Adão Lopes, CEO da Varitus Brasil, esclarece dúvidas dos contribuintes e consumidores
A Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e) é uma mudança que afeta diretamente o dia a dia do cidadão brasileiro. Diferente de outras obrigatoriedades, ou documentos eletrônicos, a NFC-e é uma mudança que diz respeito aos pequenos comércios e ao consumidor final. É uma melhoria e um avanço no modo como é feito o controle fiscal do nosso país, porém toda mudança sempre vem acompanhada por diversas dúvidas.Foi pensando nisso que entrevistamos o empresário e mestre em tecnologia Adão Lopes, CEO da Varitus Brasil, empresa especializada na emissão e gerência de documentos fiscais para empresas. O especialista respondeu algumas perguntas que se mostraram básicas e primordiais para aqueles que estão encontrando essa obrigatoriedade vigente em seus negócios e estados, mas ainda não entenderam como isso funciona e o que muda no seu dia a dia.Primeiramente, o que é a NFC-e, exatamente? Qual seu propósito?A NFC-e será umas das substitutas da nota fiscal ao consumidor em papel e para o famoso cupom fiscal que é emitido através de uma impressora especial quando se faz uma compra.A função da nova nota fiscal eletrônica é diminuir as obrigações assessórias das empresas, eliminar uso de papel e desburocratizar a emissão de cupons fiscais, realizando uma comunicação direta com a Secretaria da Fazenda (Sefaz) eliminando tarefas do contador e empresários após a venda.Essa migração é obrigatória?Por enquanto, não em todos os estados. Desde o começo do ano, São Paulo, por exemplo, já tem essa obrigatoriedade para os contribuintes com receita bruta maior ou igual a R$ 100 mil no ano de 2015. A própria SEFAZ disponibiliza informações online sobre a progressão dessa obrigatoriedade. Alguns estados, como o Espírito Santo, estão adotando a nota por iniciativa própria, pois perceberam as vantagens envolvidas no processo.Estados como o Amazonas e Paraná, também já contam com a NFC-e como obrigatoriedade. O plano prevê uma implementação gradual. Com o tempo, toda a base fiscal nacional deve ligar-se à infraestrutura de dados digitais.Além de possibilitar a diminuição de fraudes fiscais, a documentação eletrônica poupa milhões das empresas, órgãos públicos e do próprio consumidor. Um controle digital que representa o futuro e descomplica o que é complicado no presente, traz vantagem ambiental e ainda poupa dinheiro e tempo de todos envolvidos.A quem a mudança afeta, diretamente?Aos comerciantes que se enquadram nesse escopo citado e os consumidores que compram em seus estabelecimentos, seja o mercadinho da esquina ou um grande estabelecimento. O cupom fiscal comum dará lugar a um documento chamado de Danfe NFC-e, documento auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor.Sua cara é bem diferente dos cupons fiscais atuais. Os itens comprados não se mostram mais discriminados no documento (o consumidor ou empresário pode optar por um documento com os itens detalhados, se desejar). Nele apenas se vê o valor total da compra e um resumo da quantidade de itens. Os detalhes podem ser acessados com a leitura de um QR Code, através de um smartphone ou do site da Sefaz. A nota poderá ser enviada por e-mail ao cliente, quando desejado.Quais as vantagens e desvantagens?A NFC-e propõe uma revolução do funcionamento varejista brasileiro. A ideia é proporcionar uma estrutura totalmente digital de documentos fiscais utilizados dentro do varejo.O cupom fiscal está com os dias contados. O principal foco da nova nota fiscal é a redução de custos de obrigações acessórias aos contribuintes, possibilitando melhor gerência, controle e administração tributária para o comerciante e consumidores. Não há desvantagens nisso.Qual é a responsabilidade da Sefaz? E do empresário?A única responsabilidade da Sefaz é fiscalizar. A emissão e o armazenamento das notas, assim como outros documentos fiscais pelo prazo de cinco anos, fica sob responsabilidade do empresário emissor. Ele deverá informatizar seu sistema e lidar com esse novo processo por conta própria, assim como já fazia, armazenando as notas e as emitindo em seu dia a dia. A diferença é que agora ele terá uma melhora na forma de armazenar, deixando-a mais segura, acessível e garantida.Fonte: O que muda com a nota fiscal do consumidor eletrônica -Empreendedor
Estudo da Endeavor levantou dados de 50 negócios sociais da capital paulista
A ONG de apoio ao empreendedorismo Endeavor lançou um estudo sobre o ecossistema empreendedor dos negócios sociais em São Paulo. Mais de 50 empresas foram avaliadas, assim como a interação delas com mentores e investidores.Os resultados da pesquisa apontaram que empresas sociais nas áreas de saúde e desenvolvimento de mão de obra têm, em média, mais sucesso em seus negócios. Também foi indicado que os empreendedores sociais precisam de mais suporte para definir melhor as metas da empresa, o que pode ser conseguido, segunda a Endeavor, com parcerias estratégicas e mentoria especializada.
Empresas sociais são definidas como instituições com fins lucrativos que possuem um objetivo social explícito além do lucro. Das empresas que se candidataram à pesquisa, pouco mais de 50 foram identificadas como negócios sociais. Entre maio e setembro de 2015, os fundadores e diretores foram entrevistados e o estudo completo pode ser conferido neste link.
