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A ferramenta para a empresa chegar à longevidade é a profissionalização da administração - Amaury Olsen
Olsen foi presidente da Tigre e agora faz parte do conselho de várias empresas
Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
O ex-presidente da Tigre e atual conselheiro profissional de empresas de diferentes setores Amaury Olsen faz palestra na Associação Empresarial de Joinville (Acij) sobre governança. Indica o caminho para a perenidade das organizações, fala de tendências de negócios e, incisivo, afirma: “A relação entre o consumidor e o fabricante-varejista será totalmente digital”.Qual é atuação do senhor desde que saiu do comando da Tigre?
Amaury Olsen – Sou conselheiro profissional e coaching organizacional. Sou procurado por fundos de investimentos e empreendedores a opinar sobre fusões e aquisições. Tenho três semanas por mês com intensa agenda de trabalho. Trato de governança, implantação de modelos gerenciais, oriento os caminhos para o desenvolvimento dos negócios. Faço 500 reuniões por ano no conjunto das diferentes companhias onde atuo. Estou presente em oito conselhos de administração. Não tenho escritório, nem secretária. O notebook e o celular são o meu escritório.
Amaury – A sucessão continua sendo grave problema presente nas empresas. Só 10% das companhias chegam à terceira geração. Uma das minhas atribuições é analisar a situação e encaminhar ideias e ações para colocar longevidade nas empresas. Há, também, a instância dos comitês – de finanças, auditoria, riscos de pessoas e gestão e de estratégia e governança. O objetivo, então, é cuidar da sucessão para perenizar o negócio.O que é mais difícil neste processo?
Amaury – A ferramenta para a empresa chegar à longevidade é a profissionalização da administração. Com o acionista dando o tom dos negócios. O começo do processo é o mais difícil. O primeiro presidente executivo profissional, vindo do mercado, dura de oito a 15 meses no comando, em média. Não mais. É comum não dar certo o primeiro movimento. Outra coisa comum é, quando vê resultado positivo, o dono da companhia querer voltar, depois da arrumação.
O que muda na forma de o senhor trabalhar da Tigre para hoje?
Amaury – Conheci muito de um negócio só, a Tigre. Trabalhei lá por 41 anos. Atualmente, conheço mais de 20 negócios. Entre outros, minha participação em conselhos se distribui por companhias de setores bem variados. Estou na Duratex/Itaúsa, na Klabin, no Grupo Baumgart, na Rotoplas (México) e no grupo atacadista Martins. A variedade de negócios é tamanha que preciso saber muito de atividades como fábrica de madeira, painéis, reflorestamento, shopping centers, hotelaria, materiais de construção e varejo, por exemplo.Que ferramentas se pode usar para melhorar resultado?
Amaury – Importante é a empresa adotar o orçamento base zero para cuidar de melhorar performance. Por esse instrumento, esquece-se o histórico das contas e se questiona o processo de como se chegou aos números até aquele momento. Aí, fazer diferente é essencial. Revisar custos, melhorar resultados e revisar portfólio de produtos.Como a internet muda a relação de negócios?
Amaury – A internet muda a relação comercial completamente. No Brasil, há quase 200 milhões de smartphones. E 68% dos usuários têm acesso à internet. O celular é o presente. E será o futuro, nos negócios. A empresa, a organização do futuro será absolutamente digital. Há 50 anos, as indústrias ditavam as regras. Hoje, são as empresas de serviço que crescem. A indústria tem de ser extremamente produtiva.Como se constrói uma marca atualmente?
Amaury – Moro em São Paulo e estive na Google Brasil na semana passada. Impressionante. Recordo: fizemos a marca da Tigre se destacar, usando a televisão. Agora, a internet é que comanda tudo. Empresários e executivos antenados já não se utilizam da velha pirâmide de Maslow para explicar suas necessidades. A pirâmide de satisfação começa pela necessidade básica de alimentação. Agora, a internet vem antes da alimentação na escala de prioridades da geração jovem. A internet é o canal mais rápido entre o fabricante e o consumidor.Como isso vai se dar?
