Escritório de contabilidade aposta em startups para ganhar mercado

A Syhus oferece um atendimento focado nas demandas das empresas de tecnologia e quer ser mais forte na região Sul

Cristiano Freitas, da Syhus (Foto: Divulgação)
As startups têm características diferentes de empresas “convencionais”. São mais informais e são bastante escaláveis – ou seja, podem crescer muito em pouco tempo. Apesar disso, ainda são empresas. E, assim como qualquer negócio tradicional, precisam de contadores.
Pensando nesse nicho, o paulista Cristiano Freitas, de 28 anos, decidiu criar uma empresa exclusivamente voltada para startups e empresas de tecnologia: a Syhus, escritório de contabilidade localizado em Campinas. No ano passado, a Syhus faturou R$ 807 mil. Em 2016, a meta é ter receitas de R$ 1,7 milhão.
Freitas é formado em contabilidade. Sempre sonhou em empreender. Quando foi abrir o próprio negócio, concluiu que focar em um nicho de mercado poderia ser um bom caminho.Escolheu as startups porque, segundo ele, o setor tinha necessidades que os contadores convencionais não entendiam. “As startups crescem e mudam de estágio muito rápido. Além disso, empreendedores do setor exigem um atendimento especializado e que o contador conheça muito bem a empresa”, afirma o paulista.A Syhus foi aberta em junho de 2013. O contador tem como sócia a esposa, Deise Freitas, 27 anos, responsável pela área financeira da empresa. No fim de 2014, Leonardo Mancini, 28 anos e também especialista em finanças, entrou na sociedade.Segundo Freitas, a Syhus cobra um pouco mais caro que um contador convencional. No entanto, o custo-benefício é maior. “Nós atendemos com excelência e, por causa de nosso conhecimento no mercado de startups, conseguimos cortar custos dos nossos clientes”, diz, referindo-se à identificação de isenções tributárias que muitas vezes os empreendedores não conhecem.A Syhus tem cerca de 300 clientes em oito estados brasileiros: Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. A maioria deles está no Sudeste.De acordo com Freitas, o trabalho não é limitado pela distância geográfica. “Nós usamos a tecnologia para atender todos com excelência. Assim, temos uma operação enxuta parecida com a das próprias startups que atendemos.”Além da meta de mais que dobrar o faturamento em 2016, a Syhus planeja ganhar mais força na região Sul. “Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul têm polos tecnológicos de relevância nacional e será importante atender esses estados.” Por fim, no longo prazo, o sonho é ousado. “Queremos ser a primeira opção de empresa de contabilidade para as startups do país”, afirma Freitas.
Fonte: PEGN

Semana do MEI é oportunidade para deixar negócio em dia

Sebrae realiza evento em todo país com objetivo de orientá-lo a regularizar sua situação e evitar o cancelamento do seu CNPJ

Os microempreendedores individuais (MEI) que não estão em dia com suas obrigações terão durante a Semana do MEI uma ótima oportunidade de se programar para quitar suas parcelas em atraso, evitando o cancelamento do seu CNPJ, conforme estabelecido recentemente por resolução do Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM). Organizada pelo Sebrae, a Semana do MEI começou nesta segunda-feira (2) e segue até sábado (7), em todo o Brasil.
De acordo com a nova resolução, terão seus registros cancelados os Microempreendedores Individuais que estiverem com contribuições mensais de 2014, 2015 e 2016 consecutivas em atraso e não fizeram a Declaração Anual no mesmo período. Os cancelamentos serão feitos todos os anos de 1º de julho a 31 de dezembro.O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, destaca que o MEI, considerado o maior programa de formalização do mundo, chega a sua maturidade com foco a conscientizar o inscrito da necessidade de se manter em dia com suas obrigações, garantindo, assim, seus direitos. “O Sebrae que orientar e ajudar o MEI a se regularizar para continuar trabalhando e tendo seus direitos garantidos, ainda mais em um momento tão difícil do país, onde o MEI pode ser a solução para continuar trabalhando e para driblar a falta de emprego”, destacou.Em quase sete anos, o MEI é um programa consolidado e teve uma adesão maciça dos brasileiros (mais de 6 milhões de inscritos) que já empreendiam ou que tinham esse sonho, mas que não tinham a oportunidade de se formalizar. Para ter acesso aos benefícios previdenciários e estar regularizado, o MEI deve pagar, até o dia 20 de cada mês, o boleto mensal que varia entre R$ 45 e R$ 50, dependendo da atividade exercida. O valor corresponde a 5% do salário mínimo, destinado à Previdência Social, e a R$ 1 ou R$ 5 referentes ao ICMS ou ISS. Ele também deve enviar todos os anos a declaração anual de rendimentos.Além do atendimento presencial na Semana do MEI, o interessado em se regularizar poderá buscar informações via Portal do Empreendedor (https://www.portaldoempreendedor.gov.br/) e nos canais de atendimento do Sebrae como o 0800 570 0800, as redes sociais e o site da instituição.A Semana do Microempreendedor Individual acontece em todas as capitais brasileiras e em alguns municípios entre os dias 2 e 7 de maio. O evento é promovido pelo Sebrae e tem como foco orientar os MEI que estão com irregularidades ou que querem se capacitar para melhorar o negócio. Confira no site do Sebrae a programação completa da Semana do MEI (www.sebrae.com.br).Fonte: Empreendedor

