Confira os principais dados do Censo 2016 sobre o mercado de coworking no Brasil
Sempre falamos por aqui que os espaços de trabalho compartilhados estão ganhando cada vez mais força no Brasil, mas agora temos dados recém-saídos do forno para reforçar nosso argumento. Foi divulgado hoje levantamento realizado pelo Movebla e Ekonomio, em parceria com Coworking Brasil e apoio do Seats2meets, com os números do mercado de coworking no país.Quanto aos espaços ativos, atualmente são 378 espalhados por todo o território nacional, que representa um aumento de 52% com relação a 2015. O estado de São Paulo continua na frente com a maior concentração de coworkings (148), seguido por Minas Gerais (37) e Rio de Janeiro (35). Entretanto, quem teve o maior crescimento no último ano foi a Bahia e Distrito Federal, com um incremento de 250% e 175%, respectivamente. Isso mostra que esta tendência está se propagando do Oiapoque ao Chuí, não ficando restrita apenas às grandes metrópoles.No total, são 10 mil posições novas de trabalho, com uma média de 57 coworkers por espaço. Os ambientes complementares também merecem destaque no estudo; já são 494 Salas de reuniões e 840 Salas privativas para compartilhar. Entre os frequentadores, as principais áreas de atuação são Consultoria (65%), Publicidade/Design (50%), Marketing/Internet/Startups (45%).Para atender os horários flexíveis de empreendedores, autônomos e profissionais liberais, 53 espaços funcionam 24 horas por dia e já que networking é um dos principais atrativos destes locais, 92,9% do total organizam eventos.De onde vem o dinheiro?
Além dos pilares de sustentabilidade ambiental, social e humana, os coworkings vem mostrando também sua capacidade como modelo de negócio. As principais fontes de renda para os administradores são: locação das posições de trabalho (73%), locação de salas privativas (61%), locação de salas de reunião (47%), locação para eventos, treinamentos e workshops (47), serviços gerais – escritório virtual, endereço fiscal, etc – (35%), recursos próprios (18%), outros (7%) e contribuição voluntária (2%).Na linha do tempo dos coworkings o Impact Hub SP, inaugurado em 2007, ocupa a primeira posição. Quem diria que ele, que começou sozinho há quase uma década, puxaria tantos outros?Vida longa aos coworkings!Fonte: Administradores.com
Existe aplicativo para quase tudo hoje em dia: economizar dinheiro, correr, paquerar, comprar comida, pegar carona e mais uma infinidade de facilidades que a tecnologia vem proporcionando. Porém, o que ainda não existia era um aplicativo que nos ajudasse quando precisamos de um médico, e, foi assim, que em setembro de 2015, nasceu o Docway(www.docway.co.).
Uma ferramenta que auxilia tanto os médicos a gerenciarem seus atendimentos dominiciliares, quanto pacientes nas horas de necessidade. Atualmente Docway é o aplicativo mais completo do país, oferecendo, além das consultas aonde e quando o usuário desejar, outros serviços como coleta de exames e vacinas.A ideia foi tão boa e o sucesso tão grande, que acabou chamando a atenção do Grupo Garantia que anunciou recentemente um investimento “Série A” ao negócio. O grupo agora é dono de 51% do aplicativo e junto com os seus investidores colocará toda a sua experiência na formação de grandes empresas para que o Docway seja referência em tecnologia e saúde.“Encontramos no Docway uma empresa extremante séria, realizando um trabalho fantástico, atendendo seus pacientes com muito carinho e dedicação, sem perder o ar de startup. Trazemos para a empresa toda nossa experiência e assim contribuímos com o seu crescimento”, comenta
