Aplicativo gratuito ajuda quem quer contratar serviços de confiança

 
Com base na agenda e contatos de amigos, a novidade forma uma rede social para anúncio e busca de profissionais de qualquer área
capital-financeiro
Encanador, babá, eletricista, faxineira. Bastou a necessidade de se contratar qualquer tipo de serviço que surge também uma dificuldade: como encontrar um profissional de confiança e bem recomendado? É justamente para atender a essa demanda que surgiu o Hire, app gratuito lançado nesta semana.Compatível com Android e iOS, a plataforma cria uma rede social que indica profissionais, de acordo com recomendações da agenda de contatos do usuário e de seus amigos. O Hire também pode ser utilizado pelos profissionais que desejam anunciar seus trabalhos. Eles podem ser recomendados por clientes que já contrataram seus serviços.Além da busca e contratação, o aplicativo também permite a realização do pagamento e recebimento do serviço, por meio de cartão de débito e crédito. Para isso, o usuário irá utilizar a plataforma de pagamento online PagueVeloz.No mercado desde 2013 e com presença em todo o país, a PagueVeloz é uma fintech que oferece uma solução para gestão financeira de pessoas e empresas. A parceria com o Hire, segundo o CEO da startup, José Henrique Kracik da Silva, é um importante passo para o crescimento das duas aplicações. “Acredito que o Hire em pouco tempo será uma referência para a contratação de serviços. A facilidade de pagamento está no nosso DNA e tem tudo a ver com o aplicativo, que busca facilitar o dia a dia de pessoas e profissionais”, diz.O Hire está disponível para download no site hireapp.com.br. Ao instalar o aplicativo, automaticamente o usuário já dispõe da opção de pagamento e recebimento por meio da PagueVeloz.Negócios catarinenses inovadores Tanto o Hire quanto a PagueVeloz são startups com sede em Blumenau (SC), que focam em inovação. A parceria entre ambas, segundo o fundador do Hire, Bruno Henrique Grahl é uma estratégia cada vez mais presente na área de tecnologia. “Os negócios colaborativos estão crescendo cada vez mais. Nosso foco é oferecer serviços de qualidade, que agreguem valor e tragam facilidade para o dia a dia dos usuários. Nada melhor do que unir a plataforma com a PagueVeloz, que tem facilitado a gestão financeira de pessoas e empresas de todo o país”, avalia.Fonte: Empreendedor
 

A ferramenta para a empresa chegar à longevidade é a profissionalização da administração - Amaury Olsen

' A ferramenta para a empresa chegar à longevidade é a profissionalização da administração', diz Amaury Olsen em entrevista Rodrigo Philipps/Agencia RBS