Expogestão 2016

Durante os três dias do evento, que começa na quarta-feira, participantes poderão trocar conhecimentos em cursos gratuitos
Expogestão 2016 terá mais de 70 workshops abertos em Joinville Germano Rorato/Agencia RBS
Edição do ano passado da Expogestão contou com dezenas de workshops oferecidos por empresasFoto: Germano Rorato / Agencia RBS
A Expogestão tornou-se referência em evento de gestão pela qualidade do conteúdo compartilhado. O acesso aos palestrantes e painelistas, no entanto, não é a única opção para se atualizar em relação às tendências. Segundo a organização, pelo menos 50 workshops serão oferecidos gratuitamente nos três dias do evento, que começa na quarta-feira, no Complexo Expoville.Como as vagas são limitadas e as inscrições devem ser efetuadas antecipadamente pela internet, quem ainda não garantiu lugar deve se apressar. Para conferir a programação completa e o campo de inscrição, basta acessar o site www.expogestao.com.br/workshops/agenda, na seção Workshops.Opções em várias áreasNas salas destinadas para este fim, ocorrem eventos simultâneos sobre temas bem específicos, e no final, o contato com outros simpatizantes da área contribui para estreitar relacionamentos profissionais. As opções são muitas, confira algumas delas:No workshop Gestão de Projetos em Tempos de Crise, o professor dos cursos de MBA da Fundação Getúlio Vargas Fernando Paes falará sobre o gerenciamento de projetos que estão fazendo com que o Brasil alcance posição de destaque no ranking das nações.Manuel Mendes, diretor executivo da consultoria internacional Boston Innovation Gateway e membro do conselho da associação de empreendedorismo de Harvard, apresenta o tema Inovação de mercado: como iniciar ou expandir negócios nos Estados Unidos.A agência digital A2C explica o branding na era digital. A Wert Solutions promove o workshop Manufatura 4.0. A SAP também abordará este tema em seus workshops, que incluem internet das coisas e cadeia de suprimentos na era digital. A Totvs explicará a ferrramenta Analytics.O Sebrae terá uma sala e programação especiais, como o evento Meetup Startup SC. O público saberá, por exemplo, o que interessa para um investidor quando o empreendedor apresenta sua startup e o que muda em uma startup após receber investimento.O grupo RBS também estará presente nos workshops. O colunista de economia do jornal “A Notícia”, Claudio Loetz, e a editora do Diário Catarinense, Julia Pitthan, analisam o cenário da comunicação e comentam como funciona o dia a dia no mundo das notícias.Além dos workshops, o espaço de exposição com vários estandes foi desenhado para facilitar o relacionamento entre os participantes do evento. O acesso é gratuito, mediante cadastramento no site. Um ótimo momento para circular, conhecer representantes de empresas e muitos profissionais. Quem tem cartão de visitas não deve esquecê-lo em casa.SERVIÇO O quê: Expogestão 2016. Quando: de 4 a 6 de maio, na Expoville, em Joinville. Como participar: as inscrições para o congresso podem ser feitas pelo telefone 0800-521-1004 ou diretamente na secretaria do evento, na Expoville, na rua XV de Novembro, 4.315, bairro Glória, em Joinville. Já as inscrições para os workshops devem ser feitas diretamente no site do evento: www.expogestao.com.br/workshops/agenda/. As vagas são limitadas.

3 Estratégias de preços para startups

A empresa deve ter objetivos claros e decidir se quer aumentar receitas, ganhar mercado ou maximizar os lucros

calculadora (Foto: Reprodução )
Definir o preço ideal de um produto ou serviço costuma ser um desafio para os empreendedores. Em um artigo recente no LinkedIn, Tomasz Tunguz, sócio do fundo de venture capital Redpoint eventures apontou três estratégias para definir quanto cobrar por um produto ou serviço.
As estratégias de preços devem ser explícitas. Assim as empresas serão capazes de alinhar vendas, marketing e os esforços para novos lançamentos. O foco deve ser priorizar o aumento das receitas e a geração dos lucros para comprovar que a estratégia de preços é consistente com as metas do negócio. Veja abaixo as três estratégias principais:
- Maximização (aumento de receitas) – o foco está em acelerar o crescimento do faturamento em pouco tempo. As startups deveriam buscar a maximização quando não existem diferenças claras no quanto o cliente está disposto a pagar. A mesma estratégia deve ser adotada quando o preço ideal para o curto e o longo prazo for o mesmo. Muitas empresas de software definem preços com o objetivo de maximização das receitas, negociando para o valor mais alto possível em cada venda.- Penetração (participação no mercado/Market share) – nessa estratégia, o preço é posicionado em um valor baixo para que o produto ou serviço ganhe mercado. Reduza os preços para minimizar o atrito da primeira compra, depois cresça rápido e, em seguida, posicione-se no topo do mercado quando conseguir uma ampla adesão. Essa estratégia precisa de muitas táticas de vendas. A penetração prioriza o aumento de participação no mercado.- Diferenciação (maximização de lucros) – comece com um preço mais alto e vá reduzindo conforme a base de clientes crescer. Essa estratégia é muito adotada em mercados de hardware e comum no lançamento de smartphones, por exemplo. Os primeiros compradores pagam mais caro pela exclusividade de comprar antes. Conforme o preço cai, a adoção é ampliada. É um modelo amplamente usado pela Apple nos lançamentos de produtos. Essa estratégia não é tão recorrente no mercado de software porque poucas startups conseguem desenvolver produtos que tenham tanto apelo para o consumidor logo no começo.
Fonte: PEGN

