Empresas juniores estimulam o empreendedorismo em jovens

Ali eles adquirem a experiência necessária para o mercado de trabalho: criam projetos, assumem cargos de gerência e presidência, comandam equipes e vendem seus produtos.

jovens
Eles são jovens, todos na faixa dos 20 anos e com algo em comum: quiseram ter uma experiência profissional ainda na faculdade por meio do Movimento Empresa Júnior, que nada mais é do que uma empresa registrada, com CNPJ e tudo, mas ligada à instituição de ensino da qual fazem parte. Ali eles adquirem a experiência necessária para o mercado de trabalho: criam projetos, assumem cargos de gerência e presidência, comandam equipes e vendem seus produtos. Saem da faculdade com uma formação diferenciada e no currículo a bagagem de ter ocupado cargos que seriam conquistados apenas com 20 anos de carreira.
É dessa forma que Sorocaba tem “exportado” diversos empreendedores para o mundo. Entre os exemplos que podem ser citados está o de Marc Kirst, que estudou Administração na UFSCar Sorocaba e fundou o Programa Visão Empreendedora, o Prove, que atua diretamente na área da Educação e de forma inovadora estimula jovens a terem projetos de vida. Palestrante, facilitador de grupos e coach, Mark conseguiu – pela importância de seu trabalho – o apoio da Red Bull Amaphiko. Já Felipe Maia Lo Sardo, que estudou Engenharia de Controle e Automação na Unesp Sorocaba, é co-fundador do Goomer, aquele cardápio digital no tablet que pode ser visto em bares, restaurantes e hotéis. Está faturando com a ideia.Agora mais um grupo está saindo de dentro de uma instituição de ensino para o mundo: os participantes da Dinâmica Engenharia Júnior, da Unesp de Sorocaba, que venceram o Desafio VotoJr e vão receber R$ 20 mil para executar um painel interativo para o Grupo Votorantim. Entre várias etapas eliminatórias, na final enfrentaram outras empresas juniores, de faculdades como a FEI, o Instituto Mauá de Tecnologia e Unesp de Ilha Solteira.Os participantes do desafio tinham de propor uma solução para a seguinte questão: como inovar e extrapolar o uso do mural (físico ou digital) na organização, de uma forma inovadora, interativa e que engaje o público interno a atuar de forma mais colaborativa? A partir daí os alunos da Unesp Sorocaba criaram um painel interativo com uso de projetor de imagens acoplado a um Kinect (como do videogame Xbox). No desafio de projetos, precisaram enfrentar perguntas dos concorrentes e ainda da banca avaliadora, composta por executivos da Votorantim.Movimento ainda é pouco conhecido em SorocabaA Dinâmica Engenharia Júnior tem 40 participantes, dos dois cursos da Unesp Sorocaba: Engenharia de Controle e Automação e Engenharia Ambiental. A equipe é coordenada pelo presidente Marcos Ubiratan Silva Souza, 22 anos, aluno do 5º semestre do curso de Engenharia de Controle e Automação. No conselho consultivo está Otávio Gianotti Lunadi, 21 anos, do 9º semestre de Engenharia de Controle e Automação. Igualmente do mesmo curso, Lucas Sola Garcia de Campos, 22 anos, aluno do 7º semestre, é o gerente responsável pelo projeto do painel, vencedor do Desafio VotoJr. Conforme os alunos, o professor Roberto Wagner Lourenço é o responsável por acompanhar o andamento da Empresa Júnior, mas dá total liberdade para os estudantes atuarem.O brilho nos olhos, o entusiasmo para contar do projeto e principalmente o fato de acreditarem em suas ideias mostram o quanto de si esses jovens projetam para o futuro. Eles, no entanto, lamentam que Sorocaba não conheça esse movimento de empresas juniores. “Fizemos um levantamento e na cidade são oito ao todo, além da nossa”, afirma Otávio Gianotti Lunadi, conselheiro consultivo da Dinâmica Engenharia Júnior, ligada à Unesp Sorocaba.De acordo com Otávio, das 73 empresas que eles entraram em contato, apenas 30% ouviram falar sobre as juniores.“Temos proposta de projetos para empresas grandes e pequenas e o preço do nosso trabalho é bem mais barato. Enquanto um projeto no mercado custaria em torno de R$ 40 mil, fazemos por R$ 20 mil ou mesmo R$ 15 mil”, conta. Outra vantagem, afirma Otávio, é a qualidade. “Pois as juniores contam com estudantes de boas faculdades e supervisão de professores. E para nós é importante desenvolvermos trabalhos para as empresas para podermos exercitar tudo o que estamos aprendendo”, complementa.Marcos Ubiratan Silva Souza, presidente da Dinâmica, afirma que as juniores mantêm contato entre si e trocam informações. “Tentamos nos ajudar e quando um cliente solicita algo que não se encaixa no portfólio, encaminhamos uns aos outros”.A Dinâmica, diz Marcos, faz projetos de pesquisa e desenvolvimento e consultoria para empresas. Entre os diversos trabalhos ele lembra que já fizeram um para a Ambev, de Votorantim. “Era para automatizar a coleta de incidentes na área de segurança do trabalho”, conta. “Temos cinco projetos em andamento hoje e sete propostas para aprovação”, diz. O dinheiro recebido fica armazenado em caixa e retorna para a equipe, para capacitações em geral, como congressos e cursos.Mais do que sair da universidade com um currículo de peso, o que consideram fundamental é o desenvolvimento como pessoa. “Você aprende a gerir, administrar seu tempo, desenvolve técnicas de oratória e de liderança e conhece mais áreas do que apenas as disciplinas do curso”, diz Marcos, citando como exemplo o fato de não ter nenhuma matéria que aborde a Gestão de Projetos, e como na Empresa Júnior tem, ele já sabe que é isso que quer fazer. “Quando entrei na Unesp não tinha essa visão empreendedora. Foi bom conhecer outras possibilidades, acho importante isso. Desperta a pessoa para abrir seu próprio negócio e poder ajudar a sociedade com seus projetos”, comenta.Conforme Otávio, o Movimento Empresa Júnior é uma salvação para o Brasil. “A missão é impactar a realidade do País todo. Pode observar, as cidades que procuram por esses serviços têm crescido muito, se desenvolvido mais. A Prefeitura de Sorocaba poderia dar um incentivo, divulgar mais nosso trabalho para as empresas”, diz.Lucas Sola Garcia de Campos, gerente do projeto vencedor, lembra que o problema no País hoje é exatamente com os líderes. “Eles querem corromper o sistema para poder crescer, mas é preciso que saiam dessa zona de conforto de propinas para passarem para meios complexos, e com grande retorno. É preciso deixar de fazer o fácil para fazer o certo”, pontua. Para Lucas, essa geração de pessoas que participam de empresas juniores vêm para mostrar isso. “A principal missão do movimento é formar líderes capazes e comprometidos a transformar o nosso País”, afirma.Fonte: Empreendedor