Olsen foi presidente da Tigre e agora faz parte do conselho de várias empresas
Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
O ex-presidente da Tigre e atual conselheiro profissional de empresas de diferentes setores Amaury Olsen faz palestra na Associação Empresarial de Joinville (Acij) sobre governança. Indica o caminho para a perenidade das organizações, fala de tendências de negócios e, incisivo, afirma: “A relação entre o consumidor e o fabricante-varejista será totalmente digital”.Qual é atuação do senhor desde que saiu do comando da Tigre? Amaury Olsen – Sou conselheiro profissional e coaching organizacional. Sou procurado por fundos de investimentos e empreendedores a opinar sobre fusões e aquisições. Tenho três semanas por mês com intensa agenda de trabalho. Trato de governança, implantação de modelos gerenciais, oriento os caminhos para o desenvolvimento dos negócios. Faço 500 reuniões por ano no conjunto das diferentes companhias onde atuo. Estou presente em oito conselhos de administração. Não tenho escritório, nem secretária. O notebook e o celular são o meu escritório.
O que mais angustia as empresas?
Amaury – A sucessão continua sendo grave problema presente nas empresas. Só 10% das companhias chegam à terceira geração. Uma das minhas atribuições é analisar a situação e encaminhar ideias e ações para colocar longevidade nas empresas. Há, também, a instância dos comitês – de finanças, auditoria, riscos de pessoas e gestão e de estratégia e governança. O objetivo, então, é cuidar da sucessão para perenizar o negócio.O que é mais difícil neste processo? Amaury – A ferramenta para a empresa chegar à longevidade é a profissionalização da administração. Com o acionista dando o tom dos negócios. O começo do processo é o mais difícil. O primeiro presidente executivo profissional, vindo do mercado, dura de oito a 15 meses no comando, em média. Não mais. É comum não dar certo o primeiro movimento. Outra coisa comum é, quando vê resultado positivo, o dono da companhia querer voltar, depois da arrumação. O que muda na forma de o senhor trabalhar da Tigre para hoje? Amaury – Conheci muito de um negócio só, a Tigre. Trabalhei lá por 41 anos. Atualmente, conheço mais de 20 negócios. Entre outros, minha participação em conselhos se distribui por companhias de setores bem variados. Estou na Duratex/Itaúsa, na Klabin, no Grupo Baumgart, na Rotoplas (México) e no grupo atacadista Martins. A variedade de negócios é tamanha que preciso saber muito de atividades como fábrica de madeira, painéis, reflorestamento, shopping centers, hotelaria, materiais de construção e varejo, por exemplo.Que ferramentas se pode usar para melhorar resultado? Amaury – Importante é a empresa adotar o orçamento base zero para cuidar de melhorar performance. Por esse instrumento, esquece-se o histórico das contas e se questiona o processo de como se chegou aos números até aquele momento. Aí, fazer diferente é essencial. Revisar custos, melhorar resultados e revisar portfólio de produtos.Como a internet muda a relação de negócios? Amaury – A internet muda a relação comercial completamente. No Brasil, há  quase 200 milhões de smartphones. E 68% dos usuários têm acesso à internet. O celular é o presente. E será o futuro, nos negócios. A empresa, a organização do futuro será absolutamente digital. Há 50 anos, as indústrias ditavam as regras. Hoje, são as empresas de serviço que crescem. A indústria tem de ser extremamente produtiva.Como se constrói uma marca atualmente? Amaury – Moro em São Paulo e estive na Google Brasil na semana passada. Impressionante. Recordo: fizemos a marca da Tigre se destacar, usando a televisão. Agora, a internet é que comanda tudo. Empresários e executivos antenados já não se utilizam da velha pirâmide de Maslow para explicar suas necessidades. A pirâmide de satisfação começa pela necessidade básica de alimentação. Agora, a internet vem antes da alimentação na escala de prioridades da geração jovem. A internet é o canal mais rápido entre o fabricante e o consumidor.Como isso vai se dar? Amaury – Em breve, o que vai vigorar é a ideia do próprio consumidor retirar o produto na loja física. Ou no centro de distribuição. Isso porque o frete, o custo do frete e a demora na entrega serão inaceitáveis. O impacto será enorme. A entrega terá de ser feita no mesmo dia da venda. Com drones. O cliente não quer mais só o produto. A fidelidade à loja vai além do desconto no preço. Vai mudar a forma de fabricar, vender e entender o consumidor.Quais são os principais equívocos dos empresários? Amaury – Empresários não podem cometer alguns erros graves. Por exemplo: não devem fazer movimentos alternados entre os mercados nacionais e o das exportações. Querer produzir para o cliente de acordo com as variações do câmbio e das circunstâncias prejudica o negócio. Também não podem ficar alheios ao que acontece a sua volta. Comparar e olhar para o mundo lá fora é importante.Fonte: A Notícia