18 cursos gratuitos para crescer mais errando menos

As empresas irão sempre errar até acertar, não temos como impedir isso

Endeavor (Foto: Reprodução/Endeavor)
Endeavor acompanha o dia a dia dos empreendedores há mais de 15 anos, por isso sabemos que os desafios são muitos, e que quanto mais eles se capacitarem e sentirem que não estão sozinhos nessa jornada, menores serão os seus erros ao crescer. Foi pensando nisso que decidimos tornar gratuitos todos os nossos 18 cursos online, com conteúdos práticos e ferramentas aplicáveis, feitos de empreendedor pra empreendedor.
Agora você pode encontrar gratuitamente e a hora que quiser, desde a solução para aquele problema financeiro que não te deixa dormir já faz uma semana até novos métodos para engajar o time no seu sonho. É uma oportunidade única de aprender com quem já passou pelas mesmas dores que você passa, como Steve Blank, empreendedor serial e um dos maiores professores de empreendedorismo do mundo, e com cases de empresas reais como Spoleto, Prática Fornos, Enox, MXT, Natura, Acesso, e muitas outras.
Ibrahim Facuri, sócio do Hospital Jacob Facuri, em Goiânia, diz que “sempre quis fazer diversos MBAs, mas como empreendedor faltava tempo. Os cursos online da Endeavor se encaixaram perfeitamente na minha necessidade, pois são rápidos, focados na prática e com todos os assuntos que o empreendedor precisa saber para ter uma visão global do seu negócio”. Que tal conhecer?1. Como Construir a Empresa Certa para os Clientes CertosNeste curso, Steve Blank te ensina a mergulhar na cabeça dos seus clientes e entender exatamente o que eles querem do seu produto/serviço e como você deve entregá-lo.2. Como aumentar e gerenciar suas vendasThiago de Carvalho, especialista em empreendedorismo e vendas, ensina como os empreendedores podem aprimorar seu processo de vendas e fidelizar cada vez mais clientes. Além disso, depois do curso você saberá identificar a diferença de venda consultiva e venda transacional, definir estratégias de canais de distribuição e entender o que compõe todo o processo de vendas.3. Ferramentas práticas de Inovação: inovar para se diferenciarVocê já se perguntou quais as ferramentas inovação que algumas das melhores universidades do mundo como Stanford, Harvard e MIT ensinam paras as empresas se diferenciar no mercado? Nesse curso, Maximiliano Carlomagno conta um pouco sobre essas ferramentas e mostra, por meio de cases como o de Luiz Rezende, Empreendedor Endeavor e fundador da Prática Produtos, como isso pode ser feito na prática.4. Planejamento Estratégico para EmpreendedoresSabemos que nenhuma atitude deve ser tomada com base em achismos, por isso, nesse curso, você irá aprender a analisar o cenário da sua empresa e do mercado em que ela está inserida e também a criar, com base nesses resultados, alternativas estratégicas e melhor caminho pra guiar a sua organização. Para ajudar a ilustrar, apresentamos o caso de Ernesto Villela, Empreendedor Endeavor e fundador da Enox.5. Finanças Básicas para EmpreendedoresO curso ensina aos empreendedores como evitar os principais erros cometidos na hora de fazer um planejamento financeiro. Também são apresentados cases reais de empreendedores que mostram como compreender finanças é essencial para garantir a saúde financeira do negócio, como Francisco Jardim, Mentor Endeavor, fundador e diretor do SP Ventures.6. Financiando seu sonho: a melhor forma de buscar recursos para seu negócioNesse curso, Daniel Ibri e Marcelo Nakagawa, mentores Endeavor, falam sobre uma das maiores dores dos empreendedores: acesso à capital. Por meio desse curso você aprenderá a entrar na agenda dos investidores, conquistar crédito com os bancos e receber aporte de linhas de fomento governamentais.7. Primeiros passos para montar seu negócioVerônica Mussi  ensina como validar e testar o conceito do seu negócio, antes de lança-lo no mercado, estimar os custos iniciais da operação e fazer um pitch para os investidores. Para ajudar ainda mais, também serão utilizados cases de empreendedores reais, como o do Romero Rodrigues, Embaixador Endeavor e fundador do Buscapé.8. Startup: Ferramentas essenciais para começar seu negócioDepois de entender melhor quais os passos para montar um negócio, chegou a hora de identificar e validar qual é o problema ou a dor do seu potencial cliente, validar a proposta de solução do seu produto ou serviço (MVP) e estruturar um modelo de negócio – Canvas. Rafael Duton e Luís Novo ensinam como as ferramentas certas podem transformar suas ideias em negócios reais.9. A arte do recrutamento: como atrair os melhores profissionais para seu negócioTodo empreendedor que quer crescer precisa de gente boa, por isso trouxemos Sandra Betti, Mentora Endeavor e especialista em recrutamento e gestão de pessoas para te ensinar como atrair os talentos ideais para o seu negócio. Com a ajuda de cases reais, como o de Ruy Shiozawa, CEO do Great Place to Work, o curso demonstra qual o lugar do empreendedor no processo seletivo e muito mais.10. Gestão de Pessoas: Como construir uma equipe forteQue tal aprimorar as suas habilidades como líder, aprender como motivar e recompensar os seus funcionários e criar e cultivar uma cultura organizacional? Alvaro Cardoso Armond, sócio-Diretor da Vartika, empresa que atua na área de Desenvolvimento Comportamental orientado para Resultados Organizacionais, irá te guiar pelo curso, apresentando cases como o de Dave Goldberg, CEO do Survey Monkey.11. Perfil empreendedor: como identificar oportunidades com a sua caraVocê sabe quais são as características de um empreendedor de sucesso? Aprenda com Verônica Mussi a aproveitar as oportunidades para se tornar um grande empreendedor, identificar quais são as técnicas de geração de ideais e  como construir uma rede de relacionamentos. Aplicando a teoria em prática, você conhece o case de Caio Bonatto, Empreendedor Endeavor e fundador da TecVerde.12. Como criar um negócio para a população de baixa rendaDesenvolver um negócio de alto impacto que trabalhe com a população de baixa renda de uma forma mais inclusiva é um grande desafio. Para te ajudar nessa trajetória, Edgard Barki ensina os empreendedores a compreender o comportamento do consumidor com base em diversos fatores. Para ajudar a compreender ainda mais o cenário, analisamos o case do Thomaz Srougi, Empreendedor Endeavor e sócio-fundador do Dr. Consulta, empresa B2C de Serviço no segmento de saúde.13. Como fazer uma pesquisa de mercado eficienteSaber como construir pesquisas de mercado é algo extremamente útil para os empreendedores, pois possibilita a identificação dos desejos e dores do seu público e ajuda na tomada de decisões. Nesse curso, Cynthia Serva, coordenadora do Centro de Empreendedorismo do Insper, ensina como conhecer profundamente o seu público-alvo, por meio de diferentes formas de pesquisas, entender as principais características do seu setor e muito mais.14. Como tornar seu negócio escalável e inovadorSe você tem dúvidas sobre diferencial competitivo, quais as características dos empreendedores de alto impacto e como escalar o seu negócio, este curso é pra você. Sabemos que quando a teoria é aplicada na prática, ela faz muito mais sentido, por isso vamos te contar cases reais de empreendedores como Ozires Silva, fundador da Embraer, e muitos outros.15. O Direito na Vida do EmpreendedorO curso ajuda empreendedores a entender tudo sobre os aspectos jurídicos essenciais para o sucesso do seu negócio. Com a ajuda dos instrutores que atuam no Escritório Barbosa, Müssnich & Aragão, vencedor do Brazil Law Firm of the Year 2015 e de cases como o de Ricardo Buckup, fundador da B2 Agência, os conceitos de Direito ficarão simples e claros na mente do empreendedor.16. Como Medir o Impacto Social do seu NegócioDaniel Brandão, especialista em avaliação de projetos e programas sociais, ensina os empreendedores a entender o que é uma avaliação de impacto e por que ela deve ser realizada, qual melhor tipo de avaliação dependendo da fase de maturidade do seu negócio, além de também explicar conceitos como a Teoria de Mudança e linha de Base e plano de Avaliação. Aprenda a medir, analisar, monitorar e mostrar o impacto social que seu negócio gera e alcance resultados mais atrativos.17. Introdução ao Marketing para EmpreendedoresTire as suas dúvidas sobre como criar uma estratégia de marketing e maximizar os resultados do engajamento de clientes, por meio de ferramentas de propaganda e publicidade, com Leonardo Filardi, especialista em negócios de alto crescimento. Com base em cases reais, como o de Lito Rodriguez, fundador da DryWash, defina sua estratégia de marketing, posicione sua marca e conquiste mais clientes.18. Planejamento e Gestão da Equipes de VendasPara te ajudar com as vendas, Maurício Vergani, Mentor Endeavor e Diretor de Negócios Corporativos da Oi, ensina como fazer uma gestão das oportunidade dentro do funil de vendas, realizar sessões de acompanhamento e controle do trabalho da equipe de vendas e compreender o papel do empreendedor na frente da equipe de vendas. Aprenda na prática, com cases reais como o de Rodrigo Azevedo, Empreendedor Endeavor e fundador do Grupo Comunique-se, a trazer os resultados que a empresa precisa.Publicado em Endeavor Brasil.