Advogada une maternidade, web e sustentabilidade em negócio próprio

Desde muito cedo, as crianças aprendem que brincar em turma, dividindo brinquedos, ouvindo histórias e inventando brincadeiras é muito mais divertido. Esta é a melhor forma de vivenciar plenamente a infância. De modo natural, as crianças aprendem a compartilhar seus pertences e, com o tempo, dependendo da faixa etária, já começam a perceber a importância do consumo consciente, da preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável, sem o sentimento de posse, de ser dono deste ou daquele objeto. Além disso, as residências estão cada vez mais compactas, com espaços reduzidos para a moradia, quem dirá para guardar um volume grande de brinquedos em desuso ao longo do tempo.
Foi pensando em auxiliar os pais na conscientização das crianças sobre as vantagens do consumo compartilhado, na otimização dos espaços domésticos e na oferta de diferentes brinquedos que a advogada Adriana Verotti, ao se mudar de São Paulo para Belo Horizonte, deixou sua carreira em multinacional e decidiu empreender.Seu marido, que é administrador formado pela Fundação Getúlio Vargas, auxiliou no desenvolvimento da ideia e no plano de negócios. Dessa forma, aproveitando a vivência com a filha recém-nascida e a experiência de alugar brinquedos infantis na capital paulistana, ela identificou a oportunidade de desenvolver esta facilidade em terras mineiras.Durante um ano, Adriana Verotti pesquisou e estudou intensamente o segmento, investiu em seu e-commerce, consultou educadores, desenvolveu sua identidade visual, visitou feiras de brinquedos, identificou fornecedores estratégicos e, de sua dedicação nasceu o Clubinho da Didi, marca lançada para ser uma aliada dos pais na conscientização das crianças sobre as vantagens do consumo compartilhado e inteligente.“As crianças crescem rapidamente e o interesse pelos brinquedos desaparece na mesma velocidade. Alugando brinquedos, os pais têm a opção de escolher apenas os mais adequados para a idade do filho, com gastos reduzidos, proporcionando muito mais diversão pela variedade de itens, além de economizar espaço em casa, já que ficará com os produtos apenas o tempo do aluguel, devolvendo-os ou trocando-os por outros, de acordo com o interesse dos pequenos”, destaca Adriana.Apesar do pouco tempo de funcionamento, a procura tem sido bastante positiva e o interesse pelo aluguel de brinquedos cresce a cada dia. A sede da empresa é no bairro Belvedere, região que foi um laboratório para Adriana e onde a maioria dos moradores consultados não tinha conhecimento desse tipo de negócio. “As pessoas ficam encantadas quando comento sobre o Clubinho da Didi e como é fácil alugar”, destaca a empresária que, além dos brinquedos tradicionais e eletrônicos, disponibiliza ainda um portfólio de brinquedos importados de madeira que estão entre os preferidos de alguns pais.No site (www.clubinhodadidi.com.br) os pais escolhem os brinquedos para seu filho de forma simples e rápida. Os produtos são disponibilizados na forma de aluguel quinzenal ou mensal e o cliente tem acesso a uma gama grande de itens, entre brinquedos, acessórios, fantasias, livros e outros produtos infantis que têm preços individuais. Os produtos são todos higienizados e entregues montados, com pilhas recarregáveis, sendo que os pais contam com o conforto e a praticidade da entrega em até cinco dias e retirada dos brinquedos em sua casa, ao final do período alugado, com frete reduzido.Segurança de dados é outro item essencial quando se trata de comércio eletrônico e o Clubinho da Didi usa criptografia de dados, com certificado SSL que eleva a segurança das informações transmitidas pela internet para a loja virtual, garantindo total proteção para seus clientes.
Fonte: Empreendedor

E-book orienta empresas a melhorar relacionamento com cliente

Para uma empresa destacar-se da concorrência, em um mercado cada vez mais disputado, o empresário precisa conhecer bem o perfil, as preferências e o padrão de gastos dos seus clientes. Um novo e-book, lançado em parceria pelo Sebrae e Endeavor, vai ajudar os pequenos negócios a usar uma ferramenta estratégica: o CRM, sigla para Customer Relationship Management (Gerenciador de Relacionamento com o Cliente).
O livro eletrônico CRM: atraia, fidelize e satisfaça mais clientes é gratuito e traz, em uma linguagem descontraída e simplificada, quais os pontos de atenção na hora de implantar um sistema que visa gerenciar o relacionamento com o cliente, ajudando a identificar qual é o momento ideal para fazê-lo e como gerenciá-lo de forma mais eficiente, de modo a criar valor para a empresa. O e-book está disponível para download gratuito na página daBiblioteca Interativa do Sebrae.“O CRM é uma plataforma que pode contribuir para ampliar a presença da empresa no mercado, uma vez que possibilita o relacionamento mais próximo do cliente, promovendo a sua fidelização. Ao oferecer produtos e serviços que atendam à necessidade do cliente, este pode recomendar a marca em evidência e o empresário pode vislumbrar uma perspectiva mais segura para seu empreendimento”, assinala a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes.O livro eletrônico também pode ser acessado em smartphones e tablets, por meio do aplicativo BIS, disponível em Android e iOS.Esse é o segundo e-book lançado pelo Sebrae e a Endeavor neste ano. O primeiro, de junho, orientou sobre modelos de expansão da empresa. Até 2017, a parceria prevê o lançamento de um total de seis livros nesse formato.Indícios da necessidade do CRM1) As informações estão dispersas: Se antes era possível conhecer cliente por cliente, seus contatos e preferências, agora, é tanta gente sendo atendida que você até confunde um pouco quem é quem. Não existem registros das interações com cada cliente e o controle feito pelo time de vendas está em planilhas, separadas por ano, mês ou pastas, o que dificulta o momento de buscar alguma informação de valor.2) A burocracia toma conta: Para tentar organizar minimamente o trabalho de todos, é criado um conjunto burocrático de papéis, como relatórios e gráficos, que ocupa o tempo das pessoas e não traz nenhuma vantagem, já que o papel se acumula e as pessoas deixam de consultá-lo. Em um momento de necessidade, é preciso mobilizar a equipe toda para procurar uma informação, o que resulta na insatisfação do cliente e na ineficiência da empresa para continuar competitiva no mercado. A sensação é a de  estar tudo uma “grande bagunça”.3) O atendimento é prejudicado: Agora que a empresa possui mais funcionários, os problemas internos começam a atrapalhar o “clima perfeito” que era motivo de orgulho. Os primeiros clientes sentem falta do “tratamento VIP” que possuíam e os novos já não entram tão encantados com a empresa. A desorganização transparece em todos os setores, o nervosismo de quem precisa de uma informação e não a tem fica claro e, assim, os clientes vão abandonando a empresa, dando desculpas e procurando a concorrência.4) O planejamento é falho: Por mais que você insista em criar um planejamento estratégico, parece que ele não se concretiza. O crescimento até vem, mas você não sabe nem como e nem de onde. A previsão para o futuro? Você nem faz ideia. Essa falta de dados, de informações e de conhecimento sobre negócio é o que acaba atrapalhando o crescimento da empresa, impedindo que ela escale suas vendas, amplie seu mercado e encante seus clientes.
Fonte: Empreendedor