Marisa Seibel, presidente do conselho do Grupo Garantia.HistóriaNo ano passado, o Instituto Datafolha divulgou uma pesquisa, apontado a saúde como principal problema dos brasileiros, não só para quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS), mas também aqueles que possuem ou não convênios. Foi vendo essa necessidade, que Fábio
Tiepolo, que trabalha há 12 anos na área teve a ideia de criar o aplicativo.O Brasil tem déficit aproximado de 407 milhões de consultas, situação que pode ser observada em diversos municípios e as grandes filas de pacientes. “O Docway é uma solução rápida de localizar um médico próximo e marcar uma consulta para quando desejar. Desta forma, as pessoas podem ter um atendimento mais pessoal, na segurança e conforto da própria casa, de forma exclusiva e particular”, comenta o empresário.Lançado em setembro do ano passado, tanto para a plataforma Android, quanto para IOS, o aplicativo está próximo aos 10 mil downloads e não vai parar por aí. As vantagens do atendimento domiciliar são muitas, a começar pela praticidade, já que as consultas são agendadas para o dia, hora e local que o paciente escolher. Todo o atendimento médico domiciliar é personalizado para cada usuário. O objetivo do Docway é revolucionar quando o assunto é saúde.Médicos, pediatras, geriatras, clínico-geral, cardiologistas, dermatologistas e outras especialidades médicas são aceitas para atenderem via Docway. O profissional que optar por fazer parte do banco de dados anexará documentos pessoais e profissionais na área do aplicativo que é direcionada aos médicos de forma simples. Após a liberação, o médico recebe um treinamento para melhor atender o paciente em domicílio.Investimentos O Docway havia recebido apenas o investimento inicial, ou investimento-anjo, antes da entrada do Grupo Garantia. Agora a startup recebe um aporte “Séria A”, para um runaway longo devido a
grande ruptura de mercado que a pretendida.“O que chamou atenção do Grupo Garantia foi à rápida penetração na área de consultas médicas e o crescimento considerável dos últimos três meses, onde o número dobra a cada mês. A Docway triplicou o número de profissionais médicos nos últimos três meses”, explica Marisa.O Grupo Garantia buscou no mercado empresas que estão num estágio inicial e tem potencial, para levar o negócio outro patamar, Fábio Tiepolo, fundador do aplicativo, fica a frente do projeto, que tem grandes planos para o futuro.Com o aporte recebido e toda a experiência do Grupo Garantia, o Docway estará presente em todas as capitais até o final do ano, e espera atingir 100.000 pacientes e mais de 14.000 consultas/mês até lá.A plataforma, que conta atualmente com 750 profissionais cadastrados, espera quadruplicar esse número até dezembro, a meta é que o aplicativo conte com mais de 4 mil profissionais atendendo. Outro objetivo da empresa é acelerar a conquista do mercado brasileiro, para alcançar o mercado internacional, a partir do ano que vem, em países como EUA, Canadá e China, de onde a startup já recebeu contatos.Fonte: Empreendedor
Até 2020, empresa quer ser líder global em todos os mercados nos quais atua
Luís Felipe Dau diz que empresa investe 3% a 4% da receita líquida anual em pesquisaFoto: Divulgação / Divulgação
Claudio Loetz
Até 2020, a Embraco quer ser líder global em todos os mercados nos quais atua. A meta foi apresentada pelo presidente Luís Felipe Dau, que assumiu o comando da joinvilense em 1º de março. Ele diz que a companhia olha oportunidades de negócios para além da fabricação de compressores. Há dez anos na empresa, o executivo já trabalhou em lugares como Ambev e consultoria McKinsey. Na Embraco, atuou em várias plantas. A seguir, o resumo de sua fala a empresários de Joinville na semana passada durante evento realizado na Acij.