Empreendedores lançam franquia de padaria para pets

Criada pelos irmãos Ricardo e Rodrigo Chen, a Padaria Pet serve suco, doces e cerveja para animais

Rodrigo Chen, criador da Padaria Pet (Foto: Divulgação )
Ao entrar em uma padaria pela manhã, há grandes chances de encontrar uma série de clientes tomando café da manhã. Na Padaria Pet, empreendimento dos irmãos Rodrigo e Ricardo Chen, algo de diferente acontece. Ao lado das pessoas e seus cafés, estão cachorros e gatos, sentados à mesma mesa, comendo docinhos de batata doce e tomando sucos de frutas para começar o dia.
Já nos fins de tarde, a loja localizada na Rua Oscar Freire ganha um tom mais despojado, abrindo as portas para um happy hour compartilhado, onde donos e pets têm a chance de tomar cervejas geladas.
A ideia da Padaria Pet, uma das expositoras da Feira do Empreendedor SP 2016, surgiu quando os dois irmãos conheceram um estabelecimento como esse nos Estados Unidos. Animados com a ideia de investir nesse mercado, nicho que já agradava os Chen, começaram a pesquisar para tirar a ideia do papel. “Fomos atrás de empresas em várias cidades dos Estados Unidos”, afirma Rodrigo, de 35 anos.Para desenvolver as receitas, o empreendedor contratou uma equipe de veterinários. Isso foi em 2010. Mas mesmo com os produtos criados, os irmãos decidiram não abrir a empresa. “Não era o momento de colocar em prática”, diz.
padaria pet (Foto: Divulgação )
Apenas em 2015, quando os outros negócios da família não estavam indo bem – os Chen também atuavam na produção de calculadoras e brindes –, Rodrigo e Ricardo decidiram tirar a ideia do papel.Para lançar a primeira loja, no bairro de Pinheiros em São Paulo, os empreendedores investiram R$ 80 mil. No estabelecimento serviam cerveja, suco, sorvete e bisnaguinhas para cachorros, produtos cujo desenvolvimento custou R$ 100 mil.Apesar do alto investimento, Rodrigo acredita que é um mercado em expansão. “Cada vez mais os animais são considerados membros da família.” Segundo ele, o produto mais vendido das duas lojas é a cerveja para cachorros, seguido dos bolos e dos sorvetes. “No verão, o sorvete fez muito sucesso”, afirma o empreendedor.Faturamento e franquiasCom o sucesso da primeira loja – faturamento mensal de R$ 20 mil nos primeiros meses – os irmãos decidiram investir ainda mais: R$ 150 mil na abertura de uma loja conceito na Rua Oscar Freire. Com salão de festas e restaurante para os animais, o primeiro mês trouxe um retorno de R$ 100 mil em faturamento.Agora, a Padaria Pet lançou um projeto de franquias, com quatro modelos de negócios: lojas físicas, negócios móveis (vendas em bicicleta e moto), store-in-store (produtos dentro de pet shops) e virtual (um e-commerce que vende os produtos).Os investimentos são de R$ 150 mil a R$ 300 mil na loja física, R$ 50 mil a R$ 100 mil na móvel, R$ 30 mil a R$ 50 mil na store-in-store e uma mensalidade de R$ 50 para manter o site operando.Por enquanto, Rodrigo Chen esperar fechar o ano com cinco lojas físicas, entre próprias e franqueadas. A meta é para 2017 é ter 15 unidades.Fonte: PEGN

