Não é necessário investir muito dinheiro para divulgar uma marca de forma diferenciada na web
Hoje em dia, não é necessário investir muitos recursos para divulgar uma marca nainternet, ao contrário, há várias opções gratuitas.As redes sociais são um mundo de possibilidades, sendo muito utilizadas por empresas para expor uma marca e estar sempre em contato com os clientes.Para auxiliar os empreendedores que desejam fazer a divulgação de um negócio e não sabem por onde começar, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae ES) preparou algumas dicas.Confira 7 mandamentos para ter sucesso nas redes:
1. Conheça o seu negócio
Antes de oferecer o produto, o empresário precisa conhecer bem o que está vendendo. Dessa forma, quem procurar por ele sentirá confiança, e o estabelecimento ganhará credibilidade.
2. Conheça o seu público
É necessário saber quem são os clientes. Assim, o empreendedor poderá focar em como atingir esse público específico, e saberá qual meio de comunicação e estratégias funcionarão melhor.3. Tenha planejamento
Uma página na internet necessita de movimentação. Não adianta postar uma vez no mês. Postagens diárias são a opção perfeita para dar visibilidade, mas é importante ressaltar que tanto o excesso quanto a falta de informações prejudicam a imagem da empresa.4. Fale com o seu público
A internet possibilita que o empresário fale com o cliente. Responder perguntas e mostrar interesse pelas opiniões do seu público-alvo traz credibilidade e proximidade.5. Seja original
Postar conteúdos próprios e diferenciados chamará a atenção dos atuais e de novos clientes.6. Investimento
Não investir muito dinheiro não significa que não se pode desenvolver uma publicidade legal e de qualidade. Usar a internet e o que ela oferece de gratuito é uma maneira de começar bem, mas investir em um bom layout faz toda a diferença.7. Pessoa física e jurídica
Separar o profissional do pessoal é indispensável, passa credibilidade e seriedade. Por exemplo, a conta pessoal do empreendedor numa rede social deve ser diferente do canal utilizado para expor sua marca.Fonte: 7 dicas para divulgar sua marca na internet - PEGN
Programa de fidelização de turistas tem atraído interesse de usuários finais e hotéis
Lançada em dezembro de 2015, astartup brasileira Allpoints – plataforma online de programa de fidelidade já possui cerca de 5 mil usuários cadastrados e parcerias com grandes redes de hotelaria, como Blue Tree Hotel e Transamérica.O motivo da procura é a liberdade do programa de fidelidade, uma vez que os pontos acumulados nas hospedagens podem ser trocados por diárias grátis em hotéis, milhas aéreas ou produtos. A regra é simples: a cada R$ 1,00 gasto com hospedagem, o participante acumula 1 ponto. A partir de 3 mil pontos já é possível fazer o resgate na forma que achar mais interessante.De acordo com Marcelo Bicudo, CEO da Allpoints, em janeiro este número deve aumentar ainda mais. “Estamos fechando parceria com redes internacionais e em breve os nossos clientes poderão fazer a reserva em mais de 100 mil hotéis diretamente por meio do nosso site”.Embora a crise econômica não seja positiva para nenhum setor, Bicudo acredita que o programa de fidelidade da Allpoints seja uma alternativa para manter os setores de turismo e hotelaria aquecidos. “É uma alternativa para o consumo consciente, com benefícios reais e vantajosos para o cliente final”.Para participar do programa de fidelização, é preciso fazer um cadastro no site www.allpoints.com.br ou apenas se hospedar nos hotéis que são parceiros com o conceito Rewards by ALLPOINTS, que promovem benefício extras para os participantes do programa e facilitam a adesão enviando um email logo após o check-out do hóspede, para aderir ao programa e garantir a pontuação já na estada realizada.Acelerador de PontosQuem se cadastra no programa Allpoints conta com quatro categorias: Classic, Silver, Gold e Black. A regra é a mesma dos programas de fidelidade das Cias Aéreas: quanto mais o cliente se hospeda nos hotéis credenciados à Allpoints, mais acumula pontos e progride na categoria e desfruta de percentuais de bônus. A diferença é o grande leque de opções oferecido pela Allpoints e a liberdade de ganhar sempre o mesmo ponto nas suas hospedagens.InvestidoresAtentos ao crescimento da startup 100% brasileira, a procura de joint ventures dispostas a investir na Allpoints também tem sido uma surpresa.“Como temos interesse em levar este plano de negócio para outros países, ter investidores conosco é bastante positivo”, diz Bicudo, que já prevê ter operar com investimentos externos até o final de março.Fonte: Startup de fidelidade hoteleira conquista usuários - Empreendedor
Instituição apresentou proposta exclusiva para empresas que faturam até R$ 360 mil
Agência Sebrae04/02/2016
Em iniciativa inédita, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou na manhã desta quarta-feira (3), na sede do Sebrae Nacional, em Brasília (DF), uma proposta de linha de crédito para capital de giro direcionada a empresas que faturam até R$ 360 mil por ano – estão nessa faixa 78% das microempresas brasileiras. O objetivo é que no final de fevereiro estejam disponíveis empréstimos com taxas de até 18% ao ano. Os empréstimos dessa linha teriam garantia de 80% dos fundos garantidores (FGI, FGO e Fampe) e teto anual de R$ 30 mil. Além disso, a linha terá a orientação de diminuir a burocracia, dispensando a apresentação de documentos por parte dos clientes.