Relevância– A Embraco tem 45 anos. Desde o começo, inovação está no nosso DNA, no nosso propósito. Estamos, constantemente, em busca de soluções com o objetivo de melhorar a qualidade de vida. Um quinto (20%) dos alimentos do mundo é refrigerado por compressores da Embraco. Somos 11 mil funcionários, com negócios em 80 países e temos oito plantas. A Embraco fabrica 40 milhões de compressores por ano para atender necessidades em quatro segmentos: residencial, comercial, de distribuição e reposição e
de novos negócios relacionados à refrigeração.Metas– A nossa estratégica mira para, em 2020, sermos líderes em todos os mercados. Nosso modelo de trabalho tem várias frentes: sermos simples, inovadores, com foco no cliente, termos crescimento e apurar indicadores econômico-financeiros saudáveis que satisfaçam os acionistas. Todos os nossos colaboradores têm de entender como suas funções estão vinculadas a esta página de governança.US$ 10 milhões– A área de pesquisa e desenvolvimento é fundamental e está superligada aos nossos objetivos. Em 2016, estão sendo investidos aproximadamente US$ 10 milhões em revitalização, melhora da linha de produção e expansão do centro de inovação (laboratórios e oficinas de protótipos) na planta Brasil, em Joinville. A Embraco aplica de 3% a 4% da receita líquida anual em pesquisa e desenvolvimento.Gestão 1– Fazemos reuniões mensais com diretores e gerentes. A cada semestre viajo para cada uma das unidades. Os vice-presidentes vão a cada trimestre. E, semanalmente, às terças-feiras, temos reunião, quando se faz a revisão dos indicadores para acompanhamento semanal. É necessário ter um olhar de médio e longo prazos, mas se deve ter atenção ao dia-a-dia. Dá muito resultado. Coloca todos em sintonia. Ainda temos agenda de reunião mensal com as lideranças.Gestão 2– Queremos garantir qualidade e segurança. Ambos são fatores absolutamente centrais na nossa organização. Claro que finanças em ordem e saudáveis e a constante busca pela transformação também. Evoluir. A transformação é a palavra-chave. Há dez anos, a indústria era totalmente diferente. E não só a de refrigeração. Em geral. Daí estarmos sempre prontos a nos transformarmos. É imperioso. Trabalhamos a partir de três pilares: a arquitetura estratégica, a estratégia de longo prazo e a valorização de pessoas sintonizadas com a cultura da organização.Joinville– Os modelos mais recentes de compressores da Embraco são desenvolvidos em Joinville pela equipe daqui. O desenvolvimento é local. Nos casos do compressor sem óleo,a produção ocorre no México. Já o compressor supersilencioso é feito na China. Isso ocorre porque na China o cliente já pede isso, um compressor no refrigerador totalmente inaudível aos ouvidos. Os custos de produção contam na escolha da unidade que produz, mas o determinante é a exigência do mercado.Mundo– A China cresce de 6,5% a 7% ao ano, sim. Mas no segmento de refrigeração há recuo de 5% neste ano; tendo já havido queda semelhante no ano passado. A China é supercompetitiva. Várias companhias chinesas avançam internacionalmente.
A Índia se expande 7%, mas lá o consumidor é muito sensível a preço. Os Estados Unidos, com potencial grande, cresce mais do que a Europa. A Inglaterra, fora da União Europeia, exige um olhar atento para compreendermos melhor o que vai acontecer. A Argentina e o Equador estão com redução de demanda. Aqui no Brasil, há retração de 10% a 15%. O ano será difícil.
Tecnologia da Startup Import Sheet já tem usuários em 150 países
A Import Sheet, startup brasileira situada em Balneário Camboriú, Santa Catarina, apresenta uma solução para o grande volume de dados e arquivos de planilhas eletrônicas geradas pelas empresas. Criada por quatro sócios (dois brasileiros, um francês e um norte americano), há um ano a empresa lançou seu produto no mercado e já alcançou 15 mil usuários em mais de 150 países, o que comprova o potencial global de mercado da Import Sheet.