Pequena empresa brilha na passarela do SPFW

Sao Paulo, Brasil - 02/04/2014 - Desfile de Agua de Coco durante o SPFW - Verao 2015. Foto : Murilo Ganesh/ FOTOSITE
A pequena empresa Amabilis, de Colatina (ES), fez sucesso ao desfilar sua coleção inspirada em esportes náuticos na 41ª edição do São Paulo Fashion Week na noite desta segunda-feira (25). A marca chegou à passarela da maior semana de moda do hemisfério sul após ser selecionada pelos consultores do projeto de aceleração de negócios Top Five, uma iniciativa do Sebrae e do Instituto Nacional de Moda e Design (IN-MOD).
O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, foi ao SPFW para assistir ao desfile que vai abrir portas para a marca capixaba e disse que o papel do Sebrae é permitir que os pequenos negócios sonhem em aumentar seu faturamento e crescer. “Nós trabalhamos com um universo de 90% das empresas do Brasil inteiro. Mesmo as grandes que estão aqui começaram pequenas um dia, da criatividade dos empreendedores brasileiros. Temos que mostrar as oportunidades e dar a todas as empresas do Brasil a possibilidade de um dia poder sonhar com esse crescimento”, afirmou.Segundo ele, a indústria da moda brasileira, que movimentou R$ 200 bilhões em 2015, é predominantemente composta por pequenos negócios. São cerca de 500 mil empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano entre Microempreendedores Individuais (MEI), micro e pequenas empresas.O Top Five, uma iniciativa para inserir os pequenos negócios no mercado de alto valor agregado da moda, acompanhou e orientou, por cerca de um ano, cinco pequenas empresas brasileiras da indústria da moda, a Amabilis, a PH Praia (de Cabo Frio/RJ),  Adriano Martin (Catanduva/SP) e a Green Co. e Jardin (ambas de Belo Horizonte/MG). Além de receber consultorias comercial, em desenvolvimento de produto e de gestão de marca e branding, as empresas elaboraram duas coleções com apoio do Sebrae e do IN-MOD.IMG-20160425-WA0060.Charles_DamascenoAo final do processo, a Amabilis foi selecionada para subir à passarela porque os consultores entenderam que ela seria a empresa que mais se beneficiaria com a exposição no SPFW, tanto por ter feito mudanças significativas no seu processo criativo, quanto por ter um modelo comercial capaz de atender aos novos pedidos que devem surgir a partir do evento e sustentar o crescimento da empresa.“Os cinco pequenos negócios passaram mais de um ano participando das edições do SPFW, desenvolvendo sua marca, seu potencial de negócios. A nossa crença é exatamente a possibilidade da transformação, na capacidade de ampliação. E ter o Sebrae Nacional como parceiro fomentando essa ideia de pegar uma marca e uma identidade desconhecida e trazer à luz da rede de negócios nacional é maravilhoso. Sem o Sebrae isso não seria possível”, afirmou o idealizador do SPFW, Paulo Borges, que dirigiu o desfile da Amabilis e acompanhou o projeto do começo ao fim.A marca tem à frente os designers Luiz Guidoni e Robson Santos e, para eles, participar do projeto Top Five fez a empresa sair da zona de conforto e ousar mais. “Mantemos o DNA da marca, de fazer uma roupa destinada à mulher contemporânea, só que com mais design”, afirma Guidoni. Hoje, a marca trabalha com modelagens que utilizam a técnica francesa do moulage, ou seja, é modelada diretamente em manequins. Outro diferencial são as estampas exclusivas, que reforçam o viés urbano e contemporâneo da etiqueta. Vestidos, camisas, calças, shorts e blazers, muitas vezes coordenáveis, compõem os highlights da Amabilis.As outras quatro marcas participantes do projeto também foram beneficiadas pela aceleração e ainda terão apoio do Sebrae e do IN-MOD durante o SPFW: elas também participaram da loja FFWSHOP ao lado das demais 17 selecionadas pela curadoria da SPFW expondo e vendendo produtos exclusivos eparticiparão do Showroom Serena Hernando, que acontece até 6 de maio na rua Oscar Freire em São Paulo, onde apresentam a última coleção desenvolvida sob orientação dos consultores do Top Five para lojistas de todo o Brasil, o que é uma grande oportunidade de negócios.
Fonte: Empreendedor

Setor atacadista cresce 12% com bom desempenho do atacarejo

Modelo atacado de autosserviço, puxou crescimento do setor, com abertura de quase 50 novas lojas no país