SP está na mira de marcas e universidades internacionais voltadas à inovação

Maior polo econômico do país, cidade abriga novo centro para empreendedores do Google e terá a segunda edição do programa Stanford Ignite, coordenado pela Universidade de Stanford

Que São Paulo é o principal centro econômico do país ninguém mais têm dúvidas. O bom desempenho e o prestígio da cidade são tanto, que o local se tornou um importante hub para inovação e empreendedorismo no Brasil. Prova disso é que grandes marcas desse segmento, como o Google, e importantes universidades internacionais, como a Stanford Graduate School of Business, estão investindo na região.
No mês passado, o Google inaugurou seu sexto centro para startups no mundo. Instalado no Paraíso, bem próximo ao coração financeiro da Avenida Paulista, o espaço é destinado a abrigar companhias e a conectar empreendedores interessados em criar ou impulsionar novos negócios. São Paulo é a primeira cidade da América Latina, e do continente americano, a receber o centro que já está instalado em Londres, Tel Aviv, Varsóvia, Seul e Madri.Quem também se interessou pelo município foi a Universidade de Stanford. Pelo segundo ano consecutivo, uma das maiores e mais importantes instituições de ensino dos Estados Unidos, traz ao país o Stanford Ignite, programa exclusivo com foco em inovação e empreendedorismo. Iniciativa da Escola de Graduação em Negócios de Stanford, as aulas estão marcadas para acontecer entre os dias 5 de agosto e 16 de outubro, na sede da Microsoft.O curso é composto por encontros presenciais com professores de Stanford que virão ao Brasil, além de interações remotas com um quadro de docentes da Instituição, usando tecnologia de ensino à distância de alta definição.Desde 2015, quando a Universidade trouxe o projeto ao país pela primeira vez, o Brasil passou a integrar uma seleta lista de seis locais que fazem parte do projeto global (Índia, China, Estados Unidos, Reino Unido e Chile). “Como o Stanford Ignite é um programa de certificação em inovação e empreendedorismo, olhamos para locais onde há uma presença empresarial forte. São Paulo tem esse perfil, por isso era natural escolhermos trazer para cá esse projeto”, explica Jonathan Levav, diretor acadêmico do curso na América Latina.Parceria de longa dataMais do que estar de olho em São Paulo para transformar a região em, quem sabe, um novo Vale do Silício, Google e Stanford têm muito mais coisas em comum. Além dos primeiros passos da gigante em inovação terem sido dados dentro da universidade, até hoje um de seus principais executivos faz parte do quadro de professores.Todos os anos, Eric Schmidt, Presidente executivo da empresa, se junta a Peter Wendell, fundador da Sierra Ventures, para o curso “Entrepreneurship and Venture Capital” (Empreendedorismo e Capital de Risco, em tradução literal), um dos mais populares do programa de inverno da Escola de Negócios de Stanford.À parte disso, diversas empresas que nascem nos programas da Universidade têm sido compradas pelo Google. No Stanford Ignite, por exemplo, foi criada a Katango, aplicativo de rede social projetado para melhorar as experiências dos usuários. Em 2011, a startup foi adquirida pelo Google, que utilizou a tecnologia para melhorar a sua própria rede social, o Google+.Outra companhia criada por um participante do curso foi a DailyDeal.de, um e-commerce que oferecia cupons de desconto diários para Alemanha, Áustria e Suíça. A companhia foi adquirida pelo Google por US$ 114 milhões, também em 2011.
Fonte: Empreendedor

Incubadoras de empresas geram mais de 53 mil empregos diretos

Realizado em parceria entre Anprotec, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas, estudo indica que empreendedorismo inovador impulsionando a economia local