A pesquisa foi realizado com apoio da fundação J.P. Morgan Chase e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A escolha da capital paulista se deu em função dos resultados que a cidade teve no Índice de Cidades Empreendedores 2015, ocupando o lugar de melhor cidade para se empreender no Brasil.Lucro não é vilãoO lançamento da pesquisa contou com a presença de Leonardo Figueiredo, co-fundador do Instituto Quintessa e da corretora Hedging Griffo. Figueiredo falou da difícil relação entre os negócios sociais com o lucro, além de como teve que superar seus próprios preconceitos para ter sucesso. “Nós não podemos ver o lucro como um vilão, pois o benefício da causa social acaba quando não há recursos disponíveis para continuar o trabalho. É preciso entender o propósito do lucro. Quanto melhor for a finalidade dele, mais legítimo ele será para a empresa”, diz.O especialista em negócios sociais ainda comentou o problema de comportamento de alguns empreendedores sociais, que se vêem protetores do bem-estar público. “Essa visão do empreendedor faz com que ele crie, na sua cabeça, um monopólio do bem, como se tudo que ele faz fosse o correto e qualquer coisa que não leve à ação social fosse ruim. Não é bem assim. A busca de resultados exagerada e materialista é mesmo prejudicial, mas. quando se utiliza esses meios para ter a excelência do negócio social, é que se consegue potencializar os melhores resultados na sociedade”, afirma.Fonte: PEGN
Na contramão da crise econômica, o mercado de franquias é um dos que mais cresce no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor cresceu 8,3% no ano passado, com faturamento de R$ 139,593 bilhões, gerando 1.189.785 empregos diretos com um total de 3.073 marcas em operação no país.
Os números do Sebrae também são positivos para o mercado de franquias. De cada dez empresas que abrem no Brasil, oito fecham as portas antes de completar cinco anos de atividade. Já no caso do setor de franquias, esse número é menor, de cada dez abertas, 1,5 delas fecham.Diante deste cenário e com o aumento do desemprego, muitos brasileiros usam os recursos do FGTS para criar uma nova fonte de renda para a família. Só no ano passado, 131 novas marcas de diferentes segmentos iniciaram operações de franchising.“Contudo, antes de investir o dinheiro numa determinada marca é preciso avaliar se o pretenso franqueado, de fato, tem perfil e tino comercial. Essa autoavaliação é essencial para o sucesso ou insucesso do negócio”, destaca o advogado especialista em franchising Flavio Menezes, do escritório Menezes e Advogados.Segundo Menezes, após essa etapa, o candidato a franqueado deve fazer uma pesquisa sobre o mercado em que pretende atuar. “É recomendável que a franquia tenha, ao menos, cinco anos de operação e mais de 30 unidades. Um modelo de negócio já amadurecido e com resultados mensuráveis garante uma maior segurança para o franqueado. Também é preciso escolher o segmento com cuidado, estudar o mercado e a concorrência, conversar com outros franqueados, e seguir as regras estabelecidas pelo franqueador”.O consultor também ressalta que, antes mesmo da assinatura do contrato, o candidato a franqueado tem o direito de receber com, no mínimo, dez dias de antecedência da assinatura do contrato a Circular de Oferta de Franquia (COF), um documento usado pelo franqueador para fornecer todas as informações comerciais, financeiras e jurídicas da sua franquia para investidores interessados em adquirir e operar uma franquia de sua rede.“Se a COF for entregue tardiamente, ou se for omissa acerca de algum dado exigido pela Lei de Franquia e/ou contiver alguma informação falsa, o Poder Judiciário, uma vez acionado pelo franqueado lesado, poderá colocar fim ao contrato de franquia e ainda condenar o franqueador ao pagamento de todas as quantias que este, ou terceiros por estes indicados, houver recebido em decorrência do negócio, mais perdas e danos, tanto materiais quanto morais”.De acordo com Menezes, o franqueador também tem o papel de analisar o perfil do candidato a franqueado que, geralmente, é novato no assunto e, uma vez aprovado o ingresso deste na rede, deve o franqueador respaldá-lo em todos os sentidos, da localização do ponto de venda à gestão administrativa e comercial, passando pelos processos de treinamento, atendimento, entre outras.A consulta e acompanhamento de um advogado especializado no setor de franquia, também, é essencial para que todas as dúvidas e questões jurídicas prévias sejam sanadas e para que o equilíbrio da relação seja observada desde o início.O ingresso numa rede de franquia sólida pode ser uma ótima alternativa para a crise e gerar bons resultados tanto para o franqueado quanto para o franqueador, porém, o fechamento de um negócio dessa natureza sem a devida assessoria pode resultar em problemas graves e indesejados.Fonte: Empreendedor
Criada há pouco mais de 10 anos, a rede "Brownie do Luiz" faz sucesso no Rio de Janeiro
Durante uma sessão de fotos para o jornal EXTRA, do Rio de Janeiro, Luiz Quinderé, de 26 anos, fez questão de registrar o momento para ganhar “uma chuva de likes” na internet e “fingir que é importante”.
A linguagem e o jeito de se vestir — camiseta, bermuda e chinelos —, que ele usa durante a entrevista e na maior parte do tempo, pegam desprevenidos os que imaginam um grande empresário, ele admite.