“Queremos uma operação autossustentável com foco no pequeno. Não é subsídio nem assistencialismo”, afirmou o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, à frente da mesa de negociações.
A apresentação foi feita em reunião com a presença de representantes da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE), Banco do Brasil e Caixa. No encontro, no entanto, não houve consenso sobre as taxas finais para os empreendedores. Os participantes se comprometeram a realizar novos cálculos e orientar os sistemas de tecnologia da informação das instituições financeiras para viabilizar o novo produto. Um próximo encontro foi marcado para o dia 17, na sede do Sebrae.
Na tarde dessa terça (2), o Banco de Desenvolvimento já havia anunciado que o prazo de amortização do Cartão BNDES será ampliado de 48 para 60 meses. Outros ajustes estão sendo acertados para aumentar a atratividade do cartão, sem onerar o cliente final, a exemplo do uso do Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa (FAMPE) como garantidor.
O desafio é criar empresas que permitam que as pessoas sejam quem elas são de verdade
O mundo mudou.As coisas estão ficando diferentes.Até ontem era possível vender um sonho pra alguém. Você contava sua ideia e as pessoas queriam trabalhar para você.Hoje as coisas não funcionam mais assim. Hoje as pessoas não querem mais trabalhar no seu sonho.Elas querem trabalhar no sonho delas.Mas e aí como isso é possível? Se cada pessoa quer trabalhar no seu sonho, vamos ter um mundo de pessoas egoístas trabalhando para si?Aí que está. A resposta é "não".Essa é uma das maiores sacadas que eu tive na vida.O seu sonho também é o sonho de outras pessoas.Existem pessoas lá fora que sonham a mesma coisa que você. Que querem criar as mesmas coisas que você.Então que sentido faz tentar ir sozinho se existem pessoas que sonham a mesma coisa e podem te ajudar?Mas como unir pessoas que sonham a mesma coisa?E esse é o maior desafio que temos hoje. Deixar de lado o nosso ego e aprender a colaborar. Se cada um quiser a glória de ser o fundador, o idealizador, essa colaboração não vai acontecer. Não importa de quem é a ideia.Chega de querer colocar CEO no cartão de visitas. Chega de querer levantar o troféu sozinho. É hora de compartilhar sonhos.Eu vejo uma tendência muito clara acontecendo. As organizações que querem fazer as pessoas seguirem um líder vão perder espaço para organizações que empoderam as pessoas. E quanto mais voz cada indivíduo tiver, mais forte vai ser essa organização.O desafio hoje não é manter funcionários motivados. O desafio hoje é como adaptar as empresas para que o sonho de um possa ser o sonho de outro também.O desafio é criar empresas que permitam que as pessoas sejam quem elas são de verdade.Tem muito paradigma sendo quebrado. Muitas iniciativas novas acontecendo. E é um pouco desse novo mundo que eu quero compartilhar com vocês nessa coluna.Gustavo Tanaka
Menos de três anos depois de se desfazer dos últimos resquícios da participação que detinham Menos de três anos depois de se desfazer dos últimos resquícios da participação que detinham na Serasa Experian, empresa que se tornou sinônimo de informação sobre os maus pagadores no país, os grandes bancos brasileiros se uniram para criar uma nova companhia que vai, na prática, concorrer com sua antiga criação.Ontem, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander assinaram memorando de entendimento para constituir uma empresa gestora de inteligência de crédito, que vai reunir informações cadastrais de clientes pessoas física e jurídica, assim como dados sobre seus pagamentos feitos em dia e sobre seus calotes. Cada banco deterá 20% do capital e indicará o conselho da companhia, com executivos com dedicação exclusiva.O presidente da Federação Brasileira da Bancos (Febraban), Murilo Portugal, afirmou a jornalistas que o projeto permitirá redução da inadimplência e ampliação do crédito. Ele disse que também será uma forma de aumentar e qualificar a competição do mercado de fornecimento de informações de crédito, que tem hoje três grandes participantes: Serasa, Boa Vista Serviços e SPC Brasil.Com uma empresa própria, os bancos têm incentivos adicionais para fazer andar o projeto de criar um cadastro positivo no país, um banco de dados com informações de bons pagadores regulamentado em 2012. Em funcionamento desde agosto de 2013, essa base de dados conta com apenas 2,5 milhões de inscritos, quase nada quando comparada às quase 150 milhões de contas correntes que existem no Brasil. Não faltaram críticas aos bancos por falta de empenho em preencher essa base, embora Portugal afirme que as instituições financeiras estão comprometidas com o projeto e desenvolveram sistemas para tal.