Sebastião_Pedra
O segmento de incubadoras de empresas no Brasil gera 53.280 empregos diretos e qualificados. Segundo o “Estudo de Impacto Econômico Segmento de Incubadoras de Empresas do Brasil”, da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), em parceria com o Sebrae, o faturamento das empresas apoiadas por incubadoras ultrapassa os R$ 15 bilhões. Em tempos de crise econômica, em que o desemprego atinge 11 milhões de brasileiros, empresas geradas em ambientes de inovação se mostram uma ferramenta essencial para ajudar o país a reverter esse quadro.
O estudo, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta ainda que empresas incubadas ou que passaram pelo processo de incubação, chamadas graduadas, geram, indiretamente, 373.847 empregos, uma renda de mais de R$ 13 bilhões e R$ 24 bilhões em produção.De acordo com o levantamento, o aporte de capital e a participação em programas de incubação podem alterar, de forma positiva, o tempo de maturação de um negócio e sua curva de crescimento, incentivando o desenvolvimento de novos negócios, que se transformarão em empresas de crescimento acelerado.  “As incubadoras do Brasil têm buscado se desenvolver para atender melhor as empresas de potencial tecnológico. Também é nosso desafio integrar novos mecanismos e ambientes, como coworking e aceleradoras, para abrir oportunidades para o desenvolvimento de empresas de alto impacto”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.Perfil das empresasEmpreendimentos apoiados por incubadoras possuem características diferenciadas, tais como uso de tecnologias em seus negócios, desenvolvimento de inovações, escalabilidade e potencial para receber aporte de capital. Para o presidente da Anprotec, Jorge Audy, o estudo confirma o potencial que os ecossistemas de inovação e os mecanismos de geração de empreendimentos possuem para contribuir com o desenvolvimento do país no contexto da Sociedade do Conhecimento. “Se o governo e a sociedade, de forma alinhada com as universidades e as empresas, entenderem o papel da inovação e do empreendedorismo no crescimento econômico e social, poderemos construir um novo país, mais moderno e com mais qualidade de vida”, destaca.Ele explica que uma nova estratégia de desenvolvimento, utilizando ecossistemas de inovação, como parques tecnológicos e cidades inteligentes, e mecanismos de geração de empreendimentos, como as incubadoras e aceleradoras de empresas, permitirá o avanço para uma sociedade e uma economia do século XXI. “Os resultados do segmento das incubadoras apontados no estudo indicam que um novo horizonte está se abrindo para uma também nova geração de empreendedores, de modo que a inovação se torna o principal diferencial competitivo em um mundo cada vez mais desafiador e repleto de oportunidades”, conclui Audy.Desenvolvimento localEntre os destaques do estudo está o papel das incubadoras de empresa no desenvolvimento local sustentável. Essas instituições contribuem de forma efetiva para a geração de emprego e renda nos mercados onde estão inseridas. Exemplos estão espalhados por todo o país. Em Florianópolis (SC), o Centro Empresarial para Laboração de Tecnologias Avançadas (Celta), associado à Anprotec, emprega diretamente 800 pessoas. Outros 45 mil empregos são gerados pelas 28 empresas incubadas e 93 graduadas pela incubadora. Nos últimos dois anos, em meio à crise econômica, o Celta graduou cerca de 15 empresas, que ingressaram no mercado com faturamento próximo a R$ 1 bilhão.Em Santa Rita do Sapucaí, no interior de Minas Gerais, outro caso de impulso à economia local a partir do empreendedorismo inovador. Fundado em 1965, o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) tem incubadora em sua estrutura desde o início de suas atividades. Hoje, contabiliza sete empresas incubadas e 55 graduadas. Juntas, elas faturam R$ 250 milhões por ano e geram 1,5 mil empregos, entre diretos e indiretos.Segundo o coordenador-geral do Núcleo de Empreendedorismo e Inovação da Incubadora de Empresas do Inatel, Rogério Abranches da Silva, são justamente das empresas nascentes que surgem as inovações. “Elas conseguem ter uma situação melhor para arriscar”, diz. Para ele, o investimento nessas empresas é essencial para reverter o cenário econômico atual. “No Brasil, é fato que o projeto de incubadoras deu certo. O resultado de apoiar empresas nascentes e inovadoras vem muito rápido. Nesse momento de crise, ter resultados rápidos é muito importante”, conclui.Foto: Sebastião Pedra/Agência Sebrae

9 soluções em nuvem que são essenciais para empreendedores

Entenda algumas das vantagens do sistema em nuvem para gestão de pequenas e médias empresas

Empreender definitivamente não é uma tarefa simples. Para garantir a sustentabilidade do empreendimento, além de entender bem do próprio negócio e do mercado de atuação, é preciso também adotar uma série de procedimentos administrativos e financeiros. A questão mais desafiadora, no entanto, é que a medida que o negócio cresce, muitas vezes torna-se inviável realizar esse tipo de controle por meio de planilhas e livro de notas.Para lidar com estes processos internos de forma mais intuitiva e prática, as soluções proporcionadas pela tecnologia de nuvem são importantes aliadas do pequeno e médio empreendedor. “O sistema de gestão em nuvem dispõe informações cada vez mais detalhadas. Empresas que procuram utilizar esta tecnologia costumam economizar e evitar gastos maiores com técnicos de TI, softwares com licenças caras e manutenções preventivas” destaca Tiago Rosa, diretor e fundador da SIGE Cloud, empresa especializada em sistema de gestão em nuvem.Para auxiliar quem ainda tem dúvidas sobre as vantagens dos sistemas de gestão online, Tiago Rosa destaca nove soluções em nuvem que são essenciais para a sustentabilidade do negócio e refletem positivamente na organização. Confira:1. Gestão de fluxo de caixa A gestão de fluxo de caixa é um dos itens mais importantes dentro de um empreendimento. Com a opção de ter um sistema de gestão feito na nuvem, os empreendedores passam a ter mais segurança na hora de possuir as informações necessárias do que entra e o que sai dentro dos investimentos. As funções dentro deste sistema vão desde fornecer os valores com base nos lançamentos financeiros até o controle e previsão de saldo para cada dia e mês de forma personalizada.2. Emissão de boletos A maioria dos empreendedores possui o desafio de evitar inadimplências por parte de seus clientes. Por isso, a opção de emissão de cobrança via boleto bancário vem se tornando muito popular por facilitar o pagamento. Com a nuvem, há diversos softwares que automatizam o procedimento de cobranças dentro do sistema, integrando as informações diretamente ao fluxo de caixa. Com a opção de emitir um boleto bancário, além de facilitar a vida dos consumidores, ela também pode fornecer benefícios aos empreendedores na hora de gerir as informações de cobrança e registros.3. Venda em lojas físicas com Nota Fiscal Eletrônica Quem imagina que o sistema em nuvem só é eficiente e útil para quem possui e-commerce e negócios, está enganado. Com o sistema de gestão em nuvem é possível realizar vendas em lojas física e emitir Cupons Fiscais Eletrônicos (NFC-e), que são enviadas direto para o e-mail dos consumidores. Além da praticidade, o serviço dispensa gastos como a compra de impressoras fiscais e pagamentos de mensalidades dos equipamentos. Além disso, a tecnologia permite que o empreendedor amplie as suas possibilidades de vendas. O que antes só era possível dentro do espaço físico da sua loja, hoje é possível realizar vendas por meio de tablets ou smartphones.4. Gestão de Relacionamento com o Cliente A sigla em inglês é CRM (Customer Relationship Manager) que significa Gestão de Relacionamento com o Cliente e é cada vez mais importante para os empreendedores. Com o CRM é possível identificar o perfil e as necessidades de cada cliente, ampliando a possibilidade de manter um bom relacionamento com cada um deles. Dentro da tecnologia de nuvem é possível manter o controle sobre as informações dos clientes e geração de históricos de interações com os mesmos. O banco de dados permite que se acompanhe a evolução das oportunidades, desde seu início até a concretização do negócio.5. Segurança das Informações A segurança da informação é um dos itens mais essenciais. Afinal, nenhum empreendedor gostaria de ter informações de sua empresa vazadas. Uma das precauções vem de dentro do próprio empreendimento, começando com os colaboradores. O colaborador é o profissional interno que, além de responsável por manter a imagem da empresa, irá contribuir para o desenvolvimento da empresa. Por isso, é de suma importância que haja um controle de informações a qual ele está encarregado. Para que não haja nenhum problema interno com os dados, é possível encontrar serviços de nuvem que permitem o controle de acesso personalizado de acordo com a função do funcionário e até mesmo restringir os horários de acesso conforme for seu respectivo horário de expediente.6. Catálogo online que pode ser enviado por e-mail A comodidade proporcionada ao cliente pode ser um dos grandes diferenciais de uma empresa. Por isso, há funções dentro do sistema de nuvem que podem auxiliar muito na hora de conquistar o público-alvo. Uma destas funções é a opção de apresentar seus produtos via e-mail e permitir que os clientes façam o pedido online sem nenhum custo adicional. Hoje existem sistemas que oferecem catálogos de produtos de maneira simples, bem clara e organizada, o que pode transmitir uma imagem de organização e profissionalismo além da praticidade.7. Cotações online Gerar orçamentos e solicitar cotações de preços via internet é outro item que proporciona comodidade não só aos clientes, como também a si e seus fornecedores. Atualmente é possível criar cotações e enviar para o e-mail dos fornecedores que, por sua vez, podem preencher os custos da sua solicitação de compra através de um formulário online. A tecnologia em nuvem também permite que se deixe registrado os históricos de compra e até mesmo comparações de preço entre as opções solicitadas, auxiliando da melhor forma o empreendedor a escolher as opções mais rentáveis para sua empresa.8. Gestão de Estoque Completo Dentro de uma empresa é necessário ter uma organização bem clara dos produtos em estoque para não ter nenhum contratempo indesejado. Para isso, existem soluções dentro da nuvem que permitem realizar um planejamento pleno e de acordo com as necessidades da empresa. Relatórios personalizados e detalhados são essenciais para que não haja nenhum imprevisto. As ferramentas para controle de estoque trazem aos clientes instrumentos que auxiliam a estabelecer políticas de estocagem eficientes e práticas.9. Custo-benefício Atentos à realidade da limitação de recursos das Pequenas e Médias Empresas, os serviços de gestão empresarial em nuvem atualmente estão acessíveis a quase todos os tamanhos de negócios, existem planos a partir R$39.90 mensais. Além disso, é importante levar em consideração que com esta tecnologia é possível reduzir custos operacionais, gastos com TI e gastos com energia. Além de poder contar com o aumento significativo de produtividade que a empresa terá.Fonte: Empreendedor