O Ranking ABAD/Nielsen 2016 (ano base 2015), pesquisa realizada anualmente pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD) e que oferece ao mercado o mais abrangente panorama do segmento atacadista distribuidor nacional, aponta crescimento do setor atacadista e distribuidor de 3,1% em termos nominais em 2015 (em termos reais, houve queda de -6,8%). Com isso o faturamento anual atingiu R$ 218,4 bilhões. O modelo atacado de autosserviço, também conhecido por atacarejo, impulsionou esse crescimento, com alta nominal de 12% entre 2014 e 2015 e abertura de quase 50 novas lojas no país.
Apesar do crescimento expressivo, o número de Atacados de Autosserviço (em torno de 500) é reduzido em relação ao setor como um todo, estimado em mais de 5.000 empresas de diversos portes (3.000 delas são associadas à ABAD).Este modelo de negócio ainda está crescendo, mas é preciso lembrar que mesmo no Atacado de Autosserviço o consumidor segue racionalizando as compras, escolhendo marcas mais em conta e substituindo ou mesmo cortando itens, dando preferência aos produtos mais básicos. Do ponto de vista do cliente varejista, o grande atrativo é também o preço, já que esse modelo não costuma investir em serviços.Cenário EconômicoQuestões como inflação, desemprego e insegurança quanto ao cenário político-econômico vêm provocando sensível retração do consumidor, que resultou em 4% de queda no consumo das famílias no ano passado, com 6% de queda na renda média real e expressivo aumento da inadimplência, segundo dados do IBGE e da Nielsen.Dessa forma, as empresas precisaram aprender a lidar com um consumidor muito mais seletivo e preocupado em buscar preço mais baixo, ofertas e embalagens econômicas e marcas alternativas. Tudo isso teve impacto no segmento atacadista distribuidor, já que voltaram as grandes compras mensais de abastecimento, em detrimento das várias pequenas compras semanais de reposição feitas no varejo de vizinhança, principal cliente dos agentes de distribuição.Dentre os varejos atendidos pelo setor, os supermercados médios foram os que apresentaram melhor desempenho. Já os pequenos varejos de vizinhança, embora continuem a cumprir um papel importante nas compras de reposição ou de conveniência, apresentaram crescimento reduzido ou queda, justificando retração de 1,1 ponto percentual na participação do setor dentro do mercado mercearil nacional.Dessa forma, o foco dos agentes de distribuição passa a ser o ganho de produtividade por meio de ações voltadas para dentro da empresa, para aspectos de gestão e treinamento/capacitação dos colaboradores. Além disso, é hora de rever a sua relação com o varejista, oferecendo serviços diferenciados, e com a indústria, de modo a extrair ganhos a partir de um melhor relacionamento, planejamento mais cuidadoso, melhores estratégias de vendas e inovações voltadas ao cliente final.Para o presidente da ABAD, José do Egito Frota Lopes Filho, apesar da situação momentaneamente difícil, esse movimento de ajuste é positivo: “A necessidade impele o empresário a pôr a casa em ordem e prepara o negócio para um novo salto de crescimento sustentado, assim que a economia mostrar alguma recuperação. A dificuldade, enfrentada com criatividade, no futuro irá beneficiar o setor”.Canal diretoDe acordo com os resultados do ranking, o setor agora possui uma fatia de 50,6% do mercado mercearil nacional. É o 11º ano em que essa participação de mercado supera os 50%, atestando a importância da atuação do chamado Canal Indireto da indústria, que atende a todos os estabelecimentos varejistas que não têm volume de pedidos para adquirir produtos diretamente do fabricante.O mercado mercearil compreende produtos de uso comum das famílias, como alimentos, bebidas, limpeza, higiene e cuidados pessoais, entre outros. Os números do Ranking são apurados a partir de dados fornecidos voluntariamente por empresas do setor associadas à ABAD e analisados pela consultoria Nielsen, em parceria com a FIA (Fundação Instituto de Administração).O Ranking ABAD/Nielsen 2016 contou com a participação de 544 atacadistas e distribuidores de todo o Brasil. Essas empresas representam aproximadamente 42% do mercado atacadista distribuidor brasileiro, em faturamento.
Fonte: Empreendedor