“Acreditamos que com o passar do tempo, o projeto vá diminuir os custos da má qualidade da decisão de ofertar o crédito. Nos Estados Unidos, a criação de mecanismos semelhantes levou a uma redução de inadimplência na ordem de 43%”, disse Portugal. Para ele, magnitude similar poderia ocorrer no país no longo prazo, sem especificar um período.Segundo Portugal, a capilaridade dos grandes bancos, somada à experiência na elaboração de modelos de risco de crédito, serão os diferenciais da nova empresa, que deve entrar em operação nos próximos quatro anos. Em 2016, os bancos vão desenhar o modelo de negócio da operação, que vai atender não só os sócios, mas também todo o mercado que demandar informações de crédito. O acordo de criação da empresa é não vinculante e precisa de aprovação regulatória.Não deixa de ser curioso que os bancos ergam uma empresa desse tipo pouco menos de uma década depois de iniciar a venda da Serasa, empresa que montaram em 1968. Os bancos venderam 70% da participação que detinham na Serasa para a Experian em 2007 por US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 2,3 bilhões na época). Em 2012, a empresa britânica exerceu o direito de comprar o restante e pagou R$ 3,1 bilhões (US$ 1,5 bilhão) para Itaú, HSBC, Bradesco e Santander.O Valor apurou que expirou em janeiro de 2014 uma cláusula de não-competição assinada pelas instituições financeiras.“Após a venda da Serasa, a legislação mudou, em especial no que diz respeito a responsabilidade legal pelo uso de dados. Foi criada, por exemplo, a figura da responsabilidade solidária e objetiva, além de novas possibilidades de coleta de dados, não só negativos [de inadimplência], como positivos também”, disse Portugal, lembrando que houve uma grande expansão do mercado de crédito. “Todas essas circunstâncias levaram os bancos a rever a posição que tinham sobre a indústria e decidiram ter novamente uma participação mais intensa nessa área”.Portugal afirmou que mais de 20 empresas, nacionais e internacionais, foram consultadas para fazer parte do projeto, incluindo a própria Serasa. A Febraban acabou contratando a LexisNexis para desenvolver o sistema.“Não haverá nenhum direcionamento dos bancos pela empresa da qual são proprietários. Eles vão continuar sendo clientes de várias empresas fornecedoras de informações de crédito”, afirmou Portugal. “O benefício principal para os bancos não vai ser economizar ou deixar de pagar tarifas às empresas que prestam esse serviço hoje, mas sim na redução da inadimplência”. Os demais bancos membros da Febraban serão convidados a se tornar acionistas.Fonte: Nasce uma nova Serasa? - Grandes bancos criam novo birô de crédito - Televendas & Cobrança
Setor de franquias brasileiro enfrentou a crise com resiliência e fechou o ano com 8,3% de crescimento
Na última sexta-feira, dia 29 de janeiro, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) divulgou o balanço anual do mercado de franquias em 2015. O desempenho do segmento foi bastante promissor, mesmo em um período de forte crise econômica e política. Segundo estudo divulgado pela associação, foi registrado um crescimento de 8,3% no faturamento em relação a 2014.Nesse cenário, um dos setores que mais contribuíram para a boa performance do franchising brasileiro foi o de vestuário, que alavancou 6,9% a sua receita no período. Um dos destaques é a HOPE Lingerie, que atualmente figura em 5° lugar no ranking do segmento em número de lojas. A marca fechou 40 novos contratos em 2015, batendo recorde histórico de expansão. Atualmente a rede possui 151 unidades espalhadas em todo o Brasil.Um dos diferenciais da Hope para