De lavador de carros aos 13 anos a empreendedor milionário

_90616496_juliocesar13_v3Dono de uma empresa que vende resíduos recicláveis para a indústria, Júlio César Chagas Santos, de 50 anos, está acostumado a negociar com clientes grandes, como fabricantes de bebidas e redes de supermercados.
O empresário Júlio César Chagas Santos sobe em contêiner: Pós-graduado, ele diz não estranhar episódios de preconceito
Após concluir o equivalente ao atual ensino médio, Santos entrou para a faculdade de Direito. Para pagar a mensalidade, largou o negócio de lavagem e passou a trabalhar como segurança de prédio."Mas o emprego não me permitia cursar a faculdade. Para pagar o curso, trabalhava três turnos de 24 horas durante toda a semana. Não tinha folga", relembra. "Por isso, abandonei."Tudo mudou ao virar segurança particular de uma família rica. "O salário que me pagavam era cinco vezes maior do que eu ganhava no emprego anterior, pois trabalhava em tempo integral e dormia no emprego", afirma.Durante os seis anos na função, tornou-se encarregado de administrar todos os empregados da casa. Foi aí que teve a ideia de abrir uma empresa de conservação e limpeza, com a qual passou a fazer a manutenção de todas as empresas do patrão.Os negócios prosperaram. De empregado, passou a ser patrão, mas acabou fechando o negócio após uma série de problemas pessoais."Fui embora para a Europa atrás de uma namorada alemã. Lá, tive acesso a um novo mundo, a novas tecnologias e a uma outra língua. Isso abriu minha cabeça. Ao voltar para o Brasil, já tinha mais ideias de negócio e retomei meus estudos", conta.Santos abriu então uma consultoria e assessoria em aviação - tinha feito um curso de direito aeronáutico na Alemanha. "Por coincidência, meu irmão mais velho, que era militar, estava trabalhando nesta área. E juntos abrimos esta empresa."Júlio Santos atua no mercado de reciclagem há 16 anos
Júlio Santos com funcionário de sua empresa: Júlio Santos atua no mercado de reciclagem há 16 anos
Mais uma vez foi bem-sucedido e, com o lucro, iniciou um segundo negócio: a venda de resíduos de lixo."Era o ano 2000. Estava assistindo a uma reportagem na TV sobre a vida de uma senhora catadora de lixo. Aquilo me tocou, e me perguntei o que eu poderia fazer para ajudar essas pessoas. Foi aí que criei um projeto sobre este tema e, ao tentar ajudar outros, foi o projeto que acabou me ajudando."Santos percebeu o enorme potencial daquele negócio ao entender que a grande quantidade de lixo recolhido por aquelas pessoas, se reciclada, poderia ser vendida para a indústria."Deu certo. Estou há 16 anos neste mercado, dei formação a inúmeros catadores e domino toda a logística."

Estranhamento

É como empresário que ele se destaca e transita em meio à elite. Viaja constantemente a trabalho e está em contato com diretores de multinacionais.Ao explicar seu projeto a um alto executivo em um desses encontros, voltou a sentir na pele o estranhamento por ser um negro em posição de comando."O tal diretor franzia a testa o tempo todo e, por fim, perguntou como eu era capaz de pensar em tudo aquilo se ele mesmo, com toda a formação que tinha, não conseguia fazer o que eu fazia."
Empresário diz ser difícil encontrar outros empreendedores negros.
Para Emerson Rocha, sociólogo e pesquisador na Universidade de Brasília (UnB) sobre a presença do negro na riqueza, histórias como a de Santos jogam por terra o mito de que a discriminação no Brasil é mais social do que racial."A ideia de que o negro qualificado ou que ascende socialmente é visto como branco é equivocada. Mais do que nunca, ele é um negro e fora do lugar", explica."É por isso que é muito comum a ele ser confundido como ladrão de seu próprio carro de luxo, já que não se espera que ele possua um. Ou é muito comum alguém custar a acreditar que aquele negro possa ser engenheiro, juiz, médico ou arquiteto, porque de pessoas negras não se esperam ocupar tais posições. Daí o espanto."Ainda segundo Rocha, é no espaço do mercado de trabalho privado que a discriminação ocorre mais - principalmente em postos de direção, entre gestores e gerentes. E isso reflete em uma maior desigualdade racial no topo da pirâmide."O funcionalismo público já é um segmento com elevada renda média e responsável por inserir muitas pessoas nos estratos mais ricos da sociedade. Não havendo a subjetividade de um recrutador em aceitar ou não um candidato pelo critério da cor, fica mais fácil haver uma maior presença de negros no setor público do que no privado."Santos chegou ao 1% mais rico pelo empreendedorismo, mas nota a ausência de mais empresários negros no mercado de médio e grande porte."Além de mim, conheço apenas mais um. Tenho negócios em Nova York e trato com muitos empresários negros. Mas no Brasil infelizmente isso ainda não acontece", reconhece.Segundo Rocha, histórias positivas como a do empresário servem muitas vezes a discursos que tentam negar a existência de barreiras e mesmo do racismo. Apesar desse risco, são trajetórias que precisam ser destacadas para mostrar que, sim, a superação é possível.Esta reportagem faz parte de uma série sobre a vida de negros que fazem parte do 1% mais rico da população brasileira - leia aqui , aqui e aqui os outros textos.Segundo dados do IBGE, o total de negros nesse grupo aumentou cinco pontos percentuais nos últimos 12 anos (de 12,4% para 17,4%), mas ainda está longe de representar o peso da população declarada negra (pretos e pardos), que corresponde a 53,6% dos brasileiros.Fonte: MSN