5 passos para encontrar um bom investidor

reuniao, parceria, socio (Foto: Divulgação)
É bem possível que você tenha sócios ou pessoas muito especiais na sua empresa –  principalmente se você que já começou seu negócio. Pessoas que entraram cedo na organização, e que, acreditando na sua ideia, ralaram e continuam ralando para colocar o sonho de pé.Essa formatação inicial é crucial para tudo. Você deve saber, mas é sempre bom reforçar: uma escolha acertada aumenta muito as chances de êxito do negócio. Já o sócio errado… muito bem, sabendo disso, investidores são, antes de mais nada,  sócios que não estarão direto no seu dia a dia, mas que gozarão de certos direitos e obrigações um pouco diferentes, como por exemplo:Direito formal de opinar e votar no curso do negócio – exercício do direito de voto em reuniões de conselho;Pode ter, sozinho, o direito de alterar o rumo estratégico da empresa – ex. vetos em certas decisões como investimentos relevantes, M&A, novas capitalizações, mudança do time de gestão;Em muitas situações, direito de retornar o capital em primeiro lugar em relação aos demais sócios – liquidation preference;Obrigação de aportar capital na forma combinada no acordo de investimentos.O momento de escolher um investidor é a hora de colocar tudo isso na balança. Defina com clareza quais os critérios que são importantes para você, seus sócios, e para a saúde e sucesso do seu negócio. Seja muito racional e honesto com você mesmo. Abaixo, listo 5 dos critérios que costumo usar:1. Tamanho do cheque e quanto tempo deve durar Dependendo do estágio em que sua empresa se encontra, o valor que você precisa levantar pode variar muito – de menos de R$ 1 milhão a mais de R$ 100 milhões. De acordo com o valor, há classes diferentes de investidores - seed, VC, growth, Private Equities – mas sobre esse tema há muito bom conteúdo disponível.O que julgo crucial é que você tenha clareza de quanto dinheiro precisa levantar para que a sua empresa chegue onde você quer e, além disso, durante quanto tempo essa ação será necessária.Uma captação tem que ser suficiente – com folga – para te levar até além da data estimada para seu próximo round. Tenha sempre um horizonte de mais de 1 ano de caixa. Idealmente mais de 1,5 ano, uma vez que um novo processo de captação pode facilmente durar mais de 6 meses – entre a decisão de começar a falar com investidores até o dinheiro estar disponível no caixa.Seja muito cuidadoso aqui, não deixe seu enorme otimismo ofuscar o conservadorismo nesse tema e não queira viver a experiência de ficar sem fluxo de caixa no meio da jornada.2. Duração da jornada Quanto tempo você definiu no seu plano de negócios para que sua empresa “decole” ou atinja a altitude de vôo que você julga a correta? 1 ano ? 3 anos ? 5 anos ? 10 anos ? Aqui é muito importante você estar alinhado com o tempo do seu investidor. Não seja permissivo e permita o desalinhamento dos tempos.Se você perguntar a investidores em geral, muitos dirão que estão no negócio para o longo prazo.Se o investidor for de fundo, seja diligente para entender o tempo de duração do fundo, a mecânica de remuneração dos gestores e o perfil dos investidores cotistas do fundo. Essas informações te dirão muito sobre o que, na prática, é o horizonte de tempo desse investidor. Busque também referências de empreendedores que já foram investidos por ele.Tenho um certo interesse por investidores personificados por empreendedores – indivíduos ou grupos – mais experientes, que já realizaram muito: construíram grandes negócios, empregaram muitas pessoas, viveram ciclos e crises, caíram e levantaram-se.Normalmente, apresentam-se na forma de suas pessoas físicas, fundos exclusivos (ex. seus family offices) ou fundos de investimento onde sua participação no capital, bem como sua filosofia de investimentos, é relevante ou predominante.Na maioria das vezes, o compromisso de tempo deles é longo. Muitas vezes estão no jogo legitimamente pelo prazer de construir junto com você, e mirando o sucesso no longo prazo. Acho isso muito bacana.3. Simplicidade No mundo de Venture Capital, uma regra que acho muito importante é: começou a complicar a conversa pelo lado do investidor, a burocracia começou a emergir e de repente surge uma névoa que impede de evoluir de forma rápida e objetiva na negociação, não perca mais seu tempo. De duas uma:O investidor não está convicto no investimento e está criando formas adicionais de proteção – e, nesse caso, não vale a pena nem pra você nem pra ele; ou Ele não sabe o que está fazendo e isso vai atrapalhar a sua vida e a da sua empresa no futuro. Bote uma coisa na sua cabeça: Em VC, quem quer muito fazer um investimento faz e faz rápido. Goste de quem gosta de você.4. Complementariedade de competências Nunca busque apenas o dinheiro, isso é um erro enorme. Falo isso sobre o primeiro seed, até uma Série C, D ou PE.Por exemplo, se você está num segmento onde a credibilidade de uma pessoa de “cabelo branco” com histórico de realizações é importante para atrair talentos e parceiros desse setor específico, não tenha dúvidas e vá atrás disso. Mas, ao mesmo tempo, tenha muita clareza do que você e não quer. E se você parar pra pensar, vai lembrar de muita coisa que não quer…A melhor forma que achei para fazer isso é montar uma pequena matriz com linhas de competências ou características que você deseja e as que não deseja. Nas colunas você coloca os investidores. Preencha de forma muito honesta, e peça para o seu (ou seus) sócio atual fazer o mesmo.Com tudo isso em mãos é hora de confrontar as opiniões.5. Intuição Por último, a mais importante. Em decisões complexas, onde a racionalização é parte do processo, mas não ele todo, confie na sua intuição. No final da história, você está trazendo abordo da sua empresa novos sócios que terão o papel de investidores.Pare e pense: Se eu estivesse começando a empresa hoje, eu traria essa pessoa ou esse grupo de pessoas para serem meus sócios ? Eu terei prazer em conviver com essa turma pelos próximos anos ? Será divertido ? Será produtivo ? Vou me tornar uma pessoa melhor com eles ?De novo, seja franco com você. É fácil criar muletas, tapa-olhos e névoa pra evitar ver e entender o que está lá escancarado e que deve ser visto ou percebido. Busque clareza absoluta em como você percebe o seu candidato a novo sócio – a decisão fica muito mais simples!Por fim, uma pergunta que muitas vezes me fazem: Investidor brasileiro ou estrangeiro? A minha resposta é simples: converse com os dois, pondere e faça sua escolha.Aliás, não deixe de conversar com os estrangeiros. Pegue o avião e vá para os EUA ou talvez Europa, mas antes de tudo prepare-se. Faça muito bem feita a sua lição de casa: Identifique quem são os investidores mais importantes do seu segmento. Preferencialmente, procure quem investiu no seu benchmark;Treine, treine e treine. A forma de um pitch feito fora do Brasil tem diferenças importante, busque ajuda de quem teve essa experiência;Vá pra cima sem medo. Os investidores estão lá por sua causa: você é o protagonista. Você pode até acabar não captando com o estrangeiro, mas vai aprender um monte e amadurecer. Eles são diretos e falarão o que é bom e o que não é no seu negócio. Melhore, mostre que você é fazedor e e volte lá no semestre seguinte. Persistência é uma das maiores qualidades que você pode mostrar. *Texto de Guilherme Almeida, CEO do Dr. Consulta
Fonte: PEGN

Serviço online lava e passa roupa duas vezes por semana

 

“A Lavadeira” lava e passa mais de cinco mil roupas por dia e é capaz de monitorar cada peça