continuar expandindo foi a estruturação de dois modelos de franquia mais compactos, intitulado como Hope Store e HOPE 1.0, com investimento inicial de R$ 180 mil e R$ 280 mil reais respectivamente e retorno médio de dois anos. Para 2016, a expectativa é abrir mais 40 lojas.Outra marca que é exemplo de superação é a Tip Top, rede referência nacional em vestuário infantil. A marca encerrou o ano de 2015 com mais de 100 lojas espalhadas por todo o país, sendo nove unidades no modelo Mega Store, e um faturamento de R$ 116 milhões.A Tip Top pretende abrir 12 lojas, sendo três Megas Stores, e projeta um crescimento 7% em faturamento. Além disso, a Tip Top lançará um programa de fidelidade inovador, que dará muitos benefícios para os clientes da marca.*Foto: Fotolia.com
Em Santa Catarina, setor cresceu 15% no ano de 2015 oferecendo soluções para driblar a crise
CEO da startup Meus Pedidos, Tiago Brandis (dir) e diretor de marketing Rafael Trapp: expansão
Se para muitos empresários o ano de 2015 é para ser esquecido, este não é o pensamento dos empreendedores da Meus Pedidos, empresa de Joinville que desenvolve softwares e aplicativos de controle de vendas para representantes comerciais, distribuidores e indústrias.No ano passado, a startup recebeu mais de R$ 5 milhões em investimentos do fundo de capital de risco Monashees e da empresa de tecnologia norte-americana Qualcomm, a partir de sua representante em São Paulo.Foi o impulso que a startup precisava. No mercado desde 2011, a Meus Pedidos acaba de se instalar em um ambiente espaçoso no novo condomínio Edifício Auri Plaza Garden Joinville, no bairro Aventureiro, e deve contratar mais funcionários.De acordo com um dos sócios e CEO Tiago Brandis, a empresa terminou 2015 com 45 profissionais e vai dobrar este número em 2016. As contratações são para as áreas de vendas e marketing.— Estamos no momento de crescimento, de ganhar corpo, e estas áreas vão nos dar melhor desempenho — explica Brandis, já mirando as médias empresas.A empresa joinvilense conquistou uma base de 4 mil clientes no Brasil, a maioria de pequeno porte. Outro exemplo de startup de Joinville com bons resultados é a Asaas, que teve um crescimento de 400% no ano passado. A empresa promete uma solução rápida para gerar boletos online, e tem como público-alvo profissionais autônomos e micro e pequenos empreendimentos.Já a Agência Sys e a ContaAzul estão com algumas vagas abertas. Esta última com oportunidades que vão desde atendimento ao cliente a analista de dados.O que estas quatro empresas têm em comum é o fato de pertencerem a um setor que, em meio à crise, obteve expansão de 15% em Santa Catarina em 2015, duas vezes mais do que a média nacional, revelam os dados da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate).O diretor financeiro da Acate, Daniel Leipnitz, é cauteloso ao falar sobre as perspectivas para 2016, em razão das incertezas políticas e econômicas, mas reconhece que o bom resultado do ano passado é atribuído a dois fatores: ao fortalecimento do setor ao longo dos anos, promovendo parcerias com empresas e entidades de classe e de fomento; e às soluções oferecidas para melhorar a qualidade de produtos e serviços das empresas em geral, justamente o que muitas estão buscando no momento de crise.— As organizações precisam de novas soluções que aumentem a produtividade, que façam mais com menos. E as empresas de nosso setor oferecem este tipo de solução, buscam resolver problemas e maximizar resultados — afirma.Leipnitz cita as empresas de segurança, de saúde e de educação como possíveis clientes, no entanto, quem trabalha com o poder público deve ter restrição de contratos novos em função do baixo investimento do governo daqui para frente, alerta o diretor da Acate.Potencial para empreenderAs empresas de tecnologia de Joinville cresceram em torno de 15% em 2015, acompanhando o desempenho estadual, segundo a Acate, e a cidade apresenta ambiente propício para o desenvolvimento de novas empresas.Joinville ficou em nono lugar na pesquisa nacional Endeavor Brasil das cidades empreendedoras, realizada com 32 cidades no ano passado. Aparece à frente de capitais