Amaury – Em breve, o que vai vigorar é a ideia do próprio consumidor retirar o produto na loja física. Ou no centro de distribuição. Isso porque o frete, o custo do frete e a demora na entrega serão inaceitáveis. O impacto será enorme. A entrega terá de ser feita no mesmo dia da venda. Com drones. O cliente não quer mais só o produto. A fidelidade à loja vai além do desconto no preço. Vai mudar a forma de fabricar, vender e entender o consumidor.Quais são os principais equívocos dos empresários?
Amaury – Empresários não podem cometer alguns erros graves. Por exemplo: não devem fazer movimentos alternados entre os mercados nacionais e o das exportações. Querer produzir para o cliente de acordo com as variações do câmbio e das circunstâncias prejudica o negócio. Também não podem ficar alheios ao que acontece a sua volta. Comparar e olhar para o mundo lá fora é importante.Fonte: A Notícia
O que mais angustia as empresas?
De lavador de carros aos 13 anos a empreendedor milionário
Pós-graduado em engenharia ambiental, ele integra o 1% mais rico do Brasil. Mesmo assim, já foi confundido com manobrista em um evento no luxuoso hotel Copacabana Palace.Casado à época com uma atriz, o empresário vestia um terno de grife e esperava por seu carro quando uma senhora estacionou e, em gesto automático, se dirigiu a ele para entregar as chaves do carro."A mulher ficou nitidamente envergonhada ao saber que eu também era um convidado e pior, marido de uma das artistas mais populares do evento."
Mas fatos como esse não lhe causam espanto. "Já fui pobre e também discriminado. Mas ao ascender, nada mudou. Vejo muito poucos negros como eu e, por isso, confundo as pessoas."
Santos é o quarto dos cinco filhos de uma mãe empregada doméstica e um pai sargento da Marinha. Nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro e, aos 13 anos, passou a ganhar a vida como lavador de carros.Um dia, foi convidado a trabalhar em uma concessionária. Ali nasceu a sua primeira empresa, confirmando o espírito empreendedor do futuro empresário. "Eu tinha uns 20 anos e convidei meus amigos para me ajudar na lavagem. Foi assim que montei minha primeira equipe de trabalho", relembra.De empregado a empreendedor em série
Pós-graduado, ele diz não estranhar episódios de preconceitoEstranhamento
É como empresário que ele se destaca e transita em meio à elite. Viaja constantemente a trabalho e está em contato com diretores de multinacionais.Ao explicar seu projeto a um alto executivo em um desses encontros, voltou a sentir na pele o estranhamento por ser um negro em posição de comando."O tal diretor franzia a testa o tempo todo e, por fim, perguntou como eu era capaz de pensar em tudo aquilo se ele mesmo, com toda a formação que tinha, não conseguia fazer o que eu fazia."Aplicativo que lê cartões de visita é novidade no mundo corporativo
Que a tecnologia veio pra simplificar o dia a dia das pessoas, não é novidade. Agora, você sabia que é possível ter a sua coleção de cartões de visitas a um toque, pelo celular? Com o aplicativo Camcard é possível tirar fotos dos cartões de visita e salvar os dados do cartão na agenda de contatos do smartphone.
Proposta do Simples Internacional deve estar pronta até o final do mês
Guilherme Afif reuniu, pela primeira vez, o grupo de trabalho que vai elaborar o projeto para incentivar as exportações dos pequenos negócios
O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, disse, na quarta-feira, dia 3, que o grupo de trabalho do Simples Internacional deve concluir uma proposta até o final deste mês. O prazo foi estipulado durante a primeira reunião de técnicos que irão formular a proposta para aumentar e incentivar as exportações das empresas de pequeno porte.
Empresário diz que situação econômica do país “parou de piorar”
O empresário foi recebido pelo ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, com quem conversou sobre as dificuldades do setor têxtil e a expectativa de crescimento para o Brasil.
O presidente da Vicunha Têxtil, Ricardo Steinbruch, disse que espera uma boa surpresa para a economia em 2017, se as medidas propostas pelo governo forem adotadas. Ele declarou que a situação econômica do país “parou de piorar”.