Nova modalidade olímpica atrai investidores

Liga Retrô, grife especializada em réplicas de camisas antigas de futebol, está investindo R$ 250 mil na nova linha de camisetas Polo Rugby

Liga Retro-Marcelo Roisman em baixa
Após superar o desempenho estimado para a Copa do Mundo, a Liga Retrô se prepara para alcançar novos nichos de mercado no megaevento deste ano. Sempre engajada com grandes eventos esportivos, dessa vez a grife especializada em réplicas de camisas antigas de futebol está investindo no crescimento do Rugby, que vem ganhando fãs não só no Brasil, mas em todo o mundo.
O jogo é disputado em um campo retangular gramado, com dois postes em formato de “H” nas extremidades. O objetivo dos quinze jogadores – em cada time – é conduzir a bola até a linha do gol do adversário, usando as mãos. Curiosamente, esse é o segundo esporte que mais cresce na atualidade.Há 80 anos fora das Olimpíadas, o jogo volta a participar da competição em 2016. No Brasil, essa modalidade olímpica já conta com 100 mil seguidores, mais de 300 agremiações esportivas e 60 mil atletas registrados.Segundo a recém-lançada pesquisa “Muito Além do Futebol – Estudo sobre Esporte no Brasil”, da Deloitte, uma das maiores organizações de consultoria e auditoria do mundo, o Rugby foi apontado como uma das modalidades que mais vai crescer nos próximos anos (17%). O estudo tem como finalidade desenhar o panorama geral de interesses e prática de esportes pelos brasileiros. Através de um questionário online, que foi preenchido por 700 pessoas de diferentes regiões do Brasil, faixa etária e renda, o Rugby é o esporte menos conhecido (26%), mas o de maior interesse em ser compreendido e praticado (22%).De olho nesse novo nicho de mercado, a Liga Retrô está investindo R$ 250 mil na nova linha de camisetas Polo Rugby. Entre as sugestões da marca está o uniforme da Inglaterra (R$149,90) – considerada a melhor seleção de rugby do mundo e a que deu origem ao esporte olímpico, em 1823 –, e a réplica da famosa camisa número “6” de Francois Pienaar (R$149,90) – capitão da seleção da África do Sul – que se consagrou campeã da Copa do Mundo de Rugby de 1995.“A Liga Retrô não é apaixonada apenas pelo futebol tradicional, mas também por outros esportes com histórias bacanas. Estamos sempre de olho nas oportunidades de nichos de mercado. Acompanhar o crescimento do Rugby é mais uma maneira de contribuir para o crescimento desse esporte olímpico e chegar na frente no mercado”, afirma o sócio da grife, Marcelo Roisman.Com 30 unidades espalhadas por 15 cidades brasileiras, a Liga Retrô espera crescer 120% neste ano, alcançando faturamento de R$ 28 milhões.Fonte: Empreendedor

Agemed planeja faturar R$ 400 milhões neste ano

Plano de saúde pretende construir em Joinville hospital próprio, no bairro Boa Vista

Agemed planeja faturar R$ 400 milhões neste ano Charles Guerra/Agencia RBS
Pedro Assis, presidente da Agemed, plano de saúde de Joinville Foto: Charles Guerra / Agencia RBS
Claudio Loetz

Pedro Assis, presidente da Agemed, fala, nessa entrevista, sobre as razões da expansão da empresa. O planejamento prevê faturar R$ 400 milhões neste ano, um crescimento previsto de 60% sobre a receita apurada no ano passado. A Agemed lança franquias de seu modelo de comercialização, para avançar em regiões onde ainda não atua. O hospital próprio, a ser construído no bairro Boa Vista, exigirá investimento superior a R$ 100 milhões. Para bancar as obras, a empresa joinvilense de prestação de serviços de planos de saúde poderá buscar recursos de bancos – inclusive tentará dinheiro do BNDES.