como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.No Estado, figura atrás de Florianópolis apenas, que é a segunda colocada no ranking nacional. O resultado da pesquisa não revela que Joinville tem muitos empreendedores, mas que a cidade apresenta potencial para abrigar negócios de sucesso, explica o coordenador regional da Endeavor, Henrique Tormena.Segundo ele, entre os fatores que mais influenciam positivamente está a infraestrutura, considerada a melhor do Estado e a terceira no índice geral. Já a capacidade de sediar grandes empresas favorece outro tópico, o da inovação, e a presença de companhias exportadoras revela que empreendedores podem buscar oportunidades de negócios ligados ao mercado internacional, já que há um ambiente estruturado em torno disso.— Todas as startups que estão obtendo sucesso têm influência de grandes empresas — diz Tormena.Joinville ainda não se destaca pela cultura empreendedora, algo mais evidente no Norte do País, por exemplo, ou no capital humano, indicador que observa percentual de adultos com ensino médio completo, nota média do Enem, taxa de matrícula, entre outros. E o maior gargalo encontra-se no ambiente regulatório, pelo tempo que demoram os processos, especialmente regularização de imóveis, abertura de empresas e taxa de congestionamento em tribunais.— O tempo de processo é onde a cidade mais peca, mas já há um movimento para melhorar este indicador — reforça o coordenador.
Contabilidade está apta a apoiar os novos empresários em todas as etapas do negócio
Segundo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado no dia 19, o Brasil terá 8,4 milhões de desempregados neste ano. Abrir um negócio pode ser uma boa alternativa para quem perde o trabalho. Mas garantir a sustentabilidade financeira de uma empresa em momento de crise, como o vivido pelo País, exige planejamento, avaliação dos melhores segmentos e das possibilidades de financiamento. Um profissional da contabilidade preparado pode auxiliar o empresário a construir uma alternativa sólida para começar o novo empreendimento.
Os desafios enfrentados por quem quer começar um negócio são grandes. A falta de experiência, de recursos financeiros e de noções de administração do negócio em si são algumas delas. O profissional da contabilidade está apto a auxiliar quem está começando. “Hoje o profissional exerce, cada vez mais, o papel de assessor estratégico, apontando as melhores alternativas para o empreendedor”, explica o vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Luiz Fernando Nóbrega.O contador pode assessorar o empresário desde o momento de escolha da constituição da empresa, da melhor forma de tributação e até mesmo na hora do sistema de gestão. “A correta orientação pode apontar qual é a melhor organização jurídica e o melhor enquadramento tributário, que se feitos de maneira adequada levam a um menor impacto tributário e ajudam a melhorar o desempenho da empresa”, relata Nóbrega.As empresas podem ter várias formas jurídicas, como, por exemplo, o Microempreendedor Individual, Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EPP), Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) e Sociedade Empresarial Limitada. Quanto ao enquadramento tributário, elas têm a opção do Regime do Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido.O profissional da contabilidade qualificado pode auxiliar a encontrar as melhores opções de financiamento e um programa de gerenciamento, entre os disponíveis no mercado, que melhor se adeque à realidade do novo negócio. “Hoje existem programas, que chamamos de sistemas de prateleira, para quase todos os tipos de negócio. A vantagem é que já estão prontos e têm custo menor do que mandar produzir um sistema personalizado”, afirma o vice-presidente.A formalização é uma segurança para o empreendedor, que na informalidade fica sujeito à fiscalização que pode levar ao fechamento do negócio e é também uma oportunidade. “Além da tranquilidade de estar legalizado, a formalização é um diferencial de negócios, visto que muitas pessoas não compram de quem não emite nota fiscal. Outra vantagem é que as microempresas e as empresas de pequeno porte têm uma série de benefícios em licitações e contam com linhas de créditos com condições mais favoráveis”, explica Nóbrega.O Brasil tem mais de 5 milhões de microempreendedores e cerca de 6 milhões de microempresas, segundo dados do Sebrae. Os pequenos negócios são responsáveis por 52% dos empregos com carteira assinada do País.Fonte: Empreendedorismo é alternativa para a crise - Empreendedor