Mas foi justamente com esse jeito jovem e uma boa receita que a venda de brownies, iniciada por ele aos 15 anos, em 2005, virou um negócio de sucesso: o “Brownie do Luiz”. Com uma fábrica na Praça da Bandeira, que abastece suas lojas — em Laranjeiras e no Leblon —, mais de 200 pontos de venda no Estado do Rio e cinco em São Paulo, a marca faturou, no ano passado, R$ 3,5 milhões.— Isso não está no meu bolso. Boa parte do capital fica na empresa — diz Luiz, que não revela a quantia, mas fala sobre o impacto da apresentação extrovertida do negócio (a loja na Rua Cupertino Durão, no Leblon, têm, por exemplo, um aviso de “Open bar de água” colocado em cima de um filtro): — Eu sou um cara que não gosta de loja, mas de uma coisa descontraída. Tem gente que vem apenas conversar, beber água. Essa troca é muito válida.
As escolhas foram naturais, como a decisão de não esconder a receita do brownie (disponível em www.browniedoluiz.com.br). Ele diz que, no Google, há fórmulas até melhores. Mesmo assim, ao levar a iguaria para um lanche próprio no colégio, em 2005, recebeu encomendas imediatas.Atualmente, a formatação em franquias é uma das solicitações que Luiz mais ouve. Os números das lojas justificam os pedidos: a do Leblon vende 60 mil tabuleiros de brownies por mês, e a de Laranjeiras, 90 mil — em pedaços numa lata, que custa de R$ 24 a R$ 28, ou por unidade, de R$ 4,50 a R$ 6.— Mas ainda não é interessante. A primeira loja é recente, de 2012 — diz Luiz, que, no entanto, não nega ajuda a novos empreendedores: — Estou sempre em contato.Fonte: PEGN
Tão difícil quanto conquistar novos clientes é manter os que já fazem parte do escopo de uma empresa. E os motivos são vários, vão desde o aumento considerável na concorrência até o atual cenário de incertezas do mercado. Manter clientes passou a ser uma questão de sobrevivência para as empresas na análise de Thaísa Batista, responsável pela Qualidade da Nossa Gestão de Pessoas e Serviços. “Quando a gente fala em clientes deve ressaltar não apenas o cliente externo, o que monetiza, mas também os internos”.Todos os colaboradores precisam manter os clientes já conquistados. A especialista alerta que o atendimento interno, ou seja, todo o trabalho realizado de pós venda, de satisfação, reflete no atendimento externo.Em tempos incertos, as empresas costumam investir somas consideráveis em treinamento especializado e brindes para manter ou conquistar clientes, porém, com o colaborador da empresa preparado para atender internamente de maneira correta seus fornecedores e a sua carta de clientes constantemente o consumidor final vai sentir que não é uma prática forçada apenas para atender uma demanda de metas, e todo mundo ganha: a empresa que não tem custos fora da rotina e mantém a excelência em atendimento.Neste contexto, o cliente interno precisa ser tratado como uma parceria e não apenas como um elo na relação fornecedor/cliente. Thaisa reforça que sempre é bom entender quais são as necessidades deste cliente e não tentar forçar a venda de uma necessidade que não é real. “Isso vai levar a um produto ou serviço de má qualidade, que nem vai atender a necessidade dele e uma consequente insatisfação” pontua a especialista.Onde as empresas pecamEliane Catalano, Coordenadora de Seleção, alerta que o atendimento é a alma do negócio. “A gente percebe que muitos clientes retornam porque foram bem atendidos. Tem muito da cordialidade, do profissionalismo aplicado. No momento em que você gosta do que faz e sabe o que está fazendo, tudo passa a ser natural”.Entre os detalhes que Eliane entende como fundamentais para o bom atendimento, ela destaca:Ser sempre simpáticoFalar sorrindoEntender com o olhar do cliente o que ele querSe analisar quais são as expectativas do cliente está o reflexo do bom atendimento também.Todos pela empresaA consultora Nilceia Neri explica que o correto é não buscar o cliente apenas quando precisa fechar a meta, mas sim buscar uma forma de ajudar e analisar como a expertise pode ajudá-lo. “Na parte comercial, desde a pessoa da recepção até o fechamento de contrato, todos vendem. É preciso fazer de tudo para trazer o cliente para dentro da empresa e que ele sinta confiança. Ele sabe que ele não é único, mas a necessidade dele é unica para ele, e precisa ser tratada assim” afirma Nilceia.E se alguém da equipe não tiver este perfil de atendimento, a consultora comercial da Nossa indica que primeiro é preciso verificar qual é o potencial de cada colaborador e desenvolver o que está carente. “Todos precisam estar alinhado com o atendimento. É preciso trabalhar este aspecto. Se perceber que um colaborador não tem este perfil, não tem esta habilidade de comunicação ou sociabilidade, mesmo com todo treinamento, aí sim é preciso buscar um profissional que atenda esta expectativa” finaliza Nilceia.Fonte: Empreendedor
Um dos principais motivos que levam empreendedores e profissionais a fazerem um plano de negócios é a necessidade de captação de recursos de investidores. Contudo, esse documento também é muito importante como ferramenta de planejamento ou de análise de rentabilidade e de riscos. São diversos os seus modelos, mas de forma geral todos respondem a cinco perguntas básicas: o que será feito, por que, como, qual o retorno e quais os riscos envolvidos.