A Notícia – A economia brasileira passa por um momento de quase estagnação. As empresas reduzem quadros e o crescimento do PIB é próximo de zero. Nesse cenário, a Agemed anuncia a meta de crescer 60% até o fim do ano. Que índice é levado em conta para medir esse crescimento? Que estratégia explica o resultado? Pedro Assis – A previsão é de ampliarmos o faturamento em 60% neste ano. No ano passado faturamos R$ 250 milhões e deveremos atingir os R$ 400 milhões. Há diferentes motivos que explicam isso. Temos uma equipe comercial bastante numerosa, com mais de 350 corretores cadastrados para vender os nossos produtos em todo o Estado de Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso. Temos 22 unidades comerciais. Ao mesmo tempo, buscamos oferecer produtos de qualidade e diversas opções de planos.
AN – Qual é o foco?
Assis – Sempre atuamos com foco em pequenas empresas, que hoje representam 80% de nossos clientes. Importante: 70% dessas empresas, antes não ofereciam o benefício aos colaboradores. Nossa carteira de planos inclui opções tradicionais – com, e sem co-participação –, e inovações, como o plano com franquias para procedimentos. Este modelo está possibilitando àquelas empresas reduzirem seus custos com o plano de saúde sem comprometer a qualidade do benefício.AN – Mas vocês conquistaram conta de grandes empresas. Assis – Com esta estratégia, passamos a conquistar também as grandes empresas. Além da redução dos custos, oferecemos uma excelente rede de prestadores.Outro fator que tem atraído as grandes empresas é o nosso modelo de gestão da carteira. Acompanhamos o comportamento dos beneficiários, e podemos tomar medidas para ajudá-los a usar o plano da melhor forma.AN – Algum exemplo? Assis – Em um hotel de Joinville, por exemplo, identificamos que diversas camareiras marcavam consultas com ortopedistas, justamente no período mais frio do ano. Nossa equipe técnica avaliou que o problema era causado pela má-postura no momento de arrumar ou desfazer as camas, com muitos cobertores pesados. Um fisioterapeuta foi ao local e orientou as camareiras sobre como trabalhar da forma mais adequada, evitando a ocorrência daqueles problemas. A diferença é a atenção aos dados disponíveis.AN – Há outras novidades? Assis – Outra inovação foi o atendimento médico domiciliar para os casos de emergência médica, em, que uma equipe vai até a casa do beneficiário, presta os primeiros atendimentos e, se for indicação, remove o paciente até o hospital credenciado da operadora. Graças a essas inovações, em Joinville, conquistamos clientes como a Schulz e a Tupy. Tudo isso alterou substancialmente a meta inicial estabelecida de crescer 40% que poderá chegar, e até ultrapassar aos 60% sobre o faturamento do ano passado Já estamos faturando R$ 35 milhões mensais.AN – Há parcerias? Assis – Estamos presentes em toda Santa Catarina; em Porto Alegre e Canoas (RS) temos uma forte parceria com o Hospital Mãe de Deus. Também atuamos em Cuiabá, no Mato Grosso.AN – Qual é o tamanho do mercado? Assis – O mercado nacional é muito grande. Menos de 25% da população tem plano de saúde. Nos Estados Unidos esse número é superior a 80%. Só no Estado de Santa Catarina ainda tem muito espaço para crescer. Menos de 30% da população tem plano de saúde. Este benefício é indispensável na hora da contratação da mão de obra. Trata-se de um salário indireto.AN – Qual é a estratégia de expansão da companhia? Assis – Estamos estruturando uma mudança importante na estratégia de expansão, com o lançamento de franquias do nosso sistema de comercialização. A Vanquisher Franchising Ltda, a mais nova empresa do grupo, vai ser uma importante aliada neste esforço para estruturar as operações de crescimento para outros Estados. Essa franquia terá diferenciais importantes. O parceiro pagará uma taxa inicial, calculada a partir do potencial de cada mercado e beneficiado, com todo o conhecimento comercial, publicidade, treinamento de equipe. A remuneração será por meio do pagamento de um percentual sobre a carteira conquistada.AN – Quais os planos para os próximos meses? Assis – Para este ano, estamos nos preparando para, em agosto, inaugurarmos a agência Curitiba, e algumas franquias em pequenas cidades do Estado de Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso. Em setembro, a inauguração do espaço saúde Tupy, uma clínica médica com laboratório, clínica de fisioterapia e clínica de imagem com mais de 1600 m2. Aí, o investimento será superior a R$ 4,5 milhões.AN – Em que estágio se encontra o projeto do hospital próprio? Assis – Enquanto aguardamos a liberação das licenças, estamos finalizando os projetos do Hospital Monte Hermon. Os projetos levam em consideração as certificações hospitalares internacionais de qualidade como Joint Comission, e de sustentabilidade como LEED (Leadership In energy and Environmental design). O projeto arquitetônico está focado na humanização do paciente, e da equipe de funcionários do hospital. Escritórios especializados em arquitetura hospitalar – um de Florianópolis e outro da Espanha –, desenvolveram um projeto que agiliza os fluxos internos e o design ao mesmo tempo, trazendo conforto e rapidez no atendimento.AN – E tecnologias? Assis – Novas tecnologias como robotização no controle de medicamentos da farmácia e correio pneumático, trarão segurança e diminuição no fluxo de trânsito de pessoas pelos corredores, aumentando a segurança do paciente, tanto no atendimento quanto no controle de infecções. No início de 2017 poderemos ter uma data mais precisa para a conclusão desta obra.AN – A obra será construída com recursos próprios? Assis – Este projeto representa um investimento superior a R$ 100 milhões. Estamos analisando algumas alternativas de built to suit, e também as possibilidades de um financiamento bancário, com recursos do BNDES, complementados com recursos próprios.
Fonte: ANotícia

Os 5 maiores desafios dos empreendedores

Empreendedores enfrentam vários desafios durante a sua trajetória, mas alguns deles são sempre uma dor constante