As planilhas eletrônicas (Microsoft Excel, Google Sheets e outros) são uma das ferramentas mais utilizadas no mundo, com mais de 1 bilhão de usuários. Esse grande volume de dados dá origem a um grande problema nas corporações: planilhas desatualizadas, desorganização, retrabalho e dados imprecisos devido à necessidade constante de alteração manual de dados. Alguns especialistas, inclusive, atribuem a origem de grandes crises financeiras em empresas à determinadas falhas nas atualizações de planilhas, afetando até países inteiros.Para solucionar esse problema, durante quatro anos a Import Sheet desenvolveu uma tecnologia que permite aos usuários integrar os dados entre as planilhas de sua organização, fazendo uma planilha ser geradora de dados para outras. Essa tecnologia foi disponibilizada em 2015 para todos os usuários da maior plataforma de planilhas online (Google Sheets). Além de resolver o problema do volume dos dados, o Import Sheet permite que as empresas criem verdadeiros sistemas baseados em planilhas, combinando a velocidade e flexibilidade das planilhas com organização e segurança.De acordo com Jonatan Gomes da Silva, um dos fundadores da Import Sheet, a prática moderna de gestão descentraliza decisões e agiliza processos, empoderando o colaborador independente da hierarquia. “Além de resolver um grande problema nas corporações, a solução da Import Sheet permite que este colaborador desenvolva rapidamente sistemas simples ou complexos, baseados em planilhas integradas por essa tecnologia”, comenta.Entre os exemplos de aplicação a Air Liquide, empresa com 50 mil funcionários com sede na França, usa a Import Sheet para integrar diversas planilhas em tempo real com dados sobre sua produção no extremo leste da Ásia para uma planilha controladora central, gerando uma economia de diversas horas de trabalho e segurança na integridade das informações. Outro exemplo de uso é uma liga estudantil de hóquei no Canadá que utiliza o Import Sheet para centralizar os dados e reportar as estatísticas para os pais dos estudantes.A Import Sheet é uma das startups que receberam investimento da aceleradora WOW, uma das primeiras aceleradoras de startups da região sul do Brasil e que conta com o apoio de mais de noventa investidores que proporcionam para as startups aceleradas um amplo network e experiência em diversos setores da economia.Fonte: Empreendedor
O desempenho econômico do País deve se dar em ritmo modesto nos próximos anos: segundo levantamento realizado pela Bain & Company, a expectativa é que, após uma queda estimada de 4,1% em 2016, a retomada de crescimento do PIB se inicie em 2017, com 2% e se mantenha praticamente estável em 2018, com crescimento de 1,8%.
Ainda segundo a consultoria, a tendência é que o performance do varejo nacional acompanhe de perto essa movimentação, retomando seu crescimento a partir do próximo ano. Pensando nisso, a consultoria lançou o estudo Macrotendências do Comportamento do Consumidor, em que analisa alguns comportamentos que merecem destaque no contexto do consumo nacional. São eles:1.Conectividade e velocidade : com o acesso à informação em tempo real, em múltiplos canais, os consumidores têm acesso às redes sociais em qualquer ambiente, de maneira que o compartilhamento das experiências de compra tem crescido exponencialmente. Assim, por exemplo, um cliente insatisfeito ao esperar em uma fila longa pode reclamar do atendimento em seus perfis no Twitter e no Facebook sem nem ter saído da loja, ou mesmo não recomendar determinada loja virtual em função de um atraso na entrega. Tais possibilidades devem ser levados em conta por varejistas de todos os segmentos;2.Saúde e bem-estar: há demanda crescente por produtos que proporcionem saúde e bem-estar, bem como aqueles que proporcionem conforto. Um indicador de tal tendência pode ser percebido, por exemplo, no mercado de roupas sociais, que vem perdendo terreno