porte e consideradas "fora da curva" é muito bem planejada, apurou o jornal O Estado de S. Paulo.
Com estilo marcado sobretudo pela meritocracia, corte de custos e planos de longo prazo, a filosofia de Lemann (que tem Marcel Telles e Beto Sicupira como sócios no fundo 3G), pode ser replicada em vários tipo de negócios, segundo fontes.
No caso do aplicativo de mensagens instantâneas Snapchat, o fundo Innova Capital, no qual Lemann é investidor, avaliou que a companhia, com sede na Califórnia, tem grande potencial que crescimento no Brasil. Com perfil ativista, o fundo não se dá por satisfeito em participar de suas apostas apenas com dinheiro. Gosta de influenciar na gestão e participar das decisões, mesmo não sendo o sócio controlador do empreendimento.Não à toa, em maio, Lemann fez um curso na Singularity University, instalada no centro de pesquisa da Nasa, no Vale do Silício (Califórnia), para se informar sobre inovação e entender melhor sobre a lógica das empresas deste setor.O investimento em tecnologia, porém, começou já há alguns anos. O Innova investiu na empresa de aplicativos Movile em 2014, por acreditar no potencial da desenvolvedora brasileira, fundada em 1998 e hoje controlada pela empresa sul-africana Naspers a mesma que possui participação no Buscapé.Nos últimos anos, a Movile foi fazendo aquisições e hoje é dona de apps importantes, como iFood e Playkids, que já têm atuação fora do Brasil.Das oito companhias investidas pelo Innova, outras três atuam no setor de tecnologia, como a Accera, empresa nacional especializada em soluções de gestão da cadeia de suprimentos, que tem fatia minoritária na Visor, de inteligência de mercado; e a TradeForce, de gestão e trade marketing.No entanto, o fundo também investe em negócios da "economia real", de pequeno porte, mas com forte potencial de expansão. São os casos da rede de padarias Benjamin, com 12 unidades; da Diletto (fabricante de picolés) e da Dauper (que produz ingredientes alimentícios e cookies).Na Benjamin, a Innova entrou em agosto de 2015, em parceria com a gestora Península, do empresário Abilio Diniz, ex-dono do Grupo Pão de Açúcar (GPA) e acionista do Carrefour global e da BRF. Os dois megainvestidores acreditam que a rede pode se tornar uma das maiores do País, uma vez que esse mercado é pulverizado.Para entender como esse segmento funciona, Abilio, Lemann e gestores da Innova fizeram, juntos, visitas a grandes redes de padarias na Califórnia. "Agora, as pessoas brincam sobre quando a rede de padaria vai atingir 5 mil unidades, uma cobrança de Abilio, e quando atingirá seu primeiro US$ 1 bilhão, uma meta de Lemann", disse um empresário à reportagem.Na trajetória de sucesso de Lemann, nem todos os investimentos foram bem sucedidos. Um desses casos é o da maior ferrovia do País, ALL (hoje Rumo-ALL), onde a "trinca" do 3G investiu quando ainda fazia parte da GP Investments.A mesma lógica de gestão foi usada no negócio, mas não deu os mesmos resultados, segundo fontes. Nos EUA, o 3G chegou a aplicar na CSX, do mesmo ramo, em 2007, mas acabou desistindo da empreitada em 2011, após não conseguir comprar o controle da empresa.DesafioQuando o investimento do Innova no Snapchat veio a público, em maio, o mercado se surpreendeu com a ousadia de Lemann. "O desafio de Lemann é transpor a filosofia de meritocracia e de corte de custos a uma empresa de inovação", diz a jornalista Cristiane Correa, autora de 'Sonho Grande', que conta a trajetória do trio Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira.Para Sérgio Lazzarini, professor do Insper, o corte de custos é mais empregado em empresas maduras da economia real. "Já a meritocracia se aplica perfeitamente a uma empresa como a Snapchat. Nesses casos, o incentivo a quem traz inovação e novas ideias são participações na própria empresa." Procurados, Lemann e Innova não quiserem se pronunciar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.Fonte: Pequenas empresa e grandes negócios

Whirlpool e Ambev anunciam fábrica de cápsulas de bebidas

Equipamentos que encapsulam as bebidas são produzidos na unidade da Whirlpool em Joinville