Aplicativo que lê cartões de visita é novidade no mundo corporativo

market-mobile-app
Que a tecnologia veio pra simplificar o dia a dia das pessoas, não é novidade. Agora, você sabia que é possível ter a sua coleção de cartões de visitas a um toque, pelo celular? Com o aplicativo Camcard é possível tirar fotos dos cartões de visita e salvar os dados do cartão na agenda de contatos do smartphone.
O recurso tem sido utilizado pela Magnus Consultoria, com o intuito de reduzir o uso dos cartões de visita e estimular o uso do aplicativo entre a sua rede de clientes. “Além da redução da quantidade de cartões que acumulamos com o passar do tempo, o aplicativo é eficiente e ágil na hora de cadastrar ou buscar um novo contato”, explica o diretor da Magnus Consultoria, Magnus Wolfram.Inovação, liderança e pessoasEsse será o tema de uma palestra ministrada por Wolfram nesta sexta-feira (29/7), durante o iForum, em Blumenau. Com o foco na gestão de pessoas, o bate-papo irá abordar o impacto que cada pessoa tem dentro da organização, mudanças comportamentais, conflitos de gerações na gestão, novos formatos de lideranças e uso de tecnologias, como o Camcard, por exemplo. A palestra inicia às 19h30min e é gratuita
Fonte: Empreendedor

Proposta do Simples Internacional deve estar pronta até o final do mês

Guilherme Afif reuniu, pela primeira vez, o grupo de trabalho que vai elaborar o projeto para incentivar as exportações dos pequenos negócios

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, disse, na quarta-feira, dia 3, que o grupo de trabalho do Simples Internacional deve concluir uma proposta até o final deste mês. O prazo foi estipulado durante a primeira reunião de técnicos que irão formular a proposta para aumentar e incentivar as exportações das empresas de pequeno porte.
Entre as metas estipuladas para a formatação do projeto de criação do Simples Internacional estão as simplificações de tarifas e de procedimentos burocráticos, logísticos e de meios de pagamento. O projeto pretende também possibilitar a criação de um ambiente Business to Business entre as empresas brasileiras e dos países parceiros.Afif  destaca que além de aumentar o número de micro e pequenas empresas exportadoras, o Simples Internacional pretende reduzir os custos e o tempo de operações das relações bilaterais. “Um dos nossos grandes desafios será romper as barreiras aduaneiras. Hoje sabemos que vender pela web é fácil. O problema é conseguir entregar”, declarou.De acordo com o presidente do Sebrae, a ideia é que o primeiro país parceiro a adotar o Simples Internacional seja a Argentina. “Sempre imaginei que a Argentina seria um bom parceiro para começar. Seja pelo porte, excelente mercado, boa estrutura empresarial ou pela proximidade”, destacou.Além do Sebrae, compõem o  grupo de trabalho que irá propor o texto do projeto de criação do Simples Internacional os ministérios das Relações Exteriores  e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a Receita Federal do Brasil, a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, o  Banco Central, a Apex-Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio (CNC).Fonte: Empreendedor

Empresário diz que situação econômica do país “parou de piorar”

O empresário foi recebido pelo ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, com quem conversou sobre as dificuldades do setor têxtil e a expectativa de crescimento para o Brasil.