O plano deve ter sempre como objetivo principal analisar a viabilidade do que se vai desenvolver, considerando fatores de diferenciação e a necessidade de recursos, além de propor um plano de ação para sua execução.Antigamente os planos eram documentos extensos que demoravam meses para serem desenvolvidos, porém, ao longo do tempo foram sendo reformulados tornando-se ferramentas mais funcionais, flexíveis e rápidas na sua formatação técnica e visual. Os planos muito detalhados ou técnicos tomam muito tempo para fazer e são cansativos para quem lê. É prudente evitar planos que parecem trabalhos de faculdade.Geralmente as empresas e os negócios começam com uma boa ideia, o que não é suficiente para o seu sucesso. É preciso saber se esta ideia é rentável, competitiva, sustentável, inovadora ou diferenciada e principalmente se é fruto da necessidade dos potenciais clientes. Às vezes gostamos da ideia, nos apaixonamos por ela e esquecemos de perguntar se o cliente alvo também gosta. O plano ajuda a transformar a ideia em realidade, nos auxiliando a entender os riscos e o potencial de rentabilidade.Um dos modelos de plano de negócios que costumo utilizar possui as seguintes partes: descrição do produto ou serviço, análise do cliente, análise da competição, plano comercial e de marketing, planejamento financeiro e rentabilidade, time de execução, planejamento operacional, plano de ação, recursos e acordos necessários, análise de riscos e cronograma.Cada empresa ou projeto pode, por suas particularidades, necessitar de uma ou mais análises, assim, não há porque usar modelos rígidos demais. Em essência, fazer um plano de negócios é uma forma bastante estruturada de nos convencermos e imaginarmos que estamos fazendo algo que realmente vale investirmos tempo e recursos. O seu processo de desenvolvimento é uma forma de evoluirmos nossas ideias, entendermos a real viabilidade do que queremos desenvolver e, mais do que isto, de criarmos uma boa argumentação para convencermos pessoas, empresas e investidores de que vale associar-se conosco.Criar uma equipe multidisciplinar para desenvolver o plano é uma forma positiva de abordar diversos tópicos com visões diferentes, o que pode ajudar o processo criativo e crítico, gerando provavelmente melhores e mais profundas visões sobre os dilemas, oportunidades ou riscos. Não tenha medo de pedir feedbacks para pessoas mais experientes ou que tenham competências complementares. Vale inclusive pedir ajuda para mentores ou mesmo para seus próprios investidores.Geralmente, o processo começa com pesquisa, busca de informações, entrevistas ou conversas com diversas pessoas, clientes futuros e participantes do mercado. Com a ideia inicial formulada, tente usar algum modelo de análise estratégica para criticar. Teste modelos alternativos e cenários diferentes. Muitas vezes pensamos tanto de uma forma só, que ficamos “míopes” e não conseguimos ver o negócio de forma sistêmica. É importante nesta fase imaginarmos como será o futuro desta ideia e como ela se tornará um negócio rentável e sustentável no longo prazo. Procure saber com clareza qual o seu modelo de negócio, os fatores de diferenciação, os seus objetivos de curto e de longo prazo e, principalmente, mostrar por que o negócio será um sucesso.Não adianta somente se autoanalisar. Analise criteriosamente o mercado e a competição. É necessário imaginar seus movimentos, planos e potencial de futuro. Grande parte do valor das companhias está atrelado ao seu potencial de crescimento que é função principalmente da capacidade de competitividade das companhias. Portanto, entender sua arena competitiva em detalhes deve ajudar no desenvolvimento do plano e, por consequência, do negócio.Com a determinação do posicionamento estratégico da companhia e de uma visão de mercado, pode-se desenvolver um plano de marketing que suporte as ações comerciais da companhia e possibilitem o seu desenvolvimento.Com relação ao planejamento operacional, é importante considerar como a empresa desenvolverá suas áreas de suprimento, produção e entrega de serviços. Não menos importante é o planejamento logístico e de sistemas.Diversos empreendedores têm dificuldades em planejar as finanças da companhia. Matemática não é o forte da maioria, mas não há necessidade de grandes exercícios financeiros. Procure projetar o fluxo de caixa futuro do negócio considerando as principais premissas de resultado e seus direcionadores de valor. Imagine como argumentar sobre sua projeção de vendas futuras e de resultado. Com isso, você obterá uma boa estimativa de sua necessidade de recursos financeiros e qual o retorno que espera obter com o negócio. Lembre-se: conservadorismo financeiro no Brasil é sempre prudente, especialmente associado a arrojo empresarial.Principalmente em negócios pouco maduros, o sucesso está diretamente relacionado à capacidade da empresa de inovar ou ser mais eficiente, além evidentemente da qualidade do time que executará o plano. Assim, procure cuidadosamente selecionar quais as pessoas que serão responsáveis pela execução do projeto ou do negócio. Determine claramente os seus papéis, incentivos e metas, certificando-se que estas pessoas são aptas