Químico empreende com cosméticos veganos
Daniel Caldeira lançou a Brotto Brasil, empresa que não usa ingrediente de origem animal
Muitas pessoas optam por cosméticos que não fazem testes em animais. Outras adotam opções veganas, que além de não fazer testes, não admitem qualquer ingrediente de origem animal. O químico Daniel Caldeira é uma delas. Depois de conhecer a causa, ele resolveu empreender no setor e lançou a empresa de cosméticos veganos, Brotto Brasil.Caldeira já trabalhava na indústria de cosméticos há 13 anos. Em 2010, conheceu a culinária vegana e sentiu dificuldade em encontrar restaurantes que fossem adeptos a este tipo de alimentação. “Percebi que não era fácil encontrar empresas que investissem no estilo de vida vegano. E, apesar de não ser especialista em alimentos, tenho muito conhecimento na área de cosméticos e isso me levou a criar a Brotto Brasil”, diz Caldeira.
Fonte: PEGNDe início, haveria somente dois produtos veganos: shampoo e condicionador isotônicos que seriam vendidos em academias. “Comecei a desenvolver o conceito da marca com esse objetivo. Contudo, percebi que não existia uma linha completa de cosméticos veganos no país e resolvi aumentar o número de produtos da empresa”, conta Caldeira.
Em 2011, o químico registrou a Brotto Brasil e desenvolveu os primeiros protótipos da linha. Hoje, a marca produz máscara capilar, shampoo, fixador de maquiagem, desodorantes íntimos, entre outros. A empresa substitui substâncias como a queratina, de origem animal, pela glicerina vegetal, em seus produtos.Os produtos custam entre R$ 37 e R$ 114. “Foram três anos de estudo e testes para chegar aos melhores resultados. Somente em 2015 conseguimos o resultado final: um produto de alta tecnologia sem derivados de animal”, diz Caldeira. O investimento total para lançar a marca foi de R$ 1 milhão.O foco da empresa começou no uso profissional em salões de beleza, mas Caldeira pretende expandir este público. “Apesar das vendas serem para o atacado, muitos consumidores diretos também compravam nossos produtos nos cabeleireiros”, diz o empreendedor, que percebeu a necessidade de vender para o varejo. Hoje, a Brotto Brasil terceiriza a produção em fábricas localizadas em Mairiporã (SP) e em Palmeira (PR).Ainda neste ano, a Brotto Brasil estará em perfumarias de todo o Brasil. “Nosso forte é no Norte e Nordeste do país”, conta Caldeira. Inicialmente com outros dois sócios do setor químico que não revelam suas identidades. Em dois meses de lançamento, a Brotto Brasil já paga suas despesas fixas e espera faturar R$ 1 milhão até o fim do ano.Amigas transformam rotina saudável em negócio milionário
Com planos de refeição e exercícios, as empresárias decidiram propagar a rotina que levavam e conquistaram uma legião de fãs
As americanas Katrina Scott e Karena Dawn transformaram a paixão por exercícios físicos em negócio. Juntas, fundaram a Tone It Up, empresa milionária focada na elaboração de planos para auxiliar na perda de peso e no condicionamento físico.
As duas amigas se conheceram na academia que frequentavam em Manhattan Beach, na Califórnia. Karena é modelo fitness, nutricionista e triatleta e Karina Scott é personal trainer. Elas são responsáveis por elaborar os exercícios e planos de nutrição fornecidos pela empresa atualmente.