O presidente da Vicunha Têxtil, Ricardo Steinbruch, disse que espera uma boa surpresa para a economia em 2017, se as medidas propostas pelo governo forem adotadas. Ele declarou que a situação econômica do país “parou de piorar”.
O empresário foi recebido pelo ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, com quem conversou sobre as dificuldades do setor têxtil e a expectativa de crescimento para o Brasil.“Parou de piorar. Vai depender muito das medidas para ela [economia] voltar a crescer. Se, efetivamente, forem tomadas, acredito que, em 2017, a gente já tem uma boa surpresa. ”, disse Steinbruch ao sair do encontro, em Brasília.Segundo ele, já há uma estabilidade, mas é importante que a confiança seja estabelecida. “As medidas que o governo está colocando têm que sair do papel”, acrescentou.Steinbruch se declarou ainda contrário à elevação temporária de tributos, mas, segundo ele, caberá à sociedade decidir. Recentemente, Meirelles disse que, se as previsões de receita não se confirmarem, o governo não descarta “aumentos pontuais” de tributos para equilibrar as contas públicas.“Minha visão é que os impostos já são suficientes para o tamanho da nossa economia. Não adianta extrair mais.  Agora, desde que tenham as medidas, a sociedade saberá entender que, por um breve período, talvez, tenha que aumentar um pouquinho [impostos]”, enfatizou o empresário.Ele disse, ainda, que as propostas do governo para a economia são boas, mas  destacou que é preciso esperar até a execução das medidas. Explicou que o setor está otimista com a equipe econômica coordenada pelo ministro Henrique Meirelles. “Os projetos são bons e a gente precisa ver a real execução. Nós estamos otimistas com a equipe econômica, muito boa, com esse governo”.Com a insistência dos jornalistas que o aguardavam, após a reunião, o empresário não quis revelar outros detalhes da conversa. “O ministro é muito consistente. Sempre fala a mesma coisa. No papel dele, eu faria a mesma coisa”.
Fonte: Empreendedor

Químico empreende com cosméticos veganos

Daniel Caldeira lançou a Brotto Brasil, empresa que não usa ingrediente de origem animal

Daniel Caldeira, proprietário da Brotto Brasil (Foto: Divulgação)
Muitas pessoas optam por cosméticos que não fazem testes em animais. Outras adotam opções veganas, que além de não fazer testes, não admitem qualquer ingrediente de origem animal. O químico Daniel Caldeira é uma delas. Depois de conhecer a causa, ele resolveu empreender no setor e lançou a empresa de cosméticos veganos, Brotto Brasil.Caldeira já trabalhava na indústria de cosméticos há 13 anos. Em 2010, conheceu a culinária vegana e sentiu dificuldade em encontrar restaurantes que fossem adeptos a este tipo de alimentação. “Percebi que não era fácil encontrar empresas que investissem no estilo de vida vegano. E, apesar de não ser especialista em alimentos, tenho muito conhecimento na área de cosméticos e isso me levou a criar a Brotto Brasil”, diz Caldeira.
De início, haveria somente dois produtos veganos: shampoo e condicionador isotônicos que seriam vendidos em academias. “Comecei a desenvolver o conceito da marca com esse objetivo. Contudo, percebi que não existia uma linha completa de cosméticos veganos no país e resolvi aumentar o número de produtos da empresa”, conta Caldeira.
Em 2011, o químico registrou a Brotto Brasil e desenvolveu os primeiros protótipos da linha. Hoje, a marca produz máscara capilar, shampoo, fixador de maquiagem, desodorantes íntimos, entre outros. A empresa substitui substâncias como a queratina, de origem animal, pela glicerina vegetal, em seus produtos.Os produtos custam entre R$ 37 e R$ 114. “Foram três anos de estudo e testes para chegar aos melhores resultados. Somente em 2015 conseguimos o resultado final: um produto de alta tecnologia sem derivados de animal”, diz Caldeira. O investimento total para lançar a marca foi de R$ 1 milhão.O foco da empresa começou no uso profissional em salões de beleza, mas Caldeira pretende expandir este público. “Apesar das vendas serem para o atacado, muitos consumidores diretos também compravam nossos produtos nos cabeleireiros”, diz o empreendedor, que percebeu a necessidade de vender para o varejo. Hoje, a Brotto Brasil terceiriza a produção em fábricas localizadas em Mairiporã (SP) e em Palmeira (PR).Ainda neste ano, a Brotto Brasil estará em perfumarias de todo o Brasil. “Nosso forte é no Norte e Nordeste do país”, conta Caldeira. Inicialmente com outros dois sócios do setor químico que não revelam suas identidades. Em dois meses de lançamento, a Brotto Brasil já paga suas despesas fixas e espera faturar R$ 1 milhão até o fim do ano.
Fonte: PEGN