e têm competências suficientes para realmente desenvolverem suas atividades.O plano de negócios não precisa ser algo complicado e nunca será completo o bastante. Ele tem que ser coerente, coeso e mostrar por que o negócio é bom, qual a sua rentabilidade, riscos, potencial de crescimento, como será executado e quanto de dinheiro é necessário para se desenvolver. Se for enviar para alguém, cuidado com a forma, estrutura, erros e linguagem. Aparência é importante na venda, porém, argumentação é mais importante ainda. Cuidado em revelar seus planos para potenciais concorrentes pois ideias podem ser copiadas. Peça para que a contraparte assine um contrato de confidencialidade.Os planos vão evoluindo ao longo do tempo e mudam à medida que o mercado se desenvolve ou que o plano vai sendo executado. É como se fosse um organismo vivo e em evolução. Assim, é necessário ajustar, mudar, rever ou evoluir. Tente imaginar o que pode dar errado e procure mitigantes. Não fuja dos pontos fracos e riscos, mesmo que não tenha uma solução imediata.Procure dar o máximo de coerência ao plano, buscando premissas reais de mercado e experiências efetivas ao invés somente de sentimentos e intuições, por mais que estes também sejam importantes. Use como premissas testes reais, fontes seguras, empresas comparáveis e experiências comprovadas.Um plano bem feito pode e deve ser utilizado como meta de desenvolvimento de negócios e companhias. Ajuda de forma realista a buscarmos recursos financeiros e a criarmos elos com parceiros. Quanto mais o plano for executado, maior o potencial de sua eficácia e, por consequência, melhor os investidores o verão, exigindo menos rentabilidade e participação societária nos aportes de capital.Fonte: Exame
A instituição inaugura hoje o Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), no Rio de Janeiro
O Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB) abre as portas ao público hoje, no centro do Rio de Janeiro. O espaço de 4,5 mil metros quadrados vai abrigar exposições, cursos e uma loja. “Esta é uma ideia antiga que foi sendo modificada ao longo dos anos. Surgiu como um showroom e centro de comercialização e, ao longo do tempo, fomos ampliando para virar um centro cultural”, diz Juarez de Paula, gerente da Unidade de Atendimento Setorial Comércio do Sebrae.
Segundo o Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), existem mais de 92 mil artesãos inseridos no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (SICAB).
O artesanato está presente como atividade econômica em 78,6% dos municípios brasileiros, de acordo com a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (2014), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O espaço passou por obras nos últimos dois anos. Localizado na Praça Tiradentes, no Centro do Rio de Janeiro, o CRAB ocupa três prédios históricos que estavam abandonados e foram cedidos pela prefeitura e pelo estado por 20 anos, renováveis pelo mesmo período. Ao todo, o Sebrae investiu R$ 40 milhões em restauração, reforma e mobiliário. “Nós escolhemos o Rio porque é a capital cultural do Brasil e uma cidade com muito foco na economia criativa. Além disso, a gente viu a oportunidade de recuperar esses imóveis e devolver para a cidade um patrimônio histórico e cultural relevante”, diz Paula.O CRAB vai trabalhar, segundo Paula, em três vertentes: exposições, comércio e conhecimento. “A ideia é ser um espaço que congrega três grandes atividades: visibilidade ao artesanato brasileiro com exposições gratuitas e abertas ao público, ser um espaço de estudo, reflexão e debate sobre o artesanato e a terceira dimensão é a comercialização, aproximando potenciais compradores dos artesãos”, afirma.Para a inauguração, os designers Adélia Borges e Jair de Souza fizeram a curadoria da exposição “Origem Vegetal: a biodiversidade transformada”, que apresentará cerca de 800 peças elaboradas por artesãos que atuam nas 27 unidades da Federação. A exposição foca em objetos feitos com matéria-prima de origem vegetal, derivados de plantas e árvores, tais como madeiras, palhas, sementes e resina.Entre os produtos, estão jogos americanos, luminárias, móveis, cestas, bolsas, talheres, joias, painéis decorativos, flores, brinquedos, tecidos, tapetes, almofadas, chapéus, mantas e esculturas que podem custar de R$ 30 a R$ 2 mil. “A nossa ideia não é trabalhar com a vulgarização do artesanato, expondo itens muito comuns, repetitivos ou baratos. Queremos ter o melhor do artesanato brasileiro no CRAB, com produtos de maior valor agregado e não aqueles que são vendidos em feiras”, diz Paula. A mostra fica em cartaz até 24 de setembro e deve ser programa para os turistas nos intervalos dos Jogos Olímpicos.Boa parte dos produtos será comercializada em uma loja dentro do espaço, chamada Brasil Original, que deve gerar R$ 1 milhão em negócios por ano. A empresa Bio Fair Trade, de Recife (PE), foi contratada pelo Sebrae por licitação e vai fazer a gestão operacional, comercial e financeira da loja do CRAB. Além de receber as peças da exposição, a loja vai, aos poucos, oferecer produtos de referência do artesanato, como os criados pelos ganhadores do Prêmio Sebrae TOP 100 de Artesanato.