A Tone It Up foi criada há sete anos, depois que Katrina e Karena estreitaram laços que iam além das idas à academia. Elas perceberam que tinham sonhos parecidos e uma vontade em comum de trabalhar com o mundo fitness. Em 2009, elas investiram US$ 3 mil na compra de um domínio online e uma boa câmera de vídeo. Com esses equipamentos, começaram a gravar vídeos para o YouTube mostrando práticas de um estilo de vida saudável, séries de exercícios e receitas saudáveis preparadas por elas. O canal tinha uma programação bem organizada, com temas determinados para cada dia da semana, o que colaborou para o sucesso da ideia.Segundo o Business Insider, as pessoas começaram a acompanhar os vídeos de Katrina e Karena porque acreditavam que as duas eram coerentes com a realidade e não levavam tudo tão a sério. Em alguns anos, o canal conquistou um milhão de seguidores, elas publicaram um livro e apareceram em programas de TV e revistas dos Estados Unidos. Atualmente, as duas comandam um programa chamado Toned Up, na emissora Bravo.Para quem se interessar pelos serviços da empresa, é possível ter acesso a conteúdos gratuitos no site oficial. O cliente pode optar por pagar pela elaboração e envio de planos de refeição e rotinas de exercícios a cada semana. Quem aderir ao programa também receberá desafios propostos pelas donas para fortalecer o condicionamento físico. Há diversos planos disponíveis no site e opções para quem tem restrições na dieta como veganos e vegetarianos. O valor de qualquer plano é de US$ 150.A empresa tem em seu escritório físico uma equipe de 25 pessoas, mas Katrina e Karena administram todos os conteúdos nas redes sociais. As empresárias também organizam viagens, sessões de autógrafos e eventos para promover o encontro com aqueles que as acompanham fielmente pela internet. Elas tem planos de criar uma linha de roupas fitness e produtos próprios de beleza, com a assinatura da Tone It Up.Fonte: PEGNPequenos negócios dominam vendas na internet no Brasil
De acordo com pesquisa do Sebrae, 90% das vendas são feitas por micro e pequenas empresas que atuam exclusivamente online
“Vender pela internet é uma tendência que não pode ser deixada de lado. O mundo virtual permite que os clientes conheçam e comprem os produtos de um pequeno negócio 24 horas por dia. Os donos de pequenos negócios já perceberam isso e têm marcado presença nas redes”, destaca o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos”.
A pesquisa feita pelo Sebrae também constatou que nos últimos três anos houve um aumento considerável no número de pessoas que resolveram vender produtos ou serviços pela internet. Do total de e-commerce no país, 58% deles começaram suas atividades na rede de 2013 para cá. O levantamento também detectou que 53% das empresas que vendem on line não possuem uma loja física e que uma em cada quatro empresas possui apenas um funcionário e 40%, entre dois e quatro funcionários.A boa perspectiva de ampliar as vendas e reduzir custos também tem atraído empreendedores a atuarem nesse canal de vendas. Entre os donos de negócios que nunca tiveram e-commerce: 59% pretendem abrir um. A pesquisa também revela que do total de empresas que vendem exclusivamente pela internet, 90% são de pequenos negócios, ou seja, faturam até R$ 3,6 milhões anuais. Quando analisadas as empresas que possuem lojas virtuais e físicas, esse número cai para 71%."Nessa terceira pesquisa nacional ficou claro, neste ano adverso, que os processos gerenciais das lojas, independente do porte, estão melhores. Isso reflete na manutenção da taxa de conversão, na utilização mais otimizada das mídias como redes sociais para gerar tráfego qualificado para o site e para fechar as vendas”, afirma a diretora-executiva do E-commerce Brasil, Viviane Vilela.Os principais produtos vendidos estão relacionados à moda, casa e decoração, informática e beleza. A grande maioria das empresas que está no e-commerce atua no Comércio (73%), seguidas pelas de Serviços (18%) e Indústria (8%). Apenas 1% das empresas de e-commerce são do setor de Agronegócio.Além disso, os estados que mais compram produtos pela internet são São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que juntos também são os que mais abrigam sedes do e-commerce 58% das empresas que atuam nas redes estão na região Sudeste.Fonte: PEGNPequenos negócios têm prioridade para requerer propriedade industrial
Convênio entre Sebrae e INPI acelera registro de patentes para micro e pequenas empresas
Mais de dez anos de espera para obter uma patente? Para as micro e pequenas empresas brasileiras, isso é passado. Desde março, o Sebrae e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) mantêm um acordo de cooperação, com o objetivo de ampliar o acesso à proteção de patentes e ao registro de marcas e de indicações geográficas (IG). O Patente MPE é fruto desse acordo e tem como meta concluir em até um ano os processos de patentes dos pequenos negócios.