Brasil almeja conquistar 10% do comércio internacional de produtos agropecuários
O Brasil quer ser responsável por 10% do comércio mundial de produtos agropecuários até 2018, informou hoje (29) o Ministério da Agricultura. Atualmente, a participação do país está em 7%. Segundo a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, para atender a esse objetivo terá de haver um salto de US$ 20 bilhões nas exportações agrícolas em três anos.Na avaliação da pasta, em 2016, há espaço para aumentar as exportações agrícolas em US$ 2,5 bilhões apenas com acordos de medidas sanitárias e fitossanitárias, ou seja, acordos em que os produtos de um país são adequados às exigências de saúde e higiene de outro.A Agricultura elencou também acordos comerciais internacionais prioritários e que devem impactar o setor agropecuário este ano. Entre eles, as negociações do Mercosul para a celebração de acordo de livre comércio com a União Europeia e para a ampliação de acordo com o México.Kátia Abreu destacou a importância de o país investir em acordos de preferências tarifárias ou de livre comércio. Ela citou levantamento que mostra aumento da participação do comércio preferencial nas negociações agrícolas globais de 20%, em 1998, para 40%, em 2009. A ministra disse que o Brasil tem as características necessárias para atender ao crescimento da demanda global por alimentos no longo prazo.“Nós somos ditos pelo Banco Mundial e pela FAO [Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura] o país que tem maiores condições, em termos de terra e água, para atender à demanda mundial”, disse.“O Brasil vem em segundo lugar em [disponibilidade de] terra e é o melhor de todos em água. Essa questão de exportação é uma coisa concreta, é muito real”, disse a ministra. Ela informou que o ministério selecionou 22 mercados prioritários, com alto potencial para receber os produtos agropecuários brasileiros.A ministra Kátia Abreu destacou que os cinco primeiros mercados na lista – União Europeia, Estados Unidos, China, Japão e Rússia – estão entre os principais compradores de produtos brasileiros. Mas, segundo ela, há espaço para ampliação.Ela disse que, para que o país atinja seu potencial como grande exportador de alimentos, as ações de defesa agropecuária, relacionadas ao controle de qualidade e erradicação de doenças, serão prioridades. “Essa área não teve nem cortes. Nós sempre mantivemos o orçamento da defesa [agropecuária]”, afirmou.Alimentos funcionaisDurante entrevista da ministra, o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes, informou que a nova unidade da empresa, a ser inaugurada em Maceió, será dedicada à pesquisa de alimentos funcionais. Ele explicou que alimentos funcionais são aqueles que ajudam a melhorar a saúde e prevenir doenças.“Acho que o caso mais típico [de alimento funcional] é o açaí. O açaí se tornou um mercado de bilhões, que se desenvolveu à margem do Brasil. Os japoneses vieram e desenvolveram esse mercado”, comentou. Outros exemplos de alimentos funcionais são iogurtes, probióticos, isotônicos, pão integral e água de coco.Fonte: Brasil quer aumentar exportações do agronegócio em US$ 20 bilhões - Empreendedor
Para o presidente do Brasdesco, Luiz Carlos Trabuco, a oferta de crédito não deverá pressionar a inflação e pode até ajudar a baixar os juros
Agência Brasil29/01/2016