Desafios do mercadoSegundo o IBGE, o mercado de artesanato movimenta mais de R$ 50 bilhões no país e é fonte de renda para muitos pequenos empreendedores. “A atividade artesanal, mesmo na crise que estamos vivendo, não tem sido impactada”, diz Paula.A iniciativa do Sebrae pretende conscientizar os artistas também para a importância da gestão. “O artesão brasileiro, em geral, é uma pessoa muito talentosa, mas tem pouco acesso a informação e está fisicamente fora dos grandes centros. Um grande desafio é o artesão se ver não só como criador, mas também como empresário”, diz o gerente do Sebrae.Outro desafio deste mercado é inovar e não entrar no processo automático de repetição dos produtos. “Muitas vezes, ele desenvolve a peça, consegue um bom público, e fica apenas reproduzindo aquele modelo repetidamente até saturar o mercado. A atualização dos produtos ainda é um desafio. É importante saber trabalhar com o conceito de coleção, renovando os produtos para gerar sempre interesse pela novidade”, afirma.Além da conscientização do consumidor, a ideia do CRAB é também incentivar os produtos artesanais de maior valor agregado e, portanto, mais sofisticados. “É importante saber expor, vender e colocar os produtos de forma que valorize a beleza estética. Por isso, o CRAB é muito arrojado e moderno, com uma abordagem contemporânea da cultura popular brasileira, o que aumenta a valorização do produto artesanal e gera desejo de consumo”, diz. Fonte: PEGN
Fundador da loja de brinquedos The Entertainer, o britânico Gary Grant tem mais de 110 filiais no Reino Unido e 4 no exterior
"Números são minha diversão", diz Gary Grant, fundador da loja de brinquedos The Entertainer. Grant nem precisa discorrer sobre sua paixão por números. Em uma hora dentro de sua empresa, nossa conversa é repleta deles: quantos xelins compõem uma libra, quantos anos ele tinha quando eventos importantes aconteceram em sua vida e as datas de fatos históricos. Quando não consegue se lembrar de um número, ele próprio se interrompe e volta ao assunto original até extraí-lo das profundezas de sua mente.Para uma pessoa que não gosta de matemática, todo o processo é exaustivo, mas trata-se de uma olhar apurado sobre como funciona a mente de Grant. Disléxico, ele não demonstrava interesse na escola, mas dizia que a matemática era "muito fácil". Após ter sido reprovado, ele foi estudar em uma escola para alunos repetentes da qual saiu aos 16 anos com uma única qualificação: nota máxima em matemática.Agora ele lê as tabelas e pode falar instantaneamente se algo está errado, faz somas sem usar calculadora e até hoje, apesar de ter um diretor financeiro, checa semanalmente o fluxo de caixa da empresa, assina cheques e aprova ou não as despesas.Sua devoção aos números acabou compensando. A Entertainer – batizada dessa forma na eventualidade de ele precisar mudar de setor e levar o nome consigo caso o negócio fracassasse – abriu sua primeira loja em 1981. Hoje, são mais de 110 lojas no Reino Unido e quatro no exterior. O LAIR (lucro antes do Imposto de Renda) foi de 7,8 milhões de libras no ano encerrado em janeiro, uma alta de quase um terço ante ao período anterior, com as vendas chegando a 130 milhões de libras.Grant anotava fluxo de caixa da empresa no verso de envelope marrom
Grant anotava fluxo de caixa da empresa no verso de envelope marrom
Foto: The Entertainer
ConversãoO sucesso da Entertainer ocorre apesar do gerenciamento atípico do seu negócio. Grant tornou-se cristão em 1991, uma década depois de abrir a primeira loja. Sua fé era tão forte que ele quase desistiu de tudo para se tornar um missionário, mas, em vez disso, decidiu tornar o negócio compatível com suas crenças.Uma das implicações práticas disso é que a loja nunca abre aos domingos, não vende armas de brinquedo ou produtos licenciados de marcas como Harry Potter e doa 10% dos lucros da companhia para caridade: "Só queremos estar confortáveis com o que estamos vendendo", diz ele.Antes de sua conversão, quando uma cliente muito religiosa lhe disse que ele estava "estimulando as crianças a brincar com a escuridão", e que se ele parasse de vender determinados produtos "Deus lhe devolveria em outras formas", Grant admite ter pensando que ela era "maluca". "Eu expliquei que comprava e vendia as coisas para obter lucro e esse era o segredo de todo e qualquer negócio".Agora, como ela, ele diz que o sucesso contínuo da empresa não causa surpresa, assinalando que a Bíblia diz: "Aqueles que me honram eu honrarei" (1 Samuel 2:30)Quando a companhia enfrentou seu pior momento, no auge da crise financeira de 2008, Grant chamou um vigário e convidou seus funcionários a rezar junto com ele. Ficou surpreso com quantas pessoas ─ cerca de 30 ─ apareceram. Eles se encontraram semanalmente por quatro meses – chegando inclusive a orar pela concorrente Woolworths, à época em maus lençóis, por sabedoria e pela saúde financeira. No final, a empresa – que em certo momento parecia que registraria um prejuízo de 1 milhão de libras ─ terminou 2008 sem estar pior do que começou.
"Não tivemos lucro, mas não perdemos nenhum dinheiro e sobrevivemos", resume Grant.
Sobreviver é uma palavra antiga no vocabulário de Grant, antes mesmo de fundar seu próprio negócio. Seus pais se divorciaram quando ele tinha apenas três anos e o dinheiro era escasso. "Se eu quisesse qualquer coisa, eu tinha de ir pra rua e batalhar por ela". Durante o período escolar, ele entregou jornais, coletou garrafas vazias de cerveja e trabalhou em uma leiteria, doceria e loja de bicicletas.
Origem
Quando saiu da escola, ele passou a trabalhar em uma loja de bicicletas em tempo integral, que se tornou o epicentro local durante o boom dos skates nos anos 70. Quando o mercado de skates implodiu, comprou o excedente para vendê-lo por conta própria. Passar o tempo todo usando o telefone da loja para conversar com clientes potenciais acabou resultando em sua demissão, mas lhe deu dinheiro suficiente para começar a montar a sua própria loja de bicicletas.