para o de roupas casuais e de esporte.3.Consumo sustentável: a procura por produtos com embalagens recicláveis ou mesmo que sejam eles mesmos criados com materiais provenientes de reciclagem é notória em países desenvolvidos e crescente no Brasil, de forma que os consumidores têm demonstrado preocupação crescente em analisar o impacto sócio ambiental das empresas e de seus produtos ao escolher o que colocarão em suas cestas de compras.4. Relevância da experiência: é crescente à contraposição entre a chamada cultura da posse e a cultura da experiência – mais do que adquirir um produto de qualidade, os consumidores têm optado por empresas capazes de fornecer experiências de compra diferenciadas.5.Customização do atendimento: a ampliação da gama de canais de atendimento traz a demanda por contatos personalizados – um exemplo disso consiste no uso de programas de fidelidade que dão descontos específicos com base nos produtos mais consumidos por cada cliente, ou mesmo no envio, por e-mail de uma seleção de produtos que podem agradar os consumidores com base na última compra.“Essas tendências têm em comum a demanda por alguns imperativos estratégicos que, se adotados rapidamente, assumirão papel crucial para o bom desempenho dos varejistas, que são a necessidade de integração de plataformas físicas e digitais e a adoção do conceito de Value for Money, que consiste no fornecimento de produtos e serviços com o maior valor agregado sem perder de vista a questão do custo benefício.” Analisa Alfredo Pinto, sócio da Bain responsável pela elaboração do estudo.Fonte: Empreendedor
'Ciclo Entregas' é um projeto baseado em iniciativas de outras cidades do país
A iniciativa veio em boa hora para Wagner Budal Arins (E), agora entregador, e para Daniela Póvoa (D), proprietária de uma confeitaria da cidadeFoto: Maykon Lammerhirt / Agencia RBS
Um grupo de ciclistas lançou uma ideia diferente em Joinville. Trata-se de um serviço de entregas, o chamado delivery. A diferença é que a entrega deve ser de bicicleta.Nesta terça-feira, o projeto 'Ciclo Entregas Joinville', que é inspirado em iniciativas de outras cidades, começou sua fase de testes. Os ciclistas estão realizando entregas para uma confeitaria artesanal da cidade. Entre as entregas, estão biscoitos, bolos caseiros, cupcakes, pães, cucas, doces de colher e patês.Daniela Póvoa, proprietária da Rock Cake, primeira cliente do grupo, explica que a ideia já havia sido levantada por ela mesmo, que tem a bicicleta como seu meio de transporte. Há um tempo, ela chegou a entrevistar algumas pessoas, inclusive uma das idealizadoras do 'Ciclo Entregas Joinville'.— A ideia me encantou. A gente tem que inovar. Se a gente não inova, a gente acaba se limitando. Espero que outras empresas acabem acreditando na ideia. A agilidade das bicicletas é uma cosia incrível na vida das pessoas. E ela tem retornos benéficos, de saúde e de humor, imediatos — disse Daniela, que afirmou ainda que o valor cobrado pela 'bike-entrega' chega a ser um terço menor do que o cobrado pelo serviço de moto. A taxa de entrega varia entre R$4 e R$5, dependendo do bairro.
O grupo de ciclistas tem o objetivo de tornar-se uma cooperativa. Eles têm realizado algumas reuniões para discutir e amadurecer a ideia. O objetivo é ter CNPJ eequipamentos de segurança com a logomarca da cooperativa. Além da parceria com a confeitaria, há por enquanto apenas algumas possibilidades de clientes, ainda em negociação.
— A ideia é coletiva e colaborativa. É um serviço, mas é uma forma de incentivar mais o uso da bike. É mais consciente e sustentável — disse Ana Paula Rosa da Silva, que é uma das idealizadoras do projeto. Ela lançou a ideia pela primeira vez em seu perfil numa rede social. Foi com a publicação de Ana, que tem 60 compartilhamentos até o momento, que o 'Ciclo Entregas Joinville' alcançou interessados em trabalhar, além dos primeiros ou futuros clientes.