Amigas transformam rotina saudável em negócio milionário

Com planos de refeição e exercícios, as empresárias decidiram propagar a rotina que levavam e conquistaram uma legião de fãs

As americanas Karena Dawn e Katrina Scott, fundadoras da Tone It Up. (Foto: Divulgação)
As americanas Katrina Scott e Karena Dawn transformaram a paixão por exercícios físicos em negócio. Juntas, fundaram a Tone It Up, empresa milionária focada na elaboração de planos para auxiliar na perda de peso e no condicionamento físico.
As duas amigas se conheceram na academia que frequentavam em Manhattan Beach, na Califórnia. Karena é modelo fitness, nutricionista e triatleta e Karina Scott é personal trainer. Elas são responsáveis por elaborar os exercícios e planos de nutrição fornecidos pela empresa atualmente.
A Tone It Up foi criada há sete anos, depois que Katrina e Karena estreitaram laços que iam além das idas à academia. Elas perceberam que tinham sonhos parecidos e uma vontade em comum de trabalhar com o mundo fitness. Em 2009, elas investiram US$ 3 mil na compra de um domínio online e uma boa câmera de vídeo. Com esses equipamentos, começaram a gravar vídeos para o YouTube mostrando práticas de um estilo de vida saudável, séries de exercícios e receitas saudáveis preparadas por elas. O canal tinha uma programação bem organizada, com temas determinados para cada dia da semana, o que colaborou para o sucesso da ideia.Segundo o Business Insider, as pessoas começaram a acompanhar os vídeos de Katrina e Karena porque acreditavam que as duas eram coerentes com a realidade e não levavam tudo tão a sério. Em alguns anos, o canal conquistou um milhão de seguidores, elas publicaram um livro e apareceram em programas de TV e revistas dos Estados Unidos. Atualmente, as duas comandam um programa chamado Toned Up, na emissora Bravo.Para quem se interessar pelos serviços da empresa, é possível ter acesso a conteúdos gratuitos no site oficial. O cliente pode optar por pagar pela elaboração e envio de planos de refeição e rotinas de exercícios a cada semana. Quem aderir ao programa também receberá desafios propostos pelas donas para fortalecer o condicionamento físico. Há diversos planos disponíveis no site e opções para quem tem restrições na dieta como veganos e vegetarianos. O valor de qualquer plano é de US$ 150.A empresa tem em seu escritório físico uma equipe de 25 pessoas, mas Katrina e Karena administram todos os conteúdos nas redes sociais. As empresárias também organizam viagens, sessões de autógrafos e eventos para promover o encontro com aqueles que as acompanham fielmente pela internet. Elas tem planos de criar uma linha de roupas fitness e produtos próprios de beleza, com a assinatura da Tone It Up.Fonte: PEGN

Pequenos negócios dominam vendas na internet no Brasil

De acordo com pesquisa do Sebrae, 90% das vendas são feitas por micro e pequenas empresas que atuam exclusivamente online