Em vez disso, um telefone de um amigo que era agente imobiliário ─ e que tinha uma loja de brinquedos em Amersham (ao noroeste de Londres) em seu portfólio ─ se provou fatídico. Gary e sua mulher, Catherine, compraram o estabelecimento apesar do pouco conhecimento no setor.
Parecia um movimento ambicioso para um homem de então 23 anos. Mas ele disse que a vida já lhe havia ensinado que se um trabalho acaba, outro aparece.
A cada semana, ele anotava as receitas e as despesas da loja no verso de um envelope marrom. "Era como eu administrava o fluxo de caixa", conta.
O 'divisor de águas' na história de sua empresa ocorreria em 1991, com a derrocada da rival Zodiac Toys. Com o concorrente fora do mercado, a Entertainer pôde abrir sua primeira loja em um shopping center ─ algo normalmente impossível para uma pequena varejista ─ e a partir daí teve início a expansão.
As lojas físicas ainda são a principal fonte de receita da empresa ─ correspondendo a 80% das vendas. O restante vem do comércio eletrônico. Trata-se de uma divisão que agrada a Grant e ele demonstra irritação quando lhe digo que as pessoas tendem a inevitavelmente ir às lojas para olhar os brinquedos e, feita a escolha, comprá-los na internet por causa do preço mais baixo.
"Se eu não valorizar o serviço ao cliente, a gama de produtos, o ambiente das lojas, o aconselhamento dos vendedores…então compre na Amazon porque eu não vou perder o meu tempo", diz ele. "Tudo é uma questão de equilíbrio. Oferecemos valor agregado e o valor não é só o preço".
O sucesso da companhia ─ o negócio é controlado integralmente por Grant, sua mulher e seus quatro filhos, dois dos quais trabalham na empresa junto com ele ─ lhe trouxe muita felicidade material, mas uma das conquistas das quais mais se orgulha é dar uma chance a certas pessoas.
Atualmente, muitos dos integrantes do Conselho de Administração (CA) da empresa entraram na empresa como jovens aprendizes. A Entertainer também contrata funcionários sem qualificação.
"Se não me tivessem dado oportunidades talvez hoje eu não teria um negócio desse tamanho. Quero que todos tenham oportunidade", diz ele.
A Pousada Pequena Tiradentes está fazendo 16 anos e cresce cada dia mais para agradar aos hóspedes
A cidade de Tiradentes, no interior de Minas Gerais, possui menos de sete mil habitantes, mas entrou para a rota de turismo quando começou a sediar eventos gastronômicos e edições da Mostra de Cinema. Foi com esse aumento do fluxo de turistas que Vanilce Barbosa, 55 anos, viu a oportunidade de montar a Pousada Pequena Tiradentes, em 2000.
Quando ainda era adolescente, a empreendedora fazia bijuterias para vender. “A minha história é a mesma de muitos tiradentinos. A nossa cidade vivia do artesanato e era uma tradição que os pais ensinassem seus filhos a fazer bijuterias”, conta. Como Tiradentes ainda não era uma cidade turística, a saída era vender esses produtos em grandes cidades, como São Paulo.
Ao se casar, Vanilce não tinha dinheiro para mobiliar sua casa com o marido da maneira que desejava. Montou, então, uma mesa na praça Largo das Forras para expor as suas peças e chamar a atenção dos turistas, que começaram a aparecer por lá. Além disso, trazia novidades de Belo Horizonte para revender em sua banca. Com o tempo, conseguiu fazer o negócio crescer a ponto de ter 15 funcionários ajudando na produção e venda dos produtos.
“A cidade era muito pequena. Não tínhamos estrutura para receber os turistas que chegavam. Tiradentes não tinha restaurante e nem lugar para essas pessoas se hospedarem”, explica Vanilce. Assim, muitos moradores da região começaram a oferecer suas próprias casas para que esses visitantes se sentissem bem recebidos. Vanilce não fez diferente. “Eu alugava os nossos quartos. As pessoas podiam dormir lá ou só usar o banheiro. Também fazia lanche para os turistas”, afirma.Quando algum turista a visitava, Vanilce aproveitava para mostrar toda a sua casa para eles. Foi assim que muitos de seus clientes entraram em contato com seu artesanato. Nessa época, a empreendedora já possuía uma loja física onde vendia suas bijuterias e até alguns móveis de fabricação própria, o Empório Vanilce. Em 1991, decidiu usar o fundo dessa loja para montar a Pousada do Largo. “Eram simplesmente alguns apartamentos para as pessoas dormirem”, explica.No entanto, Vanilce foi notando que os turistas começaram a ficar cada vez mais exigentes, principalmente depois do 3º Festival de Gastronomia de Tiradentes, em 1999. “Vi que era o momento certo para eu montar uma nova pousada, maior e com mais conforto para meus hóspedes”, diz. A Pousada Pequena Tiradentes começou ocupando uma área de 1.800 m² com um investimento de R$ 80 mil.Com a ajuda da amiga e arquiteta Beth Breder, Vanilce projetou uma pousada que recriasse, em menor escala, a própria cidade de Tiradentes. Depois de nove meses de obra, 15 dos 43 quartos planejados já estavam prontos e a Pousada Pequena Tiradentes foi inaugurada na véspera do Carnaval de 2000.“A Beth teve muitas ideias na hora da construção da pousada e eu sempre deixei ela seguir essas vontades. Tudo que ela queria fazer eu deixava”, conta Vanilce. Foi assim, com uma ideia da arquiteta - já falecida - que a empreendedora realizou uma estratégia de marketing que perdura até hoje. Cada quarto do lugar recebe o nome de uma grande mulher brasileira, como Cora Coralina e Chiquinha Gonzaga. “A ideia inicial era dar o nome dessas mulheres para, no dia do lançamento, chamarmos suas famílias para visitar a Pequena Tiradentes”, explica.