A inciativa veio em boa hora para quem estava com dificuldades de encontrar um emprego. Wagner Budal Arins, de 23 anos, é um dos entregadores e conta que estava sem um trabalho formal há um ano e meio.— Uniu o útil ao agradável. A gente quer muito que isso dê certo — disse Wagner, que conta que no dia a dia prefere usar a bicicleta, por causa do prazer de pedalar e da economia.Ester Pereira da Silva, de 21 anos, também abraçou a ideia. Ela tem um exemplo na família que mostra que a iniciativa, apesar de não ser comum, já era praticada antes.— A minha mãe trabalhava de bike. Ela vendia produtos de limpeza. Acho que minha mãe é uma pioneira nisso. Primeiro, ela ia com carrinho de mão. Aí depois começou a ir de bike.Quem quiser contratar o serviço, pode entrar em contato pelo telefone (47) 9147-4673. Como eles estão em fase de testes, os preços estão sendo definidos conforme evolução do projeto. No Facebook, o grupo pode ser encontrados como 'Ciclo Entregas Joinville'.Fonte: ANotícia
Gabriel e Lívia Lorenzi saíram do mundo corporativo e abriram o Grupo Dicas, que já se tornou uma das maiores redes de sites de viagem do Brasil
De acordo com cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas que trabalham por conta própria subiu de 17,9% (janeiro de 2013) para 19,8% (novembro de 2015). Além disso, atualmente, aproximadamente 44% dos brasileiros sonham em ter o próprio negócio, frente aos 25% que almejam seguir carreira como empregado, segundo informações da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor 2012 (GEM), realizada pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP).
Fazendo parte das estatísticas, há sete anos, o publicitário, Gabriel Lorenzi viajou, pela primeira vez, para Orlando e Miami com a esposa, Lívia Lorenzi. Quando voltaram para o Brasil, Lorenzi decidiu criar o blog de viagem Dicas da Flórida, com conselhos para os brasileiros que planejavam embarcar para as cidades norte-americanas.Com o conhecimento que tinha em Marketing Digital, Lorenzi se dedicou e, em pouco tempo, o blog começou a ter um crescimento surpreendente, alcançando números significativos que os levaram a rentabilizar o blog. Na época, mal sabiam eles que ali nascia o quer seria, anos mais tarde, o Grupo Dicas. “Um ano após a viagem para Flórida, fizemos um intercâmbio para a Califórnia e resolvemos criar o blog de Las Vegas. Em pouco tempo o site teve o mesmo sucesso do anterior e a partir daí nasceu o de Nova York, Barcelona, Paris, Londres e o de Lisboa”, recorda o empreendedor.Tocando o negócio em paralelo com a sua carreira, Lorenzi seguiu trabalhando “madrugadas a fio” para manter os blogs. Somente no final de 2014, ao perceber que o negócio era viável, resolveu largar sua carreira e unificar os blogs, abrindo oficialmente a empresa Grupo Dicas.Em poucos meses os números de acessos dobraram e os parceiros cresceram ainda mais e, seis meses depois, a esposa, Lívia, deixou a carreira de pesquisadora clínica em uma grande empresa de cosméticos e embarcou de vez no negócio. “Largar o emprego foi uma decisão difícil, mas quando eu senti a confiança que precisava e que tinha um negócio sólido nas mãos, não pensei duas vezes em arriscar tudo e seguir em frente nessa nova jornada. Foi preciso muita coragem, anos de dedicação e noites de sono perdidas, mas valeu cada esforço. Hoje, poder ter a nossa própria empresa, fazendo o que a gente ama, tendo resultados e dividindo toda essa experiência com a minha esposa, mulher que eu amo e que sempre me apoiou, é sensacional”, admite Lorenzi.Com a paixão da dupla por viagem e o conhecimento de todos os destinos, o sucesso da empresa era inevitável. Hoje o Grupo Dicas conta com mais de 12 sites de viagem que somam por mês uma média de 1,5 milhão de páginas vistas; uma média de 500 aluguéis de carros vendidos; 300 seguros viagens; 150 reservas em hotéis; e mais de 100 chips de telefonia internacional.O casal montou um escritório em Perdizes, zona Oeste de São Paulo, e neste ano criaram outros blogs sobre mais destinos turísticos: Califórnia, Disney e Orlando, Amsterdã, Berlim, Itália, Miami, Canadá, Chile, Argentina e o de Dicas de Aluguel de Carro. Além de recém-lançarem dois sites em inglês para atingir o público internacional, o Trip Tips Las Vegas e o Tips Trip Florida.Fonte: Empreendedor
Talk2Top visa aproximar pessoas comuns e gestores de líderes inspiradores
Aproximar pessoas comuns e gestores de líderes inspiradores, que sejam capazes de fornecer subsídios para soluções transformadoras em suas jornadas profissional e pessoal. Esse é o objetivo do Talk2Top, iniciativa inédita no mercado brasileiro. De acordo com a diretora da People Executive e idealizadora do projeto, Simone Madrid, o Talk2Top chega em um contexto econômico e político propício, em que as pessoas buscam um aconselhamento para superar as dificuldades do cenário brasileiro.