ecommerce-comercio-eletronico-black-friday (Foto: ThinkStock)  
Do total de empresas que vendem exclusivamente pela internet 90% são de pequeno porte, ou seja, faturam até R$ 3,6 milhões anuais. As informações constam em pesquisa elaborada pelo Sebrae em parceria com o E-commerce Brasil. De acordo com a 3ª Pesquisa Nacional do Varejo Online, quando analisadas as empresas que possuem lojas virtuais e físicas, esse número cai para 71%.
“Vender pela internet é uma tendência que não pode ser deixada de lado. O mundo virtual permite que os clientes conheçam e comprem os produtos de um pequeno negócio 24 horas por dia. Os donos de pequenos negócios já perceberam isso e têm marcado presença nas redes”, destaca o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos”.
A pesquisa feita pelo Sebrae também constatou que nos últimos três anos houve um aumento considerável no número de pessoas que resolveram vender produtos ou serviços pela internet. Do total de e-commerce no país, 58% deles começaram suas atividades na rede de 2013 para cá. O levantamento também detectou que 53% das empresas que vendem on line não possuem uma loja física e que uma em cada quatro empresas possui apenas um funcionário e 40%, entre dois e quatro funcionários.A boa perspectiva de ampliar as vendas e reduzir custos também tem atraído empreendedores a atuarem nesse canal de vendas. Entre os donos de negócios que nunca tiveram e-commerce: 59% pretendem abrir um.  A pesquisa também revela que do total de empresas que vendem exclusivamente pela internet, 90% são de pequenos negócios, ou seja, faturam até R$ 3,6 milhões anuais. Quando analisadas as empresas que possuem lojas virtuais e físicas, esse número cai para 71%."Nessa terceira pesquisa nacional ficou claro, neste ano adverso, que os processos gerenciais das lojas, independente do porte, estão melhores. Isso reflete na manutenção da taxa de conversão, na utilização mais otimizada das mídias como redes sociais para gerar tráfego qualificado para o site e para fechar as vendas”, afirma a diretora-executiva do E-commerce Brasil, Viviane Vilela.Os principais produtos vendidos estão relacionados à moda, casa e decoração, informática e beleza. A grande maioria das empresas que está no e-commerce atua no Comércio (73%), seguidas pelas de Serviços (18%) e Indústria (8%). Apenas 1% das empresas de e-commerce são do setor de Agronegócio.Além disso, os estados que mais compram produtos pela internet são São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que juntos também são os que mais abrigam sedes do e-commerce 58% das empresas que atuam nas redes estão na região Sudeste.Fonte: PEGN

Pequenos negócios têm prioridade para requerer propriedade industrial

Convênio entre Sebrae e INPI acelera registro de patentes para micro e pequenas empresas

Mais de dez anos de espera para obter uma patente? Para as micro e pequenas empresas brasileiras, isso é passado. Desde março, o Sebrae e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) mantêm um acordo de cooperação, com o objetivo de ampliar o acesso à proteção de patentes e ao registro de marcas e de indicações geográficas (IG). O Patente MPE é fruto desse acordo e tem como meta concluir em até um ano os processos de patentes dos pequenos negócios.
O objetivo do exame prioritário é estimular novos depósitos de pedidos de patentes por micro e pequenas empresas, porém, o pedido de exame prioritário pode ocorrer a qualquer momento, desde o depósito do pedido até o exame. Portanto, micro e pequenas empresas que têm pedidos depositados e ainda não examinados também podem requerer o tratamento prioritário. O projeto poderá beneficiar quem depositou seus pedidos entre 2007 e fevereiro de 2017, limitados a 300 pedidos.Para o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, registrar uma marca ou proteger uma patente é uma segurança a mais para o empreendedor. “Em meio à selva burocrática para montar o seu negócio, muitas vezes ele se esquece ou considera desnecessário resguardar o nome da empresa ou a sua invenção”, avalia. O presidente do INPI, Luiz Otávio Pimentel, reforça: “a propriedade industrial pode representar um diferencial competitivo fundamental para que os novos negócios ganhem espaço no mercado”.Os pedidos de patentes entre MEI, microempresas e empresas de pequeno porte representaram 11% do total feito por residentes, em 2015, um crescimento de 8,7% em relação ao ano anterior. Já os mais de 64 mil pedidos para registro de marcas de pequenos negócios representaram quase 50% do total de solicitações de residentes, no ano passado. Desde o início do tratamento diferenciado do INPI para os pequenos negócios, perto de 50 empresas requereram o exame prioritário.Fonte: Empreendedor

CANAIS DE VENDA ONLINE