Segundo Vanilce, muitas famílias das homenageadas compareceram ao lançamento, mas, além disso, esses quartos ficaram marcados de alguma forma para os clientes. “Muitos hóspedes ligam aqui já pedindo para ficarem no quarto de uma homenageada em específico”, afirma.Com o aumento no número de hóspedes, a empreendedora viu a necessidade de aumentar o espaço da pousada. “Quanto mais você cobra dos hóspedes, mais eles ficam exigentes ”, diz. Atualmente, a Pousada Pequena Tiradentes ocupa um espaço de 20.000 m² e continua em um constante estado de crescimento. O último lote, de 3.600 m², custou cerca de R$ 400 mil.A Pousada Pequena Tiradentes - que recebe mais de 1560 hóspedes por mês e tem cerca de 100 funcionários - é também o lugar em que Vanilce vende suas bijuterias e móveis, que nunca parou de fabricar. Além disso, o espaço promove diversos eventos, como Destination Weddings, casamentos realizados em uma cidade diferente da dos noivos. Com tudo isso, o grupo conseguiu faturar, em 2015, mais de R$ 5 milhões. Para 2016, a expectativa de crescimento é de 12% sobre o faturamento do ano passado.Fonte: PEGN
Centro Europeu lança núcleo de empreendedorismo inovador de alto impacto, constituído por um programa de aceleração de empresas
De olho em um segmento em franca expansão no Brasil, o Centro Europeu, instituição curitibana que atua há quase 25 anos na área da educação, acaba de lançar a Universidade das Startups – UniStart, um núcleo de empreendedorismo inovador de alto impacto, constituído por um programa de aceleração que pretende ajudar empresas com negócios inovadores a crescerem mais rápido, no menor tempo, e com o maior lucro possível.
Desenvolvida em parceria com o Instituto Brasileiro Qualidade e Produtividade (IBQP), a UniStart oferece um ambiente com uma atmosfera de inovação e estrutura física completa, proporcionando várias atividades estimulantes para o desenvolvimento de novas ideias e de networking. “A Universidade das Startups foi desenvolvida para pessoas que querem gerar e aprimorar ideias, com o objetivo de criar empreendimentos de alto impacto. Aqui os empreendedores vão participar das mais modernas práticas de inovação, além de atuar em equipes com espírito colaborativo, integrador e com visão sistêmica, características fundamentais para as empresas do novo milênio”, explica Ronaldo Cavalheri, Diretor Geral do Centro Europeu.A metodologia da UniStart foi desenvolvida em parceria com consultores/facilitadores do IBQP, baseada em experiências do mundo empresarial internacional. O método inclui abordagens que são referências internacionais, como a da Oxford Leadership Academy, Teoria U, World Café, Andragogia, Design Thinking, Lean Startup e Investigação Apreciativa.O programa da universidade, totalmente gratuito, é dividido em três etapas: geração de Ideias, Incubação e Aceleração. Na primeira etapa, que acontece entre os meses de maio e junho, os participantes selecionados participam de palestras inspiradoras e fazem uma imersão no ambiente que pretendem inovar. A etapa tem o objetivo de gerar novas ideias, criar relacionamento entre os participantes e fomentar a criação de soluções inovadoras.Já na segunda etapa, que ocorre entre julho e agosto, serão formados grupos de quatro pessoas, para dar continuidade a ideia gerada na etapa anterior. Aqui o processo contempla além da imersão, dinâmicas de Divergir/Emergir/Convergir. “O objetivo aqui é incubar as novas ideias e aprimorar o relacionamento entre os componentes de cada grupo”, explica Cavalheri. Nesta etapa serão selecionadas as melhores propostas para participar da etapa final.A última etapa de desenvolvimento é a Aceleração, que vai acontecer entre setembro e novembro. As equipes de quatro pessoas, passarão por um processo intenso de aprimoramento das propostas de valor e dos seus modelos de negócios, a partir das ideias incubadas anteriormente e também de outros projetos de startups já existentes. “É uma etapa importante para definir o motor de crescimento do negócio e ampliar os testes com possíveis clientes”, lembra Ronaldo Cavalheri. Após finalizado todo o processo, as startups farão uma apresentação dos projetos ao mercado e possíveis investidores.“Para participar, os futuros empreendedores devem escrever sobre dois aspectos que serão avaliados por uma banca. Sobre o nível de interesse na UniStart e o seu grau de compromisso com o programa. E, sobre seu propósito de vida e porque considera a sua ideia (não precisa contar qual é) relevante para o mundo”, completa Ronaldo Cavalheri.As inscrições para a UniStart são gratuitas e estarão disponíveis a partir do próximo dia 09 de abril. Mais informações pelo telefone (41) 3222-6669 ou no site www.centroeuropeu.com.br.Fonte: Empreendedor