Whirlpool e Ambev anunciam fábrica de cápsulas de bebidas em Minas Gerais Sergio Zacchi/Divulgação
Apresentação dos produtos e da nova fábrica ocorreu em São Paulo
Foto: Sergio Zacchi / Divulgação
A Whirlpool construiu uma unidade de bebidas no conceito da tecnologia B.blendem parceria com a Ambev. A fábrica está instalada na cidade de Sete Lagoas (MG).Lá, serão produzidas cápsulas das bebidas oferecidas ao consumidor. As máquinas que encapsulam essas diferentes bebidas são produzidas na unidade da Whirlpool Eletrodomésticos, em Joinville.O anúncio ocorreu nesta terça-feira, em São Paulo. Os executivos da B.blend afirmam que a parceria com a Ambev revolucionará o mercado de bebidas. Não revelam capacidade de produção, nem o valor dos investimentos feitos nessa etapa.Durante a apresentação, Omar Zeyn, CEO da B.blend, disse que a unidade de Sete Lagoas foi erguida em sete meses e contou com a participação de 70 fornecedores e 50 trabalhadores. Sairão da fábrica mineira 20 produtos divididos em dez categorias. Ao oferecer mais variedades de cafés, chás e sucos, a iniciativa deve acelerar o processo de criação de novos itens.O trabalho de cocriação com consumidores escolhidos para testar as novidades resultou no pré-lançamento de dois sabores de frutas e duas marcas novas: a Puro Gosto, com 100% de suco de laranja, e o néctar de uva da marca Levez. Outra novidade é o frapê de pêssego Frutá. A distribuição dos produtos B.blend alcançará 400 cidades das regiões Sul e Sudeste, podendo ser estendida para outras regiões do Brasil. A venda já está sendo feita pela internet e em lojas da FastShopp. A máquina custa R$ 2.999 e o preço de cada cápsula ficará entre R$ 1,49 e R$ 4,99.O foco para este ano será ampliar a campanha de marketing pensando em conquistar novos clientes. A B.blend é um projeto aberto, e outras parcerias poderão surgir no futuro.Fonte: A Notícia

Games orientam sobre franquias através de celular e tablet

Empreendedores interessados em franchising podem se capacitar onde estiverem pela palma da mão. O Sebrae, em parceria com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), desenvolveu um aplicativo do projeto Franquias Brasil que pode ser baixado nos sistemas iOS e Android. Assim, os seis games criados para orientar os donos de pequenos negócios no segmento de franquias podem ser jogados em aparelhos celulares e tablets.
Para baixar o aplicativo, basta digitar Franquias Brasil na Play Store ou na Apple Store. O app traz seis jogos com os temas Custos e Precificação, Gestão de Pessoas, Atendimento aos Clientes, Merchandising e Publicidade, Gestão Financeira e Indicadores de Desempenho, para ajudar os empreendedores a montar o orçamento e o fluxo de caixa da loja e mantê-la funcionando bem, atraente, com custos equilibrados, clientes bem atendidos e equipe motivada.Cada game tem dez fases que duram de dois a dez minutos cada e são uma forma lúdica de demonstrar aos empresários conceitos fundamentais para a correta gestão do negócio. Os jogos também podem ser jogados pela internet, na página de franquias do Portal Sebrae.Desde que foram lançados, em junho de 2015, mais de sete mil potenciais franqueadores e franqueados e empresários que trabalham no setor já jogaram os games em mais de 42 mil partidas realizadas nas dez fases de cada jogo. A maioria dos jogadores (63%) é homem, 38% têm idade entre 30 e 40 anos, 42% deles jogaram porque querem se tornar franqueados e 26% para adquirir mais conhecimento.O desenvolvimento dos games é uma das ações previstas no projeto Franquias Brasil, fruto de convênio firmado entre o Sebrae e a ABF em dezembro de 2014. Um dos objetivos do projeto é incentivar o processo de interiorização de franquias e capacitar empreendedores fora das capitais. Até o fim do ano, serão realizadas 337 turmas do curso Entendendo Franchising em 170 cidades de 25 estados brasileiros.Fonte: Empreendedor

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