Lavar e passar roupas são algumas das tarefas domésticas que mais exigem tempo das pessoas. É preciso tomar uma série de cuidados para que as roupas não manchem e nem fiquem com odores ruins. Para solucionar esse problema, uma dupla de empreendedores criou A Lavadeira, um serviço online de assinatura que busca roupas sujas na casa dos clientes duas vezes por semana.
O serviço, atualmente, atende clientes apenas na região de São Paulo, e os preços variam de acordo com o peso das roupas que são lavadas. Um dos pacotes mais baratos, indicado para até duas pessoas, custa R$ 240 e garante a lavagem de até 15 quilos de roupas por mês.
A ideia do negócio surgiu da dificuldade que Gilson Gonçalves, fundador da empresa, teve quando mudou de Goiânia para São Paulo, em 2006. Após passar no vestibular, Gonçalves veio morar sozinho na capital paulista e não tinha uma maneira fácil e rápida de lavar suas roupas. A insatisfação do empreendedor aumentou em 2008, quando o empreendedor quis comprar um apartamento na cidade e percebeu o número de imóveis sem área de serviço que existem. “Notei que não era o único que passava por esse problema. A maioria das lavanderias que existem são voltadas para roupas sociais ou enxovais, mas e a roupa do dia a dia?”, diz.Nos anos seguintes, Gonçalves continuou sua faculdade, mas manteve o interesse em criar uma empresa de lavagem doméstica. Até que, em 2012, o estudante conheceu seu sócio Alberto Soares, que também era de Goiânia. “Foi uma grande coincidência. Nós somos da mesma cidade e temos algumas amigas em comum. Elas me disseram que conheciam alguém que também estava interessado no mercado de lavanderia e, depois que fomos apresentados, vimos que nossos planos de negócio eram muito parecidos”, diz Gonçalves. A dupla começou a planejar o negócio em abril daquele ano.Por já terem seus próprios planos de negócio, ambos empreendedores já tinham boa noção de como funcionava o mercado de lavanderia, então foi necessário apenas acertas como as ideias seriam colocadas em prática. Era preciso determinar o local e o tamanho do espaço em que as roupas seriam lavadas, qual seria o número de funcionários e como as roupas seriam buscadas e, depois, entregues nas casas dos clientes.O plano inicial de Gonçalves e Soares era ambicioso. “Nós queríamos fazer um projeto grande, para atender até 30 mil famílias, com 40 funcionários e em uma área de 3.500 metros quadrados”, afirma. Mas, como o negócio ainda estava no início, foi preciso diminuir o projeto. Com isso, a dupla lançou uma versão piloto do serviço em 2013, com um centro de limpeza no bairro do Morumbi.“No começo, só íamos até a casa dos clientes buscar e entregar as roupas de segunda e quinta-feira. Na época, eu e meu sócio revezávamos para fazer o papel de motorista, pois não valia a pena contratar um funcionário para apenas dois dias”, diz. Com o aumento no número de assinantes, o serviço começou a buscar roupas às terças-feiras e, depois, às quartas e sábados.O investimento inicial do negócio foi capital próprio dos empreendedores, “mas, por conta de um aporte que recebemos de investidores anjo em 2014, não podemos abrir o quanto tivemos que investir para abrir empresa”, diz. O aporte recebido pela empresa também não foi divulgado, mas Gonçalves afirma que o dinheiro foi utilizado para refazer a identidade visual da marca, o site de assinaturas e os equipamentos do centro de limpeza.O piloto d’A Lavadeira funcionou até 2015, quando atingiu o número de 600 assinantes que pagavam, em média, R$ 350 pelo serviço. A empresa contava, na época, com uma equipe de 15 pessoas e mais de três mil peças de roupas eram lavadas por dia.Segundo o empreendedor, com o crescimento constante no número de assinantes, seria preciso investir em uma estrutura maior. Foi quando a empresa abriu uma segunda rodada de investimento. Dessa vez, A Lavadeira recebeu um aporte de R$ 6,4 milhões dos fundos CVentures Primus e CRP Empreendedor. “Com isso, conseguimos voltar ao nosso plano inicial de ter um espaço maior e com mais funcionários, agora em Taboão da Serra”, afirma Gonçalves.
A Lavadeira (Foto: Divulgação)
Atualmente, A Lavadeira tem 50 funcionários e chega a lavar mais de cinco mil peças de roupas por dia. “Não podemos abrir o número atual de assinantes e nem o nosso faturamento, por conta dos contratos com os fundos de investimento, mas já passamos de mil assinantes”, afirma Gonçalves.O investimento também permitiu melhorar a tecnologia utilizada no centro de limpeza. Foi instalado uma estação de tratamento de água e um sistema para monitorar as roupas constantemente. “Hoje, quando chega uma roupa nova, ela é cadastrada no sistema com informações sobre o tecido, a cor, o peso e possíveis manchas. O sistema então nos diz qual o tipo de lavagem que essa peça deve ter e todo o resto é feito de forma automática. Se eu cadastro uma camiseta vermelha de algodão, por exemplo, o sistema me indica que ela deve passar por um ciclo de roupas coloridas com baixa temperatura de água”, diz.Segundo o empreendedor, esse tipo de equipamento foi essencial para o negócio, pois, no mercado de lavagem doméstica, existe uma variedade enorme de tecidos e cores. “Depois que as roupas estão limpas e secas, elas são passadas a mão. E se nossas passadeiras encontram algum problema na peça, indicam o erro para o sistema e devolvem para mais uma lavagem”, explica.Gonçalves afirma que a principal vantagem do setor de lavagem doméstica é que, quando o serviço é bem feito, os clientes se tornam fiéis. “Isso porque, depois que uma pessoa percebe que existe a possibilidade de não ter que mais se preocupar em limpar suas roupas, ela nunca mais quer voltar a fazer essa tarefa”, diz.Os próximos planos da empresa nesse ano são de aumentar as regiões que o serviço atende na Grande São Paulo e expandir para algumas cidades do interior, como Jundiaí e Campinas. E para o começo de 2017, Gonçalves espera que algumas capitais de outros estados, como Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, também possam começar a usar o serviço.Fonte: PEGN

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