Todo empreendedor sofre desafios e a comunicação entre eles estimula a troca de boas práticas (Foto: Divulgação)
Não é nenhum segredo: todo empreendedor, seja ele grande ou pequeno, enfrenta uma sequência interminável de desafios em seus negócios quase que diariamente. E Se você acha que por serem donos  do seu próprio negócio os empreendedores conseguem parar e desfrutar do seu tempo, o cenário não é bem esse.Quando parece que as coisas estão caminhando com a gestão de pessoas, surge uma crise financeira. Quando dinheiro já não é mais um problema, é regulada uma nova lei que modifica todo o setor em que o negócio atua. São tantos problemas que o empreendedor acaba gastando parte considerável do seu tempo tentando apagar incêndios e, por falta de foco, acaba não dedicando tempo e atenção necessários para resolver seus maiores desafios. É, a vida de empreendedor não é nada fácil.
Foi pensando nisso que a Endeavor lança hoje a Pesquisa Desafios dos Empreendedores Brasileiros, com o apoio da Neoway e coleta do Datafolha. Com base em um estudo com quase 1000 empreendedores brasileiros dos mais variados perfis,  o estudo mostra em quais áreas da empresa os empreendedores sentem mais dor.
A má notícia – confirmada na pesquisa – é que a grande maioria dos empreendedores relataram ter desafios em diversas áreas. Mas não se desanime, também temos uma boa notícia: independentemente do perfil do empreendedor, as mesmas categorias de desafios costumam ficar nas primeiras posições. E por que isso seria uma boa notícia?Porque uma dor compartilhada pode ser sinal de troca de conhecimento e cooperação! Você já reparou em como as pessoas sempre têm um bom conselho para oferecer quando já passaram por situações parecidas com a sua? Com os empreendedores não é diferente.Saber que o empreendedor ao lado também sofre com os mesmos desafios pode estimular a troca de boas práticas. Para as organizações de apoio ao empreendedor, é possível dar mais foco para ações que ataquem os principais desafios apontados no estudo, o que aumentaria o alcance desses programas.Enfim, vamos ao que interessa: veja cinco dos dez desafios identificados pelo estudo:1. Gestão de pessoas Pessoas são consideradas o maior ativo que uma empresa pode ter. Não é à toa que gestão de pessoas teve nota 6,7 – numa escala de 1 a 10. Foi a maior média de dor entre o grupo de Empreendedores Gerais da pesquisa, segmento que representa a grande maioria dos empreendedores brasileiros.Além desse grupo, todos os outros  perfis classificaram esse desafio como o mais dolorido, inclusive os Empreendedores de Alto Impacto, o grupo que cresce mais e por mais tempo em todo o estudo, atribuiu uma nota 7,4 para esse desafio. Como você pode ver, até mesmo aqueles negócios que crescem continuamente enfrentam desafios na hora de liderar seus times.Dentro de gestão de pessoas, a principal dificuldade apontada pelos empreendedores está na formação de lideranças para a empresa. E, pode parecer contraditório, mas quando perguntados sobre as boas práticas de gestão aplicadas no dia a dia do negócio, os empreendedores, dentre 11 opções, citaram “ações de desenvolvimento de lideranças” como a segunda ação menos utilizada nas suas empresas.A formação de lideranças é um ponto fundamental para qualquer negócio. Sem bons líderes, a empresa não consegue ir para frente e acaba andando em círculos. Para que esse desafio seja superado, será preciso investir mais em ações voltadas para o desenvolvimento de líderes.2. Gestão financeira Se falar em finanças já é complicado, em ano de crise fazer a gestão financeira da empresa se torna um desafio ainda maior para os empreendedores. Talvez esse cenário seja uma ótima forma de explicar as notas praticamente iguais, e altas, atribuídas pelos  grupos pesquisados. Mais uma vez, o grupo de Alto Impacto foi o que deu a maior nota, com uma média de 6,6.Um outro fator que nos faz ver a influência da crise nesse indicador está no fato de que, entre os Empreendedores Gerais que responderam sobre desafios de gestão financeira, 48% apontam que os custos da empresa estão aumentando acima da receita, um sinal da pressão da inflação dos últimos tempos.3. Burocracia (Jurídico e regulação) A burocracia também aparece no pódio das maiores dores dos empreendedores, mas, bem, nenhuma grande novidade até aí. O que nos chama a atenção é que os Empreendedores Gerais deram uma nota média de dor (6,5)  para esse desafio, contra 5,6 do grupo de Alto Impacto. Na verdade, o grupo de Empreendedores Gerais está decrescendo, em média, 16,8% em número de funcionários nos últimos três anos, enquanto o grupo de Alto Impacto cresceu, em média, 39% ao ano, nos últimos cinco anos, em faturamento. Em outras palavras, empreendedores que estão crescendo mais focam em outros desafios da empresa que vão além da burocracia, como, por exemplo, aqueles ligados à expansão do negócio.O maior obstáculo apontado pelos Empreendedores Gerais dentro da área Jurídica e de Regulação está nos impostos. Entre os respondentes dessa categoria, 60% avaliaram o desafio como “extremo”, com respostas 9 e 10 para a média da dor para impostos.4. Inovação O desenvolvimento de novos produtos e serviços é a maior barreira de inovação identificada segundo os Empreendedores Gerais. O grupo que mais sente dor em inovação são os de Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs), com uma média de 6,4.Os empreendedores do setor TIC, inclusive, possuem um capítulo especial focado nos desafios do setor no relatório da pesquisa. Realizado com o apoio da JPMorgan Chase Foundation, o capítulo mostra que as empresas do setor com maior potencial de crescimento estão privilegiando cada vez mais a promoção de profissionais que resolvam problemas de forma mais inovadora e dinâmica.5. Marketing e vendas Empreendedores de Alto Impacto são os que mais se preocupam com desafios ligados a marketing e vendas. Na verdade, um em cada cinco classifica esse como o maior desafio da sua empresa. Quando observando os sub-desafios que os Empreendedores Gerais mais destacaram, o cenário já é um pouco diferente: a satisfação do cliente aparece como o principal ponto de atenção deles, seguido do trabalho de divulgação. Isso demonstra que os maiores sub-desafios estão ligados a retenção e geração de novos clientes.
Fonte: PEGN