As medidas de estímulo ao crédito que devem injetar R$ 83 bilhões na economia, anunciadas hoje (28) pelo governo, foram recebidas com simpatia pelos empresários e representantes do setor produtivo que participaram da reunião desta quinta-feira do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio do Planalto. O chamado Conselhão estava desativado há mais de um ano e meio.Para o presidente do Brasdesco, Luiz Carlos Trabuco, a oferta de crédito não deverá pressionar a inflação e pode até ajudar a baixar os juros. “A oferta de crédito está num nível adequado e quando se oferta mais crédito a gente pode ter uma disputa até pelo preço e pela taxa de juros, acho que é o momento adequado para isso. O crédito é sempre algo que tem de ser colocado com oferta máxima, porque ele vai atender as demandas”, disse.Para Trabuco, o crédito tem que existir “em tempos duros e maduros” e, neste momento difícil vivido pela economia brasileira, pode ajudar a preparar o país para a retomada do crescimento. Para isso, no entanto, é preciso reconquistar a confiança do consumidor brasileiro, segundo o presidente do Bradesco.“O crédito é dirigido ou para investimento – e a taxa de investimento neste momento está baixa, precisamos retomar a confiança. E o crédito de consumo também está [baixo] porque o desemprego provocado pela desaceleração faz com que as pessoas estejam extremamente conscientes na tomada de crédito. Nós precisamos virar esse jogo”, afirmou.Estímulo à indústria
A preocupação com o desemprego também foi lembrada pelo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, como um dos fatores que está “paralisando a economia brasileira”. Na opinião do executivo, a retomada do chamado Conselhão, e o apoio político que os membros deste colegiado estão oferecendo ao governo devem colaborar para passar ao cidadão a sensação de confiança nos rumos do país.“Não tenho dúvida que poderemos estabilizar sim a indústria especificamente, não só a automotiva, mas a indústria como um todo. Nossos investimentos estão aí, a capacidade produtiva está aí, o que nós precisamos é voltar a gerar confiança no consumidor brasileiro. Porque hoje o que paralisa o mercado interno é o medo de perder o emprego. Esse medo de perder o emprego está provocado pelas questões políticas que correram a economia brasileira”, avaliou.Para Moan, a iniciativa de retomar o Conselhão foi positiva não apenas pela “reabertura do diálogo” com os vários setores representados nele, mas também por mostrar a “disposição de se realizar quantas reuniões sejam necessárias para que a gente possa criar as medidas” necessárias para a saída da crise.O presidente da Anfavea destacou o anúncio do governo de oferecer refinanciamento do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e do Programa de Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame) como iniciativa positiva porque “visa não prejudicar o investidor que acreditou no Brasil e ao tomar o financiamento para investimento encontrou uma recessão bastante severa”.Crédito e manutenção do emprego
Já o estímulo ao crédito na construção civil, também anunciado hoje pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, deixou satisfeito o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins.Segundo Martins, a caderneta de poupança é um dos grandes fundings (financiadores) da construção civil e a queda dessa aplicação provocada pelo aumento dos juros no último ano teve efeito ruim sobre o setor. Agora, a expectativa é que o dinheiro proveniente do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ajude a repor a perda. “Esse aporte equivale a 20% do que a caderneta de poupança perdeu ano passado”, comparou.O dirigente da CBIC disse que a oferta de crédito para o setor imobiliário pode não ser suficiente para repor os postos de trabalho já fechados na construção civil, mas ajudará a evitar o fechamento de novas vagas em 2016.“Quando disponibilizo mais recursos para o crédito imobiliário, estou deixando de parar obras ou vou iniciar obras, algumas delas já foram até vendidas. Então, claro que quando eu faço dessa forma, com essas medidas que foram anunciadas, ajuda – não vou dizer a recuperar emprego – a não acontecer o que aconteceria em 2016 se não tivesse nenhum tipo de medida”, afirmou.O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse que, além das novas linhas de crédito que serão abertas, com a oferta de mais recursos, em breve a instituição anunciará uma reformulação no cartão do banco.“Nós temos ainda o cartão BNDES que, no ano passado, desembolsou R$ 11 bilhões. Estamos aperfeiçoando o cartão”, adiantou.Fonte: Empresários aprovam novas medidas de crédito - Empreendedor