“Vários gestores já fazem conversas com empresários e querem dicas, mas sempre de uma maneira informal. O Talk2Top vem formalizar e possibilitar essa conexão de profissionais com líderes inspiradores, muito adequada ao momento de mercado em que vivemos atualmente”, explica Simone. “A ideia é aproximar esses líderes de pessoas que queiram ter ideias ou respostas para angústias corporativas e de vida”, esclarece.Com um histórico de gerenciamento de recursos humanos em empresas como Souza Cruz e Pepsico, Simone Madrid tem em seu currículo a contratação de centenas de executivos de alto escalão das mais importantes corporações do país. Atualmente é diretora da TeamWork Hunting, empresa de recrutamento executivo, onde atua na contratação, mapeamento e aperfeiçoamento de profissionais de alta gerência. De acordo com a executiva, a ideia do Talk2Top veio de uma necessidade pessoal.“A ideia surgiu de um momento de angustia em relação a minha carreira. Em um momento de pressão por definição de tomar novos rumos, de reinvenção. Por força de mudanças de práticas de mercado, senti a necessidade de conversar com algum especialista da minha área, que eu admirasse profissionalmente e falasse comigo sobre esse momento difícil. Não consegui entrar em contato com nenhum e resolvi então fazer um coaching formal. Percebi que não era esse o momento e precisava apenas de uma conversa. Resolvi pesquisar sobre a existência de alguma empresa que me proporcionasse isso e não encontrei”, relembra.Foi nesse momento que Simone enxergou uma oportunidade de mercado, identificando também alguns canais de utilização desse serviço, como empreendedores, startups, esportistas, profissionais expatriados querendo voltar ao pais e entender o cenário econômico, profissionais que estão saindo ou querem sair do país, executivos em momentos de questionamento de vida, entre outros. Depois de um ano de pesquisas e reuniões, nasceu então o Talk2Top.O time de Líderes Inspiradores do Talk2Top é formado por profissionais com uma trajetória profissional bem sucedida, e reúne especialistas em diversos segmentos de mercado como gestão, empreendedorismo, RH, finanças, supply chain, marketing, comercial, tecnologia, esportes, artes e entretenimento. Entre eles, Mara Luquet, jornalista da Rede Globo e sócia da Letras e Lucros; Ruy Marra, sócio da Superar, esportista (campeão de voo livre), Neurocientista e co-autor do livro Muito Além do Vôo; Marcos Póvoa, sócio da Fazedoria; Rômulo Dantas, consultor, palestrante e ex vice-presidente de Vendas da Pepsico Brasil; João Geraldo Ferreira, executivo da Genomma Lab para a América Latina e ex CEO da FLC Lâmpadas e GE O&G América Latina; Alessandro Saad, sócio da consultoria Empreendedores Compulsivos e comentarista de empreendedorismo na Band News; Altamiro Bottino, fisiologista do esporte – ex CBF, ex Botafogo e atual Palmeiras, atuando como Coordenador Científico; Maria Aparecida Lamin-Pida, diretora de RH da Sanofi e ex diretora de RH na Loccitane, Philip Morris e Quaker; entre outros.Para utilizar o serviço, o interessado deve acessar o site, preencher um cadastro e enviar os seus questionamentos e temas de interesse. Após submeter seu tema, a equipe do Talk2Top fará uma avaliação personalizada e entrará em contato com a pessoa para ajudá-lo a definir o Líder Inspirador mais indicado para o aconselhamento, agendando assim uma conversa, que poderá acontecer tanto de forma presencial quanto virtual.“Faltava no mercado uma ferramenta como essa”, avalia Alessandro Saade, sócio da consultoria Empreendedores Compulsivos, comentarista na Band News e Líder Inspirador do Talk2Top. “E falo com mais de 25 anos de experiência acadêmica e empreendedora, cheio de cicatrizes. Muitas vezes a única coisa que precisamos é um tempinho com a pessoa certa, que nos oriente, nos inspire ou que compartilhe seus aprendizados, para não cairmos nos mesmos erros. Acredito que a maioria das minhas demandas serão para diminuir a angústia e a ansiedade que antecedem os momentos de grandes mudanças pessoais: a nova empresa, o novo cargo, um grande desafio, uma mudança inesperada”, prevê.Fonte: Empreendedor