10 aplicativos para manter seu dia a dia organizado

Confira uma seleção de apps para ajudar a manter sua rotina em ordem

Aplicativos para celular prometem ajudar a organizar a rotina.  (Foto: Divulgação)
A correria do dia a dia e a rotina apertada podem fazer com que muitas pessoas esqueçam seus compromissos com frequência. São tantas tarefas, pensamentos, ideias e compromissos, que ficar desorganizado e se perder é comum. Para aliviar um pouco o trabalho da memória, existem aplicativos que auxiliam na organização pessoal, ajudando a manter a rotina organizada. A lista a seguir traz ferramentas para criação de notas, alertas e até mesmo gráficos que acompanham as atividades cotidianas.
1. Wunderlist O aplicativo permite que o usuário crie listas para todos os tipos de afazeres. É possível criar tarefas pequenas como se lembrar de comprar o ingresso do cinema até projetos maiores como uma reunião importante. Em cada anotação o usuário define o prazo de conclusão e ativa um alarme para ser notificado quando estiver perto da data limite de realização. O app é gratuito e está disponível para iOs, Windows, Android e Kindle.
2. Evernote Para quem precisa de mais recursos em suas anotações, o Evernote é uma boa pedida. A plataforma permite a criação de tags para catalogar as notas, inclusão de fotos, capturas de tela e documentos anexos e até mesmo arquivos em áudio. Além disso, todas as notas criadas no aplicativo podem ser sincronizadas com qualquer outro dispositivo eletrônico onde o Evernote estiver instalado. Basta entrar com a mesma conta usada no iPhone para ter todas as notas disponíveis no iPad, por exemplos. O aplicativo também permite a criação de notas compartilhadas com outros usuários e o envio de anotações para redes sociais.3. Google Keep O Google Keep é uma plataforma para o usuário registrar ideias e afazeres. O visual do aplicativo é bem simples, com apenas quatro divisões: listas, anotações, gravações e fotografias. O aplicativo disponibiliza opções para que o usuário organize tudo na tela da maneira que mais lhe agrade. A interface também oferece o serviço de transcrição de mensagens de voz gravadas e a criação de lembretes com base no local, assim é possível ter acesso à lista criada para um lugar assim que usuário chegar a ele.4. OneNote O OneNote é um aplicativo que permite ao usuário acessar todas suas anotações, onde quer que esteja. O bloco de anotações digital permite a criação de listas diversas, seja de afazeres diários ou de livros para ler e filmes para assistir. Todas as anotações são sincronizadas com outros dispositivos que tenham o OneNote instalado, desde smartphones a computadores pessoais.As anotações também podem ser compartilhadas com outras pessoas ou feitas em manuscrito. O aplicativo é gratuito e está disponível para PC, Windows Phone, iPhone, iPad, Apple Watch e Android, mas é necessário ter uma conta da Microsoft para usar o serviço.5. AnyDo O aplicativo de gerenciamento de tarefas permite que o usuário organize tudo em um só lugar. O diferencial do aplicativo está na sincronização das tarefas mesmo quando o dispositivo estiver offline. É possível criar tarefas compartilhadas com um grupo de pessoas e adicionar sub-tarefas, anexos e comentários nas notas.O AnyDo também disponibiliza uma  central de notificações. O serviço é gratuito, mas também oferece uma modalidade Premium, com acesso ilimitado ao compartilhamento de notas e inclusão de lembretes, como PDFs e vídeos sem limite de tamanho. Neste caso, o plano anual sai por US$ 26,99 e o mensal por US$ 2,99.6. OptimizeMe A ideia do OptimizeMe é melhorar o bem-estar do usuário, acompanhando o cotidiano e as atividades diárias de quem se cadastra. É preciso informar ao aplicativo como é o seu dia a dia, em quatro setores: criatividade, saúde, prazer e rotina. O usuário precisará se lembrar e cadastrar informações como peso, tempo de atividade física praticada no dia e até mesmo o número de copos de água que ingeriu. Tudo isso para que o aplicativo elabore tabelas e gráficos que fazem uma ligação entre seus hábitos e o seu bem-estar.Para que a ferramenta comece a funcionar, é preciso cadastrar no mínimo 12 dias de registros rotineiros na plataforma e ter boa memória para informar detalhes do seu dia a dia. Depois que os dados forem gerados e o usuário for ‘diagnosticado’ pelo app, ele poderá criar metas a serem atingidas para melhorar a qualidade de vida.7. Pocket O aplicativo Pocket veio para solucionar o problema de quem, na correria, acaba perdendo a leitura de textos e artigos interessantes que aparecem na tela do celular. No começo, o aplicativo era conhecido como ‘Read It Later’ e, apesar da mudança de nome, o conceito segue o mesmo. A plataforma armazena qualquer texto que o usuário queira salvar apenas com um clique.A interface do Pocket é simples e exibe logo na primeira tela uma lista com todos os links salvos. Para ler em qualquer lugar, até quando o dispositivo estiver sem acesso à internet, basta fazer o download dos conteúdos quando o aparelho for conectado à rede Wi-Fi.8. Organizze A proposta da ferramenta é facilitar a organização da vida financeira.  O usuário pode criar categorias para suas finanças e o aplicativo cria gráficos de fácil interpretação para mostrar da onde veio o dinheiro e como ele foi gasto. Além disso, é possível criar alarmes de contas que estão para vencer e precisam ser pagas. A plataforma conta com um recurso de metas, que permite ao usuário fazer um planejamento na vida financeira para atingir um objetivo, como viajar nas férias ou trocar de carro. Também é possível organizar os cartões de crédito em um espaço único e fazer a conversão de moedas dentro do próprio aplicativo.9. Timeful O Timeful é um aplicativo que promete otimizar seu tempo. O app usa algoritmos elaborados com base na ciência comportamental. Assim, a ferramenta parece compreender as necessidades de cada usuário, tanto aquele que é mais ativo durante o dia quanto aquele que é mais ativo no período da noite.O sistema estabelece um nível de prioridade para cada atividade, catalogando cada uma delas como mais ou menos importante e encaixa as obrigações de cada um em espaços de tempo livre detectados pelo app. Atualmente, o Timeful só está disponível para aparelhos com sistema iOS.10. HabitBull A proposta do HabitBull é manter o registro e fazer o acompanhamento de qualquer hábito que o usuário cadastre no aplicativo. Com o passar dos dias, é possível ter acesso a gráficos que mostram a evolução de cada uma dessas ‘manias’, seja parar de roer as unhas ou melhorar a prática de atividades físicas no dia a dia. No aplicativo é possível programar alarmes e exportar os dados gerados. O serviço está disponível para Android e iOS.Fonte: PEGN

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