Segmento está aquecido, tem alta demanda e pouca oferta
Mais da metade da população brasileira está acima do peso e, dessas pessoas, 17,9% são obesas. Elas demandam por roupas de tamanhos grandes e aquecem um nicho de mercado em expansão: o de moda Plus Size. A procura por roupas do tipo é grande e existem poucas empresas atuando, o que é uma oportunidade de negócio especialmente para micro e pequenas empresas.Para acompanhar mais de perto as tendências e inovações no segmento, o Sebrae vai realizar este ano o Fórum Sebrae Discute Plus Size. O primeiro encontro acontecerá nesta sexta-feira (1º), na sede do Sebrae em São Paulo. Outras duas edições serão realizadas em Fortaleza (CE) e Campo Grande (MS), no segundo semestre. O evento tem o objetivo de reunir empresários e especialistas para debater sobre novos modelos de negócios, comportamento do consumidor e os desafios do comércio desse tipo de roupa para subsidiar as ações do Sebrae a fim de apoiar o desenvolvimento e fortalecimento dos pequenos negócios desse nicho.Moda Plus Size é aquela direcionada para pessoas, especialmente mulheres, que usam roupas acima do padrão convencional vendido nas lojas, isto é, muito altas, com coxas grossas, bustos maiores, pés grandes e que usam roupas de tamanho acima do 44 e calçados acima do 39. A quantidade de potenciais clientes das roupas GG é, ao mesmo tempo, oportunidade e desafio, já que atuar nesse nicho exige uma compreensão sobre o público, suas necessidades, anseios, percepções e comportamentos. São pessoas que não querem apenas vestir uma roupa que atenda ao seu manequim, mas, sobretudo, ressaltar seu estilo e beleza por meio do uso de roupas e acessórios da moda.DICAS DO SEBRAE:Para entender quem são seus clientes, concorrentes, fornecedores e quais as chances de sucesso do empreendimento, elabore um plano de negócio. Pesquise também a demanda em sua região.Para alcançar seu público-alvo, busque diferenciais e tenha em mente que a moda plus size não deve ter o objetivo de disfarçar o excesso de peso, mas valorizar partes do corpo e devem estar alinhadas com tendências do mercado.Ofereça produtos que possuam um bom caimento, proporcionem conforto e que estejam dentro das tendências da moda. Corte e caimento devem valorizar curvas e esconder imperfeições.Aposte em peças com rendas, brilhos, cores e modelos que estão na moda. Cada vez mais bem resolvidas, mulheres desse nicho querem peças com mais charme.Ofereça serviços de moda e estilo para os clientes, como ter à disposição umpersonal stylist.Esteja atualizado quanto às tendências de moda: assine revistas especializadas, acesse blogs e sites de referência e siga, nas suas redes sociais, pessoas, empresas e instituições que tragam essas informações.Participe de feiras do segmento como o Fashion Weekend Plus Size, evento que reúne grandes marcas especializadas duas vezes ao ano, em São Paulo.Segmente seu público e monte um mix de produtos direcionados. Como exemplo: jovem, feminino, masculino, infantil, casual, festa, fitness, etc.Treine bem os vendedores para atenderem de forma diferenciada esse público que exige atenção especial.Fonte: Empreendedor